BR102012019039A2

BR102012019039A2 - aparelho em uma carda, para recolher uma manta de fibra que emerge a partir de um mecanismo de distribuiÇço e reuni-la em uma banda de fibras

Info

Publication number: BR102012019039A2
Application number: BRBR102012019039-7A
Authority: BR
Inventors: Roland Friedrich; Christopher Leinders; Wilfried Weber
Original assignee: Truetzschler Gmbh & Co Kg
Priority date: 2011-08-19
Filing date: 2012-07-30
Publication date: 2013-07-23
Also published as: GB201213510D0; CN102953163B; CN102953163A; BR102012019039B8; GB2493825B; CH705407A2; GB2493825A; BR102012019039B1; ITMI20120668A1; DE102011110673A1; CH705407B1

Abstract

APARELHO EM UMA CARDA, PARA RECOLHER UMA MANTA DE FIBRA QUE EMERGE A PARTIR DE UM MECANISMO DE DISTRIBUIÇçO E REUNI-LA EM UMA BANDA DE FIBRAS. A presente invenção refere-se a um aparelho em uma carda, para recolher uma manta de fibra que emerge a partir de um mecanismo de distribuição e reuni-la em uma banda de fibras, que tem imediatamente a jusante do mecanismo de distribuição, por exemplo, um par de rolos, um elemento de direção, o elemento de direção tem ao longo de suas largura pelo menos uma superfície de direção imóvel que tem um furo atravessante. A fim de permitir, por meio simples, a orientação aprimorada da manta de fibra a partir dos rolos de pressão até o funil de manta, especialmente no caso de uma largura de trabalho relativamente ampla e/ou alta velocidade de distribuição, a superfície de direção tem a forma de um canal, ou similar, o lado aberto deste fecha substancialmente o espaço aproximadamente triangular entre o par de rolos de pressão, e se proporciona um elemento de orientação arrendondado em cada umas destas regiões de extremidade do canal que é associada ao furo atravessante.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APARELHO „ EM UMA CARDA, PARA RECOLHER UMA MANTA DE FIBRA QUE EMERGE A PARTIR DE UM MECANISMO DE DISTRIBUIÇÃO E REUNI-LA EM UMA BANDA DE FIBRAS".

5 A presente invenção refere-se a um aparelho em uma carda, pa

ra recolher uma manta de fibra que emerge a partir de um mecanismo de distribuição e reuni-la em uma banda de fibras, que tem imediatamente a jusante do mecanismo de distribuição, por exemplo, um par de rolos, um elemento de direção que tem ao longo de sua largura pelo menos uma superfície de direção imóvel que tem um furo atravessante.

Em um aparelho conhecido (EP 0 775 768 A), dispôs-se a jusante dos rolos de pressão um elemento semelhante a funil, a entrada do mesmo é associada ao par de rolos de pressão e a saída deste é associada a um mecanismo de extração. O espaçamento entre o mecanismo de extração 15 com o elemento semelhante a funil e o par de rolos de pressão é modificável, por meio de um dispositivo móvel, substancialmente na proporção inversa à velocidade de trabalho da carda. O espaçamento também pode ser modificado dependendo de outro parâmetro e também durante a operação da máquina. Este aparelho conhecido é complicado em termos de equipa20 mento. Este também é desvantajoso pelo fato de que, como um resultado do espaçamento do elemento semelhante a funil a partir dos rolos de pressão, o fluxo de ar disruptivo pode atuar na manta de fibra a partir de cima e/ou debaixo e, também, a partir dos lados.

O problema fundamental da invenção consiste consequentemen25 te em proporcionar um aparelho do tipo descrito no início que permita especialmente, através de meios simples, a orientação aprimorada da manta de fibra a partir dos rolos de pressão até o funil de manta, especialmente no caso de uma largura de trabalho relativamente ampla e/ou velocidade de distribuição alta.

O problema é solucionado pelos recursos de caracterização da

reivindicação 1.

Como um resultado do fato de que o elemento de direção de manta de fibra na carda é construído sob a forma de um canal (aberto em um lado), a orientação vertical e horizontal da manta é aprimorada. A manta é orientada a partir dos rolos de pressão até o funil de manta de maneira controlada. A fim de realizar as velocidades de distribuição altas, o fluxo de ar disruptivo é mantido longe da manta. Com este propósito, o lado aberto do canal se fecha, ao longo da largura, o espaço aproximadamente triangular entre o par de rolos de pressão. Como um resultado, o espaço oco no canal é estritamente associado à manta de fibra que emerge a partir do rolo de pressão.

As reivindicações 2 a 8 contêm desenvolvimentos vantajosos da

invenção.

A invenção será posteriormente descrita no presente documento em maiores detalhes com referência aos exemplos das modalidades mostradas nos 5 desenhos, em que:

a figura 1 mostra em uma vista lateral o aparelho, de acordo com a invenção, em uma carda plana mostrada na forma diagramática;

a figuras 2a a 2c mostram em vistas laterais, em formas práticas diferentes, o elemento de direção, de acordo com a invenção, disposto a jusante na direção de trabalho de dois rolos de pressão,

a figura 3 mostra em uma vista superior o elemento de direção, de acordo com a figura 2a, na seção l-l; e

a figura 4 mostra em uma vista em perspectiva, uma forma prática do elemento de direção que tem elementos de orientação.

a figura 1 mostra uma máquina de cardar, por exemplo, uma carda plana Trutzschler TC, que tem um rolo de alimentação 1, mesa de alimentação 2, pré-abridores 3a, 3b, 3c, cilindro 4, tambor de descarga 5, rolo extrator 6, rolos de pressão 7, 8, elemento de direção de manta 9, funil de manta 10, rolos de distribuição 11, 12, topo de carda rotativo 13 com rolos de guia de topo de carda 13a, 13b e partes chatas 14, lata 15 e bobinadeira 16. A letra de referência M denota o ponto central (eixo geométrico) do cilindro 4. A referência numérica 4a denota a peça de vestuário e a referência numérica 4b a direção de rotação do cilindro 4. A seta A indica a direção de trabalho. As direções de rotação dos rolos são indicadas pelas setas curvas desenhadas dentro dos rolos. O rolo de distribuição superior 11 gira no sentido anti-horário e o rolo de distribuição inferior 12 gira no sentido horário.

De acordo com as figuras 2a a 2c, dispôs-se a jusante dos rolos de pressão 7, 8 um elemento de direção 9, que é aberto na direção dos rolos de pressão 7, 8 a fim de admitir a manta de fibra (que emerge ao longo da largura do rolo de pressão - não mostrado). A manta de fibra desliza ao longo da superfície de direção imóvel 9a. O lado aberto do elemento de direção

9 substancialmente fecha o espaço aproximadamente triangular entre o par de rolos de pressão 7, 8. Dispostos a jusante dos rolos de pressão 7, 8 encontram-se os elementos de direção 9 em uma variedade de formas práticas, isto é, elipsoidais (figura 2a), quadradas (figura 2b) ou prismáticas (figura 2c).

Em operação, a manta de fibra que sai dos rolos de pressão 7, 8 15 entra em contato com a superfície de direção 9a de tal modo que a manta de fibra seja enrolada para cima de uma maneira um pouco dobrada. Como um resultado, a manta de fibra é reunida e removida na direção definida pela direção de rotação dos rolos de distribuição 11, 12. Com o propósito de ser direcionada para longe da superfície de direção 9a, a manta de fibra reunida 20 é orientada ao redor de elementos de orientação arredondados 17a, 17b (vide figuras 3, 4) e colocadas juntas no funil de manta 10 para formar uma banda de fibras (não mostrada).

De acordo com a figura 3, o comprimento 1 dos rolos de pressão

7, 8 é, por exemplo, 1300 mm ou mais. O elemento de direção 9 se estende 25 ao longo de todo o comprimento dos rolos de pressão 7, 8 (ou seja, ao longo de toda a largura da carda). Na região do ponto de partida, este tem um furo atravessante 9b, que leva ao funil de manta 10, onde a manta de fibra entrante é compactada em uma banda de fibras. A partir de cada uma das montagens de rolo 19a, 20a (19b, 20b não mostradas) até o furo 9b, a su30 perfície de direção 9a tem - em média - um ângulo raso de inclinação. A superfície de direção 9a pode ter uma construção plana ou pode ter uma curvatura côncava ou convexa. O contorno da superfície de direção 9a também pode ser composto de uma pluralidade de porções arqueadas. As duas regiões da superfície de direção 9a que são associadas ao furo 9b (furo atravessante) são arqueadas na direção dos rolos de pressão 7, 8 e formam dois elementos de orientação arredondados 17a, 17b. Os elementos de ori5 entação 17a, 17b são, nesta disposição, integrados à superfície de direção.

A figura 4 mostra uma disposição do elemento de direção, de acordo com a figura 2b que, quando observada em corte transversal, é quadrada. O elemento de direção 9 tem duas superfícies de direção 9a 1 e 9a2. Entre estas duas regiões de extremidade das superfícies de direção 9ai e 10 9a2 que são associadas ao furo 9b e a entrada para o furo 9b foi disposta, em cada caso, um elemento de orientação arredondado 18a e 18b, respectivamente, por exemplo, sob a forma de um pino, ou similar. O eixo geométrico longitudinal dos elementos de orientação 18a, 18b se estende substancialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal dos rolos de pressão 15 7, 8. Os elementos de orientação 18a, 18b, na ilustração, de acordo com a figura 4, são componentes separados.

Claims

1. Aparelho em uma carda, para recolher uma manta de fibra que emerge a partir de um mecanismo de distribuição e reuni-la em uma banda de fibras, que tem imediatamente a jusante do mecanismo de distribuição, por exemplo, um par de rolos, um elemento de direção que tem ao longo de sua largura pelo menos uma superfície de direção imóvel que tem um furo atravessante, caracterizado pelo fato de que a superfície de direção (9a, 9a!, 9a2) se encontra sob a forma de um canal ou similar, o lado aberto deste fecha substancialmente o espaço aproximadamente triangular entre o par de rolos de pressão (7, 8), e se proporciona um elemento de orientação arredondado (17a, 17b, 18a, 18b) em cada uma destas regiões de extremidade do canal que é associada ao furo atravessante (9b).

2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a borda longitudinal superior e inferior do canal é disposta diretamente adjacente ao rolo de pressão superior e inferior, respectivamente.

3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os elementos de orientação são dispostos perpendiculares em relação ao eixo geométrico longitudinal do par de rolos.

4. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os elementos de orientação se projetam a partir das superfícies de direção na direção do par de rolos.

5. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a superfície de direção forma, em relação aos eixos longitudinais do par de rolos, um ângulo que inclina em direção ao furo atravessante.

6. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o ângulo é raso.

7. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a6, caracterizado pelo fato de que o elemento de direção é estacionário durante a operação.

8. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .7,caracterizado pelo fato de que as superfícies de direção são estacionárias durante a operação.