BR112012006751B1

BR112012006751B1 - corpo de drenagem

Info

Publication number: BR112012006751B1
Application number: BR112012006751-6A
Authority: BR
Inventors: James Canney; Thomas Dau; Timo Elias; Prasanna Kumar; Arne Meincke
Original assignee: Aco Severin Ahlmann Gmbh & Co. Kg.
Priority date: 2009-10-05
Filing date: 2010-10-05
Publication date: 2021-01-19
Also published as: WO2011042415A1; ES2745991T3; HRP20191712T1; DE102009044412A1; DE202010018411U1; CA2776567A1; RU2540112C2; BR112012006751A2; EP2470722A1; CN102575445B; CA2776567C; LT2470722T; SI2470722T1; AU2010305511B2; PL2470722T3; AU2010305511A1; RS59272B1; RU2012116438A; EP2470722B1; CN102575445A

Abstract

CORPO DE DRENAGEM É revelado um corpo de drenagem que apresenta duas unidades de superfície formadas de modo substancialmente idêntico, nomeadamente, uma unidade de base e uma unidade de cobertura formada de modo substancialmente idêntico, as quais podem estar ligadas uma na outra, através de elementos de espaçamento e com um espaçamento de construção. Se propõe a formação das unidades de superfície de tal modo que possam ser empilhadas de uma forma substancialmente encaixada, de modo que o espaçamento de montagem das unidades de superfície seja substancialmente maior do que o seu espaçamento no estado empilhado, em que os elementos de espaçamento apresentam substancialmente uma forma de, por exemplo, um cone truncado ou pirâmide truncada com uma superfície transversal circunscrita, que diminui à medida que o espaçamento a partir das unidades de superfície aumenta. Em alternativa, pode ser previsto que os elementos de espaçamento sejam dispostos de tal maneira sobre as unidades de superfície, que as unidades de base e as unidades de cobertura possam ser depositadas de modo a se sobreporem umas nas outras na forma de uma associação de alvenaria. Assim, se consegue uma estabilidade elevada, com uma simultânea capacidade de armazenamento e portabilidade com economia de espaço.(...).

Description

CORPO DE DRENAGEM

O invento se refere a um corpo de drenagem de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.

Deve ser nesse ponto já mencionado, que o invento 5 também se refere a uma unidade de drenagem, a qual consiste de uma pluralidade de tal tipo de corpos de drenagem e, adicionalmente, a outros dispositivos associados.

Através da selagem de superfícies, o balanço hídrico do solo é afetado de modo significativo. Para além 10 disso, a água de superfície ou águas pluviais efluentes têm que ser descarregadas e as estações de tratamento de águas residuais têm que ser alimentadas. Para resolver esse problema, são construídas instalações de infiltração, que são compostas por tal tipo de elementos de drenagem. Tal tipo de 15 elementos de drenagem é, por exemplo revelado a partir dos seguintes documentos: DE 20 2005 010 090 Ul; DE 202 21 567

Ul; DE 10 2005 056 131 Al; EP 1 260 640 Bl; DE 43 04 609 Al, EP 0 787 865 Bl; EP 09 43 737 Bl; EP 1 416 099 Bl;

DE 697 00 174 T2; DE 299 24 050 Ul; EP 1 469 133 A2 ;

EP 1 887 145 Al; EP 1 452 653 Bl. Esses elementos de drenagem ou sistemas de infiltração conhecidos são limitados em termos de estabilidade. Para além disso, existe um problema significativo no que diz respeito ao transporte e armazenamento, uma vez que, por um lado, as unidades de 25 drenagem devem apresentar um volume de armazenamento tão grande quanto possível mas, por outro lado, aumentam justamente o volume de armazenamento e empilhamento.

O documento DE 201 05 694 Ul revela um sistema de armazenamento e retenção de água, que é construído com 30 tabuleiros perfurados com paredes laterais expansíveis em forma de pirâmides truncadas. Dessa forma, é garantida uma boa capacidade de empilhamento. No entanto, o sistema conhecido somente fica adequado para absorver cargas mais elevadas, quando os elementos individuais são relativamente pequenos. Para além disso, não é possível construir unidades condutoras de água a partir de várias de tais caixas de armazenamento de água.

O documento EP 0 612 888 Al revela a utilização de formas específicas ou de dispositivos de vazamento para a construção de sistemas de descarga de água. O método aí descrito é, todavia, caro e dispendioso.

O invento tem como objeto o aperfeiçoamento de um 10 corpo de drenagem, de acordo com o documento EP 1 452 653 Bl, na medida em que garanta uma alta estabilidade.

Esse objeto é conseguido através de um corpo de drenagem, de acordo com a reivindicação 1.

Em particular, esse objeto é atingido por meio de 15 um corpo de drenagem compreendendo pelo menos duas unidades de superfície formadas de modo substancialmente idêntico, nomeadamente, uma unidade de base e uma unidade de cobertura formada de modo substancialmente idêntico, as quais podem estar ligadas uma na outra com um espaçamento de montagem, 20 através de elementos de espaçamento, em que os elementos de espaçamento estão de tal modo dispostos sobre as unidades de superfície, que as unidades de base e as unidades de cobertura podem ser depositadas de modo a se sobreporem umas nas outras na forma de uma associação de alvenaria.

Através dessa formação especial dos elementos de espaçamento, é assegurado que as unidades de superfície se mantêm umas sobre as outras de modo consideravelmente mais estável. Isso permite não só suster cargas mais elevadas a partir da camada superior, mas também construir sistemas de 30 infiltração mais elevados de armazenamento (intermédio) de um maior volume de água, os quais ainda sejam estáveis.

Vantajosamente, os elementos de espaçamento têm substancialmente uma forma, por exemplo, de cone truncado ou de pirâmide truncada, com uma secção transversal circunscrita, que diminui à medida que o espaçamento a partir das unidades de superfície aumenta.

É particularmente vantajoso que uma pluralidade de ’ 5 unidades de superfície possa ser empilhada de modo encaixado entre si. Para além disso, através da formação das unidades de superfície, a base e cobertura são compostas por componentes idênticos, o que por sua vez, melhora o armazenamento e transporte e reduz o custo de fabrico.

Os elementos de espaçamento são de preferência concebidos na forma de um corpo oco com uma secção transversal interna, que é congruente com a secção transversal exterior de tal forma que, os elementos de espaçamento podem ser aplicados uns nos outros, aquando do 15 empilhamento. No empilhamento, os elementos de espaçamento assentam, portanto, uns nos outros e não de modo adjacente entre si, de modo que formam grupos maiores de unidades de superfície em uma união estável. Vantajosamente, os elementos de espaçamento são concebidos na forma de corpo oco, e 20 formados em peça única juntamente com as unidades de superfície.

Os elementos de espaçamento apresentam vantajosamente secções de fixação com encaixe macho/fêmea de tal modo distribuídas, que encaixam entre si no estado ' 25 montado. Dessa forma, será adicionalmente aumentada a estabilidade de elementos de superfície empilhados uns nos outros. As unidades de superfície são nesse caso concebidas de modo empilhável umas nas outras, de tal modo que o espaçamento de montagem das unidades de superfície é 30 substancialmente maior do que seu espaçamento no estado empilhado. Em alternativa, as secções de fixação, por exemplo as secções de fixação fêmea, podem ser também previstas nas unidades de superfície, enquanto as outras secções de fixação assentam nos elementos de espaçamento.

Os elementos de espaçamento apresentam de preferência dispositivos de bloqueio para o bloqueio recíproco dos elementos de espaçamento entre si, ou para o 5 bloqueio dos elementos de espaçamento com as unidades de superfície, no estado montado. Assim, uma base e uma cobertura a ela associada formam respectivamente unidades já estáveis, as quais podem assim formar "bases duplas" maiores.

Para além disso, as unidades de superfície 10 apresentam vantajosamente secções de ruptura para a formação de aberturas de inspeção, em que são vantajosamente previstos elementos de distribuição de carga para aplicação e sustentação de uma cobertura de inspeção sobre a abertura de inspeção. Dessa forma, sistemas de infiltração maiores também 15 podem ser limpos, de tempos em tempos, de modo que as lamas e partículas que impedem a infiltração, possam ser lavadas e removidas.

Devido à sua forma cônica, os elementos de espaçamento apresentam já uma estabilidade muito elevada 20 contra amolgadelas e dobras. Contudo são vantajosamente aplicados elementos de reforço na superfície de cobertura dos elementos de espaçamento, os quais aumentam ainda mais a estabilidade. Em particular, as superfícies externas são providas de caneluras, as quais decorrem de modo paralelo ao 25 eixo longitudinal dos elementos de espaçamento. Num todo, surgem então unidades de superfície onduladas, semelhantes a uma "forma de pudim". Dessa forma, será facilmente conseguido um aumento significativo na estabilidade dos elementos de espaçamento, em particular contra forças transversais.

Vantajosamente, são previstas paredes laterais, que são concebidas de tal forma que podem ser ligadas nas unidades de base e nas unidades de cobertura, de modo a uni- las umas nas outras. Assim, podem ser conseguidas estruturas totalmente fechadas a toda a volta, até as aberturas de passagem de água, as quais podem ser montadas na base na forma de corpo oco.

Ê particularmente vantajoso que as paredes laterais tenham suportes de parede lateral, os quais, depois da união das paredes laterais com as unidades de base e com as unidades de cobertura, se mantêm encaixados para suportar as paredes laterais com os elementos de espaçamento. Dessa forma, as forças que atuam sobre as paredes laterais são aplicadas nos elementos de espaçamento, de modo que pode ser obtido um reforço considerável das paredes laterais por meio dos elementos de espaçamento já existentes.

As unidades de superfície apresentam vantajosamente, em particular, dispositivos de ligação do lado do rebordo para a ligação horizontal e/ou vertical a outras unidades de superfície e/ou para a aplicação de paredes laterais. Esses dispositivos de ligação são vantajosamente concebidos de modo a que, por exemplo, duas unidades de superfície possam ser aplicadas uma em cima da outra e ligadas entre si, de modo a que os sistemas possam ser construídos até uma altura desejada. Para além disso, as unidades de superfície podem ser ligadas umas nas outras na horizontal, de modo que podem ser construídas superfícies formadas de modo desejado e com dimensão desejada. Finalmente, as paredes do lado do rebordo podem ser aplicadas, de modo a surgirem, num todo, corpos ocos de grande volume. Os elementos de parede podem também ser utilizados para a estabilização na direção vertical.

Os dispositivos de ligação são, nesse caso, vantajosamente concebidos de modo a que as unidades de superfície compreendam rebordos livres de projeções. Isto assegura que os sistemas mencionados são construídos sem folgas, o que melhora a estabilidade dos sistemas.

Os elementos de espaçamento podem ser previstos como elementos separados. Vantajosamente, contudo, os elementos de espaçamento são concebidos na forma de corpo oco e são formados em peça única, juntamente com as unidades de 5 superfície. Através dessa medida, é dada abertura a uma possibilidade bastante econômica para produzir o corpo de drenagem em plástico, em processos de fabrico conhecidos per se.

Vantajosamente, um número de elementos adicionais é 10 fornecido, com os quais os corpos de drenagem podem construir sistemas de drenagem. Eles incluem em particular elementos de cobertura, que são previstos para cobrir as aberturas das unidades de superfície. Por exemplo, são aberturas na zona dos elementos de espaçamento que são concebidos na forma de 15 corpo oco. Se, portanto, os elementos de espaçamento, concebidos na forma de corpo oco, apresentarem aberturas para a passagem de água a ser infiltrada, então os elementos de cobertura previstos para aqueles são previstos com aberturas, de modo a que a água a ser infiltrada também possa passar 20 através destas coberturas, para a base circundante.

Ê agora possível construir corpos de drenagem individuais em forma de caixa e montar os mesmos para formar unidades maiores, através de seus dispositivos de ligação do lado do rebordo. No entanto, uma estabilidade aumentada surge " 25 de modo particular, quando as unidades de base e de cobertura são montadas em associação na forma de uma associação de alvenaria. Para esse efeito, os elementos de espaçamento e/ou as secções de fixação macho e as secções de fixação fêmea, são dispostos de tal maneira sobre as unidades de superfície, 30 que as unidades de base e as unidades de cobertura podem ser depositadas de modo sobreposto umas nas outras. É possível colocar as unidades individuais em um ângulo de 90°. As vantagens de tal tipo de colocação correspondem às vantagens conhecidas inerentes à construção de alvenaria. Tal tipo de disposição surge então, em particular, quando são consideradas as seguintes regras: a)A disposição de secções de fixação respectivas, 5 formadas de modo semelhante, sobre uma metade da unidade de superfície é um efeito de espelho em relação a uma diagonal dessa metade da unidade de superfície; b) A disposição das secções de fixação é um efeito de espelho em relação a uma primeira divisão de superfície da 10 unidade de superfície; c) Em relação à segunda divisão de superfície da unidade de superfície, a disposição das secções de fixação é invertida, de modo a que a outra secção de fixação respetiva se encontre em uma posição em efeito de espelho.

A partir do mencionado acima, um sistema de drenagem é reivindicado, o qual compreende uma pluralidade de corpos de drenagem do tipo descrito. Esse sistema de drenagem compreende unidades de base, com as quais unidades de cobertura estão ligadas entre si em sobreposição, na forma de 20 uma associação de alvenaria.

As modalidades preferidas do invento serão seguidamente explicadas em pormenor, com referência às Figuras. As Figuras mostram.

A Fig. 1 mostra uma vista em planta de uma unidade ' 25 de superfície em uma vista correspondente à linha I-I da Fig.

A Fig. 2 mostra um corte ao longo da unidade de superfície de acordo com a Fig. 1, ao longo da linha II-II da Fig. 1,

A Fig. 3 mostra uma vista inferior de uma unidade de superfície de acordo com a Fig. 1, em uma vista ao longo da linha III-III da Fig. 2,

A Fig. 4 mostra uma vista em planta de uma cobertura para cobrir uma abertura, tal como mostrada nas Figs. 1 a 3,

A Fig. 5 mostra uma vista parcial de um elemento de parede,

A Fig. 6 mostra uma vista da unidade de superfície de acordo com as Figs. 1 a 3, em uma vista ao longo da linha VI-VI da Fig. 1,

As Figs. 7 a 9 mostram vistas em corte, correspondentes à Fig. 2, de duas unidades de superfície em 10 estados diferentes, nomeadamente, ora empilhadas (Fig. 7), em um estado imediatamente antes da montagem (Fig. 8) e no estado montado (Fig. 9),

A Fig. 10 mostra uma vista ampliada da área X da Fig- 9,

A Fig. 11 mostra uma representação esquemática para a montagem em associação de unidades de cobertura sobre unidades de base,

A Fig. 12 mostra uma vista em planta correspondente à da Fig. 1, mas de acordo com outra modalidade do invento,

A Fig. 13 mostra uma vista lateral de um elemento de distribuição de carga,

A Fig. 14 mostra uma vista inferior do elemento de distribuição de carga da Fig. 13 ao longo da linha XIV-XIV da Fig. 13,

A Fig. 15 mostra uma vista em planta de um grupo de unidades de superfície, de acordo com a Fig. 12, as quais foram combinadas em uma unidade de base, bem como de um grupo de unidades de superfície, que foram combinadas em uma unidade de cobertura e que podem ser encaixadas sobre a 30 unidade de base,

As Figs. 16 a 19 mostram representações esquemáticas de disposições de seções de fixação macho e fêmea,

As Figs. 20 e 21 mostram duas vistas em perspetiva de uma outra modalidade de unidades de superfície,

A Fig. 22 mostra um corpo de drenagem completo com duas paredes laterais abertas, e

A Fig. 23 mostra um corpo de drenagem parcialmente cortado, semelhante ao da Fig. 22.

Na descrição que se segue, foram utilizados os mesmos números de referência para peças equivalentes e com função equivalente.

A unidade de superfície mostrada nas Figs. 1 a 6 é, por assim dizer, um "elemento mínimo" que apresenta uma estrutura em grelha como unidade de superfície 10, a partir da qual são previstos elementos de espaçamento 20, 20' salientes, na forma de um cone truncado. Esses elementos de espaçamento 20, 20' apresentam secções de extremidade formadas de modo diferente. O elemento de espaçamento 20 apresenta uma secção de extremidade macho 21 e o elemento de espaçamento 20' apresenta uma secção de extremidade fêmea 22. Essas secções de extremidade são, nesse caso, dimensionadas de tal modo que uma secção de extremidade macho 21 pode ser adequadamente inserida em uma secção de extremidade fêmea 22.

Para além disso, os elementos de espaçamento 20, 20' apresentam secções transversais internas e externas de tal modo congruentes, que podem ser inseridos uns nos outros.

Para além disso, as unidades de superfície 10 apresentam rebordos 17, os quais são concebidos de tal modo contínuo, que em uma sobreposição de unidades de superfície 10, eles ficam essencialmente sem folga entre si.

De modo a se poder ligar as unidades de superfície justapostas, umas com as outras, são proporcionadas ranhuras de retenção 41, nas regiões do rebordo das unidades de superfície, nas quais podem ser inseridas saliências de ligação 42 (ver Fig. 3) . Uma saliência de ligação 42 é portanto encaixada, no estado montado de duas unidades de superfície 10 sobrepostas, em duas ranhuras de retenção 41 sobrepostas. A fim de também poder depositar duas unidades de superfície 10, uma na outra (caso em que os elementos de espaçamento 20 se projetam em direções opostas entre si), são mostradas saliências de ligação 42 adicionais (não mostradas nas Figuras), as quais apresentam apenas metade da secção transversal de uma saliência de ligação 42 aqui mostrada, de modo a que a saliência de ligação não sobressaia, então, para além do rebordo 17 das unidades de superfície 10 sobrepostas. Se dois desses grupos de unidades de superfície 10 sobrepostas forem ligados um ao outro na totalidade, então são para isso previstas saliências de ligação, que apresentam o dobro da altura em comparação com as saliências de ligação, que servem apenas para a "ligação horizontal" de unidades de superfície 10.

De modo a se poder aplicar as paredes laterais 15 (ver Fig. 5), as unidades de superfície 10 apresentam, por um lado, ranhuras de rebordo 16 e, por outro lado, saliências de inserção 44, as quais podem ser inseridas nas aberturas de inserção 43 das paredes laterais 15. Os rebordos das paredes laterais 15 são aqui formados de tal modo que, quando uma parede lateral 15 é ligada a uma unidade de superfície 10, a parede lateral 15 não sobressai para além do rebordo 17 da unidade de superfície 10.

De modo a se poder fechar as aberturas 23, 23' (ver Figs. 2 e 3), são previstas coberturas 35 (ver Fig. 4).

As unidades de superfície mostradas nas Figuras 1 a 3, 5 e 6 são novamente mostradas em corte e de modo esquemático nas Figs. 7 a 10 (semelhante à Fig. 2). Nesse caso, duas unidades de superfície 10 são inseridas uma na outra, na Fig. 7. A altura Ds resultante, bem como a altura da pilha, é apenas ligeiramente maior do que a altura de uma unidade de superfície individual mais a altura dos elementos de espaçamento 20, 20'.

De modo a fixar duas unidades de superfície 10 uma na outra, para a formação de um corpo de drenagem, uma 5 unidade de superfície 10 é virada de frente para a outra unidade de superfície 10, de modo a ser formada a disposição mostrada na Fig. 8. Nesse caso existe, portanto, um elemento de espaçamento 20, o qual apresenta no seu rebordo superior uma secção de extremidade macho 21, e um elemento de 10 espaçamento oposto 20', que apresenta uma secção de extremidade fêmea 22. Essas secções de extremidade podem - como mostrado na Fig. 9 - ser inseridas umas nas outras, de modo que então as unidades de superfície 10 formam, por um lado, uma unidade de base 11 e, por outro lado, uma unidade 15 de cobertura 12. Nesse caso, são previstos nas secções de extremidade macho 21 e nas secções de extremidade fêmea 22, por um lado, dentados 24 e, por outro lado, entalhes 25 que - como mostrado na Fig. 10 - encaixam uns nos outros, de modo a que a unidade de base 11 e a unidade de cobertura 12 se 20 liguem uma na outra, através dos elementos de espaçamento 20, 20'. Portanto, duas unidades de superfície 10 formam, quando as mesmas são ligadas entre si por meio dos elementos de espaçamento 20 e dos dispositivos de bloqueio 24, 25, corpos já sólidos, cuja estabilidade é assegurada em todas as ' 25 direções. Nesse caso, um espaçamento de montagem DE é significativamente maior do que o espaçamento de empilhamento Ds ■

Na Fig. 11 se mostra como as diferentes unidades de superfície podem ser montadas em associação. Se observa a 30 partir dessa ilustração que as unidades de cobertura 12 são montadas de modo deslocado nas unidades de base 11, de modo que a disposição mostrada à direita na Fig. 11 de três unidades de superfície 10, 10', 101' está ligada em um corpo único (estendendo-se para a esquerda na Fig. 11), o qual pode ser continuado de modo desejado. Isto contribui para um aumento significativo da estabilidade de tal tipo de disposição global.

A unidade de superfície mostrada na Fig. 12, numa vista em planta semelhante à da Fig. 1, difere da unidade de superfície previamente descrita, em primeiro lugar, na medida em que não é uma "unidade de superfície mínima", sendo em vez disso composta por um total de quatro unidades de superfície 10 desse tipo (peça única).

Para além disso, na unidade de superfície 10, de acordo com as Figs. 12 a 14, é prevista uma série de secções de ruptura 13, que são efetivamente cobertas por grelha, tal como a restante unidade de superfície 10, mas podendo no 15 entanto ser retirada para fora, a partir do material circundante. Tal tipo de aberturas serve como acessos de inspeção ao interior dos corpos de drenagem. Depois de tal tipo de corpos de drenagem ser incorporado no solo, isto é, ser coberto com uma camada de terra, são previstos elementos 20 de distribuição de carga 30, os quais podem ser colocados sobre tal tipo de secções de ruptura 13 quebradas. Esses elementos de distribuição de carga 30 apresentam uma secção tubular 31 que pode ser cortada em comprimento, a qual pode ser fechada na extremidade superior, por meio de uma ' 25 cobertura (de fundição) convencional (não ilustrada), de modo que uma abertura de inspeção 34 é formada após a remoção da cobertura. Na extremidade inferior do elemento de distribuição de carga 30, são previstos braços de suporte 32, os quais servem o propósito de transferir as forças que atuam 30 sobre a extremidade superior (respectivamente sobre a cobertura colocada), para a unidade de superfície 10, abarcando a maior superfície possível.

Nesse ponto, deve se chamar à atenção que os detalhes acima descritos, tais como os dispositivos de ligação 41 e 43, também devem ser previstos nas modalidades das Figs. 12 a 14, mas por razões de simplicidade de ilustração não são mostrados.

A partir do exposto acima, resulta poder se criar, com as unidades de superfície 10 aqui apresentadas e seus elementos de espaçamento 20, espaços e canais desejados, que são apenas encerrados em seus contornos exteriores por paredes laterais 15 (ver Fig. 5). Se for pretendido o aumento 10 da estabilidade dos corpos assim criados, também podem ser montadas paredes laterais em seu interior.

Uma composição de várias unidades de superfície de acordo com a Fig. 12 é mostrada na Fig. 15. No lado esquerdo da Fig. 15, é mostrada uma unidade de base 11 e do lado 15 direito é mostrada uma unidade de cobertura 12. Ao se encaixar a unidade de cobertura 12 sobre a unidade de base 11, de modo a que as secções de fixação macho 21 se insiram nas secções de fixação fêmea 22, é formado então o corpo de drenagem, o qual é em si mesmo extremamente estável através 20 da montagem em associação, inclusivamente sem ligação adicional das unidades de superfície 10 que formam a unidade de base 11 e a unidade de cobertura 12.

Nas Figs. 16 a 19 são então mostrados vários exemplos, de como devem ser dispostos os dispositivos de " 25 fixação "opostos", isto é, os dispositivos de fixação macho 21 e os dispositivos de fixação fêmea 22, de modo que, por um lado, as unidades de superfície podem formar tanto as unidades de base, como as unidades de cobertura, e por outro lado, pode ser obtida uma montagem em associação.

Outra modalidade do invento, com referência às Figs. 20 a 23 será seguidamente explicada em detalhe. Nesse caso, são respectivamente mostradas nessas ilustrações unidades de superfície ou corpos de drenagem individuais, os quais são compostos por unidades de superfície individuais. Das modalidades efetuadas resulta, contudo, que tais elementos individuais podem ser montados, em conjunto com outros elementos individuais, no sentido de formar corpos de 5 drenagem maiores.

As unidades de superfície ou corpos de drenagem das Figs. 20 a 23 diferem das modalidades anteriormente mencionadas principalmente devido ao fato de os elementos de espaçamento não estarem providos de superfície lisa, mas sim 10 com caneluras 26 ou superfície de revestimento onduladas. Isso resulta em uma estabilidade significativamente aumentada, em especial contra cargas transversais e contra amolgadelas e dobras.

As paredes laterais apresentam apoios de parede 15 lateral 18, os quais exercem no estado montado (ver Figs. 22 e 23) um apoio das paredes laterais 15 nos elementos de espaçamento. Aqui, é feita também referência às Figs. 8 e 9, as quais mostram, em princípio, como funciona tal tipo de apoio. Por meio dessa construção, é assegurado um aumento 20 significativo da estabilidade dos corpos de drenagem e um aumento da capacidade de resistência contra cargas laterais.

Para além disso, a partir das Figs. 20 a 23, pode ser observado que as unidades de superfície 10 e as paredes laterais 15 são construídas como um corpo tipo favo de mel, " 25 assim proporcionando, por um lado, uma boa permeabilidade à água e, por outro lado, uma elevada estabilidade. As unidades de superfície 10 e as paredes laterais 15 apresentam, finalmente, as já descritas secções de ruptura 13, através das quais podem ser efetuadas ligações de condutas ou podem 30 ser criadas aberturas de inspecção.

LISTA DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA 10 Unidade de superfície Unidade de base 12 Unidade de cobertura 13 Secção de ruptura 15 Parede lateral 16 Ranhura de rebordo • 5 17 Rebordo 18 Apoio de parede lateral 20, 20' Elemento de espaçamento 21 Secção de fixação macho 22 Secção de fixação fêmea 10 23, 23' Abertura 24 Dentado 25 Entalhe 26 Caneluras de reforço 30 Elemento de distribuição de carga 15 31 Secção tubular 32 Braço de apoio 34 Abertura de inspeção 35 Cobertura 41 Ranhura de retenção 20 42 Saliência de ligação 43 Abertura de inserção 44 Saliência de inserção DE Espaçamento de montagem Ds Espaçamento de empilhamento

Claims

1. CORPO DE DRENAGEM, compreendendo uma pluralidade de unidades de superfície (10) formadas de modo idêntico, nomeadamente uma pluralidade de unidades de base (11) e uma pluralidade de unidades de cobertura (12) que são formadas de modo idêntico em relação as unidades de base (11) e são interconectáveis, através de elementos de espaçamento (20) em um espaçamento de montagem (DE), caracterizado pelos elementos de espaçamento (20, 20’) terem um desenho de forma de cone truncado ou em forma de tronco com uma superfície em seção transversal circunscrita, que diminui com o aumento do espaçamento das unidades de superfície (10) e os quais estão dispostos sobre as unidades de superfície (10) de tal modo que as unidades de base (11) e as unidades de cobertura (12) podem ser depositadas de modo a se sobreporem umas nas outras na forma de uma associação de alvenaria, e as unidades de base (11) são deslocadas em relação às unidades de cobertura (12) e são conectadas às unidades de cobertura (12) pelos elementos de espaçamento (20, 20') para formar o corpo de drenagem, de modo que um conjunto de três unidades de superfície (10, 10', 10'') estejam conectadas de tal maneira que possam ser continuadas arbitrariamente.

2. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos elementos de espaçamento (20) serem configurados em forma de corpos ocos e serem formados unidos integralmente com as unidades de superfície (10).

3. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelas unidades de superfície (10) serem empilháveis de forma encaixada, em orientação idêntica, preferencialmente, empilhável sem qualquer deslocamento, de tal modo que o espaçamento de montagem (DE) das unidades de superfície (10) seja maior do que o seu espaçamento (DS) entre si no estado empilhado.

4. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelos elementos de espaçamento (20) e/ou as unidades de superfície (10) apresentarem secções de fixação com encaixe macho/fêmea (21, 22) que são distribuídas, de tal modo que, as secções de fixação (21, 22) que são, em cada caso, complementares entre si se encaixem umas às outras no estado montado.

5. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelas secções de fixação (21, 22) que são, em cada caso, complementares entre si serem dispostas sobre uma unidade de superfície (10), de modo que se apliquem as seguintes regras: a) a disposição de secções de fixação (21, 22) configuradas, em cada caso, de modo idênticos sobre uma metade da unidade de superfície (10) é invertida em espelho em relação à diagonal da dita metade da unidade de superfície (10);b) a disposição das secções de fixação (21, 22) é um efeito de espelho em relação a uma primeira linha de divisão da superfície da unidade de superfície (10); c) em relação à segunda linha de divisão da unidade de superfície (10), a disposição das secções de fixação (21, 22) é invertida, de modo que em cada caso a outra secção de fixação respetiva (21, 22) se encontre em uma posição em efeito de espelho.

6. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizado pelas secções de fixação (21, 22) apresentarem dispositivos de bloqueio (24, 25) para o bloqueio mutual dos elementos de espaçamento (20) e/ou para o Inter bloqueio dos elementos de espaçamento (20) com as unidades de superfície (10), no estado montado.

7. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelas unidades de superfície (10) apresentarem secções de ruptura (13) para a formação de aberturas de inspeção (34) e, que são previstos elementos de distribuição de carga (30) para aplicação sobre as aberturas de inspeção (34) e para a sustentação das unidades de cobertura (12).

8. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelos elementos de espaçamento (20, 20’) terem elementos de reforço em suas superfícies de cobertura, em particular caneluras de reforço (26) para o reforço contra amolgadelas e dobras.

9. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelas paredes laterais (15) serem providas e configuradas de tal modo que possam ser fixadas nas unidades de base (11) e unidades de cobertura (12) enquanto as conectam.

10. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelas paredes laterais (15) terem apoios de paredes laterais (18), as quais, após a ligação das paredes laterais (15) com as unidades de base (11) e unidades de cobertura (12) para a sustentação das paredes laterais (15) estarem encaixadas com os elementos de espaçamento (20, 20’) preferencialmente, em suas extremidades.

11. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelas unidades de superfície (10) terem dispositivos de ligação (41, 43), em particular na lateral da borda para a conexão horizontal e/ou vertical às outras unidades de superfície (10) e/ou para a aplicação de paredes laterais (15).

12. CORPO DE DRENAGEM, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelos elementos de cobertura (35) serem para cobrir aberturas nas unidades de superfície (10) na área dos elementos de espaçamento (20).