BR102016012429A2 - panela de pressão de encaixe do tipo baioneta dotada de um membro de controle - Google Patents

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Abstract

a invenção fornece um utensílio de cozimento para cozinhar alimentos sob pressão que inclui um recipiente (2), uma tampa (3) e um sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta, em que o dito utensílio (1) é distinguido pelo fato de que o mesmo inclui uma submontagem de tampa que inclui tanto a dita tampa (3) quanto uma sustentação (10) fixada à dita tampa (3) de tal forma que a dita tampa possa pivotar, em que o dito utensílio (1) inclui um membro de controle (11) para controlar o travamento/destravamento e um dispositivo de transformação para transformar o movimento do membro de controle (11) em pivotação da tampa (3) em relação à sustentação (10), em que o dito membro de controle é conformado para ter a capacidade de ser segurado manualmente e ser mecanicamente conectado à sustentação (10) de forma que a dita submontagem de tampa que é elevada manualmente, através do membro de controle (11), faça com que o membro de controle (11) seja estimulado de volta para sua posição de destravamento. utensílios de cozimento por pressão.

Description

“PANELA DE PRESSÃO DE ENCAIXE DO TIPO BAIONETA DOTADA DE UM MEMBRO DE CONTROLE” [0001] A presente invenção refere-se ao campo da técnica geral de utensílios para cozinhar alimentos sob pressão e, em particular, a utensílios domésticos do tipo panela de pressão que são projetados para formar invólucros de cozimento que tenham a capacidade de permitir que a pressão se acumule nos mesmos, a fim de cozinhar os alimentos contidos nos mesmos sob pressão de vapor d’água.
[0002] A presente invenção se refere, mais particularmente, a um utensílio de cozimento para cozinhar alimentos sob pressão que tem um recipiente, uma tampa e um sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta.
[0003] Os utensílios de cozimento para cozinhar alimentos sob pressão, em particular, para uso doméstico, são bem conhecidos. Os mesmos compreendem, em geral, um recipiente de metal no qual uma tampa, que também é produzida a partir de metal, é projetada para ser montada de uma forma vedada, através de uma vedação anular flexível, de tal forma a fim de constituir um compartimento de cozimento que tem a capacidade de permitir que a pressão se desenvolva no mesmo. A tampa é projetada para ser acoplada ao recipiente através de meios de travamento que permitem que a panela de pressão alterne entre uma configuração travada, em que a tampa está travada em relação ao recipiente e em que o compartimento de cozimento tem a capacidade de permitir que a pressão se desenvolva no mesmo, e uma configuração destravada, em que a tampa pode ser livremente separada do recipiente. Os tipos diferentes de meios de travamento são bem conhecidos na técnica anterior. Um dentre os sistemas que estão em uso de forma mais ampla é o sistema de travamento que tem encaixes de baioneta, em que o sistema é baseado em implantar as rampas de recipiente e de tampa que são projetadas para entrar em contiguidade de deslizamento mútua uma vez que a tampa tiver sido girada, a fim de fornecer um acoplamento mecânico de retenção que impede que o recipiente e a tampa se separem sob o efeito do desenvolvimento de pressão. As rampas de tampa são convencionalmente formadas dobrando-se, localmente e para dentro, sobre a borda inclinada para baixo anular da tampa, enquanto as rampas de recipiente são obtidas dobrando-se sobre a borda de topo livre do recipiente e cortando-se as mesmas.
[0004] Tal sistema de travamento que tem encaixes de baioneta é, em geral, satisfatório, em particular, devido ao fato de que o mesmo é relativamente leve em peso, é simples de produzir e é confiável.
[0005] Entretanto, o mesmo também com certas desvantagens significativas, em particular, em termos de praticidade e ergonomia.
[0006] Em primeiro lugar, o próprio princípio de travar por encaixes de baioneta exige que o usuário coloque a tampa no recipiente em uma disposição precisa e específica que permite que as rampas de tampa passem através de recortes fornecidos na borda de topo do recipiente, de forma que as mesmas estejam abaixo das rampas de recipiente, em uma posição pronta para travar, a partir da qual o usuário pode, então, colocar as rampas de tampa e de recipiente em correspondência de travamento, girando-se a tampa no recipiente. Na prática, é, normalmente, difícil e não ergonômico posicionar a tampa no recipiente na disposição precisa e específica mencionada acima. Além disso, uma vez que a tampa está na posição pronta para travar, o usuário precisa, então, exercer, na tampa, uma força significativa para girar a mesma em uma direção predeterminada, a qual não é necessariamente intuitiva, possivelmente combinado com exercer uma pressão para baixo na tampa. Tal manipulação de travamento não apenas não é intuitiva e difícil, mas também exige uma certa quantidade de força física, em particular, devido ao fato do atrito na vedação interposta entre a tampa e o recipiente. Na prática, travar uma panela de pressão com encaixe de baioneta exige, dessa forma, que a tampa esteja montada corretamente no recipiente, para qual várias tentativas são frequentemente necessárias, e, então, exige que a panela de pressão seja segurada com ambas as mãos, de tal forma a fim de manter o recipiente estacionário com uma mão e exercer uma força com a outra mão para girar a tampa em relação ao recipiente, enquanto também exerce uma pressão para baixo na tampa, até que a configuração de travamento seja alcançada. Desse ponto de vista, as panelas de pressão com encaixe de baioneta são, em geral, muito menos fáceis e muito menos práticas para usar que, por exemplo, panelas de pressão que têm mordentes, mas tais panelas de pressão que têm mordentes são muito mais pesadas que as panelas de pressão com encaixe de baioneta e, em geral, custam muito mais para produzir.
[0007] Portanto, a invenção propõe corrigir as várias desvantagens descritas acima e propõe um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que é particularmente leve, seguro e rápido, e de baixo custo para produzir, enquanto também é particularmente ergonômico e fácil de usar, em particular, com apenas uma mão.
[0008] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que seja particularmente simples e confiável para travar.
[0009] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que, de forma natural e intuitiva, seja altamente sugestivo sobre como o mesmo deve ser usado.
[0010] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que obtenha um alto nível de segurança enquanto está sendo usado.
[0011] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que tenha um projeto que torne completamente desnecessário que o usuário mantenha o recipiente manualmente estacionário enquanto o usuário estiver travando a tampa em relação ao recipiente.
[0012] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que implante um mecanismo de controle de travamento que seja particularmente robusto e compacto.
[0013] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que tenha um projeto que torne possível minimizar a força manual exercida por um usuário, a fim de fazer com que o travamento ocorra.
[0014] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que tenha um mecanismo de controle de travamento que seja particularmente simples, leve e confiável.
[0015] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que seja dotado de um membro de controle que torne particularmente intuitivo desempenhar tanto o travamento quanto o destravamento.
[0016] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que seja fácil e prático de armazenar e lavar em uma máquina de lavar louças.
[0017] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que limite consideravelmente o risco de um usuário elevar todo o utensílio pela tampa.
[0018] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozinhar alimentos sob pressão que seja particularmente ergonômico e que limite o risco de o usuário soltar a tampa.
[0019] Os objetivos atribuídos à invenção são atingidos por meio de um utensílio de cozimento para cozinhar alimentos sob pressão que inclui um recipiente, uma tampa e um sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta, em que o dito utensílio é distinguido pelo fato de que o mesmo inclui uma submontagem de tampa que inclui tanto a dita tampa quanto uma sustentação fixada na dita tampa de tal forma que a dita tampa possa pivotar em relação à dita sustentação entre duas posições que correspondem, respectivamente, a uma configuração de destravamento e a uma configuração de travamento da dita submontagem de tampa, em que a submontagem de tampa na configuração de destravamento e o recipiente que é projetado para estar unido em pelo menos uma disposição relativa predeterminada permitem que o dito sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta trave a tampa no recipiente pivotando-se a tampa, a fim de fazer com que a submontagem de tampa alterne da sua configuração de destravamento para sua configuração de travamento, em que o dito utensílio inclui um membro de controle para controlar o travamento/destravamento, em que o membro é fixado na dita sustentação de tal forma a fim de ser móvel em relação à dita sustentação entre uma posição de travamento e uma posição de destravamento, em que o dito utensílio inclui um dispositivo de transformação para transformar o movimento do membro de controle em pivotação da tampa em relação à sustentação, de forma que as dita posições de travamento e de destravamento correspondem, respectivamente, às ditas configurações de travamento e de destravamento, em que o dito membro de controle é conformado para ter a capacidade de ser segurado manualmente, a fim de permitir que a submontagem de tampa seja manipulada através do mesmo, em que o dito membro de controle é mecanicamente conectado à sustentação de forma que a dita submontagem de tampa que é elevada manualmente, através do membro de controle, contra o peso da dita submontagem de tampa, faça com que o membro de controle seja estimulado de volta para a sua posição de destravamento sob o efeito do dito peso da submontagem de tampa.
[0020] Outros recursos e vantagens da invenção aparecem e podem ser vistos em mais detalhes mediante a leitura da descrição a seguir com referência aos desenhos anexos, dados meramente a título de ilustração não limitadora, e em que: [0021] A Figura 1 é uma vista em perspectiva diagramática de um utensílio de cozimento da invenção para cozinhar alimentos sob pressão que tem um travamento de encaixe do tipo baioneta, em que, em tal utensílio, a submontagem de tampa está na configuração de destravamento e está unida ao recipiente na disposição relativa predeterminada (disposição pré-travamento) que permite que o travamento ocorra girando-se a tampa, em que a dita disposição relativa corresponde a uma configuração pronta para travar do utensílio, em que o membro de controle para controlar o travamento/destravamento está em uma posição distribuída que corresponde à tampa estar destrava em relação ao recipiente;
[0022] A Figura 2 é uma vista em perspectiva diagramática de cima do recipiente da panela de pressão da Figura 1, em que o dito recipiente é, nesse exemplo, dotado de dois manípulos laterais que permitem que o mesmo seja manipulado e transportado manualmente;
[0023] A-Figura 3 é uma vista de cima da panela de pressão da Figura 1;
[0024] A Figura 4 mostra a submontagem de tampa em uma configuração de destravamento, pronta para vir e se encaixar sobre o topo do recipiente da Figura 2 na disposição relativa predeterminada pré-travamento mostrada na Figura 1;
[0025] A Figura 5 mostra a panela de pressão das Figuras 1 a 4, em que a sustentação não é mostrada a fim de tornar possível ver um dispositivo de transformação de movimento para transformar o movimento manual do membro de controle em pivotação da tampa em relação à sustentação;
[0026] A Figura 6 é uma vista em perspectiva diagramática de uma peça produzida a partir de material plástico e que forma a sustentação omitida na Figura 5;
[0027] A Figura 7 é uma vista em perspectiva diagramática de um detalhe de projeto da panela de pressão das Figuras 1 a 6, o que torna possível, em particular, ver a cooperação entre a sustentação e o manipulo do recipiente para travar a posição angular relativa da submontagem de tampa e do recipiente em um plano horizontal quando a dita submontagem de tampa e o dito recipiente estiverem unidos na dita disposição relativa predeterminada pré-travamento;
[0028] A Figura 8 é uma vista de baixo que mostra o detalhe de projeto da Figura 7, exceto pelo fato de que o manipulo do recipiente foi omitido;
[0029] A Figura 9 é uma vista em perspectiva diagramática de um detalhe de modalidade da panela de pressão das Figuras 1 a 8, mais precisamente em relação ao membro de controle para controlar o travamento/destravamento e ao dispositivo de transformação para transformar o movimento do membro de controle em pivotação da tampa em relação à sustentação;
[0030] A Figura 10 é uma vista de cima do detalhe de modalidade da Figura 9, exceto pelo fato de que o membro de controle foi omitido;
[0031] A Figura 11 é uma vista de baixo do detalhe de modalidade da Figura 10;
[0032] A Figura 12 é uma vista em perspectiva de baixo do detalhe de modalidade das Figuras 10 e 11;
[0033] A Figura 13 mostra a tampa da panela de pressão das Figuras 1 a 12, em que, na tal tampa, algumas das peças que formam a sustentação estão montadas, assim como o dispositivo de transformação para transformar o movimento manual do membro de controle em pivotação da tampa em relação à sustentação;
[0034] A Figura 14 é uma vista em corte no plano em corte B-C através da panela de pressão da Figura 1;
[0035] A Figura 15 é uma vista em corte no plano em corte A-C através da panela de pressão da Figura 1;
[0036] A Figura 16 é uma vista em perspectiva diagramática da panela de pressão da Figura 1, com a submontagem de tampa na configuração de travamento, de forma que a tampa esteja travada em relação ao recipiente, em que o membro de controle é abaixado em direção à tampa em uma posição retraída que corresponde ao dito travamento;
[0037] A Figura 17 é uma vista de cima da panela de pressão da Figura 16; e [0038] As Figuras 18 a 21 são vistas análogas, respectivamente, às vistas das Figuras 5, 8, 9 e 10, exceto pelo fato de que o membro de controle está em sua posição retraída que corresponde à tampa estar travada.
[0039] Conforme mostrado nas Figuras, a invenção se refere a um utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio é projetado para cozinhar uma variedade de alimentos sob um nível de pressão maior que a pressão atmosférica, na presença de vapor, por exemplo, vapor d’água. O dito vapor ou vapor d’água é gerado por um líquido de cozimento, por exemplo, um líquido aquoso, que é aquecido dentro do utensílio 1 na presença dos alimentos. O utensílio 1 da invenção é projetado, de preferência, para o uso doméstico, mas deve ser compreendido que a invenção também pode se referir a utensílios profissionais ou semiprofissionais. O utensílio 1 da invenção é projetado para permitir que a pressão se desenvolva exclusivamente sob o efeito de uma fonte de calor (que pode ser incorporada ou externa), sem qualquer pressão externa ser suprida. O utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão constitui, portanto, uma panela de pressão que é projetada, de preferência, para ser colocada em uma placa de aquecimento ou anel independente para aquecer o conteúdo. O aparelho de cozimento 1 da invenção inclui pelo menos um recipiente 2 que forma um receptáculo de cozimento projetado para receber os alimentos a serem cozidos e, nesse exemplo, que é substancialmente simétrico de modo circular ao redor de um eixo geométrico vertical central X-X’, o qual se estende em uma direção que é semelhante à direção vertical quando o utensílio 1 está operando normalmente, isto é, quando o mesmo está repousando em um plano horizontal. De forma convencional, o recipiente 2 é produzido a partir de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. O recipiente 2 inclui um fundo 2Aque é, por exemplo, um fundo condutor de calor e de múltiplas camadas. O recipiente 2 também inclui uma parede lateral anular 2B que se estende para cima entre o dito fundo 2A e uma borda de topo livre 2C, que, nesse exemplo, tem um formato circular e que define uma abertura de acesso que dá acesso ao interior do recipiente 2. O formato da borda de topo livre 2C é descrito em mais detalhes abaixo, em relação aos meios de travamento do utensílio 1. Vantajosamente, e conforme mostrado nas Figuras, o utensílio de cozimento 1 é dotado de pelo menos um manipulo do recipiente 2D que é preso no dito recipiente 2, de tal forma a fim de se projetar para fora a partir do dito recipiente. Na modalidade mostrada nas Figuras, o dito manipulo do recipiente 2D é montado na face exterior da parede lateral 2B do recipiente 2, de tal forma a fim de se estender radialmente para fora do recipiente 2 e, dessa forma, formar meios pegáveis projetados para serem segurados manualmente pelo usuário, a fim de manipular o recipiente 2 (por exemplo, elevar o mesmo e mover o mesmo). Na modalidade mostrada nas Figuras, o utensílio de cozimento 1 tem dois manípulos idênticos 2D, 2E presos na parede lateral 2B do recipiente 2 de forma diametralmente oposta ao redor do eixo geométrico central X-X’, em que os ditos manípulos de recipiente 2D, 2E são, nesse exemplo, dispostos na proximidade da borda de topo livre 2C do recipiente 2. Entretanto, é bastante possível que o recipiente 2 seja dotado de um único manipulo do recipiente, ou de mais que dois manípulos de recipiente (por exemplo, três ou quatro), sem ir além do âmbito da invenção.
[0040] O utensílio 1 da invenção também inclui uma tampa 3 projetada para estar associada ao recipiente 2 e estar travada em relação ao dito recipiente 2 para formar um compartimento de cozimento adequado para permitir que a pressão se desenvolva no mesmo, isto é, um compartimento de cozimento que é vedado de modo suficientemente hermético para permitir que a pressão do utensílio 1 se desenvolva. A fim de obter tal vedação hermética e estanque, o utensílio 1 inclui, vantajosamente, uma vedação (não mostrada) formada, de preferência, por uma junta de vedação anular flexível, produzida a partir de elastômero, por exemplo, e projetada para ser interposta entre a tampa 3 e o recipiente 2, impedindo, desse modo, qualquer vazamento de vapor d’água e/ou de ar incontrolável entre o interior do compartimento e o exterior. De forma convencional, a tampa 3 é produzida a partir de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. A mesma tem, vantajosamente, um formato que é complementar ao formato do recipiente 2, por exemplo, substancialmente em formato de disco, e que se estende, vantajosamente, em um plano médio que é substancialmente paralelo ao plano médio em que o fundo 2A do recipiente 2 se estende (isto é, um plano que é substancialmente horizontal nesse exemplo) uma vez que a mesma é montada e travada no dito recipiente. Na modalidade mostrada nas Figuras, a tampa 3 inclui um elemento de tampa em formato de disco 3A de formato e dimensões complementares ao formato e às dimensões da abertura de acesso delimitados pela borda de topo livre 2C da parede lateral anular 2B do recipiente 2. Nessa modalidade, a tampa 3 inclui, vantajosamente, uma banda anular 3B, por exemplo, em formato substancialmente cilíndrico ou frustocônico, que se estende entre uma primeira borda circular 30B que é integral com o elemento de tampa em formato de disco 3A (nesse exemplo, na periferia do mesmo) e uma segunda borda circular livre 31B, que é, por exemplo, a própria, estendida por um flange de extremidade. Conforme mostrado nas Figuras, o elemento de tampa em formato de disco 3A se estende substancialmente em um plano médio horizontal, isto é, nesse exemplo, um plano médio paralelo ao plano de extensão médio do fundo 2A do recipiente 2 quando a tampa 3 está associada ao recipiente 2 para formar o compartimento de cozimento, enquanto a banda anular 3B se estende substancialmente de modo vertical, isto é, paralela ao eixo geométrico central X-X’ e o flange de extremidade se estende substancialmente de modo horizontal. Naturalmente, isso não exclui, de forma alguma, a possibilidade de a tampa em formato de disco 3A ser, conforme mostrado nas Figuras, levemente abóbada ou côncava localmente, por exemplo, para acomodar um mecanismo de controle. Na modalidade mostrada nas Figuras, a banda anular 3B é formada por uma borda inclinada para baixo que se estende para baixo a partir da periferia do elemento de tampa em formato de disco 3A. Nessa modalidade, a tampa 3 é projetada para se encaixar sobre o topo do recipiente 2 de forma substancialmente justa, de forma que a banda anular 3B cerque, externamente, o topo da parede lateral anular 2B e a borda de topo livre 2C, enquanto o elemento de tampa em formato de disco 3A repousa na borda livre 2C, e se apoia contra a mesma, através da junta de vedação interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3. Entretanto, é bastante possível, alternativamente, que a banda anular 3B seja projetada para se encaixar no recipiente 2, a fim de ser cercada pelo recipiente 2 e contida no mesmo, sem ir além do âmbito da invenção.
[0041] O utensílio de cozimento 1 da invenção para cozinhar alimentos sob pressão inclui, vantajosamente, meios de regulação de pressão 4, tal como, por exemplo, uma válvula, montados, de preferência, na tampa 3, por exemplo, de tal forma a fim de serem transportados diretamente pela dita tampa 3, e dispostos para manter a pressão predominante no compartimento de cozimento em um valor predeterminado substancialmente constante denominado como a “pressão de operação”, em que o valor excede a pressão atmosférica por um valor que, por exemplo, está substancialmente na faixa de 10 quilopascals (kPa) a 120 kPa e é, de preferência, cerca de 100 kPa. O princípio de operação geral de tais meios de regulação de pressão é bem conhecido por si, de forma que não seja necessário descrever o mesmo em qualquer detalhe adicional abaixo. O utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão pode incluir outros membros de operação (por exemplo, meios de segurança de abertura 5 que são descritos em mais detalhes abaixo, uma válvula de segurança de sobrepressão 6, etc.). O recipiente 2 e a tampa 3, dessa forma, constituem respectivos invólucros complementares que são, de preferência, invólucros metálicos e que, uma vez associados um ao outro, formam um invólucro metálico resultante que delimita um volume fechado dentro do qual os alimentos devem ser cozidos sob pressão de vapor d’água.
[0042] O utensílio 1 da invenção também inclui um sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta, a fim de permitir que o compartimento de cozimento formado pela associação da tampa 3 e do recipiente 2 alcance pelo menos a pressão de operação mencionada acima sem qualquer risco de a tampa 3 sair sob o efeito da pressão predominante dentro do compartimento. Em outras palavras, o sistema de travamento é projetado para fornecer um acoplamento mecânico entre o recipiente 2 e a tampa 3 que é suficientemente robusto para impedir que a tampa 3 se separe do recipiente 2 sob o efeito do desenvolvimento de pressão dentro do compartimento de cozimento. Mais precisamente, o dito sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta é projetado para travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2 pivotando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2, nesse exemplo, ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X’, a fim de, dessa forma, fazer com que o utensílio 1 alterne de uma configuração pronta para travar, em que a tampa 3 é montada no recipiente 2 e está repousando livremente no dito recipiente 2 (Figuras 1 e 3), para uma configuração de travamento, em que o recipiente 2 e a tampa 3 interagem para impedir que os mesmos se separem livremente (Figuras 16 e 17), e vice-versa. Dessa forma, na modalidade mostrada nas Figuras, p utensílio 1 alterna da sua configuração pronta para travar para sua configuração de travamento girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 em uma direção no sentido horário S1 sobre um curso angular predeterminado, ao redor do eixo geométrico central X-X’, e alterna da sua configuração de travamento para sua configuração pronta para travar girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 em uma direção oposta no sentido anti-horário S2 sobre o dito curso angular predeterminado ao redor do eixo geométrico central X-X’ (Figuras 3 e 17), em que se entende que o inverso é bastante possível sem ir além do âmbito da invenção (S1, então, sendo a direção no sentido anti-horário e S2 sendo a direção no sentido horário). Para esse propósito, o sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta do utensílio de cozimento 1 inclui, vantajosamente, primeira e segunda séries de projeções 7A a 7J, 8A a 8J que são integrais, respectivamente, com a tampa 3 e com o recipiente 2, e que, a fim de travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, são projetadas para engatar e desengatar, mutuamente, girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’ sobre o dito curso angular predeterminado. Conforme é bem conhecido por si, as projeções 7A a 7J, 8A a 8J de cada uma dentre a primeira e a segunda séries são projetadas para cooperar em pares, isto é, cada uma dentre as projeções de uma dentre as ditas séries é levada, girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2, a passar por baixo de uma projeção correspondente da outra série para travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Na modalidade mostrada nas Figuras, as projeções 7A a 7J da primeira série, integral com a tampa 3, se projetam radialmente para dentro a partir da tampa 3, enquanto as projeções 8A a 8J da segunda série, integral com o recipiente 2, se projetam radialmente a partir da face exterior da parede lateral 2B do recipiente 2, para fora do dito recipiente 2. Entretanto, é bastante possível que as projeções de travamento 7A a 7J na tampa se projetem para fora a partir da tampa 3 e que as projeções do recipiente 8A a 8J se projetem radialmente para dentro a partir do recipiente. Portanto, a invenção não é limitada a uma configuração em particular das rampas de travamento do sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta, em que a exigência essencial é que as projeções da tampa 7A a 7J e as projeções do recipiente 8A a 8J, respectivamente, formem rampas de tampa e de recipiente que cooperem mutuamente girando-se o recipiente 2 e a tampa 3 em relação um ao outro, nesse exemplo, ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’, de forma que as rampas de tampa sejam posicionadas sob as rampas de recipiente, a fim de formar um acoplamento mecânico entre o recipiente 2 e a tampa 3 que tenha a capacidade de resistir à pressão interna predominante dentro do compartimento de cozimento. No exemplo mostrado nas Figuras, cada uma dentre as projeções da tampa 7A a 7J é constituída por um elemento tridimensional (3D) obtido por deformação 3D local do material a partir do qual o invólucro da tampa 3 é produzido e, mais precisamente, a partir do qual a banda anular 3B é produzida, em que as projeções 7A a 7J são, de preferência, dispostas ao longo da banda, opcionalmente em intervalos regulares. Cada projeção forma, dessa forma, uma protuberância que é formada integralmente com a banda anular 3B e que se projeta a partir da dita banda anular enquanto define, em um lado, uma face interior convexa e, no outro lado, como um “negativo”, uma face exterior côncava oposta que corresponde, por exemplo, à marca devido à aplicação de uma ferramenta de formação e, de preferência, de uma ferramenta de estampagem. Entretanto, a invenção não é limitada, absolutamente, à implantação de projeções específicas 7A a 7J e, em particular, a projeções obtidas por estampagem, como no exemplo mostrado nas Figuras. Por exemplo, é bastante possível que as projeções da tampa 7A a 7J sejam formadas por linguetas planas obtidas por dobramento localizado para dentro da borda livre 31B da banda anular 3B da tampa 3. Entretanto, o uso de um elemento 3D é preferencial devido ao fato de que o mesmo torna fácil, meramente por material de deformação (por estampagem ou alguma outra técnica), obter uma projeção que tenha propriedades mecânicas excelentes e dimensões pequenas. Por meio de tais dimensões pequenas, é possível fazer com que o utensílio 1 alterne da configuração pronta para travar (configuração de pré-travamento) para a configuração de travamento girando-se a tampa 3 e o recipiente 2 em relação um ao outro através de um ângulo relativamente pequeno, por exemplo, um ângulo menor que 30°, em que se entende que a invenção não é limitada a qualquer ângulo em particular, o qual pode ser maior ou igual a 30° ou, por outro lado, consideravelmente menor que 30°, por exemplo, estando na faixa de 10° a 25°. No exemplo mostrado nas Figuras, as projeções do recipiente 8A a 8J são formadas por um aro anular que se projeta para fora além e a partir da borda de topo livre 2C, em que entalhes 9A a 9J são fornecidos através do dito aro anular de tal forma a fim permitir que as ditas projeções da tampa 7A a 7J passem, de forma que as porções do dito aro anular que se estendem entre cada entalhe 9A a 9J formem respectivas rampas de recipiente projetadas para cooperar com as projeções da tampa 7 A a 7J que formam as rampas de tampa. Dessa forma, quando a tampa 3 se encaixar sobre o topo do recipiente 2, as projeções da tampa 7A a 7J podem passar através dos entalhes 9A a 9J, a fim de estarem situadas mais baixas que o aro anular. O utensílio 1 está, então, em sua configuração de pré-travamento (também denominada como a configuração “pronta para travar”), a partir da qual a configuração de travamento pode ser alcançada meramente girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 ao redor do eixo geométrico vertical X-X’, fazendo com que, desse modo, as projeções 7Aa 7J da tampa 3 e os entalhes 9A a 9J do aro anular sejam deslocados angularmente para atingir o travamento do tipo “encaixes de baioneta”. De preferência, na modalidade mostrada nas Figuras, as projeções da tampa 7A a 7B estão localizadas na banda anular 3B da tampa 3 em alguma distância a partir da segunda borda circular livre 31B da dita banda anular 3B de tal forma que, abaixo dos ditos elementos 3D, a banda anular 3B forme uma saia de autocentralização para autocentralizar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Em cooperação com o aro lateral que é quase contínuo (exceto pelos entalhes 9A a 9J) e que forma as rampas de recipiente, essa saia anular permite que a tampa 3 seja posicionada natural e espontaneamente de uma forma que a mesma esteja centralizada em relação ao recipiente 2 quando a mesma estiver colocada no mesmo.
[0043] De acordo com a invenção, o utensílio 1 inclui uma submontagem de tampa (mostrada separadamente na Figura 4) que inclui tanto a tampa 3 quanto uma sustentação 10 fixada na dita tampa 3, permanentemente nesse exemplo, de tal forma que a dita tampa possa pivotar em relação à dita sustentação 10, de preferência entre duas posições que correspondem, respectivamente, nesse exemplo, a uma configuração de destravamento e a uma configuração de travamento da dita submontagem de tampa. As duas posições entre quais a tampa 3 pode pivotar em relação à sustentação 10 são separadas, vantajosamente, por um curso angular predeterminado que corresponde ao curso exigido para fazer com que o utensílio 1 alterne da sua configuração de pré-travamento (configuração pronta para travar) mostrada na Figura 1 para sua configuração de travamento mostrada, por exemplo, na Figura 16. A submontagem de tampa forma, dessa forma, uma única unidade independente que é projetada para ser associada à submontagem de recipiente (formada pelo próprio recipiente 2 e pelos manípulos de recipiente 2D, 2E) para formar o compartimento de cozimento. Na modalidade mostrada nas Figuras, a tampa 3 é, dessa forma, montada para pivotar em relação à dita sustentação 10 ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’. Esse acoplamento pivotante entre a tampa 3 e a sustentação 10 pode ser formado por quaisquer meios conhecidos pela pessoa versada na técnica. Vantajosamente, a sustentação 10 está na forma de uma travessa, isto é, na forma de uma peça substancialmente alongada que se estende diametralmente ao longo da tampa 3 e que é estendida, nesse exemplo, em cada uma dentre suas extremidades por uma respectiva borda inclinada para baixo 10A, 10B. De preferência, a travessa em questão tem uma zona central maior 100, por exemplo, que é circular em formato geral, estendida em qualquer lado por primeiro e segundo braços 101, 102 que, os próprios, são terminados por respectivas bordas dentre as ditas bordas inclinadas para baixo 10A, 10B. A porção central 100 é dotada, vantajosamente, de um orifício central 100A através do qual um pino 30 preso na tampa 3 é projetado para se estender, no centro da dita tampa, ao redor do qual a sustentação 10 é projetada para girar ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’. Por exemplo, o pino 30 é soldado na tampa 3 de tal forma a fim de se estender verticalmente a partir do centro da dita tampa e, dessa forma, ter a capacidade de ser inserido no dito orifício 100A. De preferência, o pino 30 é dotado de uma reentrância afunilada projetada para cooperar com um parafuso 16, a fim de prender a sustentação 10 na tampa 3 enquanto também permite que a tampa 3 pivote ao redor do pino 30. Vantajosamente, em adição à peça na forma de uma travessa mostrada na Figura 6, a sustentação 10 também inclui uma placa 17 que tem um formato geral circular substancialmente complementar ao formato da porção central 100 da travessa e que é projetada para estar interposta entre a dita travessa e a face superior da tampa 3 para formar um alojamento projetado para receber, pelo menos em parte, um mecanismo de controle para fazer com que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10. Por exemplo, na modalidade mostrada nas Figuras, a placa 17 está na forma de um prato produzido a partir de um material plástico e dotado de um orifício central 17A, o qual é estendido através de um tubo cilíndrico vertical no qual o pino 30 é projetado para ser inserido. A travessa que pode ser vista na Figura 6 é, a própria, projetada para ser presa (por exemplo, por meio de uma pluralidade de parafusos) permanentemente na placa 17, a fim de cooperar com a dita placa para formar uma submontagem de travessa de uma peça e unidade única que é contida na tampa 3 por meio do acoplamento entre o pino 30 e o parafuso 16, em que o acoplamento permite que a tampa 3 pivote em relação à submontagem de travessa mencionada acima que, nesse exemplo, forma a sustentação 10.
[0044] Conforme explicado acima, a tampa 3 é projetada para pivotar em relação à sustentação 10 entre duas posições, a saber, uma primeira posição (que corresponde ao travamento) e uma segunda posição (que corresponde ao destravamento), em que as duas posições são separadas por um curso angular predeterminado. De preferência, a primeira posição e/ou a segunda posição é uma posição estável/são posições estáveis. Entretanto, é bastante possível que uma ou a outra dentre a dita primeira e a dita segunda posições seja instável, de forma que, sempre que a tampa 3 se mover para longe de uma e/ou da outra dentre a dita primeira e a dita segunda posições, a mesma seja automaticamente estimulada de volta para a outra posição (por exemplo, por uma mola). Vantajosamente, a primeira posição e/ou a segunda posição é uma posição de contiguidade/são posições de contiguidade. Por exemplo, na modalidade mostrada nas Figuras, o utensílio 1 é dotado de pelo menos um perno de guia 18 e, de preferência, dois pernos de guia 18, 19 que são dispostos diametralmente opostos um ao outro ao redor do eixo geométrico central X-X’ e fixados na tampa 3 permanentemente (por exemplo, sendo soldados à dita tampa de tal forma a fim de se estenderem verticalmente para cima a partir da superfície exterior da dita tampa 3 e, nesse exemplo, na periferia da dita tampa, conforme mostrado nas Figuras). Cada um dentre os ditos pernos de guia 18, 19 é projetado para deslizar em um sulco de guia alongado complementar 18A, 19A fornecido na sustentação 10, por exemplo, em direção a cada extremidade da dita sustentação 10. O comprimento de cada sulco 18A, 19A é adaptado, nesse exemplo, ao curso angular da tampa 3 em relação à sustentação 10. Cada perno 18,19 também é dotado de uma cabeça de corte transversal maior que coopera com as bordas do sulco correspondente 18A, 19A para reter a sustentação 10 verticalmente e para impedir que a mesma se mova verticalmente para longe da tampa 3.
[0045] De acordo com a invenção, a submontagem de tampa na configuração de destravamento e o recipiente 2 são projetados para serem unidos em pelo menos uma disposição relativa predeterminada (mostrada, por exemplo, nas Figuras 1 e 3) que permite que o dito sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta trave a tampa 3 em relação ao recipiente 2 pivotando-se a tampa 3, a fim de fazer com que a submontagem de tampa alterne da sua configuração de destravamento para sua configuração de travamento. Em outras palavras, quando a submontagem de tampa estiver na configuração de destravamento, a tampa 3 e a sustentação 10 são posicionadas em relação uma a outra de tal forma que a sustentação 10 que é posicionada no recipiente 2 em uma posição predeterminada, que corresponde à dita disposição relativa predeterminada, torne possível fazer com que as rampas de tampa 7 A a 7J se posicionem abaixo das rampas de recipiente 8A a 8J através dos entalhes 9A a 9J que separam as ditas rampas de recipiente, em que a submontagem de tampa, então, se encaixa sobre o topo do recipiente 2 em uma posição pronta, a partir da qual é suficiente fazer com que a tampa 3 pivote em relação ao recipiente 2, a fim de travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Dessa forma, uma vez que o recipiente 2 e a submontagem de tampa na configuração de destravamento são unidos na disposição relativa predeterminada pré-travamento mostrada na Figura 1, é suficiente manter a sustentação 10 na posição em relação ao recipiente 2 e fazer com que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10 sobre o curso angular predeterminado mencionado acima, a fim de colocar as rampas de tampa 7Aa 7J em correspondência com as rampas de recipiente 8Aa 8J, sob as ditas rampas de recipiente, travando, desse modo, a tampa 3 em relação ao recipiente 2.
[0046] O utensílio 1 também inclui um membro de controle 11 para controlar o travamento/destravamento, em que o membro de controle é projetado, nesse exemplo, para ter a capacidade de ser manipulado pelo usuário de tal forma a fim de permitir que o usuário controle o sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta, a fim de, dessa forma, vantajosamente, atuando-se manualmente no membro de controle 11, fazer com que a submontagem de tampa alterne da sua configuração de travamento para sua configuração de destravamento e vice-versa, a fim de, dessa forma, ter a capacidade de fazer com que o utensílio 1 alterne da sua configuração de pré-travamento (também denominada como a configuração “pronta para travar” - mostrada na Figura 1) para sua configuração de travamento (mostrada na Figura 16), e vice-versa. O membro de controle 11 é fixado na sustentação 10, permanentemente nesse exemplo, de tal forma a fim de ter a capacidade de ser movido em relação à dita sustentação entre uma posição de travamento (Figura 16) e uma posição de destravamento (Figura 1). Em outras palavras, o membro de controle 11 é, vantajosamente, preso permanentemente na sustentação 10 enquanto também retém a possibilidade de se mover em relação à dita sustentação, de forma que um usuário possa manualmente fazer com que o membro de controle 11 se mova em relação à sustentação 10 da posição de destravamento para a posição de travamento e vice-versa.
[0047] De acordo com a invenção, o utensílio 1 também inclui um dispositivo de transformação para transformar o dito movimento do membro de controle 11 em pivotação da tampa 3 em relação à sustentação 10, de forma que as ditas posições de travamento e de destravamento do membro de controle 11 correspondam, respectivamente, às ditas configurações de travamento e de destravamento da submontagem de tampa. O usuário pode, dessa forma, fazer com que a submontagem de tampa alterne da sua configuração de destravamento para sua configuração de travamento, e vice-versa, movendo-se manualmente o membro de controle 11 em relação à sustentação 10 da sua posição de destravamento para sua posição de travamento, e vice-versa. O dispositivo de transformação, o qual pode ser visto, em particular, nas Figuras 5, 9 a 13, 18, 20 e 21, é, dessa forma, projetado para converter o movimento do membro de controle 11 em relação à sustentação 10 em movimento em rotação da tampa 3 em relação à dita sustentação 10, nesse exemplo ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X’, de forma que o usuário possa, dessa forma, fazer com que o travamento/destravamento ocorra fazendo com o que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10 meramente manipulando-se o membro de controle 11, uma vez que a tampa 3 tenha sido montada no recipiente 2 com as rampas de tampa dispostas abaixo das rampas de recipiente. Naturalmente, o dispositivo de transformação mencionado acima é projetado como uma função do tipo de movimento do membro de controle 11 em relação à sustentação 10 e pode implantar qualquer componente de acionamento desejado (roda dentada, carne, alavanca, haste de conexão, etc.).
[0048] Vantajosamente, a sustentação 10 e o recipiente 2 são projetados para interagir, direta ou indiretamente, sempre que a submontagem de tampa na configuração de destravamento e o recipiente 2 forem unidos na dita disposição relativa predeterminada, a fim de substancialmente impedir que a sustentação 10 tenha a capacidade de pivotar em relação ao recipiente 2 (nesse exemplo, ao redor o dito eixo geométrico vertical central X-X’) quando o membro de controle 11 for movido da sua posição de travamento para sua posição de destravamento (ou vice-versa). Em outras palavras, a submontagem de tampa na configuração de destravamento e o recipiente 2 que são unidos na disposição relativa predeterminada (disposição pré-travamento) mostrada na Figura 1 fazem com que a sustentação 10 e o recipiente 2 sejam interligados, impedindo, desse modo, nesse exemplo, que a sustentação 10 gire ao redor do eixo geométrico central X-X’ enquanto também repousa no recipiente 2. Esse travamento da posição angular relativa da sustentação 10 e do recipiente 2 permite que a sustentação 10 atue como uma estrutura estacionária que é estacionária em relação ao recipiente 2 e em relação à qual a tampa 3 pode pivotar ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’ sobre um curso angular predeterminado, a fim de alternar de um estado destravado (mostrado na Figura 1) para um estado travado (mostrado na Figura 16). De preferência, a dita sustentação 10 e o dito recipiente 2 são dotados de respectivas porções em formato de sustentação 12, 13 e porções em formato de recipiente 14, 15 que são mutuamente complementares e que são projetadas para cooperar por engate de interencaixe quando a submontagem de tampa na configuração de travamento e o recipiente 2 forem unidos na dita disposição relativa predeterminada para formar o compartimento de cozimento (Figura 1). O dito engate de interencaixe das porções em formato de sustentação complementares 12, 13 e das porções em formato de recipiente 14, 15 torna possível travar a posição angular relativa da sustentação 10 e do recipiente 2 em um plano horizontal perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central X-X’. Na modalidade mostrada nas Figuras, o recipiente 2 é dotado de duas porções em formato de recipiente 14, 15 dispostas diametralmente opostas uma à outra ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’ e presas na face exterior da parede lateral 2B do recipiente 2, enquanto a sustentação 10 é dotada de duas porções conformadas complementares 12, 13 dispostas diametralmente opostas uma à outra na tampa 3 ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’, e que as ditas porções em formato de sustentação 12, 13 são, nesse exemplo, dispostas voltadas para a face exterior da banda anular 3B da tampa 3. Entretanto, é bastante possível, sem ir além do âmbito da invenção, que a dita sustentação 10 e o dito recipiente 2 sejam dotados, respectivamente, de uma única porção em formato de sustentação e de uma única porção em formato de recipiente, ou de fato, em vez de terem respectivas porções de sustentação e em formato de recipiente projetadas para cooperar por engate de interencaixe, que a sustentação 10 e o recipiente 2 sejam dotados de elementos de intertravamento de algum outro tipo, com base em cooperação de força de implantação (por atrito, grampeamento, entrelaçamento, atração magnética, etc.) suficiente para travar a posição angular relativa da sustentação 10 e do recipiente 2. Vantajosamente, cada porção em formato de recipiente 14, 15 forma um elemento macho enquanto cada porção em formato de sustentação 12, 13 forma um elemento fêmea complementar ao dito elemento macho, em que o dito elemento macho é projetado, vantajosamente, para ser inserido no dito elemento fêmea para estabelecer um acoplamento que impede que a sustentação 10 e o recipiente 2 se movam em rotação em relação um ao outro ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’. Entretanto, é bastante possível, sem ir além do âmbito da invenção, que cada porção em formato de recipiente 14, 15 forme um elemento fêmea enquanto cada porção em formato de sustentação 12, 13 forme um elemento macho. Vantajosamente, a dita porção em formato de recipiente 14, 15 é transportada pelo dito manipulo do recipiente 2D, 2E. Dessa forma, na modalidade mostrada nas Figuras, cada manipulo do recipiente 2D, 2E, preso permanentemente na parede lateral 2B do recipiente 2, incorpora uma respectiva porção em formato de recipiente 14, 15, que, por exemplo, está na forma de uma nervura que forma um elemento macho. Conforme descrito acima, a sustentação 10 está, vantajosamente, na forma de uma travessa que se estende ao longo da tampa 3 (enquanto é conectada à dita tampa através de um acoplamento pivotante) e que é estendida em suas extremidades por respectivas bordas inclinadas para baixo verticais 10A, 10B que se projetam radialmente além da tampa 3 e se estendem substancialmente em paralelo à banda anular 3B, fora da dita banda. Um entalhe é fornecido, vantajosamente, na borda inferior livre de cada uma dentre as ditas bordas inclinadas para baixo 10A, 10B da sustentação 10 para formar um elemento fêmea que é complementar à nervura que forma, de preferência, o elemento macho. Cada uma dentre as ditas bordas inclinadas para baixo 10A, 10B também é vantajosamente projetada para ser inserida em uma reentrância de formato complementar fornecida entre o manipulo correspondente 2D, 2E e o recipiente 2, de tal forma a fim de guiar a tampa 3 em sua trajetória vertical para baixo em relação ao recipiente 2 quando a submontagem de tampa na configuração de destravamento for montada no recipiente 2 pelo usuário para unir a dita submontagem de tampa na configuração de destravamento e o dito recipiente 2 na dita disposição relativa predeterminada.
[0049] De acordo com a invenção, o dito membro de controle 11 é conformado para ter a capacidade de ser segurado manualmente, a fim de permitir que a dita submontagem de tampa seja manipulada através do mesmo. Em outras palavras, o membro de controle 11 é projetado para formar meios pegáveis projetados para serem segurados, de preferência com uma mão, por um usuário, para transportar e elevar a submontagem de tampa, com uma vista, por exemplo, para montar os mesmos no recipiente 2. De preferência, o membro de controle 11 forma o único membro pegável disponível para segurar a submontagem de tampa, isto é, o utensílio 1 é dotado de um membro pegável, para permitir que a submontagem de tampa seja segurada, que é única e exclusivamente formado pelo membro de controle 11. Dessa forma, o membro de controle 11 fornece duas funções, a saber, uma função de membro pegável, que permite que o usuário segure a submontagem de tampa através do mesmo para os propósitos de elevar a dita submontagem de tampa e mover a mesma, por exemplo, com uma vista para montar a mesma no recipiente 2, ou, por outro lado, com uma vista para separar a mesma do recipiente 2, e uma função de controle para controlar o travamento/destravamento controlando-se a pivotação da tampa 3 em relação à sustentação 10.
[0050] De acordo com a invenção, o membro de controle 11 é conectado mecanicamente à dita sustentação 10, de forma que qualquer elevação manual, através do membro de controle 11, da dita submontagem de tampa contra o peso da dita submontagem de tampa faça com que o membro de controle 11 seja estimulado de volta para sua posição de destravamento sob o efeito do peso da submontagem de tampa. Em outras palavras, o acoplamento mecânico que conecta o membro de controle 11 à sustentação 10 é projetado para permitir que o membro de controle 11 alcance sua posição de destravamento espontaneamente ou a permanecer na dita posição de destravamento, quando uma força de reação for exercida no membro de controle 11 em reação ao peso da submontagem de tampa. Por meio dessa característica técnica, a submontagem de tampa é estimulada de volta para sua configuração de destravamento, e mantida natural e espontaneamente na mesma, quando o usuário elevar a submontagem de tampa através do membro de controle 11, conforme usado como um manipulo pegável para segurar a dita submontagem de tampa. Dessa forma, quando o usuário monta a submontagem de tampa no recipiente 2 enquanto faz com que as porções em formato de sustentação 12, 13 e as porções em formato de recipiente 14, 15 cooperem mutuamente, a submontagem de tampa, natural e espontaneamente, está na configuração de destravamento, tornando, desse modo, fácil alcançar a disposição relativa predeterminada de pré-travamento mostrada na Figura 1. O acoplamento mecânico entre o membro de controle 11 e a sustentação 10 torna, dessa forma, possível fazer com que o membro de controle 11 alterne da sua posição de travamento para sua posição de destravamento meramente elevando-se a submontagem de tampa contra seu peso, através do membro de controle 11, e, então, mantenha o membro de controle 11 em sua posição de destravamento desde que a submontagem de tampa permaneça elevada contra seu peso através do membro de controle 11.
[0051] Naturalmente, existem possibilidades diferentes para conectar mecanicamente o membro de controle 11 à sustentação 10, a fim de obter a função de retorno desejada para estimular o membro de controle 11 de volta para sua posição de destravamento sob o efeito do peso da submontagem de tampa. Vantajosamente, o acoplamento mecânico que conecta o membro de controle 11 à sustentação 10 é projetado de forma que o movimento manual do membro de controle 11 em relação à sustentação 10 seja formado por pelo menos (i) um movimento em rotação do membro de controle 11 ao redor de um eixo geométrico de rotação Y-Y’ paralelo a uma direção que cruza o eixo geométrico vertical central X-X’, por exemplo, uma direção radial, e/ou por pelo menos (ii) um movimento em translação do membro de controle 11, por exemplo, em um plano vertical paralelo ao dito eixo geométrico vertical central X-X’. Implantar o movimento manual do membro de controle 11 como uma e/ou a outra dentre as duas possibilidades preferenciais (i) e (ii) descritas acima evita qualquer risco de o recipiente 2 ser acionado em rotação de forma prematura ao redor do eixo geométrico X-X’ quando o membro de controle 11 é movido manualmente em relação à sustentação 10, enquanto o utensílio 1 está na configuração de pré-travamento (configuração mostrada na Figura 1, em que a sustentação 10 e o recipiente 2 interagem para travar a posição angular relativa da sustentação 10 e do recipiente 2). De fato, a invenção torna possível garantir que o usuário possa travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2 com o uso de apenas uma mão, meramente manipulando-se o membro de controle 11, sem ser necessário manter o recipiente 2 estacionário com a outra mão, independente de quaisquer efeitos de atrito que possam existir devido, em particular, à junta de vedação anular que é interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3. Além disso, implantar o movimento do membro de controle 11 como em uma ou a outra dentre as duas possibilidades preferenciais descritas acima (i) e (ii) é particularmente bem aplicável para obter um retorno pelo qual o membro de controle 11 é estimulado de volta para sua posição de destravamento sob o efeito do peso da submontagem de tampa.
[0052] Vantajosamente, o dito membro de controle 11 é mecanicamente conectado à sustentação 10, de forma que o movimento do dito membro de controle 11 da sua posição de destravamento para sua posição de travamento (e vice-versa) seja formado por pelo menos um movimento em rotação do membro de controle 11 ao redor de um eixo geométrico de rotação Y-Y’ paralelo a uma direção que cruza o eixo geométrico vertical central X-X’ e/ou por pelo menos um movimento em translação do membro de controle 11. Por exemplo, o membro de controle 11 pode ser montado para se mover apenas em rotação, ao redor de um eixo geométrico de rotação que se estende em uma direção que cruza a direção do eixo geométrico vertical central X-X’, e ainda mais preferencialmente, ao redor de um eixo geométrico de rotação que cruza o eixo geométrico vertical central X-X’, ou, alternativamente, o dito membro de controle 11 pode ser montado para se mover em translação em relação à sustentação 10, por exemplo, para deslizar verticalmente (de preferência ao longo de um eixo geométrico de deslizamento que coincide com o eixo geométrico vertical central X-X’) em relação à dita sustentação 10 ou, de fato, ser conectado à sustentação 10 através de um acoplamento mecânico que combina um movimento em translação e um movimento em rotação (por exemplo, um acoplamento helicoidal do eixo geométrico X-X’). O membro de controle 11 pode, dessa forma, estar na forma de um elemento giratório do manipulo ou knob, alavanca, bastão de controle, manipulo curvado ou outro tipo e/ou na forma de um elemento montado de modo deslizante, tais como um botão de pressão, um deslizador, etc. Na modalidade preferencial mostrada nas Figuras, o membro de controle 11 é montado para pivotar em relação à dita sustentação 10 ao redor de um eixo geométrico radial de pivotação Y-Y’ que é perpendicular ao eixo geométrico vertical central X-X’ e que cruza o dito eixo geométrico vertical central. Tal acoplamento pivotante para pivotar ao redor de um eixo geométrico radial Y-Y’ faz com que o membro de controle 11 se mova em relação à sustentação 10 em um movimento que é formado apenas por um movimento em rotação, ao redor de um eixo geométrico Y-Y’ que é perpendicular ao eixo geométrico de pivotação X-X’ da tampa 3 em relação à sustentação 10, evitando, desse modo, qualquer movimento prematuro em rotação do recipiente 2. Tal movimento em rotação também é particularmente ergonômico e intuitivo. Acima de tudo, tal movimento em rotação é particularmente bem aplicável para obter a função de retorno desejada para estimular o membro de controle 11 de volta para sua posição de destravamento sob o efeito do peso da submontagem de tampa. Sob o efeito de uma força de contenção e de retenção exercida no membro de controle 11 em oposição ao peso da submontagem de tampa, o membro de controle 11 tende naturalmente a pivotar até que o mesmo esteja novamente em uma posição vertical de equilíbrio, em que o mesmo cruza o eixo geométrico vertical central X-X’. No exemplo preferencial mostrado nas Figuras, cada manipulo do recipiente 2D, 2E se estende para fora a partir do dito recipiente 2 em uma direção radial que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico radial Y-Y’ do dito acoplamento pivotante que interconecta o membro de controle 11 e a sustentação 10. Tal configuração, em que os manípulos de recipiente 2D, 2E são alinhados com o eixo geométrico de rotação Y-Y’ do membro de controle 11 em relação à sustentação 10, é particularmente prática e ergonômica. Entretanto, é bastante possível, sem ir além do âmbito da invenção, que o acoplamento mecânico entre o membro de controle 11 e a sustentação 10 seja um acoplamento pivotante do eixo geométrico radial que é perpendicular tanto ao eixo geométrico vertical central X-X’ quanto à direção radial em que os ditos manípulos de recipiente 2D, 2E se estendem.
[0053] Vantajosamente, o dito dispositivo de transformação inclui um mecanismo de engrenagem projetado para acionar a tampa 3 em rotação ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X’ sobre um curso que tem uma primeira amplitude angular predeterminada a, em resposta ao dito membro de controle 11 ser movido em rotação ao redor do dito eixo geométrico radial Y-Y’ sobre um curso que tem uma segunda amplitude angular predeterminada β que é maior que a dita primeira amplitude angular predeterminada a. Por exemplo, o membro de controle 11 é projetado para pivotar ao redor do dito eixo geométrico radial Y-Y’ entre uma posição levantada (que corresponde ao destravamento) e uma posição abaixada (que corresponde ao travamento) que são separadas por um curso que tem uma amplitude angular predeterminada β de cerca de 90°, enquanto, em resposta ao membro de controle 11 se mover em relação à sustentação 10 através de um ângulo de cerca de 90°, a tampa 3 pivota em relação à sustentação 10 sobre um curso que tem uma amplitude angular predeterminada α de cerca de 15°. Tal mecanismo de engrenagem torna possível, dessa forma, diferenciar claramente entre as posições do membro de controle 11 que correspondem, respectivamente, ao travamento e ao destravamento, e reduzir as forças exercidas pelo usuário para fazer com que o utensílio de cozimento 1 alterne da sua configuração pronta para travar para sua configuração travada. Naturalmente, uma multiplicidade de possibilidades técnicas existe para obter tal efeito de engrenagem e a invenção não é limitada a qualquer mecanismo de engrenagem em particular. De fato, a invenção não é limitada a ter um mecanismo de engrenagem de modo algum e, por exemplo, é bastante possível, sem ir além do âmbito da invenção, que o dispositivo de transformação permite que a primeira e a segunda amplitudes angulares predeterminadas α, β sejam substancialmente iguais uma à outra ou, por outro lado, que a segunda amplitude angular predeterminada β seja menor que a primeira amplitude angular predeterminada a, dependendo da ergonomia e das funções que são desejadas.
[0054] Na modalidade mostrada nas Figuras, o dispositivo de transformação inclui uma peça de transmissão 20 montada para se mover em translação em um plano horizontal perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central X-X’ em relação à dita sustentação 10. A peça de transmissão 20 é montada, dessa forma, para deslizar em relação à sustentação 10, por exemplo, dentro do alojamento fornecido entre a placa 17 e a porção central 100 que se encaixa sobre a dita placa 17. Nessa modalidade, o dispositivo de transformação compreende um mecanismo para transformar o movimento de pivotação do membro de controle 11 em relação à sustentação 10 em um movimento em translação da dita peça de transformação 20 em relação à dita sustentação 10. Por exemplo, o mecanismo de transformação em questão é formado por um carne 110, 111 integral com o membro de controle 11 ou preso no mesmo, em que o dito carne 110, 111 é dotado de um perno que é recebido em uma reentrância correspondente fornecida na peça de transmissão 20, de tal forma que a pivotação do membro de controle 11 cause uma pivotação concomitante do carne 110, 111, o qual, então, empurra a peça de transmissão 20 de volta no plano horizontal perpendicular ao eixo geométrico vertical central X-X’. Entretanto, a invenção não é limitada, absolutamente, a um mecanismo de transformação de movimento que tem um carne e é, por exemplo, bastante possível usar qualquer outro mecanismo de transformação de movimento conhecido sem ir além do âmbito da invenção. Por exemplo, a título de uma alternativa, o mecanismo para transformar a pivotação do membro de controle 11 em movimento em translação da peça de transmissão 20 pode consistir em um mecanismo de entrelaçamento com base em cooperação entre um setor de anel dentado integral com o membro de controle 11 ou preso no mesmo e um bastidor retilíneo integral com a peça de transmissão 20 ou preso na mesma. Naturalmente, outros mecanismos (por exemplo, que têm hastes de conexão, parafusos sem fim, entrelaçamento de roda dentada, etc.) são possíveis. Vantajosamente, e na modalidade mostrada nas Figuras, o dispositivo de transformação compreende adicionalmente pelo menos uma alavanca horizontal 21 montada para pivotar em relação à sustentação 10 ao redor de um eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z’ que é estacionário em relação à dita sustentação 10, que é paralela ao dito eixo geométrico vertical central X-X’, e que está situada em uma distância predeterminada do dito eixo geométrico vertical central. De preferência, conforme mostrado nas Figuras, a dita alavanca horizontal 21 se estende longitudinalmente entre uma primeira extremidade 21A articulada na tampa 3 e uma segunda extremidade 21B articulada tanto no dito membro de controle 11 como em uma peça de transmissão (tal como, por exemplo, a peça de transmissão mencionada acima 20) que é parte do dispositivo de transformação e que o membro de controle 11 faz com que se mova em relação à sustentação 10, por exemplo, como na modalidade descrita acima. De preferência, a alavanca horizontal 21 é dotada de uma reentrância (por exemplo, formada por um orifício atravessante) projetada para receber um pino 22 integral com a sustentação 10 ou preso na mesma e, por exemplo, formada integralmente com a placa 17, de tal forma a fim de formar um acoplamento pivotante do eixo geométrico Z-Z’ entre a alavanca horizontal 21 e a sustentação 10. De preferência, a dita alavanca horizontal 21 é montada para pivotar em relação à sustentação 10 em um ponto pivotante situado entre a dita primeira extremidade 21A e a dita segunda extremidade 21B, de forma que o eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z’ passe através de uma zona da alavanca horizontal 21 que está situada em alguma distância tanto da primeira extremidade 21A quanto da segunda extremidade 21B. A articulação da primeira extremidade 21A em relação à tampa 3 é atingida, por exemplo, por meio de uma primeira cavilha 210A que é integral com a tampa 3 ou presa na mesma e é, por exemplo, soldada na face exterior da dita tampa 3 de tal forma a fim de se estender verticalmente para cima a partir da dita tampa. A dita cavilha 210A é vantajosamente recebida em um primeiro sulco correspondente 211A fornecido na primeira extremidade 21A da alavanca horizontal 21, de tal forma que a dita primeira cavilha 210A possa tanto deslizar quanto girar no primeiro sulco 211A em questão. O dispositivo de transformação inclui, também vantajosamente, uma segunda cavilha 210B que, nesse exemplo, é integral com a peça de transmissão 20 ou presa na mesma e é incorporada na mesma. A dita segunda cavilha 210B é vantajosamente recebida em um segundo sulco complementar 211B fornecido na segunda extremidade 21B da alavanca horizontal 21, de tal forma que a dita segunda cavilha 210B possa tanto deslizar quanto pivotar no segundo sulco 211B em questão. Vantajosamente, a alavanca horizontal 21 é, em geral, em forma de foice, com um braço substancialmente retilíneo que se estende da primeira extremidade 21A até o ponto de rotação através do qual o eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z’ passa, a fim de, então, ser estendido por uma porção arqueada até a segunda extremidade 21B. O movimento retilíneo em translação da peça de transmissão 20 no plano horizontal é convertido em movimento em rotação da alavanca 21 ao redor do eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z’, em que o movimento em rotação é, o próprio, convertido em movimento em rotação da tampa 3 em relação à sustentação 10 ao redor do eixo geométrico vertical central X-X’. Entretanto, a invenção não é limitada, absolutamente, a tal mecanismo de transformação de movimento e, por exemplo, é bastante possível, em vez de um sistema de alavanca conforme mostrado, implantar um sistema que tenha uma haste de conexão, um carne ou um interengate de entrelaçamento, ou qualquer outro sistema conhecido, sem ir além do âmbito da invenção. Também é bastante possível, em vez de implantar um membro de controle montado de modo pivotante 11, implantar um membro de controle montado de modo deslizante 11.
[0055] Vantajosamente e conforme mostrado nas Figuras, o membro de controle 11 compreende um manipulo curvado 11A projetado para ser atuado manualmente, a fim de ser móvel pela mão de um usuário entre duas posições contíguas preferencialmente estáveis, que correspondem, respectivamente, ao travamento e ao destravamento. Nessa modalidade preferencial, o membro de controle 11 está, dessa forma, na forma de uma peça arqueada, na forma de um laço ou de um arco, vantajosamente projetado para ser adequado para ser pego de modo firme por um usuário, de preferência com o uso de toda a mão para pegar o mesmo. Entretanto, a invenção não é limitada a implantar um manipulo curvado para formar o membro de controle 11 e o dito membro de controle pode, por exemplo, ser constituído por uma alavanca que é substancialmente retilínea, ou que tem um perfil conformado em T ou conformado em L, um formato de maçaneta arredondado, um formato de maçaneta alargado, etc., em que o formato do qual permite que o usuário eleve a submontagem de tampa através do mesmo.
[0056] O membro de controle 11 é vantajosamente projetado de forma que o mesmo possa ser movido manualmente (seja em rotação e/ou em translação) em relação à sustentação 10, tanto em uma direção de travamento quanto em uma direção de destravamento oposta. Dessa forma, nessa modalidade preferencial, o utensílio de cozimento 1 tem um único membro de controle 11 que permite que um usuário faça com que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10 tanto na direção no sentido horário S1 quanto na direção no sentido anti-horário S2. Em tal caso, o dispositivo de transformação de movimento mencionado acima é projetado para transformar o movimento manual do membro de controle 11, respectivamente, na direção de travamento e na direção de destravamento, em pivotação da tampa 3 em relação à sustentação 10 ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X’ em respectivas direções de rotação opostas.
[0057] Vantajosamente, conforme mostrado nas Figuras, o membro de controle 11 é montado para pivotar em relação à dita sustentação 10 entre, em primeiro lugar, uma posição distribuída (Figura 1) que forma a dita posição de destravamento, e em que dito membro de controle 11 se projeta verticalmente, nesse exemplo, em relação à tampa 3 em direção ao exterior, e, em segundo lugar, uma posição retraída, a qual forma a dita posição de travamento e em que dito membro de controle 11 é abaixado em direção à tampa 3. Em sua posição distribuída, o membro de controle 11 se estende, vantajosamente, em uma direção média que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico vertical central X-X’, enquanto, em sua posição retraída, o mesmo se estende, vantajosamente, em uma direção média que é substancialmente perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central X-X’, conforme mostrado nas Figuras. Nessa modalidade preferencial, o membro de controle 11 é, dessa forma, retrátil, o que permite que o mesmo seja armazenado quando o mesmo estiver em sua posição retraída.
[0058] De preferência, o membro de controle 11 é mais difícil de segurar manualmente quando o mesmo está em sua posição retraída do que quando o mesmo está em sua posição distribuída, limitando, desse modo, a possibilidade de um usuário segurar o membro de controle 11 a fim de usar o mesmo para elevar e manipular o utensílio de cozimento 1, o que pode ser perigoso. Quando o membro de controle 11 é formado por um manipulo curvado 11 A, a tampa 3, vantajosamente, tem um relevo 23 em sua superfície, em que o formado do relevo é, de preferência, substancialmente complementar ao formado do espaço vazio que é delimitado pelo dito manipulo curvado 11A e que é projetado para receber os dedos do usuário. Em outras palavras, o relevo 23 é projetado para, pelo menos parcialmente, preencher o espaço vazio interno delimitado pelo manipulo curvado 11A quando o dito manipulo estiver dobrado contra a tampa 3. Dessa forma, quando o manipulo curvado 11A estiver completamente dobrado contra a tampa 3, paralelo à mesma (membro de controle 11 na posição retraída), o mesmo se estende, vantajosamente, em continuidade com o relevo 23, limitando, desse modo, a possibilidade de o usuário segurar o manipulo curvado 11A para manipular (isto é, elevar, transportar, etc.) o utensílio de cozimento 1. Em outras palavras, o membro de controle 11 é vantajosamente projetado para ter a capacidade de ser segurado manualmente para permitir que a submontagem de tampa seja segurada através do mesmo apenas quando o mesmo estiver na posição distribuída. Na modalidade preferencial mostrada nas Figuras, o utensílio 1 inclui um membro pegável para permitir que a tampa 3 seja segurada, em que o membro é fixado na tampa 3 e é projetado para ser segurado manualmente a fim de permitir que a tampa 3 seja manipulada e transportada através do mesmo, em que o dito membro pegável em questão é formado unicamente pelo membro de controle 11 na posição distribuída.
[0059] De preferência, sob o efeito do nível de pressão predominante no compartimento de cozimento, os meios de segurança de abertura mencionados acima 5 são adequados para alternar entre uma configuração de liberação, em que os mesmos permitem que a tampa 3 seja destravada em relação ao recipiente 2, e uma posição de bloqueio, em que os mesmos impedem que a tampa 3 seja destravada em relação ao recipiente 2. Para essa finalidade, os ditos meios de segurança 5 incluem um elemento de movimento 5A montado para deslizar na tampa 3 e, nesse exemplo, para deslizar verticalmente em uma direção de deslizamento que é paralela ao eixo geométrico vertical central X-X’, entre uma posição alta (que é uma posição de contiguidade), em que o mesmo tem a capacidade de cooperar com um elemento de bloqueio complementar 5B transportado pela sustentação 10, a fim de impedir que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10, e uma posição baixa (que também é uma posição de contiguidade), em que o mesmo não interfere no elemento complementar 5B, permitindo, desse modo, que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10. Conforme pode ser visto, em particular na Figura 12, o elemento de movimento 5A é vantajosamente formado por um dedo projetado para deslizar verticalmente dentro de um tubo que é ligado pela parte traseira a um orifício de vazamento fornecido através da tampa 3, de forma que, em sua posição alta, o dedo feche o orifício de vazamento hermeticamente, enquanto, quando o dedo está em sua posição baixa, permite-se que o vapor d’água vaze através do orifício em questão. O elemento complementar 5B é formado, de preferência, por uma peça que tem uma superfície de paragem 50B e um orifício atravessante 51B. Desde que a tampa esteja em sua posição em que a mesma está travada em relação à sustentação 10, a superfície de bloqueio 50B está em registro com o elemento de movimento 5A, na trajetória ao longo da qual o dito elemento de movimento desliza, a fim de impedir que a mesma alcance sua posição alta e, dessa forma, mantenha uma comunicação entre o interior do compartimento de cozimento e o exterior, o que impede qualquer desenvolvimento significativo de pressão no compartimento. Por outro lado, quando a tampa 3 alcança sua posição de travamento, pivotando-se em relação à sustentação 10 sobre o curso angular predeterminado mencionado acima, o elemento de movimento 5Aestá, então, em registro com a abertura 51B, permitindo, desse modo, que o elemento de movimento 5A alcance sua posição alta de vedação sob o efeito da força de acionamento exercida pelo desenvolvimento de pressão dentro do compartimento de cozimento. Uma vez na posição alta, o elemento de movimento 5A é cercado pelas bordas do orifício 51B, impedindo, desse modo, qualquer pivotação da tampa 3 em relação à sustentação 10 na direção de travamento.
[0060] A operação do utensílio de cozimento 1 mostrada nas Figuras é descrita rapidamente abaixo. O usuário, em primeiro lugar, preenche o recipiente 2 mostrado na Figura 2 com alimentos para cozinhar, opcionalmente colocando os alimentos em alguma distância do fundo do recipiente 2 em um cesto de cozimento que tem vãos no mesmo. O usuário, então, segura a submontagem de tampa (mostrada na Figura 4) através do manipulo curvado 11 A, a fim de elevar a submontagem de tampa, com uma vista para montar a mesma no recipiente 2, a fim de fechar o dito recipiente. Sob o efeito do peso da tampa 3 e dos outros elementos de componente da submontagem de tampa, o manipulo curvado 11A é retornado para sua posição vertical distribuída é mantido nessa posição, fazendo com que, desse modo, a submontagem de tampa seja estimulada de volta para a configuração de destravamento, e mantida na mesma, espontaneamente. O usuário usa, dessa forma, o manipulo curvado 11A como um manipulo de transporte para montar a montagem de tampa, mantida naturalmente na configuração de destravamento, no recipiente 2, de tal forma a fim de unir a dita submontagem de tampa na configuração de destravamento e o dito recipiente 2 na dita disposição relativa predeterminada mostrada na Figura 1, o que corresponde às porções em formato de sustentação 12, 13 e às porções em formato de recipiente 14, 15 estarem em engate de interencaixe. A panela de pressão 1 está, então, em uma configuração pronta para travar em que as rampas de tampa 7A a 7J são mais baixas que as rampas de recipiente 8A a 8J e são desviadas angularmente em relação às ditas rampas de recipiente. Então, o usuário dobra o manipulo curvado 11A sobre um curso angular β de cerca de 90°, até que o mesmo alcance uma posição dobrada de contiguidade mostrada, em particular, nas Figuras 16 e 17. Esse movimento manual do manipulo curvado 11Ade sua posição distribuída para sua posição dobrada, concomitantemente, faz com que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10 através de um ângulo α de cerca de 15°, permitindo, desse modo, que as rampas de tampa 7A a 7J entrem em correspondência sob as rampas de recipiente 8A a 8J em uma configuração de travamento que permite que a pressão se desenvolva. No fim do ciclo de cozimento, e uma vez que a pressão predominante dentro do compartimento tenha caído para um nível de segurança predeterminado, o usuário precisa meramente levantar o manipulo curvado 11A a fim de fazer com que a tampa 3 pivote em relação à sustentação 10 na direção oposta, desengatando, desse modo, as rampas de recipiente das rampas de tampa, o que permite que a tampa 3 seja separada do recipiente 2.
REIVINDICAÇÕES

Claims (16)

1. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão que inclui um recipiente (2), uma tampa (3) e um sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta, em que o dito utensílio (1) é CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui uma submontagem de tampa que inclui tanto a dita tampa (3) quanto uma sustentação (10) fixada à dita tampa (3), de tal forma que a dita tampa possa pivotar em relação à dita sustentação (10) entre duas posições que correspondem, respectivamente, a uma configuração de destravamento e a uma configuração de travamento da dita submontagem de tampa, em que a submontagem de tampa na configuração de destravamento e no recipiente (2) é projetada para ser unida em pelo menos uma disposição relativa predeterminada que permite que o dito sistema de travamento de encaixe do tipo baioneta trave a tampa (3) no recipiente (2) pivotando-se a tampa (3) a fim de fazer com que a submontagem de tampa alterne da sua configuração de destravamento para sua configuração de travamento, em que o dito utensílio (1) que inclui um membro de controle (11) para controlar o travamento/destravamento, em que o membro é fixado na dita sustentação (10) de tal forma a fim de ser móvel em relação à dita sustentação entre uma posição de travamento e uma posição de destravamento, em que o dito utensílio (1) inclui um dispositivo de transformação para transformar o movimento do membro de controle (11) na pivotação da tampa (3) em relação à sustentação (10) de forma que as ditas posições de travamento e de destravamento correspondem, respectivamente, às ditas configurações de travamento e de destravamento, em que o dito membro de controle é conformado para ter a capacidade de ser segurado manualmente a fim de permitir que a submontagem de tampa seja manipulada através do mesmo, em que o dito membro de controle (11) é mecanicamente conectado à sustentação (10) de forma que a dita submontagem de tampa seja elevada manualmente, através do membro de controle (11), contra o peso da dita submontagem de tampa, o que faz com que o membro de controle (11) seja estimulado de volta para a sua posição de destravamento sob o efeito do dito peso da submontagem de tampa.
2. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita sustentação (10) e o dito recipiente (2) são projetados para interagir, sempre que a submontagem de tampa na configuração de destravamento e o recipiente (2) forem unidos na dita disposição relativa predeterminada, a fim de substancialmente impedir que a dita sustentação (10) tenha a capacidade de pivotar em relação ao recipiente (2) quando o membro de controle (11) for movido entre suas posições de destravamento e de travamento.
3. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita sustentação (10) e o dito recipiente (2) são dotados, respectivamente, de porções em formato de sustentação (12, 13) e com porções em formato de recipiente (14, 15) que são mutuamente complementares e projetadas para cooperar por engate de interencaixe quando a submontagem de tampa na configuração de destravamento e o recipiente (2) estiverem unidos na dita disposição relativa predeterminada, em que o dito engate de interencaixe torna possível travar a posição angular relativa da sustentação (10) e do recipiente (2) em um plano horizontal.
4. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui pelo menos um manipulo do recipiente (2D, 2E) que é preso no dito recipiente (2) de tal forma a fim de se projetar para fora a partir do dito recipiente, em que a dita porção em formato de recipiente (14, 15) é transportada pelo dito manipulo do recipiente (2D, 2E).
5. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, CARACTERIZADO pelo fato de que cada porção em formato de recipiente (14, 15) forma um elemento macho enquanto cada porção em formato de sustentação (12, 13) forma um elemento fêmea complementar ao dito elemento macho.
6. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui meios de segurança de abertura (5) que, sob o efeito do nível de pressão predominante no utensílio (1), que são adequados para alternar entre uma configuração de liberação, em que os mesmos permitem que a tampa (3) seja destravada em relação ao recipiente (2), e uma posição de bloqueio, em que os mesmos impedem que a tampa (3) seja destravada em relação ao recipiente (2), em que os ditos meios de segurança (5) incluem um elemento de movimento (5A) montado para deslizar na tampa (3) entre uma posição alta, em que o mesmo tem a capacidade de cooperar com um elemento de bloqueio complementar (5B) transportado pela sustentação (10), a fim de impedir que a tampa (3) pivote em relação à sustentação (10), e uma posição baixa, em que o mesmo não interfere no elemento complementar, permitindo, desse modo, que a tampa (3) pivote em relação à sustentação (10).
7. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita tampa (3) é montada para pivotar em relação à dita sustentação (10) sobre um eixo geométrico vertical central (X-X’), em que o dito membro de controle (11) é mecanicamente conectado à sustentação (10) de forma que o movimento do dito membro de controle entre suas posições de destravamento e de travamento seja formado por pelo menos um movimento em rotação do membro de controle (11) sobre um eixo geométrico de rotação (Y-Y’) paralelo a uma direção de que cruza o eixo geométrico vertical central (X-X’) e/ou por pelo menos um movimento em translação do membro de controle (11).
8. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito membro de controle (11) é montado para pivotar em relação à dita sustentação (10) sobre um eixo geométrico radial de pivotação que é perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’).
9. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com as reivindicações 4 e 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito manipulo do recipiente (2D, 2E) se estende para fora a partir do dito recipiente (2) em uma direção radial que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico radial de pivotação (Y-Y’).
10. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito dispositivo de transformação inclui um mecanismo de engrenagem projetado para acionar a tampa (3) em rotação sobre o dito eixo geométrico vertical central (X-X’) ao longo de um curso que tem uma primeira amplitude angular predeterminada (a), em resposta ao dito membro de controle (11) ser movido em rotação sobre o dito eixo geométrico radial (Y-Y’) ao longo de um curso que tem uma segunda amplitude angular predeterminada (β) que é maior que a dita primeira amplitude angular predeterminada (a).
11. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito dispositivo de transformação inclui uma peça de transmissão montada para se mover em translação em um plano horizontal perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’) em relação à dita sustentação (10), em que o dito dispositivo de transformação inclui um mecanismo de transformação para transformar a pivotação do membro de controle (11) em relação à dita sustentação (10) em movimento em translação da dita peça de transmissão (20) em relação à dita sustentação (10).
12. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito dispositivo de transformação inclui pelo menos uma alavanca horizontal (21) montada para pivotar em relação à sustentação (10) sobre um eixo geométrico vertical fora do centro (Z-Z’) que é estacionário em relação à dita sustentação (10), que é paralela ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’), e que está situado em uma distância predeterminada do dito eixo geométrico vertical central, em que a dita alavanca horizontal (21) se estende longitudinalmente entre uma primeira extremidade (21 A) articulada em relação à tampa (3) e uma segunda extremidade (21B) articulada tanto em relação ao dito membro de controle (11) como a uma peça de transmissão (20) que é parte do dispositivo de transformação e que o dito membro de controle (11) faz com que se mova em relação à sustentação (10).
13. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito membro de controle (11) é montado para pivotar em relação à dita sustentação entre, primeiramente, uma posição distribuída que forma a dita posição de destravamento e em que o dito membro de controle (11) se projeta verticalmente, e, em segundo lugar, uma posição retraída que forma a dita posição de travamento e em que o dito membro de controle (11) é abaixado em direção à tampa (3).
14. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui um membro pegável para permitir que a tampa (3) seja segurada, em que o membro é fixado à tampa (3) e é projetado para ser segurado manualmente, a fim de permitir que a tampa (3) seja manipulada e transportada através do mesmo, em que o dito membro pegável é formado unicamente pelo dito membro de controle (11) na posição distribuída.
15. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 13 e/ou 14, CARACTERIZADO pelo fato de que, em sua posição distribuída, o dito membro de controle se estende em uma direção média que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’), enquanto, em sua posição retraída, o mesmo se estende em uma direção média que é substancialmente perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’).
16. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito membro de controle (11) compreende um manipulo curvado (11 A).
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