BR102016013131A2

BR102016013131A2 - ?colheitadeira agrícola?

Info

Publication number: BR102016013131A2
Application number: BR102016013131A
Authority: BR
Inventors: Pieter J P Willem; Pieter Vandevelde
Original assignee: Cnh Ind Belgium Nv
Priority date: 2015-06-10
Filing date: 2016-06-08
Publication date: 2016-12-27
Also published as: US20160360696A1; EP3103318A1; EP3103318B1; BR102016013131B1; BE1023029B1; US9907228B2

Abstract

trata-se de uma colheitadeira agrícola (10) que inclui um chassi (12) e um tanque de grãos (28) transportado pelo chassi (12). o tanque de grãos (28) inclui uma armação (70) que tem uma abertura (72) formada através da mesma; um par de seções de cobertura de tanque (74, 76) associadas, de maneira móvel, à armação (70), de modo que as seções de cobertura de tanque (74, 76) possam alternar entre uma posição aberta e uma posição de cobertura em relação à abertura (72) da armação (70); e pelo menos um atuador (78) ligado a pelo menos uma das seções de cobertura de tanque (74, 76) e configurado para fornecer seletivamente uma força de alternação. a colheitadeira agrícola (10) é distinguida por um assistente de força (80) ou um freio (120) ligado a uma das seções de cobertura de tanque (74, 76) e configurado para aplicar uma força assistente ou uma força de frenagem, respectivamente, a uma das seções de cobertura de tanque (74, 76), mas não à outra seção de cobertura de tanque (76, 74).

Description

“COLHEITADEIRA AGRÍCOLA” Antecedentes da Invenção [001] A presente invenção refere-se a colheitadeiras agrícolas e, mais especificamente, a tanques de grãos de colheitadeiras agrícolas.

[002] Uma colheitadeira agrícola conhecida como uma “colheitadeira” é denominada historicamente como tal devido ao fato de que combina múltiplas funções de colheita em uma única unidade de colheita, tais como apanhar, debulhar, separar e limpar. Uma colheitadeira inclui uma plataforma que remove a cultura de um campo e um alojamento de alimentador que transporta o material de cultura para um rotor de debulha. O rotor de debulha gira dentro de um alojamento perfurado, que pode ser na forma de côncavos ajustáveis e que realiza uma operação de debulha na cultura para remover o grão. Uma vez que o grão é debulhado, o mesmo cai através de perfurações nos côncavos em uma bandeja de grãos. A partir da bandeja de grãos, o grão é limpo com o uso de um sistema de limpeza e é, então, transportado para um tanque de grãos a bordo da colheitadeira. Um ventilador de limpeza sopra ar através das peneiras para descarregar joio e outros fragmentos em direção à traseira da colheitadeira. O material de cultura não grão, tal como palha da seção de debulha, prossegue através de um sistema de resíduos que pode utilizar um picador de palha para processar o material não grão e direcionar o mesmo para fora pela traseira da colheitadeira. Quando o tanque de grãos se torna cheio, a colheitadeira é posicionada adjacentemente a um veículo no qual o grão deve ser descarregado, tal como um semirreboque, uma caixa de gravidade, um caminhão não articulado ou similares; e um sistema de descarregamento na colheitadeira é atuado para transferir o grão para dentro do veículo.

[003] Mais particularmente, um sistema de separação ou de debulha giratório inclui um ou mais rotores que podem se estender axialmente (da porção dianteira à porção traseira) ou transversalmente dentro do corpo da colheitadeira e que são parcial ou completamente circundados por um côncavo perfurado. O material de cultura é debulhado e separado pelo giro do rotor dentro do côncavo. O material de cultura não grão mais grosso, tal como caules e folhas, é transportado para a traseira da colheitadeira e descarregado de volta no campo. O grão separado, juntamente com algum material de cultura não grão mais fino, tal como joio, poeira, palha e outros resíduos de cultura, são descarregados através de côncavos e caem em uma bandeja de grãos, em que os mesmos são transportados para um sistema de limpeza. Alternativamente, o grão e o material de cultura não grão mais fino também podem cair diretamente no próprio sistema de limpeza.

[004] Um sistema de limpeza separa adicionalmente o grão do material de cultura não grão e inclui, tipicamente, um ventilador que direciona uma corrente de fluxo de ar para cima e para trás, através de peneiras dispostas verticalmente que oscilam de uma maneira para frente e para trás. A corrente de fluxo de ar levanta e transporta o material de cultura não grão mais leve em direção à extremidade traseira da colheitadeira para ser descarregado no campo. O grão limpo, que é mais pesado, e os pedaços maiores de material de cultura não grão, que não são transportados pela corrente de fluxo de ar, caem sobre uma superfície de uma peneira superior (também conhecida como uma peneira de joio) em que alguns ou todos os grãos limpos passam através de uma peneira inferior (também conhecida como uma peneira de limpeza). O grão e o material de cultura não grão que permanecem nas peneiras superior e inferior são separados fisicamente pela ação de reciprocação das peneiras à medida que o material se move para trás. Qualquer grão e/ou material de cultura não grão que permanece na superfície de topo da peneira superior é descarregado na traseira da colheitadeira. O grão que cai através da peneira inferior se deposita em uma bandeja inferior do sistema de limpeza, em que o mesmo é conduzido para frente, em direção a um trado de grão limpo.

[005] O trado de grão limpo conduz o grão para um tanque de grãos para armazenamento temporário. O grão se acumula ao ponto em que o tanque de grãos está cheio e é descarregado em um veículo adjacente, tal como um semirreboque, uma caixa de gravidade, um caminhão não articulado, ou similar, por um sistema de descarregamento na colheitadeira que é atuada para transferir grão para dentro do veículo.

[006] Alguns tanques de grãos são equipados com coberturas de tanque de grãos móveis que se movem em relação ao tanque de grãos e podem expandir a capacidade do tanque de grãos, além de cobrir o tanque de grãos quando a colheitadeira não estiver em operação. Os tanques de grãos também podem incluir um trado de bolha, que redistribui o grão dentro do tanque de grãos para permitir um nível mais regular de grão dentro do tanque de grãos. O trado de bolha pode ser montado ou, de outro modo, ligado a uma das coberturas de tanque de grãos, de modo que, à medida que a cobertura de tanque de grãos é elevada e abaixada, o trado de bolha também é elevado e desça. Isso permite que a posição do trado de bolha seja ajustada à medida que as coberturas de tanque de grãos são ajustadas. Quando o trado de bolha é montado em uma das coberturas de tanque de grãos, é imperativo que essa cobertura de tanque de grãos se feche antes da outra cobertura de tanque de grãos, sem o trado de bolha. Se a cobertura de tanque de grãos sem o trado de bolha alcançar a posição fechada primeiro, podem ocorrer sérios danos secundários a partir do contato entre a cobertura de tanque de grãos e o trado de bolha.

[007] Normalmente, a sequência de fechamento das coberturas de tanque de grãos é adequada para garantir que a cobertura de tanque de grãos com o trado de bolha montado se feche primeiro. Por exemplo, no pedido de patente n° U.S. 2009/0215509, a força exigida para começar a abrir ou fechar um dos painéis de cobertura é diferente, de modo que a abertura ou o fechamento dos painéis de cobertura ocorra em sequência. Entretanto, sob certas condições, a sequência de fechamento não é suficiente para garantir que a cobertura de tanque de grãos com o trado de bolha montado se feche primeiro. Tais condições podem ser a colheitadeira que está em uma superfície inclinada, de modo que a cobertura de tanque de grãos e o trado de bolha montado tenham que ser fechados contra a inclinação ou as condições de vento que sopra contra a cobertura de tanque de grãos e o trado de bolha montado, em oposição à direção de fechamento. Nessas condições, o risco de dano aos componentes da colheitadeira devido à cobertura de tanque de grãos sem o trado de bolha que se fecha primeiro é elevado.

[008] O que é necessário na técnica é uma colheitadeira agrícola que possa fechar as coberturas de tanque de grãos na ordem apropriada independentemente das condições de operação.

Descrição da Invenção [009] A presente invenção fornece um assistente de força ligado a uma das seções de cobertura de tanque de um tanque de grãos para fornecer uma força assistente à seção de cobertura de tanque ligada mas não à outra seção de cobertura de tanque.

[010] A invenção, em uma forma, é direcionada a uma colheitadeira agrícola que inclui um chassi e um tanque de grãos transportado pelo chassi. O tanque de grãos inclui uma armação que tem uma abertura formada através da mesma; um par de seções de cobertura de tanque associado, de maneira móvel, à armação, de modo que as seções de cobertura de tanque possam alternar entre uma posição aberta e uma posição de cobertura em relação à abertura da armação; um elo de cobertura conectado a cada seção de cobertura de tanque; e pelo menos um atuador que liga os elos de cobertura à armação e configurado para fornecer seletivamente uma força de alternação às respectivas seções de cobertura de tanque para alternar entre a posição aberta e a posição de cobertura. A colheitadeira agrícola é distinguida por um assistente de força ou um freio que liga um dos elos de cobertura à armação e configurado para aplicar seletivamente, durante a alternância entre a posição aberta e a posição de cobertura, uma força assistente ou uma força de frenagem, respectivamente, a uma das seções de cobertura de tanque, mas não à outra seção de cobertura de tanque.

[011] A invenção, em outra forma, é direcionada ao método de alternância de um par de seções de cobertura de tanque associado a um tanque de grãos de uma colheitadeira agrícola de uma posição aberta para uma posição de cobertura. O método inclui a etapa de aplicar uma força de alternação de pelo menos um atuador às seções de cobertura de tanque para alternar as seções de cobertura de tanque entre a posição aberta e a posição de cobertura. O método é distinguido pela aplicação de uma força assistente ou uma força de frenagem a uma das seções de cobertura de tanque, de modo que uma das seções de cobertura de tanque assuma a posição de cobertura antes da outra seção de cobertura de tanque.

[012] Uma vantagem da presente invenção é que o assistente de força ou freio pode garantir que a seção de cobertura de tanque apropriada se feche primeiro.

[013] Outra vantagem é que o assistente de força ou freio pode ser um amortecedor de gás ou outro componente que seja relativamente barato para fabricar.

[014] Ainda, outra vantagem é que o assistente de força pode ser adaptado, de modo fácil e barato, a uma ampla variedade de configurações de seção de cobertura de tanque e trado de bolha.

Breve Descrição dos Desenhos [015] Os recursos e vantagens mencionados acima e outros recursos e vantagens desta invenção e a maneira de obtenção dos mesmos se tornarão mais evidentes, e a invenção será mais bem compreendida com referência à descrição a seguir das realizações da invenção, obtida em conjunto com as Figuras anexas, em que: A Figura 1 é uma vista lateral de uma realização de uma colheitadeira agrícola na forma de uma colheitadeira; A Figura 2 é uma vista lateral de uma realização de um tanque de grãos da presente invenção com seções de cobertura de tanque em uma posição aberta; A Figura 3 é uma vista próxima lateral de uma realização de um assistente de força da presente invenção, ligado a uma seção de cobertura de tanque na posição aberta; A Figura 4 é uma vista aproximada lateral do assistente de força da Figura 3 ligado à seção de cobertura de tanque em uma posição de cobertura; e A Figura 5 é uma vista lateral de uma realização alternativa do tanque de grãos mostrado na Figura 2, com um freio ligado a uma das seções de cobertura de tanque na posição aberta, [016] Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes ao longo de todas as várias vistas. As exemplificações apresentadas no presente documento ilustram realizações da invenção, e tais exemplificações não devem ser interpretadas como limitantes ao escopo da invenção de forma alguma.

Descrição de Realizações da Invenção [017] Os termos "grão", "palha" e "rejeitos" são usados, principalmente, ao longo deste relatório descritivo, a título de conveniência, porém deve-se compreender que esses termos não se destinam a ser limitantes. Assim, "grão" se refere à parte do material de cultura que é debulhada e separada da parte descartável do material de cultura, que é denominada material de cultura não grão, MOG ou palha. O material de cultura debulhado de modo incompleto é denominado "rejeitos". Além disso, os termos "frontal", "traseiro", "esquerda" e "direita", quando usados em conjunto com a colheitadeira agrícola e/ou com os componentes da mesma são normalmente determinados em referência à direção de percurso operativo frontal da colheitadeira, mas, novamente, os mesmos não devem ser interpretados como limitantes. Os termos "longitudinal" e "transversal" são determinados em referência à direção frontal e traseira da colheitadeira agrícola e, igualmente, não devem ser interpretados como limitantes.

[018] Em referência, agora, às Figuras e, mais particularmente, à Figura 1, é mostrada uma colheitadeira agrícola na forma de uma colheitadeira 10 que, em geral, inclui um chassi 12, rodam de engate de solo 14 e 16, uma plataforma 18, um alojamento de alímentador 20, uma cabine de operador 22, um sistema de debulha e de separação 24, um sistema de limpeza 26, um tanque de grãos 28 e uma condução de descarga 30. Um condutor de descarga 30 é ilustrado como um trado de descarga, porém também pode ser configurado como um condutor de correia, elevador de corrente, etc.

[019] As rodas frontais 14 são rodas de tipo flutuante maiores e as rodas traseiras 16 são rodas dirigíveis menores. A força motriz é aplicada seletivamente às rodas frontais 14, através de uma usina de energia na forma de um mecanismo motor a diesel 32 e uma transmissão (não mostrada). Embora a colheitadeira 10 seja mostrada incluindo rodas, também deve ser compreendido que a colheitadeira 10 pode incluir esteiras, tais como esteiras completas ou semiesteiras.

[020] A plataforma 18 é montada na porção frontal da colheitadeira 10 e inclui uma barra cortadora 34 para separar as colheitas de um campo, durante o movimento dianteiro da colheitadeira 10. Uma bobina giratória 36 alimenta a cultura para dentro da plataforma 18, e um trado duplo 38 alimenta a cultura separada lateral e internamente, a partir de cada lado, em direção ao alojamento de alimentador 20. O alojamento de alimentador 20 conduz a cultura cortada ao sistema de debulha e de separação 24 e é seletiva e verticalmente móvel, com uso de atuadores apropriados, tais como cilindros hidráulicos (não mostrados).

[021] O sistema de debulha e de separação 24 é do tipo de fluxo axial e, em geral, inclui um rotor 40 pelo menos parcialmente fechado e giratório, dentro de uma concavidade perfurada correspondente 42. As culturas cortadas são debulhadas e separadas pelo giro do rotor 40, dentro da concavidade 42, e os elementos maiores, tais como caules, folhas e similares, são descarregados a partir da porção traseira da colheitadeira 10. Os elementos menores de material de cultura que incluem grão e material de cultura não grão, incluindo partículas mais leves do que grão, tais como joio, poeira e palha, são descarregados através de perfurações da concavidade 42.

[022] O grão que foi separado pelo conjunto de debulha e de separação 24 cai em uma bandeja de grãos 44 e é conduzido em direção ao sistema de limpeza 26. O sistema de limpeza 26 pode incluir uma peneira de pré-limpeza opcional 46, uma peneira superior 48 (também conhecida como uma peneira de joio), uma peneira inferior 50 (também conhecida como uma peneira de limpeza) e um ventilador de limpeza 52. O grão nas peneiras 46, 48 e 50 é submetido a uma ação de limpeza pelo ventilador 52 que fornece um fluxo de ar através das peneiras, a fim de remover o joio e outras impurezas, tais como poeira, tornando-se esse material aerotransportável para descarga a partir da tampa de palha 54 da colheitadeira 10. A bandeja de grão 44 e a peneira de pré-limpeza 46 oscilam de uma maneira de frente para trás, a fim de transportar o grão e o material de cultura não grão mais fino para a superfície superior da peneira superior 48. A peneira superior 48 e a peneira inferior 50 são dispostas verticalmente, em relação uma à outra e, de modo similar, oscilam em uma maneira de frente para trás, a fim de espalhar o grão através das peneiras 48, 50, enquanto permitem a passagem de grão limpo, por gravidade, através das aberturas das peneiras 48, 50.

[023] O grão limpo cai em um trado de grão limpo 56 posicionado transversalmente abaixo e à frente da peneira inferior 50. O trado de grão limpo 56 recebe grão limpo a partir de cada peneira 48, 50 e a partir da bandeja inferior 58 do sistema de limpeza 26. O trado de grão limpo 56 conduz o grão limpo lateralmente para um elevador de grão disposto de modo geralmente vertical 60 para transporte para o tanque de grãos 28. Os resíduos do sistema de limpeza 26 caem em um trado de resíduos 62. Os resíduos são transportados por meio do trado de resíduos 64 e do trado de retorno 66 para a extremidade a montante do sistema de limpeza 26, para a ação de limpeza repetida. Um par de trados cruzados 68 no fundo do tanque de grãos 28 conduz o grão limpo dentro do tanque de grãos 28 para o trado de descarga 30, para descarga a partir da colheitadeira 10.

[024] De acordo com um aspecto da presente invenção e em referência, agora, à Figura 2, o tanque de grãos 28 é mostrado e, em geral, inclui uma armação 70 que tem uma abertura 72 formada através da mesma, um par de seções de cobertura de tanque 74 e 76 que é associado, de maneira móvel, à armação 70, um atuador 78 ligado à seção de cobertura de tanque 74 e um assistente de força 80 ligado à seção de cobertura de tanque 74. A seção de cobertura de tanque 74 é conectada às coberturas frontal e traseira do tanque de grãos 28, por um sistema de ligação (não mostrado), dentro do tanque de grãos 28, de modo que a seção de cobertura de tanque 74 e as coberturas frontal e traseira sempre se movam juntas. Conforme pode ser visto, a armação 70 forma o corpo do tanque de grãos 28 e pode ser expandida pelas seções de cobertura de tanque 74 e 76, pelas coberturas frontal e traseira, por uma extensão de bolha, bem como por um elemento expansível 82 que é elevado e abaixado com as seções de cobertura de tanque 74 e 76. Nesse sentido, a capacidade do tanque de grãos 28 pode ser aumentada elevando-se as seções de cobertura de tanque 74 e 76, bem como o elemento expansível 82, que é mostrado como quatro cantos de borracha que se movem junto com as seções de cobertura de tanque 74 e 65.

[025] As seções de cobertura de tanque 74 e 76, bem como as coberturas frontal e traseira não numeradas, são associadas, de maneira móvel, à armação 70, de modo que as mesmas possam alternar entre uma posição aberta (mostrada nas Figuras 2 e 3) e uma posição de cobertura (mostrada parcialmente na Figura 4), em relação à abertura 72. Conforme mostrado, as seções de cobertura de tanque 74 e 76 são articuladas com a armação 70 por articulações 84, assim, as seções de cobertura de tanque 74 e 76 podem girar ao redor dos eixos geométricos de rotação definidos pelas articulações 84, a um ângulo de abertura, em relação à abertura 72, mostrado como 40 graus na Figura 2. Embora as seções de cobertura de tanque 74 e 76 sejam mostradas como sendo articuladas com a armação 70, observa-se que as seções de cobertura de tanque 74 e 76 poderíam ser associadas, de maneira móvel, à armação 70 de outros modos, tal como por deslizamento. Conforme pode ser visto, um trado de bolha 86 é montado na seção de cobertura de tanque 74, de modo que, à medida que a seção de cobertura de tanque 74 gira ao redor de sua articulação 84, o trado de bolha 86 possa ser elevado e abaixado dentro do tanque de grãos 28, em relação à abertura 72. Isso permite que uma extremidade de saída 88 do trado de bolha 86 seja elevada e desça à medida que a capacidade do tanque de grãos 28 muda, o que pode corresponder às quantidades de aumento e diminuição de grãos retidos dentro do tanque de grãos 28. Isso é importante para a distribuição de enchimento e para o consumo de energia inferior, impedindo-se que a extremidade de saída 88 seja enterrada sob uma quantidade excessiva de grãos ou seja retida excessivamente acima do nível dos grãos.

[026] Um atuador 78 é conectado à armação 70 e é ligado à seção de cobertura de tanque 74 para fornecer seletivamente uma força de alternação à seção de cobertura de tanque 74 que força a seção de cobertura de tanque 74 entre a posição aberta e a posição de cobertura. Ambas as seções de cobertura de tanque 74 e 76 podem ser ligadas ao atuador 78 para alternar entre as posições aberta e de cobertura. O atuador 78 pode ser ligado às seções de cobertura de tanque 74 e 76 por elos de cobertura 90 e 92, de modo que o atuador 78 não precise estar diretamente ligado às seções de cobertura de tanque 74 e 76 para fornecer a força de alternação às seções de cobertura de tanque 74 e 76. Os elos de cobertura 90 e 92, conforme mostrado, são triângulos de ligação que são conectados às suas respectivas seções de cobertura de tanque 74 e 76 por eixos de articulação 94, permitindo que a força de alternação que atua sobre os elos de cobertura 90 e 92, a partir do atuador 78, seja transmitida para as seções de cobertura de tanque 74 e 76, para alternar as seções de cobertura de tanque 74 e 76 entre a posição aberta e as posições de cobertura. Visto que as duas seções de cobertura de tanque 74 e 76 são ligadas ao atuador 78, o atuador 78 pode elevar as seções de cobertura de tanque 74 e 76 simultaneamente, em relação à abertura 72. Conforme será elucidado abaixo, em referência às Figuras 3 a 5, simultaneamente não significa sincronicamente. Um freio 120 ou assistente de força 80 acoplado a apenas um dentre os dois elos de cobertura 90, 92 irá fazer com que uma seção de cobertura se mova mais cedo e/ou mais rápido do que a outra.

[027] Em referência, agora, à Figura 3, é mostrada uma vista aproximada da ligação entre o assistente de força 80 e o elo de cobertura 90, mostrado como um triângulo de ligação, que é conectado à seção de cobertura de tanque 74. Conforme pode ser visto, o triângulo de ligação 90 define uma base 98 com uma extremidade 100 da base 98 conectada ao eixo de articulação 94 e, assim, a seção de cobertura de tanque 74 e uma extremidade oposta 102 da base 98 conectada ao assistente de força 80 e ao atuador 78. O assistente de força 80 pode ser um amortecedor de gás, conforme mostrado, ou outro atuador fluidamente acionado que aplica uma força assistente à seção de cobertura de tanque 74 por extensão e/ou retração de uma haste de pistão 106, diretamente ou através do triângulo de ligação 90 conectado à seção de cobertura de tanque 74, conforme mostrado. Alternativamente, o assistente de força 80 pode ser uma mola de compressão ou outro tipo de elemento que empurre o triângulo de ligação 90. O amortecedor de gás 80 pode ser montado na armação 70 por um suporte de montagem 108 ou, de outro modo, de maneira que o amortecedor de gás 80 possa estender a haste de pistão 106 para fornecer a força assistente à seção de cobertura de tanque 74. Em outras palavras, a haste de pistão 106 deve ser móvel, em relação à seção de cobertura de tanque 74, assim, a força assistente fornecida por extensão e/ou retração da haste de pistão 106 pode ser aplicada à seção de cobertura de tanque 74. O amortecedor de gás 80 também pode ser fixado na parede traseira da armação 70, ou o suporte de montagem 108 pode ser formado como uma peça inteiriça com um suporte de triângulo 110 que é conectado à armação 70. O triângulo de ligação 90 pode ser conectado de modo giratório ao suporte de triângulo 110 por um pino de pivô 112. O pino de pivô 112 define, então, um ponto de pivô ao redor do qual o triângulo de ligação 90 pode girar em resposta às forças aplicadas ao triângulo de ligação 90, que podem, então, ser aplicadas aos outros componentes, através do triângulo de ligação 90. O suporte de montagem 108 também pode ser conectado ao suporte de triângulo 110, se desejado. Conforme pode ser visto, quando o triângulo de ligação 90 é posicionado conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, a seção de cobertura de tanque 74 é articulada para fora em relação à abertura 72 pelo eixo de articulação 94 que empurra a seção de cobertura de tanque 74 naquela direção, de modo que a seção de cobertura de tanque 74 esteja na posição aberta.

[028] Em referência, agora, à Figura 4, pode-se observar que a força de alternação foi aplicada ao triângulo de ligação 90 por extensão do atuador 78, de modo que o triângulo de ligação 90 gire ao redor do pino de pivô 112 e puxe o eixo de articulação 94 conectado à seção de cobertura de tanque 74 para dentro. Conforme pode ser visto, o atuador 78 empurra o triângulo de ligação 90 em uma direção oposta ao movimento do eixo de articulação 94. Como tal, o triângulo de ligação 90 atua como um mecanismo de reversão de força para puxar o eixo de articulação 94 para dentro, embora a extremidade 102 do triângulo de ligação 90 conectada ao atuador 78 seja forçada para fora, pela força de alternação. Esse movimento para dentro do eixo de articulação 94 faz com que a seção de cobertura de tanque 74 gire ao redor da articulação 84, em direção à abertura 72, de modo que a seção de cobertura de tanque 74 possa assumir a posição de cobertura. Em ocorrências em que mais força do que a força de alternação do atuador 78 seja necessária para fechar a seção de cobertura de tanque 74 primeiro, tal como quando a colheitadeira agrícola 10 está em uma inclinação, e a seção de cobertura de tanque 74 precisa ser puxada para dentro, contra a inclinação, o amortecedor de gás 80 fornece uma força assistente ao triângulo de ligação 90 para ajudar a puxar a seção de cobertura de tanque 74 em direção à abertura 72. Assim, a seção de cobertura de tanque 74 é puxada em direção à abertura 72 tanto pela força assistente fornecida pelo amortecedor de gás 80 quanto pela força de alternação fornecida pelo atuador 78. A força assistente fornecida pelo amortecedor de gás 80 à seção de cobertura de tanque 74 pode ser ajustada para várias magnitudes, dependendo da força assistente aplicada desejada, ajustando-se o amortecedor de gás 80 que é escolhido. Entretanto, deve-se observar que a força principal para alternar as seções de cobertura de tanque 74 e 76 entre as posições de cobertura e aberta vem do atuador ligado 78, com a força assistente fornecida pelo amortecedor de gás 80, que é relativamente pequena, em comparação à força fornecida pelo atuador 78, mas que permite uma melhor distribuição de força entre as seções de cobertura de tanque 74 e 76, em comparação às duas seções de cobertura de tanque 74 e 76 que são movidas apenas pelo atuador 78. Então, a força assistente é aplicada apenas à seção de cobertura de tanque 74, na qual o trado de bolha 86 é montado, o que pode garantir que a seção de cobertura de tanque 74 alterne para a posição de cobertura, antes da outra seção de cobertura de tanque 76, que não tem um trado de bolha montado, e o dano causado por uma sequência inapropriada de fechamento pode ser evitado. Usar um amortecedor de gás 80 para garantir a sequência apropriada de fechamento das seções de cobertura de tanque 74 e 76 permite uma solução relativamente barata, comparada à alternativa: projetar novamente os elos entre o atuador 78 e as seções de cobertura de tanque 74 e 76. Adicionalmente, o amortecedor de gás 80 pode ser facilmente substituído por assistentes de força diferentes ou amortecedores de gás para fornecer forças de assistência diferentes à seção de cobertura de tanque 74, dependendo do peso e das condições de operação da seção de cobertura de tanque 74 e do trado de bolha 86.

[029] Opcionalmente, um sensor de força 114 pode ser associado à seção de cobertura de tanque assistida por força 74 que mede uma quantidade de força aplicada à seção de cobertura de tanque 74 fora da abertura 72. O sensor de força 114 pode ser, por exemplo, montado estaticamente na armação 70 e preso por uma mola 116 à montagem de bolha 118 que monta o trado de bolha 86 na seção de cobertura de tanque 74. O sensor de força 114 pode, então, medir a força de tração na mola 116, para determinar o quanto a força está sendo aplicada à montagem de bolha 118 e, assim, à seção de cobertura de tanque 74, fora do sensor de força 114. Tais sensores de força são conhecidos, e a descrição adicional de tal sensor é, portanto, omitida. O sensor de força 114 pode ser acoplado a um controlador (não mostrado) que controla um suprimento de gás (não mostrado) ao amortecedor de gás 80. O controlador pode ser configurado de modo que, com base na leitura de força medida a partir do sensor de força 114, o mesmo determine uma força assistente necessária exigida para garantir que a seção de cobertura de tanque assistida por força 74 seja alternada para a posição de cobertura, antes da seção de cobertura de tanque 76 não assistida. O controlador pode, então, controlar o suprimento de gás do amortecedor de gás 80, de modo que a quantidade apropriada de gás seja suprida ao amortecedor de gás 80 para aplicar a força assistente necessária à seção de cobertura de tanque assistida por força 74.

[030] Em uma realização alternativa, mostrada na Figura 5, um freio 120, mostrado como um freio atuado fluido, pode ser ligado à seção de cobertura de tanque 76 que não tem o trado de bolha montado 86 de modo que o freio atuado fluido 120 forneça uma força de frenagem à seção de cobertura de tanque 76. Embora o freio 120 seja mostrado como um freio atuado fluido, o freio 120 também podería estar na forma de uma mola de compressão ou outro elemento que forneça uma força de frenagem. Conforme pode ser visto, o freio atuado fluido 120 é ligado à seção de cobertura de tanque 76 por conexão ao triângulo de ligação 92, sendo que o freio atuado fluido 120 é conectado ao triângulo de ligação 92 em um ponto em que uma força de empuxo fornecida pelo freio atuado fluido 120 impede o movimento de fechamento da seção de cobertura de tanque 76. Isso permite que o freio 120 impeça que a seção de cobertura de tanque 76 se feche, mas não a outra seção de cobertura de tanque 74 com o trado de bolha montado 86. Frear a seção de cobertura de tanque 76 independentemente da seção de cobertura de tanque 74 permite que a seção de cobertura de tanque 74 com o trado de bolha montado 86 se feche mais cedo do que a seção de cobertura de tanque 76 impedida para reduzir o risco de dano ao tanque de grãos 28. Deve-se observar, então, que o freio 120 pode ser ligado à seção de cobertura de tanque 76 sem o trado de bolha montado 86 em vez de o assistente de força 80 ser ligado à seção de cobertura de tanque 74 com o trado de bolha montado 86.

Reivindicações

Claims

1. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), que compreende: um chassi (12); um tanque de grãos (28) transportado pelo dito chassi (12), sendo que o dito tanque de grãos (28) inclui: uma armação (70) que tem uma abertura (72) formada através da mesma; um par de seções de cobertura de tanque (74, 76) associadas, de maneira móvel, à dita armação (70), de modo que as ditas seções de cobertura de tanque (74, 76) possam alternar entre uma posição aberta e uma posição de cobertura em relação à dita abertura (72) da dita armação (70); um elo de cobertura (90, 92) conectado a cada seção de cobertura de tanque (74, 76), pelo menos um atuador (78) que liga os elos de cobertura (90, 92) à armação (70) e configurado para fornecer seletivamente uma força de alternação às respectivas seções de cobertura de tanque (74, 76), para alternar entre a posição aberta e a posição de cobertura; caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente: um assistente de força (80) ou um freio (120) que liga um dos ditos elos de cobertura (90,92) à armação e configurado para aplicar, durante a alternância entre a posição aberta e a posição de cobertura, uma força assistente ou uma força de frenagem, respectivamente, a uma das ditas seções de cobertura de tanque (74, 76), mas não à outra seção de cobertura de tanque (76, 74).

2. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os ditos elos de cobertura (90, 92) são ligados para elevar ambas as seções de cobertura de tanque (74, 76) simultaneamente.

3. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos ditos elos de cobertura (90, 92) é um triângulo de ligação.

4. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita colheitadeira agrícola (10) inclui um atuador (78) ligado a ambas as seções de cobertura de tanque (74, 76) por meio dos ditos elos de cobertura (90, 92), sendo que um dos ditos elos de cobertura (90) atua como um mecanismo de reversão de força para a força de alternação.

5. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um trado de bolha (86) montado na dita seção de cobertura de tanque (74) ligada ao dito assistente de força (80).

6. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a força assistente ou a força de frenagem faz com que a dita seção de cobertura de tanque (74), com o dito trado de bolha montado (86), assuma a dita posição de cobertura antes da outra seção de cobertura de tanque (76).

7. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito assistente de força (80) é um atuador fluidamente acionado.

8. COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o dito atuador fluidamente acionado (80) é um amortecedor de gás.

9.

COLHEITADEIRA AGRÍCOLA (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um sensor de força (114) associado à dita seção de cobertura de tanque assistida por força (74).