BR112019023814A2 - Mecanismo de travamento para eixo de acionamento extensível - Google Patents

Abstract

a presente invenção refere-se a um corpo que tem um conduto interno. um eixo de acionamento se estende distalmente para fora do corpo e é móvel entre uma posição retraída e uma posição estendida. um mecanismo de travamento que prende seletivamente o eixo de acionamento nas posições retraída e estendida inclui sulcos no corpo e uma porca de travamento dotada de pinos que percorrem os sulcos para mover a porca de travamento entre uma posição travada e uma posição destravada. o mecanismo de travamento inclui também flanges de compressão que flexionam em direção ao eixo de acionamento e que aplicam pressão/atrito a ele quando a porca de travamento está na posição travada e que liberam/reduzem a pressão/atrito do eixo de acionamento quando a porca de travamento está na posição destravada. os flanges de compressão restringem o movimento do eixo de acionamento quando os flanges de compressão estão flexionados em direção ao eixo de acionamento e aplicam pressão ao mesmo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MECANISMO DE TRAVAMENTO PARA EIXO DE ACIONAMENTO EXTENSÍVEL.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[0001] Este pedido é uma continuação-em-parte do pedido de patente US N° 15/596.266, depositado em 16 de maio de 2017, e intitulado Hand-held Instrument With Extendable Shaft Locking Mechanism, cujo conteúdo é aqui incorporado por referência em sua totalidade.

Campo Técnico

[0002] Esta descrição se refere a instrumentos com eixos de acionamento extensíveis. Mais particularmente, a descrição se refere a mecanismos de travamento para travar eixos de acionamento extensíveis em instrumentos e em várias posições em relação a tais instrumentos.

. Tecnologia Relevante

[0003] Tal como é conhecido pelos versados na técnica, técnicas cirúrgicas modernas tipicamente empregam energia de radiofrequência (RF) para cortar tecido e coagular o sangramento encontrado na execução de procedimentos cirúrgicos. A eletrocirurgia é amplamente utilizada e oferece muitas vantagens incluindo o uso de um único instrumento cirúrgico tanto para corte quanto para coagulação. Um sistema eletrocirúrgico monopolar tem um eletrodo ativo, por exemplo, sob a forma de um instrumento eletrocirúrgico tendo uma empunhadura e uma ponta ou eletrodo condutivo, que é aplicado pelo cirurgião ao paciente no sítio cirúrgico para realizar a cirurgia, e um eletrodo de retorno para conectar o paciente de volta ao gerador.

[0004] O eletrodo ou ponta do instrumento eletrocirúrgico é pequeno no ponto de contato com o paciente para produzir uma

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2/32 corrente de RF com uma alta densidade de corrente a fim de produzir um efeito cirúrgico de corte ou de coagulação de tecido. O eletrodo de retorno tem a mesma corrente de RF fornecida ao eletrodo ou à ponta do instrumento eletrocirúrgico fornecendo, dessa forma, uma trajetória de volta para o gerador eletrocirúrgico.

[0005] Quando um instrumento eletrocirúrgico é utilizado para cortar ou coagular, fumaça é comumente produzida. Um cirurgião ou assistente frequentemente usa um dispositivo separado para evacuação de fumaça a fim de remover a fumaça do campo cirúrgico. Os dispositivos de evacuação de fumaça comumente incluem uma haste de sucção conectada a um dispositivo de vácuo através de uma tubulação. O cirurgião ou o assistente segura a haste de sucção perto do sítio cirúrgico e a fumaça é puxada para dentro da haste de sucção e através da tubulação. Entretanto, o uso de um dispositivo de evacuação de fumaça separado do instrumento eletrocirúrgico não é o ideal. O uso de um dispositivo de evacuação de fumaça separado exige mãos e instrumentos adicionais próximos ao sítio cirúrgico, o que pode obscurecer a visão do cirurgião do sítio cirúrgico e reduzir o espaço disponível em torno do sítio cirúrgico para que o cirurgião se mova.

[0006] Como resultado, a combinação do instrumento eletrocirúrgico com os dispositivos de evacuação de fumaça foram desenvolvidos. Esses dispositivos de combinação frequentemente incluem uma empunhadura que pode receber uma ponta ou eletrodo em uma extremidade distai da mesma para executar procedimentos eletrocirúrgicos. A empunhadura está conectada a um gerador por meio de um cabo de alimentação para transmitir corrente de RF à ponta ou ao eletrodo. Adicionalmente, uma mangueira de evacuação de fumaça é conectada entre a empunhadura e um dispositivo de vácuo para drenar a fumaça na direção oposta ao sítio cirúrgico.

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[0007] Alguma combinação de instrumento eletrocirúrgico e dispositivos de evacuação de fumaça incluem um eixo de acionamento extensível. O eletrodo ou ponta pode ser montado na extremidade distai do eixo de acionamento, e o eixo de acionamento pode ser estendido a partir da empunhadura para aumentar o alcance do dispositivo. O eixo de acionamento extensível pode também incluir uma extremidade distai aberta e um conduto através do mesmo para facilitar a evacuação de fumaça através do eixo de acionamento e da empunhadura.

[0008] Alguns dispositivos de combinação anteriores com eixos de acionamento extensíveis incluem um recurso de travamento para prender o eixo de acionamento extensível em várias posições estendidas. Tais dispositivos e recursos têm várias deficiências. Por exemplo, quando o recurso de travamento é afrouxado ou está em uma configuração destravada, o eixo de acionamento extensível pode ser livremente removido da empunhadura. Como resultado, o dispositivo precisa ser remontado para que funcione adequadamente. Em alguns casos, como durante um procedimento cirúrgico, ter de remontar o dispositivo pode gerar atrasos e representar riscos de segurança para o paciente. Além disso, um cirurgião ou outro pessoal da sala de cirurgia pode não saber como remontar adequadamente o dispositivo. Além disso, tentativas para remontar o dispositivo podem resultar em danos ao dispositivo o que pode torná-lo inoperável.

[0009] O assunto reivindicado da presente invenção não se limita às modalidades que solucionam quaisquer desvantagens ou que operam apenas em ambientes como aqueles descritos acima. Em vez disso, estes antecedentes são apresentados apenas para ilustrar uma área de tecnologia exemplificadora onde algumas modalidades aqui descritas podem ser praticadas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0010] Para adicionalmente esclarecer as vantagens e características

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4/32 acima e outras da presente invenção, uma descrição mais particular da invenção será produzida por referência às modalidades específicas da mesma as quais são ilustradas nos desenhos em anexo. É entendido que esses desenhos representam somente as modalidades ilustradas da invenção e não são, portanto, para serem considerados limitadores de seu escopo. A invenção será descrita e explicada com especificidade adicional e detalhes através do uso dos desenhos anexos, em que:

[0011] A Figura 1 ilustra um sistema eletrocirúrgico exemplificador;

[0012] A Figura 2 ilustra um instrumento eletrocirúrgico do sistema da Figura 1 com um eixo de acionamento extensível em uma configuração retraída;

[0013] A Figura 3 ilustra o instrumento eletrocirúrgico da Figura 2 com o eixo de acionamento extensível em uma configuração estendida;

[0014] A Figura 4 ilustra uma vista em seção transversal do instrumento eletrocirúrgico das Figuras 2 e 3, mostrando o eixo de acionamento extensível na configuração retraída;

[0015] A Figura 5 ilustra uma vista em seção transversal do instrumento eletrocirúrgico das Figuras 2 a 4, mostrando o eixo de acionamento extensível na configuração estendida;

[0016] A Figura 6 ilustra a extremidade distal do instrumento eletrocirúrgico das Figuras 2 a 5, mostrando um mecanismo de travamento em uma configuração travada;

[0017] A Figura 7 ilustra a extremidade distal do instrumento eletrocirúrgico das Figuras 2 a 5, mostrando o mecanismo de travamento em uma configuração destravada;

[0018] As Figuras 8 e 9 ilustram vistas em perspectiva do mecanismo de travamento das Figuras 6 e 7, com uma porca de travamento desconectada;

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[0019] A Figura 10A ilustra uma vista em seção transversal parcial do mecanismo de travamento mostrando o interior da porca de travamento;

[0020] A Figura 10B ilustra uma vista em seção transversal parcial de uma outra modalidade de um mecanismo de travamento mostrando o interior de uma porca de travamento;

[0021] A Figura 11 ilustra uma vista em seção transversal do mecanismo de travamento das Figuras 7 a 10A em uma posição destravada;

[0022] A Figura 12 ilustra uma vista em seção transversal do mecanismo de travamento das Figuras 7 a 10A em uma posição travada;

[0023] A Figura 13 ilustra uma vista parcialmente explodida de uma porção de um mecanismo de travamento, de acordo com uma outra modalidade;

[0024] As Figuras 14 e 15 ilustram vistas em perspectiva de uma porca de travamento, de acordo com uma modalidade exemplificadora;

[0025] A Figura 16 ilustra uma vista em perspectiva de uma porca de travamento, de acordo com uma modalidade exemplificadora;

[0026] A Figura 17 ilustra uma vista em corte transversal da porca de travamento da Figura 16;

[0027] A Figura 18 ilustra uma vista em seção transversal de um mecanismo de travamento que incorpora a porca de travamento das Figuras 16 e 17 em uma posição destravada; e

[0028] A Figura 19 ilustra uma vista em seção transversal de um mecanismo de travamento que incorpora a porca de travamento das Figuras 16 e 17 em uma posição travada.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0029] A presente descrição se refere a mecanismos de travamento para prender um eixo de acionamento extensível a um instrumento e em várias posições em relação ao instrumento. Em algumas modalidades,

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6/32 o instrumento é um instrumento portátil, como um instrumento eletrocirúrgico. Em outras modalidades, o instrumento pode não incluir uma empunhadura ou, de outro modo, ser especificamente projetado como um instrumento portátil. Em vez disso, o instrumento pode incluir um corpo, um eixo de acionamento extensível, e um mecanismo de travamento, conforme apresentado na presente invenção.

[0030] Em algumas modalidades, o eixo de acionamento extensível pode fornecer funcionalidade a um implemento disposto na extremidade distal do eixo de acionamento. Por exemplo, uma ponta de eletrodo pode ser disposta na extremidade distal do eixo de acionamento extensível e a corrente elétrica pode ser transmitida à ponta de eletrodo via ou através do eixo de acionamento extensível.

[0031] Em algumas modalidades, o eixo de acionamento extensível pode proporcionar a evacuação ou liberação de fluido através do mesmo. Por exemplo, o eixo de acionamento extensível pode ter um conduto que se estende através do mesmo, pelo qual a fumaça ou outros fluidos podem ser evacuado na direção oposta a um sítio cirúrgico. O conduto também pode ser usado para liberar fluido a um sítio cirúrgico.

[0032] É feita referência na presente invenção à evacuação de fumaça e aos componentes que facilitam essa função. Será reconhecido que referências a fumaça são meramente por uma questão de simplicidade e conveniência, e não se destinam a limitar as modalidades descritas e reivindicadas à evacuação apenas de fumaça. Em vez disso, as modalidades descritas e reivindicadas podem ser utilizadas para evacuar substancialmente qualquer tipo de fluido, incluindo líquidos, gases, vapores, fumaça ou combinações dos mesmos. Adicionalmente, ao invés de simplesmente evacuar o fluido, considera-se que ao menos algumas das modalidades possam ser utilizadas para aplicar fluidos em um sítio desejado, como um sítio

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7/32 cirúrgico. Ainda adicionalmente, enquanto as modalidades ilustradas incluem recursos e capacidades de evacuação de fumaça, será entendido que outras modalidades da presente descrição podem não incluir recursos ou capacidades de evacuação de fumaça.

[0033] A Figura 1 ilustra um sistema eletrocirúrgico 100 exemplificador. A modalidade ilustrada inclui um gerador de sinal 102, um instrumento eletrocirúrgico 104 e um eletrodo de retorno 106. O gerador 102, em uma modalidade, é um gerador de ondas RF que produz energia elétrica de RF. Conectado ao instrumento eletrocirúrgico 104 há um conduto de utilidade 108. Na modalidade ilustrada, o conduto de utilidade 108 inclui um cabo 110 que transmite energia elétrica do gerador 102 para o instrumento eletrocirúrgico 104. O conduto de utilidade 108 ilustrado inclui, também, uma mangueira de vácuo 112 que transporta fumaça e/ou fluido capturado/coletado na direção oposta de um sítio cirúrgico. Em algumas modalidades, como aquela ilustrada na Figura 1, o cabo 110 pode se estender através de ao menos uma porção da mangueira de vácuo 112. [0034] De modo geral, o instrumento eletrocirúrgico 104 inclui uma empunhadura 114 e uma ponta de eletrodo 116. O instrumento eletrocirúrgico 104 transmite energia elétrica a um tecido alvo de um paciente a fim de cortar o tecido e/ou cauterizar vasos sanguíneos dentro do tecido alvo e/ou próximo a ele. Especificamente, uma descarga elétrica é aplicada ao paciente a partir da ponta de eletrodo 116 a fim de causar o aquecimento da matéria celular do paciente que está em contato direto com ou em proximidade com a ponta de eletrodo 116. O aquecimento ocorre a uma temperatura adequadamente alta para possibilitar que o instrumento eletrocirúrgico 104 seja utilizado para executar a eletrocirurgia. O eletrodo de retorno 106 está conectado ao gerador 102 por um cabo 118 a fim de completar o circuito e fornecer uma trajetória elétrica de retorno ao gerador de ondas 102 para a energia que passa para o corpo do paciente.

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[0035] As Figuras 2 e 3 ilustram vistas em perspectiva do instrumento eletrocirúrgico 104 separado do resto do sistema 100. A empunhadura 114 do instrumento eletrocirúrgico 104 tem uma extremidade proximal 120 e uma extremidade distai 122. Um eixo de acionamento extensível 124 é seletivamente extensível e retrátil para dentro (por exemplo, transladável ao longo de um eixo geométrico que se estende na direção distal/proximal) da extremidade distai 122. A Figura 2 ilustra o eixo de acionamento extensível 124 em uma posição retraída em que uma porção substancial do eixo de acionamento extensível 124 está disposta dentro da empunhadura 114. Entretanto, como pode ser visto na Figura 2, uma porção do eixo de acionamento extensível 124 pode se estender para fora da empunhadura 114 mesmo quando o eixo de acionamento 124 está na posição retraída. [0036] Em contrapartida, a Figura 3 ilustra o eixo de acionamento extensível 124 em uma posição estendida em que uma porção substancial do eixo de acionamento extensível 124 é estendida a partir de ou disposta fora da empunhadura 114. Mesmo quando o eixo de acionamento 124 está na posição estendida, uma porção do eixo de acionamento 124 permanece disposta dentro da empunhadura 114 a fim de que o eixo de acionamento 124 e a empunhadura 104 permaneçam conectados um ao outro.

[0037] Embora não ilustrado, o eixo de acionamento extensível 124 pode também ser estendido a partir da empunhadura 114 para várias posições estendidas intermediárias entre as posições estendida e retraída mostradas nas Figuras 2 e 3. Em algumas modalidades, o eixo de acionamento extensível 124 pode ser estendido para uma ou mais posições estendidas intermediárias distintas. Em tais modalidades, o eixo de acionamento extensível 124 e a empunhadura 114 podem incluir recursos cooperantes (por exemplo, reentrâncias, protuberâncias, etc.) que facilitam a localização do eixo de

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9/32 acionamento extensível na uma ou mais posições estendidas intermediárias distintas. Em outras modalidades, a uma ou mais posições intermediárias podem não ser posições distintas. Em vez disso, o eixo de acionamento extensível 124 pode ser estendido para substancialmente qualquer posição entre as posições estendida e retraída mostradas nas Figuras 2 e 3.

[0038] O eixo de acionamento extensível 124 pode também incluir um canal ou conduto 126 que se estende através do mesmo. Conforme discutido aqui em outra parte, o conduto 126 pode ser usado para transportar fluidos através do instrumento 104. Por exemplo, fumaça ou outros fluidos em um sítio cirúrgico podem ser evacuados através do conduto 126. Em outras modalidades, fluidos (por exemplo, água, solução salina, etc.) podem ser liberados para um sítio alvo através do conduto 126.

[0039] Na modalidade ilustrada, uma ponta de eletrodo 116 é recebida parcialmente dentro da extremidade distal do eixo de acionamento extensível 124. Uma porção da ponta de eletrodo 116 se estende a partir da extremidade distal do eixo de acionamento 124 para que possa interagir com o tecido do paciente durante um procedimento eletrocirúrgico. Como pode ser visto nas Figuras 2 e 3, a ponta de eletrodo 116 é montada dentro da extremidade distal do eixo de acionamento 124 a fim de que a ponta de eletrodo 116 se mova com o eixo de acionamento 124 à medida que o eixo de acionamento 124 é movido entre as posições retraída e estendida.

[0040] Em algumas modalidades, como aquela mostrada nas Figuras 2 e 3, a extremidade distal do eixo de acionamento 124 pode ser transparente ou semitransparente. Por exemplo, a extremidade distal do eixo de acionamento 124 pode compreender um bocal 128 formado de um material transparente ou semitransparente. Em outras modalidades, mais do que apenas a extremidade distal do eixo de

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10/32 acionamento 124 pode ser transparente ou semitransparente. Produzir pelo menos a extremidade distal do eixo de acionamento 124 transparente ou semitransparente pode proporcionar a um cirurgião um maior campo de visão ao usar o instrumento 104. Por exemplo, a porção transparente ou semitransparente do eixo de acionamento 124 pode possibilitar que um cirurgião veja a porção do campo cirúrgico no lado oposto do eixo de acionamento 124 sem precisar que o cirurgião mova o instrumento 104.

[0041] Conforme ilustrado nas Figuras 2 e 3, a empunhadura 114 inclui um receptáculo 130 na extremidade proximal 120. As modalidades alternativas podem incluir um receptáculo em uma seção de topo e/ou lateral de uma empunhadura e/ou em diferentes locais ao longo do comprimento da empunhadura (isto é, entre as extremidades proximal e distai da mesma). O receptáculo 130 pode ser configurado para ter um conduto de utilidade 108 (ou mangueira de vácuo 112 do mesmo) (Figura 1) conectado ao mesmo. O receptáculo 130 pode também ser configurado para ter um cabo 110 (Figura 1) que se estende através do mesmo. Em algumas modalidades, incluindo a modalidade ilustrada, o receptáculo 130 pode ter uma configuração inclinada. Em outras modalidades, o receptáculo 130 pode ter uma configuração reta. Além disso, em algumas modalidades, o receptáculo 130 pode ser conectado à empunhadura 114 de forma fixa. Em outras modalidades, o receptáculo 130 pode ser conectado de modo giratório ou pivotante à empunhadura 114 de modo que a empunhadura 114 possa girar ou pivotar em relação ao receptáculo 130 e o conduto de utilidade 108 ou vice-versa.

[0042] Independentemente da configuração específica do receptáculo 130, o conduto de utilidade 108 (ou cabo 110 ou mangueira de vácuo 112 do mesmo) pode ser conectado ao instrumento 104 para fornecer ao instrumento 104 certas capacidades ou funcionalidades. Conforme observado acima, por exemplo, o cabo 110 pode transmitir

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11/32 energia elétrica do gerador 102 para o instrumento 104. A energia elétrica pode ser transmitida através do instrumento 104 à ponta de eletrodo 116 durante um procedimento eletrocirúrgico. Quando a mangueira de vácuo 112 está conectada ao instrumento 104, o instrumento 104 pode ser usado para evacuar fumaça/fluido na direção oposta a um sítio cirúrgico através do conduto 126, da empunhadura 114, e da mangueira de vácuo 112.

[0043] A operação do instrumento 104 pode ser controlada pelo menos parcialmente com um ou mais controles 132 na empunhadura 114. O um ou mais controles 132 possibilitam que um usuário ajuste um ou mais parâmetros do instrumento 104, como aumentar ou diminuir a aplicação de energia elétrica através do instrumento, ligar e desligar o instrumento, ajustar o instrumento para diferentes modos de operação (corte, coagulação, mistura de corte e coagulação), ativar um vácuo, etc. Por exemplo, os controles 132 podem fornecer uma conexão a fim de transmitir sinais de controle do instrumento 104 para o gerador 102 e/ou uma unidade de vácuo.

[0044] O instrumento 104 também inclui um mecanismo de travamento 134. Conforme será discutido em maiores detalhes abaixo, o mecanismo de travamento 134 pode ser usado para prender seletivamente o eixo de acionamento 124 em uma posição desejada em relação à empunhadura 114. Adicionalmente, o mecanismo de travamento 134 também pode ser seletivamente afrouxado para permitir que o eixo de acionamento 124 seja reposicionado em relação à empunhadura 114. Além disso, o mecanismo de travamento 134 também pode prender o eixo de acionamento 124 à empunhadura 114 de modo que o eixo de acionamento 124 não possa ser inadvertidamente removido totalmente da empunhadura 114.

[0045] A atenção é agora direcionada para a Figura 4, que ilustra uma vista em seção transversal do instrumento 104. A Figura 4 ilustra o eixo de

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12/32 acionamento extensível 124 em uma posição retraída, mostrando que grande parte do eixo de acionamento extensível 124 pode ser posicionado dentro de uma câmara ou conduto interno 136 da empunhadura 114. Na modalidade ilustrada, o conduto interno 136 é configurado em tamanho e formato para envolver o eixo de acionamento extensível 124 (por exemplo, ao menos as porções que não se estendem distalmente além da empunhadura 114) de modo que o eixo de acionamento extensível 124 se encaixe dentro do conduto interno 136 e seja seletivamente transladável dentro do conduto interno 136. Conforme mostrado, o conduto interno 136 está em comunicação fluida com a atmosfera externa à empunhadura 114 através do conduto 126 no eixo de acionamento 124, possibilitando a captura de fumaça no conduto interno 136 através do conduto 126.

[0046] Em algumas modalidades, o instrumento 104 inclui um batente traseiro 138 posicionado para limitar a translação proximal da seção extensível 124 dentro do conduto interno 136. Por exemplo, o batente traseiro 138 pode estar disposto em uma posição tal que quando o eixo de acionamento extensível 124 está completamente retraído, pelo menos o bocal 128 e/ou a ponta de eletrodo 116 está na porção distai da empunhadura 114 ou próximo a ela, mas não é retraído para o interior da empunhadura 114.

[0047] O batente traseiro ilustrado 138 é formado como parte do receptáculo 130 para impedir o movimento proximal do eixo de acionamento extensível 124 além do batente traseiro 138. Alternativamente, o batente traseiro 138 pode ser formado como uma barra transversal, parede, nervura, detentor, suporte, presilha, braçadeira e/ou outros mecanismos para limitar o movimento proximal do eixo de acionamento 124.

[0048] Na modalidade ilustrada, o eixo de acionamento 124 inclui uma pinça 140 ali disposta próxima à extremidade distal do eixo de acionamento 124. A pinça 140 é configurado para ter uma porção (por

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13/32 exemplo, um eixo de acionamento ou haste) da ponta de eletrodo 116 ali montada. Com a ponta de eletrodo 116 montado na pinça 140, uma porção de ponta de eletrodo 116 se estende distalmente a partir do eixo de acionamento 124 conforme mostrado, de modo que a ponta de eletrodo 116 possa interagir com o tecido do paciente.

[0049] Em algumas modalidades, como a modalidade ilustrada, a pinça 140 e/ou a ponta de eletrodo 116 são eletricamente conectadas à empunhadura 114 por meio de uma conexão elétrica deslizante. Mais especificamente, a empunhadura 114 inclui um condutor 142 disposto sobre uma superfície interna do conduto interno 136. De modo similar, o eixo de acionamento extensível 124 inclui um condutor deslizante 144. O condutor deslizante 144 está em contato elétrico com o condutor 142 e a pinça 140 e/ou a ponta de eletrodo 116.

[0050] O condutor 142 está eletricamente conectado ao cabo 110 (Figura 1). Consequentemente, a energia elétrica transmitida ao instrumento 104 através do cabo 110 pode ser transmitida ao condutor 142. A energia elétrica transmitida ao condutor 142 é, por sua vez, transmitida à pinça 140 e/ou à ponta de eletrodo 116. A conexão elétrica entre os condutores 142, 144 pode ser mantida mesmo quando o eixo de acionamento 124 é movido entre as posições retraída e estendida. Em particular, conforme o eixo de acionamento 124 é movido entre as posições retraída e estendida, o condutor deslizante 144 se move com o eixo de acionamento 124 e desliza ao longo do condutor 142 para manter a conexão elétrica entre os mesmos. Como resultado, a energia elétrica pode ser transmitida a partir do cabo 110 à ponta de eletrodo 116 através da conexão contínua entre os condutores 142, 144.

[0051 ] Em algumas modalidades, o condutor deslizante 144 pode ser substituído por outras conexões elétricas na empunhadura 114. Por exemplo, o eixo de acionamento extensível 124 pode ser eletricamente

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14/32 condutivo e capaz de passar corrente elétrica à ponta de eletrodo 116. Por exemplo, a energia elétrica pode ser transmitida a partir do cabo 110 ao condutor 142 e, então, a partir do condutor 142 ao eixo de acionamento eletricamente condutivo 124 e à ponta de eletrodo 116 (diretamente ou através da pinça 140). Em tais modalidades, o eixo de acionamento extensível 124 pode ser formado a partir de um material condutor que é pelo menos parcialmente revestido com um material não condutor a fim de evitar a transferência de corrente do eixo de acionamento extensível 124 para o tecido do paciente durante um procedimento eletrocirúrgico.

[0052] Alternativamente, a empunhadura 114 e o eixo de acionamento 124 (ou a pinça 140 ou a ponta de eletrodo 116) podem ser eletricamente conectados com uma fita elétrica flexível para possibilitar que o eixo de acionamento 124 se mova entre as posições retraída e estendida, mantendo, ao mesmo tempo, o contato elétrico entre a empunhadura 114 e o eixo de acionamento 124 (ou a pinça 140 ou a ponta de eletrodo 116). Em ainda outras modalidades, o cabo 110 pode se estender para dentro da empunhadura 114 e se conectar diretamente ao eixo de acionamento 124, ao condutor 144, pinça 140 ou a ponta de eletrodo 116.

[0053] Conforme mostrado, o eixo de acionamento extensível 124 pode ser formado com um comprimento (medido ao longo do eixo geométrico proximal-distal) de modo a ter aproximadamente o mesmo comprimento (por exemplo, dentro de 99%, 95%, 90%, 80% ou 75%) da empunhadura 114 na qual ele pode transladar seletivamente em seu interior. Em outras modalidades, o eixo de acionamento extensível 124 pode ser mais curto ou mais longo, como cerca de 0,75 vezes ou 0,5 vezes o comprimento da empunhadura 114, ou cerca de 1,25, 1,5, 2 ou 2,5 vezes mais longo que o comprimento da empunhadura 114.

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[0054] Conforme mostrado acima e como pode ser visto na Figura 4, o eixo de acionamento extensível 124 inclui o conduto 126 que se estende através do mesmo. O eixo de acionamento 124 é configurado para passar pelo menos parcialmente para o interior do conduto 136 da empunhadura 114 de modo que o conduto 126 esteja em comunicação fluida com o conduto 136 e com o conduto de utilidade 108 (e/ou com a mangueira de vácuo 112 dos mesmos). O eixo de acionamento extensível 124 inclui também uma abertura de extremidade distai 146 que fornece comunicação fluida entre o conduto 126 e a atmosfera externa ao eixo de acionamento extensível 124. Conforme mostrado, a ponta de eletrodo 116 pode ser acoplada ao eixo de acionamento extensível 124 (por exemplo, por meio da pinça 140 ou outros mecanismos (adesivo, soldagem, fixação mecânica, entalhes, fendas e/ou encaixe por atrito, ou através da formação integral de uma peça única)) de um modo que deixe um ou mais espaços de abertura para captura de fumaça para o interior do conduto 126 do eixo de acionamento extensível 124.

[0055] A Figura 5 ilustra o instrumento 104 com o eixo de acionamento extensível 124 em uma posição estendida. Como pode ser visto, o condutor deslizante 144 permanece em contato elétrico com o condutor 142 de modo que a energia elétrica possa ser transmitida para a ponta de eletrodo 116. Adicionalmente, fumaça ou outros fluidos podem ser evacuados através dos condutos 126, 136 no eixo de acionamento 124 e na empunhadura 114 e para fora através do conduto de utilidade 108 (ou mangueira de vácuo 112).

[0056] A atenção é agora direcionada para as Figuras 6 a 10, que ilustram o mecanismo de travamento 134 em maiores detalhes. Conforme indicado acima, o mecanismo de travamento 134 pode prender seletivamente o eixo de acionamento 124 em uma posição desejada em relação à empunhadura 114. Por exemplo, o mecanismo

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16/32 de travamento 134 pode prender seletivamente o eixo de acionamento 124 na posição retraída (consulte as Figuras 2 e 4), na posição estendida (consulte as Figuras 3 e 5), ou em uma ou mais posições estendidas intermediárias. Adicionalmente, o mecanismo de travamento 134 pode ser seletivamente destravado, desengatado ou afrouxado para permitir que o eixo de acionamento 124 se mova entre as posições retraída e estendida.

[0057] A Figura 6 ilustra o mecanismo de travamento 134 em uma configuração travada, engatada ou apertada. Quando o mecanismo de travamento 134 está na configuração travada, engatada ou apertada, o eixo de acionamento 124 é preso no lugar em relação à empunhadura 114. Na modalidade ilustrada, o mecanismo de travamento 134 está na configuração travada, engatada, ou apertada quando uma porca de travamento 148 é girada (por exemplo, em torno do eixo de acionamento 124) de modo que a porca de travamento 148 seja movida proximalmente em relação à empunhadura 114.

[0058] Em contrapartida, a Figura 7 ilustra o mecanismo de travamento 134 em uma configuração destravada, desengatada ou afrouxada. Quando o mecanismo de travamento 134 está na configuração destravada, desengatada ou afrouxada, o eixo de acionamento 124 é capaz de se mover em relação à empunhadura 114 entre as posições retraída e estendida. Na modalidade ilustrada, o mecanismo de travamento 134 está na posição destravada, desengatada ou afrouxada quando a porca de travamento 148 é girada (por exemplo, em torno do eixo de acionamento 124) de modo que a porca de travamento 148 é movida distai mente em relação à empunhadura 114.

[0059] As Figuras 8 a 12 ilustram várias vistas do mecanismo de travamento 134. Em particular, as Figuras 8 e 9 ilustram a extremidade distal do instrumento 104 com a porca de travamento 148 desconectada

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17/32 da empunhadura 114 para mostrar os recursos internos do mecanismo de travamento 134. De modo similar, as Figuras 10A e 10B ilustram a extremidade distal do instrumento 104 com a porca de travamento 148 desconectada da empunhadura 114 e mostrada em seção transversal. As Figuras 11 e 12 mostram a extremidade distal do instrumento 104 em seção transversal, com o mecanismo de travamento 134 nas configurações destravada (Figura 11) e travada (Figura 12).

[0060] Na modalidade ilustrada, a porca de travamento 148 pode deslizar sobre a extremidade distal do eixo de acionamento 124 (por exemplo, de modo que o eixo de acionamento 124 se estenda através da porca de travamento 148) e pode ser fixada ou conectada à empunhadura 114. Em geral, a conexão entre a porca de travamento 148 e a empunhadura 114 é obtida por meio de pinos de encaixe e sulcos, cujos aspectos são ilustrados nas Figuras 8 a 10B. Mais especificamente, a porca de travamento 148 inclui um ou mais membros de engate, como pinos 150 (Figuras 9 a 10A), espaçados ao redor de sua circunferência interna. Os pinos 150 são configurados e dispostos para engatar a empunhadura 114, conforme discutido abaixo.

[0061] Em correspondência com os pinos 150, a empunhadura 114 inclui um colar 152 com um ou mais sulcos 154 formados em uma superfície externa dos mesmos. Os sulcos 154 podem se estender circunferencialmente ao redor de pelo menos uma porção do colar 152 e axialmente ao longo de pelo menos uma porção do comprimento do colar 152 (por exemplo, na direção proximal/distal). A largura e a profundidade dos sulcos 154 correspondem genericamente ao diâmetro e comprimento, respectivamente, dos pinos 150. Conforme é melhor ilustrado na Figura 10A, cada sulco 154 inclui três porções conectadas, ou segmentos. Especificamente, cada sulco 154 inclui um segmento de entrada 156, um segmento intermediário 158, e um segmento terminal 160. Em algumas modalidades alternativas, os sulcos 154 são definidos

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18/32 por uma estrutura que é distinta de, mas fixada ou fixável à empunhadura 114.

[0062] Na modalidade ilustrada, o segmento de entrada 156 se estende proximalmente a partir de uma extremidade distal do colar 152. Na modalidade ilustrada, o segmento de entrada 156 é genericamente paralelo ao eixo geométrico proximal/distal do instrumento 104. Em outras modalidades, o segmento de entrada 156 pode se estender axialmente ao longo do colar 152 e circunferencialmente ao redor dele.

[0063] Na modalidade ilustrada, o segmento de entrada 156 inclui também um recurso de retenção 162. O recurso de retenção 162 pode ser configurado para possibilitar que o pino 150 entre no sulco 154 enquanto restringe ou evita a remoção do pino 150 do sulco 154. Por exemplo, o recurso de retenção 162 pode incluir uma superfície inclinada que permite que o pino 150 deslize sobre o recurso de retenção 162 conforme o pino 150 é introduzido no sulco 154. Oposta à superfície inclinada, o recurso de retenção 162 pode incluir uma parede de retenção que restringe ou evita que o pino 150 seja removido do sulco 154.

[0064] O segmento intermediário 158 está conectado ao segmento de entrada 156 e se estende proximal e circunferencialmente a partir do segmento de entrada 156. Ou seja, o segmento intermediário 158 se estende axialmente ao longo de e circunferencialmente ao redor do colar 152. Conforme indicado abaixo, a orientação inclinada do segmento intermediário 158 faz com que a porca de travamento 148 se mova axialmente em relação à empunhadura 114.

[0065] O segmento terminal 160 está conectado ao segmento intermediário 158. Como pode ser visto na Figura 10A, pelo menos uma porção do segmento terminal 160 se estende distalmente e em uma direção genericamente paralela ao eixo geométrico distal/proximal do instrumento 104. Em outras modalidades, o segmento terminal 160 se

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19/32 estende axial e circunferencialmente de modo que o segmento terminal 160 e o segmento intermediário 158 formem um ângulo agudo. Em qualquer um dos casos, uma crista de retenção 164 é formada entre os segmentos intermediário e terminal 158, 160. A crista de retenção 164 é configurada para manter seletivamente o pino 150 no segmento terminal 160, evitando assim que a porca de travamento 148 seja inadvertidamente afrouxada.

[0066] Em geral, o engate da porca de travamento 148 e da empunhadura 114 é efetuado mediante o posicionamento de cada pino 150 em um sulco correspondente 154 e fazendo com que os pinos 150 se desloquem ao longo dos sulcos 154 ou através deles. Mais particularmente, a porca de travamento 148 e a empunhadura 114 são unidas até que cada pino 150 seja posicionado no segmento de entrada 156 de um sulco correspondente 150 da empunhadura 114. A porca de travamento 148 é, então, avançada proximalmente até que os pinos 150 passem sobre os recursos de retenção 162 nos segmentos de entrada 156. Quando a porca de travamento 148 está assim posicionada (por exemplo, com pinos 150 nos segmentos de entrada 156 proximais ao recurso de retenção 162), o mecanismo de travamento 134 está na configuração destravada, desengatada ou afrouxada, conforme mostrado na Figura 7.

[0067] A rotação da porca de travamento 148 (por exemplo, em torno do eixo de acionamento 124 ou do colar 152) é, então, iniciada. Como resultado da orientação angular de segmentos intermediários 158 em relação a um eixo geométrico longitudinal (proximal/distal) do eixo geométrico do instrumento 104, a rotação da porca de travamento 148 faz com que a porca de travamento 148 seja puxada proximalmente em direção à empunhadura 114. A rotação contínua da porca de travamento 148 faz com que os pinos 150 percorram as cristas de retenção 164 e entrem nos segmentos terminais 160.

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Quando a porca de travamento 148 é girada de modo que os pinos 150 sejam posicionados nos segmentos terminais 160, o mecanismo de travamento 134 está na posição travada, engatada ou apertada, como mostrado na Figura 6.

[0068] Para colocar o mecanismo de travamento 134 na posição destravada, desengatada ou afrouxada, a porca de travamento 148 é movida proximalmente em relação à empunhadura 114 para possibilitar que os pinos 150 passem sobre as cristas de retenção 164. A porca de travamento 148 é, então, girada de modo que os pinos 150 retornem através dos segmentos intermediários 158 e para os segmentos de entrada 156. Conforme será entendido, a configuração angular dos segmentos intermediários 158 faz com que a porca de travamento 148 se mova distalmente em relação à empunhadura 114. Conforme indicado acima, os recursos de retenção 162 podem também restringir ou evitar que os pinos 150 saiam dos sulcos 154, restringindo ou evitando assim que a porca de travamento 148 seja completamente desconectada da empunhadura 114 quando a porca de travamento 148 é movida para a posição destravada.

[0069] Será reconhecido que a configuração e disposição específicas do mecanismo de travamento 134 e dos recursos do mesmo, conforme mostrado nas Figuras 8 a 10A, são apenas ilustrativas. Por exemplo, a Figura 10B ilustra um mecanismo de travamento 134A que inclui elementos que são similares àqueles do mecanismo de travamento 134, mas em uma configuração ou disposição diferente. Em particular, a posição dos membros ou pinos de engate e dos sulcos é revertida. Consequentemente, em vez de membros ou pinos de engate dispostos sobre uma superfície interna de uma porca de travamento, o colar 152A inclui um ou mais membros ou pinos de engate 150A dispostos sobre uma superfície externa dos mesmos. De modo similar, em vez de sulcos formados em uma

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21/32 superfície externa de um colar, um ou mais sulcos 154A são formados sobre uma superfície interna da porca de travamento 148A.

[0070] Na modalidade ilustrada na Figura 10B, a porca de travamento 148A pode deslizar sobre a extremidade distal do eixo de acionamento 124 (por exemplo, de modo que o eixo de acionamento 124 se estenda através da porca de travamento 148A) e pode ser fixada ou conectada à empunhadura 114. Em geral, a conexão entre a porca de travamento 148A e a empunhadura 114 é obtida de uma maneira similar àquela descrita acima em relação à Figura 10A. Ou seja, os pinos 150A podem ser inseridos e avançados através dos sulcos 154A.

[0071] Ao contrário do sulco 154 da Figura 10A, o sulco 154A inclui: (i) um segmento de entrada 156A que se estende distalmente a partir de uma extremidade proximal da porca de travamento 148A, (ii) um segmento intermediário 158A conectado ao segmento de entrada 156A e que se estende distal e circunferencialmente a partir de segmento de entrada 156A, e (iii) um segmento terminal 160A conectado ao segmento intermediário 158A. Como pode ser visto na Figura 10B, pelo menos uma porção do segmento terminal 160A se estende proximalmente e em uma direção genericamente paralela ao eixo geométrico distal/proximal do instrumento 104, de modo que uma crista de retenção 164A seja formada entre os segmentos intermediário e terminal 158A, 160A.

[0072] Em geral, o engate da porca de travamento 148A e da empunhadura 114 é efetuado mediante o posicionamento de cada pino 150A em um sulco correspondente 154A e fazendo com que os pinos 150A se desloquem ao longo dos sulcos 154A ou através dos sulcos 154A para se mover sobre os pinos 150A. Mais particularmente, a porca de travamento 148A e a empunhadura 114 são unidas até que cada pino 150A seja posicionado no segmento de entrada 156A de um sulco correspondente 150A na porca de travamento 148A. A porca de travamento 148 é, então, avançada proximalmente até que os pinos 150

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22/32 passem sobre o recurso de retenção 162A nos segmentos de entrada 156A. Quando a porca de travamento 148A está assim posicionada (por exemplo, com os pinos 150A nos segmentos de entrada 156A distais ao recurso de retenção 162A), o mecanismo de travamento 134A está na configuração destravada, desengatada ou afrouxada, conforme mostrado na Figura 7.

[0073] A rotação da porca de travamento 148A (por exemplo, em torno do eixo de acionamento 124 ou do colar 152) é, então, iniciada. Como resultado da orientação angular dos segmentos intermediários 158A em relação a um eixo geométrico longitudinal (proximal/distal) do eixo geométrico do instrumento 104, a rotação da porca de travamento 148A faz com que a porca de travamento 148A seja puxada proximalmente em direção à empunhadura 114. A rotação contínua da porca de travamento 148A faz com que os pinos 150A percorram as cristas de retenção 164A e entrem nos segmentos terminais 160A. Quando a porca de travamento 148A é girada de modo que os pinos 150A sejam posicionados nos segmentos terminais 160A, o mecanismo de travamento 134A está na posição travada, engatada ou apertada, como mostrado na Figura 6.

[0074] Para colocar o mecanismo de travamento 134A na posição destravada, desengatada ou afrouxada, a porca de travamento 148A é movida proximalmente em relação à empunhadura 114 para possibilitar que os pinos 150A passem sobre as cristas de retenção 164A. A porca de travamento 148A é, então, girada de modo que os pinos 150A retornem através dos segmentos intermediários 158A e para os segmentos de entrada 156A. Conforme será entendido, a configuração angular dos segmentos intermediários 158A faz com que a porca de travamento 148A se mova distalmente em relação à empunhadura 114. Conforme indicado acima, os recursos de retenção 162A podem também restringir ou evitar que os pinos 150A saiam dos sulcos 154A, restringindo ou evitando assim

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23/32 que a porca de travamento 148A seja completamente desconectada da empunhadura 114 quando a porca de travamento 148A é movida para a posição destravada.

[0075] Conforme a porca de travamento se move entre a posição travada (Figuras 6 e 12) e a posição destravada (Figuras 7 e 11), a porca de travamento interage com os flanges de compressão 166 para prender o eixo de acionamento 124 no lugar ou possibilitar que o eixo de acionamento 124 se mova entre as posições retraída e estendida. Como pode ser visto nas Figuras 8 a 10B, os flanges de compressão 166 se estendem distalmente a partir do colar 152 e são dispostos circunferencialmente em torno do eixo de acionamento 124. Adicionalmente, os flanges de compressão 166 são espaçados um em relação ao outro de modo que um vão 168 seja disposto entre os flanges adjacentes 166. Os vãos 168 entre os flanges de compressão 166 possibilitam que os flanges de compressão 166 sejam comprimidos ou flexionados para dentro em direção ao eixo de acionamento 124, conforme a porca de travamento se move da posição destravada para a posição travada.

[0076] Como pode ser visto nas Figuras 9 a 12, as porcas de travamento 148, 148A incluem uma superfície interna afunilada 170. A superfície 170 se afunila na direção distai de modo que a superfície 170 tenha um diâmetro maior em uma extremidade proximal do que em uma extremidade distal. A superfície afunilada 170 interage com os flanges de compressão 166 para prender o eixo de acionamento 124 no lugar ou para possibilitar que o eixo de acionamento 124 se mova entre as posições retraída e estendida.

[0077] Como pode ser visto na Figura 11, quando a porca de travamento 148 está na posição destravada (por exemplo, movida distalmente em relação à empunhadura 114 de modo que os pinos 150 estejam nos segmentos de entrada 156 ou próximos a eles), a

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24/32 configuração inclinada da superfície afunilada 170 possibilita que os flanges de compressão 166 se flexionem na direção oposta ao eixo de acionamento 124. Como resultado, o atrito entre os flanges de compressão 166 e o eixo de acionamento 124 é reduzido ou eliminado, possibilitando assim que o eixo de acionamento 124 se mova entre as posições retraída e estendida.

[0078] Em contrapartida, conforme mostrado na Figura 12, quando a porca de travamento 148 é movida para a posição travada (por exemplo, movida proximalmente em relação à empunhadura 114, de modo que os pinos 150 estejam nos segmentos terminais 160 ou próximos a eles), a superfície afunilada 170 interage com os flanges de compressão 166 para flexionar ou comprimir os flanges de compressão 166 em direção ao eixo de acionamento 124. A superfície afunilada 170 pode flexionar ou comprimir os flanges de compressão 166 contra o eixo de acionamento 124 com força suficiente para prender o eixo de acionamento 124 no lugar. Como resultado, o eixo de acionamento 124 pode ser seletivamente mantido em uma posição desejada (por exemplo, posição retraída, intermediária estendida, ou estendida).

[0079] Conforme indicado acima, o mecanismo de travamento 134 pode também evitar que o eixo de acionamento 124 seja inadvertidamente removido da empunhadura 114. Por exemplo, o eixo de acionamento 124 e o mecanismo de travamento 134 podem ter recursos cooperantes para limitar o movimento distal do eixo de acionamento 124 em relação à empunhadura 114. Na modalidade ilustrada, o eixo de acionamento 124 inclui um batente 172 (Figuras 4 e 5) sobre uma superfície externa dos mesmos adjacente à extremidade proximal do eixo de acionamento 124. O batente 172 pode interagir com um ressalto 174 (Figuras 8 a 12) na porca de travamento 148 para evitar que o eixo de acionamento 124 seja (inadvertidamente) removido

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25/32 totalmente da empunhadura 114. A título de exemplo, se o mecanismo de travamento 134 for movido para a configuração destravada e o eixo de acionamento 124 for movido distalmente em relação à empunhadura 114, o batente 172 engatará o ressalto 174 antes que o eixo de acionamento 124 seja removido totalmente da empunhadura 114. Dessa forma, a interação entre o batente 172 e o ressalto 174 pode evitar que um cirurgião ou outro pessoal inadvertidamente remova o eixo de acionamento 124 da empunhadura 114 ao tentar ajustar a extensão do eixo de acionamento 124 a partir da empunhadura 114.

[0080] A atenção é agora direcionada à Figura 13, que ilustra um mecanismo de travamento 134b. O mecanismo de travamento 134b pode ser similar ou idêntico em muitos aspectos ao mecanismo de travamento 134 e pode ser usado com um instrumento eletrocirúrgico similar ou idêntico ao instrumento 106 discutido acima. Por exemplo, o mecanismo de travamento 134b inclui um colar 152b adjacente a uma extremidade distai de uma empunhadura 114b. Um ou mais sulcos 154b podem ser dispostos no colar 152b, similares ou idênticos aos sulcos 154, para prender uma porca de travamento (por exemplo, a porca de travamento 148) ao colar 152b de uma maneira similar, conforme descrito acima.

[0081] Uma distinção entre o mecanismo de travamento 134b e o mecanismo de travamento 134 é que os flanges de compressão 166b não são integralmente formados com o colar 152b ou com a empunhadura 114b. Em vez disso, conforme ilustrado na Figura 13, os flanges de compressão 166b (separados por vãos 168b) são conectados a ou integralmente formados com um anel 180. O anel 180 é configurado para ser seletivamente conectado à extremidade distal do colar 152b ou à empunhadura 114b. Essa conexão pode assumir uma variedade de formas. Na modalidade ilustrada, por exemplo, o anel 180 pode ser conectado ao colar 152b ou à empunhadura 114b através de uma conexão de encaixe por pressão. A título de exemplo, um sulco anular 182 é

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26/32 formado sobre uma superfície externa da extremidade distal do colar 152b ou da empunhadura 114b. O anel 180 inclui um ou mais detentores 184 correspondentes dispostos sobre uma superfície interna proximal. O anel 180 pode ser conectado ao colar 152b ou à empunhadura 114b mediante encaixe por pressão do(s) detentor(es) 184 para o interior do sulco 182.

[0082] Em algumas modalidades, o anel 180 pode fornecer uma função similar ao ressalto 174 descrito acima. Mais especificamente, o anel 180 pode evitar que um eixo de acionamento extensível (por exemplo, similar ao eixo de acionamento 124) seja inadvertidamente removido da empunhadura 114b. Conforme indicado acima em conexão com o eixo de acionamento 124, um eixo de acionamento extensível pode incluir um batente (por exemplo, o batente 172) sobre uma superfície externa do mesmo. O batente pode interagir com o anel 180 para evitar que o eixo de acionamento seja (inadvertidamente) removido totalmente da empunhadura 114b. A título de exemplo, se o mecanismo de travamento 134b for movido para a configuração destravada e um eixo de acionamento extensível for movido distalmente em relação à empunhadura 114b, o batente engatará o anel 180 antes que o eixo de acionamento seja removido totalmente da empunhadura 114b. Dessa forma, a interação entre o batente e o anel 180 pode evitar que um cirurgião ou outro pessoal inadvertidamente remova o eixo de acionamento da empunhadura 114b ao tentar ajustar a extensão do eixo de acionamento a partir da empunhadura 114b.

[0083] Adicionalmente, o anel 180 pode ser acoplado ao colar 152b ou à empunhadura 114b de modo a fechar ou bloquear uma extremidade aberta de um trilho 186 formado no interior da empunhadura 114b. O trilho 186 pode ser configurado para que o batente (por exemplo, o batente 172) sobre o eixo de acionamento extensível se desloque através do mesmo conforme o eixo de acionamento extensível é movido entre as posições estendida e

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27/32 retraída. A extremidade aberta do trilho 186 mostrada na Figura 13 pode permitir que o batente seja inserido no trilho 186, possibilitando assim que o eixo de acionamento extensível seja inserido no interior da empunhadura 114. Uma vez que o eixo de acionamento extensível é inserido na empunhadura 114b e o anel 18 é conectado à mesma, o anel 180 pode evitar que o batente sobre o eixo de acionamento extensível saia da extremidade do trilho 186. A retenção do batente no trilho 186 pode também evitar uma rotação indesejável do eixo de acionamento extensível dentro da empunhadura 114b.

[0084] A atenção é agora direcionada às Figuras 14 e 15, que ilustram uma porca de travamento 148b. A porca de travamento 148b pode ser similar ou idêntica à porca de travamento 148 em muitos aspectos e pode ser usada em lugar da mesma. Por exemplo, a porca de travamento 148b pode incluir um ou mais membros de engate, similares ou idênticos aos pinos 150, sobre uma superfície interna da mesma. Adicionalmente, a porca de travamento 148b pode incluir também uma superfície interna afunilada 170A similar à superfície interna afunilada 170. A porca de travamento 148b pode também incluir um ou mais ressaltos 174b similar ao ressalto 174. Os recursos mostrados podem fornecer funcionalidades similares ou idênticas àquelas mostradas acima em relação à porca de travamento 148.

[0085] Como pode ser visto nas Figuras 14 e 15, a porca de travamento 148b inclui também uma pluralidade de fendas 176 na extremidade distai da mesma. Na modalidade ilustrada, as fendas 176 se estendem a partir de uma extremidade distai da porca de travamento 148b em direção a uma extremidade proximal da mesma. As fendas 176 também se estendem através da espessura da porca de travamento 148b entre as suas superfícies interna e externa.

[0086] Embora a porca de travamento 148b seja ilustrada com três fendas 176 de dimensões específicas, será entendido que isso é

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28/32 meramente exemplificador. Por exemplo, uma porca de travamento pode incluir uma fenda, duas fendas ou mais de três fendas. Adicionalmente, as dimensões das fendas 176 podem variar de uma fenda para outra ou de uma modalidade para outra (por exemplo, porcas de travamento diferentes podem ter fendas com dimensões diferentes). Por exemplo, as fendas podem ter comprimentos (na direção entre as extremidades proximal e distai da porca de travamento) entre 0,025 polegada a 0,75 polegada, entre 0,5 polegada a 0,2 polegada, ou cerca de 0,15 polegada. De modo similar, as fendas podem ter larguras (genericamente na direção circunferencial) entre 0,02 polegada a 0,08 polegada, entre 0,031 a 0,062 polegada ou cerca de 0,045 polegada.

[0087] A inclusão da(s) fenda(s) 176 na extremidade distai da porca de travamento 148b pode reduzir a quantidade de força necessária para girar a porca de travamento 148b em relação aos flanges de compressão 166, 166b para mover a porca de travamento 148b entre a posição destravada e a posição travada. Mais especificamente, a inclusão das fendas 176 pode reduzir as forças de atrito entre a superfície afunilada interna 170b próxima à extremidade distai da porca de travamento 148b e os flanges de compressão 166, 166b, tornando assim mais fácil girar a porca de travamento 148B em relação aos flanges de compressão 166, 166b. Em algumas modalidades, por exemplo, a força necessária para girar a porca de travamento 148b (em comparação com a força necessária para girar a porca de travamento 148) entre as posições travada e destravada foi reduzida em uma média de cerca de 35%.

[0088] Embora as fendas 176 possam reduzir significativamente a força necessária para girar a porca de travamento 148b, incluindo as fendas 176, elas afetam apenas minimamente a capacidade de o mecanismo de travamento reter o eixo de acionamento 124 em uma

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29/32 posição desejada (por exemplo, na posição retraída, estendida ou intermediária). Conforme descrito na presente invenção, quando uma porca de travamento é girada para uma posição travada, a porca de travamento interage com os flanges de compressão 166, 166b para flexionar os flanges de compressão 166, 166b em engate (adicional) com o eixo de acionamento 124, aumentando assim o atrito entre os mesmos para prender o eixo de acionamento 124 no lugar. A força aplicada pela porca de travamento aos flanges de compressão pode ser chamada de uma força de retenção já que resulta em reter o eixo de acionamento 124 no lugar.

[0089] Em algumas modalidades, a inclusão da(s) fenda(s) 176 na porca de travamento 148b pode reduzir a força de retenção (em comparação com a força de retenção da porca de travamento 148) em cerca de 10%, 7%, 4%, 3,7%, 3%, 2%, ou uma quantidade entre quaisquer valores anteriormente mencionados. Tais reduções na força de retenção não afetam substancialmente a capacidade de o mecanismo de travamento manter o eixo de acionamento 124 em uma posição desejada. Em vez disso, a força de retenção fornecida pela porca de travamento 148b é mais do que adequada para prender o eixo de acionamento 124 em uma posição desejada.

[0090] Em vista do acima mencionado, será reconhecido que a(s) fenda(s) 176 pode(m) melhorar significativamente a experiência de um usuário. Em particular, um usuário pode mover a porca de travamento 148b entre as posições travada e destravada com muito mais facilidade (em comparação com a porca de travamento 148), sem afetar negativamente a capacidade de o dispositivo reter o eixo de acionamento 124 em uma posição desejada.

[0091 ] A atenção é agora direcionada para as Figuras 16 a 18 que ilustram um outro exemplo de um mecanismo de travamento de acordo com a presente descrição. Em vez de ter flanges de compressão (por

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30/32 exemplo, 166, 166b) formados integralmente com um colar ou conectados a ele (por exemplo, 152, 152b) ou uma empunhadura (114, 114b), a modalidade ilustrada inclui os flanges de compressão 166c formados integralmente como parte de uma porca de travamento 148c ou conectados a ela. As Figuras 16 e 17 ilustram uma vista em perspectiva de extremidade e uma vista em seção transversal da porca de travamento 148c. Como pode ser visto, os flanges de compressão 166c se estendem proximalmente a partir de uma superfície interna da porca de travamento 148c e são separados por vãos 168c.

[0092] Quando a porca de travamento 148c está conectada ao colar 152c/empunhadura 114c, conforme mostrado nas Figuras 18 e 19, os flanges de compressão 166c se estendem proximalmente em direção à empunhadura 114c. Adicionalmente, as extremidades proximais dos flanges de compressão 116c podem se estender para a extremidade distal do colar 152c/empunhadura 114c entre o eixo de acionamento extensível 124a e a extremidade distal do colar 152c/empunhadura 114c. Quando a porca de travamento 148c está na posição travada, conforme mostrado na Figura 19, os flanges de compressão se estendem mais profundamente para dentro do colar 152c/empunhadura 114c. À medida que os flanges de compressão 166c se estendem mais profundamente para dentro do colar 152c/empunhadura 114c, a superfície interna do colar 152c/empunhadura 114c faz com que os flanges de compressão 166c flexionem em direção ao eixo de acionamento 124a. Conforme os flanges de compressão 166c flexionam em direção ao eixo de acionamento 124a, o atrito entre os flanges de compressão 166c e o eixo de acionamento 124a aumenta suficientemente para prender o eixo de acionamento 124a no lugar.

[0093] Em contrapartida, quando a porca de travamento 148c está na posição destravada, conforme mostrado na Figura 18, os flanges de compressão são retirados pelo menos parcialmente do colar

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152c/empunhadura 114c. À medida que os flanges de compressão 166c são retirados do colar 152c/empunhadura 114c, a superfície interna do colar 152c/empunhadura 114c faz com que os flanges de compressão 166c flexionem em direção ao eixo de acionamento 124a em um grau menor em comparação à porca de travamento 148c quando ela está na posição travada. Como resultado, o atrito entre os flanges de compressão 166c e o eixo de acionamento 124a é reduzido suficientemente para possibilitar que o eixo de acionamento 124a se mova entre as posições estendida e retraída.

[0094] Embora as modalidades aqui descritas tenham sido direcionadas a instrumentos eletrocirúrgicos com recursos de evacuação de fumaça, a presente descrição não se destina a ser tão limitada. Em vez disso, a presente descrição é amplamente direcionada a qualquer instrumento, portátil ou não, que inclua um eixo de acionamento extensível. O eixo de acionamento extensível pode aumentar o alcance do instrumento e/ou fornecer evacuação ou capacidades de liberação de fluidos. A título de exemplo não limitador, tais instrumentos podem incluir instrumentos odontológicos (por exemplo, brocas, ferramentas de polimento, escaladores, ferramentas de ar comprimido, ferramentas de sucção, ferramentas de irrigação, ferramentas de detecção de cáries, ferramenta para limpeza dental com jato de água (por exemplo, Waterpik)), ferramentas de soldagem (por exemplo, ferramentas aquecidas, ferramentas de coleta de fumaça, ferramentas de dessoldagem), ferramentas de lixação e polimento de velocidade alta (por exemplo, ferramentas Dremel, ferramentas para entalhar, ferramentas de manicure, lixadores/polidores de laboratório dental), instrumentos para tratamento com laser, instrumentos cirúrgicos com laser, sondas de luz, cabos de sucção (por exemplo, Yankauer), ferramentas de jateamento (por exemplo, jateamento de areia, granalha), ferramentas de terapia por ondas de choque, ferramentas de terapia ultrassônica, ferramentas de sonda

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32/32 ultrassônica, ferramentas cirúrgicas ultrassônicas, instrumentos de aplicação de adesivo, pistolas de cola, pipetas pneumáticas, ferramentas de solda, dispositivos de tratamento de rugas com RF, dispositivos para facoemulsificação, tesouras, barbeadores ou depiladores ou dispositivos de aparelho de barbear ou depilar, dispositivos de microbroca, dispositivos de vácuo, dispositivos para manuseio de peças pequenas, cabos de agulha para tatuagem, dispositivos de maçarico pequeno, dispositivos de eletrologia, ferramentas de lixamento, polimento e entalhe em velocidade baixa, dispositivos para maquiagem permanente, dispositivos para sonda elétrica, dispositivos cirúrgicos ferromagnéticos, dispositivos cirúrgicos de plasma, dispositivos cirúrgicos de feixe de argônio, dispositivos cirúrgicos com laser, instrumentos cirúrgicos de sucção (por exemplo, cânulas de lipoaspiração), cânulas de sucção cirúrgica, dispositivos de microdermoabrasão, câmeras de fibra ótica, dispositivos de microcâmera, dispositivos de sonda de pH, dispositivos de fonte de luz de LED e fibra ótica, dispositivos para hidrocirurgia, lâmina de osteótomo ortopédico, cortador, dispositivos de remoção de rebarbas, ferramentas para queima de madeira, chaves de fenda elétricas, canetas eletrônicas e similares.

[0095] A presente invenção pode ser incorporada em outras formas específicas sem que se afaste de seu caráter ou características essenciais. As modalidades descritas devem ser consideradas em todos os aspectos apenas como ilustrativas e não restritivas. O escopo da invenção é, portanto, indicado pelas reivindicações anexas ao invés de pela descrição acima. Todas as alterações que vêm no significado e faixa de equivalência das reivindicações devem ser adotadas em seu escopo.

Claims (20)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Instrumento, caracterizado por compreender:

   um corpo que tem uma extremidade proximal, uma extremidade distal e um conduto interno;

   um eixo de acionamento extensível pelo menos parcialmente disposto dentro do conduto interno do corpo e que se estende distalmente para fora da extremidade distal do corpo, sendo que o eixo de acionamento extensível é seletivamente móvel em relação ao corpo entre uma posição retraída e uma posição estendida; e um mecanismo de travamento configurado para prender seletivamente o eixo de acionamento extensível nas posições retraída e estendida, sendo que o mecanismo de travamento compreende:

   um ou mais sulcos associados ao corpo;

   uma porca de travamento que tem um ou mais pinos e uma ou mais fendas, sendo que o um ou mais pinos são configurados para percorrer o um ou mais sulcos para mover a porca de travamento entre uma posição travada e uma posição destravada, sendo que a uma ou mais fendas são dispostas em uma extremidade distai da porca de travamento e configurada para reduzir uma força necessária para mover a porca de travamento entre a posição travada e a posição destravada; e um ou mais flanges de compressão que são configurados para flexionar em direção ao eixo de acionamento extensível quando a porca de travamento está na posição travada e para flexionar na direção oposta ao eixo de acionamento extensível quando a porca de travamento está na posição destravada, sendo que o um ou mais flanges de compressão são configurados para restringir o movimento do eixo de acionamento extensível quando o um ou mais flanges de compressão são flexionados em direção ao eixo de acionamento extensível.
2. 2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1,

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   2/6 caracterizado por cada um dentre o um ou mais sulcos compreender um segmento de entrada, um segmento intermediário, e um segmento terminal.
3. 3. Instrumento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o segmento de entrada se estender em uma direção genericamente paralela a um eixo geométrico que se estende entre as extremidades proximal e distal do corpo.
4. 4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o segmento de entrada compreender um recurso de retenção configurado para possibilitar que um pino dentre o um ou mais pinos entre no sulco e evitar a remoção inadvertida do pino a partir do sulco.
5. 5. Instrumento, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o recurso de retenção compreender uma superfície inclinada que possibilita que o pino entre no sulco e uma parede de retenção que restringe o movimento do pino para fora do sulco.
6. 6. Instrumento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o segmento intermediário ser posicionado em ângulo de modo que o segmento intermediário se estenda axialmente ao longo de e circunferencialmente ao redor de pelo menos uma porção do corpo.
7. 7. Instrumento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o segmento terminal se estender a partir do segmento intermediário em direção à extremidade distal do corpo.
8. 8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender adicionalmente uma crista de retenção formada entre o segmento intermediário e o segmento terminal, sendo que a crista de retenção é configurada para reter seletivamente o pino no segmento terminal.
9. 9. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a uma ou mais fendas compreender três fendas dispostas ao redor da porca de travamento.

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10. 10. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a porca de travamento compreender uma superfície interna afunilada, sendo que a superfície interna afunilada é configurada para interagir com o um ou mais flanges de compressão para flexionar os flanges de compressão em direção ao eixo de acionamento extensível quando a porca de travamento está na posição travada.
11. 11. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos uma das fendas ter um comprimento entre 0,05 polegada, e 0,2 polegada e uma largura entre 0,031 polegada e 0,062 polegada.
12. 12. Instrumento, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por pelo menos uma das fendas ter um comprimento entre 0,15 polegada e uma largura entre 0,045 polegada.
13. 13. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais flanges de compressão serem formados integralmente com a extremidade distal do corpo e se estenderem distalmente a partir dos mesmos.
14. 14. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais flanges de compressão serem formados sobre um anel que é seletivamente conectável à extremidade distal do corpo.
15. 15. Instrumento, caracterizado por compreender:

    um corpo que tem uma extremidade proximal e uma extremidade distai;

    um eixo de acionamento seletivamente móvel em relação ao corpo entre uma posição retraída e uma posição estendida; e um mecanismo de travamento configurado para prender seletivamente o eixo de acionamento extensível nas posições retraída e estendida, sendo que o mecanismo de travamento compreende:

    um ou mais flanges de compressão que são configurados

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    4/6 para flexionar em direção ao eixo de acionamento e na direção oposta ao mesmo, sendo que o um ou mais flanges de compressão são configurados para restringir o movimento do eixo de acionamento quando o um ou mais flanges de compressão são flexionados em direção ao eixo de acionamento; e uma porca de travamento conectada de maneira móvel ao corpo e retida no mesmo, sendo que a porca de travamento é seletivamente móvel entre uma posição travada e uma posição destravada, sendo que a porca de travamento é configurada para flexionar o um ou mais flanges de compressão em direção ao eixo de acionamento quando a porca de travamento está na posição travada, sendo que a porca de travamento tem uma ou mais fendas, a uma ou mais fendas sendo dispostas em uma extremidade distai da porca de travamento e sendo configuradas para reduzir uma força necessária para mover a porca de travamento entre a posição travada e a posição destravada.
16. 16. Instrumento, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o um ou mais flanges de compressão serem dispostos circunferencialmente ao redor do eixo de acionamento.
17. 17. Instrumento, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o eixo de acionamento compreender um batente adjacente a uma extremidade proximal do mesmo e a porca de travamento compreender um ressalto, sendo que o batente e o ressalto são configurados para interagir de modo a evitar a remoção completa do eixo de acionamento a partir do corpo.
18. 18. Instrumento, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o um ou mais flanges de compressão serem dispostos sobre um anel que é seletivamente conectável à extremidade distal do corpo.
19. 19. Instrumento, de acordo com a reivindicação 18,

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    5/6 caracterizado por o eixo de acionamento compreender um batente adjacente a uma extremidade proximal do mesmo, sendo que o batente e o anel são configurados para interagir de modo a evitar a remoção completa do eixo de acionamento a partir do corpo.
20. 20. Sistema eletrocirúrgico, caracterizado por compreender: uma empunhadura que tem um conduto interno;

    um conduto de utilidade conectado à empunhadura, sendo que o conduto de utilidade compreende um cabo configurado para transmitir energia elétrica para o instrumento eletrocirúrgico e uma mangueira de vácuo em comunicação fluida com o conduto interno;

    um eixo de acionamento seletivamente extensível a partir da empunhadura entre uma posição retraída e uma posição estendida, sendo que o eixo de acionamento tem um conduto através do mesmo que está em comunicação fluida com o conduto interno;

    uma ponta de eletrodo montada em uma extremidade distai do eixo de acionamento, sendo que a ponta de eletrodo é configurada para fornecer energia elétrica a um tecido alvo; e um mecanismo de travamento configurado para prender seletivamente o eixo de acionamento nas posições retraída e estendida, sendo que o mecanismo de travamento compreende:

    um ou mais sulcos associados ao corpo, sendo que cada um dentre o um ou mais sulcos compreende um segmento de entrada, um segmento intermediário e um segmento terminal;

    uma porca de travamento que tem um ou mais pinos e uma ou mais fendas, sendo que o um ou mais pinos são configurados para percorrer o um ou mais sulcos para mover a porca de travamento entre uma posição travada e uma posição destravada, sendo que a uma ou mais fendas são dispostas em uma extremidade distai da porca de travamento e configurada para reduzir uma força necessária para mover a porca de travamento entre a posição travada e a posição destravada;

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    6/6 um ou mais recursos de retenção que restringem a remoção do um ou mais pinos do um ou mais sulcos;

    uma ou mais cristas de retenção que mantêm seletivamente o um ou mais pinos nos segmentos terminais; e um ou mais flanges de compressão que são configurados para flexionar em direção ao eixo de acionamento quando a porca de travamento está na posição travada e flexionar na direção oposta ao eixo de acionamento quando a porca de travamento está na posição destravada, sendo que o um ou mais flanges de compressão são configurados para restringir o movimento do eixo de acionamento quando o um ou mais flanges de compressão são flexionados em direção ao eixo de acionamento.