BR102015002443A2 - instrumento e aparelho eletrocirúrgico, em particular para coagulação de plasma de argônio - Google Patents

Abstract

resumo instrumento e aparelho eletrocirúrgico, em particular para coagulação de plasma de argônio a presente invenção refere-se a um instrumento eletrocirúrgico, em particular para coagulação de plasma de argônio, que tem: - uma peça de mão 10, - um eletrodo (11) conectado à peça de mão (10), - uma haste (12) que circunda o eletrodo (11) e é retida na peça de mão (10), e - um mecanismo de operação (13) que compreende pelo menos um botão giratório (14) disposto na peça de mão (10), em que a haste (12) é axialmente móvel em relação ao eletrodo (11) e uma força de cisalhamento pode ser aplicada à mesma operando-se o botão giratório (14). este é caracterizado pelo fato de que a peça de mão (10) tem um dispositivo de frenagem que exerce uma força de frenagem sobre a haste (12), e o mecanismo de operação (13) forma uma engrenagem de transmissão (15) que é conectada à haste (12) para transferir a força de cisalhamento. 1/1

Description

INSTRUMENTO E APARELHO ELETROCIRÚRGICO, EM PARTICULAR PARA COAGULAÇÃO DE PLASMA DE ARGÔNIO

[001] A presente invenção refere-se a um instrumento eletrocirúrgico, em particular, para coagulação de plasma de argônio, que tem os recursos do preâmbulo da reivindicação 1. Esse instrumento é revelado, por exemplo, no documento no US 2009/0125023 Al. A invenção também se refere a um aparelho que tem esse instrumento.

[002] Os instrumentos eletrocirúrgicos do tipo citado no inicio são usados para cortar tecido ou para a coagulação com corrente alternada de alta frequência. A coagulação de plasma de argônio é uma forma especial de eletrocirurgia na qual a transmissão sem contato da corrente de HF ocorre através de gás de argônio ionizado.

[003] O efeito da entrada de energia ocorre com o instrumento conhecido citado no inicio, em que o comprimento exposto do eletrodo é alterado. Uma haste axialmente móvel que circunda o eletrodo com um efeito isolante e que pode ser movida ao longo do eletrodo a fim de expô-lo conforme necessário é fornecida para essa finalidade.

[004] Um requisito chave para esses instrumentos é a possibilidade de operação com uma mão apenas . Ao mesmo tempo, a posição do instrumento na área de OP não deve mudar caso seja possível. Isso significa que tanto quanto possível a posição de aperto deve ser retida quando o instrumento é operado mesmo quando a haste é movida. No instrumento genérico, isso é alcançado por um botão giratório que está disposto no centro na peça de mão do instrumento e pode ser operado com o dedo de índice. O botão giratório atua a haste que pode ser movida axialmente ao longo do eletrodo como um resultado .

[005] Um requisito adicional para instrumentos eletrocirúrgicos advém de seu uso em conexão com um trocarte que é usado para inserir o eletrodo. Ao mesmo tempo, as forças de atrito podem surgir entre a haste e o trocarte, enquanto o instrumento é movido dentro do trocarte, em que essas forças retêm a haste e expõem involuntariamente o eletrodo.

[006] O objetivo da invenção é aperfeiçoar o instrumento eletrocirúrgico citado no inicio, para que o efeito do risco de lesão quando o instrumento é usado em conexão com um trocarte ou também durante a preparação seja reduzido sem comprometer o manuseio do aparelho no processo. O objetivo da invenção também é especificar um aparelho que tem esse instrumento.

[007] Esse objetivo é alcançado de acordo com a invenção por um instrumento eletrocirúrgico com os recursos da reivindicação 1 e por um aparelho com os recursos da reivindicação 15.

[008] Em particular, o objetivo é alcançado por um instrumento eletrocirúrgico, em particular, para coagulação de plasma de argônio, que tem uma peça de mão e que tem um eletrodo conectado à peça de mão. Uma haste circunda o eletrodo que é retido na peça de mão. 0 instrumento compreende um mecanismo de operação que tem pelo menos um botão giratório disposto na peça de mão. A haste é axialmente móvel em relação ao eletrodo e uma força de cisalhamento pode ser aplicada à mesma operando-se o botão giratório. A peça de mão tem um dispositivo de frenagem que exerce uma força de frenagem sobre a haste. 0 mecanismo de operação forma uma engrenagem de transmissão que é conectada à haste para transferir a força de cisalhamento.

[009] A invenção tem várias vantagens: [010] O dispositivo de frenagem aperfeiçoa a segurança do instrumento contra exposição não intencional do eletrodo, por exemplo, quando usado junto com um trocarte. A força de frenagem exercida na haste pelo dispositivo de frenagem impede que a haste seja movida de maneira próxima durante uma aplicação, por exemplo, durante a inserção através de um trocarte. Dessa forma, a força de frenagem conduz a autotravamento da haste que prende a mesma para que não se mova involuntariamente.

[011] Operando um botão giratório, uma força de operação pode ser exercida na haste para alterar o comprimento exposto do eletrodo. Essa força é aplicada normalmente pelo dedo do usuário. Para não obstruir o usuário quando o instrumento é operado, a resistência do botão giratório deve permanecer dentro de uma faixa que é sentiu-se ergonomicamente agradável. Para tanto, o instrumento, de acordo com a invenção, tem uma engrenagem de transmissão que é formada pelo mecanismo de operação e é conectado à haste para transferir a força de cisalhamento. A engrenagem de transmissão compensa a força de frenagem aplicada pelo dispositivo de frenagem, de modo que o botão giratório ou o mecanismo de operação, em geral, seja fácil de operar.

[012] Compreende-se que o botão giratório é giratório em duas direções {sentido horário/ sentido anti-horário) , de modo que a haste possa ser movida de maneira distai e próxima.

[013] Em suma, a invenção aumenta a segurança do instrumento, pois a haste é presa para que não se mova involuntariamente pelo dispositivo de frenagem. Ao mesmo tempo, a operação leve do instrumento é retida, à medida que o mecanismo de operação forma uma engrenagem de transmissão que converte a força do dedo aplicada pelo usuário na força de cisalhamento que atua na haste. Nesse caso, a engrenagem de transmissão atua como uma disposição de alavanca que aumenta a força de cisalhamento comparada à força do dedo.

[014] O botão giratório compreende preferencialmente uma engrenagem de acionamento e pelo menos uma engrenagem acionada conectada de maneira resistente ao torque à dita engrenagem de acionamento, em que a dita engrenagem acionada é conectada à haste para transferir a força de cisalhamento. O diâmetro da engrenagem acionada é menor que o diâmetro da engrenagem de acionamento. Dessa maneira, a proporção de transmissão necessária para a operação leve da haste é facilmente alcançada. Uma vantagem adicional dessa modalidade é o modelo barato e seguro oferecido por essa modalidade.

[015] O mecanismo de operação pode compreender uma peça corrediça que é axialmente móvel na direção de cisalhamento, em que a dita peça corrediça é conectada por um lado à haste e por outro lado à engrenagem de transmissão. Isso cria uma construção robusta e simples que transmite de maneira segura a força de acionamento que é aplicada pelo usuário à haste.

[016] A peça corrediça pode ter pelo menos uma primeira cremalheira dentada que está disposta paralela à direção de cisalhamento e se endenta à engrenagem acionada. Esse modelo permite que o movimento de rotação do botão giratório seja convertido de maneira fácil e segura em um movimento linear da haste.

[017] Para a transmissão aperfeiçoada da força, a peça corrediça pode ter uma segunda cremalheira dentada paralela à primeira cremalheira dentada, em que a engrenagem de acionamento está disposta entre as duas cremalheiras dentadas e é conectada de maneira resistente ao torque a uma engrenagem acionada adicional. A engrenagem acionada adicional é unida à segunda cremalheira dentada.

[018] Preferencialmente, a peça de mão tem uma placa retentora com uma guia linear na qual a peça corrediça está disposta a fim de ser axialmente móvel. A guia linear tem pelo menos uma abertura, em particular, duas aberturas paralelas para a peça corrediça. A placa retentora permite uma estrutura compacta que precisa de um espaço de instalação menor para armazenamento da peça corrediça.

[019] O mecanismo de frenagem pode ter um elemento de preensão, em particular, um anel de preensão, em que o elemento de preensão é retido na peça de mão e aplica a força de frenagem à haste. O elemento de preensão forma um meio de frenagem passivo que permite a construção fácil e barata do instrumento.

[020] Em uma modalidade preferencial, o mecanismo de operação tem um dispositivo de travamento com o qual a haste pode ser fixada em pelo menos uma posição, em particular, em uma posição completamente estendida. Em particular, o dispositivo de travamento é adequado para trocartes que produzem uma resistência especialmente alta durante a inserção do instrumento, como trocartes reutilizáveis com a aba de válvula. O dispositivo de travamento é usado para fixar a haste adicionalmente ao mecanismo de frenagem, de modo que a haste possa transferir forças axiais mais altas sem se mover em relação ao eletrodo.

[021] Nesse caso, o dispositivo de travamento pode compreender pelo menos um primeiro meio de bloqueio que está disposto na peça corrediça. Um segundo meio de bloqueio está disposto na peça de mão, em particular, na placa de montagem, em que o dito meio de bloqueio é combinável com o primeiro meio de bloqueio para fixar a haste. Os dois meios de bloqueio têm a vantagem de serem fáceis de fabricar, por meio de um processo de moldagem por injeção, por exemplo, e ao mesmo tempo podem possibilitar a fixação segura da haste.

[022] Em uma modalidade especialmente preferencial, o eletrodo e a haste estão dispostos, cada um, de modo giratório em torno do seu eixo geométrico longitudinal em relação à peça de mão. O eletrodo é guiado através de uma manga deslizante que conecta a haste e o eletrodo a fim de ser resistente ao torque e axialmente móvel.

[023] Essa modalidade é adequada para eletrodos simétricos de maneira não giratória, como eletrodos de espátula, por exemplo. Portanto, o eletrodo pode ser alinhado facilmente na direção periférica. Essa modalidade tem a vantagem de a rotação do eletrodo ser possível até quando o instrumento está localizado no trocarte. Nessa modalidade, o movimento de rotação é introduzido pela haste que é conectada de maneira resistente ao torque ao eletrodo através da manga deslizante. Adicionalmente, a manga deslizante tem a função de estabelecer a mobilidade relativa entre a haste e o eletrodo. Para tanto, a manga deslizante forma uma conexão resistente ao torque e axialmente móvel entre a haste e o eletrodo. À medida que a haste se projeta para fora da peça de mão, nenhum componente adicional é necessário para girar o eletrodo. O usuário simplesmente prende a haste e a gira junto com o eletrodo.

[024] Ao mesmo tempo, a manga deslizante pode ter perfilação, pelo menos em seções, na circunferência interna, em que os ditos perfis são engatados de uma maneira travada positiva ao eletrodo correspondentemente perfilado, pelo menos em seções, para transferir um torque. Esse modelo é barato e seguro, pois é fácil de fabricar uma manga deslizante perfilada apropriadamente e a transmissão de torque segura é alcançada pelo encaixe positivo.

[025] Preferencialmente, uma construção mais barata e simples é alcançada, em que a manga deslizante e a peça corrediça são conectadas de modo giratório e firme na direção axial da manga deslizante para transferir a força de cisalhamento. A peça corrediça tem um anel retentor que circunda a manga deslizante pelo menos parcialmente ao redor da circunferência.

[026] De acordo com a reivindicação independente 13, a invenção compreende um instrumento eletrocirúrgico com o recurso do preâmbulo da reivindicação 1 que é caracterizado pelo fato de que o mecanismo de operação tem um dispositivo de travamento com o qual a haste pode ser fixada em pelo menos uma posição. Essa modalidade não é limitada à engrenagem de transmissão, mas também funciona com uma engrenagem sem transmissão simples. 0 aspecto segurança nesse instrumento é preenchido pelo dispositivo de travamento que impede que a haste se movimente involuntariamente mesmo no caso de forças de resistência fortes.

[027] A reivindicação independente 14 se refere a um instrumento com os recursos do preâmbulo da reivindicação 1, na qual o eletrodo e a haste estão dispostos, cada um, de modo giratório em torno de seu eixo geométrico longitudinal em relação à peça de mão, em que o eletrodo é guiado através de uma manga deslizante que conecta a haste e o eletrodo de uma maneira resistente ao torque e axialmente móvel. Isso torna o manuseio mais fácil independentemente da engrenagem de transmissão, pois a haste que se projeta para fora da peça de mão é girada simples e manualmente para alinhar o eletrodo.

[028] A invenção é descrita abaixo em maiores detalhes com particularidades adicionais e com referência às Figuras associadas esquemáticas. As mesmas mostram: [029] A Figura 1 uma vista em perspectiva do instrumento, de acordo com uma modalidade, de acordo com a invenção na qual o alojamento é parcialmente removido;

[030] A Figura 2 um corte transversal do instrumento, de acordo com a Figura 1, em que o botão giratório é omitido, e [031] A Figura 3 uma seção longitudinal do instrumento, de acordo com a Figura 1 ao longo do eixo geométrico central.

[032] A modalidade, de acordo com as Figuras 1 a 3, mostra um instrumento eletrocirúrgico que pode ser usado para coagulação de plasma de argônio. A invenção não é limitada a instrumentos para coagulação de plasma de argônio, mas pode ser usada geralmente para instrumentos no campo de eletrocirurgia, em que um eletrodo é ativado e/ou controlado movendo-se uma haste.

[033] O eletrodo 11 da modalidade pode, por exemplo, ser um eletrodo oco que tem um canal para o fornecimento de gás (eletrodo APC). Outros eletrodos são possíveis. O eletrodo 11 é sustentado em uma peça de mão 10. A peça de mão 10 tem conexões ou fornece condutores para o eletrodo que possibilita o fornecimento de potência e, caso necessário, a alimentação de gás para o eletrodo 11. Um ou mais meios de operação, por exemplo, botões de apertar 27, são fornecidos adicionalmente na peça de mão. O eletrodo 11 está disposto em uma haste móvel 12 que se projeta de maneira distai além da peça de mão e é retida no alojamento 26 da peça de mão 10 (consulte a Figura 3) . A haste 12 é fabricada a partir de um material isolante e circunda o eletrodo 11 pelo menos na região fora da peça de mão 10.

[034] A haste 12 é móvel em relação ao eletrodo 11, de modo que o eletrodo 11 possa ser exposto na extremidade distai (não ilustrada) em várias posições, em particular, infinitamente variável, por meio de um movimento axial da haste 12. Como um resultado, é possível controlar a região do eletrodo que pode entrar em contato com o tecido quando o instrumento está em uso. Em sua posição distai de extremidade, a haste 12 disposta de forma coaxial em relação ao eletrodo sobrepõe o eletrodo 11 por todo o seu comprimento.

[035] O instrumento tem um dispositivo de frenagem que aplica permanentemente uma força de frenagem à haste 12 e atua para impedir que a mesma se mova. A força de frenagem ou até autotravamento da haste 12 funciona contra a resistência encontrada na inserção do instrumento em um trocarte e impede que a haste 12 seja movida involuntariamente na direção proximal. A vantagem de prender a haste 12 contra o movimento também ocorre em outras situações, por exemplo, durante a dissecção.

[036] Especificamente, o dispositivo de frenagem tem um elemento de preensão com uma ação travada de atrito, por exemplo, na forma de um anel de preensão 33 (Figura 3). O anel de preensão 33 pode ser um anel em O. Outros meios de frenagem passivos que funcionam contra a resistência no trocarte são possíveis. O anel de preensão 33 é conectado pelo menos indiretamente à haste 12 e transmite as forças axiais introduzidas na haste 12 para a peça de mão 10, especificamente no alojamento 26 da peça de mão 10. Para isso, a haste 12 é conectada a uma manga deslizante 25. A manga deslizante 25 e a haste 12 estão dispostas de forma coaxial. A manga deslizante 25 pode ser compreendida como uma extensão axial da haste 12 na peça de mão 10. O anel de preensão 33 está disposto em uma ranhura adequada na extremidade distai da manga deslizante 25, de tal maneira que o anel de preensão 33 se projeta além da circunferência externa da manga deslizante 25. O anel de preensão 33 é retido na peça de mão 10 e gera uma força de frenagem que funciona contra uma força que atua longitudinalmente na haste 12, por exemplo, a resistência no trocarte.

[037] Especificamente, a manga deslizante 25 está disposta de forma coaxial em uma manga interna 29 que é firmemente conectada ao alojamento 26, em particular, por meio de uma placa retentora 21. 0 anel de preensão 33 pressiona contra a circunferência interna da manga interna 29 gerando, assim, uma força de frenagem que atua axialmente. A manga interna 29 forma simultaneamente a guia axial da manga deslizante 25.

[038] Em geral, o anel de preensão 33 ou o dispositivo de frenagem pode estar disposto em um ponto diferente na manga deslizante 25. Também é possivel usar mais de um anel de preensão 33, por exemplo, dois anéis de preensão.

[039] Para evitar que o dispositivo de frenagem torne difícil manusear o instrumento, o mecanismo de operação 13 forma uma engrenagem de transmissão 15 que é conectada à haste 12 para transferir a força de cisalhamento.

[040] O mecanismo de operação 13 tem um botão giratório 14 que se projeta pelo menos em parte para fora do alojamento 2 6 da peça de mão 10, de modo que uma circunferência parcial do botão giratório 14 seja acessível para a operação com um dedo. O movimento de rotação do botão giratório 14 produz o movimento axial da haste 12. Operando-se o botão giratório 14 na direção no sentido horário ou na direção no sentido anti-horário, a haste pode ser avançada de maneira distai ou retraída de maneira próxima. Em outras palavras, a haste 12 pode ser movida para trás e para frente.

[041] A função da engrenagem de transmissão 15 é converter o torque introduzido no botão giratório 14, de tal maneira que uma força de cisalhamento aumentada é aplicada à haste. A engrenagem de transmissão 15 é adaptada de tal maneira que a força do dedo para operar o botão giratório 14 é menor que o autotravamento da haste 12.

[042] A engrenagem de transmissão 15 compreende o botão giratório 14 que, por sua vez, tem uma engrenagem de acionamento 16 e pelo menos uma engrenagem acionada 17 conectada de maneira resistente ao torque à dita engrenagem de acionamento 16 (Figura 1) . A engrenagem acionada 17 é projetada como uma roda de engrenagem que é conectada de forma coaxial à engrenagem de acionamento 16. A engrenagem de acionamento 16 pode ter um meio de retenção, por exemplo, na forma de uma corrugação na circunferência externa, para movimento seguro. Isso garante que a engrenagem de acionamento 16 pode ser movida justamente por meio de um dedo. O botão giratório 14 pode ser projetado como uma roda endentada, em que a engrenagem de acionamento 16 e a engrenagem acionada 17 são formadas em uma peça ou integralmente. Alternativamente, a engrenagem de acionamento 16 e a engrenagem acionada 17 podem ser unidas uma a outra mecanicamente.

[043] Conforme pode ser facilmente visto na Figura 1, o diâmetro da engrenagem de acionamento 16 é maior que o diâmetro da engrenagem acionada 17. Especificamente, o diâmetro da engrenagem de acionamento 16 é aproximadamente 2.8 vezes maior que o diâmetro da engrenagem acionada 17. Como um resultado, a proporção de alavanca é de aproximadamente 1:2,8. Portanto, a força de dedo necessária é 2.8 vezes inferior ao autotravamento da haste 12. A proporção de alavanca pode estar na faixa de 1:2,6 a 3,0, em particular, na faixa de 1:2,7 a 2,9.

[044] Uma vantagem adicional da engrenagem de transmissão é que a trajetória de viagem ou a dimensão de arco percorrida no diâmetro externo da engrenagem de acionamento 16 também é 2,8 vezes ou múltiplas trajetórias de viagem da haste 12. Como um resultado, é possível alcançar uma configuração particularmente precisa da posição da haste e, por conseguinte, o grau de exposição do eletrodo 11.

[045] Na presente modalidade, o diâmetro externo da engrenagem de acionamento 16 é de aproximadamente 12,5 mm. A força de frenagem ou a força de preensão necessária para autotravamento da haste móvel 12 é de aproximadamente 4 Newton.

[046] A conversão do torque aplicado pelo botão giratório 14 em um movimento de translação da haste 12 é alcançada por uma peça corrediça 18 que é axialmente móvel em uma direção proximal e distai. A peça corrediça 18 forma a conexão entre a haste 12 e a engrenagem de transmissão 15. Para isso, a peça corrediça 18 tem uma primeira cremalheira dentada 19 que está disposta paralela à direção de cisalhamento da haste 12. A primeira cremalheira dentada 19 é unida à engrenagem acionada 17. Outros modelos para converter o movimento de rotação em um movimento de translação são possíveis. No exemplo, de acordo com a Figura 1, a cremalheira dentada 19 está disposta na parte exterior. Alternativamente, uma cremalheira dentada interna pode ser fornecida, a qual é construída no interior de um sulco longitudinal que se estende paralelo ao eixo geométrico central do eletrodo 11. Em seguida, a engrenagem acionada 17 está disposta no sulco longitudinal.

[047] Como pode ser entendido a partir da Figura 1, a peça corrediça 18 tem uma segunda cremalheira dentada 20 que está disposta paralela à primeira cremalheira dentada 19. A engrenagem de acionamento 16 está disposta entre as duas cremalheiras dentadas 19 e 20 e é conectada de maneira resistente ao torque a uma engrenagem acionada adicional 17. A engrenagem acionada adicional 17 (não ilustrada) se endenta à segunda cremalheira dentada 20. A construção simétrica do mecanismo de operação 13 conduz a uma transmissão uniforme da força e para segurança aperfeiçoada do instrumento.

[048] As duas cremalheiras dentadas 19, 20 formam dois braços que se estendem paralelos ao eixo geométrico longitudinal do eletrodo 11. As duas cremalheiras dentadas 19, 20 estão dispostas em uma guia linear que é formada pela placa retentora 21. A placa retentora 21 repousa firmemente no alojamento 26 e tem duas aberturas paralelas 22 para a peça corrediça 18 (Figura 2). As cremalheiras dentadas 19, 20 são guiadas através das aberturas 22, de modo que um movimento de translaçâo seguro da peça corrediça 18 seja possível. O botão giratório 14 está disposto entre as duas cremalheiras dentadas 19, 20 na frente da placa retentora 21 cujo resultado é uma construção compacta da peça de mão 10 ser alcançada.

[049] Um aperfeiçoamento adicional de segurança é alcançado por um dispositivo de travamento na peça corrediça 18. O dispositivo de travamento é usado para fixar a haste 12 em uma posição especificada, em particular, na posição completamente estendida, de modo que o eletrodo 11 seja sobreposto tão completamente quanto possível pela haste 12. Como um resultado, o instrumento pode ser usado com um trocarte, a força de atrito ou preensão desse instrumento é maior que a força de frenagem da peça de mão 10.

[050] Ao contrário do dispositivo de travamento que fixa a peça corrediça 18 em uma posição específica, o dispositivo de frenagem é eficaz em qualquer posição da peça corrediça 18, de modo que o ajuste infinitamente variável da haste 12 seja possível.

[051] Especificamente, o dispositivo de travamento tem um primeiro meio de bloqueio 23 que está disposto na extremidade proximal de cada uma dentre a primeira e a segunda cremalheira dentada 19, 20. O primeiro meio de bloqueio 23 coopera no estado travado com um segundo meio de bloqueio 24 que é formado na peça de mão 10. Especificamente, o segundo meio de bloqueio 24 é formado na placa retentora 21 na forma de uma reentrância de bloqueio. O primeiro meio de bloqueio 23 pode ser um trinco apropriadamente configurado que está disposto lateralmente nas duas cremalheiras dentadas 19, 20.

[052] O dispositivo de travamento aperfeiçoa toda a segurança do instrumento, de acordo com as Figuras 1 a 3. Também é possivel usar o dispositivo de travamento independentemente da engrenagem de transmissão e do dispositivo de frenagem, por exemplo, se o instrumento deve ser usado exclusivamente com trocartes com uma resistência muito alta, como no caso de trocartes reutilizáveis com aba de válvula. Por conseguinte, o dispositivo de travamento, conforme estabelecido na reivindicação independente 13, é revelado também e reivindicado independentemente do dispositivo de frenagem e da engrenagem de transmissão.

[053] Uma vantagem adicional do instrumento, de acordo com as Figuras 1 a 3, é que o eletrodo 11 pode ser alinhado na direção periférica, mesmo quando a haste 12 é pelo menos parcialmente inserida em um trocarte. Para isso, o eletrodo 11 e a haste 12 estão dispostos, cada um, de modo giratório em torno do seu eixo geométrico longitudinal em relação à peça de mão 10. Em outras palavras, o eletrodo 11 e a haste 12 podem ser girados juntos. A manga deslizante 25 através da qual o eletrodo 11 é roteado é fornecida para essa finalidade. A manga deslizante 25 conecta a haste 12 e o eletrodo 11. Essa é uma conexão resistente ao torque e axialmente móvel. Por conseguinte, a manga deslizante 25 possibilita que um torque seja transferido a partir da haste 12 para o eletrodo 11. Ao mesmo tempo, a manga deslizante 25 e, por conseguinte, a haste 12 unida de forma coaxial ou alinhada reta cm a dita manga deslizante pode ser movida na direção axial em relação ao eletrodo 11.

[054] Essa função dupla (transferência de torque e mobilidade axial) é alcançada nessa manga deslizante 25 com perfilação 37, pelo menos em seções, na circunferência interna. O eletrodo 11 é correspondentemente perfilado na região da perfilação 37 e é engatado de uma maneira travada positiva com a manga deslizante 25 para transferir o torque. A conexão de travamento positivo é configurada, de modo que a manga deslizante 25 possa ser movida ao longo do eletrodo 11 tanto de maneira distai como de maneira próxima.

[055] Especificamente, a manga deslizante 25 tem pelo menos três seções, a saber, uma seção de manga distai 30, um seção de manga mediai 31 e um seção de manga proximal 32 . A perfilação 37 é formada na região da seção de manga proximal 32. 0 dispositivo de frenagem, especificamente, o anel de preensão 33 está disposto na extremidade proximal da seção de manga proximal 32. A perfilação 37 se estende sobre um comprimento que corresponde aproximadamente ao comprimento das duas cremalheiras dentadas 19, 20. Isso garante que a conexão de travamento positivo entre o eletrodo 11 e a perfilação 37 seja retida em qualquer posição relativa da manga deslizante 25, de modo que a função de rotação seja fornecida independentemente da respectiva posição da haste 12 .

[056] Conforme ilustrado na Figura 2, a perfilação 37 é formada na forma de um perfil de haste estriado. Isso aumenta a facilidade de montagem, visto que o eletrodo correspondentemente perfilado 11 pode ser empurrado na manga deslizante essencialmente independentemente de sua posição rotacional. O eletrodo 11 tem uma seção de perfil 38 com um corte transversal retangular, conforme ilustrado na Figura 2. A extremidade proximal e a extremidade distai da seção de perfil 38 do eletrodo 11 diminuem, em cada caso, conforme mostrado na Figura 3. De maneira distai e próxima a partir da seção de perfil 38, o eletrodo tem um corte transversal essencialmente circular da maneira convencional. Na extremidade distai do eletrodo, o corte transversal pode se unir a um simétrico de maneira não rotacional. O eletrodo pode, por exemplo, ser um eletrodo de espátula.

[057] A seção de manga mediai 31 tem um ressalto 42 de maneira distai e próxima em cada caso. Uma região de retenção 43 que é conectada de modo giratório à peça corrediça 18 é formada entre os dois ressaltos 42. A região de retenção 43 forma uma reentrância entre os dois ressaltos 42. Um anel retentor 28 da peça corrediça 18 está disposto nessa reentrância. 0 anel retentor 28 é parcialmente aberto e circunda a manga deslizante apenas parcialmente ao redor da circunferência, de modo que o anel retentor 28 possa ser facilmente pinçado na manga deslizante 25. O anel retentor 28 se choca contra os dois ressaltos 42, de modo que as forças axiais ou a força de cisalhamento na direção proximal e distai possa ser transferida para mover a haste 12 . Como segurança adicional, a seção de manga mediai 31 tem uma ranhura anular 35 na qual uma aba 36 do anel retentor 28 está disposta. A aba 36 e a ranhura anular 35 são giratórias uma em relação à outra, de modo que a manga 25 seja livremente giratória no anel retentor 28. A aba 36 também transfere a força de cisalhamento em ambas as direções axiais.

[058] O anel retentor 28 está disposto entre as duas cremalheiras dentadas 19, 20 em sua extremidade distai. Especificamente, uma barra transversal 41 é fornecida, a qual conecta as extremidades distais das duas cremalheiras dentadas 19, 20, conforme mostrado na Figura 1. A barra transversal 41, por sua vez, é firmemente conectada ao anel retentor 28 ou é formada em uma peça. A barra transversal 41 e o anel retentor 28 também podem ser vistos como uma barra transversal para reter mandibulas dispostas abaixo que delimitam a manga deslizante 25 parcialmente ao redor da circunferência.

[059] Um vão suficiente é fornecido entre a barra transversal 41 e a placa retentora 21, de modo que a peça corrediça 18 possa ser movida após o botão giratório 14 sem colidir com o dito botão giratório 14.

[060] Adicionalmente, a manga deslizante 25 compreende uma seção de manga distai 30. A seção de manga distai 30 é conectada de maneira resistente ao torque à haste 12. A conexão pode ser feita mecanicamente, por exemplo, por meio de uma manga de fixação 34 que está disposta na haste 12 e é pregueada na extremidade proximal da haste 12 com a manga deslizante 25. Outras possibilidades de fixação são concebíveis. A seção de manga distai 30 forma, junto com o alojamento 26, uma parada limite axial que determina a posição de extração máxima da haste 12.

[061] Para sustentar a guia linear da peça corrediça 18, a peça de mão tem a manga interna anteriormente mencionada 29 que é firmemente conectada à placa retentora 21. A manga interna 29 está disposta de forma coaxial para o eletrodo 11 e se estende de maneira distai e próxima a partir da placa retentora 21, conforme ilustrado nas Figuras 1, 2. No lado distai da placa retentora 21, a manga interna 29 forma uma seção de manga 39 com duas barras guias 40 que se estendem paralelas ao eixo geométrico central da manga interna 29.

[062] As barras guias 40 formam superfícies de suporte para as duas cremalheiras dentadas 19, 20 e aperfeiçoa, assim, a estabilidade da guia linear.

[063] Conforme mostrado na Figura 3, uma parte da parede circunferencial da manga interna 29 é removida na região do botão giratório 14 a fim de criar espaço para o dito botão giratório 14 que, além do segmento circunferencial necessário para a operação com ponta do dedo, está disposto no alojamento 26, sem colidir com a manga interna 29. Isso contribui para um modelo compacto da peça de mão.

[064] A função giratória da peça de mão a torna adequada para uso com eletrodos simétricos de maneira não rotacional, como eletrodos de espátula, de modo que a peça de mão não seja apenas segura e barata, em partícula, mas também possa ser usada em campos diferentes. A função giratória também funciona com outras peças de mão sem o dispositivo de frenagem e a engrenagem de transmissão. Portanto, a função giratória é revelada e reivindicada também como parte da reivindicação 14, independentemente do dispositivo de frenagem e da engrenagem de transmissão.

[065] O instrumento, de acordo com a invenção, também é revelado e reivindicado adicionalmente em conexão com um aparelho eletrocirúrgico, em particular para coagulação de plasma de argônio.

Listagem de referências numéricas 10 Peça de mão 11 Eletrodo 12 Haste 13 Mecanismo de operação 14 Botão giratório 15 Engrenagem de transmissão 16 Engrenagem de acionamento 17 Engrenagem acionada 18 Peça corrediça 19 Primeira cremalheira dentada 20 Segunda cremalheira dentada 21 Placa retentora 22 Abertura 23 Primeiro meio de bloqueio 24 Segundo meio de bloqueio 25 Manga deslizante 26 Alojamento 27 Botão de apertar 28 Anel retentor 29 Manga interna 30 Seção de manga distai 31 Seção de manga mediai 32 Seção de manga proximal 33 Anel de preensão 34 Manga de fixação 35 Ranhura anular 3 6 Aba 37 Perfilação 38 Seção perfilada 39 Seção de manga 40 Barra guia 41 Barra transversal 42 Ressalto 43 Região de retenção REIVINDICAÇÕES

Claims (15)

1. INSTRUMENTO ELETROCIRÚRGICO, EM PARTICULAR PARA COAGULAÇÃO DE PLASMA DE ARGÔNIO, que tem: - uma peça de mão 10, - um eletrodo (11) conectado à peça de mão (10), - uma haste (12) que circunda o eletrodo (11) e é retida na peça de mão (10), e - um mecanismo de operação (13) que compreende pelo menos um botão giratório (14) disposto na peça de mão (10) , em que a haste (12) é axialmente móvel em relação ao eletrodo (11) e uma força de cisalhamento pode ser aplicada à mesma operando-se o botão giratório (14), caracterizado por a peça de mão (10) ter um dispositivo de frenagem que exerce uma força de frenagem sobre a haste (12) , e o mecanismo de operação (13) formar uma engrenagem de transmissão (15) que é conectada à haste (12) para transferir a força de cisalhamento.

2. INSTRUMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o botão giratório (14) compreender preferencialmente uma engrenagem de acionamento (16) e pelo menos uma engrenagem acionada (17) conectada de maneira resistente ao torque à dita engrenagem de acionamento (16), em que a dita engrenagem acionada é conectada à haste (12) para transferir a força de cisalhamento, em que o diâmetro da engrenagem acionada (17) é menor que o diâmetro da engrenagem de acionamento (16).

3. INSTRUMENTO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2 , caracterizado por o mecanismo de operação (13) compreender uma peça corrediça (18) que é axialmente móvel na direção de cisalhamento, em que a dita peça corrediça é conectada por um lado à haste (12) e por outro lado à engrenagem de transmissão (15).

4. INSTRUMENTO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a peça corrediça (18) ter pelo menos uma primeira cremalheira dentada (19) que está disposta paralela à direção de cisalhamento e se endenta com a engrenagem acionada (17).

5. INSTRUMENTO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a peça corrediça (18) ter uma segunda cremalheira dentada (20) paralela à primeira cremalheira dentada (19), em que a engrenagem de acionamento (16) está disposta entre as duas cremalheiras dentadas (19, 20) e é conectada de maneira resistente ao torque a uma engrenagem acionada adicional (17) que se endenta com a segunda cremalheira dentada (20).

6. INSTRUMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 4 ou 5, caracterizado por a peça de mão (10) tem uma placa retentora (21) com uma guia linear na qual a peça corrediça (18) está disposta a fim de ser axialmente móvel, em que a guia linear tem pelo menos uma abertura (22), em particular duas aberturas paralelas, (22) para a peça corrediça (18).

7. INSTRUMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o mecanismo de frenagem ter um elemento de preensão, em particular um anel de preensão (33), em que o elemento de preensão é retido na peça de mão (10) e aplica força de frenagem à haste (12).

8. INSTRUMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o mecanismo de operação (13) ter um dispositivo de travamento com o qual a haste (12) pode ser fixada em pelo menos uma posição, em particular em uma posição completamente estendida.

9. INSTRUMENTO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o dispositivo de travamento compreender pelo menos um primeiro meio de bloqueio (23) que está disposto na peça corrediça (18), em que um segundo meio de bloqueio (24) está disposto na peça de mão (10), em particular na placa retentora (21) , em que o dito meio de bloqueio é combinável com o primeiro meio de bloqueio (23) para fixar a haste (12).

10. INSTRUMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o eletrodo (11) e a haste (12) estarem dispostos, cada um, de modo giratório em torno de seu eixo geométrico longitudinal em relação à peça de mão (10), em que o eletrodo (11) é guiado através de uma manga deslizante (25) que conecta a haste (12) e o eletrodo (11) de uma maneira resistente ao torque e axialmente móvel.

11. INSTRUMENTO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a manga deslizante (25) tem perfilação, pelo menos em seções, na circunferência interna, em que a dita perfilação é engatada de uma maneira travada positiva ao eletrodo correspondentemente perfilado (11), pelo menos em seções, para transferir um torque.

12. INSTRUMENTO, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por a manga deslizante (25) e a peça corrediça (18) serem conectadas de modo giratório e firme na direção axial da manga deslizante (25) para transferir a força de cisalhamento, em que a peça corrediça (18) tem um anel retentor (28) que circunda a manga deslizante (25) pelo menos parcialmente ao redor da circunferência.

13. INSTRUMENTO ELETROCIRÚRGICO, EM PARTICULAR PARA COAGULAÇÃO DE PLASMA DE ARGÔNIO, que tem: - uma peça de mão 10, - um eletrodo (11) conectado à peça de mão (10), - uma haste (12) que circunda o eletrodo (11) e é retida na peça de mão (10), e - um mecanismo de operação (13) que compreende pelo menos um botão giratório (14) disposto na peça de mão (10) , em que a haste (12) é axialmente móvel em relação ao eletrodo (11) e uma força de cisalhamento pode ser aplicada à mesma operando-se o botão giratório (14), caracterizado por o mecanismo de operação (13) ter um dispositivo de travamento, em particular um meio de bloqueio (23, 24), com o qual a haste (12) pode ser fixada em pelo menos uma posição, em particular em uma posição completamente estendida.

14. INSTRUMENTO ELETROCIRÚRGICO, EM PARTICULAR PARA COAGULAÇÃO DE PLASMA DE ARGÔNIO, que tem: - uma peça de mão 10, - um eletrodo (11) conectado à peça de mão (10), - uma haste (12) que circunda o eletrodo (11) e é retida na peça de mão (10), e - um mecanismo de operação (13) que compreende pelo menos um botão giratório (14) disposto na peça de mão (10) , em que a haste (12) é axialmente móvel em relação ao eletrodo (11) e uma força de cisalhamento pode ser aplicada à mesma operando-se o botão giratório (14), caracterizado por o eletrodo (11) e a haste (12) estarem dispostos, cada um, de modo giratório em torno de seu eixo geométrico longitudinal em relação à peça de mão (10), em que o eletrodo (11) é guiado através de uma manga deslizante (25) que conecta a haste (12) e o eletrodo (11) de uma maneira resistente ao torque e axialmente móvel.

15. APARELHO ELETROCIRÚRGICO, EM PARTICULAR PARA COAGULAÇÃO DE PLASMA DE ARGÔNIO, caracterizado por ter um instrumento, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1, 13 ou 14.