BR112012002670B1 - instrumento do tipo cateter compreendendo um cubo de cateter, uma unidade de agulha e um dispositivo protetor de ponta de agulha de plástico - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO PROTETOR DE PONTA DE AGULHA DE PLÁSTICO E INSTRUMENTO DO TIPO CATETER, trata-se a presente invenção de um instrumento do tipo cateter (1000), que compreende um dispositivo protetor de ponta de agulha (100), um cubo do cateter (200) e uma unidade de agulha (300), sendo que a unidade de agulha (300) é provida de meios de conexão (301) para conectar com o cubo de cateter (200) e meios de conexão (302) para conectar com um dispositivo externo. O dispositivo protetor de agulha (100) é composto de um corpo com uma parte traseira (106), uma parte dianteira (107), uma superfície externa (1080 que se conecta a parte traseira (106) e a parte dianteira (107), um orifício (102) que se estende desde a parte dianteira (1070 do corpo; sendo que o braço resiliente (103) tem um estado de repouso a partir do qual pode ser forçado a ceder passagem ivre através do orifício (102) em uma direção axial do corpo, sendo que o braço resiliente (103) é adaptado para prender uma ponta de agulha (304) de uma agulha oca (303), que se estende através do orifício (102) em uma direção a partir da parte traseira (106) até a parte dianteira (107), quando está no estado de repouso.

Description

Campo Técnico
[001] Trata-se a presente invenção de um instrumento do tipo cateter constituído por um dispositivo protetor de ponta de agulha, para a proteção de segurança automática de uma agulha após o seu uso, para a introdução de um tubo cateter.
Fundamentos da Invenção
[002] A utilização clínica de uma agulha oca pontuda montada dentro de um tubo cateter flexível é bastante conhecida na arte médica para a introdução de um cateter. Em tal instrumento médico, o tubo cateter é posicionado firmemente em torno da agulha, de modo a permitir que a agulha deslize e se estenda ao longo do comprimento do tubo cateter. Antes do uso, a ponta da agulha é ligeiramente saliente através da abertura do tubo cateter, para permitir a penetração fácil através da pele. Após a punção da pele e a introdução da agulha, a extremidade distal do tubo cateter é posicionada simultaneamente, dentro da cavidade alvo desejada do corpo do paciente, tal como no interior de um vaso sanguíneo, como, por exemplo, uma veia. A agulha cumpre então sua tarefa de ajudar a introdução do cateter, e é retirada ao ser puxada para trás, através do cateter. Após a liberação da agulha, o cateter é definido em seu modo de utilização previsto, que se estende por um período de tempo mais longo e inclui, por exemplo, administração periódica ou infusão de fluidos ou medicamentos em forma líquida, coleta de amostras de sangue e similares.
[003] Uma agulha desprotegida liberada constitui, no entanto, um sério risco à saúde, devido ao fato de poder estar contaminada com, por exemplo, agentes infecciosos provenientes do sangue do paciente ou de outros fluidos corpóreos, em combinação com a capacidade inerente da ponta da agulha de penetrar facilmente na pele. Deste modo, o pessoal da área médica que segura a agulha liberada pode adquirir a doença correspondente, como, por exemplo, HIV ou hepatite, se acidentalmente entrar em contato com sua pele. A fim de contornar ou atenuar os riscos de saúde associados à liberação da agulha, entre outras coisas, muito esforço tem sido dedicado para o desenvolvimento de vários tipos de protetores de ponta de agulha, com especial enfoque nas variantes automáticas de um tipo que pode ser referido como sendo “infalível”.
[004] A Patente Norte-Americana No. US6616630 B1, de B. Braun Melsungen A. G., descreve um cateter intravenoso com dispositivo de segurança compreendendo uma presilha de mola resiliente normalmente posicionado no cubo do cateter. A agulha do cateter intravenoso com dispositivo de segurança passa por um orifício na mola que permite o movimento axial da agulha. Quando a agulha está na posição avançada, ou seja, quando o cateter intravenoso com dispositivo de segurança está pronto para uso, a presença da agulha força as partes da presilha de mola a uma posição na qual estas partes bloqueiam no interior do cubo do cateter, por meio do qual o movimento da presilha de mola em torno do cubo do cateter é impedido. À medida que a agulha é retirada a um ponto no qual a ponta passa por essas partes, a presilha de mola se encaixa em uma posição em que bloqueia o acesso à ponta da agulha. Simultaneamente, a parte da presilha de mola que foi previamente bloqueada no interior do cubo do cateter sai dessa posição e, consequentemente, pode ocorrer o movimento da presilha de mola em torno do cubo do cateter. À medida que a agulha é retirada posteriormente, são disponibilizados meios, por exemplo, uma fenda ou um friso na agulha, para travar a presilha de mola à agulha, por meio dos quais a mola é ejetada do cubo do cateter junto com, e posicionado, sobre a agulha.
[005] Por vários motivos, incluindo, por exemplo, por razões práticas, econômicas e técnicas, as presilhas de mola acima descritas e suas variantes similares comercializadas são feitas atualmente, por necessidade, de metal e os cubos do cateter são feitos de um material plástico. Desvantagens da combinação desses materiais utilizados neste pedido de patente incluem a liberação de, por exemplo, lascas microscópicas de plástico e partículas metálicas pela arranhadura da presilha de mola de metal contra o interior do cubo do cateter de plástico, quando a presilha de mola de metal é ejetada do cubo do cateter de plástico, mediante a retirada da agulha. Estas lascas e partículas podem ser facilmente levadas para a corrente sanguínea de um paciente após o uso normal do cateter correspondente, e, portanto, representam um sério risco à saúde para o mesmo.
[006] As presilhas de mola, tal como o tipo descrito acima e de variantes similares comercializadas, e as agulhas são feitas atualmente, por necessidade, de metal. Uma desvantagem das presilhas de mola deste cateter intravenoso de segurança e seus similares é a vibração por atrito gerada à medida que a agulha desliza através e sobre a presilha de mola quando é retirada. Esta vibração por atrito, que é devido ao deslizamento do metal sobre o metal e que pode ser claramente ouvido e sentido, é altamente desconfortável e preocupante para o paciente, uma vez que já está em uma situação desconfortável e exposta, além de estar muito ansioso.
[007] Além disso, as presilhas de mola, como o tipo descrito acima, fornecem pouca proteção per se contra gotas de sangue ou fluidos corpóreos que podem se mover para fora do interior do cubo do cateter quando a agulha é removida. Tais gotas podem, por exemplo, propagar doenças infecciosas.
[008] A patente GB2451153 (A) de Poly Medicure Ltd descreve um dispositivo de segurança para agulha, para um aparelho de cateter intravenoso, que inclui uma base capaz de receber uma agulha entre as mandíbulas opostas fixadas à base e capaz de ser influenciada pela agulha. As mandíbulas movem entre uma posição expandida na qual elas interagem com uma obstrução dentro de um alojamento tipo asa do aparelho de cateter intravenoso. As mandíbulas permitem o movimento relativo da agulha com a base quando expandidas, fecham em tomo de uma ponta de agulha à medida que passa pelas mandíbulas, e impedem o movimento relativo da agulha com a base quando as mandíbulas são desmontadas.
[009] No entanto, quando desmontadas, cada uma das mandíbulas não se estende além de, no máximo, o eixo central da agulha. A mandíbula particular, na qual a ponta da agulha é apontada, pode, portanto, revelar, de forma relativamente fácil, a ponta da agulha se acaso for flexionada. Além disso, as mandíbulas precisam ser forçadas juntamente com uma conexão. Esta conexão representa uma parte adicional do dispositivo, o que aumenta o custo e dificulta a produção do mesmo.
[010] A Patente EP657184 (A1) do BOC Group pic descreve um dispositivo médico, por exemplo, uma cânula intravenosa ou uma seringa que possui uma agulha oca com uma extremidade distai afiada para perfurar a pele de um paciente, e inclui meios para proteger a ponta afiada da agulha após o uso, para minimizar a possibilidade de picada de agulha acidental. O meio inclui uma haste montada para movimento através da agulha entre uma posição de proteção da extremidade da agulha e uma posição retraída dentro da agulha oca, e meios para manter a haste na posição de proteção da extremidade da agulha.
[011] No entanto, uma vez que a extremidade da agulha não fica protegida na posição de proteção, há um risco de a agulha causar feridas dérmicas se a agulha envolver a pele quase paralelamente ou em um ângulo menor na direção da pele.
[012] Portanto, é evidente a necessidade de um dispositivo melhorado para a proteção automática da extremidade de uma agulha após o seu emprego, para a introdução de um tubo cateter.
Sumário da Invenção
[013] Um objeto da presente invenção, considerando as desvantagens acima mencionadas, consiste em fornecer um instrumento do tipo cateter de segurança e um dispositivo protetor de ponta de agulha que é desprovido de vibrações por atrito, ou com redução de tais vibrações por atrito, à medida que a agulha é retirada.
[014] Outro objeto da presente invenção consiste em fornecer um dispositivo protetor de ponta de agulha com proteção melhorada perse contra gotas de sangue ou fluidos corpóreos, que podem mover-se para fora do interior do cubo do cateter, à medida que a agulha é retirada de um instrumento do tipo cateter de segurança.
[015] Outro objeto da presente invenção consiste em fornecer um dispositivo protetor de ponta de agulha, que pode ser retirado do cubo do cateter com um risco minimizado de geração de arranhões internos na superfície interior do cubo do cateter.
[016] Outro objeto da presente invenção consiste em fornecer um dispositivo protetor de ponta de agulha, que pode ser retirado do cubo do cateter com um risco minimizado de geração de partículas soltas, como, por exemplo, partículas de plástico ou de metal.
[017] Outro objeto da presente invenção consiste em fornecer um dispositivo protetor de ponta de agulha com maior segurança em relação à proteção da ponta da agulha.
[018] Outro objeto da presente invenção consiste em fornecer um dispositivo protetor de ponta de agulha que pode ser facilmente fabricado a baixo custo.
[019] Estes e outros objetos, que ficarão aparentes a partir da descrição abaixo, já foram atingidos por um dispositivo, de acordo com um aspecto da presente invenção, que consiste em um dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico, que compreende um corpo com uma parte traseira, uma parte dianteira, uma superfície externa que conecta a parte traseira e a parte dianteira, um orifício que se estende desde a parte traseira até a parte dianteira e um braço resiliente que se estende em um ponto de fixação a partir da parte dianteira do corpo; sendo que o braço resiliente tem um estado de repouso a partir do qual pode ser forçado a ceder passagem livre através do orifício na direção axial do corpo, sendo que o braço resiliente é adaptado para prender uma ponta de agulha de uma agulha oca que se estende através do orifício na direção da parte traseira até a parte dianteira, quando o braço resiliente está no estado de repouso, e; sendo que qualquer linha reta imaginária que se estende longitudinalmente através do orifício na direção axial do corpo coincide com um ponto na superfície do braço resiliente, ou um alongamento do mesmo, quando o braço resiliente está no estado de repouso.
[020] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha pode ser modelado na forma de um cilindro ou de um cone com corte circular ou destorcido.
[021] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha pode ser provido de um alongamento com enganche traseiro, sendo que o braço resiliente em conjunto com o alongamento com enganche traseiro pode ter um formato em “L”; sendo que qualquer linha reta imaginária coincide com um ponto na superfície do braço resiliente entre o ponto de fixação e um canto interno na forma de “L” do braço resiliente, quando o braço resiliente está no estado de repouso, e; sendo que qualquer linha reta imaginária coincide com um ponto na superfície do alongamento com enganche traseiro, ou com um ponto na superfície entre o ponto de fixação e o canto, quando o braço resiliente está prendendo a ponta da agulha em cooperação com o alongamento com enganche traseiro.
[022] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o braço resiliente do dispositivo protetor de ponta de agulha, ou qualquer alongamento do mesmo, pode ter, no máximo, um ponto externo de contato, sendo que o ponto de contato entra em contato com qualquer parte da agulha oca, quando utilizada.
[023] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o diâmetro interno do orifício pode ser igual ou ligeiramente maior do que o diâmetro externo do eixo da agulha oca, para fornecer um acoplamento de deslizamento e direcionamento entre o eixo e o dispositivo protetor de ponta de agulha.
[024] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha pode incluir um corpo na forma de um cone com corte circular ou destorcido ou de um cilindro com uma parte traseira, uma parte dianteira, uma superfície externa que conecta a parte traseira e a parte dianteira, um orifício que se estende desde a parte traseira até a parte dianteira, e um braço resiliente que se estende em um ponto de fixação desde a parte dianteira do corpo; sendo que o braço resiliente tem um estado de repouso, a partir do qual pode ser forçado a ceder passagem livre através do orifício na direção axial do corpo, sendo que o braço resiliente em conjunto com o alongamento com enganche traseiro pode ter um formato em “L” para prender uma ponta de agulha de uma agulha oca que se estende através do orifício na direção da parte traseira até a parte dianteira; sendo que qualquer linha reta imaginária que se estende longitudinalmente através do orifício na direção axial do corpo coincide com um ponto na superfície do braço resiliente entre o ponto de fixação e um canto interno na forma de “L” do braço resiliente, quando o braço resiliente está em estado de repouso; sendo que qualquer uma das linhas retas imaginárias acima mencionadas coincide com um ponto na superfície do alongamento com enganche traseiro, ou com um ponto na superfície entre o ponto de fixação e o canto, quando o braço resiliente está prendendo e, portanto, protegendo a ponta da agulha em cooperação com o alongamento com enganche traseiro, e; sendo que o braço resiliente ou o alongamento com enganche traseiro tem um máximo de um ponto externo de contato, sendo que o ponto de contato entra em contato com qualquer parte da agulha oca, quando utilizada.
[025] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha pode ser feito de um material plástico moldado.A este respeito, o dispositivo protetor de ponta de agulha pode ser moldado, como, por exemplo, moldado por injeção, em uma peça homogênea e/ou uma unidade integral, sem interfaces entre as diferentes partes do mesmo.
[026] De acordo com outro aspecto da presente invenção, a superfície externa pode ser provida de pelo menos uma protuberância.
[027] De acordo com outro aspecto da presente invenção, a parte traseira pode ser provida de uma elevação na forma de cone, através da qual o orifício se estende.
[028] De acordo com outro aspecto da presente invenção, a parte traseira pode ser maior do que a parte dianteira, para formar uma inclinação da superfície externa dentro da faixa de 0o a 10°.
[029] De acordo com outro aspecto da presente invenção, a extensão do alongamento com enganche traseiro, medida desde o canto até a parte mais saliente, pode ser de 0,5 a 6 vezes o diâmetro do orifício.
[030] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o ângulo interno do canto pode estar dentro da faixa de 60° a 110°.
[031] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o corpo pode ser elíptico.
[032] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o braço resiliente do dispositivo protetor de ponta de agulha pode ser provido de um alongamento para prevenção de arrasto traseiro, para evitar o movimento não intencional do dispositivo protetor de ponta de agulha na direção da parte dianteira para a parte traseira, quando o dispositivo protetor de ponta de agulha é montado em um instrumento do tipo cateter.
[033] De acordo com outro aspecto da presente invenção, a parte dianteira do dispositivo protetor de ponta de agulha pode ser provida de um braço longitudinal para proteção adicional da ponta da agulha ou da agulha oca.
[034] De acordo com outro aspecto da presente invenção, é apresentado um instrumento do tipo cateter que compreende o dispositivo protetor de ponta de agulha, um cubo do cateter e uma unidade de agulha; sendo que a unidade de agulha é provida de meios de conexão, para conexão com o cubo do cateter, com meios de conexão para conexão com um dispositivo externo e é fixada ao redor da extremidade traseira da agulha oca, e; sendo que o cubo do cateter é conectado a um cateter que se estende longitudinalmente no mesmo sentido da agulha oca, quando a unidade de agulha é conectada por meio de conexão ao cubo do cateter.
[035] Outras características da presente invenção e suas modalidades serão definidas nas reivindicações em anexo.
Breve Descrição dos Desenhos
[036] Estes e outros aspectos, bem como outras características e vantagens da presente invenção ficarão aparentes e elucidados a partir da seguinte descrição das modalidades não limitadoras da presente invenção, que fazem referência aos desenhos em anexo.
[037] A Figura 1 é uma vista em corte transversal da parte de um instrumento do tipo cateter, de acordo com uma modalidade da presente invenção, no modo pronto para uso, ou seja, antes do seu uso para a introdução de um tubo cateter, que compreende um dispositivo protetor de ponta de agulha, de acordo com uma modalidade da presente invenção, um cubo do cateter e uma unidade de agulha, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[038] A Figura 2 é uma vista em corte transversal da parte de um dispositivo protetor de ponta de agulha, de acordo com uma modalidade da presente invenção, montada dentro do cubo do cateter com uma agulha oca retirada até o ponto em que uma região de expansão alcança um ponto de contato de um braço resiliente, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[039] A Figura 3 é uma vista em corte transversal da parte de um dispositivo protetor de ponta de agulha, de acordo com uma modalidade da presente invenção, montada dentro de um cubo do cateter com uma agulha oca retirada até o ponto em que uma região de expansão alcança um orifício e, por conseguinte, o movimento para trás da agulha oca relativa ao cubo do cateter é impedido, sem desconectar o dispositivo protetor de ponta de agulha do cubo do cateter, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[040] A Figura 4 é uma vista em corte transversal da parte de um dispositivo protetor de ponta de agulha, de acordo com uma modalidade da presente invenção, desconectada do cubo do cateter, com uma agulha oca empurrada para frente com a extremidade traseira de uma região de expansão a uma distância D1 da borda avançada de um orifício, no qual uma ponta de agulha coincide com um canto, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[041] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um dispositivo protetor de ponta de agulha, de acordo com uma modalidade da presente invenção, que compreende um corpo com uma parte traseira circular, uma parte dianteira circular, uma superfície externa que conecta a parte traseira circular e a parte dianteira circular, um orifício circular que se estende desde a circular parte traseira até a parte dianteira circular e um braço resiliente que se estende desde a parte dianteira do corpo, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[042] A Figura 6 é uma vista em corte transversal parcial da parte de um dispositivo protetor de ponta de agulha, de acordo com uma modalidade da presente invenção, montada em um cubo do cateter em uma região onde o ângulo de inclinação é praticamente 0o, sendo que um braço resiliente é provido de um alongamento para prevenção de arrasto traseiro, sendo que um cubo do cateter é provido de uma protuberância do cubo do cateter, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[043] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um dispositivo protetor de ponta de agulha, que compreende uma parte dianteira provida de uma elevação na forma de cone, uma superfície externa provida de quatro protuberâncias (duas destas protuberâncias não são visíveis na Figura) uniformemente distribuídas e um braço longitudinal que se estende desde a parte dianteira, de acordo com uma modalidade da presente invenção.
Descrição Detalha das Modalidades
[044] As modalidades da presente invenção serão descritas de forma mais detalhada abaixo, com referência aos desenhos em anexo para que os especialistas na técnica possam realizar a presente invenção. A presente invenção pode, no entanto, ser incorporada em muitas formas diferentes e não deve ser interpretada de forma limitada às modalidades aqui apresentadas. Em vez disso, essas modalidades são fornecidas para que o presente relatório seja minucioso e completo, bem como transmita, totalmente o escopo da presente invenção para os especialistas na técnica. As modalidades não limitam a presente invenção, mas fica limitada apenas pelas reivindicações da patente em anexo. Além disso, a terminologia utilizada na descrição detalhada das modalidades especiais ilustradas nos desenhos em anexo não pretende limitar a presente invenção.
[045] As modalidades da presente invenção serão agora descritas a seguir, com referência às Figuras 1-7.
[046] Em referência à Figura 1, é apresentado um instrumento do tipo cateter (1000) que compreende um dispositivo protetor de ponta de agulha (100), um cubo do cateter (200) e uma unidade de agulha (300). A unidade de agulha (300) é provida de um meio de conexão (301) para conectar com o cubo do cateter (200) e um meio de conexão (302) para conectar com um dispositivo externo, como, por exemplo, uma seringa ou algo do gênero. É mecânica e hermeticamente fixo, conforme é de conhecimento na técnica, como, por exemplo, moldado ou colado, em tomo da extremidade traseira de uma agulha oca (303), por meio do qual a passagem de líquido é permitida em ambos os sentidos, a partir da extremidade traseira da unidade de agulha (300) para e através de uma ponta da agulha (304) da agulha oca (303). A agulha oca (303) pode ser feita de metal e de um tipo comumente utilizado, conforme conhecido na arte médica, para penetrar na pele de um paciente.
[047] O dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é encaixado no interior do cubo do cateter (200) de modo que a superfície externa do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) entra em contato com a superfície interna do cubo do cateter (200), através de uma área de contato do cubo do cateter. O movimento do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), em relação ao cubo do cateter (200), pode ser restringido por meio de pelo menos uma protuberância (101), que compreende a área de contato do cubo do cateter localizada na superfície externa (108) do dispositivo protetor de ponta de agulha (100). A protuberância (101) faz uma marca correspondente, e onde entra em contato, na superfície interna do cubo do cateter (200). A agulha oca (303) é longitudinalmente móvel através de um orifício (102) no dispositivo protetor de ponta de agulha (100). O orifício (102) tem um diâmetro adaptado para a agulha oca (303) poder deslizar. O diâmetro do orifício (102) pode, por exemplo, ser um pouco maior que o diâmetro externo da agulha oca (303), ou o mesmo. A agulha oca (303) é provida de uma região de expansão (305) perto da ponta da agulha (304). A região de expansão (305) é uma região na agulha oca (303) onde o diâmetro efetivo é maior que em outros lugares na agulha na direção para a agulha oca traseira (303). Um aumento no diâmetro efetivo da agulha oca (303) pela expansão região (305) tem o efeito que esta região não é móvel através do orifício (102).
[048] O dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é provido de um braço resiliente (103), que é mantido no seu estado de equilíbrio em três dimensões, isto é, sua posição normal de repouso ou estado de repouso, pela superfície externa da agulha oca (303).A agulha oca (303) é, apesar de seu contato com o braço resiliente (103), longitudinalmente móvel, uma vez que é disposta para deslizar sobre o mesmo. O cubo do cateter (200) é conectado a um cateter (201), que se estende longitudinalmente no mesmo sentido que a agulha oca (303). O cateter (201) é, de preferência, flexível e de um tipo comumente utilizado e bem conhecido na arte médica. O diâmetro interno do cateter (201) pode ser ligeiramente maior que o diâmetro externo da agulha oca (303) e disposto de tal forma o diâmetro externo da agulha oca (303), bem como a região de expansão (305), pode deslizar para dentro do diâmetro interno do cateter (201).
[049] No modo pronto para uso, ou seja, antes do seu uso para a introdução de um tubo cateter, as seguintes características do instrumento do tipo cateter (1000) são válidas: (i)A unidade de agulha (300) é conectada pelo meio de conexão (301) ao cubo do cateter (200); (ii)A agulha oca (303) se estende através do orifício (102) do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), que é encaixada no interior do cubo do cateter (200) e, por consequência, o movimento do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) em relação ao cubo do cateter (200) é restrito. A agulha oca (303) entra em contato com o braço resiliente (103) e, consequentemente, o braço resiliente (103) é forçado a sair de sua posição normal de repouso; (iii)A agulha oca (303) também se estende através do cateter (201) para que a ponta da agulha (304) fique ligeiramente saliente depois de passar pela abertura do cateter (201), para facilitar a penetração na pele de um paciente.
[050] Quando no modo pronto para uso, o instrumento do tipo cateter (1000) pode ser utilizado por um usuário, como, por exemplo, uma enfermeira ou outra pessoa da área médica, para a introdução de um tubo cateter, como, por exemplo, o cateter (201), de acordo com as seguintes etapas sequenciais: (i)Penetração na pele de um paciente por meio da ponta da agulha (304), seguida da inserção do cateter (201), para que a sua abertura seja localizada na cavidade do corpo desejada, como, por exemplo, no interior de uma veia; (ii)Fixação do cubo do cateter (200) à pele do paciente por meios bem conhecidos na técnica, como, por exemplo, com esparadrapo ou similar; (iii)Desconexão do meio de conexão (301), seguida da retirada da agulha oca (303), para segurar e puxar a unidade de agulha (300) para trás até que o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) seja desconectado, e, por consequência, o braço resiliente (103) do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) protege a ponta da agulha (304) para que a mesma não penetre, por acidente, na pele.
[051] Com referência às Figuras 2, 3 e 4, segue abaixo uma descrição detalhada dos vários eventos que ocorrem após a retirada da agulha oca (303) de acordo com o item (iii) acima:
[052] Quando a agulha oca (303) é retirada até o ponto em que a região de expansão (305) alcança o ponto de contato do braço resiliente (103), este pode flexionar e afastar um pouco para permitir a fácil passagem da agulha oca (303) mediante um ligeiro aumento na força de retirada (Figura 2). Se a região de expansão (305) for de um tipo particular e localizada na agulha oca (303), de tal forma que o braço resiliente não entra em contato com qualquer área com um diâmetro efetivo aumentado, o braço resiliente não precisa flexionar e afastar um pouco. Exemplos de tal região de expansão (305) incluem uma protuberância saliente, como, por exemplo, uma solda de topo, que fica de costas para o ponto de contato do braço resiliente (103) na agulha oca (303). Exemplos de outras possíveis regiões de expansão (305) incluem uma ondulação ou qualquer outra distorção saliente conhecida na técnica.
[053] A retirada da agulha oca (303), até o ponto onde a ponta da agulha (304) passa o ponto de contato do braço resiliente (103), faz com que o braço resiliente se esforce em direção da sua posição de repouso normal, que é de tal forma que uma parte do braço resiliente (103), ou uma extensão do mesmo, fica na frente da ponta da agulha (304) - (Figura 3). A posição de repouso do braço resiliente (103) é de tal forma que a ponta da agulha (304) sempre se projetará no sentido longitudinal da agulha oca (303), em um ponto da superfície do braço resiliente (103), que é posicionado entre um canto (104) do ponto de fixação (105) do braço resiliente (103), independentemente do grau de rotação da agulha oca (303) em tomo de seu eixo longitudinal. A ponta da agulha (103) é então assim fixada e protegida pelo braço resiliente (103).
[054] Quando deslocada para trás além deste ponto, a agulha oca (303) não pode ser empurrada para frente novamente sem ser impedida pelo braço resiliente (103), ou por uma extensão do mesmo. Assim, se um usuário tentar empurrar a agulha oca (303) para frente, a ponta da agulha (304) pode penetrar um pouco no braço resiliente (103). De preferência, o braço resiliente (103) é disposto de tal modo que essa penetração ocorre no canto (104) - (Figura 4).
[055] A retirada da agulha oca (303), até o ponto onde a região de expansão (305) alcança o orifício (102), faz com que a agulha oca (303) interaja, ou seja, fique presa no dispositivo protetor de ponta de agulha (100)-(Figura 3).
[056] Um aumento adicional na força da retirada da agulha oca (303) faz com que o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) desconecte do cubo do cateter (200). A agulha oca (303) é assim liberada do cubo do cateter (200) juntamente com o dispositivo protetor de ponta de agulha (100), que efetivamente prende a ponta da agulha (304) e protege o usuário do contato acidental com o mesmo. A força necessária para desconectar o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) do cubo do cateter (200) é, entre outros fatores, dependente do ângulo entre uma linha imaginária L1, que é equivalente com a extensão da agulha oca (303) e do centro do orifício (102), e uma linha imaginária L2, que é uma linha reta que se estende no mesmo plano da L1, que coincide com dois pontos na superfície do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), que fica em contato com a superfície interna do cubo do cateter (200), sendo que os pontos ficam localizados fora da superfície da protuberância (101) - (Figura 3). De preferência, este ângulo é tal que o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) não é desconectado do cubo do cateter quando a agulha oca (303) é retirada até que a região de expansão (305) alcance o orifício (102). O dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é, no entanto, desconectado facilmente, de preferência, quando a região de expansão (305) alcança o orifício (102), como, por exemplo, um empurrão suave para trás. Quando a agulha oca (303) e o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) são liberados do cubo do cateter (200), ou quando o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é encaixado dentro do cubo do cateter (200) e a ponta da agulha (304) é presa pelo braço resiliente (103), ou uma extensão do mesmo, a agulha oca (303) pode ser empurrada para frente para que a extremidade traseira da região de expansão (305) seja movida para frente a uma distância D1 da borda mais avançada do orifício (102), durante o qual a ponta da agulha (304) pode deslizar sobre a superfície do braço resiliente (103) até que coincida com o canto (104) - (Figura 4).
O instrumento do tipo cateter (1000)
[057] Os meios de conexão (301) e (302) podem ser selecionados de forma independente entre vários tipos de conexão que permitam ao usuário conectar e desconectar a unidade de agulha (300) do cubo do cateter (200), e a unidade de agulha (300) do dispositivo externo, respectivamente, conforme desejado. Exemplos de tipos de conexão incluem Luer-Lok®, Luer-Slip®, e vários tipos de soquetes tipo baioneta ou similares, conforme conhecidos na técnica. De preferência, os meios de conexão (301) e (302), em particular os meios de conexão (302), são estanques, para que nenhum gás ou líquido, como, por exemplo, sangue ou qualquer tipo de líquido corpóreo, possa passar.
[058] Com referência à Figura 4, de acordo com uma modalidade da presente invenção, a localização da região de expansão (305) na agulha oca (303) é selecionada de tal modo que a distância D1 seja minimizada enquanto também permite ao braço resiliente (103), ou uma extensão do mesmo, prender a ponta da agulha (304) quando a agulha oca (303) é retirada.
[059] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o cubo do cateter (200) pode ser provido de dispositivos adicionais e similares para facilitar sua colocação e aperfeiçoar sua utilização, conforme conhecidos na técnica. Por exemplo, pode ser provido de válvulas, juntas, dispositivos de fixação, meios para secagem de resíduos de sangue da agulha, e assim por diante.
O dispositivo protetor de ponta de agulha (100)
[060] Com referência à Figura 5, de acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) compreende um corpo com uma parte traseira (106), uma parte dianteira (107), uma superfície externa (108) que conecta a parte traseira (106) e a parte dianteira (107), um orifício (102), de preferência, circular, que se estende desde a parte traseira (106) até a parte dianteira (107), e um braço resiliente (103) que se estende a partir da parte dianteira (107) do corpo. A parte traseira (106) e a parte dianteira (107) podem ser essencialmente planas e essencialmente paralelas um entre si. O orifício (102) pode se estender essencialmente perpendicular ao plano da lateral traseira (106) e ao plano da parte dianteira (107). O orifício (102) é, de preferência, posicionado essencialmente no centro da parte traseira (106) e no centro da parte dianteira (107). A linha reta imaginária L2 coincide com um ponto P1 na borda entre a parte traseira (106) e a superfície externa (108), e com um ponto P2 na menor distância possível do ponto P1 na borda entre a parte dianteira (107) e a superfície externa (108). Em qualquer par de pontos P1 e P2, a parte da linha L2 se estende desde P1 até P2, de preferência, coincide essencialmente com a superfície externa (108). A linha reta imaginária L1 que se estende longitudinalmente através do centro do orifício (102) é, de preferência, essencialmente coincidente com o plano de qualquer linha L2. Qualquer linha reta imaginária, que seja paralela com L1 e que se estende longitudinalmente através do orifício (102), coincide com um ponto na superfície entre o ponto de fixação (105) (não mostrado na Figura 5) e o canto (104) do braço resiliente (103), quando o braço resiliente está em seu estado de repouso. O ponto de fixação (105) é a borda que define a transição entre a parte dianteira (107) e a parte do braço resiliente (103) que fica mais próximo do orifício (102). O canto (104) define uma curva brusca do braço resiliente (103) na direção do plano da parte dianteira (107), quando o braço resiliente (103) está em seu estado de repouso. Assim, o braço resiliente (103) alcança uma forma de “L”, onde a linha horizontal do “L” corresponde a um alongamento com enganche traseiro (110) do braço resiliente (103). O formato do dispositivo protetor de ponta de agulha de (100), de acordo com a presente invenção, tem, em comparação com os dispositivos da técnica anterior, a vantagem de atuar como um escudo no momento em que se desconecta do cubo do cateter (200). Portanto, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) oferece excelente proteção perse contra gotas de sangue ou fluidos corpóreos que possam mover-se do interior do cubo do cateter (200), à medida que a agulha oca (303) é removida.
[061] De preferência, o braço resiliente (103) é dimensionado e preso em uma posição sobre a parte dianteira (107), de tal forma que o alongamento com enganche traseiro (110) nunca pode entrar em contato com a superfície interna do cubo do cateter (200), independentemente da posição da agulha oca (303). Tal contato seria prejudicar potencialmente a colocação prevista de um dispositivo protetor de ponta de agulha dentro do cubo do cateter (200).
[062] De preferência, a área do alongamento com enganche traseiro (110) cobre totalmente a área de projeção do orifício (102) quando a ponta da agulha (304) é presa no canto (104), ou seja, protegida, enquanto o braço resiliente (103) é maximamente forçado a sair do seu estado de repouso (como dependente da rotação da agulha oca (303), por conseguinte, a ponta da agulha (304) atinge coordenadas diferentes). Isso minimiza o risco de descobrir a ponta da agulha (304), se acaso o braço resiliente (103) for flexionado, por exemplo, por uma força lateral externa aplicada. Tal configuração não é possível quando mais do que um braço ou mandíbula, correspondente ao braço resiliente (103), for utilizado em colaboração, à medida que eles se contrapõem mutuamente a este respeito.
[063] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) tem uma forma circular, de tal forma que a parte traseira (106) e a parte dianteira (107) projetam um círculo a partir de uma visão ao longo da direção da agulha oca (303).
[064] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) tem uma forma elíptica, de ta forma que a parte traseira (106) e a parte dianteira (107) projetam uma elipse a partir de uma visão ao longo da direção da agulha oca (303).
[065] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o orifício (102) fica centralizado na parte traseira (106) e na parte dianteira (107).
[066] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a parte traseira (106) tem um diâmetro na faixa de 3 mm a 6 mm, de preferência, de 3,9 mm a 4,3 mm e, preferivelmente, de 4,1 mm a 4,15 mm.
[067] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a parte traseira (106) é provida de uma elevação em forma de cone (109) através da qual o orifício (102) se estende. O comprimento efetivo do orifício (102) é, então, aumentado, de tal forma que, por exemplo, permite uma melhor orientação da agulha oca (303), sem ter que aumentar a área da superfície externa (108), por meio do aumento da distância entre P1 e P2. Além disso, a área em forma de cone pode ser dotada de meios conhecidos na técnica, como, por exemplo, um raspador circular, que limpa os resíduos, como, por exemplo, sangue da agulha oca (303), à medida que esta é retirada.
[068] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o diâmetro interno do orifício (102) pode ser igual ou ligeiramente maior que o diâmetro externo do eixo da agulha oca (303), para fornecer um acoplamento de deslizamento e direcionamento entre o eixo e o dispositivo protetor de ponta de agulha (100). A superfície interna do orifício (102) serve como uma área de contato do eixo da agulha, em contraste com uma linha de contato do eixo da agulha em presilhas metálicas, conforme conhecidas na técnica, para o contato com a superfície externa do eixo da agulha oca (303), ou seja, um acoplamento de deslizamento e direcionamento. Esta área de contato pode ser mantida, enquanto minimiza o material do produto, ou seja, o volume do produto, ao dispor a área de contato total ou parcialmente no interior da elevação em forma de cone (109). A área de contato do eixo da agulha não tem necessariamente de ser uma superfície de contato em toda a área de contato, uma vez que a área de contato impede substancialmente que um eixo da agulha posicionado através do dispositivo protetor de ponta da agulha oscile/vibre, de tal maneira que a ponta da agulha se afaste do eixo central do orifício (102). De preferência, a área de contato é disposta de tal forma que um contato máximo com o eixo da agulha é conseguido sem impedir o deslizamento da agulha oca (303) através do dispositivo protetor de ponta de agulha (100). A área de contato do eixo da agulha pode ser uma área do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) que circunda e contata o eixo da agulha, ou seja, um orifício (102) através do qual a agulha oca (303) passa. A superfície interna do orifício (102), ou seja, a área de contato do eixo da agulha pode ser lisa, áspera ou ter formatos apropriados, que entre em contato com o eixo da agulha. Em geral, a prevenção de oscilação/vibração da agulha oca (303) é melhor quanto mais a área de contato do eixo da agulha se estende na direção da agulha oca (303). A extensão da área de contato do eixo da agulha, ou seja, a extensão longitudinal do orifício (102), de preferência, é a maior possível, sem prejudicar qualquer outra função prevista do dispositivo protetor de ponta de agulha. Por exemplo, a área de contato do eixo da agulha, de preferência, não deve ser estendida até o ponto que um aumento simultâneo na área de contato com o interior do cubo do cateter (200) faça com que o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) se tome inaceitavelmente difícil de ser retirado do mesmo. Neste caso, é preferível, então, aumentar a extensão da elevação em forma de cone (109). A elevação em forma de cone (109), quando posicionada na parte dianteira, não pode ser estendida a ponto de a função pretendida do braço resiliente (103) ser arriscada. A extensão da área de contato do eixo da agulha pode, por exemplo, ser de 1 mm a 10 mm. De preferência, a relação entre o diâmetro externo do eixo da agulha oca (303) e o diâmetro interno do orifício (102) é de tal maneira que a agulha oca (303) pode deslizar facilmente no orifício (102) quando retirada ou empurrada para frente, mas com uma diferença mínima entre estes diâmetros, para que haja um intervalo mínimo. Tal diferença mínima, ou seja, um intervalo, fornecerá uma orientação apropriada e ideal da agulha oca (303), e, assim, impedirá o movimento indesejado da agulha oca (303) e da ponta da agulha (304) em uma direção perpendicular à direção longitudinal do orifício (102), quando a agulha oca (303) for empurrada para frente ou retirada.
[069] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a parte dianteira (107) pode incluir a elevação em forma de cone (109) - Figura 7. A elevação em forma de cone (109), portanto, estende-se para frente, em direção da ponta da agulha, quando o dispositivo protetor de ponta de agulha é disposto em um eixo da agulha. Também é possível incluir a elevação em forma de cone na parte traseira (106), conforme ilustrado na Figura 1. A disposição, por exemplo, o posicionamento e as dimensões, do braço resiliente (103) e da elevação em forma de cone é de tal maneira que a função pretendida do braço resiliente (103) não é arriscada. Assim, a posição de repouso do braço resiliente (103) pode ser de tal forma que a ponta da agulha (304) projetará sempre, no sentido longitudinal da agulha oca (303), posicionada no orifício (102), em um ponto da superfície do braço resiliente (103) que fica posicionado entre um canto (104) e o ponto de fixação (105) do braço resiliente (103) independentemente do grau de rotação da agulha oca (303) em torno de seu eixo longitudinal. Quando a elevação em forma de cone (109) é posicionada na parte dianteira (107), a parte traseira (106), de preferência, é essencialmente plana. Isto permite uma montagem fácil do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) no cubo do cateter (200), pressionando-o no mesmo, por meio do emprego de uma ferramenta que essencialmente entra em contato com toda a superfície da parte traseira (106).
[070] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) possui a protuberância (101) acima, localizada na superfície externa (108). A protuberância (101) faz uma marca no material em tomo do cubo do cateter (200) quando o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é posicionado no mesmo. A interação mecânica entre a protuberância (101) e o cubo do cateter (200) e as marcas correspondentes causadas pela protuberância (101) reduz os riscos de desconexão não intencional do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) do cubo do cateter (200).
[071] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a protuberância (101) é uma protuberância anular que se estende em um ciclo contínuo em torno da superfície externa (108).
[072] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a protuberância (101) é uma protuberância anular que se estende em um ciclo contínuo em torno da superfície externa (108), e fica localizada em um plano perpendicular a L1.
[073] De acordo com outra modalidade da presente invenção, a protuberância (101) pode ser uma singularidade ou uma pluralidade de protuberâncias independentemente selecionadas do grupo que consiste em pontos, formas alongadas retas, formas alongadas curvas, formas alongadas, formas em “V” e qualquer outra forma conhecida na técnica, para fazer uma marca em um objeto, a fim de impedir o movimento relativo versus este, como, por exemplo, as formas na superfície de um pneu otimizado para uso em terreno macio.
[074] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a protuberância (101) pode ser feita de um material com uma dureza que é maior que a dureza da superfície interna do cubo do cateter (200), a fim de cumprir eficazmente uma marca no último. De preferência, a protuberância (101) é feita do mesmo material do restante do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), para permitir uma produção fácil e economicamente vantajosa do mesmo.
[075] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o tipo, a multiplicidade e a dimensão da protuberância (101) são selecionados, de tal maneira que nenhuma desconexão acidental do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) do cubo do cateter (200) pode ocorrer, além de permitir a desconexão intencional fácil quando a agulha oca (303) é retirada. Por exemplo, a protuberância (101) pode ser uma protuberância anular que se estende em um ciclo contínuo em torno da superfície externa (108) com uma altura na faixa de 0,05 mm a 0,3 mm a partir da mesma.
[076] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a protuberância (101) pode ser uma pluralidade de protuberâncias na superfície externa (108) - A Figura 7. Estas protuberâncias podem começar em, ou perto do canto entre a parte traseira (106) e a superfície externa (108) e estender em um plano essencialmente perpendicular ao plano da parte traseira (106) e/ou da parte dianteira (107), em direção da parte dianteira (107). De preferência, as protuberâncias são uniformemente distribuídas ao longo da extensão da superfície externa (108).A extensão das protuberâncias ao longo da superfície externa (108) pode ser de 10% a 95% da distância entre a parte traseira (106) e a parte dianteira (107) ao longo da superfície externa (108). De preferência, as terminações que ficam mais próximas da parte dianteira (107) consistem em um declive suave para permitir a inserção fácil em um cubo do cateter (200). A pluralidade de protuberâncias na superfície externa (108) pode ter uma altura na faixa de 0,01 mm a 0,3 mm, de preferência, de 0,03 mm a 0,1 mm, e, preferivelmente, de 0,04 a 0,06 mm, a partir da mesma. A pluralidade de protuberâncias na superfície externa (108) pode ser constituída de 1 a 20 protuberâncias individuais, de preferência, de 2 a 12 protuberâncias individuais, que podem ter comprimentos e/ou alturas iguais ou diferentes. De preferência, as protuberâncias individuais têm comprimento e altura iguais.
[077] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a inclinação da superfície externa do dispositivo (108) do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), ou seja, o ângulo entre as linhas L1 e L2, veria entre 0o e 10°, de preferência, na faixa de 4o a 8o, e preferivelmente, 6o. De preferência, a inclinação da superfície externa (108) é basicamente a mesma inclinação do cubo do cateter (200), sendo que o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é montado quando o instrumento do tipo cateter (1000) está no modo pronto para uso. Isso maximiza a superfície de contato entre a superfície externa (108) e o interior do cubo do cateter (200) e, consequentemente, a separação acidental do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) do cubo do cateter (200) é prejudicada.
[078] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a inclinação da superfície externa (108) do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), ou seja, o ângulo entre as linhas L1 e L2, é a mesmo do ângulo utilizado nos acessórios cônicos destacáveis bem conhecidos ou padronizados, como, por exemplo, acessórios utilizados para seringas, como, por exemplo, cone Luer.
[079] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de um material plástico.De preferência, o material plástico tem uma combinação apropriada para a sua finalidade preferida de tenacidade, rigidez, resistência à fadiga, elasticidade e resistência à deformação por fluência. A seleção de um material plástico apropriado pode ser facilmente feita por um especialista na técnica. Um especialista na técnica também pode realizar experimentos padrão para examinar uma série de materiais plásticos, consequentemente, um material plástico apropriado pode ser selecionado com base nos resultados de tais experimentos. Um material plástico apropriado apresenta alta resistência à deformação por fluência, ou seja, tem uma baixa tendência a se movimentar lentamente ou deformar permanentemente sob a influência de uma pressão aplicada externa. Portanto, um instrumento do tipo cateter, como, por exemplo, o instrumento do tipo cateter (1000) da presente invenção, que compreende um dispositivo protetor de ponta de agulha (100) com protuberância (101), pode ser armazenado no modo pronto uso, para ser montado durante um período prolongado sem deformação por fluência extensa da protuberância (101), que, de outra forma, tornaria o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) mais propenso à desconexão acidental do cubo do cateter (200). Um material plástico apropriado tem, além disso, uma elasticidade apropriada e memória tridimensional alta para permitir ao braço resiliente (103) manter o seu estado de repouso e prender a ponta da agulha (304) mesmo após o armazenamento prolongado, durante o que o braço resiliente (103) é forçado a sair deste estado. Além disso, a tenacidade do material plástico é, de preferência, de tal modo que a ponta da agulha (304) pode penetrar um pouco, mas não através do mesmo. O dispositivo protetor de ponta de agulha (100) pode ser feito de um material plástico moldado. Devido à configuração específica das diferentes partes do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), de acordo com as modalidades da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) pode ser moldado, como, por exemplo, moldado por injeção, em uma peça homogênea e/ou uma unidade integral, sem interfaces entre as diferentes partes do mesmo. Assim, de forma vantajosa, após a produção, por qualquer processo de moldagem apropriado, tal como conhecida na arte, como, por exemplo, moldagem por injeção, todas as peças necessárias do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) da presente invenção já são integrados, sem a necessidade de montagem cara e demorada de diferentes peças separadas.
[080] Uma vantagem do uso de um material plástico para a construção do dispositivo protetor de ponta de agulha (100), em comparação com, por exemplo, o metal, é a maior liberdade de variação de diversos detalhes do mesmo. Por exemplo, um dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico (100), de acordo com a presente invenção, pode ser mais convenientemente moldado do que o artigo metálico correspondente. Outra vantagem inclui a possibilidade de colocar um código de cores no dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico (100), de acordo com a presente invenção, como, por exemplo, de acordo com o tamanho da agulha. Outra vantagem de um dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico (100), de acordo com a presente invenção, consiste no fato de a ponta da agulha (304) poder penetrar um pouco no canto (104) do braço resilientes (103). Isto representa um princípio de proteção "ativo" mais seguro, em comparação com o princípio de proteção "passivo" da técnica anterior, consequentemente, o braço resiliente (103) fica ainda mais travado na ponta da agulha (304) e, portanto, ainda mais restrito de movimento para fora da posição segura. Outra vantagem de um dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico (100), de acordo com a presente invenção, consiste no fato de a agulha metálica que desliza através do orifício (102) e no braço resilientes (103) não dar origem a uma vibração por atrito e som do tipo desconfortável relacionado com uma agulha de metal deslizando sobre e/ou através de uma presilha de metal. Outra vantagem de um dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico (100), de acordo com a presente invenção, é a maior resistência e/ou inércia química, em comparação com o metal, como, por exemplo, contra corrosão e reação com produtos químicos que podem vazar do plástico envolvente constituído por um cubo do cateter e compreende juntas de silicone e similares. Outra vantagem de um dispositivo protetor de ponta de agulha (100), como um dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico (100), de acordo com a presente invenção, é que pode ser moldado e produzido em uma peça funcional, ou seja, não tem que ser montado pela combinação de mais de um artigo separado, assim como outros dispositivos da técnica anterior. Portanto, ocorre uma redução no custo de produção. Outra vantagem de um dispositivo protetor de ponta de agulha feito de plástico (100), de acordo com a presente invenção, é a tendência altamente reduzida, em comparação com o metal, de liberar, por exemplo, lascas microscópicas de plástico pela arranhadura do cubo do cateter plástico, quando o dispositivo protetor de ponta de agulha (100), ou um dispositivo correspondente, é ejetado do cubo do cateter plástico mediante a retirada da agulha. Assim, é bastante reduzida a tendência para a formação de marcas de arranhadura, o que poderia resultar em vazamento através do conector afetado.
[081] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de um polímero termoplástico que compreende regiões cristalinas e amorfas alternadas.
[082] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de um material plástico selecionado do grupo constituído de POM, PBTP, LCP, PA, PSIJ, PEI, PC e PPO/SB.
[083] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de um elastômero termoplástico selecionado do grupo constituído de um copolímero em bloco de estireno, uma mistura poliolefínica, uma liga elastomérica, um poliuretano termoplástico, um copoliéster termoplástico e uma poliamida termoplástica.
[084] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de um material plástico selecionado do grupo constituído de Styroflex®, Kraton®, Pellethane®, Pebax®, Arnitel®, Hytrel®, Dryflex®, Santoprene®, Geolast®, Sarlink®, Forprene®, Alcryn® e Evoprene®.
[085] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de um material plástico selecionado do grupo constituído de polímero de cristal líquido de grau médico, por exemplo, Vectra LCP®, polietileno e polietileno de peso molecular ultra-alto.
[086] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de polissulfona ou polioximetileno.
[087] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o ângulo no interior do canto (104) varia de 60° a 110°, de preferência, de 80° a 100 °, preferivelmente de 85° a 95° e ainda mais preferível 90°.
[088] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a extensão do alongamento com enganche traseiro (110), medida em seu alongamento a partir do canto (104) até a parte mais saliente, é pelo menos 0,5 vezes o diâmetro do orifício (102), como, por exemplo, de 0,5 a 6 vezes o diâmetro do orifício (102). De preferência, é dimensionado de tal forma que nenhuma parte do braço resiliente (103) seja colocada em contato com a superfície interna do cubo do cateter (200) em qualquer local da agulha oca (303), quando o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é montado no cubo do cateter (200).
[089] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o alongamento com enganche traseiro (110) pode incluir um sulco com uma forma circular parcial, bem conhecida na arte, que é incluído e dimensionado para guiar e permitir que a agulha oca (303) deslize no mesmo quando retirada.
[090] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o braço resiliente (103) pode ser dimensionado de tal forma que sua parte mais saliente, quando forçado a sair de sua posição de repouso pela agulha oca (303), fica de 0,3 a 3 vezes o diâmetro da parte dianteira (107), conforme medição feita a partir do ponto de fixação (105).
[091] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a largura e o posicionamento do braço resiliente (103) são de tal forma que nenhuma parte do braço resiliente (103), ou o alongamento com enganche traseiro (110), é colocado em contato com a superfície interna do cubo do cateter (200), em qualquer localização da agulha oca (303).
[092] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a largura do braço resiliente (103) está na faixa de 0,2 a 0,9 vezes o diâmetro da parte dianteira (107) e é selecionado de tal modo que ele não pode ser flexionado de lado para expor a ponta da agulha (304) em circunstâncias normais.
[093] De acordo com uma modalidade da presente invenção, a espessura e o material do braço resiliente (103) são selecionados de tal modo que a agulha oca (303) nunca pode penetrar através do braço resiliente (103) por um usuário em circunstâncias normais.
[094] Com referência à Figura 6, de acordo com uma modalidade da presente invenção, o braço resiliente (103) pode ser provido de um alongamento para prevenção de arrasto traseiro (111), que se estende em uma direção dentro de um ângulo de 0o a 45° oposta à direção do alongamento com enganche traseiro (110). De preferência, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100), quando inclui o alongamento para prevenção de arrasto traseiro (111), é montado no cubo do cateter (200) em uma região (203) onde o ângulo de inclinação é praticamente 0o, ou seja, o ângulo entre a linha L1 e a linha L2, em combinação com a mesma inclinação da superfície externa (108). A superfície externa (108) pode ser provida de uma protuberância (101), mas isso não é necessário em um ângulo de inclinação baixo, como, por exemplo, 0o. Em tal ângulo de inclinação baixo, como, por exemplo, 0o, o dispositivo protetor de ponta de agulha pode ser mantido no cubo do cateter (200) inteiramente pelo atrito entre a superfície externa (108) e a superfície interna do cubo do cateter (200). Além disso, o material, do qual o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é construído, pode ser selecionado entre uma maior variedade de materiais, desde que não tenha que ser feita uma marca no centro do cateter (200), em comparação com o caso com a existência de uma protuberância (101). De preferência, o ângulo de inclinação do cubo do cateter (200) é maior do que 0o, como, por exemplo, 6o, na região imediatamente atrás, ou seja, correspondente ao ângulo entre L1 e L3 e na direção da extremidade traseira da agulha oca (303), respectivamente, para que o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) possa ser facilmente removido do cubo do cateter (200) quando desejado. O cubo do cateter (200) é provido de uma protuberância anular do cubo do cateter (202), que se estende ao redor da superfície interna do cubo do cateter (200) entre a localização do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) e o alongamento para prevenção de arrasto traseiro (111). Quando a agulha oca (303) é posicionada em uma direção de avanço, o alongamento para prevenção de arrasto traseiro (111) é forçado a uma posição, para que a parte mais extensa do mesmo seja coincidente com o ponto sobre uma linha imaginária L5, que é paralela á linha L1. A linha L5 é coincidente com um ponto localizado na protuberância do cubo do cateter (202). Neste estado, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é impedido de ter um movimento para trás não intencional, à medida que o alongamento para prevenção de arrasto traseiro (111) se encaixa e fica preso na protuberância anular do cubo do cateter (202). Quando a ponta da agulha (304) é retirada até o ponto onde é fixada pelo alongamento com enganche traseiro (110) e/ou pelo braço resiliente (103), a linha L5 não é coincidente com qualquer ponto localizado na protuberância do cubo do cateter (202), portanto, o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) pode ser removido do cubo do cateter (200). O alongamento para prevenção de arrasto traseiro (111) e a protuberância do cubo do cateter (202) têm a função de um sistema de segurança que impede o dispositivo protetor de ponta de agulha (100) de sair do cubo do cateter (200), no caso de uma desconexão acidental do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) da parede interna do cubo do cateter (200).
[095] Com referência à Figura 7, de acordo com uma modalidade da presente invenção, a parte dianteira (107) pode ser provida de um braço longitudinal (112) para proteção adicional da ponta da agulha (304) ou da agulha oca (303). As vantagens do braço longitudinal (112) incluem, por exemplo, redução adicional do risco por contato acidental com, por exemplo, o eixo da agulha oca (303), que pode estar contaminado com, por exemplo, sangue, após a desconexão do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) do cubo do cateter (200). O braço longitudinal (112) é, de preferência, disposto na parte dianteira (107), de tal forma que faceie o braço resiliente (103). O braço longitudinal (112) pode ser moldado, tal como é de conhecimento na técnica, de maneira a maximizar a proteção da área exposta do eixo da agulha oca (303) na frente da parte dianteira (107). Pode, por exemplo, ser na forma de caixa com o lado maior voltado para a agulha oca (303). O braço longitudinal (112) pode ser estático ou resiliente. De preferência, o braço longitudinal (112) é resiliente, para permitir a produção fácil do dispositivo protetor de ponta de agulha (100) em uma peça, como, por exemplo, por moldagem. O braço longitudinal (112), de preferência, nunca entra em contato com o braço resiliente (103), para não prejudicar a função pretendida do braço resiliente (103), ou seja, sua função protetora da ponta da agulha. O braço longitudinal (112) pode ou não entrar em contato com o interior do cubo do cateter (200) ou com o eixo da agulha oca (303). No entanto, de preferência, pode nunca entrar em contato com um deles.
[096] Nas reivindicações, os termos "compreende” e “compreendem" não excluem a presença de outros elementos ou etapas. Além disso, apesar de listados individualmente, uma pluralidade de meios, elementos ou etapas do método pode ser implementada, como, por exemplo, por uma única unidade ou processador. Além disso, embora as características individuais possam ser incluídas em diferentes reivindicações, eventualmente, estas podem ser vantajosamente combinadas, e a inclusão nas diferentes reivindicações não significa que uma combinação de recursos não seja viável e/ou vantajosa. Além disso, as referências no singular não excluem uma pluralidade. Os termos "um", "uma", "primeiro", "segundo", etc. não se opõem a uma pluralidade. Os sinais de referência nas reivindicações são fornecidos meramente como um exemplo esclarecedor e de forma alguma devem ser interpretados como uma forma de limitar o escopo das reivindicações.

Claims (8)

1.INSTRUMENTO DO TIPO CATETER (1000) COMPREENDENDO UM CUBO DE CATETER (200), UMA UNIDADE DE AGULHA (300) E UM DISPOSITIVO PROTETOR DE PONTA DE AGULHA DE PLÁSTICO (100), caracterizado pelo fato de que: -dita unidade de agulha (300) é provida de meios de conexão (301) para a conexão com o cubo do cateter (200) e meios de conexão (302) para a conexão com um dispositivo externo, e é fixada ao redor da extremidade traseira de uma agulha (303), sendo que a dita unidade de agulha (300) adicionalmente compreende uma agulha oca (303) com uma ponta de agulha (304), a agulha oca (303) sendo provida de uma região de expansão (305) próxima à ponta de agulha (304); -sendo que o dito cubo do cateter (200) é conectado a um cateter (201), dita agulha oca (303) se estendendo longitudinalmente no mesmo sentido que o dito cateter (201) quando o dito instrumento de cateter (1000) está em um modo pronto para uso e dita unidade de agulha (300) é conectada ao cubo do cateter (200); -em que o dispositivo protetor de ponta de agulha de plástico (100) é encaixado dentro do cubo de cateter (200) e dentro da dita agulha (303), em que dito instrumento (1000) está em um modo pronto para uso, dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) compreende um corpo com uma parte traseira (106), uma parte dianteira (107), uma superfície externa (108), que conecta a dita parte traseira (106) e a dita parte dianteira (107), um orifício (102) que se estende desde a dita parte traseira (106) até a dita parte dianteira (107), através de um orifício (102) a dita agulha (303) passa; e um braço resiliente (103) que se estende em um ponto de fixação (105) desde a dita parte dianteira (107) do dito corpo; sendo que o braço resiliente (103) tem um estado de repouso a partir do qual pode ser forçado pelo dito orifício de agulha (303); -sendo que o dito braço resiliente (103) é forçado a ceder passagem livre através do dito orifício (102) na direção axial do dito corpo pela dita agulha (300) quando dito instrumento de cateter (1000) está em um modo pronto para uso, de modo que dito braço resiliente (103) esforça-se para seu estado de repouso quando o orifício de agulha (303) é retirado a um ponto onde a ponta de agulha (304) atravessa um ponto de contato entre o braço resiliente (103) e a agulha (303), de modo que uma parte do braço resiliente (103) está de frente com a ponta de agulha (304); e -em que dita superfície externa (108) do dito corpo do dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) está em contato com a superfície interna do cubo de cateter (200) em um modo de retenção quando dito instrumento de cateter (1000) está em um modo pronto para uso.
2.INSTRUMENTO DE CATETER (1000), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de polímero termoplástico compreendendo regiões cristalinas a amorfas alternadas.
3.INSTRUMENTO DE CATETER (1000), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de material plástico selecionado do grupo consistindo de POM, PBTP, LCP, PA, PSU, PEI, PC e PPO/SB.
4.INSTRUMENTO DE CATETER (1000), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) é feito de elastômero termoplástico selecionado do grupo consistindo de copolímero de estireno em bloco, uma mistura de poliolefinas, uma liga elastomérica, um poliuretano termoplástico, um copoliéster termoplástico, e uma poliamida termoplástica.
5.INSTRUMENTO DE CATETER (1000), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de o dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) ser feito de um material plástico moldado.
6.INSTRUMENTO DE CATETER (1000), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de a dita superfície externa (108) do dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) ser provida de pelo menos uma protuberância (101).
7.INSTRUMENTO DE CATETER (1000), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de a dita parte traseira (106) do dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) ser provida de uma elevação em forma de cone (109) através da qual o dito orifício (102) se estende.
8.INSTRUMENTO DE CATETER (1000), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de a dita parte dianteira (107) do dito dispositivo protetor de ponta de agulha (100) ser provida de um braço longitudinal (112) para a proteção da dita ponta da agulha (304) ou da dita agulha oca (303).
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