BR102020021663A2

BR102020021663A2 - sistema de aperto para conectar dois tubos.

Info

Publication number: BR102020021663A2
Application number: BR102020021663-5A
Authority: BR
Inventors: Arnaud Jacquelin; Christophe Chagnon
Original assignee: Caillau
Priority date: 2019-11-20
Filing date: 2020-10-22
Publication date: 2021-07-06
Also published as: FR3103233A1; US11549624B2; ES2920499T3; CN112824728A; FR3103233B1; US20210148498A1; EP3825594A1; JP2021099157A; EP3825594B1; MX2020012405A; KR20210061951A

Abstract

Sistema de aperto para conectar dois tubos (1, 2) com superfícies de aperto salientes (1A, 2A). O sistema compreende um colar (10) tendo uma tira (12) capaz de cooperar com as superfícies de aperto. A tira possui um primeiro e um segundo flanco (13A, 13B) entre os quais é delimitado um rebaixo interno (14) capaz de receber as superfícies de aperto. O sistema compreende pelo menos um grampo de retenção (20) compreendendo um elemento transversal (22) que se estende através do rebaixo interno, uma primeira e uma segunda aleta (24A, 24B) que se estendem radialmente para fora em relação ao elemento transversal cobrindo os flancos (13A, 13B) e uma primeira e uma segunda configuração de retenção (26A, 26B), cada compreendendo pelo menos uma lingueta de retenção. O elemento transversal pode ser deformado para penetrar no rebaixo interno.

Description

SISTEMA DE APERTO PARA CONECTAR DOIS TUBOS.

Fundamentos da invenção

[001] A presente descrição se refere a um sistema de aperto para conectar dois tubos cujas extremidades confrontantes têm superfícies de aperto salientes em relação à superfície externa cilíndrica dos ditos tubos, o sistema compreendendo um colar tendo uma tira capaz de cooperar com as ditas superfícies de aperto, o colar sendo capaz de ser apertado por uma redução no diâmetro da tira, a tira tendo um primeiro e um segundo flanco entre o qual um rebaixo interno capaz de receber as superfícies de aperto é delimitado.

[002] Um sistema de aperto deste tipo é conhecido a partir da Patente Europeia N° EP 1 451 498. A seção transversal da tira do colar é, por exemplo, substancialmente em formato de V ou em formato de U, de modo que as aletas formadas por esta seção transversal se apoiem respectivamente na superfície de aperto do primeiro tubo e na do segundo tubo. Dessa forma, o aperto do colar tende a manter os tubos presos uns aos outros. A seção transversal em formato de V é interessante na medida em que, mediante aperto do colar, aproxima os tubos um do outro.

[003] Por exemplo, o colar é apertado usando um sistema de parafuso. Assim, as extremidades da tira podem ser levantadas de modo a formar linguetas de apoio providas de furos nos quais um parafuso pode ser inserido. A cabeça do parafuso é retida em relação a uma dessas linguetas, enquanto uma porca é retida em relação à outra lingueta, de modo que a rotação relativa entre o parafuso e a porca leva ao aperto do colar por uma diminuição no diâmetro da tira. No entanto, esta diminuição no diâmetro da tira pode ser conseguida de forma diferente, por exemplo, enganchando uma extremidade da tira na outra, particularmente usando um gancho levantado em relação à tira e uma lingueta também levantada em relação à tira, o gancho enganchando atrás da lingueta para manter o colar no estado apertado.

[004] No documento EP 1 451 498, o sistema de aperto inclui ainda uma arruela que é fixada ao colar por meio de linguetas de aperto que a arruela inclui, esta arruela tendo também linguetas que são capazes de aderir ao primeiro tubo quando o colar é pré-montado na extremidade deste primeiro tubo. No sentido da presente descrição, “pré-montado” significa que o tubo é simplesmente encaixado no interior do colar, sem que este seja apertado. Assim, o fato de reter o colar no estado pré-montado em torno da extremidade do primeiro tubo permite colocá-lo em espera antes de encostar nos dois tubos e apertar a tira do colar em torno de suas extremidades montadas.

[005] A Patente Europeia n° EP 2 598 785 propõe, por sua vez, equipar o sistema com primeiro e segundo meio de pré-montagem para pré-montar o colar no primeiro e segundo tubos, uma vez que tenham sido aproximados um do outro e encaixados no colar. Isso permite realizar o aperto do colar sem ter que segurar os dois tubos na posição. Nesta patente, o primeiro e o segundo meio de pré-montagem podem ser formados em uma única arruela transportada pela tira do colar, particularmente por seu primeiro flanco, ou então por duas arruelas, ou seja, uma primeira arruela similar à do sistema da patente EP 1 451 498, transportada pelo primeiro flanco, e uma segunda arruela transportada pelo segundo flanco.

[006] A Patente Europeia n° EP 3 217 059 propõe um sistema de aperto que compreende um colar do tipo acima mencionado, uma arruela e grampos de pré-montagem. A arruela é retida em relação ao colar e é provida com linguetas que permitem a pré-montagem na superfície de aperto de um dos tubos. Os grampos de pré-montagem são grampos individuais, que são retidos em relação à tira ao serem pinçados em um de seus flancos e permitem a pré-montagem na superfície de aperto do outro tubo.

[007] Os dispositivos citados são geralmente satisfatórios, mas requerem a utilização de uma ou duas arruelas para realizar a pré-montagem em pelo menos um dos tubos. Essas arruelas tendo uma periferia interna similar à do colar, representam uma quantidade relativamente grande de material. Além disso, a sua geometria é relativamente complexa, de modo que podem ser mantidas corretamente em relação à tira do colar em toda a sua periferia e podem reter corretamente em relação ao colar as extremidades dos respectivos tubos com os quais cooperam. Além disso, em alguns casos, a arruela também deve desempenhar uma função diferente da pré-montagem, por exemplo, uma função de vedação. Em alguns casos, esta função só pode ser garantida se a arruela tiver uma espessura precisa, nem sempre compatível com a elasticidade que as linguetas de pré-montagem devem ter para desempenharem corretamente a sua função, entendendo-se que essas linguetas possuem em princípio a mesma espessura da arruela, uma vez que são feitas da mesma cinta.

[008] A combinação de uma arruela e grampos individuais é interessante para realizar uma pré-montagem nas superfícies de aperto dos dois tubos, mas ainda requer o uso de uma arruela de formato complexo para a pré-montagem em um dos tubos, e também requer a montagem dos vários elementos de acordo com os diferentes processos.

[009] A descrição se refere a um sistema de aperto para conectar dois tubos cujas extremidades confrontantes têm superfícies de aperto salientes em relação à superfície externa cilíndrica dos ditos tubos, o sistema compreendendo um colar tendo uma tira capaz de cooperar com as ditas superfícies de aperto, o colar sendo capaz de ser apertado por uma redução no diâmetro da tira, a tira tendo um primeiro e um segundo flanco entre o qual um rebaixo interno capaz de receber as superfícies de aperto é delimitado, o sistema compreendendo ao menos um grampo de retenção compreendendo:

- um elemento transversal que se estende através do rebaixo interno,
- uma primeira e uma segunda aleta que se estendem radialmente para fora em relação ao elemento transversal cobrindo respectivamente o primeiro e o segundo flanco, e
- uma primeira e uma segunda configuração de retenção cada uma compreendendo ao menos uma lingueta de retenção que se estende radialmente para dentro em relação ao elemento transversal,

o elemento transversal podendo ser removido mediante o aperto do colar.

[0010] Aqui, a indicação de que o elemento transversal pode ser removido mediante o aperto do colar significa que, mediante o aperto do colar, a configuração do elemento transversal muda de modo que o elemento transversal não forma um obstáculo a tal aperto. Em particular, o elemento transversal pode se deformar e/ou quebrar.

[0011] Opcionalmente, o elemento transversal se estende entre a primeira e a segunda aleta sendo opcionalmente fixado às bordas internas das aletas.

[0012] Opcionalmente, as linguetas de retenção são fixadas às bordas internas das aletas.

[0013] Opcionalmente, a tira tem uma porção de crista anular que se estende entre o primeiro e o segundo flancos e o grampo de retenção tem linguetas de crista cobrindo pelo menos parcialmente a porção de crista anular.

[0014] Opcionalmente, a porção de crista anular tem uma configuração de cunha com a qual as linguetas de crista cooperam, a configuração de cunha opcionalmente compreendendo um orifício ou uma cuba na qual as linguetas de crista penetram.

[0015] Opcionalmente, no estado não apertado do colar, a primeira e a segunda aleta cobrem respectivamente o primeiro e o segundo flanco com uma folga.

[0016] Opcionalmente, a primeira e a segunda aleta são configuradas para se afastar uma da outra para facilitar a deformação do elemento transversal para penetrar no rebaixo interno.

[0017] Opcionalmente, a primeira e a segunda aletas são configuradas para serem separadas em suas extremidades radiais externas.

[0018] Opcionalmente, as aletas são configuradas para poderem ser retidas de forma removível contra um espaçamento de suas extremidades radiais externas.

[0019] Opcionalmente, o elemento transversal tem pelo menos uma borda dobrada para dentro com uma fenda.

[0020] Opcionalmente, a fenda compreende um entalhe delimitado entre duas porções de aro, uma das porções de aro tendo opcionalmente uma porção em formato de aba estendida para dentro.

[0021] Opcionalmente, o sistema de aperto compreende adicionalmente uma vedação anular disposta dentro da tira e cooperando com o grampo de retenção.

[0022] Opcionalmente, o grampo de retenção é formado em uma peça, opcionalmente uma parte metálica recortada e dobrada de uma placa, por exemplo, uma cinta.

[0023] Opcionalmente, pelo menos uma das primeira e segunda configurações de cunha compreende duas linguetas de retenção localizadas em cada lado do elemento transversal.

[0024] Opcionalmente, o sistema compreende uma pluralidade de grampos de retenção similares, distribuídos angularmente.

[0025] Opcionalmente, o elemento transversal é configurado para ser deformado para penetrar no rebaixo interno.

[0026] O grampo de retenção permite, portanto, realizar, em um único elemento de configuração simples, uma pré-montagem em relação às superfícies de aperto dos dois tubos. É possível posicionar o grampo de retenção no local desejado da circunferência da tira. Vários grampos de retenção, distribuídos angularmente, podem ser usados. O ou cada grampo de retenção sozinho realiza a pré-montagem em relação aos dois tubos. As áreas de engate entre o grampo e as superfícies de aperto são definidas pela geometria do grampo, o que permite otimizar a distribuição das forças de retenção da pré-montagem. Por exemplo, essas áreas de engate são alinhadas axialmente.

[0027] Quando o sistema de aperto compreende adicionalmente uma vedação, há grande liberdade quanto ao material desta vedação e sua geometria, uma vez que pode ser descorrelacionada da parte do sistema que realiza a pré-montagem, ou seja, neste caso o(s) grampo(s) de pré-montagem. A vedação pode, em particular, ser uma vedação multicamada ou de compósito (por exemplo, à base de mica) e/ou ser feita de metal do tipo aço inoxidável tendo recebido um tratamento de superfície.

[0028] A presente descrição será bem compreendida e suas vantagens se tornarão mais evidentes mediante a leitura da seguinte descrição detalhada de uma modalidade representada a título de exemplo não limitativo.

Breve descrição dos desenhos

[0029] [Fig. 1] Figura 1 é uma vista em perspectiva mostrando o sistema de aperto e as extremidades dos dois tubos antes da montagem deste sistema nessas extremidades.

[0030] [Fig. 2] Figura 2 mostra em perspectiva um grampo de retenção do sistema de aperto.

[0031] [Fig. 3] Figura 3 é uma vista em corte no plano III da Figura 1, enquanto as extremidades dos dois tubos são pré-montadas com o sistema de aperto.

[0032] [Fig. 4] Figura 4 é uma vista em corte em um plano perpendicular ao eixo geométrico A do colar.

[0033] [Fig. 4A] Figura 4A é uma ampliação de parte da Figura 4.

[0034] [Fig. 5] Figura 5 é uma vista similar à Figura 3 para uma variante.

[0035] [Fig. 6] Figura 6 é uma vista em perspectiva do grampo de retenção usado nesta variante.

[0036] [Fig. 7] Figura 7 é uma vista em perspectiva parcial mostrando a cooperação entre esse grampo de retenção e uma vedação.

[0037] [Fig. 8] Figura 8 é uma vista similar às Figuras 3 e 5 para outra variante.

[0038] [Fig. 9] Figura 9 é uma vista em perspectiva do grampo de retenção usado nesta variante adicional.

[0039] [Fig. 10] Figura 10 é uma vista similar à Figura 1 ainda para outra variante.

[0040] [Fig. 11] Figura 11 é uma vista similar às Figuras 3, 5 e 8 para esta outra variante.

[0041] [Fig. 12] Figura 12 é uma vista em perspectiva de um grampo de retenção usado nesta outra variante.

[0042] [Fig. 13] Figura 13 é uma vista em perspectiva parcial mostrando a cooperação entre o grampo de retenção de acordo com esta outra variante e uma vedação.

[0043] [Fig. 14] Figura 14 é uma vista similar às Figuras 3, 5, 8 e 11, mostrando, para a variante das Figuras 8 e 9, a situação no estado apertado do colar.

Descrição detalhada do objeto da descrição

[0044] O colar do sistema de aperto de acordo com a presente descrição é, por exemplo, geralmente similar ao descrito nos documentos EP 1 451 498, EP 2 598 785 e EP 3 217 059.

[0045] Assim, como pode ser visto particularmente nas Figuras 1 a 3, este colar 10 inclui uma tira 12 que tem um primeiro flanco 13A e um segundo flanco 13B entre os quais um rebaixo interno 14 é delimitado.

[0046] A seguir, salvo indicação em contrário, os elementos que são direcionados para o eixo geométrico A do colar (isto é, o eixo geométrico A do anel formado pela tira do colar) serão referidos também como elementos “internos” assim como os elementos que estão mais próximos deste eixo geométrico A em relação a outros elementos, que, em contraste, serão referidos como elementos “externos”, os elementos “externos” também são aqueles que estão direcionados para longe do eixo geométrico A.

[0047] O sistema de aperto é usado para conectar dois tubos por suas extremidades. Assim, a Figura 1 mostra um primeiro tubo 1 e um segundo tubo 2, os quais têm, respectivamente, uma primeira superfície de aperto 1A e uma segunda superfície de aperto 2A projetando-se em relação às suas respectivas superfícies externas cilíndricas. Para a montagem dos tubos 1 e 2, o sistema de aperto pode ser disposto em torno das extremidades montadas dos tubos, de modo que as superfícies de aperto 1A e 2A estejam localizadas no rebaixo 14 da tira 12. Nesta situação, os flancos 13A e 13B cooperam respectivamente com as superfícies de aperto 1A e 2A, de modo que o aperto do colar mantém as duas extremidades.

[0048] A tira 12 tem, por exemplo, uma secção substancialmente em formato de U ou em formato V. Neste caso, a seção é do tipo misto combinando um formato de U e um de V, uma vez que a tira tem uma porção de crista anular relativamente larga 13C (a largura da tira sendo sua dimensão paralela ao eixo geométrico A) que de certa maneira forma a base de um U, enquanto seus flancos 13A e 13B são inclinados como os ramos de um V, por serem orientados em direção ao eixo geométrico A, embora tendo tendência a se afastar gradualmente um do outro conforme se movem em direção às suas respectivas bordas internas 13’A e 13’B. Além disso, os flancos 13A e 13B são, neste caso, ligeiramente curvados em suas bordas internas 13’A e 13’B até se tornarem substancialmente paralelos ao eixo geométrico A.

[0049] Por sua vez, as superfícies de aperto 1A e 2A têm um diâmetro que aumenta gradualmente na direção das extremidades livres voltadas para os tubos, tendo, por exemplo, formato frusto-cônico. Assim, o aperto do colar nas superfícies de aperto das extremidades dos tubos a serem montadas tende a aproximar essas extremidades uma da outra. Neste caso, a extremidade livre do primeiro tubo 1 apresenta uma superfície de extremidade 1B que, a partir do topo da superfície de aperto 1A, é inclinada em relação a um plano radial de modo a aproximar-se gradualmente do eixo geométrico do tubo. Particularmente, esta superfície de extremidade 1B pode ter um formato frusto-cônico adaptado à periferia interna da superfície de aperto 2A do segundo tubo. Para a montagem, os eixos dos tubos 1 e 2 estão obviamente alinhados e coaxiais com o eixo geométrico A do colar.

[0050] Para apertar o colar 10, o diâmetro da tira 12 é reduzido. Neste caso, a tira 12 tem extremidades, respectivamente 12A e 12B, que são levantadas substancialmente radialmente de modo a formar linguetas de apoio. Estas linguetas são perfuradas de forma a permitir a passagem da haste 16A de um parafuso 16 através destas linguetas. De uma maneira conhecida per se, a cabeça do parafuso pode ser retida em relação à lingueta 12A, enquanto uma porca 18 coopera com a lingueta 12B, de modo que a rotação relativa do parafuso e da porca na direção do aparafusamento traz as linguetas de apoio 12A e 12B mais próximas uma da outra e, portanto, reduzem o diâmetro interno do anel formado pela tira enrolada, o que permite o aperto do colar. Também pode ser uma haste rosqueada cooperando com duas porcas.

[0051] O sistema de aperto inclui pelo menos um grampo de retenção 20 que serve para segurar este sistema pré-montado nas extremidades dos tubos 1 e 2. Neste caso, o sistema de aperto inclui uma pluralidade de grampos de retenção que é distribuída angularmente de acordo com a circunferência do colar. Neste caso, o sistema é composto por quatro grampos de retenção. Pode incluir menos ou mais do que isso.

[0052] Pode ser visto nas Figuras 2 e 3 que o grampo de retenção 20 compreende um elemento transversal 22 que, quando o grampo está no lugar no colar, se estende através do rebaixo interno 14, no lado interno deste rebaixo. O grampo compreende adicionalmente uma primeira e uma segunda aleta, respectivamente 24A e 24B, que se estendem radialmente para fora em relação ao elemento transversal 22. Quando o grampo está no lugar na tira, as aletas 24A e 24B cobrem respectivamente o primeiro flanco 13A e o segundo flanco 13B.

[0053] A indicação de que as aletas 24A e 24B se estendem radialmente para fora em relação ao elemento transversal significa que essas aletas se projetam radialmente para fora em relação ao elemento transversal. No entanto, como visto no desenho, eles podem não se estender estritamente em planos radiais. Neste caso, as aletas 24A e 24B são inclinadas de modo a se aproximarem uma da outra à medida que se afastam do eixo geométrico A do sistema de aperto. Cada aleta 24A ou 24B se estende no lado externo do respectivo flanco 13A ou 13B ao se sobrepor localmente a este flanco. Assim, consideradas em conjunto como visto na Figura 3, as aletas delimitam uma espécie de alojamento no qual uma porção da tira do colar está localizada.

[0054] O grampo de retenção também tem uma primeira e uma segunda configuração de retenção, respectivamente 26A e 26B. Como pode ser visto na Figura 3, a primeira e a segunda configurações de retenção 26A e 26B cooperam respectivamente com a superfície de aperto 1A do primeiro tubo e a superfície de aperto 2A do segundo tubo para manter o sistema no estado pré-montado nas extremidades dos tubos. Cada uma das configurações de retenção compreende ao menos uma lingueta de retenção que se estende radialmente para dentro em relação ao elemento transversal 22. Neste caso, cada uma das configurações de retenção 26A e 26B compreende duas linguetas de retenção, respectivamente 27A, 28A e 27B, 28B que, em relação ao elemento transversal 22, se projetam radialmente para dentro. Para cada aleta 24A ou 24B, a configuração de retenção 26A ou 26B compreende, neste caso, duas linguetas de retenção, respectivamente 27A, 28A e 27B, 28B, que se estendem em cada lado do elemento transversal 22.

[0055] As linguetas de retenção são neste caso inclinadas de modo a se aproximarem de um plano radial mediano P do colar perpendicular ao eixo geométrico A, conforme se aproximam do eixo geométrico A. As extremidades livres das linguetas de retenção são, portanto, direcionadas para este plano radial e em direção a este eixo geométrico A. Em outras palavras, uma lingueta de retenção localizada na lateral de uma aleta, por exemplo, a lingueta de retenção 27A localizada no lado da aleta 24A se aproxima, em direção a sua extremidade livre, de uma lingueta de retenção localizada na lateral da outra aleta, por exemplo, a lingueta de retenção 27B localizada no lado da aleta 24B.

[0056] O elemento transversal 22 estende-se entre as aletas 24A e 24B sendo fixado às suas bordas internas, respectivamente 24’A e 24’B. Os entalhes 25 são delimitados entre o elemento transversal e cada lingueta de retenção, o que permite dissociar as deformações e os movimentos das linguetas de retenção e do elemento transversal 22. Neste caso, as linguetas de retenção 27A, 28A, 27B, 28B também estão fixadas às bordas internas 24’A, 24’B das aletas.

[0057] Como pode ser visto na Figura 3, no estado não apertado do colar, o grampo de retenção sendo montado na tira, o elemento transversal 22 se estende através do rebaixo interno 14, isto é, forma de alguma maneira um formato de ponte interna para este rebaixo. Na etapa pré-montada, os topos das superfícies de aperto 1A e 2A dos tubos 1 e 2 estão localizados no lado interno do elemento transversal 22, possivelmente por estar em contato com o elemento transversal, como mostrado na Figura 3. Mediante o aperto do colar, o diâmetro da tira é reduzido e os flancos 13A e 13B são posicionados respectivamente contra as superfícies de aperto 1A e 2A. Isso significa que essas superfícies de aperto penetram no rebaixo 14. Para permitir isso, o elemento transversal 22 é removido, por exemplo, deformando-se até pressionar contra a parede interna do rebaixo, como será descrito em mais detalhes abaixo com referência à Figura 14, ou quebrando.

[0058] Como indicado acima, a tira 12 do colar tem uma porção de crista anular 13C que se estende entre o primeiro e o segundo flancos 13A e 13B. Esta porção de crista anular é a área em que os flancos 13A e 13B se encontram. Pode ser visto que o grampo de retenção se estende parcialmente radialmente para fora da porção de crista anular 13C. Neste caso, o grampo de retenção 20 tem linguetas de crista, respectivamente 30A, 30B que cobrem parcialmente a porção de crista anular 13C. Neste caso, as linguetas de crista 30A e 30B estendem as aletas 24A e 24B de suas extremidades radiais externas 24”A e 24”B. As linguetas de crista 30A e 30B são direcionadas uma para a outra. Neste caso, as linguetas de crista compreendem extremidades, respectivamente 30’A e 30’B, que são curvas em ganchos direcionados radialmente para fora e cooperam com uma configuração de cunha da tira. Neste caso, a configuração de cunha compreende um orifício 13’C da porção de crista anular no qual as extremidades em gancho das linguetas de crista penetram. As linguetas de crista e o orifício 13 ‘C servem assim para cunhar o grampo de retenção 20 em relação à tira 12 do colar. Outras configurações de cunha podem ser providas. Particularmente, as linguetas de crista podem ser curvadas em ganchos sem se estenderem radialmente para dentro, e o orifício pode ser substituído por uma cuba deprimida radialmente para dentro na qual essas extremidades curvas penetrariam ou por outro relevo cooperando com as aletas ou as linguetas de crista. Esta conformação permite, no estado apertado do colar, evitar que as aletas 24A e 24B tenham tendência para se afastarem prematuramente uma da outra.

[0059] A cooperação entre as linguetas de crista e a configuração de cunha permite, assim, reter as aletas contra um espaçamento de suas extremidades radiais externas, mas as aletas podem ser afastadas, desde que o grampo de retenção não esteja no lugar ou quando esta cooperação cessa.

[0060] Quando o grampo de retenção está no lugar na tira do colar e a pré-montagem é realizada, entende-se que as superfícies de aperto 1A e 2A engatam radialmente dentro do elemento transversal 22 no final de um movimento axial relativo entre o colar e as respectivas superfícies de aperto. Durante este movimento axial, os topos radiais das superfícies de aperto 1A e 2A, respectivamente, cooperam com as linguetas de retenção 27A, 28A 27B, 28B, respectivamente, de modo que essas linguetas são removidas momentaneamente até que a superfície de aperto considerada tenha excedido a extremidade livre dessas linguetas na direção de aproximação ao plano radial médio P. Mediante esta remoção, um efeito de alavanca pode fazer com que as aletas 24A e 24B se afastem ligeiramente umas das outras, o que pode ser contrabalançado por sua elasticidade natural e/ou pela configuração de cunha conectando as linguetas de crista à tira, conforme descrito anteriormente, ou conectando as aletas juntas, como será descrito abaixo.

[0061] Uma vez que a superfície de aperto considerada 1A ou 2A atingiu o plano radial mediano P além da extremidade livre das linguetas de retenção consideradas, 27A, 28A ou 27B, 28B, essas linguetas de retenção podem naturalmente recuperar sua posição inicial de modo que suas respectivas extremidades livres se apoiem contra as respectivas superfícies de aperto 1A, 2A.

[0062] Além disso, neste caso, a configuração de cunha descrita acima também permite determinar a posição do grampo de retenção de acordo com a circunferência da tira.

[0063] Pode ser visto na Figura 3 que, no estado não apertado do colar, a primeira e a segunda aleta 24A, 24B cobrem respectivamente o primeiro e o segundo flanco 13A, 13B com uma folga, um espaço E sendo delimitado entre a superfície interna da aleta considerada e a superfície externa do flanco considerado. Esta folga dá uma certa liberdade de deslocamento para as aletas e para as linguetas de retenção, facilitando a montagem do grampo de retenção na tira e a remoção das linguetas de retenção durante a pré-montagem conforme descrito.

[0064] As aletas 24A e 24B não estão unidas em suas extremidades radiais externas. Em outras palavras, as aletas podem se mover separadas umas das outras em suas extremidades radiais externas, enquanto elas estão conectadas em suas extremidades radiais internas através do elemento transversal 22. Assim, o grampo de retenção é montado na tira através do interior desta. Para fazer isso, o usuário tem o grampo sob a tira, afasta as aletas 24A e 24B e insere a tira no espaço interno arranjado entre as aletas, até trazer de volta as aletas de modo a cobrir os flancos 13A e 13B. Nesse caso, o usuário também traz de volta as linguetas de crista para a posição representada na Figura 3 e faz com que cooperem.

[0065] Conforme indicado, as aletas 24A e 24B são desarticuladas em suas extremidades radiais externas 24”A, 24”B a partir das quais as linguetas de crista 30A, 30B se estendem. Particularmente na Figura 2, o elemento transversal 22 tem pelo menos uma borda dobrada para dentro com uma fenda. Neste caso, a Figura 2 mostra uma das bordas 22’ do elemento transversal 22, que é transversal ao eixo geométrico A. É visto que esta borda 22’ tem porções de aro dobradas para dentro, respectivamente 23A e 23B, entre as quais um entalhe 23C é arranjado. A borda oposta 22” do elemento transversal 22 é similar por simetria em relação a um plano perpendicular ao eixo geométrico A e passando pela linha central LM do elemento transversal 22, esta linha central passando pelo meio da largura do elemento transversal 22, sendo esta largura medida paralela ao eixo geométrico A. A fenda de cada uma das bordas 22’ e 22” compreende, portanto, um entalhe delimitado entre duas porções de aro dobradas para dentro. A porção de aro 23B tem uma porção em formato de aba 23’B que se estende ainda mais para dentro. Com referência às Figuras 3 e 4A, entende-se que no estado pré-montado do sistema de aperto nas extremidades dos tubos, os topos das superfícies de aperto 1A e 2A podem entrar em contato com as bordas livres das porções de aro 23A e 23B, e pode ajudar a prevenir a rotação dos tubos em relação ao sistema de aperto. Isso promove o aperto do sistema de aperto em relação ao tubo. As porções 23A e 23B podem dobrar para fora a fim de definir as dimensões diametrais suficientes para a inserção das superfícies de aperto dos tubos no sistema de aperto.

[0066] No exemplo representado na Figura 3, o sistema de aperto não compreende uma arruela de vedação entre os tubos. Dessa forma, no estado pré-montado, uma lacuna é arranjada entre a superfície de extremidade 1B do tubo 1 e a face interna da superfície de aperto 2A do tubo 2. A porção em formato de aba 23C das bordas 22’ e/ou 22” do elemento transversal encaixa-se nesta lacuna, contribuindo assim para o posicionamento correto do sistema de aperto em relação aos tubos. Particularmente, a aba pode contribuir para a remontagem inicial em um dos tubos, calçando o sistema de aperto no lado oposto à superfície de aperto do tubo considerado. A aba atua como um encosto mediante a inserção do sistema de aperto na extremidade deste tubo.

[0067] Mediante o aperto, como indicado acima, o elemento transversal 22 é deformado para pressionar contra a parede interna do rebaixo 14 da tira e a aba 23C é removida para permitir que as extremidades dos tubos entrem em contato.

[0068] Para a pré-montagem, os vários grampos de retenção são colocados primeiro na tira. Em seguida, o sistema de aperto é trazido para a extremidade de um dos tubos, até que seja retido na superfície de aperto 1A ou 2A deste tubo pelas linguetas de retenção 27A, 28A ou 27B, 28B, em seguida, é trazido para a extremidade do outro tubo até que seja retido na superfície de aperto 2A ou 1A deste outro tubo pelas linguetas de retenção 27B, 28B ou 27A, 28A.

[0069] Com referência às Figuras 5 a 7, uma variante será agora descrita. Conforme visto na Figura 5, de acordo com esta variante, o sistema de aperto compreende uma arruela 40, particularmente uma arruela de vedação disposta entre as superfícies opostas dos tubos 1 e 2. Como se vê em particular na Figura 7, esta arruela tem, por exemplo, o formato de um anel frusto-cônico com deformações que podem ser comprimidas durante o aperto dos tubos para entrar em contato vedado com as superfícies opostas dos tubos. O grampo de retenção 20 é praticamente idêntico ao das figuras anteriores. Ele difere disso pela conformação das fendas das bordas dobradas 22’ e 22” do elemento transversal 22. De fato, como pode ser visto na Figura 6, a fenda da borda 22’ tem duas porções de aro 123A, 123B entre as quais um entalhe 123C está arranjado, mas as porções de aro não têm uma extensão em formato de aba ao contrário da porção de aro 23b descrita acima. As porções de aro 123A e 123B entram em contato com os topos das superfícies de aperto dos tubos como as porções de aro 23A e 23B mencionadas acima. O entalhe 123C recebe a borda anular externa 40’ da arruela de vedação 40 e, portanto, calça a última axialmente. Assim, vários grampos de retenção podem ser primeiro dispostos na tira do colar, então a arruela de vedação pode ser colocada no sistema de aperto de modo que seja mantida pelos entalhes 123C dos vários grampos de retenção, sendo assim “embutida” no colar. O sistema de aperto pode então ser pré-montado na extremidade de um dos tubos, enquanto é retido em sua superfície de aperto 1A ou 2A pelas linguetas de retenção 27 A, 28A ou as linguetas de retenção 27B, 28B, em seguida, trazidas para a extremidade do outro tubo, embora seja retido pré-montado em sua superfície de aperto 2A ou 1A pelas outras linguetas de retenção 27B, 28B ou 27A, 28A para atingir a situação representada na Figura 5.

[0070] Com referência às Figuras 8 a 10, outra variante é descrita usando uma vedação de conformação diferente. Nesta outra variante, o grampo de retenção 20 é quase idêntico ao que foi descrito anteriormente. O sistema de aperto compreende uma vedação anular 140 que é, por exemplo, um cordão ou similar, feito de material elastomérico ou de um material mais duro, como mica. Pode ser visto na Figura 8 que esta vedação anular está disposta entre as superfícies opostas dos tubos 101 e 102 montados usando o dispositivo. Esses tubos são ligeiramente diferentes daqueles que foram descritos anteriormente. Eles têm as superfícies de aperto 101A e 102A similares às superfícies de aperto 1A e 2A descritas anteriormente, mas suas superfícies opostas delimitam um alojamento 101’A para receber a vedação 140. Neste caso, este alojamento 101’A é arranjado por um sulco anular na extremidade do tubo 101. Como pode ser visto na Figura 9, as fendas das bordas do elemento transversal 22 do grampo de retenção 20 são ligeiramente diferentes daquelas que foram descritas anteriormente. Neste caso, essas fendas compreendem, para cada borda, um entalhe 223C arranjado entre duas porções de aro 223A e 223B. A largura do entalhe 223C, medida entre as porções de aro 23A e 23B, é suficiente para acomodar a espessura da vedação 140. Pode ser visto na Figura 8 que a vedação 140 é calçada entre as porções de aro 223A e 223B. Esta vedação pode ser incorporada no sistema de aperto conforme descrito anteriormente com referência às Figuras 5 a 7.

[0071] Com referência às Figuras 10 a 13, outra variante será descrita agora. Nessas figuras, os elementos correspondentes aos das Figuras 1 a 7 são designados pelas mesmas referências aumentadas em 300.

[0072] A Figura 10 mostra os dois tubos 301 e 302, com superfícies de aperto 301A e 302A similares às que foram descritas anteriormente. Além da superfície de aperto 301A, o tubo 301 é estendido por uma luva 301C, uma superfície 301B que se aproxima do eixo geométrico A enquanto se move em direção à extremidade livre do tubo sendo arranjada entre a superfície 301A e a luva 301C. A extremidade do tubo 202 tem uma porção alargada acomodando a luva 301C. Não precisa dizer que este é apenas um exemplo, os tubos podem ser similares aos que foram descritos com referência às figuras anteriores.

[0073] O sistema de aperto compreende um colar 310 que compreende uma tira 312 que, neste caso, compreende uma flange 312’ que se estende por uma das extremidades da tira para fazer a ponte do espaço interior localizado entre as linguetas de aperto 312A e 312B. Neste caso, a tira possui seção em V, como pode ser visto na Figura 11. Assim, a porção de crista anular 313C que se estende entre os flancos 313A e 313B tem uma pequena largura medida paralela ao eixo geométrico A.

[0074] Os grampos de retenção 320 são ligeiramente diferentes dos grampos 20 descritos anteriormente. O grampo de retenção 320 compreende as aletas 324A, 324B e as conformações de retenção 326A e 326B compreendendo as linguetas de retenção 327A, 328A e 327B, 328B. O grampo de retenção 320 também tem um elemento transversal 322 similar ao elemento transversal 22 descrito anteriormente. As bordas do elemento transversal 322 têm fendas compreendendo um entalhe 323C disposto entre as porções de aro 323A e 323B.

[0075] Esta variante difere das anteriores, por um lado, pela conformação das configurações de cunha entre o grampo de retenção e a tira do colar. Neste caso, as extremidades radiais externas das aletas 324A e 324B são estendidas por linguetas de crista, respectivamente 330A e 330B. Estas linguetas estão deslocadas ao longo do comprimento do grampo de retenção 320, sendo este comprimento, neste caso, medido de acordo com a circunferência da tira do colar. As extremidades livres das linguetas de crista, respectivamente 330’A e 330’B, são dobradas para dentro para formar ganchos. Ao contrário das variantes anteriores, essas linguetas não engancham em uma configuração de cunha formada na tira, mas cada lingueta carregada por uma aleta engancha na outra aleta. Dessa forma, a aleta 324B compreende uma porção de engate 325B para a extremidade 330’A da lingueta de crista 330A e, da mesma forma, a aleta 324A compreende uma porção de engate 325A para a extremidade 330’B da lingueta de crista 330B. Isso permite reter as duas aletas 324A e 324B em relação uma à outra, enquanto evita que suas extremidades radiais externas, respectivamente 324” A e 324” B tenham uma tendência de se afastar uma da outra. Neste caso, as configurações de engate 325A e 325B são formadas por orifícios nas aletas. Pode haver conformações diferentes, por exemplo, cubas.

[0076] Dessa forma, as aletas podem ser retidas contra um espaçamento de suas extremidades radiais externas, mas essa retenção é removível porque as linguetas de crista podem ser desengatadas para permitir esse espaçamento.

[0077] Assim, para colocar o grampo de retenção na tira do colar, é garantido que as extremidades das linguetas de crista sejam desengatadas em relação às conformações de engate, de modo a espaçar as aletas e passar o grampo através do interior até a tira 312 ser alojado no espaço arranjado entre as aletas 324A e 324B. Essas aletas podem então ser fechadas enganchando as linguetas de crista nas configurações de engate.

[0078] Além disso, esta variante difere das anteriores pelo fato de permitir o ajuste angular da vedação 340 em relação ao grampo de retenção. Na verdade, como pode ser visto na Figura 13, a borda 340’ desta vedação anular 340 tem um entalhe 340A no qual o elemento transversal 322 do grampo 320 está alojado. Claro, existem tantos entalhes 340A quanto grampos.

[0079] As Figuras 3, 5, 8 e 11 mostram o sistema de aperto no estado pré-montado, no qual o elemento transversal do grampo de retenção faz uma ponte sobre o rebaixo da tira no lado interno. Neste estado pré-montado, os topos das superfícies de aperto dos tubos estão localizados contra a face interna deste elemento transversal, sem penetrar no rebaixo da tira. A Figura 14 mostra, para o exemplo da variante das Figuras 8 e 9, a situação enquanto o colar foi apertado nos tubos. Pode-se observar que, nesta situação, o elemento transversal de retenção 22 foi pressionado contra a face interna do rebaixo 14 da tira. Esta deformação causou o espaçamento das aletas 24A e 24B do grampo de retenção. As linguetas de crista 30A e 30B são, assim, desengatadas do orifício 13’C. Ao mesmo tempo, as linguetas de retenção foram pressionadas contra as superfícies de aperto 101A e 102A. Pela sua deformação, o elemento transversal é removido e permite o aperto. Outras maneiras do elemento transversal ser removido, por exemplo, uma ruptura, poderiam ser desenvolvidas.

[0080] O grampo de retenção que foi descrito em relação às diferentes variantes pode ser formado em uma peça, nomeadamente na forma de uma parte metálica recortada e dobrada a partir de uma placa ou cinta metálica fina, por exemplo compreendida entre 0,2 e 0,6 mm.

[0081] O sistema de aperto pode ser entregue pré-montado, os grampos de retenção estando no lugar na tira do colar e, quando uma vedação é provida, esta vedação também estando no lugar por ser, por exemplo, retida nos entalhes das fendas que foram descritos.

Claims

Sistema de aperto para conectar dois tubos (1, 2; 101, 102; 301, 302) cujas extremidades confrontantes têm superfícies de aperto (1A, 2A; 101A, 102A; 301A, 302A) salientes em relação à superfície externa cilíndrica dos ditos tubos, o sistema caracterizado pelo fato de que compreende um colar (10; 310) tendo uma tira (12; 312) capaz de cooperar com as ditas superfícies de aperto, o colar sendo capaz de ser apertado por uma redução no diâmetro da tira, a tira tendo um primeiro e um segundo flanco (13A, 13B; 313A, 313B) entre o qual um rebaixo interno (14; 314) capaz de receber as superfícies de aperto é delimitado,
em que pelo menos um grampo de retenção (20; 320) compreende:
- - um elemento transversal (22; 322) que se estende através do rebaixo interno (14; 314),
- - uma primeira e uma segunda aleta (24A, 24B; 324A, 324B) que se estendem radialmente para fora em relação ao elemento transversal (22; 322) cobrindo respectivamente o primeiro e o segundo flanco (13A, 13B; 313A, 313B), e
- - uma primeira e uma segunda configuração de retenção (26A, 26B; 326A, 326B), cada uma compreendendo pelo menos uma lingueta de retenção (27A, 28A, 27B, 28B; 327A, 328A, 327B, 328B) que se estende radialmente para dentro em relação ao elemento transversal (22; 322),
o elemento transversal (22; 322) podendo ser removido mediante o aperto do colar.
Sistema de aperto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento transversal (22; 322) se estende entre a primeira e a segunda aleta (24A, 24B; 324A, 324B) por ser opcionalmente fixado às bordas internas das aletas (24'A, 24'B; 324'A, 324'B).
Sistema de aperto de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as linguetas de retenção (27A, 28A, 27B, 28B; 327A, 327B, 327B, 328B) são fixadas às bordas internas das aletas (24'A, 24'B; 324A , 324'B).
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a tira (12; 312) tem uma porção de crista anular (13C; 313C) que se estende entre o primeiro e o segundo flancos (13A, 13B; 313A, 313B) e o grampo de retenção (20; 320) tem linguetas de crista (30A, 30B; 330A, 330B) cobrindo pelo menos parcialmente a porção de crista anular.
Sistema de aperto de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a porção de crista anular (13C) tem uma configuração de cunha (13’C) com a qual as linguetas de crista (30A, 30B) cooperam.
Sistema de aperto de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a configuração de cunha compreende um orifício (13’C) ou uma cuba na qual as linguetas de crista (30A, 30B) penetram.
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que, no estado não apertado do colar (10; 310), a primeira e a segunda aleta (24A, 24B; 324A, 324B) cobrem respectivamente o primeiro e o segundo flanco (13A, 13B; 313A, 313B) com uma folga (E).
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a primeira e a segunda aleta (24A, 24B; 324A, 324B) são configuradas para se afastarem uma da outra para facilitar a deformação do elemento transversal (22; 322) para penetrar no rebaixo interno (14; 314).
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a primeira e a segunda aletas (24A, 24B) são configuradas para serem separadas em suas extremidades radiais externas (24” A, 24” B).
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as aletas (24A, 24B; 324A, 324B) são configuradas para poderem ser retidas de forma removível contra um espaçamento de suas extremidades radiais externas.
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o elemento transversal (22; 322) tem pelo menos uma borda dobrada para dentro com uma fenda(23A, 23B, 23C; 123A, 123B, 123C; 223A, 223B, 223C ; 323A, 323B, 323C).
Sistema de aperto de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a fenda compreende um entalhe (23C; 123C; 223C; 323C) delimitada entre duas porções de aro (23A, 23B; 123A, 123B; 223A, 223B; 323A, 323B), uma das porções de aro tendo opcionalmente uma porção em formato de aba (23’B) estendida para dentro.
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma vedação anular (40, 140, 340) disposta dentro da tira (12; 312) e cooperando com o grampo de retenção (20; 320).
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o grampo de retenção (20; 320) é formado em uma peça.
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma da primeira e segunda configurações de retenção (26A, 26B; 326A, 326B) compreende duas linguetas de retenção (27A, 28A, 27B, 28B; 327A, 327B, 327B , 328B) localizadas em ambos os lados do elemento transversal.
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de grampos de retenção similares (20; 320), distribuídos angularmente.
Sistema de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o elemento transversal (22; 322) é configurado para ser deformado para penetrar no rebaixo interno (14; 314).