BR102019013220A2 - panela de pressão provida de um batente para sua tampa - Google Patents

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Abstract

panela de pressão provida de um batente para sua tampa. a invenção diz respeito a um utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio de cozimento compreende um recipiente de metal (2), uma tampa de metal (3) que, ao ir de uma configuração destravada para uma configuração travada e vice-versa, pode executar um movimento em translação em relação ao recipiente (2) em um plano que é perpendicular a um eixo central de rotação (x-x?), dito utensílio de cozimento sendo caracterizado por compreender adicionalmente pelo menos um primeiro batente (10) preso ao recipiente (2) e disposto em relação à tampa (3) para limitar o curso do movimento em translação da tampa em uma primeira direção (d1). utensílios de cozimento à pressão.

Description

PANELA DE PRESSÃO PROVIDA DE UM BATENTE PARA SUA TAMPA [0001] A presente invenção diz respeito ao campo técnico geral dos utensílios para cozinhar alimentos sob pressão, em particular, a utensílios domésticos do tipo panela de pressão, que são projetados para formar invólucros de cozimento capazes de permitir o acúmulo da pressão dentro deles, de modo a cozinhar o alimento contido neles sob pressão de vapor.
[0002] A presente invenção diz respeito a um utensílio de cozimento para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio de cozimento compreende um recipiente de metal, uma tampa de metal que é independente do recipiente e que é projetada para ser montada no recipiente para ir de uma configuração destravada, em que a tampa repousa livremente sobre o recipiente, para uma configuração travada, em que a tampa é unida ao recipiente para formar com ele um invólucro de cozimento que seja apropriado para permitir acúmulo da pressão dentro dele, em que ir da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, envolve pelo menos um movimento em rotação da tampa sobre um eixo central de rotação enquanto está repousando sobre o recipiente, também sendo possível, ao ir da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, que dita tampa execute um movimento em translação em relação ao recipiente em um plano que é perpendicular a dito eixo central de rotação.
[0003] Utensílios de cozimento para cozinhar alimentos sob pressão, em particular para uso doméstico, são bem conhecidos. Eles geralmente compreendem um recipiente de metal sobre o qual uma tampa, que também é feita de metal, é projetada para ser montada em maneira vedada, por via de uma vedação anular flexível, de tal maneira a constituir um invólucro de cozimento capaz de permitir o acúmulo de pressão dentro dele. A tampa é projetada para ser acoplada ao recipiente através de meios de travamento permitindo que a panela de pressão opere entre uma
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2/29 configuração travada, em que a tampa se encontra travada em relação ao recipiente e na qual o invólucro de cozimento é capaz de permitir o acúmulo da pressão dentro dele, e uma configuração destravada, em que a tampa pode ser livremente separada do recipiente. Diferentes tipos de meios de travamento são bem conhecidos no estado da técnica.
[0004] Um dos sistemas que estão em uso mais difundido é o sistema de trava com encaixes baioneta, tal sistema sendo baseado em implementar abas de tampa e de recipiente que são projetadas para se contrapor uma à outra em batente deslizante mútuo uma vez que a tampa tenha sido girada, de modo a prover um acoplamento mecânico de retenção que impede que o recipiente e a tampa se separem sob o efeito do acúmulo de pressão.
[0005] A fim de ir da configuração travada para a configuração destravada e vice-versa, tais panelas de pressão conhecidas com encaixes baioneta necessitam incutir um movimento em rotação à tampa em relação ao recipiente em um plano horizontal. O movimento em rotação pode ser incutido diretamente, ao se exercer uma força apropriada em uma alça unida de maneira fixa à tampa, ou indiretamente, ao se aplicar uma força de controle manual sobre um membro de controle montado para se mover sobre a tampa por meio de um sistema de transformação por movimento.
[0006] Tais panelas de pressão conhecidas, que são particularmente simples, robustas e baratas, são geralmente satisfatórias, mas, ainda assim, sofrem algumas desvantagens.
[0007] Em particular, observa-se na prática que o movimento da tampa em rotação em relação ao recipiente a fim de ir da configuração travada para a configuração destravada (e vice-versa) é acompanhado sistematicamente ou quase sistematicamente por fricção indesejada entre o recipiente e a tampa, cuja fricção conduz a uma força de reação oposta ao movimento de travamento ou destravamento exercido pelo usuário sobre a
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3/29 tampa. Tais efeitos da inoportuna fricção são observados não somente quando a tampa é provida de uma alça de manipulação fixa, por via da qual ela é movida em rotação pelo usuário, mas também em modelos mais elaborados de panela de pressão que implementam um membro de controle móvel que é atuado manualmente.
[0008] Na prática, tal resistência indesejada ao movimento da tampa em rotação é extremamente inconveniente aos usuários, em particular àqueles que carecem de força física suficiente. Tal fricção indesejada também pode levar à sobretensão mecânica das partes em questão e, em particular, do mecanismo de transformação por movimento que serve, quando a panela de pressão é equipada com tal mecanismo, para transformar o movimento de um membro de controle manual portado pela tampa em um movimento em rotação da tampa em relação ao recipiente.
[0009] Em resumo, as panelas de pressão atuais com encaixes baioneta são insuficientemente ergonômicas e insuficientemente convenientes ao uso e potencialmente sofrem risco aumentado de falha, devido à ocorrência da fricção inoportuna, como descrito acima.
[0010] A invenção propõe, portanto, remediar os vários inconvenientes descritos acima e prover um utensílio novo para cozinhar alimentos sob pressão que seja não apenas aprimorado ergonomicamente e de fácil utilização, mas que também seja de projeto extremamente simples, confiável e barato.
[0011] Outro objetivo da invenção é prover um utensílio de cozimento novo para cozinhar alimentos sob pressão que seja de construção compacta.
[0012] Outro objetivo da invenção é prover um utensílio de cozimento novo para cozinhar alimentos sob pressão que seja particularmente robusto.
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4/29 [0013] Outro objetivo da invenção é prover um utensílio de cozimento novo para cozinhar alimentos sob pressão que seja de um projeto que sirva para minimizar a força manual exercida por um usuário a fim de travar ou destravar a tampa em relação ao recipiente.
[0014] Outro objetivo da invenção é prover um utensílio de cozimento novo para cozinhar alimentos sob pressão que seja de construção extremamente simples, usando o mínimo possível de partes diferentes e que seja fácil de ser fabricado industrialmente.
[0015] Os objetivos atribuídos à invenção são conseguidos por meio de um utensílio de cozimento para cozinhar alimentos sob pressão, o utensílio de cozimento compreendendo um recipiente de metal, uma tampa de metal que é independente do recipiente e que é projetada para ser montada no recipiente para ir de uma configuração destravada, em que a tampa repousa livremente sobre o recipiente, a uma configuração travada, em que a tampa é unida ao recipiente para formar com ele um invólucro de cozimento que é apropriado para permitir o acúmulo de pressão dentro dele, em que ir da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, envolve pelo menos um movimento em rotação da tampa sobre um eixo central de rotação enquanto a tampa está repousando sobre o recipiente, também sendo possível, ao ir da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, que dita tampa execute um movimento em translação em relação ao recipiente em um plano que é perpendicular a dito eixo central de rotação, dito utensílio de cozimento sendo caracterizado por compreender adicionalmente pelo menos um primeiro batente nãometal preso ao recipiente e disposto em relação à tampa para limitar o curso do movimento em translação da tampa em uma primeira direção, pelo ato de trazer a tampa para se contrapor ao dito primeiro batente.
[0016] Outras características e vantagens da invenção aparecem e podem ser vistas mais detalhadamente na leitura da seguinte
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5/29 descrição com referência aos desenhos correspondentes, que são apresentados meramente a título de ilustração não limitante, nos quais:
[0017] A Figura 1 é uma vista em perspectiva diagramática de um utensílio de cozimento da invenção para cozinhar alimentos sob pressão com trava de encaixe baioneta, com a tampa repousando livremente sobre o recipiente na configuração destravada, o utensílio em questão sendo provido de um membro de controle que trava/destrava que é montado para se mover em relação à tampa e que é mostrado em uma posição empregada correspondente ao destravamento;
[0018] A Figura 2 é uma vista em perspectiva diagramática olhando para baixo dentro de um subconjunto de recipiente que é parte do utensílio da Figura 1, o subconjunto de recipiente compreendendo um recipiente de metal projetado para receber alimento e a primeira e a segunda alças do recipiente unidas ao recipiente para manipulá-lo;
[0019] A Figura 3 mostra um subconjunto de tampa que é parte da panela de pressão da Figura 1 e que é projetado para operar em conjunto com o subconjunto do recipiente da Figura 2, dito subconjunto de tampa compreendendo não somente uma tampa de metal, mas também um suporte em relação ao qual dita tampa pode girar, assim como o membro de controle de travamento/destravamento, que é montado sobre o suporte em questão;
[0020] A Figura 4 mostra o subconjunto de tampa da Figura 3 visto de outro ângulo;
[0021] A Figura 5 é uma vista de cima, mostrando o utensílio de cozimento da Figura 1 com a tampa montada no recipiente e centrada entre as alças de recipiente de maneira tal que não entra em contato com ditas alças;
[0022] As Figuras 6 e 7 mostram detalhes da Figura 5 vistos respectivamente de cima e de um lado;
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6/29 [0023] A Figura 8 é uma vista transversal do detalhe da Figura 7;
[0024] A Figura 9 é uma vista de cima da panela de pressão das figuras anteriores enquanto está indo da configuração destravada para a configuração travada, a tampa de metal se contrapondo lateralmente contra o primeiro batente preso em ou integrado à primeira alça do recipiente, a tampa na vista da Figura 9 sendo localmente cortada para mostrar uma região em que o afastamento é mantido entre uma aba do recipiente e a tampa;
[0025] A Figura 10 é uma vista ampliada de um detalhe correspondente à região cortada da Figura 9;
[0026] A Figura 11 é uma vista de cima da panela de pressão das figuras anteriores enquanto está indo da configuração travada para a configuração destravada, a tampa se contrapondo lateralmente contra um segundo batente preso ou integrado à primeira alça do recipiente; e [0027] A Figura 12 é uma vista de baixo da panela de pressão da Figura 11, mostrando a existência de afastamento entre a tampa e uma aba do recipiente na proximidade de uma região situada diametralmente oposta à região de contato entre a tampa e o segundo batente.
[0028] Como mostrado nas figuras, a invenção diz respeito a um utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio é projetado para cozinhar uma variedade de alimentos sob um nível de pressão maior do que a pressão atmosférica, na presença de vapor, por exemplo, vapor de água. Dito vapor ou vapor de água é gerado por um líquido de cozimento, por exemplo, um líquido aquoso, sendo aquecido dentro do utensílio 1 na presença de alimento. O utensílio 1 da invenção é projetado preferencialmente para o uso doméstico, mas deve-se compreender que a invenção também pode se relacionar a utensílios profissionais ou semiprofissionais. O utensílio 1 da invenção é projetado vantajosamente para permitir acúmulo de pressão exclusivamente sob o
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7/29 efeito de uma fonte de calor (que pode ser incorporada ou externa), sem nenhuma pressão externa sendo suprida. O utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão constitui, portanto, uma panela de pressão que é preferencialmente projetada para ser colocada em uma chapa ou anel independente para aquecer os conteúdos. O utensílio de cozimento 1 da invenção inclui pelo menos um recipiente 2 de metal que forma um receptáculo de cozimento projetado para receber o alimento a ser cozido e, neste exemplo, sendo substancialmente circularmente simétrico sobre um eixo vertical central X-X', que se estende em uma direção que pode ser considerada por ser a direção vertical quando o utensílio 1 está operando normalmente, ou seja, quando está repousando em um plano horizontal. De maneira convencional, o recipiente 2 é feito, preferencialmente inteiramente, de um material de metal, por exemplo, de aço inoxidável ou de alumínio, preferencialmente por selagem de um metal pré-formado em formato de disco. O recipiente 2 inclui um fundo 2A que é, por exemplo, um fundo condutor de calor multicamadas. O recipiente 2 também inclui uma parede lateral anular 2B que se estende para cima entre dito fundo 2A e uma borda superior 2C, que, neste exemplo, é de formato circular e que define uma abertura de acesso que dá acesso ao interior do recipiente 2. O formato da borda superior 2C é descrito em mais detalhes abaixo, com relação aos meios de trava do utensílio 1.
[0029] Vantajosamente e como mostrado nas figuras, o utensílio de cozimento 1 é provido de pelo menos uma primeira alça de recipiente 2D presa ao dito recipiente para permitir que um usuário manipule o recipiente 2 por via da dita primeira alça de recipiente 2D. Dita primeira alça de recipiente é presa a dito recipiente 2 de maneira tal que se projeta daí para fora. Na modalidade mostrada nas figuras, dita primeira alça de recipiente 2D é montada na face externa da parede lateral 2B do recipiente 2, de maneira tal que se estende radialmente para fora do recipiente 2 e, assim, forma meios palpáveis projetados para ser segurados manualmente pelo
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8/29 usuário a fim de manipular o recipiente 2 (por exemplo, para erguê-lo e para movê-lo). Na modalidade mostrada nas figuras, o utensílio de cozimento 1 também é provido de uma segunda alça de recipiente 2E que é preferencialmente idêntica à primeira alça de recipiente 2D, dita primeira e segunda alças 2D, 2E sendo vantajosamente presas à parede lateral 2B do recipiente 2 de maneira diametralmente oposta sobre o eixo central X-X', ditas alças de recipiente 2D, 2E sendo, neste exemplo, dispostas na proximidade da borda superior livre 2C do recipiente 2. Entretanto, é completamente possível que o recipiente 2 seja provido de uma única alça de recipiente 2D, ou com mais de duas alças de recipiente (por exemplo, três ou quatro), sem ir além do âmbito da invenção.
[0030] O utensílio 1 da invenção também inclui uma tampa 3 de metal que é independente do recipiente 2, ou seja, que não é conectada ao recipiente 2 (em particular não conectada a ele por via de uma articulação) e pode ser livremente separada do recipiente 2. A tampa 3 de metal independente é projetada para ser montada no recipiente 2, ou seja, neste exemplo, para ser encaixada em dito recipiente, de modo a ir de uma configuração destravada (mostrada nas Figuras 1 e 5), em que a tampa 3 repousa livremente sobre o recipiente 2, para uma configuração travada (mostrada na Figura 11), em que a tampa 3 é unida ao recipiente 2 para formar com ele um invólucro de cozimento apropriado para permitir acúmulo de pressão dentro dela, ou seja, um invólucro de cozimento que é suficientemente vedado hermeticamente para permitir que a pressão do utensílio 1 se acumule. A fim de obter tal vedação hermética, estanque, o utensílio 1 inclui vantajosamente uma vedação, preferencialmente formada por uma gaxeta de vedação anular flexível 4, feita de elastômero, por exemplo, e projetada para ser interposta entre a tampa 3 e o recipiente 2, impedindo, assim, qualquer vazamento descontrolado de vapor e/ou do ar entre o interior do invólucro e a parte externa. Por exemplo, a gaxeta 4
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9/29 pode ter um salto 4A do qual um bordo superior 4B e um bordo inferior 4C se estendem para dentro (vide Figura 8).
[0031] A gaxeta 4 é, assim, interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3, de modo que quando a tampa 3 está repousando livremente sobre o recipiente 2, na configuração destravada, dita tampa 3 repousa mais especificamente sobre a gaxeta 4 interposta entre o recipiente 2 e a tampa
3. De maneira convencional, a tampa 3 é feita, preferencialmente inteiramente, de um material de metal que é preferencialmente o mesmo que o material de metal do recipiente 2, por exemplo, aço inoxidável ou alumínio. A tampa 3 vantajosamente tem um formato que é complementar ao formato do recipiente 2, por exemplo, substancialmente em formato de disco, e que se estende vantajosamente em um plano médio que é substancialmente paralelo ao plano médio no qual o fundo 2A do recipiente 2 se estende (ou seja, um plano que é substancialmente horizontal neste exemplo) uma vez ela se encontre montada e travada em dito recipiente. Na modalidade mostrada nas figuras, a tampa 3 inclui um elemento de tampa em formato de disco 3A, de cuja periferia uma borda anular solta 3B se estende. O elemento de tampa em formato de disco 34 é vantajosamente de formato e dimensões que são complementares ao formato e às dimensões da abertura de acesso definida pela borda superior livre 2C da parede lateral anular 2B do recipiente 2, enquanto a borda anular solta 3B forma uma faixa anular, por exemplo, de forma substancialmente cilíndrica ou frustocônica, que se estende entre uma primeira borda circular 30B que é integral com o elemento de tampa em formato de disco 3A (neste exemplo na periferia de dito elemento de tampa) e uma segunda borda circular livre 31B. Como mostrado nas figuras, o elemento de tampa em formato de disco 3A se estende substancialmente em um plano médio horizontal, isto é, neste exemplo, um plano médio paralelo ao plano de extensão médio do fundo 2A do recipiente 2 quando a tampa 3 está associada com o recipiente 2 para formar o invólucro de
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10/29 cozimento, enquanto a faixa anular 3B se estende substancialmente verticalmente, ou seja, paralela ao eixo central X-X'. Naturalmente, isto, de nenhuma maneira, exclui a possibilidade da tampa em formato de disco 3A ser, como mostrado nas figuras, ligeiramente abobadada ou tornada côncava localmente, por exemplo, para acomodar um mecanismo de controle. Nesta modalidade, a tampa 3 é projetada para vir a ser encaixada no superior do recipiente 2 de maneira substancialmente confortável, de modo que a borda anular solta 3B envolva externamente o superior da parede lateral anular 2B e da borda superior livre 2C, enquanto o elemento em formato de disco 3A repousa sobre e se contrapõe à borda livre 2C do recipiente 2 por via da gaxeta de vedação 4 interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3.
[0032] O recipiente 2 e a tampa 3 constituem, assim, receptáculos de metal respectivos complementares que, uma vez que associados um ao outro, formam um receptáculo de metal resultante definindo um volume fechado dentro do qual o alimento deve ser cozido sob pressão de vapor. Para este fim, o utensílio de cozimento 1 da invenção para cozinhar alimentos sob pressão inclui vantajosamente meios de regulagem de pressão 5, tais como, por exemplo, uma válvula montada preferencialmente na tampa 3 e posicionada para manter a pressão prevalecente dentro do invólucro de cozimento a um valor predeterminado substancialmente constante designado como a pressão operante, cujo valor excede a pressão atmosférica por um valor que, por exemplo, encontra-se substancialmente no intervalo de 10 quilo Pascal (kPa) a 120 kPa, e é preferencialmente aproximadamente 100 kPa. O princípio operante geral de tal meio de regulagem de pressão é bem conhecido por si, de modo que não é necessário descrevê-lo abaixo em nenhum detalhe adicional. O utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão pode incluir outros membros operantes (por exemplo, meio de segurança de abertura, uma válvula de segurança de sobrepressão, etc.).
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11/29 [0033] O utensílio 1 da invenção é provido de um sistema de trava para travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, a fim de permitir que o invólucro de cozimento formado pela associação do recipiente 2 e da tampa 3 na configuração travada atinja pelo menos a pressão operante mencionada acima, sem nenhum risco da tampa 3 sair sob o efeito da pressão prevalecente dentro do invólucro. Em outras palavras, o sistema de trava é projetado para unir a tampa 3 ao recipiente 2 na configuração travada, estabelecendo um acoplamento mecânico entre o recipiente 2 e a tampa 3 que é suficientemente robusto para impedir que a tampa 3 se separe do recipiente 2 sob o efeito d o acúmulo da pressão dentro do invólucro de cozimento. Preferencialmente, o utensílio 1 é provido de um sistema de trava de encaixe baioneta que inclui as abas de recipiente intertraváveis 6A - 6H e abas de tampa 7A - 7H que são respectivamente parte do recipiente 2 e parte da tampa 3. Como é bem conhecido por si, o sistema de trava baioneta é projetado para travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, pelo giro da tampa 3 em relação ao recipiente 2 sobre o eixo central X-X'. Este giro pode, assim, fazer com que o utensílio 1 vá de uma configuração à espera de travamento (configuração destravada), em que a tampa 3 se encontra montada no recipiente 2 e está repousando livremente sobre ele, para configuração travada mencionada acima, em que o recipiente 2 e a tampa 3 interagem por via de suas respectivas abas intertraváveis 6A - 6H, 7A - 7H para impedir que sejam separadas livremente e vice-versa. Como é bem conhecido por si, as abas de recipiente 6A - 6H e as abas de tampa 7A - 7H são projetadas para operar em conjunto em pares, ou seja, de modo que cada aba de tampa 7A - 7H seja trazida, pela tampa 3 que está sendo girada em relação ao recipiente 2, para passar sob uma aba de recipiente 6A - 6H correspondente para travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Na modalidade mostrada nas figuras, as abas de recipiente 6A - 6H são formadas por um aro anular que projeta radialmente para fora e além da borda superior 2C, entalhes sendo
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12/29 providos através de dito aro anular para permitir que as abas de tampa 7A 7H passem completamente, de modo que as porções de dito aro anular que se estendem entre cada entalhe formem as respectivas abas de recipiente 6A - 6H projetadas para operar em conjunto com as abas de tampa 7A 7H. Assim, quando a tampa 3 vem a ser encaixada no superior do recipiente 2, as abas de tampa 7A - 7H podem passar através dos entalhes de modo a ficar situadas mais baixas do que o aro anular mencionado acima. Basta então meramente girar a tampa 3 em relação ao recipiente 2 sobre o eixo central de rotação X-X' a fim de deslocar angularmente as abas de tampa 7A - 7H e os entalhes na borda anular do recipiente 2, de modo a trazer as abas de tampa 7A - 7H sob e contra as abas de recipiente 6A - 6H, conseguindo, assim, a trava de encaixe baioneta. Como considera as abas de tampa 7A - 7H, e como são certamente bem conhecidas por si mesmas, podem, por exemplo, ser formados pelas linguetas obtidas pela dobradura interior localizada da borda livre 31B da borda anular solta 3B da tampa 3. Entretanto, a invenção não é limitada ao formato específico das abas de recipiente 6A - 6H e das abas de tampa 7A - 7H descritas acima, e é, por exemplo, completamente possível implementar abas de tampa 7A - 7H formadas por elementos sólidos selados sem ir além do âmbito da invenção. A invenção também não é limitada a um utensílio 1 implementando um sistema de trava de encaixe baioneta, e relaciona-se a qualquer utensílio no qual ir da configuração destravada à configuração travada e vice-versa envolve pelo menos um movimento em rotação da tampa 3 enquanto ela se encontra repousando sobre o recipiente 2.
[0034] Em tal projeto baseado na tampa 3 que se move em rotação para ir da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, enquanto ela está indo da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, a tampa 3 também pode executar um
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13/29 movimento em translação em relação ao recipiente 2 em um plano perpendicular a dito eixo central de rotação X-X'.
[0035] Em outras palavras, enquanto está sendo movida em relação ao recipiente 2 entre as configurações destravada e travada, a tampa 3 pode se mover em translação em um plano horizontal perpendicular ao eixo central de rotação X-X', sob o efeito da tampa 3 sendo manipulada direta ou indiretamente pelo usuário a fim de fazer com que vá de uma configuração à outra. A presença de tais movimentos indesejados em translação da tampa 3 em um plano horizontal perpendicular ao eixo central de rotação X-X' é acentuada pela natureza relativamente instável do posicionamento da tampa 3 sobre o recipiente 2 quando a tampa 3 repousa livremente sobre o recipiente 2, devido à presença da gaxeta flexível 4 interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3.
[0036] Na situação (não mostrada nas figuras) quando a tampa 3 é provida de somente uma alça de tampa fixa, por via da qual o usuário pode incutir à tampa 3 um movimento em rotação sobre o eixo central X-X', os movimentos indesejados em translação da tampa 3 vêm essencialmente da imperfeição inevitável do movimento incutido manualmente pelo usuário à tampa 3, tal movimento inevitável incluindo um ou mais componentes em translação.
[0037] Na modalidade mostrada nas figuras, os movimentos indesejados que podem ser executados pela tampa 3 enquanto ela está indo entre suas configurações destravada e travada são essencialmente incutidos, de maneira indesejada, por um mecanismo de controle manual para controlar o giro da tampa 3, em que o mecanismo de controle é montado em dita tampa. Mais precisamente, na modalidade vantajosa mostrada nas figuras, o utensílio 1 inclui um suporte 8 ao qual dita tampa 3 é unida, permanentemente neste exemplo, a fim de formar um subconjunto unitário compreendendo pelo menos dito suporte 8 e dita tampa 3.
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14/29 [0038] Como aparece mais detalhadamente abaixo, a tampa 3 é unida ao suporte 8 de tal maneira que é móvel em relação a dito suporte e, em particular, de maneira tal que é capaz de ser girada em relação ao suporte 8 sobre dito eixo central X-X', ao longo de um curso angular correspondente ao curso angular necessário para fazer com que o utensílio 1 vá de sua configuração destravada (na qual a tampa 3 se encontra repousando livremente sobre o recipiente 2 por via da gaxeta 4) para a sua configuração travada, e vice-versa. Vantajosamente, e na modalidade mostrada nas figuras, o suporte 8 se encontra na forma de uma peça transversa, ou seja, na forma de uma parte substancialmente alongada que se prolonga diametralmente ao longo da tampa 3 e que é prolongada, neste exemplo, em cada uma de suas extremidades por uma respectiva borda solta 8A, 8B. Nesta modalidade, o utensílio 1 inclui também um membro de controle de travamento/destravamento 9 que é, primeiramente, unido ao suporte 8 por via de um acoplamento mecânico permitindo que o dito membro de controle 9 seja movido manualmente em relação a dito suporte 8 e é, em seguida, conectado à tampa 3 por via de um dispositivo de transformação para transformar dito movimento manual do membro de controle 9 em giro da tampa 3 em relação ao suporte 8 sobre dito eixo central de rotação X-X'. O membro de controle 9 é, consequentemente, projetado vantajosamente para ser capaz de ser manipulado pelo usuário de maneira tal que permite ao usuário controlar o sistema de trava de encaixe baioneta a fim de, assim, pela atuação manual do membro de controle 9, fazer com que o utensílio 1 vá de sua configuração destravada (configuração à espera de trava) para sua configuração travada e viceversa. O membro de controle 9 é unido ao suporte 8, neste exemplo permanentemente, por um acoplamento mecânico permitindo que o membro de controle 9 seja movido manualmente em relação ao suporte 8. Além disso, o membro de controle 9 é conectado à tampa 3 através do dispositivo de transformação acima mencionado que é projetado para
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15/29 converter o movimento do membro de controle 9 no movimento em rotação da tampa 3 em relação ao suporte 8, de modo que os usuários possam assim fazer com que o travamento e destravamento ocorra pelo giro da tampa 3 em relação ao suporte 8 meramente manipulando o membro de controle 9, sem que os próprios usuários tenham que incutir um movimento em rotação à tampa 3.
[0039] A invenção não é limitada a nenhum dispositivo de transformação específico e a pessoa versada na técnica pode implementar qualquer dispositivo de transformação adequado, dependendo do tipo de movimento do membro de controle 9, usando os componentes mecânicos usuais (dos seguintes tipos: rodas dentadas, cames, alavancas, hastes de conexão, etc.) que sejam necessários. A invenção é particularmente apropriada para implementar um membro de controle 9 que é montado para se mover em relação à tampa 3, porque está em uma situação tal que movimentos indesejados em translação da tampa 3, em particular no plano horizontal perpendicular ao eixo central de rotação X-X', são particularmente prováveis de ser gerado, sob o efeito da tampa 3 sendo manipulada indiretamente pelo usuário através do membro de controle 9, a fim de fazer com que vá de uma configuração à outra. A invenção é, assim, particularmente vantajosa quando é implementado um membro de controle 9 que é montado para se mover em relação à tampa 3 (e ao suporte 8 neste exemplo) e quando um dispositivo de transformação é implementado para transformar o movimento do membro de controle 9 no movimento em rotação da tampa 3 sobre o eixo central X-X'. O dispositivo de transformação em questão inclui preferencialmente pelo menos uma parte móvel que se move com pelo menos um componente em translação horizontal e que pode, como resultado, facilitar movimento indesejado em translação horizontal da tampa. Tal configuração é vantajosa porque torna o controle mais ergonômico, com uma possibilidade de obter vantagem mecânica para o movimento de controle manual exercido sobre o membro
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16/29 de controle 9. Os efeitos indesejáveis relacionados a tal projeto (possíveis movimentos indesejados da tampa 3 no plano horizontal) são contrabalançados vantajosamente pelo projeto original descrito abaixo.
[0040] Vantajosamente, o acoplamento mecânico entre o suporte 8 e o membro de controle 9 é projetado de modo que o movimento manual do membro de controle 9 é composto de pelo menos um movimento em rotação do membro de controle 9 sobre uma linha central de rotação YY' paralela a uma direção que cruza o eixo central de rotação X-X' (como mostrado nas figuras) e/ou pelo menos por um movimento em translação do membro de controle 9 (modalidade não mostrada). Com a finalidade de substancialmente impedir que o suporte 8 possa girar em relação ao recipiente 2 sobre o eixo central de rotação X-X' enquanto o membro de controle 9 está sendo movido manualmente e como mostrado nas figuras, no suporte 8 e o recipiente 2 são vantajosamente projetados para interagir, quando a tampa 3 se encontra montada no recipiente 2 para formar o invólucro de cozimento. Em outras palavras, a tampa 3 e o recipiente 2 sendo associados um ao outro na configuração destravada, por exemplo, como mostrado na Figura 1, automaticamente faz com que o suporte 8 e o recipiente 2 sejam intertravados, desse modo impedindo que o suporte 8 gire sobre eixo central X-X' enquanto também repousa sobre o recipiente 2. Este travamento da posição angular relativa do suporte 8 e do recipiente 2 permite que o suporte 8 atue como uma estrutura fixa que é estacionária em relação ao recipiente 2 e em relação ao qual a tampa 3 pode girar sobre o eixo vertical central X-X' ao longo de um curso angular predeterminado de modo a ir de um estado destravado a um estado travado e vice-versa. Para esta finalidade, dito suporte 8 e dito recipiente 2 são providos respectivamente de, pelo menos, uma porção moldada de suporte 80 e de, pelo menos, uma porção moldada de recipiente 20 que são mutuamente complementares e que são projetadas para operar em conjunto por ligação de interencaixe quando a tampa 3 se encontra montada no recipiente 2
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17/29 para formar o invólucro de cozimento (Figura 1). Dita ligação de interencaixe possibilita travar a posição angular relativa do suporte 8 e do recipiente 2 em um plano perpendicular a dito eixo central de rotação X-X'. Na modalidade mostrada nas figuras, o recipiente 2 é provido de duas porções moldadas de recipiente 20, 21 dispostas diametralmente opostas entre si sobre o eixo vertical central X-X' e presas à face externa da parede lateral 2B do recipiente 2, enquanto o suporte 8 é provido de duas porções formadas complementares 80, 81 dispostas diametralmente opostas entre si na tampa 3 sobre o eixo vertical central X-X', ditas porções moldadas de suporte 80, 81 sendo, neste exemplo, dispostas vantajosamente voltadas para a face externa 301B da borda anular solta 3B da tampa 3. Na modalidade mostrada nas figuras, a primeira porção moldada de suporte 80 é formada pela primeira borda solta 8A da peça transversa que constitui vantajosamente o suporte 8, enquanto a segunda porção moldada de suporte 81 é formada pela segunda borda solta 8B da peça transversa em questão. Em relação à primeira porção moldada de recipiente 20, é vantajosamente portada por dita primeira alça de recipiente 2D e é formada, por exemplo, por um recesso projetado para receber a primeira porção moldada de suporte 80 complementar. Um projeto similar é implementado para a segunda porção moldada de recipiente 21, que é projetada para receber a segunda porção moldada de suporte 81, dita segunda porção moldada de recipiente 20 preferencialmente sendo portada pela segunda alça de recipiente 2E. O suporte 10, incluindo suas bordas soltas 8A, 8B que formam, respectivamente, a primeira e a segunda porções moldadas de suporte 80, 81, e a primeira e a segunda alças de recipiente 2D, 2E que formam a primeira e a segunda porções moldadas de recipiente 20, 21, é feito vantajosamente de um material plástico.
[0041] Cada porção moldada de recipiente 20, 21, portanto, forma preferencialmente um elemento fêmea, enquanto cada porção moldada de suporte 80, 81 forma um elemento macho que é um elemento
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18/29 complementar a dito elemento fêmea. Quando o usuário monta o subconjunto de tampa (formado pela tampa 3, o suporte 8 e o membro de controle 9) no subconjunto de recipiente (formado pelo recipiente 2 e suas alças 2D, 2E moldadas para constituir a primeira e a segunda porções moldadas de recipiente 20, 21), as bordas soltas 8A, 8B do suporte 8 são recebidas nos recessos complementares correspondentes à primeira e segunda porções moldadas de recipiente 20, 21, a tampa 3 repousando livremente sobre o recipiente 2 por via da gaxeta de vedação 4. Nesta configuração destravada, mostrada pela Figura 1, a tampa 3 está pronta para ser travada pelo membro de controle 9 sendo manipulado.
[0042] O membro de controle 9 se encontra vantajosamente na forma de um elemento giratório do tipo alça ou botão, alavanca, bastão de controle, ou alça em arco, e/ou na forma de um elemento montado de maneira deslizante tal como um botão de apertar, um deslizador ou algum outro elemento montado de maneira deslizante. Na modalidade preferencial mostrada nas figuras, o membro de controle 9 se encontra na forma de uma alça em arco montado para girar sobre um eixo radial Y-Y' perpendicular ao eixo vertical central X-X'. A alça em arco em questão pode, assim, moverse girando sobre o eixo central de rotação Y-Y' entre uma posição desdobrada (Figura 1) correspondente à configuração destravada, em que a alça em arco se projeta verticalmente a partir da tampa 3 e do suporte 8, e uma posição dobrada-para baixo (Figura 11) que corresponde ao travamento, em cuja posição a alça em arco que forma o membro de trava 9 é dobrada para baixo em direção ao suporte 8 e em direção à tampa 3. O curso angular deslocado pela alça em arco que forma o membro de controle 9 entre suas duas posições de extremidade é, por exemplo, em torno de 90°C.
[0043] A título de exemplo, o dispositivo de transformação que transforma o movimento manual do membro de controle 9 no giro da tampa 3 em relação ao suporte 8 sobre dito eixo central de rotação X-X' pode ser
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19/29 um dispositivo conforme aquele dos ensinamentos de qualquer uma das patentes europeias publicadas sob os seguintes números: EP 3 100 652, EP 3 100 653, EP 3 100 654 e EP 3 100 655; o conteúdo integral de tais patentes sendo incorporado neste documento por meio de referência. Consistente com os ensinamentos das patentes europeias acima mencionadas, o dispositivo de transformação em questão é baseado, em particular, em um sistema de cames e hastes de conexão. A tampa 3 que está sendo levada a se mover em rotação em relação ao recipiente 2, para ir da configuração travada para a configuração destravada e vice-versa, faz com que, na prática, não somente a tampa 3 se mova em rotação em relação ao recipiente 2 sobre o eixo central de rotação X-X', mas também simultaneamente, o subconjunto de tampa, e consequentemente a tampa 3, se movam em translação de maneira inoportuna em um plano perpendicular ao eixo central de rotação X-X', devido a movimento indesejado que componentes incutiram por manipulação do membro de controle 9 e/ou pelo dispositivo de transformação mencionado acima. Em particular, quando é conforme o definido nos ensinamentos das patentes europeias acima mencionadas, dito dispositivo de transformação não é simétrico e é desequilibrado, resultando em pequenas forças indesejadas que aparecem em translação.
[0044] A operação em conjunto entre as porções moldadas de suporte 80, 81 e as porções moldadas de recipiente 20, 21 é capaz de limitar tais movimentos indesejados em translação em um plano perpendicular ao eixo central de rotação X-X', mas infelizmente com eficácia que é muito difícil de controlar devido, em particular, aos numerosos afastamentos a serem levados em consideração, dada a multiplicidade de partes envolvidas no aumento da tolerância (recipiente 2, alças 2D, 2E, tampa 3, suporte 8, membro de controle 9, gaxeta 4, dispositivo de transformação de movimento que, por si só, inclui uma multiplicidade de partes móveis, etc.). O movimento inoportuno da tampa 3
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20/29 em translação perpendicular ao eixo central de rotação X-X' depende, portanto, de se considerar os afastamentos de todos os componentes mecânicos em questão, o que torna muito difícil, ou certamente impossível na prática, manter o movimento indesejado em translação horizontal sob o controle e limitá-lo.
[0045] Como resultado, há um risco de que a tampa 3 e o recipiente 2 entrem localmente em contato e, mais precisamente, de que a face interna 300B da borda solta 3B entre em contato com as bordas laterais livres das abas de recipiente 6A - 6H. Tal contato, mesmo que localizado, causa a fricção de metal com metal que afeta adversamente o uso ergonômico e a operação apropriada do membro de controle 9. A fim de superar as forças de reação resultantes de tal inoportuna fricção de metal com metal, o usuário é confinado exercitar uma força adicional a fim de travar ou destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2.
[0046] A fim de superar este problema e a fim de limitar o risco de fricção de metal com metal que ocorre entre o recipiente 3 e a tampa 2, a invenção se propõe a limitar o movimento da tampa 3 em relação ao centro do utensílio (representado pelo eixo vertical central X-X') no plano perpendicular ao eixo central de rotação X-X' enquanto o utensílio 1 está sendo manipulado para fazer com que vá da posição destravada para sua posição travada e vice-versa. Para esta finalidade, o utensílio 1 é provido de pelo menos um primeiro batente não-metal 10 que é preso ao recipiente 2 e que é disposto em relação à tampa 3 de modo a limitar o curso de dito movimento em translação da tampa 3 em uma primeira direção D1, pelo ato de trazer a tampa 3 para se contrapor a dito primeiro batente 10. O primeiro batente 10 é, assim, preso ao recipiente 2, ou seja, é unido permanente e diretamente ao recipiente 2, em uma posição fixa que é estacionária em relação a dito recipiente. A posição do primeiro batente 10 em relação ao recipiente 2 é escolhida de modo que, quando a tampa se move em translação na primeira direção D1 em um plano perpendicular ao eixo
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21/29 central de rotação X-X', dita tampa entra diretamente em contato com dito primeiro batente 10 e, assim, é impedida, por ser trazida ao batente nesta maneira, de continuar seu curso em translação na primeira direção D1. O ato de trazer a tampa 3 para se contrapor ao primeiro batente 10 nesta maneira impede, assim, que a tampa 3 continue seu movimento em translação e se contraponha local e diretamente ao recipiente 2 com contato de metal com metal. Mais precisamente, quando a tampa 3 se move em translação na primeira direção D1, o primeiro batente 10 possibilita impedir que a tampa 3 entre diretamente em contato com o recipiente 2 em um setor angular do recipiente 2 que é substancialmente diametralmente oposto ao setor angular no qual o primeiro batente 10 é posicionado. Nesta maneira, enquanto a tampa 3 está indo da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, e quando a tampa 3 é movida em translação na primeira direção D1 no plano perpendicular ao eixo central de rotação X-X', a tampa 2 entra primeiramente em contato com o primeiro batente 10, antes de poder entrar em contato com o recipiente 2 (o que o primeiro batente 10 a impede de fazer, na realidade).
[0047] Isto significa que o utensílio 1 da invenção é capaz de implementar a seguinte sequência:
a tampa 3 está repousando livremente sobre o recipiente 2, de maneira centrada, de modo que não está substancialmente em contato com o recipiente 2 ao longo de seu perímetro total (Figura 5) e de modo que também não está em contato com o primeiro batente 10 (existe afastamento não negligenciável J0 entre o primeiro batente 10 e a face externa 301A da borda anular solta 3B da tampa 3);
o usuário move a tampa 3 em rotação para ir da configuração destravada à configuração travada, causando simultaneamente, desse modo, movimento indesejado em translação da tampa 3 em relação ao recipiente 2 na primeira direção D1, em um plano perpendicular ao eixo central de rotação X-X' (Figura 9); e
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22/29 a tampa 3 avança então em translação na direção D1 até o batente de encontro ao primeiro batente 10, que impede que a tampa 3 entre em contato, na região Z0 diametralmente oposta, com o recipiente 2 (existe afastamento não negligenciável J1 entre o recipiente 2 e a face interna 300B da borda anular solta 3B da tampa 3); a tampa gira simultaneamente sobre o eixo central de rotação X-X', enquanto fricciona contra dito primeiro batente 10; a fricção resultante é, porém, muito menos inconveniente para o usuário do que a fricção de metal com metal encontrada no estado da técnica, porque gera resistência à rotação que é muito menor por causa do metal (a tampa 3) que entra em contato com um material não-metal (o primeiro batente 10); a invenção, assim, possibilita evitar o contato de metal com metal que afetaria adversamente a ergonomia e a operação apropriada do utensílio 1.
[0048] Vantajosamente, o primeiro batente 10 é feito de um material plástico, que possibilita conseguir o contato do plástico-em-metal que é particularmente vantajoso de um ponto de vista tribológico. Nesta modalidade preferencial, mostrada nas figuras, a tampa 3 que se move em rotação, consequentemente fricciona diretamente contra o primeiro batente 10 feito de plástico, o contato de metal com plástico minimizando as forças de reação opostas ao movimento em rotação da tampa 3 em relação ao recipiente 2 sobre o eixo central de rotação X-X'. Entretanto, a invenção não é limitada a implementar um primeiro batente 10 feito de um material plástico, e outros materiais sintéticos ou naturais podem igualmente ser considerados sem ir além do âmbito da invenção. Preferencialmente, o primeiro batente 10 é feito de material termofixo, como, por exemplo, uma resina fenol formaldeído, tal como Bakelite®, que é particularmente vantajosa de um ponto de vista tribológico, em particular quando a tampa 3 é feita de alumínio ou de aço inoxidável. Entretanto é completamente possível considerar o uso de outros materiais plásticos, como, por exemplo, um material termoplástico, sem ir além do âmbito da invenção.
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23/29 [0049] Preferencialmente, o primeiro batente 10 e, mais precisamente, sua superfície batente, que é apropriada para permitir que a tampa 3 se contraponha a ela, encontra-se dentro de um círculo de diâmetro d0 que é relacionado ao diâmetro total d1 da tampa 3 (correspondente ao diâmetro da borda solta cilíndrica 3B) pela seguinte fórmula:
d0 = n x dl onde n se encontra no intervalo de 1,002 a 1,01 e preferencialmente, no intervalo de 1,005 a 1,008, por exemplo, aproximadamente igual a 1,007, a fim de obter afastamento J0 entre o primeiro batente 10 e a tampa 3 na posição centrada que possibilita obter o efeito desejado de limitar o movimento em translação.
[0050] A invenção mostrou que o afastamento J0 que se encontra no intervalo de 0,2 milímetros (milímetro) a 1 milímetro, e encontrando-se preferencialmente substancialmente no intervalo de 0,5 milímetros a 0,9 milímetros, por exemplo, aproximadamente ou igual a 0,8 milímetros, quando a tampa está na posição centrada mostrada na Figura 5, possibilita limitar muito significativamente o risco da fricção de metal com metal entre o recipiente 2 e a tampa 3, e a inconveniência resultante no uso.
[0051] Preferencialmente, dito primeiro batente não-metal 10 tem um formato angular, ou seja, um formato de cunha em projeção, para facilitar o ponto de contato entre dito primeiro batente não-metal 10 e a tampa de metal 3, limitando desse modo os efeitos de travagem devido à fricção.
[0052] Na modalidade mostrada nas figuras, o primeiro batente 10 está posicionado voltado para dita borda anular solta 3B da tampa 3, quando dita tampa se encontra montada no recipiente 2, de modo que dito limite do curso é obtido pelo ato de trazer dita borda (de metal) anular solta 3B para se contrapor ao primeiro batente (não-metal) 10. A tampa 3 é,
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24/29 assim, projetada de modo que, quando executa inoportunamente movimento em translação no plano horizontal perpendicular ao eixo central de rotação X-X', a face externa 301B de sua borda solta 3B localmente se contrapõe ao primeiro batente 10. Assim, na configuração destravada, a borda anular solta 3B da tampa 3 é interposta localmente entre, primeiramente, o primeiro batente 10 e, em seguida, a borda mais externa do recipiente 2, correspondendo, por exemplo, à borda livre 60E de uma das linguetas que formam as abas 6E do recipiente. Assim, quando o usuário atua manualmente o membro de controle 9 para fazer com que a tampa 3 vá de uma de suas configurações, destravada ou travada, à outra, o usuário simultaneamente restringe a tampa 3 a se mover em translação na primeira direção D1, desta forma localmente, na região Z0, trazendo a face interna 300B da borda solta 3B e a borda livre 60A da aba 6A de recipiente mais próximas uma da outra em dita região Z0. Entretanto, a face externa 301B da borda solta 3B entra em contato com e se contrapõe ao primeiro batente 10 antes que a face interna da borda solta 3B possa entrar em contato com a borda externa livre 60A da aba 6A do recipiente, o afastamento J1, por exemplo, encontrando-se no intervalo de 0,2 milímetros a 1 milímetro e, preferencialmente, no intervalo de 0,5 milímetros a 0,9 milímetros, assim, sendo mantido localmente entre o recipiente 2 (e mais precisamente a aba 6A do recipiente) e a tampa 3 (e mais precisamente a face interna 300B da borda solta 3B). O afastamento radial, que corresponde localmente ao afastamento J1 mencionado acima, é provido, portanto, entre a tampa 3 e o recipiente 2 quando a tampa 3 está repousando sobre o recipiente 2 e está contraposta ao primeiro batente 10.
[0053] Vantajosamente, dito primeiro batente não-metal 10 é portado por dita primeira alça de recipiente 2D e, ainda mais vantajosamente, dito primeiro batente não-metal 10 é formado integralmente com dita primeira alça de recipiente 2D. Em outras palavras, na modalidade preferencial mostrada nas figuras, o utensílio 1 inclui uma
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25/29 única parte que atua tanto como a primeira alça de recipiente 2D e como o primeiro batente 10. Por exemplo, a primeira alça 2D é de formato substancialmente anular, com uma projeção localizada que forma dito primeiro batente não-metal 10. Preferencialmente, a primeira alça 2D mais precisamente tem uma primeira porção arredondada formando meios palpáveis e projetada para ser segurada manualmente pelo usuário, esta primeira porção arredondada se estendendo entre duas extremidades que são conectadas em conjunto por via de uma porção de junção, que é côncava para definir o recesso que corresponde à primeira porção moldada de recipiente 20 mencionada acima. Uma das extremidades em questão é provida de uma projeção em forma de cunha que forma vantajosamente o primeiro batente 10. Naturalmente, a invenção não é absolutamente limitada a esta modalidade particular, e é completamente concebível que o primeiro batente 10 seja formado não por uma projeção localizada, mas por uma placa se estendendo ao longo de uma determinada área, que, entretanto, teria resultados mais deficientes porque não facilitaria o ponto de contato adequado para limitar a fricção. Também é completamente concebível que o primeiro batente 10 não seja portado por ou que não seja formado integralmente com a primeira alça 2D, mas que seja constituído por uma parte independente da primeira alça 2D e preso separadamente ao recipiente 2 por qualquer meio adequado (por exemplo, através de uma ponte soldada).
[0054] Na modalidade preferencial mostrada nas figuras, o utensílio 1 vantajosamente também tem pelo menos um segundo batente 11, que também é preferencialmente um batente não-metal, preso ao recipiente 2 e disposto em relação à tampa 3 de modo a limitar o curso de dito movimento em translação da tampa 3 em uma segunda direção D2 que cruza dita primeira direção D1, através do ato de trazer a tampa 3 para se contrapor a dito segundo batente 11. O segundo batente 11 é projetado, portanto, vantajosamente para atuar da mesma maneira que o primeiro
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26/29 batente 10, a única diferença sendo que ele atua para limitar o movimento em translação da tampa 3 na segunda direção D2. A descrição acima em relação ao primeiro batente 10 se aplica, assim, com as devidas modificações, ao segundo batente 11. A implementação de dois batentes 10, 11 é particularmente preferencial, porque isso possibilita levar em conta o fato de que o movimento inoportuno em translação da tampa 3 pode não necessariamente ser o mesmo na direção de travamento que na direção de destravamento. Por exemplo, na modalidade mostrada nas figuras, a primeira e a segunda direções D1, D2 formam entre elas um ângulo saliente que se encontra no intervalo de 10 graus a 45 graus e que se encontra, preferencialmente, no intervalo de 20 graus a 30 graus.
[0055] Vantajosamente, o segundo batente não-metal 11 é feito de um material plástico e também é portado pela primeira alça de recipiente 2D e, ainda mais preferencialmente, também é formado integralmente com dita primeira alça de recipiente 2D, exatamente como o primeiro batente 10. Nesta modalidade particularmente vantajosa, a primeira alça de recipiente 2D tem vantajosamente uma forma substancialmente simétrica, com cada extremidade da porção de junção que interconecta as extremidades da porção curvada palpável manualmente sendo provida de uma projeção localizada em forma de cunha que constitui, respectivamente, o primeiro batente 10 e o segundo batente 11. Preferencialmente, o segundo batente 11 encontra-se dentro do círculo de diâmetro d0 mencionado acima, com este aplicando-se mais precisamente à superfície de batente de dito segundo batente, cuja superfície é projetada para permitir que a tampa 3 se contraponha a ele.
[0056] De maneira particularmente vantajosa, a segunda alça 2E é idêntica à primeira alça 2D, e é disposta no recipiente 2 de maneira diametralmente oposta e espelhada, em relação à primeira alça 2D. A fim de permitir que o subconjunto de tampa seja posicionado qualquer direção, a segunda alça de recipiente 2E também porta projeções localizadas em
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27/29 forma de cunha 12, 13 adequadas para atuar da mesma maneira que o primeiro e o segundo batentes 10, 11 quando a tampa 3 está repousando sobre o recipiente 2 em uma posição deslocada em 180° em relação à posição mostrada nas Figuras 1, 5, 9, e 11. Entretanto, é completamente concebível implementar um projeto não simétrico para o suporte 8, caso em que a tampa 3 pode ser montada no recipiente 2 em uma única posição somente, que torna desnecessário prover projeções adicionais 12, 13 adequadas para atuar da mesma maneira que o primeiro e segundo batentes 10, 11. A presença de quatro projeções que formam os batentes 10, 11, 12, 13, encontrando-se todas dentro do mesmo círculo de diâmetro d0 que satisfaz à fórmula acima mencionada, vantajosamente possibilita contribuir para a precisa centralização automática da tampa 3, além da operação em conjunto entre as porções moldadas de recipiente 20, 21 e as porções moldadas de suporte 80, 81 que são mencionados acima.
[0057] A operação do utensílio de cozimento 1 mostrado nas figuras é brevemente descrita abaixo. Primeiramente, o usuário preenche o recipiente 2 mostrado na Figura 2 com o alimento a ser cozido, incluindo um líquido de cozimento (por exemplo, água). O usuário então segura o subconjunto de tampa mostrado na Figura 3 por via da alça em arco que forma o membro de controle 9 e monta a tampa 3 no recipiente 2, de modo que a tampa 3 repousa livremente sobre o recipiente 2 em uma configuração destravada como mostrado em particular nas Figuras 1 e 5. O usuário exerce então uma força manual no membro de controle 9 de modo a dobrá-lo para baixo em direção à tampa 3 a fim de travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, ou seja, a fim de ir da configuração destravada à configuração travada. Exercer esta força manual faz com que os seguintes fenômenos ocorram substancialmente simultaneamente ou também em sucessão:
- A tampa 3 gira sobre o eixo central de rotação X-X' para a configuração travada; e
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- A tampa 3 se move ligeiramente, de maneira indesejada, em translação na primeira direção D1, em um plano perpendicular ao eixo central de rotação X-X', até o batente de encontro ao primeiro batente 10, como mostrado na Figura 9. O afastamento J0 transforma-se, assim, em zero. O ato de trazer a tampa ao batente nesta maneira possibilita impedir que a face interna 300B da borda anular solta 3B da tampa 3 friccione lateralmente de encontro à borda livre 60A da aba 6A do recipiente, com o afastamento não-zero J1, por exemplo, de aproximadamente 0,8 milímetros, sendo mantido na região Z0 diametralmente oposta à região em que a face externa 301B da borda anular solta 3B se contrapõe ao primeiro batente 10.
[0058] O utensílio 1 está então na configuração travada e pode permitir o aumento de pressão e de temperatura dentro dele para cozinhar o alimento.
[0059] No fim do ciclo de cozimento, o usuário exerce tração manual sobre o membro de controle 9 de modo a levantar o membro de controle manual 9 para destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Esta operação faz com que os dois fenômenos a seguir ocorram substancialmente simultaneamente:
[0060] A tampa 3 gira sobre o eixo central de rotação X-X' em direção à configuração destravada; e [0061] A tampa 3 se move ligeiramente, de maneira indesejada, em translação na segunda direção D2, em um plano perpendicular ao eixo central de rotação X-X', até que chegue ao batente de encontro ao segundo batente 11, como mostrado na Figura 11. O afastamento J2 transforma-se, assim, em zero. O ato de trazer a tampa para o batente, desta maneira, possibilita impedir que a face interna 300B da borda anular solta 3B da tampa 3 friccione lateralmente a borda livre 60H da aba 6H do recipiente, com afastamento não-zero J13, por exemplo, de aproximadamente 0,8 milímetros, sendo mantida na região diametralmente oposta à região em
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29/29 que a face externa 301B da borda anular solta 3B se contrapõe ao segundo batente 11.
[0062] A invenção possibilita, assim, limitar o contato de metal com metal muito consideravelmente em ambos o travamento e o destravamento, contribuindo desse modo para melhorar significativamente a ergonomia operacional e a confiabilidade do utensílio 1.

Claims (15)

1. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio de cozimento compreende um recipiente de metal (2), uma tampa de metal (3) que é independente do recipiente (2) e que é projetada para ser montada sobre o recipiente (2) para ir de uma configuração destravada, na qual a tampa (3) repousa livremente sobre o recipiente (2), para a configuração travada, na qual a tampa (3) é conectada ao recipiente (2) para formar com ele um invólucro de cozimento que é adequado para permitir o acúmulo da pressão dentro dele, em que ir da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa envolve pelo menos um movimento em rotação da tampa (3) sobre um eixo central de rotação (X-X'), enquanto ela está repousando sobre o recipiente (2), também sendo possível, ao ir da configuração destravada para a configuração travada e vice-versa, que dita tampa (3) execute um movimento em translação em relação ao recipiente (2) em um plano que é perpendicular a dito eixo central de rotação (X-X'), dito utensílio de cozimento sendo caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um primeiro batente não-metal (10) preso ao recipiente (2) e disposto em relação à tampa (3) para limitar o curso de dito movimento em translação da tampa em uma primeira direção (D1), pelo ato de trazer a tampa (3) para se contrapor ao dito primeiro batente (10).
2. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é provido de um sistema de trava de encaixe baioneta que inclui abas de recipiente (6A-6H) e abas de tampa (7A-7H) intertraváveis.
3. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos uma primeira alça de recipiente (2D) presa a dito recipiente (2) para permitir que um usuário manipule o recipiente (2) por via de dita primeira alça de
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2/4 recipiente (2D), dito primeiro batente não-metal (10) sendo portado por dita primeira alça de recipiente (2D).
4. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que tal dito primeiro batente não-metal (10) é formado integralmente com dita primeira alça de recipiente (2D).
5. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que tal dito primeiro batente não-metal (10) tem um formato angular para facilitar o ponto de contato entre dito primeiro batente nãometal (10) e a tampa (3).
6. Aparato de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com as reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo fato de que dita primeira alça (2D) é de formato substancialmente anular com uma projeção localizada formando dito primeiro batente não-metal (10).
7. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dita tampa (3) compreende um elemento de tampa em formato de disco (3A) a partir de cuja periferia se estende uma borda anular solta (3B), dito primeiro batente não-metal (10) sendo posicionado voltado para dita borda anular solta (3B) quando a tampa (3) se encontra montada no recipiente (2), de modo que dita limitação do curso seja obtida pelo ato de trazer dita borda anular solta (3B) para se contrapor a dito primeiro batente (10).
8. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um suporte (8) ao qual dita tampa (3) é unida e de que ele compreende, adicionalmente, um membro de controle de travamento/destravamento (9) que é, primeiramente, unido a dito suporte por um acoplamento mecânico permitindo que dito membro de
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3/4 controle (9) seja movido manualmente em relação a dito suporte (8) e, em seguida, conectado à tampa (3) por via de um dispositivo de transformação para transformar dito movimento manual do membro de controle (9) no giro da tampa (3) em relação ao suporte (8) sobre dito eixo central de rotação (X-X’)·
9. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dito acoplamento mecânico é projetado de modo que dito movimento manual do membro de controle (9) é formado por, pelo menos, um movimento em rotação do membro de controle (9) sobre um eixo de rotação (Y-Y’) paralelo a uma direção que cruza o eixo central de rotação (X-X’) e/ou por, pelo menos, um movimento em translação do membro de controle (9).
10. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 8 ou a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que dito suporte (8) e dito recipiente (2) são projetados para interagir, quando a tampa (3) se encontra montada no recipiente (2) para formar o invólucro de cozimento, a fim de substancialmente impedir que o suporte (8) possa girar em relação ao recipiente (2) sobre dito eixo central de rotação (X-X’) enquanto o membro de controle (9) está sendo movido manualmente.
11. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dito suporte (8) e dito recipiente (2) são providos respectivamente de pelo menos uma primeira porção moldada de suporte (80, 81) e de pelo menos uma primeira porção moldada de recipiente (20, 21) que são mutuamente complementares e projetadas para operar em conjunto por ligação de interencaixe quando a tampa (3) se encontra montada no recipiente (2) para formar o invólucro de cozimento, dita ligação de interencaixe possibilitando travar a posição angular relativa do suporte (8) e
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4/4 do recipiente (2) em um plano que é perpendicular ao dito eixo central de rotação (X-X').
12. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com as reivindicações 3 e 11, caracterizado pelo fato de que dita primeira porção moldada de recipiente (2) é portada por dita primeira alça de recipiente (2D).
13. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 11 ou a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que cada porção moldada de recipiente (20, 21) forma um elemento fêmea enquanto cada porção moldada de suporte (80, 81) forma um elemento macho complementar a dito elemento fêmea.
14. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que o afastamento radial (J1) é provido entre a tampa (3) e o recipiente (2) quando a tampa (3) está repousando sobre o recipiente (2) e está se contrapondo ao primeiro batente (10).
15. Utensílio de cozimento (1) para cozinhar alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 3 ou a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um segundo batente não-metal (11) preso ao recipiente (2) e disposto em relação à tampa (3) para limitar o curso de dito movimento em translação da tampa (3) em uma segunda direção (D2) cruzando dita primeira direção, pelo ato de trazer a tampa (3) para se contrapor a dito segundo batente (11), dito segundo batente também sendo portado por dita primeira alça de recipiente (2D).
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