BR102018004944B1 - Automotriz agrícola - Google Patents
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Abstract
AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, constituída por conjunto estrutural em quatro partes: chassi inferior (1), estrutura intermediária (2), estrutura complementar frontal (3) e estrutura complementar traseira (4), ficando dito conjunto estrutural apoiado sobre rodagem de tração dianteiro (5) e rodagem traseiro (6) com rodas menores, como também dito conjunto estrutural aloja um peneira vibratória (7), acima da qual está localizado um cilindro batedor (8) que, pela extremidade anterior, é antecedido por rolo guia concentrador (9) e boca articulada de entrada (12), ficando sobre este conjunto uma cabine de comando (13) e uma caçamba graneleira (21), a qual é precedida por calha recolhedora de grãos limpos (18), conjunto de potencia motriz (19) conjunto de limpeza (20), elevador de grãos limpos (22) e, finalmente, uma esteira lateral escamoteável (23), cuja extremidade inferior está acoplada articuladamente no ponto mediano e na borda superior da estrutura intermediária (2).
Description
[0001] Refere-se presente relatório descritivo de patente de invenção a automotriz agrícola, e, mais particularmente, a desenvolvimentos técnicos e funcionais aplicados em automotriz agrícola, que tem implementos na sua parte frontal para diferentes tipos de trabalho, e motor de combustão interna, de preferência do tipo ciclo diesel, interligado à bombas hidráulicas de diferentes capacidades, que acionam vários motores e cilindros hidráulicos, de maneira que todos os conjuntos que integram a automotriz sejam acionados, por um único sistema hidráulico, para execução da colheita, recolhimento e processamento de diferentes tipos de grãos e cereais, como, por exemplo, amendoim, soja, feijão, milho e outros.
[0002] Como se sabe, existe atualmente uma variedade considerável de automotrizes especialmente projetadas para o setor agrícola que, de um modo geral, são máquinas com mobilidade baseada em motor a combustão, como, por exemplo, a colheitadeira automotriz de sementes do chão para pastagens, descrita no documento de patente BRPI0904513-9, movida por motor diesel, tendo direção hidráulica e sistema de frenagem hidráulica ou a ar, possuindo cabine climatizada, tendo ainda plataforma que acompanha as irregularidades do terreno, sendo as sementes depositadas em tanque graneleiro acoplado à máquina, sendo a descarga das sementes feita em movimento, tendo sistema duplo de correntes para maior tração das suas rodas, e comando duplo, um para a plataforma e outro para o tubo de descarga, não sendo necessário, nas manobras, desligar o motor da máquina.
[0003] Não resta dúvida de que as automotrizes existentes conferem meios para acoplamento de diferentes implementos agrícolas e, consequentemente, a realização de uma variedade considerável de trabalhos em diferentes lavouras, porém, notou-se que as automotrizes existentes são geralmente máquinas complexas voltadas para grandes produtores, e, por consequência, acaba sendo inviável para alguns produtores, principalmente os de pequeno e médio porte.
[0004] Outra desvantagem das máquinas conhecidas é a falta de meios para que a própria automotriz possa manter o seu centro de gravidade quando trabalha em terrenos com inclinações acentuadas, ou seja, meios para compensar inclinações acentuadas do solo, pois, como se sabe, muitas são as situações onde o plantio é realizado em terrenos com desníveis acentuados e, nesta situação, o equipamento deve se manter nivelado, prevenindo seu desequilíbrio e até mesmo seu tombamento. Logicamente seria necessário um sistema compensador de irregularidades do solo, de forma que as inclinações sejam neutralizadas pelo sistema, mantendo a automotriz sempre nivelada. Esse recurso permitiria que o centro de gravidade da máquina seja mantido independente do grau de inclinação do terreno, o que torna mais seguro o uso do equipamento.
[0005] Visando solucionar os inconvenientes acima, foi desenvolvida a automotriz agrícola descrita na patente BR102017005429-2, também com mobilidade baseada em um motor a combustão, prevendo forma simplificada de aproveitamento da força produzida pelo mesmo, e, para tanto, interligado à bombas hidráulicas que acionam vários motores e cilindros hidráulicos, de maneira que todos os conjuntos da automotriz são acionados, para realização de diferentes trabalhos, tais como colheita, recolhimento e processamento de diferentes tipos de grãos e cereais. O documento BR102017005429-2 ensina um chassi compacto que agrega todas as partes funcionais do equipamento, tanto as que são permanentes na automotriz como os implementos intercambiáveis para realização de diferentes serviços, tornando o equipamento ideal para grandes, médios e pequenos produtores. O documento BR102017005429-2 também ensina um sistema de caçamba graneleira para acúmulo dos grãos colhidos, do tipo basculante, que, quando atinge o seu nível de carga, é descarregada mediante movimento basculante lateral realizado por cilindros hidráulicos, permitindo que a mesmo descarregue sua carga em um local desejado ou dentro de outro compartimento, tal como de um veículo de transporte.
[0006] Embora a automotriz ensinada no documento BR102017005429-2 tenha solucionado vários inconvenientes do estado da técnica, notou-se que melhoramentos poderiam ser introduzidos, principalmente no sistema de descarregamento da caçamba basculante, incluindo modificações significativas na estrutura e em outros dispositivos agregados à esta.
[0007] Notou-se ainda podiam ser melhoradas rodagens da máquina, prevendo-se meios para compensar as inclinações do terreno e manter a máquina sempre com o seu centro de gravidade na vertical.
[0008] Assim, é objetivo principal da presente invenção concretizar uma estrutura mais compacta, definida por quatro partes integradas entre si, sendo uma inferior que constitui o chassi, onde o seu lado inferior possui os detalhes de montagem das rodagens traseira e dianteira, enquanto pelo lado superior recebe uma estrutura intermediária de montagem de uma peneira vibratória e, acima da mesma, a mesma estrutura embute longitudinalmente um cilindro batedor, que é um conjunto de limpeza rotativo e, ainda, nas extremidades da estrutura intermediária estão montadas outras duas estruturas, sendo uma a estrutura complementar anterior e a outra a estrutura complementar posterior, e sendo a primeira sede de um rolo concentrador e de uma boca frontal que recebe diferentes implementos agrícolas, tais como plataformas recolhedoras, colheitadeiras e outras, e sendo a estrutura posterior sede de montagem para a unidade de força motriz, um segundo conjunto de limpeza por aspiração, um transportador transversal e um elevador de grãos limpos para uma caçamba graneleira que está assentada sobre a estrutura intermediária que também constitui ponto de montagem para uma esteira escamoteável de descarregamento angular dos grãos acumulados no interior da caçamba graneleira que, nesta concretização, é fixa, tendo na sua base uma pequena esteira que, combinada com a outra esteira escamoteável, permite que a carga seja transferida com rapidez e eficiência.
[0009] Outro objetivo da presente invenção é propor o apoio do chassi principal sobre as rodagens dianteira e traseira através de mecanismo pantográfico compensador de nível, controlado por atuadores hidráulicos comandados pelo operador, de forma a movimentar o chassi da máquina, para cima e para baixo, de várias maneiras, ou seja, pode levantar e abaixar, de maneira independente, à frente, à trás e às laterais direita e esquerda, podendo, pela combinação destes movimentos, manter o chassi do equipamento sempre nivelado, preservando o seu centro de gravidade, e compensando as inclinações do terreno, aumentando consideravelmente a segurança do equipamento.
[0010] Portanto, os desenvolvimentos introduzidos nesta automotriz resultam em vantagens funcionais e técnicas, por incorporar boca frontal com meios para acoplamento de diferentes implementos agrícolas, principalmente plataformas recolhedoras e plataformas de colheita, usuais em diversas culturas, pelas quais as plantas com grãos são recolhidas, e orientadas ao interior da máquina, através da dita boca, onde garras e esteiras as conduzem para o rolo concentrador, transversalmente montado logo após a dita boca, ocorrendo, durante essa passagem, uma pré-limpeza, já que tanto a boca como o rolo possuem recursos para tal finalidade, sendo que, no rolo concentrador transversal, o material é concentrado e encaminhado ao rolo batedor longitudinal, onde se realizada a fase de limpeza, a qual se completa com a passagem pela esteira vibratória e pela área de aspiração, sendo os grãos limpos conduzidos, através do transportador transversal traseiro, para o elevador, de onde são dispensados na caçamba graneleira.
[0011] Para uma melhor compreensão da presente invenção, faz-se a seguir uma descrição detalhada da mesma, com referências aos desenhos anexos, onde: FIGURA 1 ilustra uma vista em perspectiva em ângulo anterossuperior da automotriz montada; FIGURA 2 ilustra vistas isométricas da automotriz montada, ilustrando em detalhes explodidos sua parte estrutural; FIGURA 3 ilustra uma vista isométrica em ângulo anteroinferior da automotriz montada; FIGURA 4 é uma vista da seção "A-A" da figura 1; FIGURAS 5 e 6 ilustram vistas isométricas das rodagens e do chassi inferior da automotriz; FIGURA 7 ilustra uma vista isométrica explodida da peneira vibratória e do chassi; FIGURA 8 ilustra uma vista isométrica do chassi com as rodagens e, em detalhe ampliado, a rodagem dianteira; FIGURAS 9 a 13 ilustram vistas isométricas, em detalhes ampliados, da rodagem traseira; FIGURAS 14 a 16 ilustram vistas isométricas, em detalhes ampliados, da construção da peneira vibratória; FIGURAS 17 a 19 ilustram vistas em corte transversal da estrutura intermediária em diferentes ângulos; FIGURAS 20 a 24 ilustram, em detalhes ampliados, a região dianteira e a estrutura complementar anterior; FIGURAS 25 a 28 ilustram, em detalhes ampliados, a região traseira e a estrutura complementar posterior; FIGURAS 29 a 33 ilustram, em detalhes ampliados, a região dianteira e a boca articulada de entrada; FIGURAS 34 a 37 ilustram, em detalhes ampliados, a seção dianteira e o rolo guia concentrador; FIGURAS 38 a 41 ilustram, em detalhes ampliados, o cilindro batedor; FIGURAS 42 a 44 ilustram, em detalhes ampliados, a calha recolhedora de FIGURAS 45 a grãos limpos; 47 ilustram, em detalhes ampliados, o conjunto de potência FIGURAS 48 a motriz; 51 ilustram, em detalhes ampliados, o conjunto de limpeza por aspiração; FIGURAS 52 a 55 ilustram, em detalhes ampliados, o elevador de grãos limpos; FIGURAS 56 a 63 ilustram, em detalhes ampliados, a caçamba graneleira; FIGURAS 64 a 74 ilustram, em detalhes ampliados, a esteira lateral escamoteável; FIGURAS 75 ilustra uma vista do funcionamento do conjunto, e as FIGURAS 76 a 78 ilustram vistas esquemáticas em corte do sistema pantográfico compensador de altura das rodagens que mantém estável o centro de gravidade da máquina.
[0012] De acordo com as ilustrações e em seus pormenores, mais particularmente as figuras de 1 a 4, a AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA compreende: - conjunto estrutural em quatro partes combinadas entre si, sendo um chassi inferior (1), sobre o qual está sediada uma primeira estrutura intermediária (2) que, por sua vez, possui dois prolongamentos longitudinais, definidos como estrutura complementar frontal (3) e estrutura complementar traseira (4); - dois conjuntos de rodagem 4x2 montados sob o chassi (1), sendo um conjunto de rodagem de tração dianteiro (5), com rodas maiores, e um conjunto de rodagem traseiro (6) com rodas menores; - peneira vibratória (7) de limpeza dos grãos recolhidos montada sobre o chassi (1) e sob a estrutura intermediária (2), peneira esta que se estende desde o lado posterior da estrutura complementar (3), até o interior da estrutura complementar posterior (4); - cilindro batedor (8) longitudinalmente montado acima da peneira vibratória (7) e no interior da estrutura intermediária (2), como também se estende ao longo de quase todo comprimento da peneira vibratória (7), de modo que o material conduzido no interior do referido cilindro batedor (8) possa ser separado, retendo galhos, folhas e detritos maiores, que são deslocados em direção à traseira da máquina, enquanto grãos e partículas menores, tais como areia e terra, caem sobre a peneira vibratória (7), onde as partículas menores que os grãos são dispensadas diretamente sobre o solo, enquanto os grãos e outras partículas maiores que estes continuam sendo deslocados em direção à traseira da máquina; - rolo guia concentrador (9) montado transversalmente no interior da estrutura complementar frontal (3), tendo formato de caixa cilíndrica com os seus lados anterior e posterior abertos, formando abertura de entrada (10) do material a ser processado e saída posterior (11) em comunicação com o cilindro batedor (8), tal conjunto tendo a função de guiar o material a ser processado para o interior do cilindro batedor (8); - boca articulada de entrada (12) montada em conjunto com o rolo guia concentrador (9), que constitui o frontal do conjunto, que pode receber diferentes implementos agrícolas, conforme a função a ser realizada, por exemplo, como colheitadeira, recolhedora e outras, todas apresentando recursos para que as plantas possam ser colhidas ou recolhidas e conduzidas ao interior da máquina, onde passam por processo de limpeza para separar os grãos dos materiais indesejados; - cabine de comando (13) com porta lateral (14) montada sobre a estrutura complementar frontal (3), ocupando praticamente um terço da largura do conjunto, formando passadiços laterais (15), com guarda-corpos (16) e escadas (17); - calha recolhedora de grãos limpos (18) montada transversalmente sob a estrutura complementar traseira (4), ocupando toda a extensão transversal final da peneira vibratória (7); - conjunto de potência motriz (19) montado sobre a estrutura complementar traseira (4); - conjunto de limpeza (20) montado antes do conjunto de potência motriz (19); - caçamba graneleira (21) do tipo com descarregamento por baixo e transversalmente montada sobre a estrutura intermediária (2) entre a cabine de comando (13) e o conjunto de limpeza (20); - elevador de grãos limpos (22), ligeiramente inclinado, tendo a extremidade inferior interligada com a calha recolhedora de grãos limpos (18), enquanto a sua extremidade superior desemboca e está acoplada à parte superior correspondente da caçamba graneleira (21); e - esteira lateral escamoteável (23), cuja extremidade inferior está acoplada articuladamente no ponto mediano e na borda superior da estrutura intermediária (2).
[0013] As figuras 5 e 6 mostram com detalhes o chassi inferior (1), por onde se verifica que o mesmo é constituído por um conjunto de tubos com seção quadrangular, começando por longarinas laterais (24), uma de cada lado, interligadas por travessa posterior (25) e duas travessas anteriores (26), paralelas e bem próximas uma da outra, extremadas por suportes na forma de orelhas paralelas inferiores (27). As travessas anteriores (26) são interligadas medianamente por suporte (28), formado por placas retangulares laterais (29) e entre as mesmas são dispostas placas triangulares (30), paralelamente afastadas, estas com os vértices voltados para baixo e transpassados longitudinalmente por bucha (31) que, em conjunto com as orelhas (27), formam meios de montagem articulada para o conjunto de rodagem de tração dianteiro (5).
[0014] Ainda com relação as figuras 5 e 6, as longarinas (24) possuem igualmente suportes laterais (32), um de cada lado, posicionados no primeiro terço posterior, cada suporte com um pino (33) perpendicularmente voltado para fora.
[0015] Ainda com relação as figuras 5 e 6, as longarinas (24) possuem medianamente outros suportes em "L" (34), um de cada lado, cada qual com um ramo na forma de garfo (35) horizontalmente voltado para fora e que configura apoio para um degrau (36) de acesso às partes mais altas da automotriz, enquanto o seu outro ramo vertical tem a sua extremidade superior fixada medianamente na correspondente longarina (24) do chassi (1), como também esse ramo vertical possui buchas (37) que, em conjunto com os pinos (33), configuram meios para fixação articulada do conjunto de rodagem traseiro (6).
[0016] Com relação as figuras 6 e 7, as longarinas (24) possuem outros suportes inclinados (38), três de cada lado, dois dos quais integrados com prolongamentos semicirculares (39) que, combinados com os anteriores (38), configuram pontos de fixação para a peneira vibratória (7).
[0017] A figura 8 ilustra o conjunto de rodagem de tração dianteiro (5), por onde se verifica que a mesma é constituída por um eixo de tubo quadrangular (40), extremado por flanges quadrados (41), nos quais são fixados caixas de transmissão (42) que, por um lado, recebe aros (43) e respectivos pneumáticos (44), enquanto por outro lado ditas transmissões são acionadas por eixos cardans (45), transversais, ambos interligados medianamente em outra caixa de transmissão (46) com o seu respectivo motor hidráulico de acionamento (47), como também dita caixa é fixada por entre as chapas laterais (48) de um suporte (49) que, por sua vez, está fixado no trecho mediano do eixo de tubo quadrangular (40), onde o mesmo é formado também por chapas triangulares superiormente interligadas por bucha (50) que fica alinhada com as buchas (31) do chassi (1) e são atravessadas por pino de articulação (51) com porca (52) e arruela (53), tendo a parte inferior desse suporte (49) pontos de articulação (54) de acoplamento das extremidades correspondentes de atuadores hidráulicos inclinados (55), cujas extremidades opostas são igualmente fixadas articulavelmente nas orelhas (27) do chassi (1).
[0018] As figuras de 9 a 11 ilustram o conjunto de rodagem traseiro (6), por onde se verifica que o mesmo é constituído por dois eixos transversais, sendo um eixo balancim (56) e um eixo flutuante (57), ambos de tubos retangulares medianamente interligados por um suporte (58), onde o eixo balancim (56) é articuladamente sustentado por um pino (59), como também as suas extremidades são acopladas em conjuntos de eixos em "L", ou seja, eixos verticais (60) interligados inferiormente com pontas de eixos (61) horizontalmente voltadas para fora e acopladas em caixas de rolamentos (62) dos aros (63) e respectivos pneumáticos (64). Os eixos verticais (60) estão interligados com meios para direcionamento e, para tanto, possuem braços radiais (65), cada qual com dois pontos de articulação para os terminais correspondentes de barras estabilizadoras (66) e atuadores hidráulicos (67), cujas extremidades opostas possuem os seus terminais igualmente articuladas em um complemento (68) do suporte (58), formando assim o conjunto responsável pela dirigibilidade da automotriz.
[0019] O eixo vertical (57) tem as suas extremidades fixadas em suportes (69), onde cada um deles recebe articuladamente (70) as extremidades de pares de braços oscilantes superiores (71) e inferior (72), onde cada par é formado de chapas paralelas à maneira de réguas, cujas extremidades opostas são igualmente fixadas articuladamente naquelas buchas (37) dos suportes em "L" (34), sendo que, ainda, os pares de braços oscilantes (71) e (72) de um lado são interligados com os correspondentes do lado oposto por várias travessas de tubos (73), formando uma suspensão pantográfica que, ainda, inclui um atuador hidráulico (74) de cada lado, cujas extremidades superiores estão conectadas articuladamente nos pinos (33), enquanto as suas extremidades inferiores estão igualmente articuladas no lado de fora e nos trechos medianos dos pares de braços oscilantes (72), como também, conforme ilustra a figura 13, todas essas regiões de partes móveis dos amortecedores laterais (74) são guarnecidas por tampas laterais (75) dispostas acima dos degraus (36).
[0020] A figura 14 ilustra detalhes construtivos da peneira vibratória (7), por onde se verifica que a mesma se apresenta na forma de calha rasa e retangular, tendo a sua parte de fundo formada por chapas perfuradas que são as peneiras propriamente ditas, uma peneira mais longa com malha menor (76) e uma peneira de saída mais curta com malha maior (77), todas circundadas por parede anterior (78) e paredes laterais (79), estas interligadas por travessa posterior (80) e, ainda, sobre as peneiras (76) e (77) são montadas réguas guias (81) e (82), longitudinais e paralelas, como também as primeiras possuem as bordas superiores denteadas (83) que funcionam como garras para movimentar galhos e folhas em direção à traseira da máquina, enquanto as outras (82) possuem escamas laterais (84) de orientação do fluxo de material, principalmente os grãos.
[0021] Pelo lado inferior, melhor visualizado nas figuras 15 e 16, as referidas peneiras (76) e (77) possuem estrutura complementar na forma de moldura (85) com travessas (86) que somam pontos de fixação (87) para várias molas lâminas (88) inclinadamente voltadas para baixo, cujas extremidades inferiores são acopladas naqueles suportes (38) do chassi inferior (1), consequentemente todo conjunto é passível de vibrar com movimentos para trás e para frente graças as referidas molas lâminas (88), o que é feito por um conjunto vibrador (89) montado no lado inferior da peneira vibratória (7) que, para tanto, inicialmente possui suportes laterais (90), um de cada lado, tendo as extremidades superiores fixadas contra o lado externo das paredes laterais (79), enquanto as suas extremidades inferiores são munidas de mancais (91) de apoio para um eixo oscilante (92) que, por sua vez, possui dois braços paralelos (93), um de cada lado, declinados para frente, ambos com as suas extremidades distais igualmente com mancais excêntricos (94) atravessados por eixo (95) que, além de ter uma de suas extremidades acoplada em um motor hidráulico (96), está apoiado em mancais (97) montados naqueles prolongamentos semicirculares (39) do chassi inferior (1) e, assim, dito motor hidráulico (96) aciona o referido eixo (95) que, por sua vez, aciona os excêntricos (94) que, em conjunto com os braços paralelos (93), transforma os movimentos rotativos em movimentos retilíneos alternados que são aplicados ao conjunto da peneira vibratória (7), consequentemente todo material sobre a mesma é movimentado para trás para ser realizada a fase de limpeza e separação dos materiais.
[0022] As figuras 17 a 19 mostram com detalhes a estrutura intermediária (2), por onde se verifica que a mesma é totalmente construída de chapas dobradas e soldadas, apresentando-se na forma de caixa paralelepipédica, limitada por parede vertical anterior (98), parede vertical posterior (99) e paredes laterais (100), incluindo um fechamento superior (101) em chapa única, enquanto o lado inferior é completamente aberto e, neste ponto, as bordas inferiores das paredes laterais formam longarinas (102) que se ajustam sobre o chassi (1), onde são fixadas adequadamente, de modo que essa estrutura possa ficar ajustada também entre a estrutura complementar frontal (3) e a estrutura complementar traseira (4). As paredes anterior (98) e posterior (99) possuem aberturas acantoadas (103) e abertura central (104), sendo que esta geometria se repete igualmente em uma parede intermediária (105), de modo que as três paredes possam formar um centro vazado que combina com uma peça de chapa curvada superior (106) e forma um alojamento circular longitudinal para montagem do cilindro batedor (8). As paredes laterais (100) distribuem uma carreira de aberturas inferiores menores (107) nas longarinas (102) e outras maiores superiores (108) com tampas (109), próprias para manutenção dos conjuntos internos.
[0023] As figuras 20 a 22 mostram com detalhes a estrutura complementar frontal (3), por onde se verifica que a mesma também se apresenta na forma de caixa, definida por parede anterior (110) em dois planos verticais defasados por um degrau intermediário em 90° (111), paredes laterais verticais (112), parede inferior curvada (113) e parede posterior vertical (114).
[0024] A parede posterior (114) possui abas laterais de fixação (115), como também é sede da saída (11), acima da qual inclui uma abertura circular (116) alinhada axialmente com aquelas (104) da estrutura intermediária (2) de montagem do cilindro batedor (8).
[0025] A parede inferior (113) é levemente arredondada e combina com outros arredondamentos (117) e (118) das paredes laterais (112) e parede anterior (110) para formar a abertura de entrada (10), de modo que neste trecho interno forma-se um alojamento algo circular de montagem do rolo guia concentrador (9).
[0026] A parede anterior (110), além de incluir aberturas retangulares (119) inclui acima do degrau intermediário em 90° (111) um suporte em "U" deitado (120) que, por sua vez, combina horizontalmente com a parte superior na forma de moldura retangular (121) para formar um berço de apoio para cabine de comando (13), berço este (figuras 23 e 24) que recebe um complemento estrutural (122) que avança para o interior do degrau (11) e no mesmo plano do suporte em "U" deitado (120), como também se expande lateralmente (123) formando a plataforma de apoio para a cabine de comando (13) e para os passadiços laterais (15) e escadas (17).
[0027] As figuras de 25 a 28 mostram com detalhes a estrutura complementar traseira (4), por onde se verifica que a mesma também se apresenta na forma de caixa totalmente construída em chapas soldadas, formando uma continuidade posterior da estrutura intermediária (2) e, para tanto, é formada por paredes verticais, sendo uma parede anterior (124), paredes laterais (125) e parede posterior (126), por entre as quais se forma um compartimento de montagem para o conjunto de potência motriz (19) e para o conjunto de limpeza por aspiração (20).
[0028] A parede posterior (126) possui uma ampla abertura de saída de inspeção (127), enquanto a parede do lado oposto ou parede anterior (124), além de possuir uma abertura circular (128), é contraposta à parede correspondente da estrutura intermediária (2), onde dita abertura circular (128) fica em alinhamento axial com as aberturas (104) formando um túnel de montagem para o cilindro batedor (8).
[0029] As paredes laterais (125) possuem as suas bordas superiores com um complemento perpendicularmente voltado para fora e com feitio retangular que configura plataforma (129), sobre a qual se desenvolve cercadura vertical (130) que envolve o conjunto de potência motriz (19), tendo como acesso uma escada dobrável posterior (131) agregada à estrutura complementar traseira (4). As paredes laterais (125) prolongam-se para baixo e se integram com a calha recolhedora de grãos limpos (18), antes da qual, essas mesmas bordas inferiores das paredes laterais possuem recuos para cima e forma um encaixe algo tipo gaveta (132) que recepciona a última parte da peneira vibratória (7) formada pela peneira de malha maior (77) e que termina sobre a calha recolhedora de grãos limpos (18).
[0030] As figuras 29 a 33 mostram com detalhes a boca articulada de entrada (12), por onde se verifica que a mesma é formada por uma caixa com uma frente ordinariamente vertical, definida por uma moldura (133) e que constitui grande abertura de entrada (134) dos materiais a serem processados, moldura esta (133) que está integrada com paredes laterais (135) e parede superior (136), esta última com tampa de inspeção (137), enquanto o fundo é definido por uma esteira (138), acima da qual e bem próximo da parede superior (136) está montado um conjunto empurrador (139), finalizando um conjunto em forma de caixa inclinada, ou seja, a esteira (138) e a parede superior (136) descrevem um aclive acentuado em relação a entrada (134).
[0031] As paredes laterais afunilam posteriormente em trechos triangulares (140) com pontas circulares (141) alinhadas axial e transversalmente e que constituem pontos de encaixe articulado com o rolo guia concentrador (9) e, ao mesmo tempo, forma uma saída (142) com um arremate inferior arredondado (143) que, por um lado, se ajusta com a abertura de entrada (10) da estrutura complementar frontal (3) e, por outro lado, se ajusta à extremidade da esteira (138) que, por sua vez, (figuras 31 e 33) se estende apoiada em dois eixos transversais, um eixo superior (144) e um eixo inferior (145), ambos com as extremidades mancalizadas nas paredes laterais (135) através de mancais (146), onde o eixo superior (144) possui as suas extremidades com engrenagens (147) e (148) com as suas respectivas correntes (149) e (150), em que a segunda está acoplada em outra engrenagem (151), cujo eixo é mancalizado entre um suporte (152) e a parede lateral correspondente (135), onde o mesmo está acoplado em um motor hidráulico (153), responsável pelo acionamento da referida esteira (138) e, ao mesmo tempo, aciona também aquela outra corrente (149) que, por sua vez, além de passar por esticadores inversores (154), também está acoplada em outra engrenagem (155) que, por sua vez, aciona o conjunto arrastador (139) igualmente formado por dois eixos, sendo um eixo superior (156) e um eixo inferior (157), ambos mancalizados nas paredes laterais (135), em que o superior está conectado naquela engrenagem (155) e, ainda, entre as paredes laterais (135) o eixo superior (156) e o eixo inferior (157) são igualmente dotados de engrenagens (158), interligadas por correntes (159) e estas são interligadas por vários pentes arrastadores (160), transversais, que se movimentam no mesmo sentido da esteira (138) e, com isso, o espaço entre ambos é um túnel de deslocamento para dentro de todo material a ser processado pelo conjunto. Protetores laterais (161) e (162) protegem os dois lados das transmissões configuradas pelas correntes (149) e (150).
[0032] As paredes laterais (135) são estruturalmente complementadas por travessas tubulares (163), duas superiores e uma inferior, esta última inclui suportes de levantamento (164).
[0033] As figuras 34 e 35 mostram com detalhes o rolo guia concentrador (9), montado no interior da estrutura complementar frontal (3), por onde se verifica que o mesmo é formado por um centro tubular (165), fechado por flanges cegos (166), onde transpassam as extremidades de um eixo de manivelas (167), ao longo do qual são distribuídas várias bielas (168), todas igualmente com hastes redondas (169) orientadas radialmente para transpassarem e serem movimentadas alternadamente em passadores (170) distribuídos no diâmetro do centro tubular (165), conjunto este que é distribuído formando uma ala helicoidal de garras externas que alternadamente entram e saem no centro tubular (165), sendo que esta ala de garras fica posicionada entre dois trechos de roscas helicoidais (171), finalizando assim os meios para que o material que chega nesse conjunto possa ser concentrado no centro pelas roscas helicoidais (171) e, concomitantemente, são deslocados para trás pelas hastes redondas (169) que, graças ao eixo de manivelas (167), ficam expostas no lado anterior e, com isso, agarram o material e os empurra para trás e, neste ponto, tais garras se recolhem novamente para liberar o material e permitir que o mesmo continue o seu curso para trás, ou seja, até a saída posterior (11) que coincide com a entrada do cilindro batedor (8).
[0034] Conforme ilustram as figuras 36 e 37, o rolo guia concentrador (9) tem as extremidades do seu eixo de manivelas (167) mancalizadas nas paredes laterais correspondentes (112) da estrutura complementar frontal (3), onde uma dessas extremidades possui engrenagem (172) acoplada em uma corrente de transmissão (173) que passa por esticadores (174) e é acoplada em outra engrenagem (175) que, por sua vez, está acoplada à extremidade correspondente do eixo (176) de um motor hidráulico (177) também mancalizado na parede (112) da estrutura complementar (3) e, assim, dito motor hidráulico (177) aciona o referido rolo concentrador (9), como também este conjunto de transmissão definido pela corrente (173) é mantido embutido por uma proteção adequada.
[0035] As figuras 38 e 39 mostram com detalhes o cilindro batedor (8), por onde se verifica que o mesmo é constituído por um conjunto de peneiras circulares (178) com diferentes malhas, que formam um túnel e, para tanto, são dispostas ajustando-se no interior daquelas aberturas circulares (104) e da peça de chapa curvada superior (106) da estrutura intermediária (2). No interior de tais peneiras é posicionado o cilindro batedor (8) propriamente dito, se estendendo desde a saída posterior (11) do rolo guia concentrador (9) até quase no final da peneira vibratória (7), ou seja, ao longo de toda peneira mais longa com malha menor (76), terminando no interior do conjunto de limpeza por aspiração (20), de modo que todo material que saí do rolo guia concentrador (9) possa entrar no cilindro batedor (8), ao logo do qual é realizado o processo de limpeza, pois, neste percurso, somente os grãos e partículas menores que os mesmos caem sobre a peneira vibratória (7), onde é realizada outra etapa de limpeza.
[0036] Com relação também às figuras 40 e 41, o cilindro batedor (8) compreende um centro tubular (179) externamente dotado de rosca sem-fim (180), onde cada voluta possui pontas angulares (181), radialmente voltadas para fora, sendo que, ainda, dito centro tubular (179) têm suas extremidades fechadas por flanges cegos, um flange maior (182a) e um flange interno (182b), ambos com as suas respectivas pontas de eixos, uma ponta de eixo maior (183a) e uma ponta de eixo menor (183b), em que a primeira está mancalizada no interior do conjunto de limpeza por aspiração (20), enquanto a outra está mancalizada na parede correspondente da estrutura complementar frontal (3) adjacente à saída posterior (11), sendo que, ainda, a extremidade posterior do cilindro batedor (8) possui aletas radiais (184) substancialmente curtas e com a altura coincidindo com o diâmetro do flange maior (182a), aletas estas que ficam posicionadas no interior do conjunto de limpeza por aspiração (20), permitindo que todo material em agitação no interior do cilindro batedor (8) seja processado, ou seja, os grãos se soltam do restante da planta e, com isso, ditos grãos passam pelas peneiras cilíndricas (178) e caem sobre a peneira vibratória (7), enquanto as partes descartáveis continuam a se deslocar para trás em direção ao conjunto de limpeza por aspiração (20).
[0037] As figuras de 42 a 44 mostram com detalhes a calha recolhedora de grãos limpos (18), por onde se verifica que a mesma é configurada de forma integrada à parte inferior da estrutura complementar traseira (4) que, para tanto, tem as suas paredes laterais (125) afuniladas formando partes triangulares (185), fechadas por tampas que formam uma calha em "V" aberto (186) que se estende na largura e no comprimento da última peneira (77) do conjunto da peneira vibratória (7), calha esta que tem em seu interior um transportador de rosca helicoidal sem-fim (187) com centro tubular (188) que termina em uma ponta curta de eixo (189) e uma ponta longa de eixo (190), ambas mancalizadas nos trechos afunilados (185) das paredes laterais (125) da estrutura complementar traseira (4), onde a ponta longa de eixo (190) se estende e atravessa a extremidade inferior do elevador de grãos limpos (22), onde é mancalizada fazendo parte integrante do mesmo, de modo que os grãos que passam pela peneira (77) possam cair no interior da calha recolhedora de grãos limpos (18), onde são conduzidos até a extremidade inferior do dito elevador de grãos limpos (22) para serem transportados para cima até a caçamba graneleira (21).
[0038] Conforme ilustra a figura 45, o conjunto de potência motriz (19) é montado transversalmente sobre a plataforma (129) da estrutura complementar traseira (4) e protegido pela cercadura vertical (130). Conforme ilustram as figuras 46 e 47, o conjunto de potência motriz (19) é constituído, inicialmente, por uma base de chapa transversal (191), transversalmente montada sobre estrutura complementar traseira (4), base esta que constitui apoio para um motor de combustão interna (192), preferivelmente diesel, com a respectiva unidade de resfriamento (193), como também dito motor de combustão interna (192) tem sua cambota e respectivo volante diretamente acoplado em uma caixa de transmissão (194) que aciona bombas hidráulicas de diferentes potências (195), todas interligadas com um tanque de óleo hidráulico (196), ao lado do qual existe um tanque combustível (197), ambos dispostos sobre a estrutura intermediária (2). Logicamente este conjunto é responsável pelo acionamento de todos os motores hidráulicos da máquina, consequentemente, todos eles são devidamente interligados com o conjunto de potência motriz (19) através de mangueiras (não ilustradas).
[0039] As figuras de 48 a 51 mostram com detalhes o conjunto de limpeza por aspiração (20), por onde se verifica que o mesmo está transversalmente montado no interior da estrutura complementar traseira (4) entre o conjunto de potência motriz (19) e a caçamba graneleira (21), como também se apresenta na forma de caixa dividida em duas câmaras adjacentes uma câmara posterior (198) e uma câmara anterior (199), montadas transversalmente ocupando toda largura da peneira vibratória (7), onde a câmara posterior (198) tem a sua base aberta que configura boca de aspiração (200) que fica posicionada no final do conjunto de peneiras (76) e, neste ponto, estabelece um fluxo de ar ascendente realizado por uma turbina de aspiração (201) montada no topo da câmara anterior (199), cujo eixo longitudinal (202) está mancalizado longitudinalmente nas paredes correspondentes das duas câmaras (198) e (199), onde uma de suas extremidades está acoplada em um motor hidráulico (203) e, ainda, dita turbina estabelece um fluxo de ar ascendente na câmara posterior (198) e um fluxo descendente na câmara anterior (199), cuja parte inferior é fechada, porém, têm saídas laterais (204), uma de cada lado, curvadas e direcionadas para trás.
[0040] Na câmara anterior (199) e entre a turbina de aspiração (201) e os dutos de saída (204) fica posicionada a extremidade com aletas (184) do cilindro batedor (8), cuja ponta de eixo (183a) atravessa as paredes correspondentes da câmara posterior (198) e, no interior desta, dita ponta de eixo (183a) recebe hélice fragmentadora (205), cuja rotação fragmenta os resíduos aspirados para evitar embuchamento na turbina (201). Esta mesma ponta de eixo (183a), após atravessar a dita câmara posterior (198) recebe acoplamento elástico (206) de conexão com uma caixa de transmissão (207) com seu respectivo motor hidráulico (208) de acionamento do referido cilindro batedor (8).
[0041] Observando-se a figura 51, um dos dutos de saída (204) é igualmente dotado de hélices fragmentadoras (209) montadas em um eixo (210) que atravessa o dito duto (204) e está acoplado em um motor hidráulico (211). Este conjunto, da mesma forma que o anterior, evita acumulo de material (embuchamento) no duto de saída (204).
[0042] Observando-se a figura 52 podemos notar que o elevador de grãos limpos (22) é montado na lateral esquerda da máquina, tendo a sua extremidade inferior interligada com calha recolhedora de grãos limpos (18) e, deste ponto em diante, descreve pequena inclinação para frente e atravessa a plataforma (129), de modo que a sua extremidade superior possa ser interligada com a caçamba graneleira (21), onde os grãos limpos são despejados pelo referido elevador (22).
[0043] As figuras 53 a 55 mostram com detalhes o elevador de grãos limpos (22), por onde se verifica que o mesmo é constituído por um duto (212), com seção retangular, tendo várias tampas (213) de inspeção e manutenção, como também a sua extremidade superior possui um prolongamento em cotovelo (214), orientado para trás e para baixo de conexão com a parte superior da caçamba graneleira (21).
[0044] A extremidade inferior do duto (212) é fechada por uma peneira (215) e, neste ponto, o lado correspondente possui um colarinho circular (216) de transição e interligação com a calha recolhedora de grãos limpos (18), onde passa centralmente e é mancalizada aquela sua ponta longa de eixo (190) que recebe uma engrenagem (217), o que também acontece com a extremidade superior do duto (212), prevendo-se neste ponto outro eixo (218) com engrenagem (219) e acionado por um motor hidráulico (220) montado na lateral do referido duto (212) em conjunto com suportes laterais esticadores (221). As engrenagens (219) e (217) são interligadas por corrente (222), ao longo da qual são fixadas conchas (223) que passam emborcadas pela voluta formada na peneira (215), onde sem enchem de grãos limpos e se deslocam até o cotovelo (214), onde ditas conchas (223) descarregam os grãos limpos para que os mesmos possam cair por gravidade no interior da caçamba graneleira (21).
[0045] As figuras de 56 a 63 mostram com detalhes a construção da caçamba graneleira (21). As figuras 56 e 57 mostram a montagem da dita caçamba graneleira (21), por onde se verifica que a mesma possui uma base estrutural de descarga (224), retangular, transversalmente montada sobre a estrutura intermediária (2) e em alinhamento com a esteira lateral escamoteável (23). Este layout permite que toda carga da caçamba graneleira (21) seja descarregada por baixo, onde base estrutural de descarga (224) desloca os grãos até a esteira lateral escamoteável (23) que, por sua vez, permite transbordo dos grãos no lugar desejado, tal como na caçamba de um veículo ou outro local conveniente.
[0046] As figuras 58 a 60 mostram com detalhes a base estrutural de descarga (224), por onde se verifica que a mesma é constituída por paredes laterais (225), verticalmente dispostas com uma pluralidade de aberturas (226) e extremidades com interligações (227) e (228), incluindo fechamento parcial inferior (229) com aberturas (230). As bordas superiores das paredes laterais (225) são angularmente dobradas para fora e para cima formando abas de apoio (231) para a caçamba graneleira (21) propriamente dita, enquanto as bordas inferiores são igualmente dobradas para fora, porém, formando abas perpendiculares (232) mais curtas e de assentamento do conjunto sobre a chapa de fechamento (101) da estrutura intermediária (2).
[0047] As extremidades da base estrutural de descarga (224) possuem dois rolos emborrachados (233) com os seus respectivos eixos (234), um deles apoiado em mancais (235) com seus respectivos suportes esticadores (236), enquanto o outro, além de apoiar-se em mancais (237), possui uma de suas extremidades acoplada em um motor hidráulico (238), já que nos dois rolos (233) está disposta uma esteira transportadora (239) que movimenta os grãos limpos até a outra esteira lateral escamoteável (23).
[0048] Com relação à figura 61, o corpo da caçamba graneleira (21) apresenta-se na forma de caixa com base afunilada e, para tanto, as suas extremidades são definidas por paredes verticais (240) que, além de possuírem portas de inspeção (241), são praticamente triangulares, combinando com paredes laterais inclinadas (242), definindo um perfil afunilado limitado inferiormente por uma ampla abertura retangular (243) que, por sua vez, apresenta dimensionamento para se ajustar perfeitamente sobre a base estrutural de descarga (224), onde as paredes laterais inclinadas (242) ficam assentadas sobre as abas de apoio (231) e, neste ponto, rufos internos (244) completam o ajuste sobre a esteira transportadora (239), fechando assim os interstícios entre dita esteira e o corpo da caçamba, para evitar fuga dos grãos.
[0049] As paredes laterais inclinadas (242) apresentam superiormente curtos trechos verticais (245), um deles com uma janela transparente (246) que fica do mesmo lado e coincide com a janela traseira transparente da cabine de comando (13), para que o operador possa visar o interior da caçamba graneleira (21) e saber quando a sua capacidade total foi atingida e precisa ser esvaziada.
[0050] Com relação à figura 62, a parte superior da caçamba graneleira (21) possui um domo de fechamento que forma um rebaixo central (247) e uma elevação contornante (248) com uma geometria em "U" deitado que, no lado correspondente, possui uma abertura (249) que coincide em encaixe para fixação da extremidade em cotovelo (214) do elevador de grãos limpos (22), enquanto pelo lado superior a dita elevação contornante (248) possui uma porta de inspeção (250) e, pelo lado interno, visto na figura 63, aloja um nivelador de carga formado por duas roscas sem-fins (251), interligadas entre si a 90° por uma caixa de transmissão a 90° (252) com os respectivos acoplamentos (253), enquanto as suas extremidades distais são mancalizadas em suportes (254) após um dos quais uma das roscas sem-fins (251) é acoplada em um motor hidráulico (255) e, com isso, a rotação das ditas roscas permite manter nivelada a carga interna da caçamba graneleira (21).
[0051] As figuras 64 a 66 a mostram a esteira lateral escamoteável (23), por onde se verifica que a mesma possui a sua extremidade inferior acoplada articuladamente em um suporte (256) fixado no ponto mediano e na borda superior da estrutura intermediária (2), onde pode ser colocada em duas posições. A posição de uso está ilustrada nas figuras 64 e 65. Nesta posição o conjunto fica em uma posição inclinada de modo que a sua extremidade superior de descarregamento possa ficar substancialmente mais alta. A figura 66 mostra a esteira lateral (23) na posição de descanso, ou seja, foi movimentada até encostar na lateral da máquina e, nesta posição, praticamente não ocupa espaço, o que facilita o deslocamento da máquina quando não está em operação.
[0052] A figura 67 mostra com detalhes o suporte (256), por onde se verifica que o mesmo é uma peça de chapa com feitio em "L", onde o seu ramo vertical constitui uma placa e contra placa (257) que fixada contra a lateral da estrutura intermediária (2), enquanto o outro ramo apresenta-se na forma de garfo (258) projetado perpendicularmente para fora e depois para cima e inclui uma placa de ligação (259), onde está montado um mancal (260) que, por sua vez, recepciona articuladamente um pino (261) fixado perpendicularmente no lado inferior da extremidade correspondente da esteira lateral escamoteável (23).
[0053] As figuras 68 e 69 mostram outros detalhes da esteira lateral escamoteável (23), por onde se verifica que a mesma apresenta feitio de um longo duto de seção retangular, definido por paredes laterais gradeadas (262) que, pelo lado inferior, apresenta um pequeno trecho inicial com um fechamento de chapa (263) que tem fixado perpendicularmente aquele pino (261), enquanto o restante desse lado é aberto e inclui várias travessas estruturais (264) que interligam aquelas paredes laterais gradeadas (262) que, ainda, são interligadas por fechamentos superiores (265), prevendo-se uma ampla abertura de entrada (266) bem próxima a extremidade inferior, abertura esta que fica praticamente sob o final da esteira transportadora (239) da caçamba graneleira (21), logicamente para receber os grãos limpos.
[0054] A extremidade superior da esteira lateral escamoteável (23) termina com uma boca de saída (267), voltada para baixo e angularmente regulável, própria para orientar a saída dos grãos transportados.
[0055] As figuras 70 a e 71 mostram outros detalhes da esteira lateral escamoteável (23), por onde se verifica que em seu interior está montado um transportador (268), tipo esteira, movimentado sobre dois eixos, um eixo movido (269) e um eixo motriz (270), montados transversalmente em mancais existentes nas extremidades das paredes laterais (262), onde um deles está combinado com esticadores (271) e está conectado com um motor hidráulico (272). Cada um dos dois eixos (269) e (270) é igualmente munido de um par de engrenagens (273), interligadas por correntes (274), uma de cada lado.
[0056] Com relação a figura 72 a 74, os trechos retos superiores e inferiores das duas correntes (274) deslizam sobre trilhos (275), fixados por suportes em "L" (276) e em "U" (277), respectivamente, sobre os terminais das travessas (264) e contra os lados internos das paredes laterais (262) que, ainda, são interligadas por outras travessas (278) dispostas entre os trechos retos superiores e inferiores das duas correntes (274).
[0057] O transportador (268) é formado por perfis de chapas transversais (279), cujos lados maiores são reviradas para dentro formando bordas circulares (280), onde uma delas inclui uma aleta (281) quase perpendicular, sendo que cada tira apresenta uma largura que corresponde ao comprimento de um elo das correntes (274), de modo que as bordas circulares (280) de todas as tiras possam ficar sempre encostadas umas nas outras e se movimentar sem criar espaços. As extremidades de cada tira são fechadas por suportes (282) com uma geometria peculiar para que, de lado sejam soldadas nas tiras perfis de chapa (279) e, do lado oposto, fixada em cada elo da corrente correspondente (274).
[0058] As ditas tiras chapas transversais (279) deslizam entre rufos (283), um de cada lado, dispostos sobre os trechos longitudinais das duas correntes (274) que fecham os interstícios ao longo de todo comprimento da esteira e, com isso, os grãos são acumulados entre as aletas (281) e mantidos até o final do transportador (268).
[0059] Como já foi dito, (figura 75) a presente automotriz agrícola é do tipo para receber e intercambiar implementos na sua parte frontal definida pela boca articulada de entrada (12). Esses implementos normalmente possuem as suas partes acionadas por motores hidráulicos, consequentemente, serão conectados à correspondente bomba (195) do conjunto de potência motriz (19). Por outro lado, tais implementos são normalmente utilizados para realização de diferentes serviços em culturas diversas que produzem grãos. Desta maneira a presente automotriz pode ser facilmente transformada em recolhedora, ceifadora, colheitadeira e/ou outras. Depois que o implemento é acoplado à boca articulada de entrada (12) e interligada com o sistema hidráulico, as plantas em processamento entram pela boca articulada (12) e seguem até o rolo guia concentrador (9). Nesta primeira movimentação já ocorre uma primeira etapa de limpeza com separação da terra e areia que passam pelas paredes na forma de peneiras de tais partes. Em seguida, o rolo guia concentrador (9) lança todo material para o interior do cilindro batedor (8), onde todo material é agitado e sofre impactos suficientes para que os grãos possam se soltar completamente do resto da planta. Nesta condição, os grãos e outras sujeiras menores que os mesmos passam pelas peneiras do cilindro batedor (8) e caem diretamente sobre a peneira vibratória (7). O material retido no interior do cilindro batedor (8) (folhas, galhos e outros) continua o seu movimento para trás e passa pelo conjunto de limpeza por aspiração (20), onde é fragmentado e descartado na traseira da máquina, finalizando mais uma etapa de limpeza. Os grãos e materiais indesejados menores que os ditos grãos caem sobre a peneira vibratória (7) e passam por mais uma fase de limpeza. A peneira vibratória (7) apresenta trechos com malhas diferentes, o que permite a passagem de materiais indesejados menores que os grãos. Os materiais indesejados são dispensados diretamente sobre o solo, enquanto os grãos ainda não completamente limpos continuam se movimentando para trás e passam sob o conjunto de limpeza por aspiração (20), onde é realizada a última fase de limpeza, pois, aspira materiais indesejados mais leves, tal como poeira, folhas e outros, lançando-os para os lados diretamente sobre o solo. Os grãos completamente limpos atingem o fim da peneira vibratória (7) e, neste ponto, uma peneira de malha condizente permite que os grãos limpos caiam no interior da calha recolhedora (18), onde são deslocados para a extremidade inferior do elevador de grãos limpos (22) para serem transportados para cima e despejados no interior da caçamba graneleira (21), cujo descarregamento é realizado pelo seu fundo, onde está a base estrutural de descarga (224) e a respectiva esteira transportadora (239) que, por sua vez, desloca os grãos até a esteira lateral escamoteável (23), cujas características permitem o transbordo da carga para outro lugar, seja ele fixo (armazém) ou móvel, tais como caçambas de veículos, carretas rebocáveis, vagão ferroviário, barcos ou outros.
[0060] Portanto, com a presente automotriz e com diferentes implementos para serem intercambiados, o conjunto permite colheita, recolhimento e processamento de diferentes tipos de grãos e cereais, tais como amendoim, soja, feijão, milho e outros semelhantes.
[0061] Por outro lado, conforme ilustram as figuras 76 a 78, outro melhoramento introduzido na automotriz em questão, é a forma como o chassi principal (1) da máquina está apoiado sobre as rodagens dianteira (5) e traseira (6), pois, ambas estão combinadas com um sistema de apoio pantográfico compensador de nível, definido pelos braços oscilantes (71 e 72) e atuadores hidráulicos laterais (74) e frontais (55), todos comandados pelo operador da máquina. Dessa forma, os atuadores acionam as partes pantográficas de tal forma que o chassi da máquina pode ser movimentado para cima e para baixo de várias maneiras. Pode levantar e abaixar independentemente a frente, a traseira e as laterais direita e esquerda. Entende-se como movimento de levantar e abaixar a variação de altura em cada um dos quatro vértices do chassi (1), ou seja, é possível as seguintes regulagens de altura entre o solo e o chassi (1); a) somente no canto frontal esquerdo, b) somente no canto frontal direito, c) somente no canto posterior esquerdo e d) somente no canto posterior direito. Todos esses movimentos independentes de regulagem de altura são combinados e somam os recursos necessários para que o operador possa encontrar o melhor ajuste de nivelamento possível e manter o chassi da máquina sempre na horizontal, consequentemente, mantém o centro de gravidade vertical da automotriz durante o seu funcionamento em terrenos com inclinações acentuadas. Tais recursos aumentam consideravelmente o índice de segurança durante o funcionamento da máquina.
Claims (14)
1. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, compreendendo: - conjunto estrutural em quatro partes combinadas entre si, sendo um chassi inferior (1), sobre o qual está sediada uma primeira estrutura intermediária (2) que, por sua vez, possui dois prolongamentos longitudinais, definidos como estrutura complementar frontal (3) e estrutura complementar traseira (4); - dois conjuntos de rodagem 4x2 montados sob o chassi (1), sendo um conjunto de rodagem de tração dianteiro (5), com rodas maiores, e um conjunto de rodagem traseiro (6) com rodas menores; - peneira vibratória (7) montada sobre o chassi (1) e sob a estrutura intermediária (2), peneira esta que se estende desde o lado posterior da estrutura complementar (3), até o interior da estrutura complementar posterior (4); - cilindro batedor (8) longitudinalmente montado acima da peneira vibratória (7) e no interior da estrutura intermediária (2), se estende acima da peneira vibratória (7), começando no lado posterior da estrutura complementar frontal (3) e terminando no interior do conjunto de aspiração (20); - rolo guia concentrador (9) montado transversalmente no interior da estrutura complementar frontal (3), tendo formato de caixa cilíndrica com os seus lados anterior e posterior abertos, formando abertura de entrada (10) alinhada com a boca articulada de entrada (12) e saída posterior (11) em comunicação com o cilindro batedor (8); - boca articulada de entrada (12) montada em conjunto com o cilindro batedor (8), boca está inclinada, onde o seu lado frontal é mais baixo, enquanto o seu lado posterior é mais alto e está alinhado articuladamente com a entrada (10) do rolo guia concentrador (9); - cabine de comando (13) com porta lateral (14) montada sobre a estrutura complementar frontal (3), ocupando um terço da largura do conjunto e, consequentemente, se formam passadiços laterais (15) com guarda-corpos (16) e escadas (17); - calha recolhedora de grãos limpos (18) transversalmente montada sob a estrutura complementar traseira (4), onde a mesma ocupa toda extensão transversal final da peneira vibratória (7); - conjunto de potência motriz (19) montado sobre a estrutura complementar traseira (4); - conjunto de limpeza (20) montado antes do conjunto de potência motriz (19); - caçamba graneleira (21) transversalmente montada sobre a estrutura intermediária (2) entre a cabine de comando (13) e o conjunto de limpeza (20); - elevador de grãos limpos (22), ligeiramente inclinado, tendo a extremidade inferior interligada com a calha recolhedora de grãos limpos (18), enquanto a sua extremidade superior desemboca e está acoplada à parte superior correspondente da caçamba graneleira (21); - caçamba graneleira (21) com descarregamento por baixo, e - esteira lateral escamoteável (23), cuja extremidade inferior está acoplada articuladamente no ponto mediano e na borda superior da estrutura intermediária (2), caracterizado por dito chassi inferior (1) ser constituído por um conjunto de tubos com seção quadrangular, formado por longarinas laterais (24), interligadas por uma travessa posterior (25) e duas travessas anteriores (26), paralelas e próximas uma da outra, extremadas por suportes na forma de orelhas paralelas inferiores (27); as travessas anteriores (26) sendo interligadas medianamente por suporte (28), formado por placas retangulares laterais (29), tendo entre as estas placas triangulares (30) paralelas, com seus vértices voltados para baixo, transpassados por bucha (31), para montagem articulada do conjunto de rodagem de tração dianteiro (5); ditas longarinas (24) possuindo ainda suportes laterais (32), posicionados no primeiro terço posterior, cada qual com um pino (33) perpendicularmente voltado para fora, tendo ainda, ditas longarinas (24), suportes medianos em "L" (34), cada qual com ramo horizontal na forma de garfo (35) voltado para fora, e ramo vertical com sua extremidade superior fixa medianamente na longarina (240, dito ramo vertical buchas (37), em conjunto com ditos pinos (33), configurando meios para montagem articulada do conjunto de rodagem traseiro (6); dito conjunto de rodagem de tração dianteiro (5) formado por eixo de tubo quadrangular (40), extremado por flanges quadrados (41), onde são fixadas caixas de transmissão (42) que, por um lado, recebem aros (43) e respectivos pneumáticos (44), e, por outro lado, são acionadas por eixos cardans (45) transversais, interligados medianamente a outra caixa de transmissão (46), com o seu respectivo motor hidráulico de acionamento (47), dita caixa sendo também fixada por entre as chapas laterais (48) de um suporte (49) que, por sua vez, está fixado no trecho mediano do dito eixo de tubo quadrangular (40), que também é formado por chapas triangulares superiormente interligadas por bucha (50), alinhada com as buchas (31), e atravessadas por pino de articulação (51), com porca (52) e arruela (53), tendo a parte inferior do dito suporte (49) pontos de articulação (54) das extremidades de amortecedores inclinados (55), cujas extremidades opostas são fixas articulavelmente nas ditas orelhas (27); o dito conjunto de rodagem traseiro (6) constituído por dois eixos transversais, um eixo balancim (56) e um eixo flutuante (57), ambos em tubos retangulares medianamente interligados por um suporte (58), sendo o eixo balancim (56) articuladamente sustentado por pino (59), com suas extremidades acopladas em conjuntos de eixos em "L" (60), interligados inferiormente com pontas de eixos (61) horizontalmente voltadas para fora e acopladas em caixas de rolamentos (62) dos aros (63) e respectivos pneumáticos (64); ditos eixos (60) interligados com meios de direcionamento, possuindo braços radiais (65), cada qual com dois pontos de articulação dos terminais das barras estabilizadoras (66) e atuadores hidráulicos (67), cujas extremidades opostas são articuladas em um complemento (68) do suporte (58), formando conjunto de dirigibilidade da automotriz; dito eixo (57) tendo suas extremidades fixadas em suportes (69), onde cada um deles recebe articuladamente (70) as extremidades de pares de braços oscilantes superiores (71) e inferior (72), cada qual formado de chapas paralelas, cujas extremidades opostas são fixadas articuladamente nas buchas (37) dos suportes em "L" (34), sendo que os pares de braços oscilantes (71) e (72) são interligados às travessas de tubos (73), formando uma suspensão pantográfica que inclui um amortecedor (74) de cada lado, cujas extremidades superiores estão conectadas articuladamente nos pinos (33), e as extremidades inferiores estão articuladas no lado de fora e nos trechos medianos dos pares de braços oscilantes (72), sendo os amortecedores laterais (74) guarnecidos por tampas laterais (75) dispostas acima dos degraus (36), sendo os amortecedores laterais (74) e frontais (55) acionados independentemente e combinados com a suspensão pantográfica definida pelos braços oscilantes superior (71) e (72) movimentando o chassi (1) independente da altura de cada um dos seus quatro vértices, para manter o centro de gravidade do conjunto.
2. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ditas longarinas (24) possuírem outros suportes inclinados (38), três de cada lado, dois dos quais integrados com prolongamentos semicirculares (39) que, combinados com os anteriores (38), configuram pontos de fixação para a peneira vibratória (7).
3. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a peneira vibratória (7) ser formada por chapas perfuradas, a mais longa com malha menor (76) e a mais curta com malha maior (77), todas circundadas por parede anterior (78) e paredes laterais (79), estas interligadas por travessa posterior (80), tendo ainda, sobre as peneiras (76) e (77), réguas guias (81) e (82), longitudinais e paralelas, as primeiras possuindo bordas superiores denteadas (83), e as outras possuindo escamas laterais (84), tendo ainda, pelo lado inferior das referidas peneiras (76) e (77), estrutura complementar na forma de moldura (85) com travessas (86) que formam pontos de fixação (87) para molas lâminas (88) inclinadamente voltadas para baixo, cujas extremidades inferiores são acopladas aos suportes (38) do chassi inferior (1), sendo todo conjunto passível de vibrar com movimentos para trás e para frente por ação de um conjunto vibrador (89) montado, no lado inferior da peneira vibratória (7), em suportes laterais (90), tendo as extremidades superiores fixadas contra o lado externo das paredes laterais (79), e as extremidades inferiores munidas de mancais (91) de apoio do eixo oscilante (92) que, por sua vez, possui dois braços paralelos (93), um de cada lado, declinados para frente, ambos com as suas extremidades distais com mancais excêntricos (94) atravessados por eixo (95) que tem uma de suas extremidades acoplada em um motor hidráulico (96), e está apoiado em mancais (97) montados nos prolongamentos semicirculares (39) do chassi inferior (1).
4. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a estrutura intermediária (2) apresentar a forma de caixa paralelepipédica, limitada por parede vertical anterior (98), parede vertical posterior (99) e paredes laterais (100), incluindo fechamento superior (101) em chapa única, sendo o lado inferior completamente aberto e onde as bordas inferiores das paredes laterais formam longarinas (102) que se ajustam sobre o chassi (1), e são fixadas adequadamente, de modo que essa estrutura possa ficar ajustada também entre a estrutura complementar frontal (3) e a estrutura complementar traseira (4); as referidas paredes anterior (98) e posterior (99) possuem aberturas acantoadas (103) e abertura central (104), sendo que esta geometria se repete igualmente em uma parede intermediária (105), de modo que as três paredes possam formar um centro vazado que combina com uma peça de chapa curvada superior (106) e forma um alojamento circular longitudinal para montagem do cilindro batedor (8); ditas paredes laterais (100) distribuem uma carreira de aberturas inferiores menores (107) nas longarinas (102) e outras maiores superiores (108) com tampas (109).
5. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a estrutura complementar frontal (3) apresentar a forma definida por parede anterior (110) em dois planos verticais defasados por um degrau intermediário a 90° (111), paredes laterais verticais (112), parede inferior curvada (113) e parede posterior vertical (114); as parede posterior (114) possuem abas laterais de fixação (115), e é sede da saída (11), acima da qual inclui uma abertura circular (116) alinhada axialmente com aquelas (104) da estrutura intermediária (2) de montagem do cilindro batedor (8); a parede inferior (113) é levemente arredondada e combina com outros arredondamentos (117) e (118) das paredes laterais (112) e parede anterior (110) para formar a abertura de entrada (10), de modo que neste trecho interno se forma um alojamento circular de montagem do rolo guia concentrador (9); a parede anterior (110), além de incluir aberturas retangulares (119) inclui, acima do degrau intermediário em 90° (111), um suporte em "U" deitado (120) que combina horizontalmente com a parte superior na forma de moldura retangular (121) para formar um berço de apoio para cabine de comando (13), berço este que recebe um complemento estrutural (122) que avança para o interior do degrau (11) e no mesmo plano do suporte em "U" deitado (120), e se expande lateralmente (123) formando a plataforma de apoio para a cabine de comando (13) e para os passadiços laterais (15) e escadas (17).
6. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a estrutura complementar traseira (4) apresentar a forma de caixa totalmente construída em chapas soldadas, formando uma continuidade posterior da estrutura intermediária (2) formada por paredes verticais, sendo uma parede anterior (124), paredes laterais (125) e parede posterior (126), por entre as quais se forma um compartimento de montagem para o conjunto de potência motriz (19) e para o conjunto de limpeza por aspiração (20); dita parede posterior (126) possuindo uma abertura de saída de inspeção (127), e a parede do lado oposto ou parede anterior (124), além de possuir uma abertura circular (128), é contraposta à parede correspondente da estrutura intermediária (2), onde dita abertura circular (128) fica em alinhamento axial com as aberturas (104), formando um túnel de montagem para o cilindro batedor (8); as paredes laterais (125) possuem as suas bordas superiores com um complemento perpendicularmente voltado para fora e retangular que configura plataforma (129), sobre a qual se desenvolve cercadura vertical (130) que envolve o conjunto de potência motriz (19), tendo como acesso uma escada dobrável posterior (131) agregada à estrutura complementar traseira (4); as paredes laterais (125) se prolongam para baixo e se integram com a calha recolhedora de grãos limpos (18), antes da qual, as bordas inferiores das paredes laterais possuem recuos para cima formando um encaixe do tipo gaveta (132) que recepciona a última parte da peneira vibratória (7) formada pela peneira de malha maior (77), que termina sobre a calha recolhedora de grãos limpos (18).
7. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a boca articulada de entrada (12) ser formada por uma caixa com uma frente vertical, definida por uma moldura (133) que constitui abertura de entrada (134), moldura esta (133) que está integrada com paredes laterais (135) e parede superior (136), esta última com tampa de inspeção (137), enquanto o fundo é definido por uma esteira (138), acima da qual e bem próximo da parede superior (136) está montado um conjunto empurrador (139); as paredes laterais (135) afunilam posteriormente em trechos triangulares (140) com pontas circulares (141) alinhadas axial e transversalmente e constituem pontos de encaixe articulado com o rolo guia concentrador (9) formando a saída (142) com um arremate inferior arredondado (143) que, por um lado, se ajusta com a abertura de entrada (10) da estrutura complementar frontal (3) e, por outro lado, se ajusta à extremidade da esteira (138) que se estende apoiada em dois eixos transversais, um eixo superior (144) e um eixo inferior (145), ambos com as extremidades mancalizadas nas paredes laterais (135) através de mancais (146), dito eixo superior (144) possuindo suas extremidades com engrenagens (147) e (148), com suas respectivas correntes (149) e (150), a segunda acoplada em outra engrenagem (151), cujo eixo é mancalizado entre um suporte (152) e a parede lateral correspondente (135), onde se acopla em um motor hidráulico (153); a corrente (149), além de passar por esticadores inversores (154), está acoplada em outra engrenagem (155) que aciona o conjunto arrastador (139) formado por dois eixos, sendo um eixo superior (156) e um eixo inferior (157), ambos mancalizados nas paredes laterais (135), o superior conectado na engrenagem (155) entre as paredes laterais (135), o eixo superior (156) e o eixo inferior (157) são dotados de engrenagens (158), interligadas por correntes (159), as quais são interligadas por vários pentes arrastadores (160) transversais, que se movimentam no mesmo sentido da esteira (138); protetores laterais (161) e (162) protegem os dois lados das transmissões configuradas pelas correntes (149) e (150); as paredes laterais (135) são estruturalmente complementadas por travessas tubulares (163), duas superiores e uma inferior, esta última incluindo suportes de levantamento (164).
8. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por rolo guia concentrador (9), montado no interior da estrutura complementar frontal (3), ser formado por um centro tubular (165), fechado por flanges cegos (166), onde transpassam as extremidades de um eixo de manivelas (167), ao longo do qual são distribuídas várias bielas (168), todas igualmente com hastes redondas (169) orientadas radialmente para transpassarem e serem movimentadas alternadamente em passadores (170) distribuídos no diâmetro do centro tubular (165), conjunto este que é distribuído formando uma ala helicoidal de garras externas que alternadamente entram e saem no centro tubular (165), sendo que esta ala de garras fica posicionada entre dois trechos de roscas helicoidais (171); dito rolo guia concentrador (9) tem as extremidades do seu eixo de manivelas (167) mancalizadas nas paredes laterais correspondentes (112) da estrutura complementar frontal (3), onde uma dessas extremidades possui engrenagem (172) acoplada em uma corrente de transmissão (173) que passa por esticadores (174) e é acoplada em outra engrenagem (175) que está acoplada à extremidade correspondente do eixo (176) de um motor hidráulico (177) também mancalizado na parede (112) da estrutura complementar (3).
9. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do cilindro batedor (8) ser constituído por um conjunto de peneiras circulares (178) com diferentes malhas, que formam um túnel e são dispostas se ajustando no interior das aberturas circulares (104) e da peça de chapa curvada superior (106) da estrutura intermediária (2); no interior de tais peneiras é posicionado o cilindro batedor (8) propriamente dito, se estendendo ao longo de toda peneira mais longa com malha menor (76), terminando no interior do conjunto de limpeza por aspiração (20); dito cilindro batedor (8) compreende um centro tubular (179) externamente dotado de rosca sem-fim (180), onde cada voluta possui pontas angulares (181), radialmente voltadas para fora; o centro tubular (179) tendo suas extremidades fechadas por flanges cegos, um flange maior (182a) e um flange interno (182b), ambos com as suas respectivas pontas de eixos, uma ponta de eixo maior (183a) e uma ponta de eixo menor (183b), uma mancalizada no interior do conjunto de limpeza por aspiração (20), e a outra mancalizada na parede correspondente da estrutura complementar frontal (3) adjacente à saída posterior (11), sendo que a extremidade posterior do cilindro batedor (8) possui aletas radiais (184) curtas e com altura coincidindo com o diâmetro do flange maior (182a), aletas estas que ficam posicionadas no interior do conjunto de limpeza por aspiração (20).
10. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por calha recolhedora de grãos limpos (18) ser configurada de forma integrada à parte inferior da estrutura complementar traseira (4) tendo suas paredes laterais (125) afuniladas formando partes triangulares (185), fechadas por tampas que formam uma calha em "V" aberto (186) que se estende na largura e no comprimento da última peneira (77) do conjunto da peneira vibratória (7), calha esta que tem em seu interior um transportador de rosca helicoidal sem-fim (187) com centro tubular (188) que termina em uma ponta curta de eixo (189) e uma ponta longa de eixo (190), ambas mancalizadas nos trechos afunilados (185) das paredes laterais (125) da estrutura complementar traseira (4), onde a ponta longa de eixo (190) se estende e atravessa a extremidade inferior do elevador de grãos limpos (22), onde é mancalizada fazendo parte integrante do mesmo.
11. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por conjunto de potência motriz (19), montado transversalmente sobre a plataforma (129) da estrutura complementar traseira (4) e protegido pela cercadura vertical (130), é constituído por uma base de chapa transversal (191), transversalmente montada sobre estrutura complementar traseira (4), base esta que constitui apoio para um motor de combustão interna (192) com uma unidade de resfriamento (193), dito motor de combustão interna (192) tendo sua cambota e respectivo volante diretamente acoplado em uma caixa de transmissão (194) que aciona bombas hidráulicas de diferentes potências (195), todas interligadas com um tanque de óleo hidráulico (196), ao lado do qual existe um tanque combustível (197), ambos dispostos sobre a estrutura intermediária (2).
12. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o conjunto de limpeza por aspiração (20) se apresentar na forma de caixa dividida em duas câmaras adjacentes, uma câmara posterior (198) e uma câmara anterior (199), montadas transversalmente ocupando toda largura da peneira vibratória (7), a câmara posterior (198) tendo sua base aberta configurando boca de aspiração (200) que fica posicionada no final do conjunto de peneiras (76) onde estabelece fluxo de ar ascendente, realizado por uma turbina de aspiração (201) montada no topo da câmara anterior (199), cujo eixo longitudinal (202) está mancalizado longitudinalmente nas paredes correspondentes das duas câmaras (198) e (199), onde uma de suas extremidades está acoplada em um motor hidráulico (203), dita turbina estabelecendo fluxo de ar ascendente na câmara posterior (198) e fluxo descendente na câmara anterior (199), cuja parte inferior é fechada, possuindo saídas laterais (204), curvadas e direcionadas para trás; na câmara anterior (199), e entre a turbina de aspiração (201) e os dutos de saída (204), fica posicionada a extremidade com aletas (184) do cilindro batedor (8), cuja ponta de eixo (183a) atravessa as paredes correspondentes da câmara posterior (198) e, no interior desta, dita ponta de eixo (183a) recebe hélice fragmentadora (205), cuja rotação fragmenta os resíduos aspirados, evitando embuchamento da turbina (201); dita ponta de eixo (183a) recebendo, após atravessar dita câmara posterior (198), acoplamento elástico (206) de conexão com uma caixa de transmissão (207) com seu respectivo motor hidráulico (208) de acionamento do cilindro batedor (8); sendo um dos dutos de saída (204) dotado de hélices fragmentadoras (209) montadas em um eixo (210) que atravessa o dito duto (204) e que está acoplado em um motor hidráulico (211).
13. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por elevador de grãos limpos (22), montado na lateral esquerda da máquina, ter a sua extremidade inferior interligada com calha recolhedora de grãos limpos (18) e, deste ponto em diante, descreve pequena inclinação para frente e atravessa a plataforma (129), de modo que a sua extremidade superior possa ser interligada com a caçamba graneleira (21); dito elevador de grãos limpos (22) compreendendo um duto (212), com seção retangular, tendo várias tampas (213) de inspeção e manutenção, a sua extremidade superior possuindo prolongamento em cotovelo (214), orientado para trás e para baixo, de conexão com a parte superior da caçamba graneleira (21); a extremidade inferior do duto (212) é fechada por uma peneira (215) e, neste ponto, o lado correspondente possui colarinho circular (216) de transição e interligação com a calha recolhedora de grãos limpos (18), onde passa centralmente e é mancalizada à sua ponta longa de eixo (190) que recebe uma engrenagem (217), como acontece com a extremidade superior do duto (212), tendo, neste ponto, outro eixo (218) com engrenagem (219) e acionado por um motor hidráulico (220) montado na lateral do referido duto (212) em conjunto com suportes laterais esticadores (221); as engrenagens (219) e (217) são interligadas por corrente (222), ao longo da qual são fixadas conchas (223) que passam emborcadas pela voluta formada na peneira (215) e desemborcam no topo do conjunto.
14. AUTOMOTRIZ AGRÍCOLA, compreendendo: - conjunto estrutural em quatro partes combinadas entre si, sendo um chassi inferior (1), sobre o qual está sediada uma primeira estrutura intermediária (2) que, por sua vez, possui dois prolongamentos longitudinais, definidos como estrutura complementar frontal (3) e estrutura complementar traseira (4); - dois conjuntos de rodagem 4x2 montados sob o chassi (1), sendo um conjunto de rodagem de tração dianteiro (5), com rodas maiores, e um conjunto de rodagem traseiro (6) com rodas menores; - peneira vibratória (7) montada sobre o chassi (1) e sob a estrutura intermediária (2), peneira esta que se estende desde o lado posterior da estrutura complementar (3), até o interior da estrutura complementar posterior (4); - cilindro batedor (8) longitudinalmente montado acima da peneira vibratória (7) e no interior da estrutura intermediária (2), se estende acima da peneira vibratória (7), começando no lado posterior da estrutura complementar frontal (3) e terminando no interior do conjunto de aspiração (20); - rolo guia concentrador (9) montado transversalmente no interior da estrutura complementar frontal (3), tendo formato de caixa cilíndrica com os seus lados anterior e posterior abertos, formando abertura de entrada (10) alinhada com a boca articulada de entrada (12) e saída posterior (11) em comunicação com o cilindro batedor (8); - boca articulada de entrada (12) montada em conjunto com o cilindro batedor (8), boca está inclinada, onde o seu lado frontal é mais baixo, enquanto o seu lado posterior é mais alto e está alinhado articuladamente com a entrada (10) do rolo guia concentrador (9); - cabine de comando (13) com porta lateral (14) montada sobre a estrutura complementar frontal (3), ocupando um terço da largura do conjunto e, consequentemente, se formam passadiços laterais (15) com guarda-corpos (16) e escadas (17); - calha recolhedora de grãos limpos (18) transversalmente montada sob a estrutura complementar traseira (4), onde a mesma ocupa toda extensão transversal final da peneira vibratória (7); - conjunto de potência motriz (19) montado sobre a estrutura complementar traseira (4); - conjunto de limpeza (20) montado antes do conjunto de potência motriz (19); - caçamba graneleira (21) transversalmente montada sobre a estrutura intermediária (2) entre a cabine de comando (13) e o conjunto de limpeza (20); - elevador de grãos limpos (22), ligeiramente inclinado, tendo a extremidade inferior interligada com a calha recolhedora de grãos limpos (18), enquanto a sua extremidade superior desemboca e está acoplada à parte superior correspondente da caçamba graneleira (21); -caçamba graneleira (21) com descarregamento por baixo, e - esteira lateral escamoteável (23), cuja extremidade inferior está acoplada articuladamente no ponto mediano e na borda superior da estrutura intermediária (2), caracterizada por dita caçamba graneleira (21) ter base estrutural de descarga (224), retangular, transversalmente montada sobre a estrutura intermediária (2) e em alinhamento com a esteira lateral escamoteável (23); dita base estrutural de descarga (224) constituída por paredes laterais (225), verticalmente dispostas com uma pluralidade de aberturas (226) e extremidades com interligações (227) e (228), incluindo fechamento parcial inferior (229) com aberturas (230), as bordas superiores das paredes laterais (225) sendo angularmente dobradas para fora e para cima formando abas de apoio (231) para a caçamba graneleira (21) propriamente dita, enquanto as bordas inferiores são igualmente dobradas para fora, porém, formando abas perpendiculares (232) mais curtas e de assentamento do conjunto sobre a chapa de fechamento (101) da estrutura intermediária (2); as extremidades da base estrutural de descarga (224) possuindo dois rolos (233) com seus respectivos eixos (234), um deles apoiado em mancais (235) com seus respectivos suportes esticadores (236), e o outro, além de se apoiar em mancais (237), possui uma de suas extremidades acoplada em um motor hidráulico (238), tendo disposta nos dois rolos (233) uma esteira transportadora (239) que movimenta os grãos limpos até a outra esteira lateral escamoteável (23); o corpo da caçamba graneleira (21) se apresentando na forma de caixa com base afunilada, sendo suas extremidades definidas por paredes verticais (240) que, além de possuírem portas de inspeção (241), são praticamente triangulares, combinando com paredes laterais inclinadas (242), definindo um perfil afunilado limitado inferiormente por uma ampla abertura retangular (243)dimensionada para se ajustar perfeitamente sobre a base estrutural de descarga (224), onde as paredes laterais inclinadas (242) ficam assentadas sobre as abas de apoio (231) e, neste ponto, rufos internos (244) completam o ajuste sobre a esteira transportadora (239), fechando os interstícios entre dita esteira e o corpo da caçamba, evitando fuga dos grãos; as paredes laterais inclinadas (242) apresentando superiormente curtos trechos verticais (245), um deles com uma janela transparente (246) que fica do mesmo lado e coincide com a janela traseira transparente da cabine de comando (13); a parte superior da caçamba graneleira (21) possuindo domo de fechamento que forma rebaixo central (247) e uma elevação contornante (248) com uma geometria em "U" deitado que, no lado correspondente, possui uma abertura (249) que coincide em encaixe para fixação da extremidade em cotovelo (214) do elevador de grãos limpos (22), enquanto pelo lado superior a dita elevação contornante (248) possui uma porta de inspeção (250) e, pelo lado interno, aloja um nivelador de carga formado por duas roscas sem-fins (251), interligadas entre si a 90° por uma caixa de transmissão a 90° (252) com os respectivos acoplamentos (253), enquanto as suas extremidades distais são mancalizadas em suportes (254) após um dos quais uma das roscas sem-fins (251) é acoplada em um motor hidráulico (255); dita esteira lateral escamoteável (23) tendo sua extremidade inferior acoplada articuladamente em um suporte (256) fixado no ponto mediano e na borda superior da estrutura intermediária (2); sendo dito suporte (256) uma peça de chapa em "L", onde o seu ramo vertical constitui uma placa e contra placa (257) que é fixada contra a lateral da estrutura intermediária (2), e o outro ramo se apresenta na forma de garfo (258) projetado perpendicularmente para fora e para cima e inclui uma placa de ligação (259) onde é montado um mancal (260) que recepciona articuladamente um pino (261) fixado perpendicularmente no lado inferior da extremidade correspondente da esteira lateral escamoteável (23); dita esteira lateral escamoteável (23) se apresentando na forma de um longo duto de seção retangular, definido por paredes laterais gradeadas (262) que, pelo lado inferior, apresenta um pequeno trecho inicial com um fechamento de chapa (263) que tem fixado perpendicularmente o pino (261), sendo que o restante desse lado é aberto e inclui várias travessas estruturais (264) que interligam as paredes laterais gradeadas (262), interligadas por fechamentos superiores (265), sendo prevista uma ampla de entrada (266), bem próxima a extremidade inferior, fica praticamente sob o final da esteira transportadora (239) da caçamba graneleira (21), que recebe os grãos limpos; a extremidade superior da esteira lateral escamoteável (23) terminando em uma boca de saída (267), voltada para baixo e angularmente regulável; no interior da esteira escamoteável (23) está montado um transportador (268), tipo esteira, movimentado sobre dois eixos, um eixo movido (269) e um eixo motriz (270), montados transversalmente em mancais existentes nas extremidades das paredes laterais (262), onde um deles está combinado com esticadores (271) e conectado com um motor hidráulico (272); cada um dos dois eixos (269) e (270) é igualmente munido de um par de engrenagens (273) interligadas por correntes (274), uma de cada lado; os trechos retos superiores e inferiores das duas correntes (274) deslizam sobre trilhos (275), fixos por suportes em "L" (276) e em "U" (277), respectivamente, sobre os terminais das travessas (264) e contra os lados internos das paredes laterais (262) que são interligadas por outras travessas (278) dispostas entre os trechos retos superiores e inferiores das duas correntes (274); o transportador (268) é formado por perfis de chapas transversais (279), cujos lados maiores são reviradas para dentro formando bordas circulares (280), onde uma delas inclui uma aleta (281) quase perpendicular, sendo que cada tira apresenta uma largura que corresponde ao comprimento de um elo das correntes (274); as extremidades de cada tira sendo fechadas por suportes (282) são, de um lado, soldadas nas tiras perfis de chapa (279) e, do lado oposto, fixada em cada elo da corrente correspondente (274); as ditas tiras chapas transversais (279) deslizam entre rufos (283), um de cada lado, dispostos sobre os trechos longitudinais das duas correntes (274) que fecham os interstícios ao longo de todo comprimento da esteira.
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