BR102018015346A2 - Abridor de garrafa removedor de rolha - Google Patents

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BR102018015346A2
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needle
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proximal end
pressurized gas
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BR102018015346-3A
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Nahman SOUSSAN
Eliyauo Harrar
David Timist
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Wine Up Ltd.
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Abstract

um dispositivo para remover uma rolha de uma garrafa, o dispositivo incluindo: (a) uma agulha oca, adaptada para ser inserida na rolha; e (b) gás pressurizado selado em um volume interno de um recipiente; em que o gás pressurizado é adaptado para ser libertado do recipiente quando é formado um percurso de comunicação de fluido entre uma extremidade proximal da agulha oca e o volume interior do recipiente, de tal modo que o gás pressurizado é canalizado através da agulha oca a rolha ou a garrafa, por baixo da rolha, forçando a rolha a sair da garrafa.

Description

ABRIDOR DE GARRAFA REMOVEDOR DE ROLHA [001] Este pedido de patente reivindica a prioridade, e o benefício do Pedido de Patente Provisório dos EUA No. 62/537.499, depositado em 27 de julho de 2017, que é incorporado em sua totalidade como se fosse totalmente estabelecido neste documento.
CAMPO DA INVENÇÃO [002] A presente invenção refere-se a um removedor de rolha e, mais particularmente, a um aparelho adaptado, para utilização única, para remover uma rolha usando gás comprimido.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO [003] Dispositivos para remover rolhas usando ar comprimido são conhecidos na técnica. Alguns dispositivos são dispositivos multiuso adaptados para remover rolhas de várias garrafas diferentes. Estes dispositivos não são anexados à rolha, mas sim vendidos separadamente juntamente com sacarolhas e outros dispositivos de abertura de garrafas.
[004] Rolhas especializadas são também conhecidas na técnica e incluem mecanismos de expulsão de rolha incorporados nas próprias rolhas. No entanto, essas rolhas precisam ser instaladas no momento da colocação da rolha na garrafa e não fornecem uma solução para as garrafas existentes com rolhas comuns.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [005] De acordo com a presente invenção, é fornecido um dispositivo para remover uma rolha de uma garrafa, o dispositivo incluindo: (a) uma agulha oca, adaptada para ser inserida na rolha; e (b) gás pressurizado selado em um volume interno de um recipiente; em que o gás pressurizado é adaptado para ser liberado do recipiente quando é formado um percurso de comunicação fluida entre uma extremidade proximal da agulha oca e o volume interno do recipiente,
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2/26 de tal modo que o gás pressurizado é canalizado através da agulha oca, e para dentro da rolha ou da garrafa, por baixo da rolha, assim, forçando a rolha a sair da garrafa.
[006] De acordo com características adicionais em modalidades preferidas da invenção descritas abaixo, o dispositivo inclui ainda (c) um mecanismo de segurança, adaptado para impedir que o mecanismo de liberação seja acionado. De acordo ainda com outras características nas modalidades preferidas descritas, a extremidade proximal é afiada.
[007] De acordo com outras características, a agulha oca inclui: uma primeira abertura em uma extremidade proximal da agulha oca, uma segunda abertura em uma extremidade distai da agulha oca, e um canal no interior da agulha oca conectando a primeira abertura à segunda abertura, tal que quando liberado do recipiente, o gás pressurizado entra na agulha oca através da primeira abertura e sai da agulha oca através da segunda abertura.
[008] De acordo com outras características, o dispositivo tem um estado de repouso e um estado de liberação, em que no estado de repouso, uma barreira é interposta entre a extremidade proximal da agulha oca e o volume interno, e no estado de liberação o percurso de fluido é formado entre o volume interno do recipiente e a extremidade proximal da agulha oca, de tal modo que o gás pressurizado é liberado do recipiente para dentro da agulha oca.
[009] De acordo com outras características, o dispositivo é movido do estado de repouso para o estado de liberação rotacionando o recipiente em torno de um membro roscado até que uma barreira do recipiente seja penetrada pela extremidade proximal da agulha oca.
[010] De acordo com outras características, o mecanismo de segurança inclui um membro de segurança, o membro de segurança posicionado de modo a impedir que o recipiente seja suficientemente rotacionado de modo a ser
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3/26 penetrado pela extremidade proximal da agulha oca.
[011] De acordo com outras características, o dispositivo inclui ainda: um disco com uma abertura central através da qual a extremidade proximal da agulha oca passa através da mesma; uma mola pressionando o disco para a extremidade proximal da agulha oca; e um membro de atuação, tal como uma alavanca ou tampa rotativa, adaptado para empurrar o recipiente contra o disco de modo a afastar o disco da extremidade proximal, movendo o dispositivo do estado de repouso para o estado de liberação.
[012] De acordo com outras características, o recipiente é uma cápsula de alumínio de utilização única e a extremidade proximal da agulha oca é afiada de tal modo que, ao mover para o estado de liberação, a extremidade proximal perfura a cápsula de alumínio de utilização única, formando assim o percurso de comunicação fluida e liberando o gás pressurizado.
[013] De acordo com outras características, o recipiente inclui uma válvula de pressão e a extremidade proximal da agulha oca ativa a válvula de pressão no estado de liberação, formando assim o percurso de comunicação fluida e liberando o gás pressurizado a partir do recipiente. De acordo com outras características, o recipiente é um recipiente com capacidade de reabastecimento.
[014] De acordo com outras características, o recipiente inclui: um membro externo; um membro interno e uma arruela, em que os membros externo e interno são adaptados para serem engatados por rosca; opcionalmente, com a arruela disposta entre eles; em que o gás pressurizado é disposto dentro do volume interno definido pelos membros externo e interno; e em que o membro interno inclui a barreira localizada de frente para a extremidade proximal da agulha oca.
[015] De acordo com outras características, a barreira é uma selecionada
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4/26 dentre o grupo: uma folha de alumínio, uma barreira de borracha, um diafragma de metal e uma membrana impermeável.
[016] De acordo com outras características, o dispositivo inclui ainda um meio de ancoragem para ancorar a agulha oca contra a rotação em torno de um eixo da agulha oca.
[017] De acordo com outras características, a agulha oca é acoplada a um suporte de agulha e em que o meio de ancoragem inclui pelo menos dois espigões estendendo a partir do suporte de agulha, pelo menos dois espigões adaptados para serem inseridos na rolha quando a agulha oca é inserida na rolha.
[018] De acordo com outras características, o meio de ancoragem inclui espinhos dispostos ao longo de uma superfície externa da agulha oca, os espinhos adaptados para impedir a agulha oca de rotacionar uma vez inserida na rolha.
[019] De acordo com outras características, a agulha oca tem um corpo alongado de uma forma selecionada do grupo incluindo: uma forma triangular, forma quadrada, forma oblonga, forma pentagonal, forma hexagonal.
[020] De acordo com outras características, o recipiente inclui um membro externo; e um membro interno, os membros externo e interno engatados por rosca; em que o gás pressurizado é disposto dentro de um volume interno definido pelos membros externo e interno; e em que desaparafusar o membro externo do membro interno forma o percurso de comunicação fluida e libera o gás pressurizado a partir do volume interno.
[021] De acordo com outras características, o percurso de comunicação fluida inclui um percurso de fluxo entre roscas de parafuso internas do membro externo e roscas de parafuso externas do membro interno e um túnel conduzindo, a partir do percurso de fluxo espacial, para uma abertura na
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5/26 extremidade proximal da agulha oca.
[022] De acordo com outras características, o percurso de comunicação fluida inclui pelo menos um orifício disposto em um rebordo do membro interno, conectando com um túnel em uma base do membro interno, o túnel em comunicação fluida com a extremidade proximal da agulha oca.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [023] Várias modalidades são aqui descritas, apenas a título de exemplo, com referência aos desenhos em anexo, em que:
As Figuras 1A-1D são vistas de uma primeira modalidade da invenção;
As Figuras 2A-2B são vistas de um diagrama da primeira modalidade;
As Figuras 3A-3C são vistas da agulha da invenção;
As Figuras 4A-4B são vistas explodidas da primeira modalidade;
As Figuras 5A-5E são várias vistas do membro interno do dispositivo 100;
As Figuras 6A e 6B são vistas do fecho de segurança;
As Figuras 7A-7F são várias vistas de uma segunda modalidade da invenção;
A Figura 8 é uma vista isométrica de topo de uma ilustração pictórica do suporte 260 com agulha 210 inserida no mesmo;
As Figuras 9A-9D são várias vistas de uma terceira modalidade da invenção;
As Figuras 10A-10C são várias vistas de uma configuração alternativa da terceira modalidade da invenção;
As Figuras 11A-11B são várias vistas de uma quarta modalidade da invenção;
As Figuras 11C-11E são vistas progressivas de atuação da quarta modalidade;
As Figuras 12A-H são várias vistas do membro interno do dispositivo 400;
A Figura 13 é uma vista isométrica inferior do membro externo 432.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS
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6/26 [024] Os princípios e o funcionamento de um dispositivo para remover uma rolha de uma garrafa de acordo com a presente invenção podem ser melhor compreendidos com referência aos desenhos e à descrição que os acompanha.
[025] Com referência agora aos desenhos, as Figuras IA a ID ilustram várias vistas de uma modalidade do removedor de rolha inovador. A Figura IA ilustra o dispositivo 100 da invenção posicionado para ser inserido em uma rolha em uma garrafa. A Figura 1B ilustra o dispositivo 100 já inserido na rolha. A Figura 1C é uma vista de seção transversal do dispositivo 100 inserido em uma rolha. A Figura ID é uma vista de seção transversal do dispositivo 100.
[026] O dispositivo removedor de rolha 100 é um dispositivo independente que pode ser inserido na rolha de uma garrafa durante o processo de fabricação ou após a fabricação. Por exemplo, durante o processo de fabricação, o fluido é engarrafado em uma maquinaria/processo de engarrafamento e depois é arrolhado. Após o arrolhamento, o topo e o gargalo da garrafa são frequentemente cobertos com uma cobertura de segurança de plástico e/ou metálica ou uma embalagem decorativa. Em uma modalidade, o removedor de rolha inovador 100 é inserido na rolha antes da cobertura de segurança/embalagem ser fixada no topo da garrafa.
[027] Em outra modalidade, a garrafa é rolhada e embalada de maneira regular e dispersa para os varejistas. O consumidor compra a garrafa de uma loja. Depois de retirar a embalagem (cobertura de segurança de plástico e/ou metálica), o consumidor insere o removedor de rolha na rolha. De acordo com a modalidade da invenção representada nas Figuras IA a ID, o dispositivo é ativado torcendo a parte superior do dispositivo. Mais detalhes são fornecidos a seguir. Uma vez ativado, o dispositivo libera gás comprimido/pressurizado na rolha (ou abaixo da rolha), aumentando a pressão entre o fluido e o fundo da rolha até a rolha ser forçada para fora da garrafa (ou pelo menos longe o
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7/26 suficiente do gargalo de garrafa para ser facilmente removido à mão).
[028] As Figuras 2A e 2B são várias vistas de uma modalidade do removedor de rolha 100. A Figura 2A é uma vista isométrica inferior do dispositivo 100. A Figura 2B é uma vista frontal do dispositivo 100.
[029] Com referência agora às Figuras 1A-1D e 2A-2B, o dispositivo 100 para remover uma rolha de uma garrafa inclui três componentes básicos: uma agulha oca 110, um recipiente 130 alojando gás pressurizado e um suporte de agulha 160 com um meio ou mecanismo de conexão da agulha oca ao gás pressurizado dentro do recipiente, liberando assim o gás dentro da agulha. Em modalidades preferidas, o dispositivo também inclui um mecanismo de segurança 150 que impede a atuação acidental do mecanismo de liberação.
[030] A agulha oca 110 é inserida na rolha e o recipiente e o mecanismo de liberação permanecem fora da rolha. A agulha oca pode ser inserida em qualquer lugar entre a metade da rolha e todo o percurso para a borda inferior da rolha. Em algumas modalidades, a agulha pode se projetar através da superfície inferior da rolha. Por uma questão de clareza, o fundo da rolha é a superfície disposta no interior do gargalo de garrafa, voltada para o fluido. O topo da rolha é a superfície voltada para o ar livre quando a embalagem é removida. A agulha é inserida no topo da rolha. O recipiente e o suporte de agulha ficam acima da superfície de topo da rolha.
[031] As Figuras 3A a 3C são várias vistas da agulha oca 110. A Figura 3A é uma vista lateral da agulha 110 com componentes internos representados com linhas tracejadas. A Figura 3B é uma vista lateral regular da agulha 110. A Figura 3C é outra vista lateral da agulha 110 com uma abertura mostrada na agulha. Em algumas modalidades, a agulha é uma forma cilíndrica alongada comum. Em outras modalidades, o corpo da agulha é uma forma triangular alongada. A forma triangular impede que a agulha seja rotacionada depois de inserida na
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8/26 rolha. Outras formas opcionais incluem, mas não são limitadas a uma forma quadrada, forma oblonga, forma pentagonal, forma hexagonal ou qualquer outra forma multifacetada.
[032] Referindo a todas as Figuras IA a 3C, a agulha oca 110 inclui uma extremidade proximal 112 e uma extremidade distai afiada 114. De acordo com a presente modalidade, a extremidade proximal é também afiada. (A extremidade proximal afiada da agulha é utilizada para perfurar uma barreira que sela o ar pressurizado no interior do recipiente, como será discutido em maior detalhe abaixo.) A agulha 110 tem uma primeira abertura 116 em uma extremidade proximal da agulha oca e uma segunda abertura 118 na extremidade distai 114 da agulha oca 110. A primeira abertura 116 é claramente mostrada na Figura 3C e também vista nas Figuras 1C e ID. A segunda abertura é claramente vista na Figura 3A, bem como nas Figuras 1C e ID. A agulha oca tem um canal 120 percorrendo o comprimento da agulha oca. Na Figura 3A, o canal interno 120 é representado em linhas tracejadas. O canal interno está claramente representado nas Figuras 1C e ID, que são vistas de seção transversal da agulha.
[033] O canal conecta a primeira abertura 116 à segunda abertura 118, de tal modo que quando o gás pressurizado 131 é liberado do recipiente 130, o gás pressurizado entra na agulha oca através da primeira abertura 116, desce pelo canal 120 e sai da agulha oca através da segunda abertura 118. O gás pressurizado/comprimido flui para a rolha e sai para a lacuna entre a rolha e o fluido. A pressão acumula-se na lacuna (que já contém arou nitrogênio ou algum outro gás inerte, na maioria dos casos) e força a rolha para fora do gargalo da garrafa. O gás comprimido pode ser qualquer tipo de gás incluindo, mas não limitado a: ar, nitrogênio, hélio e semelhantes.
[034] A Figura 4A é uma vista explodida isométrica do dispositivo 100 para
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9/26 remoção de rolhas. A Figura 4B é uma vista frontal explodida do dispositivo 100 para remoção de rolhas. Referindo a ambas as Figuras 4A e 4B, de acordo com a presente modalidade, o dispositivo 100 inclui uma agulha oca 110 acoplada a um invólucro. A agulha oca 110 atravessa uma abertura 164 no centro do suporte de agulha 160, de tal modo que a extremidade proximal da agulha estende através do lado de topo da placa 160. A agulha é mantida firmemente no lugar na abertura central 164 do suporte de agulha. 160.
[035] O dispositivo 100 inclui ainda um meio de ancoragem para ancorar a agulha oca e, de fato, todo o dispositivo 100, de rotacionar em torno do eixo da agulha oca. O suporte de agulha 160 inclui meio de ancoragem na forma de dois espigões curtos 162 (em outras modalidades, podem ser incluídos espigões adicionais) que são formados na superfície inferior do suporte de agulha e estendem para baixo a partir do mesmo. A superfície inferior do suporte de agulha 160 é a superfície que entra em contato com o topo da rolha quando a agulha é inserida na rolha. Os espigões de ancoragem 162 também fincam na rolha quando a agulha está totalmente inserida na rolha. De preferência, cada um dos espigões situa-se em um lado diferente da agulha (de modo que as pontas agudas dos espigões e da agulha formam uma linha reta quando vistas de baixo). Uma vez que os espigões foram afundados na rolha, o dispositivo não irá rotacionar. Isto é especialmente importante para modalidades com um mecanismo de liberação que é acionado pela torção de uma porção do dispositivo, como é o caso na presente modalidade.
[036] Em alternativa ou adicionalmente, o meio de ancoragem pode incluir espinhos ou dentes salientes a partir do corpo da agulha. Em uma modalidade, tais espinhos ou dentes impedem a agulha de retorcer dentro da rolha (por exemplo, em uma modalidade sem os espigões supramencionados
162). Em uma outra modalidade, os espinhos ou dentes, adicionalmente ou
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10/26 alternativamente, impedem que a agulha seja puxada para fora da rolha. Como mencionado acima, outro meio de ancoragem pode ter a forma da agulha. Por exemplo, o corpo alongado da agulha pode ser triangular (em vez de cilíndrico, que é a forma regular da agulha). Uma agulha oca triangular alongada não irá rotacionar facilmente dentro do corpo da rolha.
[037] Referindo novamente ao suporte de agulha 160, um membro roscado 166 estende a partir da superfície de topo do suporte de agulha 160. O membro roscado 166 é circular e tem um diâmetro maior do que a agulha 110 e o orifício 164 na placa. A altura do membro roscado 166 é mais curta do que a altura da porção da extremidade proximal da agulha oca que projeta para fora do lado de topo do suporte 160. Portanto, a extremidade proximal afiada da agulha projeta acima do membro roscado. O membro roscado 166 faz parte do mecanismo para liberar o gás e será discutido em maior detalhe abaixo. Neste ponto, é suficiente explicar que o recipiente é posto em contato com a extremidade proximal da agulha por enroscar o recipiente no membro roscado até que o contato desejado seja alcançado.
[038] Acima do suporte de agulha 160 encontra-se um fecho de segurança 150 que é o mecanismo de segurança da presente modalidade da invenção. A Figura 6A é uma vista isométrica do fecho de segurança 150. A Figura 6B é uma vista ampliada da área A da Figura 6A. Quando o fecho de segurança 150 está colocado, o recipiente 130 não pode ser posto em contato com a extremidade proximal da agulha oca. O fecho de segurança é ensanduichado entre o recipiente 130 e a placa circular do suporte de agulha 160. O fecho de segurança é uma banda fina 154 com uma aba de puxar 152 formada no mesmo. De preferência, o fecho de segurança é feito de plástico. A banda 154 não envolve toda a circunferência do gargalo da garrafa, pelo que é facilmente removida puxando a aba 152.
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11/26 [039] Acima do fecho de segurança 150 existe um anel de vedação 170 (também dito como uma junta ou arruela de borracha). Quando o gás é liberado, o anel de vedação 170 evita que o gás pressurizado saia do dispositivo 100 em qualquer outra direção, exceto através do canal da agulha oca. O papel da junta ficará mais claro quando o mecanismo de liberação for explicado.
[040] Acima da junta existem três membros que, juntos, formam o recipiente 130 que contém o gás pressurizado. O recipiente 130 da modalidade atual inclui um membro externo 132, um membro interno 134, e uma arruela 136. O membro externo é o membro do dispositivo que é mantido pelo usuário para atuar o mecanismo de liberação. O membro externo engata de maneira roscada com o membro interno. O membro externo possui uma rosca interna. O membro interno tem uma rosca externa correspondente. O membro externo e o membro interno engatam de maneira roscada para formar o recipiente que contém o gás pressurizado dentro de um volume definido pelos membros externo e interno. Geralmente, os membros externo e interno são vedados com gás pressurizado no momento da fabricação. Em modalidades preferidas, os membros externo e interno são adaptados para serem engatados de maneira roscada com a arruela 136 disposta entre estes. Em algumas modalidades, não há arruela entre os membros externo e interno.
[041] A Figura 5A é uma vista isométrica de topo do membro interno 134. A Figura 5B é uma vista isométrica inferior do membro interno 134. O membro interno 134 tem uma rosca externa 134.1 com a qual o membro externo 132 engata. A arruela 136 não é mostrada na Figura 5A, no entanto, existe um espaço entre o círculo interno (explicado a seguir) e a rosca onde a arruela é inserida (em modalidades incluindo uma arruela). A Figura 5C é a vista de topo do membro interno 134 com o anel de vedação/arruela 136 inserida no lugar. A Figura 5D é uma vista de seção transversal do corte A-A incluindo a rosca externa
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134.1. A Figura 5E é uma vista de seção transversal do corte B-B, excluindo a rosca externa. Anel de vedação 136 assegura que o gás pressurizado não escape quando o recipiente é selado. Em algumas modalidades, não existe nenhum anel de vedação.
[042] O membro interno 134 tem uma barreira circular plana 134.3 que é mais claramente visível nas Figuras 5A e 5C. A barreira 134.3 é também referenciada nas vistas de seção transversal das Figuras 5D e 5E. A barreira plana 134.3 pode ser feita de uma chapa de folha de alumínio, uma barreira de borracha, um diafragma ou qualquer outra membrana impermeável. Por baixo da barreira 134.3, o membro interno 134 tem uma rosca interna 134.2 que corresponde à rosca externa do membro roscado 166 (que projeta a partir da placa do suporte de agulha 160). Quando o recipiente está no lugar, isto é, acoplado de maneira roscada com o membro roscado 166 (no topo da rosca de parafuso), a barreira 134.3 está voltada para a extremidade proximal afiada da agulha oca que projeta acima do membro roscado 166.
[043] A parte dinâmica (móvel) do mecanismo de liberação é o recipiente 130 e a parte estática do mecanismo de liberação é o membro roscado 166 e a extremidade proximal afiada da agulha que projeta sobre o membro roscado. A parte móvel (recipiente 130) é adaptada para ser rotacionada para baixo na rosca externa da parte estática (membro roscado 166) até a extremidade proximal afiada 112 da agulha 110 penetrar na barreira do recipiente. Atuação do mecanismo de liberação é realizado simplesmente por agarrar o membro externo 132 do recipiente e torcer (girar/rotacionar) o recipiente para baixo da rosca de parafuso 166 até que o recipiente rotacione para baixo o membro roscado suficientemente para a porção saliente da extremidade proximal afiada da agulha penetrar, perfurar, puncionar ou atravessar a barreira 134.3.
[044] Cada modalidade da invenção tem um mecanismo para liberar o gás
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13/26 pressurizado de tal maneira que o gás pressurizado força a rolha para fora do gargalo da garrafa. O dispositivo tem dois estados gerais: um estado de repouso e um estado de liberação. O dispositivo está no estado de repouso desde o momento da fabricação até que o gás seja liberado do recipiente. O estado de repouso é definido como o estado em que o recipiente com o gás pressurizado é selado. Na maioria dos casos, é quando o recipiente é separado da extremidade proximal da agulha oca. Dito de outro modo, o estado de repouso é o estado em que não existe qualquer percurso de comunicação fluida entre o volume interno do recipiente (com o gás pressurizado) e a abertura da agulha. Por contraste, o estado de liberação é o estado em que existe um percurso de comunicação fluida entre o volume interno do recipiente (com o gás pressurizado) e a abertura da agulha.
[045] Quando o mecanismo de liberação é acionado ou afetado, o dispositivo se move do estado de repouso para o estado de liberação. No estado de liberação, o recipiente é posto em contato com a extremidade proximal da agulha oca, de tal modo que é criado um percurso de comunicação fluida e o gás pressurizado é liberado do recipiente para a agulha oca através deste percurso. Na presente modalidade, como descrito acima, o dispositivo é movido do estado de repouso para o estado de liberação rotacionando o recipiente 130 em torno do membro roscado 166 até a barreira 134.3 do recipiente ser penetrada pela extremidade proximal afiada 112 da agulha oca 110.
[046] A barreira pode ser um diafragma de alumínio/folha que é perfurado pela extremidade proximal afiada da agulha. Uma vez perfurado, o recipiente não é mais utilizável. Portanto, um recipiente com essa barreira é um recipiente de utilização única. A barreira pode alternativamente ser feita de aço ou polímero. Noutras modalidades, a barreira pode ser feita de uma substância de borracha semelhante ao material de borracha nos topos de tubos de ensaio
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14/26 e garrafas de medicamento. Este material de borracha pode ser penetrado por um objeto pontiagudo como uma agulha e ainda permanecer impermeável ao fluido e ao gás após a remoção da agulha. Tal material de borracha pode permitir múltiplas penetrações pela extremidade afiada da agulha, tornando o dispositivo reutilizável.
[047] Assim que o recipiente/barreira é perfurado, o gás comprimido/pressurizado escapa do recipiente para o vazio entre o recipiente e o suporte de agulha 160. A junta 170 assegura que o gás não escape para fora do dispositivo. O gás pressurizado seguirá o percurso de menor resistência e irá fluir (forçadamente) através da abertura 116 na extremidade proximal 112 da agulha 110 e desce o canal 120, para sair da agulha na abertura 118. O gás flui para o espaço (lacuna) entre a rolha e o fluido, aumentando a pressão. Sem ter para onde ir, o gás liberado força a rolha a sair do gargalo da garrafa.
[048] Outra configuração possível é mostrada nas Figuras 7A a 7F. A Figura 7A ilustra uma vista lateral de uma segunda modalidade da invenção. A Figura 7B é uma vista isométrica inferior do dispositivo da Figura 7A. A Figura 7C é uma vista de seção transversal do dispositivo da Figura 7A. As Figuras 7A, 7B e 7C ilustram um dispositivo de remoção de rolha 200. O dispositivo 200 é semelhante ao dispositivo 100, com pequenas alterações. Como o dispositivo 100, o dispositivo 200 inclui uma agulha 210. A agulha 210 tem uma abertura 216 em uma extremidade proximal 212 da agulha (ver Figura 8). Existe uma segunda abertura 218 na extremidade distai 214 da agulha. Um canal 220 passa através do meio da agulha 210 e conecta operacionalmente a abertura 216 à segunda abertura 218 proporcionando comunicação fluida entre os três componentes.
[049] A extremidade proximal 212 da agulha 210 é acoplada operacionalmente a um suporte de agulha 260. A Figura 8 é uma vista isométrica
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15/26 de topo de uma ilustração ilustrada do suporte 260 com a agulha 210 inserida no mesmo. O suporte 260 é circular com uma rosca externa 266 na circunferência externa. Dois espigões 262 projetam para baixo (isto é, na mesma direção que o ponto distai da agulha) a partir do suporte 260. Os espigões servem para ancorar o dispositivo 200, uma vez que são inseridos na rolha. Uma junta de vedação 270 pode opcionalmente ser colocada no topo do suporte 260. O suporte 260 tem uma abertura 264 através da qual a agulha 210 é enroscada. O suporte 260 tem uma outra abertura 265, que é mais larga que a abertura 264. A extremidade proximal da agulha 210 projeta para fora da abertura 265. O suporte 260 é rodeado por uma rosca de parafuso externa 266.
[050] Em contraste com o dispositivo 100, o dispositivo 200 inclui uma cápsula em forma de sino 230 contendo gás comprimido. A cápsula 230 tem uma barreira plana 235 no fundo da cápsula. Em um estado de repouso, a barreira se interpõe entre a extremidade proximal da agulha oca e um volume interno da cápsula contendo o gás. A extremidade proximal 212 da agulha 210 é capaz de penetrar na barreira 235 e perfurar a cápsula 230. A cápsula 230 é feita de um metal ou polímero tal como aço, alumínio, plástico e semelhantes.
[051] A cápsula 230 é acoplada operacionalmente ao alojamento 240. O alojamento 240 inclui uma rosca interna 242 que corresponde à rosca externa 266. O gás é liberado do dispositivo 200 por torção do alojamento 240 de modo que o alojamento desce a rosca 266, empurrando assim a cápsula para baixo, até a extremidade proximal da agulha perfurar a barreira plana no fundo da cápsula. Puncionar a barreira forma um percurso de comunicação fluida entre o volume interno da cápsula e a agulha oca. O gás comprimido sai da cápsula e segue o percurso de fluido a partir da abertura 216 no topo da agulha, através do canal 220 e para fora da segunda abertura 218 no fundo da agulha. De um modo semelhante ao que foi descrito com referência ao dispositivo 100, o gás liberado
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16/26 da cápsula do dispositivo 200 expulsa a rolha da garrafa.
[052] O dispositivo 200 inclui uma cobertura de segurança 250 que é fixada sobre o alojamento 240. A cobertura de segurança 250 é o mecanismo de segurança que evita a liberação acidental do gás comprimido/pressurizado da cápsula. A cobertura de segurança 250 impede que um utilizador rotacione ou torça o alojamento 240 em uma maneira que afete a liberação do gás a partir da cápsula.
[053] A Figura 7D é uma vista de seção transversal do dispositivo 200 sem a cobertura de segurança 250. A Figura 7E é uma vista elevada isométrica do dispositivo 200, sem a cobertura de segurança, inserida em uma rolha. Uma vez que a rolha é removida de uma garrafa, a parte inferior da rolha é geralmente inchada e, portanto, difícil de reinserir na garrafa, se desejado (por exemplo, a garrafa não está vazia). Normalmente, a rolha é rotacionada e a extremidade seca da rolha (que não é inchada) é usada para fechar a garrafa. Em algumas modalidades, o alojamento 240 é feito de, ou revestido com, silicone ou material semelhante. O alojamento é construído de dimensões tais que o alojamento encaixa na boca da garrafa. Assim, depois de ser aberta, a rolha, com o dispositivo 200 inserido nela, pode ser rotacionada e inserida de novo na boca da garrafa. O alojamento (na verdade, o dispositivo como um todo) é, desse modo, usado como batente ou membro de rolha temporário. A rolha não é geralmente considerada parte da invenção (aqui e em outras partes do documento), mas apenas usada para fins ilustrativos para demonstrar a função dos dispositivos.
[054] A Figura 7F é uma vista elevada isométrica do dispositivo inserido em uma rolha disposta em uma garrafa. A Figura 7G é uma vista de seção transversal do dispositivo 200 inserido em uma rolha em uma garrafa, com a cobertura de segurança 250 colocada sobre a porção exposta do dispositivo e
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17/26 parte do gargalo da garrafa. A cobertura de segurança 250 deve ser removida para ter acesso ao alojamento 240, o qual pode ser ativado por torcer o alojamento, fazendo com que a extremidade proximal da agulha penetre na cápsula e libere o gás que força a rolha a partir do gargalo da garrafa.
[055] Qualquer detalhe, descrição ou componente mencionado com referência a uma modalidade da invenção é destinado a ser aplicado mutatis mutandis a todas as outras modalidades, salvo expressamente expresso em contrário. Por conseguinte, todos os detalhes descritos para um componente de uma modalidade também se aplicam aos mesmos componentes semelhantes ou equivalentes em outras modalidades, mesmo quando tal detalhe não é expressamente estabelecido para cada modalidade.
[056] Ainda outra configuração é mostrada nas Figuras 9A a 9D. A Figura 9A é uma vista lateral de um dispositivo 300 instalado sobre a abertura da garrafa de fluido. Um alojamento 340 retém os componentes do dispositivo 300. Uma alavanca 380 é utilizada para efetuar a liberação de gás pressurizado a partir de uma botija de gás 330 (mostrada nas Figuras 9B, 9C e 9D). Uma banda de segurança 350 também é visível na Figura 9A. A Figura 9B ilustra o dispositivo 300 no processo de atuação. A banda de segurança 350 é removida e a alavanca 380 é parcialmente levantada. A Figura 9C é uma vista explodida do dispositivo 300. A Figura 9D é uma vista de seção transversal do dispositivo 300.
[057] Referindo a todas as Figuras 9A, 9B, 9C e 9D, o dispositivo 300 inclui uma agulha 310 que é semelhante em forma e função às agulhas dos dispositivos 100 e 200 descritos acima. Por exemplo, a agulha 310 tem uma abertura superior na extremidade proximal da agulha, uma abertura inferior na extremidade distai da agulha e um canal conectando fluidicamente as aberturas superior e inferior. O dispositivo 300 não tem, no entanto, um elemento de ancoragem que evite a rotação do dispositivo quando a agulha é inserida na rolha. Isso ocorre porque o
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18/26 mecanismo de liberação é efetuado lateralmente, em oposição a rotacionalmente (que é o método usado para os dispositivos de atuação 100 e 200).
[058] Na extremidade proximal da agulha 310, um disco 360 é engatado de forma deslizante na agulha. Uma extremidade proximal 312 da agulha 310 passa através de uma abertura central no disco, de tal modo que a extremidade proximal projeta para fora do lado de topo do disco 360. Uma mola 361 é interposta entre o topo da rolha e a superfície inferior do disco 360. A superfície de topo do disco tem uma borda 363 que corre em volta da circunferência do disco. Uma arruela 370 é assentada encostada à superfície de topo do disco 360, dentro da borda 363 do disco. A extremidade proximal da agulha não se projeta acima da borda ou junta de vedação. No estado de repouso, uma barreira (da botija) interpõe entre a extremidade proximal da agulha e o volume interno da botija.
[059] Uma cápsula 330 contendo gás comprimido ou pressurizado é posicionada acima da junta de vedação. No fundo da cápsula encontra-se uma barreira 334 que encosta na junta de vedação 370. A alavanca 380, na modalidade exemplar instantânea, tem uma protuberância na extremidade aberta da alavanca. Utilizando a ponta de um dedo, um utilizador levanta a alavanca, para girar em torno do fulcro 382. Uma cobertura de embalagem 390, está representada de maneira exemplar na Figura 9C.
[060] A alavanca 380 está disposta de modo que quando a alavanca é levantada e rotaciona em torno do fulcro 382, a borda de topo 384 da alavanca inclina para baixo, empurrando a cápsula em direção à rolha. A botija 330 pressiona a junta de vedação 170 que, por sua vez, empurra o disco 360 para a rolha. O disco 360 é disposto de forma deslizante na agulha 310 e move na direção da rolha, comprimindo a mola 361. A extremidade proximal 312 da
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19/26 agulha engata na extremidade inferior do recipiente.
[061] Em uma modalidade, a extremidade inferior da botija é um diafragma feito de alumínio ou material de aço. Quando a alavanca é levantada, a barreira 334 é impulsionada para a extremidade proximal da agulha que punciona a barreira, liberando o gás. Assim, no estado de liberação, forma-se um percurso de comunicação fluida entre o volume interno da botija/recipiente e a extremidade proximal da agulha. A junta de vedação 370 impede que o gás liberado saia do dispositivo. Com nenhum outro lugar para ir, o gás liberado flui para a abertura superior, através do canal e para fora da abertura inferior da agulha. O gás que sai da agulha gera pressão entre o fluido na garrafa e a rolha. Como resultado do acúmulo de pressão, a rolha é forçada para cima do gargalo da garrafa e, em alguns casos, para fora da garrafa.
[062] Em outra modalidade, a barreira é feita de um material de borracha que é permeável por objetos pontiagudos em uma direção, mas permanece impermeável a gás e fluido a partir da outra direção. Quando a extremidade proximal afiada da agulha penetra a barreira de borracha, o gás pressurizado escapa através do corpo oco da agulha e sai pela abertura inferior em um modo semelhante ao descrito acima. Tal botija pode ser reutilizável assim que o recipiente tenha sido reabastecido com gás condensado. Em uma tal modalidade, o dispositivo 300 pode ser usado várias vezes, reenchendo a botija quando o gás é esgotado.
[063] Ainda em uma outra modalidade, o fundo da botija contém uma válvula de pressão. Quando é aplicada pressão na válvula, o gás é liberado através da válvula (de um modo semelhante à ação de pressionar um bico em uma lata de desodorante, que libera uma explosão de fluido aerossolizado) e para a abertura 312 da agulha. Quando a pressão não é mais exercida pela alavanca, a válvula se fecha, evitando que mais gás escape. Em uma tal
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20/26 modalidade, o dispositivo 300 pode ser usado várias vezes, reenchendo a botija quando o gás é esgotado. Como mencionado aqui noutro local, todas as variações, componentes opcionais, modificações, etc., que são mencionados para qualquer uma das modalidades aqui descritas, também se destinam a aplicar-se a todas as outras modalidades como se fossem totalmente apresentadas para cada modalidade.
[064] Uma ligeira variação da modalidade anterior é mostrada em 10A10C. Um dispositivo 300' é mostrado nas Figuras 10A-10C. A Figura 10A é uma vista da extremidade de topo do dispositivo, mostrando a direção de rotação da tampa/cabeça rotativa do dispositivo. A Figura 10B é uma vista de seção transversal do dispositivo inserido em uma rolha no gargalo da garrafa. A Figura 10C é uma vista explodida do dispositivo 300'. O dispositivo 300' tem o mesmo mecanismo interno do dispositivo 300, no entanto, o mecanismo de atuação é diferente. Todos os componentes partilhados entre o dispositivo 300 e o dispositivo 300' partilham os mesmos números de referência. A explicação do funcionamento do dispositivo 300' é a mesma que a do dispositivo 300, mas não é repetida por razões de brevidade, exceto no mecanismo de atuação que é explicado aqui a seguir.
[065] O dispositivo 300' inclui um alojamento 340' com uma rosca de parafuso externa 341'. Uma cabeça rotativa 342' é acoplada de maneira roscada ao alojamento 340'. Uma banda de segurança 344' é interposta entre a cabeça rotativa 342' e o alojamento 340', impedindo que a cabeça rotativa seja completamente enroscada no alojamento. Em um primeiro passo, o fecho de segurança 344' é removido do dispositivo. O segundo dispositivo de segurança 350 também precisa ser removido antes que o dispositivo possa ser acionado. Uma vez que ambos os elementos de segurança tenham sido removidos, a cabeça rotativa 342' é girada no sentido anti-horário, forçando a cápsula para
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21/26 baixo. O funcionamento interno da mola, disco, cápsula, etc., é o mesmo como descrito acima e, portanto, não é repetido por questões de brevidade. Como tal, no estado de repouso, uma barreira (da botija) interpõe entre a extremidade proximal da agulha e o volume interno da botija e no estado de liberação um percurso de comunicação fluida é formado entre o volume interno da botija/recipiente e extremidade proximal da agulha.
[066] Ainda outra configuração é mostrada nas Figuras 11A a 11E. A Figura 11A é uma vista de seção transversal do dispositivo 400 inserido em uma rolha que está disposta dentro de uma garrafa. A Figura 11B é uma vista explodida do dispositivo 400. As Figuras 11C e 11E são vistas de seção transversal. As Figuras 11C, 11D e 11E representam uma progressão a partir de um estado de repouso para um estado de liberação. Na Figura 11C, o dispositivo 400 encontra-se em um estado de repouso, no qual o gás comprimido é selado dentro de um compartimento ou recipiente. Na Figura 11E, o dispositivo 400 está representado no estado de liberação, no qual o gás comprimido está sendo liberado do compartimento ou recipiente e está fluindo através do canal oco dentro da agulha. A Figura 11D descreve o mecanismo para liberar o gás. O mecanismo move o dispositivo a partir do estado de repouso para o estado de liberação. No estado de repouso, uma barreira (membro externo fechado sobre o membro interno em uma vedação hermética) interpõe entre a extremidade proximal da agulha e o volume interno do recipiente. No estado de liberação, forma-se um percurso de comunicação fluida entre o volume interno do recipiente e a extremidade proximal da agulha. Na Figura, as setas indicam a direção na qual a tampa do dispositivo deve ser girada para liberar o gás. Como é evidente, a tampa é simplesmente rotacionada no sentido, e maneira, antihorário comum (para abrir um topo de garrafa comum), resultando na liberação do gás e na expulsão da rolha.
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22/26 [067] Tal como com os dispositivos 100, 200, 300 e 300', o dispositivo 400 também inclui uma agulha 410 e um recipiente constituído por um membro externo e um membro interno. A presente modalidade inclui um membro externo 432 que cobre o topo do dispositivo e um membro interno 434. Cada um dos membros externo e interno tem roscas correspondentes e são engatados de maneira roscada. Uma vedação ou revestimento plano de borracha 436 é interposto entre os membros externo e interno. Em modalidades, o revestimento de borracha plano 436 é um membro separado e, noutras modalidades, o revestimento plano de borracha 436 é formado em conjunto com o membro externo 432 durante a fabricação, por exemplo, em um processo de moldagem por injeção. O revestimento pode ser feito de um material diferente de borracha, tal como silicone ou qualquer outro polímero sintético apropriado. A borda superior do membro externo (junto com o revestimento) forma uma barreira hermética sobre o volume interno do membro interno.
[068] O membro interno 434 é mostrado em maior detalhe nas Figuras 12A a 12H. A Figura 12A é uma vista isométrica de topo do membro interno 434. A Figura 12B é uma vista isométrica inferior do membro interno 434. O membro interno 434 define um volume no qual o gás pressurizado está contido. A Figura 12C é uma vista de cima para baixo do membro interno 434. A Figura 12D é uma vista de seção transversal C-C da Figura 12C. A Figura 12E é uma vista de seção transversal D-D da Figura 12C. A Figura 12F é uma vista lateral do membro interno 434. A Figura 12G é uma vista de seção transversal A-A da Figura 12F. A Figura 12H é uma vista inferior do membro interno 434.
[069] Como pode ser visto melhor na Figura 12H (mas também na Figura
12B), existem quatro aberturas em uma parede inferior 434.1 do membro interno. Uma das aberturas é opcional e, portanto, não se destina a ser incluída em todas as modalidades. Uma extremidade proximal 412 da agulha 410 encaixa
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23/26 na abertura central, 434,2. Como pode ser visto melhor na Figura 11B, a extremidade proximal da agulha 410 tem um diâmetro maior do que o resto da agulha. Uma junta de vedação 413 é presa em torno da porção de extremidade da agulha. A extremidade proximal 412 encaixa na abertura 434.2 em um acoplamento hermético, como resultado da junta de vedação. Quando o gás é liberado do volume interno do membro interno 434, o gás entra em uma abertura 416 (vista por exemplo na Figura 12E) na extremidade proximal da agulha. O gás flui então para baixo de um orifício central 420 no interior do corpo da agulha e sai da agulha em uma abertura distai 418 disposta em uma extremidade distai 414 da agulha 410. A junta de vedação 413 evita que o gás saia pela abertura central 434.2.
[070] Em algumas modalidades, o membro interno 434 e a agulha 410 são formados juntos em um processo de fabricação, por exemplo, moldagem por injeção, de tal modo que a agulha é mantida no membro interno de uma maneira hermética, obviando a necessidade da junta de vedação 413 e da abertura 434.2 formadas separadamente. Por conseguinte, a junta de vedação 413 é apenas um componente opcional e não pode ser encontrada em todas as variações da presente modalidade.
[071] Duas aberturas 434.3 em lados opostos da abertura central 434.2 abrigam espigões de ancoragem 462, melhor visualizados na Figura 11B. Em algumas modalidades, os espigões 462 são formados em conjunto com o membro interno 434 na produção, e não como componentes separados. Em tais modalidades, as aberturas 434.2 não são pré-formadas na placa de base do membro interno 434. A última abertura 434.4 é uma abertura opcional de uma válvula de enchimento 495. Em algumas modalidades, o dispositivo pode ser enchido com gás pressurizado, ou recarregado em alguns casos, através da válvula de enchimento 495. De maneira exemplar, a válvula de enchimento tem
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24/26 uma porta de válvula de pressão unidirecional que pode ser enchida a partir de uma botija de gás comprimido com uma porta de injeção correspondente. Em outras modalidades, não há válvula de enchimento no dispositivo.
[072] Referindo especificamente à Figura 12F, as roscas externas oblíquas para baixo do membro interno são claramente visíveis. Abaixo das roscas são dois membros salientes paralelos. Os membros salientes definem uma placa de base 460 do membro interno. A estrutura acima mencionada é claramente visível em outras figuras do membro interno também. Uma junta de vedação adicional 370 circunda a placa de base 460, posicionada entre o membro saliente. A junta de vedação é mostrada nas Figuras 11B, 11C e 11D.
[073] Referindo-se às vistas de seção transversal C-C e D-D, vários membros são claramente visíveis. A abertura 416 é visível em ambas as vistas. Um percurso 433 a partir de fora das roscas de parafuso para a abertura 416 é também claramente representado (ver também a vista A-A). Uma boca 435 do percurso ou túnel 433 é mostrada na Figura 12F. Quando liberado, o gás flui para o exterior das roscas de parafuso - entre as roscas de parafuso dos membros interno e externo 432,434 - para dentro da boca 435 e através do percurso 433 para a abertura 416. O percurso do fluxo de gás é mostrado na Figura 11E.
[074] O membro externo 432 é mostrado em maior detalhe na Figura 13. A Figura 13 é uma vista isométrica inferior do membro externo 432. Os canais
432.1 são visíveis na Figura. O gás é liberado quando o membro externo 432 é desparafusado do membro interno 434, que abre uma lacuna entre o topo do membro interno e a vedação de borracha plana 436. Assim, um percurso de comunicação fluida é formado entre o volume interno do membro interno e a extremidade proximal da agulha. O gás se desloca para fora do volume interno 430 e flui entre os canais 432.1 e as roscas de parafuso externas do membro interno 434 e entra no percurso 433 através da boca 435, fluindo para a abertura
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416. A partir da abertura na agulha, o gás flui através da abertura e para a rolha, forçando a rolha da garrafa.
[075] Em uma configuração alternativa, (pelo menos um orifício) os orifícios 437 são formados no rebordo de topo do membro interno 434. Quando liberado, o gás flui para fora do volume interno 430 e desce os orifícios, para o túnel 433 em uma base do dito membro interno, onde o túnel está em comunicação fluida com a abertura 416 na extremidade proximal da agulha oca. Em modalidades, orifícios 437 são formados em adição ao percurso de fluxo definido entre as roscas de parafuso dos membros interno e externo.
[076] Todos os componentes discutidos acima, para todas as modalidades e configurações precedentes da invenção, podem ser formados ou feitos a partir de quaisquer materiais aplicáveis. Tais materiais incluem, mas não são limitados a: quaisquer tipos de polímeros sintéticos, aço, alumínio, outros metais. Componentes que foram descritos como componentes separados (por exemplo, uma placa de base e espigões) podem ser formados, em variações das modalidades descritas acima, como um componente único e vice-versa.
[077] Em todas as modalidades acima mencionadas, a agulha pode ser resistente à remoção. Ou seja, um recurso de segurança é embutido na agulha, pelo que, uma vez inserido, a agulha não pode ser removida. O recurso de segurança garante que, se o dispositivo for removido da rolha, não haverá agulha afiada que possa machucar o usuário acidentalmente.
[078] Em uma modalidade exemplar, o corpo da agulha é formado com espinhos, dentes ou protrusões tipo cunha que permitem que a agulha seja inserida, mas impedem que a agulha seja removida. Adicionalmente ou alternativamente, a agulha pode ser formada com um enfraquecimento ao longo do corpo ou perto do topo da agulha. Quando o usuário tenta remover o dispositivo, a agulha - ou pelo menos a ponta afiada da agulha - se rompe com o
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26/26 enfraquecimento e o restante da agulha permanece dentro da rolha.
[079] Embora a invenção tenha sido descrita em relação a um número limitado de modalidades, será apreciado que muitas variações, modificações e outras aplicações da invenção podem ser feitas. Por conseguinte, a invenção reivindicada como descrito nas reivindicações que seguem não está limitada às modalidades aqui descritas.

Claims (20)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Um dispositivo para remover uma rolha de uma garrafa, o dispositivo compreendendo:
    (a) uma agulha oca, adaptada para ser inserida na rolha; e (b) gás pressurizado selado em um volume interno de um recipiente; em que o dito gás pressurizado é adaptado para ser liberado do dito recipiente quando é formado um caminho de comunicação fluida entre uma extremidade proximal da dita agulha oca e o dito volume interno do dito recipiente, de tal modo que o dito gás pressurizado é canalizado através da dita agulha oca, e pela rolha ou pela garrafa, por baixo da rolha forçando, assim, a rolha para fora da garrafa.
  2. 2.0 dispositivo da reivindicação 1, em que o dito dispositivo tem um estado de repouso e um estado de liberação, no qual no dito estado de repouso uma barreira interpõe-se entre a dita extremidade proximal da dita agulha oca e o dito volume interno, e no dito estado de liberação o dito caminho de fluido é formado entre o dito volume interno do dito recipiente e a dita extremidade proximal da dita agulha oca, de tal forma que o dito gás pressurizado é liberado do dito recipiente para a dita agulha oca.
  3. 3. O dispositivo da reivindicação 1, em que a dita extremidade proximal é afiada.
  4. 4. O dispositivo da reivindicação 1, em que a dita agulha oca inclui:
    uma primeira abertura em uma extremidade proximal da dita agulha oca, uma segunda abertura em uma extremidade distai da dita agulha oca, e um canal dentro da dita agulha oca que liga a dita primeira abertura à dita segunda abertura, de tal modo que quando o dito caminho é formado, o dito gás pressurizado entra na dita agulha oca através da dita primeira abertura e sai da dita agulha oca através da dita segunda abertura.
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  5. 5. 0 dispositivo da reivindicação 2, compreendendo ainda:
    (c) um mecanismo de segurança, adaptado para impedir que o dito caminho de comunicação fluida seja formado.
  6. 6. O dispositivo da reivindicação 5, em que o dito dispositivo é movido do dito estado de repouso para o dito estado de liberação por rotação do dito recipiente em torno de um membro roscado até a dita barreira do dito recipiente ser penetrada pela dita extremidade proximal da dita agulha oca.
  7. 7. O dispositivo da reivindicação 6, em que o dito mecanismo de segurança inclui um membro de segurança, o dito membro de segurança sendo posicionado de modo a impedir que o dito recipiente seja suficientemente rodado de modo a ser penetrado pela dita extremidade proximal da dita agulha oca.
  8. 8. O dispositivo da reivindicação 2, em que o dito dispositivo inclui ainda: um disco com uma abertura central através da qual a dita extremidade proximal da dita agulha oca passa através do mesmo;
    uma mola acionando o dito disco para a dita extremidade proximal da dita agulha oca; e um elemento de atuação adaptado para empurrar o dito recipiente contra o dito disco de modo a mover o dito disco para longe da dita extremidade proximal, movendo o dito dispositivo do dito estado de repouso para o dito estado de liberação.
  9. 9. O dispositivo da reivindicação 2, em que o dito recipiente é uma cápsula de alumínio de uso único e a dita extremidade proximal da dita agulha oca é afiada de modo que ao se mover para o dito estado de liberação, a dita extremidade proximal perfura a dita cápsula de alumínio de uso único formando, dessa forma, o dito caminho de comunicação fluida e liberando o dito gás pressurizado.
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  10. 10. O dispositivo da reivindicação 2, em que o dito recipiente inclui uma válvula de pressão e a dita extremidade proximal da dita agulha oca ativa a dita válvula de pressão no dito estado de liberação, formando assim o dito caminho de comunicação fluida e liberando o dito gás pressurizado do dito recipiente.
  11. 11. O dispositivo da reivindicação 10, em que o dito recipiente é um recipiente recarregável.
  12. 12. O dispositivo da reivindicação 1, em que o dito recipiente inclui:
    um membro externo; e um membro interno, em que os ditos membros externos e internos são adaptados para serem engatados por rosca;
    o dito gás pressurizado é disposto dentro do dito volume interno definido pelos ditos membros externos e internos; e em que o dito membro interno inclui a dita barreira localizada de frente para a dita extremidade proximal da dita agulha oca.
  13. 13. O dispositivo da reivindicação 2, em que a dita barreira é selecionada do grupo incluindo: uma folha de alumínio, uma barreira de borracha, um diafragma de metal e uma membrana impermeável.
  14. 14.0 dispositivo da reivindicação 1, em que compreende ainda um meio de fixação para ancorar a dita agulha oca contra a rotação em torno de um eixo do mesmo.
  15. 15. O dispositivo da reivindicação 14, em que a dita agulha oca é acoplada a um suporte de agulha e em que os ditos meios de ancoragem incluem pelo menos dois espigões que se estendem do dito suporte de agulha, os ditos pelo menos dois espigões adaptados para serem inseridos na rolha quando dita agulha oca é inserido na rolha.
  16. 16. O dispositivo da reivindicação 14, em que os ditos meios de fixação incluem espinhos dispostos ao longo de uma superfície externa da dita agulha
    Petição 870180064751, de 26/07/2018, pág. 9/11
    4/4 oca, os ditos espinhos adaptados para impedir que a dita agulha oca rotacione uma vez inserida na rolha.
  17. 17.0 dispositivo da reivindicação 1, em que a dita agulha oca tem um corpo alongado de uma forma selecionada do grupo incluindo: uma forma triangular, forma quadrada, forma oblonga, forma pentagonal, forma hexagonal.
  18. 18. O dispositivo da reivindicação 2, em que o dito recipiente inclui:
    um membro externo; e um membro interno, os ditos membros externos e internos engatáveis por rosca;
    em que o dito gás pressurizado está disposto dentro de um volume interno definido pelos ditos membros externos e internos; e em que desaparafusar o dito elemento externo a partir do dito membro interno forma o dito caminho de comunicação fluida e libera o dito gás pressurizado a partir do dito volume interno.
  19. 19. O dispositivo da reivindicação 18, em que o dito caminho de comunicação fluida inclui um caminho de fluxo entre roscas de parafuso internas do dito membro externo e roscas de parafuso externas do dito membro interno e um túnel que conduz do dito caminho de fluxo espacial até uma abertura na dita extremidade proximal da dita agulha oca.
  20. 20. O dispositivo da reivindicação 18, em que o dito caminho de comunicação fluida inclui pelo menos um orifício disposto num rebordo do membro interno, conectando-se com um túnel numa base do dito membro interno, o dito túnel em comunicação fluida com a dita extremidade proximal da dita agulha oca.
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