BR102016012413A2 - panela de pressão de encaixe do tipo baioneta dotada de um manípulo de recipiente - Google Patents
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Abstract
a invenção fornece um utensílio de cozimento por pressão de encaixe por baioneta (1) que tem um recipiente (2) e uma tampa (3), em que o dito utensílio é distinguido pelo fato de que o mesmo inclui uma sustentação (10) fixada à dita tampa (3) de modo que a dita tampa pode pivotar-se em relação à dita sustentação (10), em que a sustentação (10) e o recipiente (2) são projetados para serem unidos em uma disposição relativa predeterminada que possibilita que a tampa (3) seja travado no recipiente (2), em que a dita sustentação (10) forma um primeiro elemento de posicionamento (12, 13) que se projeta radialmente para além da tampa (3) e que é projetado de modo que, quando a sustentação (10) e o recipiente (2) são unidos na dita disposição relativa predeterminada, o dito primeiro elemento de posicionamento (12, 13) interage mecanicamente com um segundo elemento de posicionamento (14, 15) para travar o posicionamento angular relativo da sustentação (10) e do recipiente (2), enquanto também permite que o dito manípulo (2d, 2e) se projete radialmente para fora para além da dita sustentação.
Description
“PANELA DE PRESSÃO DE ENCAIXE DO TIPO BAIONETA DOTADA DE UM MANIPULO DE RECIPIENTE” [0001] A presente invenção refere-se ao campo técnico geral de utensílios para cozimento de alimentos sob pressão e, em particular, para utensílios domésticos do tipo de panela de pressão que são projetados para formar invólucros de cozimento com capacidade de permitir que a pressão se acumule nos mesmos, de modo a cozinhar os alimentos contidos nas mesmas sob pressão de vapor.
[0002] A presente invenção se refere, mais particularmente, a um utensílio de cozimento para cozimento de alimentos sob pressão que tem um recipiente que é dotado de um manipulo, uma tampa que é independente do recipiente e um sistema de travamento que tem encaixes do tipo baioneta.
[0003] Os utensílios de cozimento para cozimentos de alimentos sob pressão, em particular, para uso doméstico, são bem conhecidos. Os mesmos compreendem, em geral, um recipiente de metal no qual uma tampa, que também é produzida a partir de metal, é projetada para ser montada de uma forma vedada, através de uma vedação anular flexível, de maneira a constituir um invólucro de cozimento que tem capacidade para permitir que a pressão se desenvolva no mesmo. A tampa é projetada para ser acoplada ao recipiente através de meios de travamento que permitem que a panela de pressão alterne entre uma configuração travada, em que a tampa está travada em relação ao recipiente, e em que o invólucro de cozimento tem capacidade para permitir que a pressão se desenvolva no mesmo, e uma configuração destravada, em que a tampa pode ser livremente separada do recipiente. Os tipos diferentes de meios de travamento são bem conhecidos na técnica anterior. Um dos sistemas que estão em uso de forma mais ampla é o sistema de travamento que tem encaixes do tipo baioneta, em que o sistema tem como base implantar recipiente e rampas de tampa que são projetadas para entrar em contiguidade de deslizamento mútua uma vez que a tampa tiver sido girada, a fim de fornecer um acoplamento mecânico de retenção que impede que o recipiente e a tampa se separem sob o efeito do aumento de pressão. As rampas de tampa são convencionalmente formadas dobrando-se, localmente e para dentro, sobre a borda inclinada para baixo anular da tampa, enquanto as rampas de recipiente são obtidas mediante a dobra e o corte da borda de tipo livre do recipiente.
[0004] Tal sistema de travamento que tem encaixes do tipo baioneta é, em geral, satisfatório, em particular, devido ao fato de que o mesmo é relativamente leve em peso, é simples de produzir e é confiável. No entanto, o mesmo também tem certas desvantagens significativas, em particular, em termos de praticidade e ergonomia.
[0005] Em primeiro lugar, o próprio princípio de travar por encaixes do tipo baioneta exige que o usuário coloque a tampa no recipiente em uma disposição precisa e específica que permite que as rampas de tampa passem através de recortes fornecidos na borda de topo do recipiente, de modo que as mesmas estejam abaixo das rampas de recipiente, em uma posição pronta para travar, a partir da qual o usuário pode, então, colocar as rampas de tampa e de recipiente em correspondência de travamento, girando-se a tampa no recipiente. Na prática, é, em geral, difícil e não ergonômico posicionar a tampa no recipiente na disposição precisa e específica mencionada acima. Além disso, uma vez que a tampa está na posição pronta para travar, o usuário precisa, então, exercer, sobre a tampa, uma força significativa para girar a mesma em uma direção predeterminada, a qual não é necessariamente intuitiva, possivelmente combinado com exercer uma pressão para baixo na tampa. Tal manipulação de travamento não apenas não é intuitiva e difícil, mas também exige uma certa quantidade de força física, em particular, devido ao fato do atrito na vedação interposta entre a tampa e o recipiente. Na prática, travar uma panela de pressão com encaixe do tipo baioneta exige, desse modo, que a tampa esteja montada corretamente no recipiente e, para tanto, frequentemente, diversas tentativas são necessárias, e, então, de modo que exige-se que a panela de pressão seja segurada com ambas as mãos, de tal modo a manter o recipiente estacionário com uma mão e exercer uma força com a outra mão para girar a tampa em relação ao recipiente, enquanto também exerce uma pressão para baixo na tampa, até que a configuração de travamento seja alcançada. Desse ponto de vista, as panelas de pressão com encaixe do tipo baioneta são, em geral, muito menos fáceis e muito menos práticas de usar que, por exemplo, panelas de pressão que têm mordentes, mas tais panelas de pressão que têm mordentes são muito mais pesadas que as panelas de pressão com encaixe do tipo baioneta e, em geral, são muito mais caras para produzir.
[0006] Portanto, a invenção propõe solucionar as diversas desvantagens descritas acima e propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que é particularmente leve, seguro e fácil e não dispendioso de se fabricar, enquanto é robusto e particularmente fácil de usar.
[0007] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que é muito ergonômico e, em particular, fácil de usar com apenas uma mão.
[0008] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que é particularmente simples e confiável para travar.
[0009] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que, de maneira natural e intuitiva, seja altamente sugestivo em relação a como o mesmo deve ser usado.
[0010] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que obtenha um nível alto de segurança enquanto o mesmo está sendo usado.
[0011] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que tenha um projeto que torne completamente desnecessário que o usuário segure manualmente o recipiente estacionário enquanto o usuário está travando a tampa em relação ao recipiente.
[0012] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que implanta um mecanismo de controle de travamento que é particularmente robusto e compacto.
[0013] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que tenha um projeto que torne possível minimizar a força manual exercida por um usuário para fazer com que o travamento ocorra.
[0014] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que tenha um mecanismo de controle de travamento que é particularmente simples, leve e confiável.
[0015] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que é dotado de um membro de controle que torne o mesmo particularmente intuitivo para realizar tanto o travamento quanto o destravamento.
[0016] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que é fácil e prático de armazenar e lavar em uma máquina de lavar louças.
[0017] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que limita de modo considerável o risco de um usuário levantar todo o utensílio pela tampa.
[0018] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio de cozimento inovador para cozimento de alimentos sob pressão que tenha um projeto que limita o risco de o usuário soltar a tampa.
[0019] Os objetivos designados para a invenção são alcançados por meio de um utensílio de cozimento para cozimento de alimentos sob pressão que tem um recipiente dotado de um manipulo, uma tampa independente do recipiente e um sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta, em que o dito utensílio é distinguido pelo fato de que o mesmo inclui uma sustentação fixada à dita tampa de tal maneira que a dita tampa possa pivotar-se em relação à dita sustentação, em que a sustentação e o recipiente são projetados para serem unidos em pelo menos uma disposição relativa predeterminada que possibilita que o dito sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta trave a tampa para o recipiente pela tampa que pivota em relação à sustentação sobre um eixo geométrico vertical central, em que a dita tampa e a dita sustentação formam uma submontagem de tampa independente que repousa livremente contra o recipiente quando a dita sustentação e o dito recipiente são unidos na dita disposição relativa predeterminada, em que a dita sustentação forma um primeiro elemento de posicionamento que se projeta radialmente para além da tampa e que é projetada de modo que, quando a sustentação e o recipiente sejam unidos na dita disposição relativa predeterminada, o dito primeiro elemento de posicionamento interage mecanicamente com um segundo elemento de posicionamento complementar que é integrado a ou preso ao dito manipulo para travar o posicionamento angular relativo da sustentação e do recipiente em um plano horizontal que é perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central, enquanto também permite que o dito manipulo se projete radialmente para fora para além da dita sustentação.
[0020] Outros recursos e vantagens da invenção aparecem e podem ser vistos em maiores detalhes mediante a leitura da descrição a seguir em referência aos desenhos anexos, fornecidos meramente a título de ilustração não limitante, e em que: [0021] - a Figura 1 é uma vista em perspectiva diagramática de um utensílio de cozimento da invenção para cozimento de alimentos sob pressão que tem travamento por encaixe do tipo baioneta e que é equipado com um membro de controle para controlar o travamento/destravamento, em que o dito utensílio está em uma configuração pronta para travamento, na qual a sustentação e o recipiente são unidos em uma disposição relativa predeterminada de pré-travamento;
[0022] - a Figura 2 é uma vista em perspectiva diagramática a partir de cima do recipiente da panela de pressão da Figura 1, em que o dito recipiente é dotado de dois manípulos laterais que possibilitam que a mesma seja manipulada;
[0023] - a Figura 3 é uma vista de cima da panela de pressão da Figura 1;
[0024] - a Figura 4 mostra uma submontagem de tampa que é parte do utensílio das Figuras 1 e 3 e que inclui tanto a tampa quanto a sustentação, em que a dita submontagem de tampa está em uma configuração de destravamento, pronta para se aproximar e encaixar sobre o topo do recipiente da Figura 2 na disposição relativa predeterminada de pré-travamento mostrada da Figura 1;
[0025] - a Figura 5 mostra a panela de pressão das Figuras 1 a 4, em que a sustentação não está sendo mostrada em ordem para tornar possível visualizar um dispositivo de transformação de movimento para transformar o movimento manual do membro de controle na pivotação da tampa em relação à sustentação;
[0026] - a Figura 6 é uma vista em perspectiva diagramática de uma parte produzida a partir de um material de plástico e que forma a sustentação omitida na Figura 5;
[0027] - a Figura 7 é uma vista em perspectiva diagramática de um detalhe de projeto da panela de pressão das Figuras 1 a 6, o que torna possível, em particular, visualizar a cooperação entre a sustentação e o manipulo de recipiente para travar a posição angular relativa da tampa e do recipiente em um plano horizontal quando a dita sustentação e o dito recipiente são unidos na dita disposição relativa predeterminada;
[0028] - a Figura 8 é uma vista de baixo que mostra o detalhe de projeto da Figura 7, exceto pelo fato de que o manipulo de recipiente foi omitido;
[0029] - a Figura 9 é uma vista em perspectiva diagramática de um detalhe de modalidade da panela de pressão das Figuras 1 a 8, mais precisamente em relação ao membro de controle para controlar travamento/destravamento e para o dispositivo de transformação para transformar o movimento do membro de controle em pivotação com a tampa em relação à sustentação;
[0030] - a Figura 10 é uma vista de cima do detalhe de modalidade da Figura 9, exceto pelo fato de que o membro de controle foi omitido;
[0031] - a Figura 11 é uma de baixo do detalhe de modalidade da Figura 10;
[0032] - a Figura 12 é uma vista em perspectiva de baixo do detalhe de modalidade das Figuras 10 e 11;
[0033] - a Figura 13 mostra a tampa da panela de pressão das Figuras 1 a 12, em que na tampa são montadas algumas das partes que formam a sustentação e o dispositivo de transformação para transformar o movimento manual do membro de controle na pivotação da tampa em relação à sustentação;
[0034] - a Figura 14 é uma vista em corte no plano de corte A-C através do recipiente da Figura 2;
[0035] - a Figura 15 é uma vista em corte no plano de corte A-C através da panela de pressão da Figura 1;
[0036] - a Figura 16 é uma vista em perspectiva diagramática da panela de pressão da Figura 1, com a submontagem de tampa na configuração de travamento, de modo que a tampa seja travada em relação ao recipiente, em que o membro de controle é rebaixado em direção à tampa e uma posição retraída que corresponde ao dito travamento;
[0037] - a Figura 17 é uma vista em planta superior da primeira tampa da figura 16, e [0038] - as-Figuras 18 a 21 são vistas análogas, respectivamente, às vistas das Figuras 5, 8, 9 e 10, exceto pelo fato de que o membro de controle está em sua posição retraída que corresponde à tampa estar travada.
[0039] Conforme mostrado nas Figuras, a invenção se refere a um utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio é projetado para cozinhar uma variedade de alimentos sob um nível de pressão maior que a pressão atmosférica, na presença de vapor, por exemplo, vapor d’água. O dito vapor ou vapor d’água é gerado por um líquido de cozimento, por exemplo, um líquido aquoso, que é aquecido dentro do utensílio 1 na presença dos alimentos. O utensílio 1 da invenção é projetado, de preferência, para o uso doméstico, mas deve ser compreendido que a invenção também pode se referir a utensílios profissionais ou semiprofissionais. O utensílio 1 da invenção é projetado para permitir que a pressão se desenvolva exclusivamente sob o efeito de uma fonte de calor (que pode ser incorporada ou externa), sem qualquer pressão externa ser suprida. O utensílio de cozimento 1 para cozimento de alimentos sob pressão é, desse modo, projetado de modo vantajoso para ser submetido a uma fonte de calor externa, como, por exemplo, uma placa aquecida ou anel (que opera por indução, eletricidade ou gás) e, desse modo, constitui uma panela de pressão que não tem uma fonte de calor incorporada e, de preferência, projetada para ser colocada em uma placa aquecida ou anel independente para aquecer os conteúdos. O aparelho de cozimento 1 da invenção inclui pelo menos um recipiente 2 que forma um receptáculo de cozimento projetado para receber os alimentos a serem cozidos e, nesse exemplo, que é substancialmente simétrico de modo circular ao redor de um eixo geométrico vertical central X-X', o qual se estende em uma direção que é semelhante à direção vertical quando o utensílio 1 está operando normalmente, isto é, quando o mesmo está repousando em um plano horizontal. De forma convencional, o recipiente 2 é produzido a partir de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. O recipiente 2 inclui um fundo 2A que é, por exemplo, um fundo condutor de calor de múltiplas camadas. O recipiente 2 também inclui uma parede lateral anular 2B que se estende para cima entre o dito fundo 2A e uma superior de topo livre 2C, que, nesse exemplo, tem um formato circular e que define uma abertura de acesso que dá acesso ao interior do recipiente 2. A conformação da superior de topo livre 2C é descrita em maiores detalhes abaixo, em relação aos meios de travamento do utensílio 1. Conforme mostrado nas Figuras, o recipiente 2 é vantajosamente dotado de pelo menos um manipulo 2D, que é fixado ao dito recipiente 2, de tal maneira a se projetar para fora do dito recipiente. Conforme mostrado nas Figuras, o dito manipulo 2D se projeta do utensílio 1 no qual o recipiente 2 forma de modo local o alojamento externo, de modo que um usuário possa manipular o recipiente 2 e, de fato, o utensílio 1, por meio do dito manipulo 2D. Na modalidade mostrada nas Figuras, o dito manipulo do recipiente 2D é montado na face exterior da parede lateral 2B do recipiente 2, de tal modo a se estender radialmente para fora do recipiente 2 e, dessa forma, formar meios pegáveis projetados para serem segurados manualmente pelo usuário, a fim de manipular o recipiente 2 (por exemplo, elevar e mover o mesmo). Na modalidade mostrada nas Figuras, o utensílio de cozimento 1 tem dois manípulos idênticos 2D, 2E presos na parede lateral 2B do recipiente 2 de forma diametralmente oposta ao redor do eixo geométrico central X-X\ em que os ditos manípulos de recipiente 2D, 2E estão, nesse exemplo, dispostos na proximidade da superior de topo livre 2C do recipiente 2. Entretanto, é bastante possível que o recipiente 2 seja dotado de um único manipulo do recipiente ou de mais que dois manípulos de recipiente (por exemplo, três ou quatro), sem ir além do âmbito da invenção.
[0040] O utensílio 1 da invenção também inclui uma tampa 3 projetada para estar associada ao recipiente 2 e estar travada em relação ao dito recipiente 2 para formar um invólucro de cozimento adequado para permitir que a pressão se desenvolva no mesmo, isto é, um invólucro de cozimento que é vedado de modo suficientemente hermético para permitir que a pressão do utensílio 1 se desenvolva. A fim de obter tal vedação hermética e estanque, o utensílio 1 inclui, vantajosamente, uma vedação (não mostrada) formada, de preferência, por uma junta de vedação anular flexível, produzida a partir de elastômero, por exemplo, e projetada para estar interposta entre a tampa 3 e o recipiente 2, impedindo, desse modo, qualquer vazamento de vapor d’água e/ou de ar incontrolável entre o interior e o exterior do invólucro. A tampa 3 é independente do recipiente 2, isto é, a mesma não é afixada ou conectada a mesma de modo permanente (que, em particular, significa que a tampa 3 e o recipiente 3 não estão conectados juntos por uma articulação ou algum outro acoplamento mecânico). A tampa 3 pode, desse modo, ser manipulada e movida de modo livre por um usuário, independentemente do recipiente 2. De forma convencional, a tampa 3 é produzida a partir de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. A mesma tem, vantajosamente, um formato que é complementar ao formato do recipiente 2, por exemplo, substancialmente em formato de disco, e que se estende, vantajosamente, em um plano médio que é substancialmente paralelo ao plano médio em que o fundo 2A do recipiente 2 se estende (isto é, um plano que é substancialmente horizontal nesse exemplo) uma vez que a mesma é montada e travada no dito recipiente. Na modalidade mostrada nas Figuras, a tampa 3 inclui um elemento de tampa em formato de disco 3A de formato e dimensões complementares ao formato e às dimensões da abertura de acesso delimitados pela borda de topo livre 2C da parede lateral anular 2B do recipiente 2. Nessa modalidade, a tampa 3 inclui, vantajosamente, uma banda anular 3B, por exemplo, em formato substancialmente cilíndrico ou frustro-cônico, que se estende entre uma primeira borda circular 30B que é integrada ao elemento de tampa em formato de disco 3A (nesse exemplo, na periferia do mesmo) e uma segunda borda circular livre 31B, que é, por exemplo, a própria, estendida por um flange de extremidade. Conforme mostrado nas Figuras, o elemento de tampa em formato de disco 3A se estende substancialmente em um plano médio horizontal, isto é, nesse exemplo, um plano médio paralelo ao plano de extensão médio do fundo 2A do recipiente 2 quando a tampa 3 está associada ao recipiente 2 para formar o invólucro de cozimento, enquanto a banda anular 3B se estende substancialmente de modo vertical, isto é, paralela ao eixo geométrico central X-X' e o flange de extremidade se estende substancialmente de modo horizontal. Naturalmente, isso não exclui, de forma alguma, a possibilidade da tampa em formato de disco 3A ser, conforme mostrado nas Figuras, levemente abóbada ou côncava localmente, por exemplo, a fim de acomodar um mecanismo de controle. Na modalidade mostrada nas Figuras, a banda anular 3B é formada por uma borda inclinada para baixo que se estende para baixo a partir da periferia do elemento de tampa em formato de disco 3A. Nessa modalidade, a tampa 3 é projetada para se encaixar sobre o topo do recipiente 2 de forma substancialmente justa, de modo que a banda anular 3B cerque, externamente, o topo da parede lateral anular 2B e a superior de topo livre 2C, enquanto o elemento de tampa em formato de disco 3A repousa na borda livre 2C, e se apoia contra a mesma, através da junta de vedação interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3. Entretanto, é bem possível, alternativamente, que a banda anular 3B seja projetada para se encaixar no recipiente 2, a fim de ser cercada pelo recipiente 2 e estar contida no mesmo, sem ir além do âmbito da invenção. O recipiente 2 e a tampa 3, dessa forma, constituem respectivos invólucros complementares que são, de preferência, invólucros metálicos e que, uma vez associados um ao outro, formam um invólucro metálico resultante que delimita um volume fechado dentro do qual os alimentos devem ser cozidos sob pressão de vapor d'água.
[0041] O utensílio de cozimento 1 da invenção para cozinhar alimentos sob pressão inclui, vantajosamente, meios de regulação de pressão 4, tal como, por exemplo, uma válvula, montados, de preferência, na tampa 3, por exemplo, de tal forma a fim de serem transportados diretamente pela dita tampa 3, e dispostos para manter a pressão predominante no invólucro de cozimento em um valor predeterminado substancialmente constante denominado como a "pressão de operação", em que o valor excede a pressão atmosférica por um valor que, por exemplo, está substancialmente na faixa de 10 quilopascal (kPa) a 120 kPa e é, de preferência, cerca de 100 kPa. O princípio de operação geral de tais meios de regulação de pressão é bem conhecido por si só, de modo que o mesmo não seja para necessariamente descrever os mesmos em qualquer detalhe adicional abaixo. O utensílio de cozimento 1 para cozinhar alimentos sob pressão pode incluir outros membros de operação (por exemplo, meios de segurança de abertura 5 que são descritos em maiores detalhes abaixo, uma válvula de segurança de sobrepressão 6, etc.).
[0042] O utensílio 1 da invenção também inclui um sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta, a fim de habilitar o invólucro de cozimento formado pela associação da tampa 3 e do recipiente 2 a alcançar pelo menos a pressão de operação mencionada acima sem qualquer risco de a tampa 3 sair sob o efeito da pressão predominante dentro do invólucro. Em outras palavras, o sistema de travamento é projetado para fornecer um acoplamento mecânico entre o recipiente 2 e a tampa 3 que é suficientemente robusto para impedir que a tampa 3 se separe do recipiente 2 sob o efeito do desenvolvimento de pressão dentro do invólucro de cozimento. De modo mais preciso, o dito sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta é projetado para travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2 pivotando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2, nesse exemplo, ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X', a fim de, dessa forma, fazer com que o utensílio 1 alterne de uma configuração pronta para travar, em que a tampa 3 é montada no recipiente 2 e está repousando livremente no dito recipiente 2 (Figuras 1 e 3), para uma configuração de travamento, em que o recipiente 2 e a tampa 3 interagem para impedir que os mesmos se separem livremente (Figuras 16 e 17) e vice-versa. Desse modo, na modalidade mostrada nas Figuras, o utensílio 1 alterna da sua configuração pronta para travar para sua configuração de travamento girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 em uma direção no sentido horário S1 sobre um curso angular predeterminado, ao redor do eixo geométrico central X-X', e alterna da sua configuração de travamento para sua configuração pronta para travar girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 em uma direção oposta no sentido anti-horário S2 sobre o dito curso angular predeterminado ao redor do eixo geométrico central X-X' (Figuras 3 e 17), em que se entende que o inverso é bem possível sem ir além do âmbito da invenção (S1, então, sendo a direção no sentido anti-horário e S2 sendo a direção no sentido horário). Para esse propósito, o sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta do utensílio de cozimento 1 inclui, vantajosamente, primeira e segunda séries de projeções 7A a 7J, 8A a 8J que são integrais, respectivamente, com a tampa 3 e com o recipiente 2, e que, a fim de travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, são projetadas para engatar e desengatar, mutuamente, girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 ao redor do eixo geométrico vertical central X-X' sobre o dito curso angular predeterminado. Conforme é bem conhecido por si. as projeções 7A a 7J, 8A a 8J de cada uma dentre a primeira e a segunda séries são projetadas para cooperar em pares, isto é, cada uma dentre as projeções de uma dentre as ditas séries é levada, girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2, a passar por baixo de uma projeção correspondente da outra série para travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Na modalidade mostrada nas Figuras, as projeções 7A a 7J da primeira série, integradas à tampa 3, se projetam radialmente para dentro a partir da tampa 3, enquanto as projeções 8A a 8J da segunda série, que são integradas ao recipiente 2, se projetam radialmente a partir da face exterior da parede lateral 2B do recipiente 2, para fora do dito recipiente 2. Entretanto, é bastante possível que as projeções de travamento 7A a 7J na tampa se projetem para fora a partir da tampa 3 e que as projeções do recipiente 8A a 8J se projetem radialmente para dentro a partir do recipiente. Portanto, a invenção não é limitada a uma configuração em particular das rampas de travamento do sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta, em que a exigência essencial é que as projeções da tampa 7A a 7J e as projeções do recipiente 8A a 8J, respectivamente, formem rampas de tampa e de recipiente que cooperem mutuamente girando-se o recipiente 2 e a tampa 3 em relação um ao outro, nesse exemplo, ao redor do eixo geométrico vertical central X-X', de forma que as rampas de tampa sejam posicionadas sob as rampas de recipiente, a fim de formar um acoplamento mecânico entre o recipiente 2 e a tampa 3 que tenha a capacidade para resistir à pressão interna predominante dentro do invólucro de cozimento. No exemplo mostrado nas Figuras, cada uma dentre as projeções da tampa 7A a 7J é constituída por um elemento tridimensional (3D) obtido por deformação 3D local do material a partir do qual o invólucro da tampa 3 é produzido e, mais precisamente, a partir do qual a banda anular 3B é produzida, em que as projeções 7A a 7J são, de preferência, dispostas ao longo da banda, opcionalmente em intervalos regulares. Cada projeção forma, desse modo, uma protuberância que é formada integralmente com a banda anular 3B e que se projeta a partir da dita banda anular enquanto define, em um lado, uma face interior convexa e, no outro lado, como um "negativo", uma face exterior côncava oposta que corresponde, por exemplo, à marca devido à aplicação de uma ferramenta de formação e, de preferência, de uma ferramenta de estampagem. Entretanto, a invenção não é limitada, absolutamente, à implantação de projeções específicas 7A a 7J e, em particular, a projeções obtidas por estampagem, como no exemplo mostrado nas Figuras. Por exemplo, é bastante possível que as projeções da tampa 7A a 7J sejam formadas por linguetas planas obtidas por dobramento localizado para dentro da borda livre 31B da banda anular 3B da tampa 3. Entretanto, o uso de um elemento 3D é preferencial devido ao fato de que o mesmo torna fácil, meramente por material de deformação (por estampagem ou alguma outra técnica), obter uma projeção que tenha propriedades mecânicas excelentes e dimensões pequenas. Por meio de tais dimensões pequenas, é possível fazer com que o utensílio 1 alterne da configuração pronta para travar (configuração de pré-travamento) para a configuração de travamento girando-se a tampa 3 e o recipiente 2 em relação um ao outro através de um ângulo relativamente pequeno, por exemplo, um ângulo menor que 30°, em que se entende que a invenção não é limitada a qualquer ângulo em particular, o qual pode ser maior ou igual a 30° ou, por outro lado, consideravelmente menor que 30°, por exemplo, estando na faixa de 10° a 25°. No exemplo mostrado nas Figuras, as projeções do recipiente 8A a 8J são formadas por um aro anular que se projeta para fora além e a partir da superior de topo livre 2C, em que os entalhes 9A a 9J são fornecidos através do dito aro anular de tal forma a fim permitir que as ditas projeções da tampa 7A a 7J passem, de modo que as porções do dito aro anular que se estendam entre cada entalhe 9A a 9J formem respectivas rampas de recipiente projetadas para cooperar com as projeções da tampa 7A a 7J que formam as rampas de tampa. Desse modo, quando a tampa 3 se encaixar sobre o topo do recipiente 2, as projeções da tampa 7A a 7J podem passar através dos entalhes 9A a 9J, a fim de estarem situadas mais baixas que o aro anular. O utensílio 1 está, então, em sua configuração de pré-travamento (também chamada de a configuração "pronta para travar"), a partir da qual a configuração de travamento pode ser alcançada meramente girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 ao redor do eixo geométrico vertical X-X', fazendo com que, desse modo, as projeções 7A a 7J da tampa 3 e os entalhes 9A a 9J do aro anular sejam deslocados angularmente para atingir o travamento do tipo "encaixes do tipo baioneta". De preferência, na modalidade mostrada nas Figuras, as projeções da tampa 7 A a 7B estão localizadas na banda anular 3B da tampa 3 em alguma distância a partir da segunda borda circular livre 31B da dita banda anular 3B de tal modo que, abaixo dos ditos elementos 3D, a banda anular 3B forme uma saia de autocentralização para autocentralizar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Em cooperação com o aro lateral que é quase contínuo (exceto pelos entalhes 9A a 9J) e que forma as rampas de recipiente, essa saia anular habilita a tampa 3 a ser posicionada natural e espontaneamente de modo que a mesma esteja centralizada em relação ao recipiente 2 quando a mesma estiver colocada no mesmo.
[0043] De acordo com a invenção, o utensílio 1 compreende uma sustentação 10 fixada à dita tampa 3, de modo permanente, nesse exemplo, de tal maneira que a dita tampa 3 possa pivotar-se em relação à dita sustentação 10, por exemplo, entre duas posições que correspondem respectivamente a uma configuração de destravamento e a uma configuração de travamento. As duas posições em questão, entre as quais a tampa 3 pode pivotar-se em relação à sustentação 10 são separadas, vantajosamente, por um curso angular predeterminado que corresponde ao curso exigido para fazer com que o utensílio 1 alterne da sua configuração de pré-travamento (configuração pronta para travar) mostrada na Figura 1 para sua configuração de travamento mostrada, por exemplo, na Figura 16.
[0044] A sustentação 10 e o recipiente 2 são projetados para serem unidos em pelo menos uma disposição relativa predeterminada (mostrada, por exemplo, nas Figuras 1 e 3) que possibilita que o dito sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta trave a tampa 3 em relação ao recipiente 2 pela tampa 3 que pivota em relação à sustentação 10 sobre o eixo geométrico vertical central X-X’. Em outras palavras, quando a sustentação 10 é montada no recipiente 2 na dita disposição relativa predeterminada, a tampa 3 é, então, em uma posição a partir da qual a mesma pode pivotar-se (enquanto a sustentação 10 e o recipiente 2 permanecem estacionários um em relação ao outro) de modo a colocar as rampas de tampa e as rampas de recipiente em correspondência de travamento. Vantajosamente, a dita disposição relativa predeterminada corresponde a uma configuração na qual a tampa 3 e a sustentação 10 que é fixada a mesma se encaixem sobre o topo do recipiente 2 de modo que as rampas de tampa estejam situadas abaixo das rampas de recipiente (após as mesmas terem passado através dos entalhes 9A-9J) e desviadas de modo angular em relação às rampas de recipiente. A mesma, então, é suficiente para fazer com que a tampa 3 pivote em relação tanto à sustentação 10 quanto ao recipiente 2 a fim de remover o desvio angular e a fim de colocar as rampas de recipiente e as rampas de tampa em superposição de travamento mútuo. Vantajosamente, a dita tampa 3 e a dita sustentação 10 formam uma submontagem de tampa, isto é, uma única unidade, que vantajosamente também inclui uma gaxeta de vedação transportada pela tampa 3 e projetada para estar interposta entre a tampa 3 e o recipiente 2 a fim de tornar a montagem de cozimento formada pela união da tampa 3 e do recipiente 2 substancialmente vedada. A dita submontagem de tampa é independente, isto é, a mesma não é afixada ou conectada ao recipiente 2 de modo permanente (o que, em particular, significa que a submontagem de tampa e do recipiente 2 não são conectadas juntas por uma articulação ou algum outro acoplamento mecânico). A submontagem de tampa pode, desse modo, ser manipulada livremente e movida por um usuário, de modo independente do recipiente 2, através de uma trajetória livre. Conforme mostrado nas Figuras, a dita submontagem de tampa independente repousa livremente contra o recipiente 2 (e, nesse exemplo, no recipiente 2) quando a dita sustentação 10 e o dito recipiente 2 são unidos na dita disposição relativa predeterminada. Isso significa que, na disposição relativa predeterminada, a submontagem de tampa não seja fixada ao recipiente 2 (em particular, por uma articulação ou quaisquer outros meios de acoplamento articulados).
[0045] De acordo com a invenção, a sustentação 10 forma pelo menos um primeiro elemento de posicionamento 12, 13 que se projeta radialmente para além da tampa 3 na qual o mesmo é fixado, isto é, que se estende de modo perceptível para além da periferia da tampa 3 na direção radial em questão Y-Y’. Em outras palavras, cada primeiro elemento de posicionamento 12, 13 se projeta de modo lateral a partir da tampa 3 e forma uma projeção radial na periferia da tampa 3. Vantajosamente, a sustentação 10 tem uma porção de topo 100, 101, 102 que é montada acima da tampa 3, por exemplo, em e contra a face externa do elemento de tampa conformado em disco 3A e que se projeta radialmente para além da dita tampa 3 a ser expandida por uma borda inclinada para baixo vertical 10A, 10B que transporta o dito primeiro elemento de posicionamento e que se estende, nesse exemplo, localmente voltado para a banda anular 3B. Por exemplo, na modalidade mostrada nas Figuras, a sustentação 10 está na forma de uma travessa, isto é, na forma de uma parte substancialmente alongada que se estende diametralmente sobre a tampa 3 e que é estendida, nesse exemplo, em cada uma de suas extremidades por uma respectiva borda inclinada pra baixo 10A, 10B, em que cada uma das quais forma uma respectiva dentre os dois primeiros elementos de posicionamento dispostos diametralmente opostos entre si sobre o eixo geométrico vertical central X-X’. De preferência, a travessa em questão tem uma zona central maior 100, por exemplo, que é circular em formato geral, estendida em qualquer lado pelos primeiro e segundo braços 101, 102 em que os próprios são terminados por respectivas bordas dentre as ditas bordas inclinadas para baixo 10A, 10B. A porção central 100 é dotada, vantajosamente, de um orifício central 100A através do qual um pino 30 preso na tampa 3 é projetado para ser inserido, no centro da dita tampa, ao redor do qual a sustentação 10 é projetada para girar ao redor do eixo geométrico vertical central X-X'. Por exemplo, o pino 30 é soldado na tampa 3 de tal modo a se estender verticalmente a partir do centro da dita tampa e, desse modo, ter capacidade para ser inserido no dito orifício 100A. De preferência, o pino 30 é dotado de uma reentrância afunilada projetada para cooperar com um parafuso 16, a fim de prender a sustentação 10 na tampa 3 enquanto também habilita a tampa 3 a pivotar-se ao redor do pino 30. Vantajosamente, em adição à peça na forma de uma travessa mostrada na Figura 6, a sustentação 10 também inclui uma placa 17 que tem um formato geral circular substancialmente complementar ao formato da porção central 100 da travessa e que é projetada para estar interposta entre a dita travessa e a face de topo da tampa 3 para formar um alojamento projetado para receber, pelo menos em parte, um mecanismo de controle para fazer com que a tampa 3 seja pivotada em relação à sustentação 10. Por exemplo, na modalidade mostrada nas Figuras, a placa 17 está na forma de um prato produzido a partir de um material plástico e dotado de um orifício central 17A, o qual é estendido através de um tubo cilíndrico vertical no qual o pino 30 é projetado para ser inserido. A travessa que pode ser observada na Figura 6 é, a própria, projetada para ser presa (por exemplo, por meio de uma pluralidade de parafusos) permanentemente na placa 17, a fim de cooperar com a dita placa para formar uma submontagem de travessa de uma peça e unidade única que é contida na tampa 3 por meio do acoplamento entre o pino 30 e o parafuso 16, em que o acoplamento permite que a tampa 3 seja pivotada em relação à submontagem de travessa mencionada acima que, nesse exemplo, forma a sustentação 10. Conforme explicado acima, a tampa 3 é projetada para pivotar-se em relação à sustentação 10 entre duas posições, a saber, uma primeira posição (que corresponde ao travamento) e uma segunda posição (que corresponde ao destravamento), em que as duas posições são separadas por um curso angular predeterminado. De preferência, a primeira posição e/ou a segunda posição é uma posição estável/são posições estáveis. No entanto, é bastante possível que uma ou a outra dentre a dita primeira e a dita segunda posições seja instável, de forma que, sempre que a tampa 3 se mover para longe de uma e/ou da outra dentre a dita primeira e a dita segunda posições, a mesma seja automaticamente estimulada de volta para a outra posição (por exemplo, por uma mola). Vantajosamente, a primeira posição e/ou a segunda posição é uma posição de contiguidade/são posições de contiguidade. Por exemplo, na modalidade mostrada nas Figuras, o utensílio 1 é dotado de pelo menos um perno de guia 18 e, de preferência, dois pernos de guia 18, 19 que são dispostos diametralmente opostos um ao outro ao redor do eixo geométrico central X-X' e fixados na tampa 3 permanentemente (por exemplo, sendo soldados à dita tampa de modo a se estenderem verticalmente para cima a partir da superfície exterior da dita tampa 3 e, nesse exemplo, na periferia da dita tampa, conforme mostrado nas Figuras). Cada um dentre os ditos pernos de guia 18, 19 é projetado para deslizar em um sulco de guia alongado complementar 18A, 19A fornecido na sustentação 10, por exemplo, em direção a cada extremidade da dita sustentação 10. O comprimento de cada sulco 18A, 19A é adaptado, nesse exemplo, ao curso angular da tampa 3 em relação à sustentação 10. Cada perno 18, 19 também é dotado de uma cabeça de corte transversal maior que coopera com as bordas do sulco correspondente 18A, 19A para reter a sustentação 10 verticalmente e para impedir que a mesma se mova verticalmente para longe da tampa 3.
[0046] O dito primeiro elemento de posicionamento 12, 13 é projetado de modo que, quando a sustentação 10 e o recipiente 2 são unidos na dita disposição relativa predeterminada, o dito primeiro elemento de posicionamento 12, 13 interage mecanicamente com um segundo elemento de posicionamento complementar 14, 15 que é integrado a ou preso ao dito manipulo 2D, 2E fornecido no recipiente 2 para travar o posicionamento angular relativo da sustentação 10 e do recipiente 2 em um plano horizontal AB que é perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central X-X’, enquanto também permite que o dito manipulo 2D, 2E se projete radialmente para fora para além da dita sustentação 10. Em outras palavras, sempre que a sustentação 10 e o recipiente 2 são unidos na dita disposição relativa predeterminada, a sustentação 10 e o manipulo de recipiente 2D, 2E são projetados para interagir, direta ou indiretamente, a fim de impedir substancialmente a sustentação 10 de ter capacidade para pivotar em relação ao recipiente 2, nesse exemplo, sobre o dito eixo geométrico vertical central X-X’. Isso significa que unir a sustentação 10 e o recipiente 2 na dita disposição relativa predeterminada ocasiona o intertravamento da sustentação 10 e do recipiente 2, pelo dito primeiro elemento de posicionamento 12, 13 e pelo dito segundo elemento de posicionamento complementar 14, 15 que cooperam impedindo, desse modo, nesse exemplo, a sustentação 10 e girar sobre o eixo geométrico vertical central X-X’ quando a tampa 3 está repousando no recipiente 2. Esse travamento da posição angular relativa da sustentação 10 e do recipiente 2, obtido pelos meios da interação mecânica entre o primeiro e o segundo elementos de posicionamento 12, 13, 14, 15, possibilita que a sustentação 10 atue como uma estrutura estacionária que é estacionária em relação ao recipiente 2 e em relação ao qual a tampa 3 pode pivotar-se sobre o eixo geométrico vertical central X-X’ sobre um curso angular predeterminado de modo a alternar entre um estado destravado (mostrado na Figura 1) para um estado travado (mostrado na Figura 16).
[0047] Conforme explicado acima, o utensílio 1 é projetado de modo que, quando o primeiro elemento de posicionamento 12, 13 interage mecanicamente com o segundo elemento de posicionamento complementar 14, 15, a sustentação 10 não cubra completamente o manipulo 2D, 2E, pelo menos uma porção na qual, portanto, projeta se radialmente a partir do utensílio 1, sem o encaixe de sustentação 10 sobre o topo do mesmo. Isso significa que, em projeção em um plano horizontal perpendicular ao eixo geométrico vertical central X-X’, o manipulo 2D, 2E estende a sustentação 10 na direção radial Y-Y’, enquanto se projeta radialmente para além da dita sustentação 10. Cada manipulo 2D, 2E com o qual o recipiente 2 é fornecido, desse modo, estende vantajosamente a sustentação na direção radial Y-Y’ e para fora, de modo que a sustentação 10 se encaixe sobre o topo de cada manipulo 2D, 2E apenas em parte permitindo, desse modo, que uma porção de extremidade de cada manipulo de recipiente 2D, 2E esteja livre. Por meio dessa característica técnica, o utensílio 1 da invenção é produzido de modo mais fácil para uso, devido ao fato de que o usuário pode identificar mais facilmente a zona de cooperação do primeiro e do segundo elementos complementares 12, 13, 14, 15 possibilitando, desse modo, que o usuário alcance mais facilmente a disposição relativa predeterminada que permite que o travamento ocorra. Tal projeto também oferece vantagens em termos de aparência estética, bem como uma vantagem funcional ao deixar pelo menos uma porção do manipulo 2D, 2E com a qual o recipiente 2 é fornecido visível e, portanto, disponível para ser segurada, sem que a dita porção disponível para ser segurada seja muito grossa, o que tornaria o mesmo menos prático. O usuário, desse modo, não é induzido a usar outras porções do utensílio 1 para levantar o mesmo, com os riscos que poderiam, então, ocorrer. Além disso, mediante a extensão radialmente para fora para além da dita sustentação 10, o manipulo 2D, 2E torna possível projetar a dita sustentação e seu primeiro elemento de posicionamento 12, 13 de danos que possam ocorrer, por exemplo, de um impacto ou de uma chama de um anel de cozimento. Além disso, se o usuário segurar e levantar o utensílio 1 pela porção de manipulo 2D, 2E que se projeta radialmente para fora para além da sustentação 10, o efeito contribui para aproximar a sustentação 10 e o manipulo 2D, 2E devido ao trabalho de manipulo em flexão contribuindo, desse modo, para consolidar a interação mecânica entre a sustentação 10 e cada manipulo 2D, 2E.
[0048] Vantajosamente, a dita interação mecânica do dito primeiro elemento de posicionamento 12, 13 com o dito segundo elemento de posicionamento 14, 15 é cooperação macho/fêmea, com base em tudo ou alguma fração de uma porção macho que é inserida em uma porção fêmea a fim de prender o travamento angular de modo mecânico. A dita cooperação macho/fêmea tem como base, por exemplo, engate inter-encaixe mútuo do dito primeiro e do dito segundo elementos de posicionamento 12, 13, 14, 15. De preferência, na modalidade mostrada nas Figuras, o primeiro e o segundo elementos de posicionamento 12, 13, 14, 15, respectivamente, têm formatos macho e fêmea complementares. No entanto, é bem possível, sem ir além do âmbito da invenção, para o primeiro elemento de posicionamento 12, 13 ter um formato macho enquanto o segundo elemento de posicionamento 14, 15 tem um formato fêmea.
[0049] Na modalidade mostrada nas Figuras, o recipiente 2 é dotado de dois formatos macho de recipiente 14, 15 dispostos diametricamente opostos uns aos outros sobre o eixo geométrico vertical central X-X’ e fixado à face externa da parede lateral 2B do recipiente 2, enquanto a sustentação 10 é dotada de dois formatos fêmea complementares 12, 13 dispostos diametricamente opostos uns aos outros na tampa 3 sobre o eixo geométrico vertical central X-X’, os ditos formatos fêmea de sustentação 12, 13 que são, nesse exemplo, dispostos voltados para a face externa da banda anular 3B da tampa 3. No entanto, é bastante possível, sem ir além do âmbito da invenção, que a dita sustentação 10 e o dito recipiente 2 sejam dotados, respectivamente, de uma única porção em formato de sustentação e de uma única porção em formato de recipiente, ou de fato, em vez de terem porções em formato macho/fêmea projetadas para cooperar com o engate de inter-encaixe, para que a sustentação 10 e o recipiente 2 sejam dotados de elementos de intertravamento de algum outro tipo, com base em cooperação de força de implantação (por atrito, grampeamento, entrelaçamento, atração magnética, etc.) suficiente para travar a posição angular relativa da sustentação 10 e do recipiente 2.
[0050] Vantajosamente, e conforme mostrado nas Figuras, a dita porção conformada fêmea é formada por um entalhe fornecido na borda inclinada para baixo vertical 10A, 10B, enquanto a porção conformada macho é formada por uma nervura que é vantajosamente transportada pelo manipulo 2D, 2E e que é, de preferência, uma parte integral do dito manipulo. Desse modo, na modalidade mostrada nas Figuras, cada manipulo de recipiente 2D, 2E é fixado de modo permanente à parede lateral 2B do recipiente 2 e incorpora uma respectiva porção conformada macho, que, por exemplo, está na forma de uma nervura que é vantajosamente formada de modo integral com o manipulo correspondente 2D, 2E. Conforme descrito acima, a sustentação 10 está, vantajosamente, na forma de uma travessa que se estende ao longo da tampa 3 (enquanto é conectada à dita tampa através de um acoplamento de pivô) e que é estendida em suas extremidades por respectivas bordas recurvadas verticais 10A, 10B que se projetam radialmente além da tampa 3 e se estendem substancialmente em paralelo à banda anular 3B, fora da dita banda. Um entalhe é vantajosamente fornecido na borda de fundo livre de cada das ditas bordas inclinadas para baixo 10A, 10B da sustentação 10 para formar uma porção conformada fêmea que é complementar à nervura de preferência que forma a porção conformada macho.
[0051] Vantajosamente, o dito manipulo 2D, 2E é conformado para fornecer uma reentrância 20D, 20E projetada para receber o dito primeiro elemento de posicionamento 12, 13, quando a sustentação 10 e o recipiente 2 são unidos na disposição relativa predeterminada mencionada acima. De preferência, a nervura mencionada acima, que forma a porção conformada macho do segundo elemento de posicionamento 14, 15, é fornecida na dita reentrância 20D, 20E, conforme mostrado nas Figuras. Vantajosamente, o dito manipulo 2D, 2E inclui uma porção de pega 200D, 200E que é conformada para ter capacidade de ser segurada de modo manual a fim de possibilitar que o recipiente 2 seja manipulado por meio do mesmo. Em outras palavras, a dita porção de pega 200D, 200E tem um formato que o torna apropriado para ser manipulado por uma mão de um usuário com uma vista para elevar ou transportar o recipiente 2. De preferência, o dito manipulo 2D, 2E também inclui uma porção de fixação 201 D, 201E que interconecta o dito recipiente 2 e a dita porção de pega 200D, 200E. Na modalidade mostrada nas Figuras, a porção de fixação 201 D, 201E se estende radialmente para fora da parede lateral 2B do recipiente 2 e sustenta a porção de pega correspondente 200D, 200E. De preferência, a dita reentrância 20D, 20E é delimitada pela dita porção de pega 200D, 200E. Por exemplo, na modalidade mostrada nas Figuras, cada porção de pega 200D, 200E tem uma face lateral interna que se estende substancialmente de modo vertical em paralelo à parede lateral 2B do recipiente 2, a nervura que forma o segundo elemento de posicionamento 14, 15 se projeta vantajosamente radialmente para dentro a partir da dita face lateral interna da porção de pega 200D, 200E. Desse modo, na modalidade mostrada nas Figuras, a dita porção de pega 200D, 200E e o dito segundo elemento de posicionamento 14, 15 são separados do recipiente 2, na direção radial Y-Y’, respectivamente por um primeiro espaçamento E1 e por um segundo espaçamento E2 que é menor que o dito primeiro espaçamento E1, de modo que o manipulo 2D, 2E se projete radialmente para fora para além da zona de interação mecânica entre o dito primeiro e o dito segundo elementos de posicionamento 12, 13, 14, 15.
[0052] Vantajosamente, a dita sustentação 10 e o dito recipiente 2 são projetados de modo que, quando os mesmos são unidos na dita disposição relativa predeterminada, a dita submontagem de tampa (que inclui pelo menos a tampa 3 e a sustentação 10) repousa e suporta diretamente contra o recipiente 2, de tal maneira a manter um espaçamento vertical E3 entre a sustentação 10 e o manipulo 2D, 2E, de modo que a dita sustentação 10 não se suporte de modo vertical no manipulo 2D, 2E. Em outras palavras, quando a sustentação 10 e o recipiente 2 são unidos na dita disposição relativa predeterminada, o peso da submontagem de tampa é aplicado diretamente à borda de topo livre 2C do recipiente 2, e não é exercida sobre o manipulo 2D, 2E. Isso significa que quando a sustentação 10 e o recipiente 2 são unidos na dita disposição relativa predeterminada, a borda inclinada para baixo vertical 10A, 10B não se sustenta em relação ao manipulo 2D, 2E, mas em vez disso permanece separado do mesmo por um espaçamento E3 (consulte a Figura 15), a submontagem de tampa que repousa diretamente na borda de topo livre 2C do recipiente 2 por meio da gaxeta de vedação anular (não mostrada) transportada pela tampa 3 e projetada para estar interposta entre a borda de topo livre 2C e a periferia da face interna da tampa 3.
[0053] O utensílio 1 também inclui vantajosamente um membro de controle 11 para controlar o travamento/destravamento, que o membro de controle é projetado, nesse exemplo, para ter capacidade de ser manipulado pelo usuário de tal maneira a possibilitar que o usuário controle o sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta a fim, desse modo, de fazer com que o utensílio 1 alterne de sua pré-configuração de travamento (também chamada de "configuração pronta para travamento" - mostrada na Figura 1) para sua configuração de travamento (mostrada na Figura 16) e vice-versa, ao virar a tampa 3 em relação à sustentação 10 e ao recipiente 2. O membro de controle 11 é fixado na sustentação 10, permanentemente nesse exemplo, de tal forma a fim de ter a capacidade para ser movido de modo manual em relação à dita sustentação entre uma posição de travamento (Figura 16) e uma posição de destravamento (Figura 1). Em outras palavras, o membro de controle 11 é, vantajosamente, preso permanentemente na sustentação 10 enquanto também retém a possibilidade de se mover em relação à dita sustentação, de forma que um usuário possa manualmente fazer com que o membro de controle 11 se mova em relação à sustentação 10 da posição de destravamento para a posição de travamento e vice-versa.
[0054] O utensílio 1 inclui vantajosamente um dispositivo de transformação para transformar o dito movimento do membro de controle 11 em pivotação da tampa 3 em relação à sustentação 10. O dispositivo de transformação, o qual pode ser visto, em particular, nas Figuras 5, 9 a 13, 18, 20 e 21, é, dessa forma, projetado para converter o movimento do membro de controle 11 em relação à sustentação 10 em movimento em rotação da tampa 3 em relação à dita sustentação 10, nesse exemplo ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X', de forma que o usuário possa, dessa forma, fazer com que o travamento/destravamento ocorra fazendo com o que a tampa 3 seja pivotada em relação à sustentação 10 meramente manipulando-se o membro de controle 11, uma vez que a tampa 3 tenha sido montada no recipiente 2 na dita disposição relativa predeterminada (na qual as rampas de tampa estão dispostas abaixo das rampas de recipiente). Naturalmente, o dispositivo de transformação mencionado acima é projetado como uma função do tipo de movimento do membro de controle 11 em relação à sustentação 10 e pode implantar qualquer componente de acionamento desejado (roda dentada, carne, manipulo, haste de conexão, etc.).
[0055] No entanto, implantar um membro de controle 11 incorporado à sustentação 10 e montado para se mover em relação à dita sustentação é completamente opcional. Por exemplo, é bem possível, sem ir além do âmbito da invenção, que o membro de controle 11 seja formado meramente por um manipulo fixado diretamente à tampa 3 e distinto da sustentação 10, em que o caso que implanta um dispositivo de transformação é desnecessário.
[0056] O uso de um membro de controle 11 incorporado à sustentação 10 e montado para se mover em relação à dita sustentação é, no entanto, preferencial devido ao fato de que o mesmo torna o utensílio 1 mais fácil de usar. Nesse caso, a invenção é absolutamente não limitada à implantação de um acoplamento mecânico específico que interconecta o membro de controle 11 e a sustentação 10. O membro de controle 11 pode, desse modo, ser montado para pivotar e/ou para mover em translação em relação à sustentação 10 por quaisquer meios apropriados. Por exemplo, o membro de controle 11 pode ser montado para se mover apenas em rotação, ao redor de um eixo geométrico de rotação que se estende em uma direção que cruza a direção do eixo geométrico vertical central X-X', e ainda mais preferencialmente, ao redor de um eixo geométrico de rotação que cruza o eixo geométrico vertical central X-X', ou, alternativamente, o dito membro de controle 11 pode ser montado para se mover em translação em relação à sustentação 10, por exemplo, para deslizar verticalmente (de preferência ao longo de um eixo geométrico de deslizamento que coincide com o eixo geométrico vertical central X-X') em relação à dita sustentação 10 ou, de fato, ser conectado à sustentação 10 através de um acoplamento mecânico que combina um movimento em translação e um movimento em rotação (por exemplo, um acoplamento helicoidal do eixo geométrico X-X'). O membro de controle 11 pode, dessa forma, estar na forma de um elemento giratório do manipulo ou knob, manipulo, bastão de controle, manipulo curvado ou outro tipo e/ou na forma de um elemento montado de modo deslizante, tais como um botão de pressão, um deslizador, etc. Na modalidade preferencial mostrada nas Figuras, o membro de controle 11 é montado para girar em relação à dita sustentação 10 ao redor de um eixo geométrico radial de pivotação Y-Y' que é perpendicular ao eixo geométrico vertical central X-X' e que cruza o dito eixo geométrico vertical central. Tal acoplamento de pivô para pivotar-se ao redor de um eixo geométrico radial faz com que o membro de controle 11 se mova em relação à sustentação 10 em um movimento que é formado apenas por um movimento em rotação, ao redor de um eixo geométrico Y-Y' que é perpendicular ao eixo geométrico de pivotação X-X' da tampa 3 em relação à sustentação 10, evitando, desse modo, qualquer volta do recipiente 2. Tal movimento em rotação também é particularmente ergonômico e intuitivo. No exemplo preferencial mostrado nas Figuras, cada equipamento de manipulo de recipiente 2D, 2E se estende para fora a partir do dito recipiente 2 em uma direção radial que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico radial Y-Y' do dito acoplamento de pivô que interconecta o membro de controle 11 e a sustentação 10. Tal configuração, em que os manípulos de recipiente 2D, 2E são alinhados com o eixo geométrico de rotação Y-Y' do membro de controle 11 em relação à sustentação 10, é particularmente prática e ergonômica. Entretanto, é bastante possível, sem ir além do âmbito da invenção, que o acoplamento mecânico entre o membro de controle 11 e a sustentação 10 seja um acoplamento de pivô do eixo geométrico radial que é perpendicular tanto ao eixo geométrico vertical central X-X' quanto à direção radial em que os ditos manípulos de recipiente 2D, 2E se estendem.
[0057] Vantajosamente, o dito dispositivo de transformação inclui um mecanismo de engrenagem projetado para acionar a tampa 3 em rotação ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X' sobre um curso que tem uma primeira amplitude angular predeterminada a, em resposta ao dito membro de controle 11 ser movido em rotação ao redor do dito eixo geométrico radial Y-Y' sobre um curso que tem uma segunda amplitude angular predeterminada β que é maior que a dita primeira amplitude angular predeterminada a. Por exemplo, o membro de controle 11 é projetado para pivotar-se ao redor do dito eixo geométrico radial Y-Y' entre uma posição levantada (que corresponde ao destravamento) e uma posição dobrada na direção oposta (que corresponde ao travamento) que são separadas por um curso que tem uma amplitude angular predeterminada β de cerca de 90°, enquanto, em resposta ao membro de controle 11 se mover em relação à sustentação 10 através de um ângulo de cerca de 90°, a tampa 3 é pivotada em relação à sustentação 10 sobre um curso que tem uma amplitude angular predeterminada α de cerca de 15°. Tal mecanismo de engrenagem torna possível, dessa forma, diferenciar claramente entre as posições do membro de controle 11 que correspondem, respectivamente, ao travamento e ao destravamento, e reduzir as forças exercidas pelo usuário para fazer com que o utensílio de cozimento 1 alterne da sua configuração pronta para travar para sua configuração travada. Naturalmente, diversas possibilidades técnicas existem para obter tal efeito de engrenagem e a invenção não é limitada a qualquer mecanismo de engrenagem particular, nem mesmo a ter tal mecanismo de engrenagem. Em uma modalidade mostrada nas Figuras, o dispositivo de transformação inclui uma parte de transmissão 20 montada para se mover em translação em um plano horizontal perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central X-X' em relação à dita sustentação 10. A parte de transmissão 20 é montada, dessa forma, para deslizar em relação à sustentação 10, por exemplo, dentro do alojamento fornecido entre a placa 17 e a porção central 100 que se encaixa sobre a dita placa 17. Nessa modalidade, o dispositivo de transformação compreende um mecanismo para transformar o movimento de pivotação do membro de controle 11 em relação à sustentação 10 em um movimento em translação da dita parte de transformação 20 em relação à dita sustentação 10. Por exemplo, o mecanismo de transformação em questão é formado por um carne 110, 111 integral com o membro de controle 11 ou preso no mesmo, em que o dito carne 110, 111 é dotado de um perno que é recebido em uma reentrância correspondente fornecida na parte de transmissão 20, de tal forma que a pivotação do membro de controle 11 cause uma pivotação concomitante do carne 110, 111, o qual, então, empurra a parte de transmissão 20 de volta no plano horizontal perpendicular ao eixo geométrico vertical central X-X'. Vantajosamente, e na modalidade mostrada nas Figuras, o dispositivo de transformação compreende adicionalmente pelo menos uma alavanca horizontal 21 montada para pivotar-se em relação à sustentação 10 ao redor de um eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z' que é estacionário em relação à dita sustentação 10, que é paralela ao dito eixo geométrico vertical central X-X', e que está situada em uma distância predeterminada do dito eixo geométrico vertical central. De preferência, conforme mostrado nas Figuras, a dita alavanca horizontal 21 se estende longitudinalmente entre uma primeira extremidade 21A articulada na tampa 3 e uma segunda extremidade 21B articulada tanto no dito membro de controle 11 como em uma peça de transmissão (tal como, por exemplo, a peça de transmissão mencionada acima 20) que é parte do dispositivo de transformação e que o membro de controle 11 faz com que se mova em relação à sustentação 10, por exemplo, como na modalidade descrita acima. De preferência, a alavanca horizontal 21 é dotada de uma reentrância (por exemplo, formada por um orifício atravessante) projetada para receber um pino 22 integral com a sustentação 10 ou preso na mesma e, por exemplo, formada integralmente com a placa 17, de tal forma a fim de formar um acoplamento de pivô do eixo geométrico Z-Z' entre a alavanca horizontal 21 e a sustentação 10. De preferência, a dita alavanca horizontal 21 é montada para pivotar-se em relação à sustentação 10 em um ponto de pivô situado entre a dita primeira extremidade 21A e a dita segunda extremidade 21B, de forma que o eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z' passe através de uma zona da alavanca horizontal 21 que está situada em alguma distância tanto da primeira extremidade 21A quanto da segunda extremidade 21B. A articulação da primeira extremidade 21A em relação à tampa 3 é atingida, por exemplo, por meio de uma primeira cavilha 21OA que é integrada à tampa 3 ou presa na mesma e é, por exemplo, soldada na face exterior da dita tampa 3 de tal forma a fim de se estender verticalmente para cima a partir da dita tampa. A dita cavilha 21 OA é vantajosamente recebida em um primeiro sulco correspondente 211A fornecido na primeira extremidade 21A da alavanca horizontal 21, de tal forma que a dita primeira cavilha 21 OA possa tanto deslizar quanto girar no primeiro sulco 211A em questão. O dispositivo de transformação inclui, também vantajosamente, uma segunda cavilha 21OB que, nesse exemplo, é integrada à parte de transmissão 20 ou presa na mesma e é incorporada na mesma. A dita segunda cavilha 21 OB é vantajosamente recebida em um segundo sulco complementar 211B fornecido na segunda extremidade 21B da alavanca horizontal 21, de tal forma que a dita segunda cavilha 21 OB possa tanto deslizar quanto pivotar no segundo sulco 211B em questão. Vantajosamente, a alavanca horizontal 21 é, em geral, em forma de foice, com um braço substancialmente retilíneo que se estende da primeira extremidade 21Aaté o ponto de rotação através do qual o eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z' passa, a fim de, então, ser estendido por uma porção arqueada até a segunda extremidade 21B. O movimento retilíneo em translação da parte de transmissão 20 no plano horizontal é convertido em movimento em rotação da manipulo 21 ao redor do eixo geométrico vertical fora do centro Z-Z', em que o movimento em rotação é, o próprio, convertido em movimento em rotação da tampa 3 em relação à sustentação 10 ao redor do eixo geométrico vertical central X-X'. Entretanto, a invenção não é limitada, absolutamente, a tal mecanismo de transformação de movimento e, por exemplo, é bastante possível, em vez de um sistema de alavanca conforme mostrado, implantar um sistema que tenha uma haste de conexão, um carne ou um inter-engate de entrelaçamento, ou qualquer outro sistema conhecido, sem ir além do âmbito da invenção.
[0058] Vantajosa mente e conforme mostrado Figuras, o membro de controle 11 compreende um manipulo curvado 11A projetado para ser atuado manualmente, a fim de ser móvel pela mão de um usuário entre duas posições contíguas preferencialmente estáveis, que correspondem, respectivamente, ao travamento e ao destravamento. Nessa modalidade preferencial, o membro de controle 11 está, dessa forma, na forma de uma peça arqueada, na forma de um laço ou de um arco, vantajosamente projetado para ser adequado para ser pego de modo firme por um usuário, de preferência com o uso de toda a mão para pegar o mesmo. Entretanto, a invenção não é limitada a implantar um manipulo curvado 11A para formar o membro de controle 11 e o dito membro de controle pode, por exemplo, ser constituído por uma alavanca que é substancialmente retilínea, ou que tem um perfil conformado em T ou conformado em L, um formato de maçaneta arredondado, um formato de maçaneta alargado, etc., em que o formato do qual habilita o usuário a elevar a submontagem de tampa através do mesmo. O membro de controle 11 é vantajosamente projetado de forma que o mesmo possa ser movido manualmente (seja em rotação e/ou em translação) em relação à sustentação 10, tanto em uma direção de travamento quanto em uma direção de destravamento oposta. Desse modo, nessa modalidade preferencial, o utensílio de cozimento 1 tem um único membro de controle 11 que habilita um usuário a fazer com que a tampa 3 seja pivotada em relação à sustentação 10 tanto na direção no sentido horário S1 quanto na direção no sentido anti-horário S2. Em tal caso, o dispositivo de transformação de movimento mencionado acima é projetado para transformar o movimento manual do membro de controle 11, respectivamente, na direção de travamento e na direção de destravamento, em pivotação da tampa 3 em relação à sustentação 10 ao redor do dito eixo geométrico vertical central X-X' em respectivas direções de rotação opostas. Vantajosamente, conforme mostrado nas Figuras, o membro de controle 11 é montado para pivotar em relação à dita sustentação 10 entre, em primeiro lugar, uma posição empregada (Figura 1) correspondente à tampa 3 que é destravada, e na qual o dito membro de controle 11 se projeta verticalmente, nesse exemplo, em registro com a tampa 3 e para fora, e, em segundo lugar, uma posição retraída, que forma a dita posição de travamento e na qual o dito membro de controle 11 é abaixado em direção à tampa 3. Em sua posição distribuída, o membro de controle 11 se estende, vantajosamente, em uma direção média que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico vertical central X-X', enquanto, em sua posição retraída, o mesmo se estende, vantajosamente, em uma direção média que é substancialmente perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central X-X', conforme mostrado nas Figuras. Nessa modalidade preferencial, o membro de controle 11 é, dessa forma, retrátil, o que habilita o mesmo a ser armazenado quando o mesmo estiver em sua posição retraída.
[0059] De preferência, o utensílio 1 tem um membro de pega para possibilitar que a tampa 3 seja segurada, em que o membro é fixado à tampa 3 e é projetado para ser segurado de modo manual a fim de possibilitar que a tampa 3 seja manipulada e transportada por meio do mesmo, com uma vista, por exemplo, para elevar a tampa 3 de modo a montar a mesma no recipiente 2 na disposição relativa predeterminada. Em tal caso, vantajosamente, o membro de pega é formado pelo membro de controle 11 na posição empregada. Quando o membro de controle 11 é formado por um manipulo curvado 11 A, a tampa 3, vantajosamente, tem um relevo 23 em sua superfície, em que o formado do relevo é, de preferência, substancialmente complementar ao formado do espaço vazio que é delimitado pelo dito manipulo curvado 11A e que é projetado para receber os dedos do usuário. Em outras palavras, o relevo 23 é projetado para, pelo menos parcialmente, preencher o espaço vazio interno delimitado pelo manipulo curvado 11A quando o dito manipulo estiver dobrado contra a tampa 3. Desse modo, quando o manipulo curvado 11A estiver completamente dobrado contra a tampa 3, paralelo à mesma (membro de controle 11 na posição retraída), o mesmo se estende, vantajosamente, em continuidade com o relevo 23, limitando, desse modo, a possibilidade do usuário controlar o manipulo curvado 11A para manipular (isto é, elevar, transportar, etc.) o utensílio de cozimento 1.
[0060] De preferência, sob o efeito do nível de pressão predominante no invólucro de cozimento, os meios de segurança de abertura mencionados acima 5 são adequados para alternar entre uma configuração de liberação, em que os mesmos permitem que a tampa 3 seja destravada em relação ao vaso 2, e uma posição de bloqueio, em que os mesmos impedem que a tampa 3 seja destravada em relação ao vaso 2. Para essa finalidade, os ditos meios de segurança 5 incluem um elemento de movimento 5A montado para deslizar na tampa 3 e, nesse exemplo, para deslizar verticalmente em uma direção de deslizamento que é paralela ao eixo geométrico vertical central X-X', entre uma posição alta (que é uma posição de contiguidade), em que o mesmo tem a capacidade para cooperar com um elemento de bloqueio complementar 5B transportado pela sustentação 10, a fim de impedir que a tampa 3 seja pivotada em relação à sustentação 10, e uma posição baixa (que também é uma posição de contiguidade), em que o mesmo não interfere no elemento complementar 5B, permitindo, desse modo, que a tampa 3 seja pivotada em relação à sustentação 10. Conforme pode ser visto, em particular na Figura 12, o elemento de movimento 5A é vantajosamente formado por um dedo projetado para deslizar verticalmente dentro de um tubo que é ligado pela parte traseira a um orifício de vazamento fornecido através da tampa 3, de forma que, em sua posição alta, o dedo feche o orifício de vazamento hermeticamente, enquanto, quando o dedo está em sua posição baixa, permite-se que o vapor d’água vaze através do orifício em questão. O elemento complementar 5B é formado, de preferência, por uma peça que tem uma superfície de paragem 50B e um orifício atravessante 51B. Desde que a tampa esteja em sua posição em que a mesma está travada em relação à sustentação 10, a superfície de bloqueio 50B está em registro com o elemento de movimento 5A, na trajetória ao longo da qual o dito elemento de movimento desliza, a fim de impedir que a mesma alcance sua posição alta e, desse modo, a fim de manter uma comunicação entre o interior do invólucro de cozimento e o exterior, impede qualquer aumento significativo de pressão no invólucro. Por outro lado, quando a tampa 3 alcança sua posição de travamento, mediante o pivotamento em relação à sustentação 10 sobre o curso angular predeterminado mencionado acima, o elemento de movimento 5Aestá, então, em registro com a abertura 51B, permitindo, desse modo, que o elemento de movimento 5A alcance sua posição alta de vedação sob o efeito da força de acionamento exercida pelo aumento de pressão dentro do invólucro de cozimento. Uma vez na posição alta, o elemento de movimento 5A é envolvido pelas bordas do orifício 51B, impedindo, desse modo, qualquer pivotação da tampa 3 em relação à sustentação 10 na direção de travamento.
[0061] A operação do utensílio de cozimento 1 mostrada nas Figuras é descrita rapidamente abaixo. O usuário, em primeiro lugar, preenche o recipiente 2 mostrado na Figura 2 com alimentos para cozinhar, opcionalmente colocando os alimentos em alguma distância do fundo do recipiente 2 em um cesto de cozimento que tem vãos no mesmo. O usuário, então, controla a submontagem de tampa mostrada na Figura 4 por meio do manipulo curvado 11A de modo a elevar a dita submontagem de tampa com uma vista para montar o mesmo no recipiente 2 na dita disposição relativa predeterminada. Para esse propósito, o usuário posiciona as bordas inclinadas para baixo 10A, 10B nas reentrâncias correspondentes 20D, 20E fornecidas pelos manípulos de recipiente 2D, 2E, em que o formato das ditas bordas inclinadas para baixo 10A, 10B são vantajosamente substancialmente complementares ao formato das reentrâncias 20D, 20E fornecidas pelos manípulos de recipiente 2D, 2E. A tampa 3, desse modo, é encaixada sobre o topo da borda de topo 2C do recipiente 2 engatando, desse modo, de modo interconectado as nervuras que formam os segundos elementos de posicionamento 14, 15 nos entalhes correspondentes que formam os elementos de posicionamento 12, 13 travando, desse modo, o posicionamento angular relativo da sustentação 10 e do recipiente 2, em um plano horizontal perpendicular ao eixo geométrico vertical central X-X’. Nessa disposição relativa predeterminada da sustentação 10 e do recipiente 2, a sustentação 10 é estendida substancialmente de modo radial para fora por uma porção (porção de pega 200D, 200E) do manipulo de recipiente 2D, 2E, conforme pode ser visualizado, em particular, nas Figuras 1 e 3. O utensílio 1 está, então, em uma configuração pronta para travamento, a partir da qual é possível, meramente mediante o giro da tampa 3 em relação ao recipiente 2, travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Para esse propósito, o usuário sobre na direção contrária o manipulo curvado 11A sobre um curso angular β de cerva de 90°, até que o mesmo alcance uma posição dobrada na direção oposta em contiguidade mostrada, em particular, nas Figuras 16 e 17. Esse movimento manual do manipulo curvado 11A de sua posição distribuída para sua posição dobrada, concomitantemente, faz com que a tampa 3 seja pivotada em relação à sustentação 10 através de um ângulo α de cerca de 15°, possibilitando, desse modo, que as rampas de tampa entrem em correspondência sob as rampas de recipiente em uma configuração de travamento que permite que a pressão aumente. No fim do ciclo de cozimento, e uma vez que a pressão predominante dentro do invólucro tenha caído para um nível de segurança predeterminado, o usuário precisa meramente levantar o manipulo curvado 11A a fim de fazer com que a tampa 3 seja pivotada em relação à sustentação 10 na direção oposta, desengatando, desse modo, as rampas de recipiente das rampas de tampa, o que possibilita que a tampa 3 seja separada do recipiente 2.
REIVINDICAÇÕES
Claims (19)
1. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão que tem um recipiente (2) dotado de um manipulo (2D, 2E), uma tampa (3) independente do recipiente (2) e um sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta, em que o dito utensílio (1) é CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui uma sustentação (10) fixada à dita tampa (3) de tal maneira que a dita tampa pode pivotar-se em relação à dita sustentação (10), em que a sustentação (10) e o recipiente (2) são projetados para serem unidos em pelo menos uma disposição relativa predeterminada que possibilita que o dito sistema de travamento por encaixe do tipo baioneta trave a tampa (3) ao recipiente (2) pela tampa (3) que é pivotada em relação à sustentação (10) sobre um eixo geométrico vertical central (X-X’), em que a dita tampa (3) e a dita sustentação (10) formam uma submontagem de tampa independente que repousa livremente contra o recipiente (2) quando a dita sustentação (10) e o dito recipiente (2) são unidos na dita disposição relativa predeterminada, em que a dita sustentação (10) forma um primeiro elemento de posicionamento (12, 13) que se projeta radialmente para além da tampa (3) e que é projetada de modo que, quando a sustentação (10) e o recipiente (2) são unidos na dita disposição relativa predeterminada, o dito primeiro elemento de posicionamento (12, 13) interage mecanicamente com um segundo elemento de posicionamento complementar (14, 15) que é integrado a, ou preso ao dito manipulo (2D, 2E) para travar o posicionamento angular relativo da sustentação (10) e do recipiente (2) em um plano horizontal que é perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’), enquanto também permite que o dito manipulo (2D, 2E) se projete radialmente para fora para além da dita sustentação (10).
2. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito manipulo (2D, 2E) é conformado para fornecer uma reentrância (20D, 20E) projetada para receber o dito primeiro elemento de posicionamento (12, 13).
3. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito manipulo (2D, 2E) tem uma porção de pega (200D, 200E) que é conformada para ter a capacidade de ser segurada manualmente a fim de possibilitar que o recipiente (2) seja manipulado por meio da mesma, e uma porção de fixação (201 D, 201E) que interconecta o dito recipiente (2) e a dita porção de pega (200D, 200E).
4. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com as reivindicações 2 e 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita reentrância (20D, 20E) é delimitada pela dita porção de pega (200D, 200E).
5. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita porção de pega (200D, 200E) e o dito segundo elemento de posicionamento (14, 15) são separados do recipiente (2), na direção radial (X-X’), respectivamente por um primeiro espaçamento (E1) e por um segundo espaçamento (E2) que é menor que o dito primeiro espaçamento (E1).
6. Utensílio de cozimento por pressão (1), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita interação mecânica do dito primeiro elemento de posicionamento (12, 13) com o dito segundo elemento de posicionamento (14, 15) é cooperação macho/fêmea.
7. Utensílio de cozimento por pressão (1), de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito primeiro e o dito segundo elementos de posicionamento (12, 13, 14, 15) têm, respectivamente, uma porção conformada macho e uma porção conformada fêmea que são complementares umas às outras.
8. Utensílio de cozimento por pressão (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita sustentação (10) inclui uma porção de topo (100, 101, 102) que é montada acima da tampa (3) e que se projeta radialmente para além da dita tampa de modo a ser estendida por uma borda inclinada para baixo vertical (10A, 10B) que forma o dito primeiro elemento de posicionamento.
9. Utensílio de cozimento por pressão (1), de acordo com as reivindicações 7 e 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita porção conformada fêmea é formada por um nó fornecido na dita borda inclinada para baixo vertical (10A, 10B), enquanto a dita porção conformada macho é formada por uma nervura transportada pelo manipulo (2D, 2E).
10. Utensílio de cozimento por pressão (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita submontagem de tampa também inclui uma gaxeta de vedação transportada pela tampa (3) e projetada para estar interposta entre a tampa (3) e o recipiente (2), em que a dita sustentação (10) e o dito recipiente (2) são projetados de modo que, quando os mesmos estiverem unidos na dita disposição relativa predeterminada, a dita submontagem de tampa repouse e suporte diretamente contra o recipiente (2) de tal maneira a manter um espaçamento vertical entre a sustentação (10) e o manipulo (2D, 2E) de modo que a dita sustentação (10) não se apoie de modo vertical no dito manipulo (2D, 2E).
11. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui um membro de controle (11) para controlar o travamento/destravamento, em que o membro de controle é fixado à dita sustentação (10) de tal maneira a ter a capacidade de ser movido de modo manual em relação à dita sustentação (10) entre posições de travamento e destravamento, em que o dito utensílio (1) inclui um dispositivo de transformação para transformar o dito movimento manual do membro de controle na pivotação da tampa (3) em relação à sustentação (10).
12. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito membro de controle (11) é montado para pivotar-se em relação à dita sustentação (10) sobre um eixo geométrico radial de pivotação (Y-Y’) que é perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’).
13. Utensílio de cozimento para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito manipulo (2D, 2E) se estende para fora do dito recipiente (2) em uma direção radial que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico radial de pivotação (Y-Y’).
14. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito membro de controle (11) é montado para pivotar-se em relação à dita sustentação (10) entre primeiramente uma posição empregada que corresponde à tampa (3) que é destravada, e em que o dito membro de controle (11) se projeta de modo vertical e, em segundo lugar, uma posição retraída que corresponde à tampa (3) que é travada, e em que o dito membro de controle (11) é rebaixado em direção à tampa (3).
15. Utensílio de cozimento para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui um membro de pega para possibilitar que a tampa seja segurada, cujo membro é fixado à tampa (3) e é projetado para ser segurado manualmente a fim de possibilitar que a tampa (3) seja manipulada e transportada por meio do mesmo, em que o dito membro de pega é formado apenas pelo dito membro de controle (11) na posição empregada.
16. Utensílio de cozimento para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, CARACTERIZADO pelo fato de que, em sua posição empregada, o dito membro de controle (11) se estende em uma direção principal que é substancialmente paralela ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’), enquanto que em sua posição retraída, o mesmo se estende em uma direção principal que é substancialmente perpendicular ao dito eixo geométrico vertical central (X-X’).
17. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito membro de controle (11) compreende um manipulo curvado (11 A).
18. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo inclui meios de segurança de abertura (5) que, sob o efeito do nível de pressão que prevalece no utensílio (1), que são adequados para estar entre uma configuração de liberação, na qual os mesmos permitem que a tampa (3) seja destravada em relação ao recipiente (2), e uma posição de bloqueio na qual os mesmos impedem que a tampa (3) seja destravada em relação ao recipiente (2), em que os ditos meios de segurança (5) incluem um elemento de movimento (5A) montado para deslizar sobre a tampa (3) entre uma posição alta na qual o mesmo tem capacidade para cooperar com um elemento de bloqueio complementar (5B) transportado pela sustentação (10), a fim de impedir que a tampa (3) pivote em relação à sustentação (10), e uma posição baixa na qual o mesmo não interfere com o elemento complementar (5B) permitindo, desse modo, que a tampa (3) pivote em relação à sustentação (10).
19. Utensílio de cozimento (1) para cozimento de alimentos sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo é projetado para ser submetido a uma fonte de calor externa, como, por exemplo, uma placa aquecida ou anel.
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