BR102019016570A2 - utensílio de cozinha para cozinhar alimentos com pressão e método para fabricar um utensílio de cozinha - Google Patents

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Florie Maudou
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Uma panela de pressão com tampa revestida. Um utensílio de cozinha (1) para cozinhar alimentos com pressão, dito utensílio de cozinha compreendendo: um recipiente (2) projetado para receber o alimento; uma tampa (3) feita de um material metálico projetada para ser associada ao recipiente (2) para formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir um acúmulo interno de pressão, dita tampa tendo uma face interna (30) projetada para ser voltada ao interior do utensílio (1); uma gaxeta de vedação (4) flexível projetada para entrar em contato, primeiramente, com uma porção (30A) de dita face interna (30) e, em segundo lugar, com uma porção (20) do recipiente (2), de modo a permitir um acúmulo interno de pressão no invólucro; e um sistema de travamento de baioneta projetado para travar e destravar a tampa (3) em relação ao recipiente (2), pela tampa (3) girando em relação ao recipiente (2) em torno de um eixo vertical central (X-X'); dito utensílio sendo caracterizado por ter um revestimento antiaderente (16) ligado a dita porção (30A) da face interna (30) e cobrindoa, pelo menos parcialmente, de modo a formar uma porção revestida, para facilitar o deslizamento da gaxeta de vedação (4) e de dita porção revestida em relação uma a outra enquanto a tampa (3) gira em relação ao recipiente (2). Uma panela de pressão.

Description

UTENSÍLIO DE COZINHA PARA COZINHAR ALIMENTOS COM PRESSÃO E MÉTODO PARA FABRICAR UM UTENSÍLIO DE COZINHA
[0001] A presente invenção diz respeito ao campo técnico geral de utensílios para cozinhar alimentos com pressão e, particularmente, utensílios domésticos do tipo panela de pressão projetados para formar invólucros de cozimento capazes de permitir acúmulo interno de pressão, de modo a cozinhar alimentos contidos neles com pressão de vapor.
[0002] A presente invenção, assim, diz respeito mais particularmente a um utensílio de cozinha para cozinhar alimentos com pressão, dito utensílio de cozinha compreendendo:
  • · um recipiente projetado para receber o alimento;
  • · uma tampa feita de um material metálico e projetada para ser associada ao recipiente para formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir um acúmulo interno de pressão, dita tampa tendo uma face interna projetada para ser voltada ao interior do utensílio;
  • · uma gaxeta de vedação flexível projetada para entrar em contato primeiramente com uma porção de dita face interna e, em segundo lugar, com uma porção do recipiente, de modo a permitir o acúmulo interno de pressão no invólucro; e · um sistema de travamento de baioneta projetado para travar e destravar a tampa em relação ao recipiente, pela tampa girando em relação ao recipiente em torno de um eixo vertical central;
[0003] A presente invenção também diz respeito a um método para fabricar um utensílio de cozinha para cozinhar alimentos com pressão, dito utensílio de cozinha compreendendo:
  • · um recipiente projetado para receber o alimento;
  • · uma tampa feita de um material metálico e projetada para ser associada ao recipiente para formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir um acúmulo interno de pressão, dita tampa tendo uma face interna projetada para ser voltada ao interior do utensílio;
  • · uma gaxeta de vedação flexível projetada para entrar em contato primeiramente com uma porção de dita face interna e, em segundo lugar, com uma porção do recipiente, de modo a permitir o acúmulo interno de pressão no invólucro; e
  • · um sistema de travamento de baioneta projetado para travar e destravar a tampa em relação ao recipiente, pela tampa girando em relação ao recipiente em torno de um eixo vertical central;
[0004] Utensílios de cozinha para cozinhar alimentos pressão, particularmente para uso doméstico, são amplamente conhecidos. Estes compreendem geralmente um recipiente metálico ao qual se monta de maneira vedante uma tampa também feita de metal, através de uma vedação anular flexível, de modo a constituir um invólucro de cozimento capaz de permitir o acúmulo interno de pressão.
[0005] A tampa é acoplada ao recipiente através de meios de travamento permitindo que a panela de pressão varie entre uma configuração trava, na qual a tampa é travada em relação ao recipiente e em que o invólucro de cozimento é capaz de permitir o acúmulo interno de pressão, e uma configuração destravada, na qual a tampa pode ser livremente separada do recipiente. Tipos diferentes de de meios de travamento são amplamente conhecidos no estado da técnica. Um dos sistemas mais amplamente usado é o sistema de travamento com encaixes de baioneta, este sistema sendo baseado em rampas de aplicação de recipiente e tampa projetadas para dar suporte uma contra a outra no ponto de apoio deslizante mútuo uma vez que a tampa foi girada, de modo a fornecer um acoplamento mecânico de retenção que impede que o recipiente a tampa se separem sob o efeito do acúmulo de pressão.
[0006] Tal sistema de travamento de baioneta é, em geral, satisfatório, particularmente por ser relativamente leve em peso, de fabricação simples, custo moderado e confiável. Entretanto, também sofre de algumas desvantagens significativas, particularmente em termos de praticidade e ergonomia.
[0007] Assim, panelas de pressão com encaixes de baioneta podem se demonstrar impraticáveis, visto que exigem não apenas que a tampa seja pré-posicionada no recipiente, o que não é intuitivo, e também que uma força de giro seja aplicada para girar a tampa em relação ao recipiente em um sentido predeterminado que requer certa quantidade de força física devido às forças de atrito geradas no encontro entre o recipiente, selo e tampa. Girar a tampa em relação ao recipiente, conforme necessário para travar ou destravar a tampa, pode, assim, revelar-se difícil, particularmente para os usuários que não estão acostumados com panelas de pressão e/ou que não têm muita força física.
[0008] A fim de superar esta dificuldade, certas panelas de pressão com encaixes da baioneta são fornecidos com um cabo de recipiente e com um cabo de tampa que são ligados, respectivamente, à tampa e ao recipiente e cada um destes se projeta radialmente para fora sobre um comprimento significativo. Tais cabos projetados externamente alongados fornecem, assim, uma alavancagem substancial que facilitam que o usuário aplique força de abertura e fechamento. Entretanto, mesmo com tais cabos longos, a trava requer força física significativa e implementação de trava, o que não é intuitivo ou prático devido à necessidade de segurar a panela de pressão com ambas as mãos, de modo a segurar o recipiente estacionário com uma mão (através do cabo do recipiente) e de modo a usar a outra mão para exercer (através do cabo da tampa) uma força de giro para girar a tampa em relação ao recipiente até que a configuração trava seja alcançada. Além desses inconvenientes em termos de praticidade, tais panelas de pressão com cabos radiais alongados são volumosos, precisamente devido ao comprimento dos cabos, o que os torna complicados de armazenar e usar.
[0009] A fim de solucionar estas desvantagens, propõe-se uma panela de pressão com encaixes da baioneta que implementa, em vez de dois cabos fixos longos unidos respectivamente ao recipiente e à tampa, uma peça transversal à qual a tampa é unida, e um cabo de controle de travamento/destravamento com formato de um laço que é incorporado, primeiramente, na peça transversal e montado para girar relativo a esta e, em segundo lugar, conectado à tampa através de um dispositivo de transformação para transformar o movimento de dobra do cabo de controle me giro da tampa em relação à peça transversal. A peça transversal se projeta radialmente a partir de ambos lados da tampa para se encaixar em porções com formatos complementares formadas pelos cabos do recipiente, possibilitando, assim, impedir que a peça transversal gire em um plano horizontal quando a tampa é montada no recipiente em uma configuração de pré-travamento. A partir desta configuração de pré-travamento, basta que o usuário atue o cabo de controle manualmente fazendo com que a tampa gire em relação ao recipiente e traga dito recipiente e dita tampa na configuração travada. Tal panela de pressão com encaixes de baioneta e controlada pela dobra de um cabo de controle é particularmente ergonômica e fácil de usar, particularmente com uma mão. Entretanto, tal projeto proporciona menos alavancagem, o que, portanto, exige que usuário exerça uma força manual maior do aquelas para panelas de pressão com cabos fixos radiais longos. Adicionalmente, o cabo de controle é montado para ser dobrado em torno de um eixo horizontal de modo que, durante a operação para travar a tampa dobrando o cabo de controle, um componente de força vertical descendente é exercido sobre a tampa, aumentando os fenômenos de atrito indesejado no contato entre o recipiente, vedação e tampa.
[0010] A fim de superar esse problema de atrito, o qual complica o travamento e, acima de tudo, travamento do utensílio, várias soluções foram concebidas, tais como, por exemplo, depositar talco comestível ou um líquido que pode ser mais ou menos viscoso (por exemplo, água ou óleo comestível) nas vedações. Entretanto, tais soluções sofrem com a desvantagem de pouca vida útil e necessidade de renovação regular, o que é particularmente tedioso para usuários.
[0011] A invenção, portanto, propõe-se a solucionar as várias desvantagens descritas acima e propor um utensílio de cozinha novo para cozinhar alimentos com pressão que, embora seja particularmente leve, seguro, rápido e barato para fabricar, também é particularmente ergonômico e fácil de usar e não exige que o usuário exerça uma força física substancial.
[0012] Outro objetivo da invenção é fornecer um utensílio de cozinha novo para cozinhar alimentos com pressão que seja particularmente confiável e robusto.
[0013] Outro objeto da invenção é propor um utensílio de cozinha novo para cozinhar alimentos com pressão que proporcione um de nível elevado da praticabilidade e segurança quando usado, ao passo que seja particularmente fácil de limpar.
[0014] Outro objetivo da invenção é fornecer um utensílio de cozinha novo para cozinhar alimentos com pressão que seja particularmente fácil para fabricação industrial.
[0015] Outro objeto da invenção é fornecer um utensílio de cozinha novo para cozinhar alimentos com pressão que tenha uma construção que faça uso de componentes simples, experimentados, testados e baratos.
[0016] Outro objeto da invenção é propor um utensílio de cozinha novo para cozinhar alimentos com pressão que programe um mecanismo de trava de controle particularmente robusto, compacto e fácil de usar, particularmente com apenas uma mão.
[0017] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozinha novo para cozinhar alimentos com pressão que tenha um projeto que possibilite limitar a sujeira do utensílio enquanto é usado e aumentar sua durabilidade e confiabilidade.
[0018] Outro objeto da invenção é propor um novo método para fabricação de um utensílio de cozinha para cozinhar alimentos com pressão que possibilite, de forma particularmente simples, barata e durável, obter um utensílio de cozinha com pressão particularmente fácil de usar.
[0019] Os objetivos atribuídos à invenção são alcançados por meio de um utensílio de cozinha para cozinhar alimentos com pressão, dito utensílio compreendendo:
  • - um recipiente projetado para receber o alimento;
  • - uma tampa feita de um material metálico e projetada para ser associada ao recipiente para formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir um acúmulo interno de pressão, dita tampa tendo uma face interna projetada para ser voltada ao interior do utensílio;
  • - uma gaxeta de vedação flexível projetada para entrar em contato primeiramente com uma porção de dita face interna e, em segundo lugar, com uma porção do recipiente, de modo a permitir o acúmulo interno de pressão no invólucro; e
  • - um sistema de travamento de baioneta projetado para travar e destravar a tampa em relação ao recipiente, pela tampa girando em relação ao recipiente em torno de um eixo vertical central;
dito utensílio sendo caracterizado por compreender um revestimento antiaderente ligado a dita porção da face e cobrindo-a, pelo menos parcialmente, de modo a formar uma porção revestida para facilitar o deslizamento da gaxeta de vedação e de dita porção revestida em relação uma a outra quando a tampa está girando em relação ao recipiente.
[0020] Os objetivos atribuídos à invenção são também alcançados por meio de um método para fabricar um utensílio de cozinha para cozinhar alimentos com pressão, dito utensílio compreendendo:
  • · um recipiente projetado para receber o alimento;
  • · uma tampa feita de um material metálico e projetada para ser associada ao recipiente para formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir um acúmulo interno de pressão, dita tampa tendo uma face interna projetada para ser voltada ao interior do utensílio;
  • · uma gaxeta de vedação flexível projetada para entrar em contato primeiramente com uma porção de dita face interna e, em segundo lugar, com uma porção do recipiente, de modo a permitir o acúmulo interno de pressão no invólucro; e
  • · um sistema de travamento de baioneta projetado para travar e destravar a tampa em relação ao recipiente, pela tampa girando em relação ao recipiente em torno de um eixo vertical central;
[0021] dito método sendo caracterizado por incluir uma etapa de formar um revestimento antiaderente em dita porção da face interna, em que o revestimento é ligado a dita porção da face interna e cobrindo-a, pelo menos parcialmente, de modo a formar uma porção revestida para facilitar o deslizamento da gaxeta de vedação e de dita porção revestida em relação uma a outra quando a tampa gira em relação ao recipiente.
[0022] Outras características e vantagens da invenção aparecem e pode ser vistas em mais detalhes mediante a leitura do seguinte relatório descritivo com referência às figuras em anexo, as quais são dadas meramente por meio de ilustração não limitante e nas quais:
  • · A Figura 1 é uma vista em perspectiva diagramática e parcialmente de corte de um utensílio de cozinha da invenção para cozinhar alimentos com pressão e com travamento de baioneta, com a tampa e o vaso unidos em uma configuração de pré-travamento, na qual o membro de controle para controlar a trava, em que membro é formado, neste exemplo, por um cabo de controle com formato de um laço montado para ser dobrável para cima ou para baixo, está em uma posição implantada correspondente à tampa sendo destravada em relação ao recipiente;
  • · A Figura 2 é uma vista em perspectiva diagramática e parcialmente de corte semelhante à vista na Figura 1, mostrando a panela de pressão da Figura 1 na configuração travada, com a tampa travada em relação ao recipiente, o membro de controle sendo dobrado para baixo em direção à tampa em uma posição retraída correspondente à tampa que está sendo travada em relação ao recipiente;
  • · A Figura 3 mostra um detalhe da Figura 2 em uma escala maior;
  • · A Figura 4 é uma perspectiva de baixo da tampa do utensílio das figuras anteriores; e
  • · A figura 5 é uma vista de baixo da tampa da Figura 4.
[0023] Conforme mostrado nas figuras, a invenção diz respeito a um utensílio de cozinha 1 para cozinhar alimentos com pressão, em que o utensílio é projetado para cozinhar uma variedade de alimentos com pressão a um nível maior que a pressão atmosférica, na presença de vapor, por exemplo, vapor d'água. Dito vapor ou vapor d'água é gerado por um líquido de cozimento, por exemplo, um líquido aquoso, sendo aquecido dentro do utensílio 1 na presença de alimentos. O utensílio 1 da invenção é preferencialmente projetado para uso doméstico, mas deve-se entender que a invenção também pode se dizer respeito a utensílios profissionais ou semiprofissionais. O utensílio 1 da invenção é projetado para permitir que a pressão se acumule preferencialmente exclusivamente sob efeito de uma fonte de calor (que pode ser incorporada ou externa), sem que qualquer pressão externa seja fornecida. O utensílio de cozinha 1 para cozinhar alimentos com pressão, por conseguinte, constitui uma panela de pressão que é preferencialmente projetada para ser colocada um fogão do tipo cooktop ou placa independente para aquecer seu conteúdo.
[0024] Mais precisamente, o utensílio 1 tem um recipiente 2 projetado receber o alimento. Por exemplo, dito recipiente 2 é substancialmente simétrico de maneira circular em torno de um eixo vertical central x-x', o qual se estende em um sentido substancialmente o sentido vertical quando o utensílio 1 está operando normalmente, isto é, quando ele está em um plano horizontal. O recipiente 2 é vantajosamente feito de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. A título de exemplo, este inclui uma parte inferior 2A que é uma parte inferior multi-camada e condutora de calor. O recipiente 2 também inclui uma parede lateral 2B anular que se estende para cima entre dita parte inferior 2A, a partir de seu contorno, e uma borda superior 2C livre, a qual, neste exemplo, tem formato, em geral, circular e que define uma abertura de acesso que dá acesso ao interior do recipiente 2, com a finalidade de colocar o alimento neste. O formato da borda superior 2C livre é descrita em mais detalhes abaixo, em relação aos meios de travamento do utensílio 1. Vantajosamente e conforme ilustrado nas figuras, o utensílio de cozinha 1 para cozinhar alimentos com pressão é fornecido com pelo menos um cabo 2D de recipiente que seja fixado a dito recipiente 2 de modo a se projetar para fora a partir de dito recipiente. Na modalidade preferencial mostrada nas figuras, o cabo 2D do recipiente é montado na face externa da parede lateral 2B do recipiente 2, de modo a se estender substancialmente de maneira radial para fora do recipiente 2 e, assim, formar meios manuseáveis projetados para serem segurados manualmente pelo usuário, a fim de manipular o recipiente 2 (por exemplo, para levantá-lo e movê-lo). Preferencialmente e conforme mostrado nas figuras, o utensílio 1 tem dois cabos 2D, 2E idênticos fixados na parede lateral 2B de maneira diametralmente oposta em torno do eixo central X-X'. Por exemplo, ditos cabos 2D, 2E de recipiente são dispostos nas imediações da borda superior 2C do recipiente 2. Entretanto, é perfeitamente possível que o recipiente 2 seja fornecido com um único cabo de recipiente, por exemplo, com um cabo de recipiente com formato de um bastão alongado (em vez de uma um cabo no formato de um laço, conforme mostrado nas figuras), ou com mais de dois cabos de recipiente (por exemplo, três ou quatro), sem ir além do âmbito da invenção.
[0025] O utensílio 1 também inclui uma tampa 3 feita de um material metálico, por exemplo, de aço inoxidável ou alumínio. A tampa 3 foi projetada para ser associada ao recipiente 2 de modo a formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir o acúmulo interno de pressão, isto é, um invólucro de cozimento suficientemente vedado e robusto para permitir que a pressão dentro do utensílio 1 se acumule até um nível consideravelmente mais elevado que a pressão atmosférica. A tampa 3 tem vantajosamente um formato complementar ao formato do recipiente 2, por exemplo, formato substancialmente de disco, e que vantajosamente se estende em um plano médio substancialmente paralelo ao plano médio no qual a parte inferior 2 do recipiente 2 se estende (isto é, um plano substancialmente horizontal neste exemplo) uma vez que é montado e travado em dito recipiente. Na modalidade mostrada nas figuras, a tampa 3 inclui um elemento de tampa com formato de disco 3A com formato e dimensões complementares ao formato e dimensões da abertura de acesso delimitada pela borda superior 2C livre. Nesta modalidade, a tampa 3 também inclui, vantajosamente, uma faixa anular 3B, por exemplo, com formato substancialmente cilíndrico ou frustocônico, que se estende na continuidade do contorno a partir do elemento de tampa com formato de disco 3A e é terminada por uma borda livre circular 30B. Assim, a banda anular 3B forma preferencialmente uma borda inferior que se estende para baixo a partir da periferia do elemento de tampa com formato de disco 3A. Nesta modalidade, a tampa 3 é projetada para encaixar na parte superior do recipiente 2 de maneira substancialmente solta, de modo que a faixa anular 3B circunde externamente a parte superior da parede lateral 2B anular e a borda superior 2C livre, quando o elemento de tampa com formato de disco 3A repousa e encosta na borda 2C livre através de uma gaxeta de vedação 4 que é descrita com mais detalhes abaixo e interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3. Conforme mostrado nas figuras, a tampa 3 tem uma face interna 30 projetada para ser voltada ao interior do utensílio 1, isto é, neste exemplo, voltada ao interior do vaso 2 quando a tampa 3 está montada neste (figuras 1 e 2), assim como uma face externa oposta 31, ditas faces internas e externas 30 e 31 sendo espaçadas pela da espessura da tampa 3.
[0026] O utensílio de cozinha 1 para cozinhar alimentos com pressão inclui, vantajosamente, meios de regulamentação de pressão 5, por exemplo, uma válvula, preferencialmente montada na tampa 3, por exemplo, de modo a ser transportada diretamente por dita tampa. Dita válvula que forma os meios de regulamentação de pressão 5 é projetada manter a pressão que prevalece no interior do invólucro de cozimento em um valor predeterminado substancialmente constante referenciado como "pressão de funcionamento", a qual excede a atmosfera pressão por um valor que, por exemplo, reside substancialmente no intervalo de 10 quilopascais (kPa) a 120 kPa e é preferencialmente cerca de 100 kPa. O princípio de funcionamento geral de tais meios de regulação de pressão é amplamente conhecido por si só, de modo que não será necessário descrevê-lo em detalhes abaixo. O utensílio de cozinha para cozinhar alimentos com pressão pode incluir outros membros operacionais (por exemplo, meios de abertura de segurança, uma válvula de segurança de sobrepressão, etc.).
[0027] Para selar hermeticamente o invólucro de cozimento formado ao associar a tampa 3 com o recipiente 2, o utensílio 1 também tem uma vedação, formada neste exemplo por uma gaxeta de vedação 4 flexível com formato preferencialmente anular e projetada para ser interposta entre a tampa 3 e a recipiente 2 para impedir qualquer vazamento descontrolado de vapor e/ou ar a partir do interior do invólucro ao exterior. Preferencialmente, dita gaxeta de vedação 4 é feita de um material elastômero, por exemplo, borracha ou silicone. Esta tem, vantajosamente, um salto 40, por exemplo, projetado para ser voltado ou, de fato, ser apoiado contra a face interna da faixa anular 3B, e dita gaxeta vedação 4 também tem, vantajosamente, uma ou dois rebordos de vedação que se estendem, vantajosamente, para dentro a partir do salto 40 e que formam, respectivamente, um rebordo superior 41 e um rebordo inferior 42, por exemplo, estendendo-se em um perfil em formato de V divergente. Por exemplo, a gaxeta de vedação 4 é conforme divulgada nos ensinamentos do documento WO 2019/081825, cujo conteúdo é incorporado neste documento por meio de referência. Entretanto, a invenção não se limita à implementação de uma gaxeta de vedação 4 com rebordos e, particularmente, dois rebordos, e, por exemplo, por meio de uma alternativa, é possível usar uma gaxeta de vedação 4 com forma de um tubo ou talão seção transversal circular, oval, ou outra, não fornecida com qualquer rebordos. Conforme mostrado nas figuras, uma gaxeta de vedação 4 flexível é projetada para entrar em contato primeiramente com uma porção 30A de dita face interna 30 e, em segundo lugar, com uma porção 20 do recipiente 2, de modo a permitir o acúmulo interno de pressão no invólucro. Por exemplo, na modalidade mostrada nas figuras, o rebordo superior 41 é projetado para entrar em contato com a porção 30A da face interna 30, ao passo que o lábio inferior 42 é projetado para entrar em contato com dita porção 20 do recipiente 2. Mais precisamente na modalidade mostrada nas figuras, a porção 30A da face interna 30 contra a qual a gaxeta de vedação 4 é projetada para entrar em contato corresponde a uma zona anular do elemento de disco com formato de disco 3A que se situa substancialmente nas imediações do contorno de dito elemento. A porção 20 do recipiente 2 contra a qual a gaxeta de vedação 4 flexível também é projetada para entrar em contato também tem, por si só, a forma de uma zona anular que se estende na borda 2C livre, conforme mostrado nas figuras.
[0028] O utensílio 1 da invenção também inclui um sistema de travamento de baioneta, a fim permitir que o invólucro de cozimento, conforme formado ao associar a tampa 3 e o recipiente 2, alcance pelo menos a pressão de operação supracitada, sem qualquer risco da tampa 3 sair com o efeito da pressão predominante no interior do invólucro. Ou seja, o sistema de travamento é projetado para prover um acoplamento mecânico entre o vaso 2 e a tampa 3 suficientemente robusto para evitar que a tampa 3 se separe do recipiente 2 com o efeito do acúmulo interno de pressão no invólucro de cozimento. Mais precisamente, dito sistema de travamento de baioneta é projetado para travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, ao girar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, em torno de dito eixo vertical central X-X', fazendo, desse modo, que o utensílio 1 vá de uma configuração pronta para travamento (mostrada na Figura 1), na qual a tampa 3 é montada no recipiente 2 e repousa livremente em dito recipiente 2, para uma configuração travada (Figura 2), na qual o recipiente 2 e a tampa 3 interagem para impedir que sejam separados livremente e vice versa. Assim, na modalidade mostrada nas figuras, o utensílio 1 vai de sua configuração pronta para travamento (na qual a tampa é destravada em relação ao recipiente) para sua configuração travada pela tampa 3 sendo girada em relação ao recipiente 2 através de curso angular predeterminado em torno do eixo central X-X', especificamente em um primeiro sentido de giro, e vai de sua configuração travada para sua configuração pronta para travamento pela tampa 3 sendo girada em relação ao recipiente 2 através de dito curso angular predeterminado em torno do eixo central X-X' em um segundo sentido que é oposto à dito primeiro sentido.
[0029] Para esse fim, o sistema de travamento de baioneta do utensílio 1 tem, vantajosamente, projeções radiais 6, 7 de recipiente portadas pelo recipiente 2 e projeções radiais de 8 a 15 de tampa portadas pela tampa 3, ditas projeções radiais 6, 7 de recipiente e ditas projeções radiais de 8 a 15 de tampa sendo projetadas para cooperar em pares a fim de travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Na modalidade mostrada nas figuras, as projeções radiais 6, 7 de recipiente são uniformemente espaçadas entre si e, por exemplo, há oito delas, ao passo que há tantas projeções radiais 8 a 15 de tampa quanto projeções de recipiente (por exemplo, oito) e elas também são uniformemente espaçadas entre si em torno da circunferência da tampa 3. As projeções radiais 6, 7 do recipiente e as projeções radiais 8 a 15 da tampa são projetadas, vantajosamente, para travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, de modo a entrar, respectivamente, em acoplamento mútuo e desacoplamento mútuo pela tampa 3 que gira em relação ao recipiente 2 em trono do eixo vertical central X-X' através curso predeterminado supracitado. Conforme indicado acima, as projeções radiais 6, 7 do recipiente e as projeções radiais 8 a 15 da tampa são projetadas para cooperar em pares, isto é, de modo que cada projeção radial 8 a 15 da tampa seja levada, pela tampa 3 sendo girada em relação ao recipiente 2, a passar por debaixo de uma projeção 6, 7 do recipiente de maneira correspondente para travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Por exemplo, conforme mostrado nas figuras, cada uma das projeções radiais 6, 7 do recipiente é formada por uma lingueta que se estende substancialmente de maneira radial para fora da borda 2C livre. No exemplo mostrado nas figuras, as projeções radiais 6, 7 do recipiente são mais precisamente formadas por um aro anular que se projeta para fora além da e a partir da borda superior 2C livre, com entalhes fornecidos através de dito aro anular em intervalos regulares de modo a permitir que as projeções radiais 8 a 15 da tampa atravessem-na na configuração de pré-travamento (Figura 1). As porções de dito aro anular que se estendem entre entalhes adjacentes formam projeções radiais 6, 7 da tampa, as quais constituem as rampas de recipiente respectivas que são projetadas para cooperar com as projeções radiais 8 a 15 da tampa que formam rampas de tampa. No que diz respeito às projeções 8 a 15 da tampa, estas vantajosamente se estendem radialmente ao centro da tampa 3, a partir da borda livre 30B da faixa 3B. Particular e preferencialmente, cada uma das projeções radiais 8 a 15 da tampa resulta de dita borda 30B livre sendo dobrada para dentro de maneira localizada. Entretanto, a invenção não se limita a qualquer projeto particular para as projeções radiais 6, 7 do recipiente e para as projeções radiais 8 a 15 da tampa. Por exemplo, as projeções radiais da tampa 8 a 15 podem ser formadas por deformações tridimensionais localizadas da parede lateral da faixa anular 3B que são formadas, por exemplo, por porções perfuradas, conforme divulgado nos ensinamentos do documento WO 2015/145086 A1, cujo conteúdo é incorporado neste documento por meio de referência. Assim, quando a tampa 3 se encaixa sobre a parte superior do recipiente 2, as projeções 8 a 15 da tampa podem passar através dos entalhes supracitados de modo a se situar mais abaixo do aro anular em questão. O utensílio 1 está, em seguida, em sua configuração de pré-travamento (também referenciada como a configuração "pronta para travamento" ou a "configuração destravada"), a partir da qual a configuração travada pode ser alcançada apenas girando a tampa 3 em relação ao recipiente 2 em trono do eixo vertical X-X', fazendo, desse modo, que as projeções radiais 8 a 15 da tampa 3 e os entalhes do aro anular sejam deslocados de maneira angular para alcançar a trava do tipo "encaixe de baioneta".
[0030] De acordo com a invenção, o utensílio de cozinha 1 para cozinhar alimentos com pressão é fornecido com um revestimento antiaderente 16 ligado à dita porção 30A da face interna 30 da tampa e cobrindo-a pelo menos parcialmente, de modo a formar uma porção revestida, facilitando, desse modo, que a gaxeta de vedação 4 e dita porção revestida deslizem em relação uma a outra enquanto a tampa 3 é girada em relação ao recipiente 2 para variar da configuração de pré-travamento para a configuração travada e vice versa. Por meio da presença do revestimento antiaderente 16 na face interna 30 da tampa 3 e, mais precisamente, sobre pelo menos a porção 30A projetada para estar em contato com a gaxeta de vedação 4, facilita-se o giro da tampa 3 em relação ao recipiente 2, reduzindo as forças de atrito indesejadas entre a tampa 3 e a gaxeta de vedação 4, a qual pode deslizar mais facilmente sobre e contra a tampa 3 enquanto dita tampa estiver girando para variar da configuração de pré-travamento para a configuração travada e vice-versa. Mais precisamente, na modalidade mostrada nas figuras, a presença do revestimento antiaderente 16 que forma uma camada superficial aderente ao material metálico da tampa 3, pelo menos sobre a porção 30A da face interna 30 de dita tampa, permite que o rebordo superior 41 da gaxeta 4 deslize contra e ao longo da porção revestida, facilitando, desse modo, que a tampa 3 gire em relação ao recipiente 2. O revestimento antiaderente 16 atua, assim, como um lubrificante seco permanente no contato entre a tampa 3 e a gaxeta de vedação 4 flexível, possibilitando, particularmente, reduzir as forças de atrito geradas entre a gaxeta 4 e a tampa 3 quando a tampa 3 é girada para travar/destravar o utensílio 1. Para este fim, o revestimento antiaderente 16 cobre preferencialmente dita porção 30A de maneira substancialmente uniforme e forma a um revestimento substancialmente contínuo na superfície de dita porção, em que o revestimento é fixado uniformemente sobre toda a área superficial da porção 30A, à qual é fixada de maneira permanente e durável.
[0031] Na medida em que o revestimento antiaderente 16 é disposto na face interna da tampa 3 e, assim, voltado ao interior do invólucro de cozimento que recebe o alimento a ser cozido ou aquecido, o revestimento 16 tem, vantajosamente, resistência térmica adequada, é preferencialmente inerte quimicamente e é compatível com o uso alimentício. Preferencialmente, dito revestimento antiaderente 16 compreende um fluoropolímero, preferencialmente escolhido dentre o grupo compreendendo: politetrafluoretileno (PTFE), PTFE modificado, copolímeros de tetrafluoroetileno e de éter perfluoropropil vinílico (polifluoroalcóxi ou "PFA") e copolímeros do tetrafluoroetileno e de hexafluoropropeno (propileno etileno fluorado ou "FEP"). Usar um material de fluorocarbono e particularmente uma resina fluoropolímero é particularmente vantajoso dada a excelente resistência térmica e química desses materiais, sua segurança alimentícia e seus coeficientes de atrito extremamente baixos que torná-os particularmente escorregadios. Adicionalmente, as resinas fluoropolímero podem ser facilmente depositadas e podem aderir de maneira duradoura ao metal e, particularmente, aço inoxidável ou alumínio, possibilitando, desse modo, alcançar um revestimento 16 particularmente estável e forte e que proporciona um efeito de lubrificação seco e permanentemente, sem exigir qualquer manutenção particular. Entretanto, por meio de uma alternativa, é bastante possível usar um material diferente de um fluoropolímero e, por exemplo, um material cerâmico, um esmalte, um revestimento baseado em óxido de sílica ou em um verniz sol-gel, sem ir além do âmbito da invenção. Em qualquer caso, o revestimento antiaderente 16 é projetado vantajosamente de modo que o coeficiente de fricção entre dito revestimento não aderente 16 e dita a gaxeta de vedação 4 (e, por exemplo, seu rebordo superior 41 no exemplo mostrado nas figuras) seja menor que o coeficiente de atrito entre o material metálico da tampa 3 e a gaxeta de vedação 4 que, por exemplo, é feita de silicone conforme descrito acima. Vantajosamente, o revestimento antiaderente 16 tem uma espessura substancialmente no intervalo de 2 micrômetros (μm) a 50 μm e, até mais preferencialmente, no intervalo de 10 μm a 30 μm, por exemplo, cerca de 25 μm, tal espessura possibilitando manter uma lubrificação seca eficaz ao longo da vida útil do utensílio de cozinha 1. Vantajosamente e na modalidade mostrada nas figuras, o revestimento antiaderente 16 cobre substancialmente toda a face interna 30, de modo que dita porção revestida se estenda substancialmente sobre toda a face interna 30. Esta medida técnica possibilita limitar o acúmulo de resíduos na tampa 3, a qual, particularmente durante as fases de descompressão, está sujeita a entrar em contato com os alimentos contidos no recipiente 2, que os alimentos podem ser pulverizados contra a face interna 30 da tampa 3, com o risco de bloquear os membros de operação e segurança (válvula de operação 5, válvula de segurança de sobrepressão, meios de segurança de abertura etc.) ou de degradar a operação de tais membros. Usar uma face interna 30 completamente revestida com o revestimento antiaderente 16 possibilita, assim, reduzir o risco de avaria, preservando o estado da tampa 3 e facilitando a limpeza.
[0032] Em uma modalidade particular e totalmente opcional, o revestimento antiaderente 16 também cobre dita porção 20 do recipiente 2 pelo menos parcialmente. Nesta modalidade particular, o revestimento antiaderente 16 é formado, assim, por um primeiro revestimento que cobre a face interna 30 da tampa 3 e por um segundo revestimento que cobre a porção 20 do recipiente 2, possibilitando que dito primeiro e segundo revestimentos sejam idênticos (isto é, que sejam de natureza química idêntica e/ou de espessura idêntica) ou diferentes (isto é, de naturezas químicas diferentes e/ou de espessuras diferentes). Preferencialmente, o revestimento antiaderente 16 é uniforme sobre todo o utensílio 1, isto é, é da mesma natureza e opcionalmente tem a mesma espessura sobre a porção 30A da face interna 30 e sobre a porção 20 do recipiente 2. Entretanto, é bastante possível que a natureza e/ou a espessura do revestimento antiaderente 16 variem em função da zona que abrange, sendo o requisito essencial, no entanto, que o coeficiente de atrito entre dito revestimento antiaderente 16 e a gaxeta de vedação 4 seja menor que o coeficiente de atrito entre o material metálico do recipiente 2 e a gaxeta de vedação 4, a fim de facilitar que a gaxeta de vedação 4 e a porção 20 coberta com o revestimento antiaderente 16 deslize em relação uma a outra enquanto a tampa 3 gira em relação ao recipiente 2 para fins de travamento ou destravamento. Preferencialmente, o revestimento antiaderente 16 abrange substancialmente todo o interior do recipiente 2, de modo a não apenas facilitar o deslizamento relativo entre a gaxeta 4 e o recipiente 2, mas também limitar o acúmulo de resídio no recipiente 2 conforme é usado e de modo a tornar o recipiente mais fácil de limpar.
[0033] Vantajosamente, o utensílio 1 inclui um apoio 17 ao qual a tampa 3 é ligada. Por exemplo, conforme mostrado nas figuras, o apoio 17 tem o formato de uma peça transversal, isto é, na forma de uma parte substancialmente alongada que se estende diametralmente sobre a tampa 3 e que é estendida, neste exemplo, em cada uma de suas extremidades por uma borda inferior 17A, 17B respectiva. O apoio 17 é ligado permanentemente à tampa 3 de modo a formar um subconjunto unitário com este. Vantajosamente, a tampa 3 é ligada ao apoio 17 de maneira que seja móvel em relação a dito apoio e, particularmente, de modo a que seja capaz de ser girada em relação ao apoio 17 em torno do eixo vertical central X-X', preferencialmente através de um curso angular correspondente ao curso angular supracitado necessário para fazer com que o utensílio varie de sua configuração de pré-travamento (configuração pronta para travamento na qual a tampa 3 está destravada) para sua configuração travada (tampa 3 travada em relação ao recipiente 2).
[0034] O utensílio 1 também inclui, vantajosamente, um membro de controle 18 para controlar o travamento, em que o membro do controle é projetado, neste exemplo, para ser capaz de ser manipulado pelo usuário de modo a permitir que o usuário controle o sistema de travamento de baioneta ao atuar manualmente o membro de controle 18 de modo a fazer com que o utensílio 1 varie de sua configuração de pré-travamento (Figura 1) para sua configuração travada (Figura 2). Preferencialmente, o membro de controle 18 também é projetado para controlar o destravamento e, em seguida, permitir que o usuário controle o sistema de travamento de baioneta, atuando manualmente o membro de controle 18 para fazer com que o utensílio 1 varie de sua configuração travada para sua configuração de pré-travamento. O membro de controle 18 de travamento é ligado ao suporte 17, permanentemente neste exemplo, por um acoplamento mecânico que permite que o membro de controle 18 seja movido manualmente em relação ao apoio 17. Ou seja, o membro de controle 18 é fixado permanentemente no suporte 17 ao passo que também mantém a possibilidade de movimento em relação a dito apoio, de modo que o usuário possa fazer manualmente com que o membro de controle 18 se mova em relação ao apoio 17. O membro de controle 18 também é conectado à tampa 3 através de um dispositivo de transformação para transformar o movimento manual do membro de controle 18 em giro da tampa 3 em relação ao suporte 17 sobre dito eixo vertical central X-X'. O dispositivo de transformação é projetado para converter o movimento do membro de controle 18 em relação ao suporte 17 em um movimento de giro da tampa 3 em relação a dito apoio 17, de modo que o usuário possa, assim, fazer com que o travamento ocorra fazendo com que a tampa 3 gire em relação ao apoio 17 meramente manipulando o membro de controle 18. Naturalmente, o dispositivo de transformação supracitado é projetado como uma função do tipo de movimento do membro de controle 18 em relação ao suporte 17 e pode usar de qualquer componente de acionamento apropriado (roda dentada, came, alavanca, haste de conexão etc.). Vantajosamente, dito dispositivo de transformação é conforme divulgado nos ensinamentos do documento EP 3 100 652 A1, cujo conteúdo é incorporado neste documento por meio de referência.
[0035] Vantajosamente, dito apoio 17 e o recipiente 2 são projetados interagir, sempre que a tampa 3 está associada ao recipiente 2, para formar o invólucro de cozimento, a fim de impedir substancialmente que o apoio 17 seja capaz de girar em relação ao recipiente 2 em torno do eixo central vertical X-X' enquanto dito membro de controle 18 está sendo movido manualmente. Ou seja, a tampa 3 e o recipiente 2, sendo associados entre si na configuração de pré-travamento mostrada na Figura 1, fazem com que o apoio 17 e o recipiente 2 seja travado, impedindo, desse modo, que o apoio 17 gire em torno do eixo central X-X' ao passo que também repousa no recipiente 2. Este travamento da posição angular relativa do apoio 17 e do recipiente 2 permite que o suporte 17 atue como uma estrutura fixa estacionária em relação ao recipiente 2 e em relação à qual a tampa 3 pode girar em torno do eixo vertical central X-X' através de um curso angular predeterminado de modo a variar de um estado destravado (Figura 1) para um estado travado (Figura 2) e vice-versa. Preferencialmente, para esse fim, dito apoio 17 e dito recipiente 2 são fornecidos, respectivamente, com porções moldadas 19, 21 do apoio e com porções moldadas do recipiente que são mutuamente complementares e projetadas para cooperar por acoplamento conjugado quando a tampa 3 está associada ao recipiente 2 para formar o invólucro de cozimento, dito acoplamento conjugado das porções com formato complementar do apoio e do recipiente possibilita travar a posição angular relativa do apoio 17 e do recipiente 2 em um plano horizontal perpendicular a dito eixo vertical central X-X'. Na modalidade mostrada nas figuras, as porções moldadas 19, 21 do apoio são formadas e/ou portadas pelas bordas inferiores 17A, 17B do apoio 17, e elas são dispostas de maneira diametralmente oposta na tampa 3 em torno do eixo vertical central X-X', voltadas à face externa da faixa anular 3B da tampa 3, conforme mostrado nas figuras. Por exemplo, cada uma das porções moldadas do recipiente é formada por um recesso ou por um entalhe fornecido em cada cabo 2D, 2E de recipiente, cada um de ditos recessos ou entalhes em questão formando um assento que serve para receber a porção moldada correspondente do apoio 19, 21 de maneira substancialmente confortável (vide Figuras 1 e 2).
[0036] O membro de controle 18 pode ter o formato de um elemento giratório do cabo ou puxador, alavanca, bastão de controle ou do tipo de laço e/ou na forma de um elemento montado de maneira deslizante tal, como um botão de pressão, um deslizador etc. Na modalidade preferencial mostrada nas figuras, o membro de controle 18 compreende, preferencialmente, uma alça no formato de um laço, isto é, uma parte arqueada, que é vantajosamente projetada para ser adequada para manipulação firme por parte de um usuário, preferencialmente usando a mão inteira ou vários dedos. Preferencialmente, o membro de controle 18 é projetado para girar entre uma posição implantada (Figura 1) correspondente ao destravamento da tampa 3 em relação ao recipiente 2, posição na qual o membro de controle 18 (vantajosamente formato por um laço) se projeta verticalmente para fora, neste exemplo em alinhamento vertical com a tampa 3, e uma posição retraída (Figura 2) correspondente ao travamento da tampa 3 em relação ao recipiente 2, posição na qual o membro de controle 18 é dobrado para baixo em direção ao recipiente 3. Nesta modalidade preferencial, o membro de controle 18 é retrátil, permitindo que ele seja armazenado quando em sua posição retraída. Preferencialmente, para variar entre suas posições implantadas e retraídas, o membro de controle 18 percorre através de um curso angular de cerca de 90°, cada uma de ditas posições implantadas e retraídas sendo, preferencialmente, uma posição de ponto de apoio. Entretanto, a invenção não se limita a implementar posições de ponto de apoio ou a um curso especificamente limitado a 90°.
[0037] Vantajosamente, dito acoplamento mecânico conectando o membro de controle 18 ao apoio 17 é projetado de modo o movimento manual do membro de controle 18 seja composto pelo menos por um movimento de dobra do membro de controle 18 em torno de um eixo de rotação Y-Y' perpendicular ao eixo vertical central X-X', conforme mostrado nas figuras. Implementar tal acoplamento mecânico possibilita evitar qualquer risco do recipiente 2 ser girado, de forma precoce, em torno do eixo X-X' enquanto o membro de controle 18 é movido manualmente em relação ao apoio 17 quando o utensílio 1 está na configuração de pré-travamento (Figura 1). Tal movimento de giro precoce do recipiente 2 em torno do eixo vertical central X-X' poderia perturbar ou afetar o giro da tampa 3 em relação ao recipiente 2, o que poderia dificultar ou impedir que a tampa 3 trave em relação ao recipiente 2, a menos que o usuário segure o recipiente 2 parado em posição manualmente com a outra mão (uma mão sendo usada para manipular o membro de controle 18), o que não é prático. Entretanto, a implementar tal acoplamento mecânico leva à presença de um componente de força vertical descendente enquanto a tampa é travada 3. Este componente vertical é propício a aumentar o atrito indesejado entre a tampa 3 e a gaxeta de vedação 4. Entretanto, a invenção possibilita superar as forças de atrito indesejadas por meio da presença do revestimento antiaderente 16, o que é uma característica particularmente vantajosa ao usar um membro de controle 18 conforme descrito acima e como na modalidade mostrada nas figuras. Entretanto, a invenção não se limita a tal modalidade e, em vez de usar um membro de controle 18 indireto montado para se mover em relação à tampa 3, é bastante possível usar um recipiente fixo e cabos de tampa que se estendem radialmente para fora do utensílio 1 e que oferecem alavancagem suficiente para permitir que o usuário gire a tampa 3 diretamente em relação ao recipiente 2. Nesta modalidade alternativa, a vantagem da presença do revestimento antiaderente 16 é menor, visto que a alavancagem proporcionada pelos cabos fixos facilita superar as forças de atrito indesejadas entre a gaxeta de vedação 4 e a face interna 30 da tampa 3.
[0038] Em um segundo aspecto, a invenção também fornece um método para fabricar de um utensílio de cozinha 1 para cozinhar alimentos com pressão que possibilita, vantajosamente, fabricar o utensílio 1 supracitado. Portanto, a descrição acima em relação ao utensílio 1 também se aplica ao método da invenção e vice versa.
[0039] O método em questão inclui uma etapa de formar um revestimento antiaderente 16 em dita porção 30A da face interna 30 da tampa, em que o revestimento é ligado a dita porção 30A da face interna 30 e cobrindo-a, pelo menos parcialmente, de modo a formar uma porção revestida, facilitando, desse modo, o deslizamento da gaxeta de vedação 4 e de dita porção revestida em relação uma a outra quando a tampa 3 gira em relação ao recipiente 2. Preferencialmente e conforme indicado acima, o revestimento antiaderente 16 compreende um fluoropolímero. A etapa de depositar o revestimento antiaderente 16 na porção 30A da face interna 30 é executada, em seguida, usando qualquer técnica conhecida, por exemplo, ao pulverizar em estado líquido. Opcionalmente, uma etapa anterior de jatear a superfície a ser revestida (porção 30A da face interna 30) é realizada para aprimorar a ligação do revestimento. Preferencialmente, a etapa de formar o revestimento antiaderente é realizada de modo que o revestimento antiaderente 16 cubra substancialmente toda a face interna 30 da tampa 3, o que possibilita não apenas facilitar a fabricação industrial, mas também obter uma tampa 3 que resiste ao acúmulo de resíduos e proporciona maior segurança durante uso, limitando o risco de partículas de alimentos de aderir à face interna 30 e, possivelmente, entupir os membros de segurança transportados pela tampa 3.

Claims (15)

  1. Utensílio de cozinha (1) para cozinhar alimentos com pressão, dito utensílio de cozinha compreendendo:
    • · um recipiente (2) projetado para receber o alimento;
    • · uma tampa (3) feita de um material metálico e projetada para ser associada ao recipiente (2) para formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir um acúmulo interno de pressão, dita tampa tendo uma face interna (30) projetada para ser voltada ao interior do utensílio (1);
    • · uma gaxeta de vedação (4) flexível projetada para entrar em contato, primeiramente, com uma porção (30A) de dita face interna (30) e, em segundo lugar, com uma porção (20) do recipiente (2), de modo a permitir o acúmulo de pressão no invólucro; e
    - um sistema de travamento de baioneta projetado para travar e destravar a tampa (3) em relação ao recipiente (2), pela tampa (3) girando em relação ao recipiente (2) em torno de um eixo vertical central (X-X');
    dito utensílio sendo caracterizado pelo fato de que compreende um revestimento antiaderente (16) ligado a dita porção (30A) da face interna (30) e cobrindo-a, pelo menos parcialmente, de modo a formar uma porção revestida, para facilitar o deslizamento da gaxeta de vedação (4) e de dita porção revestida em relação uma a outra quando a tampa (3) gira em relação ao recipiente (2).
  2. Utensílio de cozinha (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dito revestimento antiaderente (16) compreende um fluoropolímero.
  3. Utensílio de cozinha (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dito fluoropolímero é escolhido a partir grupo compreendendo: politetrafluoretileno (PTFE), PTFE modificado, copolímeros de tetrafluoroetileno e de éter perfluoropropil vinílico (polifluoroalcóxi ou "PFA") e copolímeros do tetrafluoroetileno e de hexafluoropropeno (propileno etileno fluorado ou "FEP").
  4. Utensílio de cozinha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dita gaxeta de vedação (4) é feita de um material elastômero, por exemplo, borracha ou silicone.
  5. Utensílio de cozinha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dito revestimento antiaderente (16) é projetado de modo que o coeficiente de atrito entre dito revestimento antiaderente (16) e dita gaxeta de vedação (4) seja menor que o coeficiente de atrito entre dito material metálico e dita gaxeta de vedação (4).
  6. Utensílio de cozinha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dito revestimento antiaderente (16) cobre substancialmente toda dita face interna (30).
  7. Utensílio de cozinha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui um apoio (17) ao qual dita tampa (3) é ligada e um membro de controle (18) de travamento que é, primeiramente, ligado a dito apoio (17) por um acoplamento mecânico permitindo que dito membro de controle (18) se mova manualmente em relação a dito apoio (17) e, em segundo lugar, conectado à tampa (3) por um dispositivo de transformação para transformar dito movimento manual do membro de controle (18) em movimento de giro da tampa (3) em relação ao apoio (17) em torno de dito eixo vertical central (XX').
  8. Utensílio de cozinha (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dito acoplamento mecânico é projetado de modo que dito movimento manual do membro de controle (18) seja composto pelo menos por um movimento de dobra do membro de controle (18) em torno de um eixo de rotação (Y-Y') perpendicular ao eixo central (X-X').
  9. Utensílio de cozinha (1), de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que dito apoio (17) e dito recipiente (2) são projetados interagir, quando a tampa (3) está associada ao recipiente (2), para formar o invólucro de cozimento, a fim de impedir substancialmente que o apoio (17) seja capaz de girar em relação ao recipiente (2) em torno de dito eixo central vertical (X-X') enquanto o membro de controle (18) é movido manualmente.
  10. Utensílio de cozinha (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dito apoio (17) e dito recipiente (2) são fornecidos, respectivamente, com porções moldadas (19, 21) do apoio e com porções moldadas do recipiente, em que as porções moldadas são mutuamente complementares e projetadas para cooperar por acoplamento conjugado quando a tampa (3) está associada ao recipiente (2) para formar o invólucro de cozimento, dito acoplamento conjugado possibilitando travar a posição angular relativa do apoio (17) e do recipiente (2) em um plano horizontal perpendicular a dito eixo vertical central (X-X').
  11. Utensílio de cozinha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o sistema de travamento de baioneta compreende projeções radiais (6, 7) de recipiente portadas pelo recipiente (2) e projeções radiais (de 8 a 15) de tampa portadas pela tampa (3), ditas projeções radiais (6, 7) do recipiente e ditas projeções radiais (de 8 a 15) da tampa sendo projetadas para cooperar em pares a fim de travar a tampa (3) em relação ao recipiente (2).
  12. Utensílio de cozinha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que dito revestimento antiaderente (16) cobre dita porção (20) do vaso (2) pelo menos parcialmente.
  13. Método para fabricar um utensílio de cozinha (1) para cozinhar alimentos com pressão, dito utensílio de cozinha compreendendo:
    • · um recipiente (2) projetado para receber o alimento;
    • · uma tampa (3) feita de um material metálico e projetada para ser associada ao recipiente (2) para formar com este um invólucro de cozimento adequado para permitir um acúmulo interno de pressão, dita tampa (3) tendo uma face interna (30) projetada para ser voltada ao interior do utensílio (1);
    • · uma gaxeta de vedação (4) flexível projetada para entrar em contato, primeiramente, com uma porção (30A) de dita face interna (30) e, em segundo lugar, com uma porção (20) do recipiente (2), de modo a permitir um acúmulo interno de pressão no invólucro; e
    - um sistema de travamento de baioneta projetado para travar e destravar a tampa (3) em relação ao recipiente (2), pela tampa (3) girando em relação ao recipiente (2) em torno de um eixo vertical central (X-X');
    dito método caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa de formar um revestimento antiaderente (16) em dita porção (30A) da face interna (30), em que o revestimento é ligado a dita porção (30A) da face interna (30) e cobrindo-a, pelo menos parcialmente, de modo a formar uma porção revestida para facilitar o deslizamento da gaxeta de vedação (4) e de dita porção revestida em relação uma a outra quando a tampa (3) gira em relação ao recipiente (2).
  14. Método, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que dito revestimento antiaderente (16) compreende um fluoropolímero.
  15. Método, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a etapa de formar o revestimento antiaderente (16) é realizada de modo que dito revestimento antiaderente (16) cubra substancialmente toda dita face interna (30).
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