BR102014014259A2

BR102014014259A2 - fita de haste

Info

Publication number: BR102014014259A2
Application number: BR102014014259A
Authority: BR
Inventors: Jan-Harm Mulder; SEBASTIAN JäGER
Original assignee: Arnold Jäger Holding GmbH
Priority date: 2013-06-12
Filing date: 2014-06-11
Publication date: 2015-10-06
Also published as: DK2813135T3; US9033139B2; US20140367230A1; EP2813135B1; PL2813135T3; ES2683202T3; EP2813135A1; BR102014014259B1

Abstract

fita de haste. a presente invenção refere-se a uma fita de haste para transportador de fita de haste de máquinas agrícolas com barras arranjadas transversais à direção de movimento e paralelas entre si, as quais são unidas em seus extremos respectivamente com uma peça de fixação, a qual apresenta uma região de encosto aplanada e furada, com a qual descansa sobre cintos sem fim elásticos, paralelos entre si e resistentes à tração, sendo que a região de encosto é formada em única peça com uma região de fixação para as barras. objetivo da invenção é disponibilizar uma fita de hastes desse tipo, na qual as peças de fixação são construídas de mondo muito simples e com isso também são produzíveis de modo simples e barato. o objetivo é alcançado com peças de fixação (6) que são realizadas como peças angulares, com uma região de fixação (6.3) arranjada, em relação à posição de montagem, inclinada a partir do plano da região de encosto (6.1) para o lado interno de cinto e paralela ao lado interno de conto (20).

Description

"FITA DE HASTE" Campo técnico [001] A presente invenção refere-se a uma fita de haste para transportadores de fita de haste de máquinas agrícolas conforme o conceito geral da reivindicação 1. Técnica anterior [002] Bandas de barra convencionais para máquinas agrícolas são construídas como publicado em DE 195 20 925 Al. Esse tipo de bandas de barra apresentam um ou vários cintos sem fim resistentes à tração, elásticos e paralelos entre si, os quais são unidos através de uma pluralidade de barras arranjadas perpendiculares à direção de movimento da fita de hastes e paralelas entre si. Para a colocação das barras nos cintos, as barras possuem regiões de encosto aplanadas e com furos, com as quais elas descansam nos cintos. A conexão das regiões de encosto com os cintos ocorre por meio de rebites ou meios de fixação semelhantes, os quais atravessam a região de encosto de os cintos.

[003] A fabricação das regiões de encosto ocorre por forja, em que as barras redondas são aplanadas em seus extremos. Isto ocorre nas temperaturas de 800 até 900°C, e precisa também de um gasto grande de energia. Ademais, para a aquisição de prensas de forja é necessário o uso de um grande capital. Após a forja é necessária ademais uma nova têmpera da barra, para reproduzir novamente as características do material iniciais, particularmente a alta resistência ao desgaste. Além disso, a forja das barras está submetida, devido às condições do processo, a grandes tolerâncias, o que se reflete negativamente na exatidão na banda.

[004] Uma fita de hastes convencional é descrita em DE 200 11 436 UI . Nessa fita de hastes nas barras não são unidas diretamente em seus extremos com os cintos, mas sim por meio de um meio de uma peça de fixação. As peças de fixação são produzidas por um processo de forjamento a partir de uma barra solida. Elas possuem uma região de encosto aplanada e furada, a qual passa por uma dobra em uma região de fixação para as barras. A região de fixação é formada por uma luva cilíndrica, se estendendo na direção longitudinal das barras, ou um correspondente furo cego. As barras consistem de plástico e são fixadas por meio de aperto nas luvas. As peças de fixação descansam com suas regiões de encosto sobre o lado superior dos cintos e são fixadas a estes com rebites.

Sumário [005] O objetivo da presente invenção é disponibilizar uma fita de hastes do tipo genérico, na qual as peças de fixação são colocadas de modo simples e assim são produzíveis também de modo muito simples.

[006] Este objetivo é alcançado com uma fita de hastes a qual apresenta as características da reivindicação 1.

[007] Conforme a presente invenção, as peças de fixação são realizadas como simples peças angulares. Na posição de montagem, as peças angulares estão inclinadas para o lado inferior do cinto. Dessa forma, é possível também de modo simples unir as barras com as regiões de fixação de modo que os eixos longitudinais das barras são arranjados no plano da fibra neutral dos cintos, por meio disso a carga dos cintos através dos momentos e forças atuando sobre as barras é diminuída. Além disso, é possível a realização das peças de fixação como peças angulares, arranjando as regiões de fixação na posição de montagem de modo vantajoso a uma distância lateral pequena do lado interno do cinto. Assim, a largura útil das barras, a qual é arranjada no plano das fibras neutras do cinto, é maior que para as barras ou peças de fixação dobradas por forja. As barras são retas em todo o seu comprimento, de modo que elas podem ser fabricas automaticamente com máquinas simples.

[008] Em concretização vantajosa da invenção, as peças de fixação são fabricadas como peças estampadas ou peças fundidas. Estas podem ser fabricadas ainda de modo preciso e automático. Para a utilização de peças de fixação produzidas assim a exatidão da banda é de cinco a dez vezes maior que em barras ou peças de fixação forjadas.

[009] Em uma outra forma de concretização vantajosa da presente invenção, a região de encosto das peças de fixação é formada como vareta se estendendo na direção longitudinal do cinto, a qual apresenta em distância de um passo de barra previsto pelo menos duas posições de fixação para barras. Através dessa solução, pode ser diminuido o passo de barra nos cintos para passo igual dos locais de fixação das peças de fixação. Isto tem vantagens particularmente também em cintos que são previstos com excêntricos para o acionamento das bandas de barras, já que o passo das barras pode ser realizado menor que o passo dos excêntricos.

[0010] Outras concretizações vantajosas da presente invenção resultam das restantes reivindicações dependentes. Descrição dos desenhos [0011] A continuação, a invenção será explicada com mais detalhes com ajuda dos exemplos de concretização. Nas figuras associadas tem-se que: [0012] A figura 1 mostra uma vista em perspectiva de inclinação para cima de uma fita de haste conforme uma primeira forma de concretização da invenção;

[0013] A figura 2 é uma secção ampliada da representação conforme a figura 1;

[0014] A figura 3 é uma primeira secção de montagem para a produção de uma fita de hastes conforme a primeira forma de concretização da invenção;

[0015] A figura 4 é uma segunda secção de montagem para a produção de uma fita de hastes conforme a primeira forma de concretização da invenção;

[0016] A figura 5 é uma representação conforme a figura 2 de uma segunda forma de concretização da invenção;

[0017] A figura 6 é uma representação conforme a figura 2 segundo uma terceira forma de concretização da invenção;

[0018] A figura 7 é uma representação em perspectiva de uma peça de fixação conforme uma quarta forma de concretização da invenção;

[0019] A figura 8 é uma peça de fixação conforme a figura 7 com furo de fixação modificado;

[0020] A figura 9 é uma barra conforme uma outra forma de concretização da presente invenção;

[0021] A figura 10 é um corte A_A conforme a figura 2;

[0022] A figura 11 é uma representação conforme a figura 10 de uma segunda forma de concretização; e [0023] A figura 12 é uma representação conforme a figura 10 em uma terceira forma de concretização.

Descrição detalhada [0024] A fita de haste 1 representada na figura 1 consiste de dois cintos 2 circundantes arranjados paralelos entre si. No desenho é representado somente um lado da fita de haste 1. O outro lado é formado de forma espelhada, de modo que as seguintes concretizações valem também para esse lado.

[0025] Os cintos 2, neste exemplo de concretização, são realizados como cintos excêntricos e podem, por exemplo, ser de borracha, a qual é reforçada por meio de depósitos de tecido 2.1.

[0026] Sobre o lado inferior dos cintos 2 são previstos os excêntricos 3, os quais são espaçados entre si em um passo x. Esses excêntricos 3 servem ao acionamento positivo da fita de haste 1. Para isso, meios de acionamento não representados de rodas de acionamento agarram nos orifícios 4 entre os excêntricos 3. Concretizações deste tipo são conhecidas do estado da técnica e não precisam, portanto, ser explicadas com mais detalhes.

[0027] A distância entre os cintos 2 é produzida pelas barras 5, as quais são arranjadas transversais à direção de transporte da fita de haste 1 e paralelas entre si, e são unidas em seus extremos com os cintos 2.

[0028] As peças de fixação 6 têm a forma simples de uma peça angular e são produzidas como peças estampadas endurecidas, altamente precisas resistentes ao desgaste. Elas possuem uma região de encosto 6.1, a qual apresenta dois furos de fixação 7 distanciados entre si. Essa região de encosto 6.1 passa em uma curvatura de 90° 6.2 em uma vareta 6.3, a qual se estende transversal à região de encosto 6.1 e é arranjada perpendicular a esta. Esta vareta 6.3 possui três furos 8, os quais são afastados entre si em sua extensão longitudinal com um passo y entre si. Os furos 8 servem para a fixação das barras 5 nas peças de fixação 8. Para isso, as barras 5 são previstas em seus extremos com uma espiga central 9 (figura 3) que pode ser fabricada por processo de torneamento. Entre a espiga 9 e o resto do corpo de barra existe um ressalto 10. Para a fabricação da conexão entre as barras 5 e as peças de fixação 6, as espigas 9 são encaixadas através dos furos 8 das varetas 6.3 e então, através da produção de uma conexão por rebite 11 são fixadas de modo seguro à rotação na vareta 6.3. como o ressalto 10 da conexão de rebite 11 fica oposto à vareta 6.3, as barras 5 são fixadas também axialmente nas peças de fixação 6. A fabricação da conexão por rebite 11 entre as barras 5 e a peça de fixação 6 é representada em estágios seqüenciais na figura 3.

[0029] Após as barras 5, como mencionado acima, serem unidas com as peças de fixação 6, estas são colocadas com o lado inferior de suas regiões de encosto 6.1 sobre os cintos 2, de modo que os furos 7 da região de encosto 6.1 se alinham com os furos 13, que são previstos nos cintos 2. Finalmente, são inseridos rebites 15 de baixo, sob conexão intermediária de uma placa de rebite 14, através dos furos 13 e 7 e é produzida uma conexão por rebite entre as pecas de fixação 6 e os cintos 2. Isto é representado na figura 4.

[0030] Em posição de montagem da peça de fixação 6, sua vareta 6.3 corre a uma distância lateral pequena a (figura 1) do lado interno de cinto 20 e paralela a este. Esses eixos longitudinais 21 das barras 5 encontram-se no plano das fibras neuras 16 dos cintos 2. A distância lateral a encontra-se em 0,1 até 10 mm.

[0031] A figura 10 mostra um corte através de uma posição de conexão entre as barras 5 e as peças de fixação 6. Nessa representação pode-se reconhecer bem que a vareta 6.3 da peça de fixação 6 é prensada entre a conexão de rebite e o ressalto 10 axialmente. Além disso, pode-se observar na representação, que os furos 8 da vareta 6.3 são previstos com um guia passante 17 por meio do qual é estabilizada a conexão entre as barras 5 e as peças de fixação 6.

[0032] Como as regiões de encosto 6.1 das peças de fixação 6, vistas na direção de movimento dos cintos 2, têm somente uma extensão pequena, sobre o lado superior dos cintos 2 podem ser previstos, diametralmente oposto aos excêntricos 3, outros excêntricos 18. Os excêntricos 18 servem para a proteção das regiões de encosto 6.1 das peças de fixação 6 fixadas sobre os cintos.

[0033] Os exemplos de concretização conforme as figuras 5 e 6 diferenciam-se do exemplo de concretização anterior apenas em que respectivamente quatro barras 5 (figura 5) ou duas barras 5 (figura 6) das peças de fixação 6 são unidas.

[0034] A figura 7 mostra uma outra forma de concretização de uma peça de fixação 6. Esta peça de fixação 6 é prevista para a união de somente uma barra 5. Na vareta 6.3 é previsto para isso um furo 8, que não apresenta aqui nenhum guia passante.

[0035] A figura 8 mostra igualmente uma peça de fixação 6 para a união de uma barra 5. A única diferença com a peça de fixação 6 conforme a figura 7 consiste em que o furo 8 é realizado não redondo, por meio do qual consegue-se uma segurança adicional contra rotação da barra 5 no furo 8.

[0036] A figura 9 mostra uma barra com espiga excêntrica 9. Devido à excentricidade da espiga 9 contra o eixo de barra 21, a barra 5 pode ser mudada em sua posição por meio de rotação no furo 8 da peça de fixação 6 antes da fixação final através, por exemplo, de rebite ou solda.

[0037] As figuras 11 e 12 mostram exemplos de concretização nos quais a conexão entre as barras 5 e as peças de fixação 6 ocorre por meio de soldas 19.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Fita de haste, para transportador de fita de hastes de máquinas agrícolas, com barras arranjadas transversais à direção de movimento e paralelas entre si, que em seus extremos são unidas respectivamente com uma peça de fixação, a qual apresenta uma região de encosto aplanada e furada, com a qual ela descansa sobre cintos sem fim, resistentes a tração, elásticos, com movimento paralelo entre si, e é fixada por meio de rebites ou meios de fixação semelhantes, que atravessam as regiões de encosto e os cintos, sendo que a região de encosto é formada em única peça com uma região de fixação para as barras, caracterizada pelo fato de as peças de fixação (6) serem feitas como peças angulares, com uma região de fixação (6.3) arranjada, em relação à posição de montagem, inclinada a partir do plano da região de encosto (6.1) para o lado interno de cinto e paralela ao lado interno de conto (20).

2. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de as peças de fixação (6) serem fabricadas como peças estampadas ou peças fundidas.

3. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de a região de fixação (6.3) ter na posição de montagem uma pequena distância lateral (a) do lado interno de cinto (20).

4. Fita de haste, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de a região de fixação (6.3) apresentar um furo (8) para recebimento de uma barra, no qual a barra é fixada de modo seguro à rotação e sem poder se deslocar axialmente.

5. Fita de hastes, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de o furo (8) ser previsto com um guia passante (17).

6. Fita de haste, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de a região de fixação (6.3) ser formada como vareta (6.3), a qual apresenta em distância de um passo de barra (y) previsto pelo menos dois locais de fixação para as barras.

7. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de os locais de fixação serem furos (8) para o recebimento das barras, nos quais as barras são fixadas de modo seguro contra rotação e não podem se deslocar axialmente.

8. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de os furos (8) serem providos com um guia passante (17).

9. Fita de haste, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 8, caracterizada pelo fato de os cintos (2) serem providos com excêntricos (3) para acionamento positivo e o passo (x) dos excêntricos (3) ser maior que o passo (y) das barras.

10. Fita de haste, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4, 5 e de 7 a 9, caracterizada pelo fato de as barras serem formadas como espigas (9), cuja secção transversal se ajusta à secção transversal dos furos (8) da região de fixação e é menor que a secção transversal das barras (5) em sua região restante.

11. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de as espigas (9) apresentarem uma secção transversal redonda.

12. Fita de haste, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de as espigas (9) serem arranjadas excentricamente ao eixo longitudinal (21) das barras (5).