BR102016016915B1

BR102016016915B1 - Unidade de fileira para um desespigador de uma segadeira agrícola e rolo de talos

Info

Publication number: BR102016016915B1
Application number: BR102016016915-1A
Authority: BR
Inventors: Bradley Wenger
Original assignee: Cnh Industrial America Llc
Priority date: 2015-07-30
Filing date: 2016-07-21
Publication date: 2021-08-03
Also published as: EP3123854A1; US20170027105A1; EP3123854B1; CN106385950A; US10314233B2; BR102016016915A2; CN106385950B

Abstract

rolo de talos para uma unidade de fileira de uma segadeira agrícola. uma unidade de fileira para um desespigador de uma segadeira agrícola é apresentada que inclui uma armação e duas chapas de extração separadas. a unidade de fileira ainda inclui um primeiro rolo de talos montado na armação adjacente a primeira chapa de extração e um segundo rolo de talos montado na armação adjacente a segunda chapa de extração. o primeiro rolo de talos inclui uma extensão helicoidal primária tendo uma extremidade frontal que começa em uma borda frontal do primeiro rolo de talos e o segundo rolo de talos inclui uma extensão helicoidal secundária tendo uma extremidade frontal que começa em uma posição espaçada no sentido axial de uma borda frontal do segundo rolo de talos.

Description

FUNDAMENTOS

[001]O pedido em questão se refere, de forma geral, a rolos de talos para unidades de fileiras para uso com segadeiras agrícolas. Em particular, o pedido em questão se refere a um par de rolos de talos, cada um tendo uma extensão helicoidal, em que uma extensão helicoidal é deslocada no sentido axial em relação à outra, de modo a proporcionar o processamento eficiente dos talos da safra entre eles.

[002]Segadeiras agrícolas proporcionam a colheita eficiente das safras, tal como milho. Quando configurada para a colheita do milho, uma segadeira agrícola geralmente inclui um desespigador de cereal que separa o material da safra (isto é, as espigas do milho) dos talos do milho. As espigas removidas do milho são alimentadas para dentro de um separador que separa os grãos do milho de todos os outros materiais diferentes do grão (“MOG”). Um desespigador de milho típico inclui várias unidades de fileira, uma para cada fileira sendo colhida em uma única passagem através de um campo. À medida que o desespigador de milho se move para frente, a planta do milho em cada fileira de milho entra no canal que se estende para frente definido pela unidade de fileira particular associada com essa fileira. De forma geral, cada unidade de fileira inclui uma chapa de extração com um vão (“vão da chapa de extração”) que é largo o suficiente para receber o talo do milho, mas não largo o suficiente para a espiga do milho no talo atravessar. À medida que a segadeira se move para frente, as chapas de extração exercem uma força para trás e para cima na espiga do milho enquanto os rolos de talos da unidade de fileira puxam o milho para baixo.

[003]Abaixo da chapa de extração em cada unidade do desespigador de milho está um par de rolos de talos que é posicionado em cada lado do vão da chapa de extração. Em uma configuração típica, um rolo de talos é composto de uma espiral do rolo de talos e uma seção traseira. A espiral do rolo de talos tem extensões helicoidais que se estendem de um cilindro central. A seção traseira se estende para trás da espiral do rolo de talos. Os rolos de talos são alinhados, de modo que os eixos geométricos dos rolos de talos ficam paralelos ao vão da chapa de extração. Tipicamente, os rolos de talos giram em direções opostas para exercer uma força descendente e para trás no talo em relação à chapa de extração. As forças geralmente opostas exercidas pelos rolos de talos e as chapas de extração no talo e espiga, respectivamente, agem para separar a espiga de milho do talo. As espigas e qualquer MOG são transportados para dentro da segadeira ou combinada para processamento adicional enquanto o talo geralmente permanece enraizado no solo.

BREVE SUMÁRIO

[004]De acordo com um primeiro aspecto, o pedido em questão apresenta uma unidade de fileira para um desespigador de uma segadeira agrícola incluindo uma armação e primeira e segunda chapas de extração separadas montadas na armação. A unidade de fileira ainda inclui um primeiro rolo de talos montado na armação adjacente a primeira chapa de extração e um segundo rolo de talos montado na armação adjacente a segunda chapa de extração. O primeiro rolo de talos inclui uma extensão helicoidal primária tendo uma extremidade frontal que começa em uma borda frontal do primeiro rolo de talos e o segundo rolo de talos inclui uma extensão helicoidal secundária tendo uma extremidade frontal que começa em uma posição espaçada no sentido axial de uma borda frontal do segundo rolo de talos. O primeiro rolo de talos ainda inclui uma extensão helicoidal secundária tendo uma extremidade frontal começando em uma posição espaçada no sentido axial da borda frontal do primeiro rolo de talos, e o segundo rolo de talos ainda inclui uma extensão helicoidal primária tendo uma extremidade frontal começando na borda frontal do segundo rolo de talos.

[005]De acordo com um segundo aspecto, o pedido em questão apresenta um rolo de talos para uma unidade de fileira de um desespigador de uma segadeira agrícola incluindo um corpo cilíndrico, uma primeira extensão helicoidal tendo uma extremidade frontal começando em uma borda frontal do corpo cilíndrico e uma segunda extensão helicoidal tendo uma extremidade frontal começando em uma posição espaçada no sentido axial da borda frontal do corpo cilíndrico.

[006]De acordo com um terceiro aspecto, o pedido em questão apresenta um rolo de talos para uma unidade de fileira de um desespigador de uma segadeira agrícola incluindo um corpo central, uma primeira extensão helicoidal tendo uma extremidade frontal começando em uma primeira posição espaçada no sentido axial de uma borda frontal do corpo central e uma segunda extensão helicoidal tendo uma extremidade frontal começando em uma segunda posição espaçada no sentido axial da borda frontal do corpo central. O corpo central inclui um primeiro cilindro tendo um primeiro diâmetro e um segundo cilindro tendo um segundo diâmetro maior do que o primeiro diâmetro.

[007]De acordo com um aspecto adicional, o pedido em questão apresenta um projeto de extensão do rolo de talos que melhora a eficiência do rolo de talos. Em particular, o projeto de extensão melhora o engate das espirais do rolo de talos com os talos do milho. Esse projeto age para impedir que a segadeira agrícola passe sobre o milho que não engata com os rolos de talos. Pela alternação da posição de partida da extensão, desde a borda do rolo de talos até uma distância axial da borda (por exemplo, 2,54 cm (1 polegada)), um vão ou cavidade é criado que convida o talo do milho para dentro das espirais dos rolos de talos. Depois que o talo entra nesse vão ou cavidade da espiral, a extensão dos rolos de talos engata o talo e o transporta mais para baixo do comprimento do rolo de talos.

[008]Em particular, um par de rolos de talos é dotado com extensões, um rolo de talos tendo uma extensão começando em uma borda frontal do rolo de talos e outro rolo de talos tendo uma extensão começando em um ponto rebaixado da borda frontal do rolo de talos. Pela alternação das posições de partida das duas extensões, um vão ou cavidade é criado que convida um talo de milho processado para dentro da espiral do rolo de talos. Com a entrada nesse vão ou cavidade dos rolos de talos, a extensão dos rolos de talos engata o talo e o transporta para a seção traseira do rolo de talos.

[009]De acordo com outro aspecto do pedido em questão, o rolo de talos inclui um corpo central, uma primeira extensão helicoidal e uma segunda extensão helicoidal. A primeira extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma borda frontal do rolo de talos. A segunda extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em um ponto espaçado no sentido axial por uma distância fixa da borda frontal do corpo central do rolo de talos. De acordo com certos aspectos, a extremidade frontal da primeira extensão helicoidal pode começar em uma posição no corpo central que fica em uma posição diametralmente oposta em relação à extremidade frontal da segunda extensão helicoidal no corpo central (alternativamente citado como um corpo cilíndrico). A borda frontal de cada um dos rolos de talos fica posicionada de modo a ficar paralela e na mesma distância de uma extremidade mais traseira do desespigador no qual a unidade de fileira é montada.

[010]O pedido em questão apresenta uma unidade de fileira para um desespigador de uma segadeira agrícola compreendendo uma armação, e primeira e segunda chapas de extração separadas montadas na armação caracterizada por um primeiro rolo de talos e um segundo rolo de talos. O primeiro rolo de talos é montado na armação adjacente a primeira chapa de extração. O primeiro rolo de talos inclui uma extensão helicoidal primária tendo uma extremidade frontal começando em uma borda frontal do primeiro rolo de talos. O segundo rolo de talos (38b) é montado na armação adjacente a segunda chapa de extração. O segundo rolo de talos inclui uma extensão helicoidal secundária tendo uma extremidade frontal começando em uma posição espaçada no sentido axial de uma borda frontal do segundo rolo de talos.

[011]O pedido em questão apresenta um rolo de talos para uma unidade de fileira de um desespigador de uma segadeira agrícola compreendendo um corpo central, uma primeira extensão helicoidal no corpo central e uma segunda extensão helicoidal no corpo central, caracterizado em que a segunda extensão helicoidal inclui uma extremidade frontal começando em uma posição espaçada no sentido axial de uma borda frontal do corpo central.

BREVE DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS VISTAS DOS DESENHOS

[012]O sumário precedente, bem como a descrição detalhada seguinte dos vários aspectos do pedido em questão, será mais bem entendido quando lido em conjunto com os desenhos anexos. Com a finalidade de ilustrar o pedido em questão, são mostrados nos desenhos vários aspectos, mas deve ser entendido que o pedido em questão não é limitado às disposições precisas e meios mostrados.

NOS DESENHOS:

[013]A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma segadeira agrícola incluindo um desespigador de milho de acordo com um aspecto do pedido em questão; A figura 2 é uma vista em perspectiva superior de uma unidade de fileiras de um desespigador de milho de acordo com o pedido em questão com certos traços omitidos; A figura 3 é uma vista em perspectiva inferior da unidade de fileira da figura 2, A figura 4 é uma vista plana inferior de um par de rolos de talos da unidade de fileira da figura 3, A figura 5 é uma vista em perspectiva dos rolos de talos da figura 4, A figura 6A é uma vista lateral de uma espiral do rolo de talos da figura 5, A figura 6B é uma vista em projeção frontal da espiral do rolo de talos da figura 6A, A figura 7 é uma vista inferior esquemática de um par de rolos de talos de acordo com um aspecto do pedido em questão; A figura 8 é uma vista em projeção frontal de um par de espirais do rolo de talos em operação de acordo com um aspecto do pedido em questão, A figura 9 é uma vista em perspectiva frontal parcial da unidade de fileira da figura 2, A figura 10 é uma vista lateral de uma espiral do rolo de talos de acordo com um aspecto do pedido em questão, A figura 11 é uma vista lateral de uma espiral do rolo de talos de acordo com outro aspecto do pedido em questão, A figura 12 é uma vista lateral de outra espiral do rolo de talos de acordo com um aspecto do pedido em questão e A figura 13 é uma vista lateral de uma espiral do rolo de talos de acordo com um aspecto adicional do pedido em questão.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[014]Referência será agora feita em detalhes aos aspectos do pedido em questão ilustrado nos desenhos acompanhantes. Sempre que possível, os mesmos números de referência ou semelhantes serão usados por todos os desenhos para se referir aos mesmos traços ou semelhantes. Deve ser observado que os desenhos estão em forma simplificada e não desenhados em escala precisa. Em referência à revelação aqui, por finalidades de conveniência e clareza somente, termos de direção, tais como topo, fundo, acima, abaixo e diagonal, são usados com relação aos desenhos acompanhantes. Tais termos de direção usados em conjunto com a descrição seguinte dos desenhos não devem ser interpretados para limitar o escopo da revelação em questão em qualquer maneira não explicitamente apresentada. Adicionalmente, o termo “um”, como usado no relatório descritivo, significa “pelo menos um”. A terminologia inclui as palavras acima especificamente mencionadas, seus derivados e palavras de importância similar.

[015]Os termos “milho”, “espiga”, “talo” e “material da safra” são usados por todo o relatório descritivo por conveniência e deve ser entendido que esses termos não são planejados para serem limitadores. Assim, “milho” se refere a essa parte de uma safra que é colhida e separada de porções descartáveis do material da safra.

[016]Com referência agora aos desenhos, em que aspectos do pedido em questão são mostrados, a figura 1 ilustra o conjunto do desespigador de milho 12 de acordo com um aspecto do pedido em questão quando aplicado na segadeira agrícola 10. O conjunto do desespigador de milho 12 é uma melhoria aos conjuntos atuais convencionais de desespigador de milho de segadeiras agrícolas incorporando um projeto de rolo de talos que pode permitir a separação mais eficiente das espigas de milho dos talos do milho. O conjunto do desespigador de milho 12 é mostrado como sendo operativamente conectado na segadeira agrícola 10 para colher o milho e alimentar o milho para uma casa alimentadora 16 para receber o material da safra e impulsionar o material da safra para trás para processamento a jusante adicional dentro da combinada. Tais casas alimentadoras e operações de colheita são conhecidas na técnica e uma descrição detalhada adicional da sua estrutura, função e operação não é necessária para um entendimento completo desse aspecto particular da revelação em questão.

[017]O conjunto do desespigador de milho 12 inclui a armação do desespigador 14 para montagem em uma extremidade dianteira da segadeira agrícola 10, um transportador 18 (tal como um trado) que se estende ao comprido através da armação do desespigador 14 para transportar o material da safra para uma localização de alimentação da combinada ou casa alimentadora 16 através do canal 20 e uma pluralidade de unidades de fileiras 22 que se estendem para frente da armação do desespigador 14. O conjunto do desespigador de milho 12 ainda inclui uma pluralidade de divisores de fileira 24 que se estendem para frente da armação do desespigador 14. Tais divisores 24 são conhecidos na técnica e uma descrição detalhada adicional da sua estrutura, função e operação não é necessária para um entendimento completo do pedido em questão.

[018]As figuras 2 e 3 são vistas em perspectiva do topo e do fundo, respectivamente, de vários componentes de uma única unidade de fileira 22 de acordo com o presente aspecto do pedido em questão. A unidade de fileira 22 inclui a armação 26 formando dois braços da unidade de fileira 30a, 30b e duas chapas de extração 36a, 36b que definem um vão 28 entre elas. Na figura 3, os rolos de talos 38a, 38b são mostrados posicionados adjacentes às chapas de extração 36a, 36b. Como ilustrado na figura 3, as bordas frontais dos rolos de talos 38a, 38b ficam alinhadas ao redor de um plano perpendicular ao eixo geométrico longitudinal dos rolos de talos. Em outras palavras, as bordas frontais ficam alinhadas, de modo a ficarem na mesma posição ao longo de um comprimento da chapa de extração.

[019]A figura 4 é uma vista em perspectiva inferior dos rolos de talos 38a, 38b que incluem as espirais do rolo de talos 40a, 40b, respectivamente, e os segmentos traseiros 42a, 42b. A figura 5 mostra os rolos de talos 38a, 38b. O rolo de talos 38a inclui a espiral do rolo de talos 40a e o segmento traseiro 42a, respectivamente. A espiral do rolo de talos inclui um corpo central 44a e duas extensões helicoidais, uma primeira extensão helicoidal ou primária 46a e uma segunda extensão helicoidal ou secundária 48a. Similarmente, o rolo de talos 38b inclui a espiral do rolo de talos 40b e o segmento traseiro 42b, respectivamente. A espiral do rolo de talos inclui um corpo central 44b e duas extensões helicoidais, uma primeira extensão helicoidal ou primária 46b e uma segunda extensão helicoidal ou secundária 48b.

[020]As figuras 6A e 6B ilustram várias vistas da espiral do rolo de talos da figura 5. A figura 6A é uma vista em perspectiva mostrando a borda frontal 50a da espiral do rolo de talos e a borda traseira 52a da espiral do rolo de talos. Como indicado na figura, a extensão helicoidal secundária 48 é mostrada com seu ponto de partida deslocado no sentido axial (isto é, ao longo de um eixo geométrico longitudinal da espiral do rolo de talos) a partir da borda frontal 50a do rolo de talos por uma distância d. A figura 6B mostra uma extremidade na vista da espiral do rolo de talos da figura 5 vista pela traseira da espiral do rolo de talos.

[021]A figura 7 apresenta uma vista esquemática lateral de um par de espirais do rolo de talos, tal como esses ilustrados na figura 5. As espirais do rolo de talos incluem os corpos centrais 44a e 44b e uma extensão helicoidal primária 46b e uma extensão helicoidal secundária 48a. A extremidade mais frontal da extensão helicoidal primária 46b começa na borda frontal 50b da espiral do rolo de talos. A extremidade mais frontal da extensão helicoidal secundária 48a começa em um ponto espaçado no sentido axial por uma distância d1 da borda frontal 50a do rolo de talos.

[022]Como indicado na figura 7, existe um vão 29’ entre a primeira espiral do rolo de talos 46a e a segunda espiral do rolo de talos 46b. A largura do vão 29’ varia no sentido axial ao longo dos rolos de talos. A largura particular do vão 29’ pode ser selecionada com base nas características específicas do tipo da safra ou campo da safra sendo colhida.

[023]De acordo com certos aspectos do pedido em questão, a posição da extremidade mais frontal da extensão helicoidal secundária é espaçada da borda frontal do segundo rolo de talos por uma distância axial atravessada por aproximadamente um quarto de volta da extensão helicoidal primária no rolo de talos. Adicionalmente, a extremidade frontal da extensão helicoidal secundária do primeiro rolo de talos é espaçada da extremidade frontal da extensão helicoidal primária do segundo rolo de talos por uma distância axial atravessada por aproximadamente um quarto de volta da extensão helicoidal primária do primeiro rolo de talos.

[024]Em certos aspectos, a borda mais frontal da extensão helicoidal secundária é deslocada em relação à borda frontal da espiral do rolo de talos por outras distâncias. Vários deslocamentos podem ser usados dependendo da adequação das dimensões do rolo de talos e das características da safra sendo colhida. Em certos aspectos do pedido em questão, existe mais do que uma extensão helicoidal primária (isto é, uma extensão helicoidal que começa na borda frontal do rolo de talos). Em outros aspectos do pedido em questão, existe mais do que uma extensão helicoidal secundária (isto é, extensões helicoidais que começam em um ponto deslocado no sentido axial com relação à borda frontal do rolo de talos).

[025]Em operação, o primeiro rolo de talos e o segundo rolo de talos giram, cada um, em direções opostas. Como um resultado do vão 29’ que é mais largo do que os vãos convencionais como um resultado do espaçamento axial da borda mais frontal da extensão helicoidal secundária, talos de milho podem entrar mais facilmente nas unidades de fileira. Quando um talo de milho entra no vão 29’ (figura 8) entre os dois rolos de talos, a extensão helicoidal primária do primeiro rolo de talos engata o talo do milho e exerce uma força que puxa o talo do milho para baixo e também impele o talo do milho mais para dentro do vão 29’ em direção à extensão helicoidal secundária do segundo rolo de talos. Assim, a força exercida pelas extensões dos rolos de talos puxa o milho para baixo e para longe das duas chapas de extração enquanto também impelindo o talo do milho para a seção traseira dos rolos de talos.

[026]A figura 8 é uma vista da extremidade frontal das duas espirais do rolo de talos 38a, 38b. A figura 8 apresenta uma vista da perspectiva de um talo do milho entrando no vão 29’. À medida que as duas espirais do rolo de talos giram contrárias (como indicado na figura pelas linhas de rotação), a extensão helicoidal primária da primeira espiral do rolo de talos engata o talo do milho. A extensão helicoidal primária 46a do rolo de talos 38a e a extensão helicoidal primária 46b do rolo de talos 38b são posicionadas em rolos de talos respectivos, de modo que as duas extensões ficam fora de fase com relação uma a outra. Em outras palavras, a rotação da extensão helicoidal primária fica fora de fase com a rotação da extensão helicoidal secundária. Em certos aspectos, a rotação da extensão helicoidal primária do primeiro rolo de talos e a rotação da extensão helicoidal secundária do segundo rolo de talos ficarão aproximadamente 180 graus fora de fase em relação uma a outra. Em tais aspectos, a extensão helicoidal primária do primeiro rolo de talos e a extensão helicoidal secundária do segundo rolo de talos passarão, cada uma, próximas entre si à medida que elas giram. Isto é, as duas extensões helicoidais (isto é, a extensão helicoidal primária do primeiro rolo de talos e a extensão helicoidal secundária do segundo rolo de talos) passarão simultaneamente através de um plano horizontal A que é definido pelos dois rolos de talos. Em certos outros aspectos, a rotação da extensão helicoidal primária de um rolo de talos fica aproximadamente 45 graus fora de fase com a rotação da extensão helicoidal secundária do outro rolo de talos. A diferença de fase entre as duas (extensões primária e secundária nos primeiro e segundo rolos de talos) determina o comprimento axial que é atravessado pelo talo do milho quando ele é empurrado para trás pela extensão helicoidal primária antes de engatar a helicoidal secundária quando a extensão helicoidal secundária gira para dentro do vão.

[027]À medida que cada rolo de talos gira, as extensões helicoidais no rolo de talos definem um perfil rotacional geral “p” para cada rolo de talos, definindo um vão 29 entre eles. Isto é, à medida que cada um dos dois rolos de talos completa uma rotação de 360 graus, as bordas externas das extensões helicoidais nos rolos de talos definem um perfil rotacional que se estende ao longo do comprimento de cada rolo de talos. Assim, existe um vão 29’ entre os dois perfis rotacionais que varia na largura ao longo do comprimento dos rolos de talos. De acordo com certos aspectos, a largura do vão nas extremidades distais (ou extremidades frontais) das espirais do rolo de talos é maior do que a largura do vão no ponto onde a extensão helicoidal secundária começa (isto é, em uma distância d1 da extremidade frontal do corpo central do rolo de talos). Em particular, em tal aspecto, o primeiro rolo de talos gira definindo um primeiro perfil rotacional e o segundo rolo de talos gira definindo um segundo perfil rotacional. Além do que, o vão entre as extremidades distais do primeiro e do segundo perfis rotacionais é maior do que o vão entre o primeiro e o segundo perfis rotacionais na posição da extremidade mais frontal da extensão helicoidal secundária.

[028]De acordo com um aspecto da revelação em questão, quando o par de rolos de talos é girado para a posição mostrada na figura 7, o vão 29’ ao redor da porção da extremidade mais frontal dos rolos de talos é configurado para ter uma largura cerca de 100% maior ou aproximadamente duas vezes a largura do vão 29’ começando na borda mais frontal da extensão helicoidal secundária 48a.

[029]De acordo com outro aspecto da revelação em questão, quando o par de rolos de talos é girado para a posição mostrada na figura 7, o vão 29’ ao redor da porção da extremidade mais frontal é dimensionado para ser aproximadamente igual a uma largura do corpo do rolo de talos, por exemplo, 44a.

[030]De acordo com ainda outro aspecto da revelação em questão, quando o par de rolos de talos é girado para a posição mostrada na figura 9, o vão ao redor da porção da extremidade mais frontal dos rolos de talos é dimensionado para ser maior do que a largura do vão 28 definida pelas chapas de extração 36a, 36b. Adicionalmente, o vão 29’, como mostrado na figura 9, representa a largura do vão na borda mais frontal da extensão helicoidal secundária 48b, que é também dimensionado para ser maior do que o vão 28 definido pelas chapas de extração. Por exemplo, o vão 29’ e o vão ao redor da porção da extremidade mais frontal da extensão helicoidal primária 46a podem ser configurados para ser 50% maior, duas vezes maior ou algum múltiplo do tamanho do vão 28 da chapa de extração. Além do que, o vão 29’ diminui no tamanho à medida que ele se estende além da borda mais frontal das extensões helicoidais secundárias e é configurado para ser menor do que o vão 28 das chapas de extração. Essa combinação do dimensionamento do vão 29’ (de maior para menor do que o vão 28), à medida que ele percorre ao longo de um comprimento longitudinal dos rolos de talos permite vantajosamente a alimentação melhorada dos talos para dentro das unidades de fileira.

[031]De acordo com outros aspectos, o corpo central pode ser compreendido de mais do que uma seção, cada uma de um diâmetro diferente. A figura 10 é uma vista em perspectiva de uma espiral do rolo de talos de acordo com tal aspecto. Como ilustrado na figura 10, em uma posição 262, o corpo cilíndrico muda o diâmetro do diâmetro da porção do corpo central 244a para o diâmetro da porção do corpo central 244b. Isto é, a porção do corpo central 244b tem um diâmetro que é maior do que o diâmetro da porção do corpo central 244a. Em outras palavras, o corpo cilíndrico inclui uma primeira seção 244a tendo um primeiro diâmetro e uma segunda seção 244b tendo um segundo diâmetro maior do que o primeiro diâmetro.

[032]A figura 11 é uma vista lateral de uma espiral do rolo de talos de acordo com ainda outro aspecto do pedido em questão. A espiral do rolo de talos tem um corpo cilíndrico 344, uma primeira extensão helicoidal 346, uma segunda extensão helicoidal 348 e uma terceira extensão helicoidal 349. A primeira extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma borda frontal 350 do corpo cilíndrico. A segunda extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma posição d2 que é deslocada no sentido axial da borda frontal do corpo cilíndrico. A terceira extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma posição d2’ que é deslocada no sentido axial da borda frontal do corpo cilíndrico. Em um aspecto, tal como ilustrado pela figura 11, a distância d2’ é menor do que a distância d2. As três (ou mais) extensões helicoidais em uma espiral do rolo de talos rotativo gera um perfil rotacional mais substancialmente uniforme ao longo do eixo geométrico do rolo de talos. Tal perfil rotacional uniforme é particularmente adequado para certas safras que exigem interação mais constante do rolo de talos durante o processamento da unidade de fileira. Alternativamente, a terceira extensão helicoidal pode ser configurada para ter uma extremidade mais frontal começando em uma extremidade frontal do corpo cilíndrico.

[033]Uma espiral do rolo de talos como ilustrado na figura 11 é adequada para uso em uma unidade de fileira como ilustrado nas figuras 2 e 3. A adição da terceira extensão helicoidal 349 que fica posicionada no sentido axial entre a primeira extensão helicoidal e a segunda extensão helicoidal facilita o processamento da safra pelos rolos de talos. Em particular, a terceira extensão helicoidal produz uma força adicional quando ela engata o talo do milho (ou outra safra) enquanto a safra é impelida mais ao longo para a traseira do rolo de talos. Em certos aspectos, a extremidade frontal da segunda extensão helicoidal fica posicionada na circunferência deslocada por cerca de 90 a 180 graus e, de preferência, por cerca de 120 graus no corpo cilíndrico da extremidade frontal da primeira extensão helicoidal.

[034]De acordo com certos aspectos da revelação em questão, o corpo central da espiral do rolo de talos inclui uma seção cilíndrica e uma seção troncônica como mostrado na figura 12. A espiral do rolo de talos tem um corpo central 444 que inclui uma seção cilíndrica e uma seção troncônica. A espiral do rolo de talos também inclui uma primeira extensão helicoidal 446, uma segunda extensão helicoidal 448 e uma terceira extensão helicoidal 449. Cada uma da primeira, da segunda e da terceira extensões helicoidais tem sua extremidade mais para frente começando na seção troncônica do corpo central. Especificamente, a primeira extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma borda frontal 450 do corpo central. A segunda extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma posição d3 que é deslocada no sentido axial da borda frontal do corpo central. A terceira extensão helicoidal 449 é espaçada no sentido axial da extremidade frontal mais do que a distância d3. A primeira e a segunda extensões helicoidais são também deslocadas na circunferência uma da outra por cerca de 120 a 240 graus e, de preferência, cerca de 180 graus. A terceira extensão helicoidal é deslocada na circunferência da primeira ou da segunda extensões helicoidais por cerca de 15 a 100 graus e, de preferência, por cerca de 45 graus.

[035]A figura 13 é uma vista esquemática de uma espiral do rolo de talos de acordo com um aspecto adicional do pedido em questão. A espiral do rolo de talos tem um corpo central 544, uma primeira extensão helicoidal 546 e uma segunda extensão helicoidal 548. A primeira extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma posição d4 que é deslocada no sentido axial de uma borda frontal 550 do corpo central. A segunda extensão helicoidal tem uma extremidade frontal que começa em uma posição d4’ que é deslocada no sentido axial da borda frontal do corpo central. Um rolo de talos como ilustrado na figura 13 é adequado para uso em uma unidade de fileiras em sucessão com outro rolo de talos similar. Em tal unidade de fileira, a borda frontal de cada um dos rolos de talos ficará paralela e na mesma distância da traseira do desespigador no qual a unidade de fileira está montada.

[036]Será verificado por aqueles versados na técnica que mudanças poderiam ser feitas nos vários aspectos descritos acima sem se afastar do seu amplo conceito inventivo. Deve ser entendido, portanto, que o pedido em questão não é limitado aos aspectos particulares revelados, mas é planejado para cobrir modificações dentro do espírito e do escopo do pedido em questão como definido pelas reivindicações anexas.

Claims

1. Unidade de fileira (22) para um desespigador de uma segadeira agrícola compreendendo uma armação (26), e primeira e segunda chapas de extração (36a, 36b) separadas montadas na armação, em que; um primeiro rolo de talos (38a) montado na armação adjacente à primeira chapa de extração (36a), o primeiro rolo de talos incluindo uma extensão helicoidal primária (46a) tendo uma extremidade frontal que começa em uma borda frontal (50a) do primeiro rolo de talos; e um segundo rolo de talos (38b) montado na armação adjacente à segunda chapa de extração (36b), o segundo rolo de talos incluindo uma extensão helicoidal secundária (48b) tendo uma extremidade frontal que começa em uma posição espaçada no sentido axial de uma borda frontal (50b) do segundo rolo de talos; e CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro rolo de talos (38a) inclui adicionalmente uma extensão helicoidal secundária (48a) tendo uma extremidade frontal que começa em uma posição espaçada no sentido axial da borda frontal (50a) do primeiro rolo de talos, e o segundo rolo de talos (38b) inclui adicionalmente uma extensão helicoidal primária (46b) tendo uma extremidade frontal que começa na borda frontal (50b) do segundo rolo de talos.

2. Unidade de fileira, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o primeiro rolo de talos (38a) gira definindo um primeiro perfil rotacional e o segundo rolo de talos (38b) gira definindo um segundo perfil rotacional, e em que um vão entre as extremidades distais do primeiro e do segundo perfis rotacionais é maior do que um vão entre o primeiro e o segundo perfis rotacionais na posição da extremidade frontal da extensão helicoidal secundária.

3. Unidade de fileira, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a posição da extremidade frontal da extensão helicoidal secundária (48b) é espaçada da borda frontal (50b) do segundo rolo de talos (38b) por uma distância axial atravessada por aproximadamente um quarto de volta da extensão helicoidal primária (46a).

4. Unidade de fileira, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a extremidade frontal da extensão helicoidal secundária (48a) do primeiro rolo de talos (38a) é espaçada da extremidade frontal da extensão helicoidal primária (46b) do segundo rolo de talos (38b) por uma distância axial atravessada por aproximadamente um quarto de volta da extensão helicoidal primária (46a) do primeiro rolo de talos.

5. Rolo de talos (38a) para uma unidade de fileira (22) de um desespigador de uma segadeira agrícola que compreende um corpo central (44a), uma primeira extensão helicoidal (46a) no corpo central e uma segunda extensão helicoidal (48a) no corpo central, CARACTERIZADO pelo fato de que a segunda extensão helicoidal (48a) inclui uma extremidade frontal que começa em uma posição espaçada no sentido axial de uma borda frontal (50a) do corpo central.

6. Rolo de talos, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extensão helicoidal (46a) inclui uma extremidade frontal que começa na borda frontal (50a) do corpo central (44a) ou uma extremidade frontal que começa em uma primeira posição separada no sentido axial da borda frontal (50a) do corpo central (44a).

7. Rolo de talos, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo central (44a) é um corpo cilíndrico ou em formato frusto- cônico.

8. Rolo de talos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a extremidade frontal da primeira extensão helicoidal (46a) fica em uma posição diametralmente oposta em relação à extremidade frontal da segunda extensão helicoidal (48a) no corpo central.

9. Rolo de talos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo central (44a) compreende uma primeira seção (244a) tendo um primeiro diâmetro e uma segunda seção (244b) tendo um segundo diâmetro maior do que o primeiro diâmetro (244a).

10. Rolo de talos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a segunda extensão helicoidal (48a) é espaçada da borda frontal (50a) do corpo central (44a) por uma distância axial atravessada por aproximadamente um quarto de volta da primeira extensão helicoidal (46a).

11. Rolo de talos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende uma terceira extensão helicoidal (349).

12. Rolo de talos, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a terceira extensão helicoidal (349) tem uma extremidade frontal que começa em uma posição espaçada no sentido axial da borda frontal (50a) do corpo central (44a).

13. Rolo de talos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 12, CARACTERIZADA pelo fato de que a extremidade frontal da segunda extensão helicoidal (48a) é deslocada circunferencialmente por cerca de 120 graus da extremidade frontal da primeira extensão helicoidal (46a).

14. Rolo de talos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a segunda extensão helicoidal (48a) é espaçada da borda frontal do corpo central (44a) por uma distância axial atravessada por aproximadamente um quarto de volta da primeira extensão helicoidal (46a).