BR102012007673B1 - guarnição de dente de serra e cilindro desfibrador para uma máquina de cardagem - Google Patents

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Abstract

guarnição de dente de serpa - a presente invenção refere-se a uma guarnição de dente de serra para cilindros de uma máquina de cardagem ou uma carda. a guarnição de dente de serra tem uma multiplicidade de dentes dispostos sucessivamente, em que cada dente tem uma parte da frente do dente e uma parte de trás do dente e uma ponta do dente. as partes de trás dos dentes têm, em cada caso, certa distância das partes da frente do dente seguinte, em cada caso, e formam um espaço do dente que se estende de uma raiz do dente até as pontas do dente. entre as pontas do dente e a raiz do dente, os dentes têm, em cada caso, na sua parte de trás do dente e na sua parte da frente do dente, pelo menos um relevo que reduz a distância entre a parte de trás dos dentes e a parte de trás dos dentes e a parte da frente do dente, em cada caso, do dente seguinte.

Description

GUARNIÇÃO DE DENTE DE SERRA E CILINDRO DESFIBRADOR PARA UMA MÁQUINA DE CARDAGEM
A presente invenção refere-se a uma guarnição de dente de serra para cilindros de abridores, lavadoras, cardas ou máquinas de cardagem.
Guarnições de dente de serra são usadas em várias áreas do processamento de fibras têxteis. Na maioria dos casos, as guarnições de dente de serra são montadas na forma de arames nos cilindros. Em um processo típico de preparação da fibra, as fibras são tratadas nas chamadas cardas ou máquinas de cardagem, como uma preparação para a produção de fios ou tecidos não tecidos. As fibras são alimentadas através de um dispositivo de alimentação para um tambor. Tal tambor é um cilindro provido com um gancho ou guarnição de dente de serra na sua superfície. A guarnição do tambor, junto com os elementos de cardagem distribuídos sobre a circunferência, realiza um alinhamento e uma limpeza das fibras alimentadas. Dependendo do produto e da aplicação, elementos diferentes dispostos ao redor do tambor são usados. Os elementos são configurados como flats, elementos de limpeza ou cilindros e podem também ser providos com uma guarnição de dente de serra. Após este tratamento, as fibras são retomadas por um cilindro desfibrador e removidas da guarnição do tambor. Ao fazer isso, a guarnição do cilindro desfibrador engata nas fibras presas pela guarnição do tambor e as solta do tambor. Do cilindro desfibrador, por sua vez, as fibras são transferidas para um cilindro extra e alimentadas a uma unidade de tecido não tecido ou unidade de prateamento. Tais processos de retomar e transferir de um cilindro a outro podem também ser encontrados em cilindros de trabalho de uma máquina de cardagem.
Do estado da técnica, diferentes modalidades de guarnição de dente de serra são conhecidas. Por exemplo, DE 100 12 561 descreve uma guarnição de dente de serra com uma parte de trás do dente em forma de onda. Este formato da parte de trás do dente tem a intenção de evitar que as fibras se separem da guarnição de dente de serra. A projeção convexa provida na parte de trás do dente tem a intenção de evitar que as fibras escorreguem. Uma desvantagem da guarnição descrita é que a forma da parte de trás do dente evita a separação antecipada durante uma retomada das fibras, mas durante a transferência das fibras pela guarnição, ela não provê nenhuma proteção para evitar que as fibras escorreguem. Baseado neste problema, DE100 12 561 descreve uma ponta extremamente saliente do dente em uma modalidade adicional. Entretanto, no decorrer do uso da guarnição, tal ponta do dente se perde devido ao desgaste.
Petição 870190090875, de 12/09/2019, pág. 7/12
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Adicionalmente, EP 1 153 162 descreve uma guarnição de dente de serra, cujos dentes têm uma borda rebaixada na parte da frente do dente. Tal borda rebaixada é formada por um recesso que aponta a partir da parte da frente do dente em direção à parte de trás do dente. A forma do dente descrita tem a intenção de aumentar a retenção da fibra durante a cardagem. A desvantagem da guarnição descrita é que a forma dos dentes representa uma estrutura unilateral que é projetada para reter firmemente as fibras.
É um objetivo da invenção prover uma guarnição de dente de serra que, por um lado, proveja a recepção das fibras e a retenção das fibras necessárias para o processamento das fibras e, por outro lado, afete o transporte das fibras e a transferência das fibras para um próximo estágio do processo apenas até um ponto em que a retomada da fibra possa acontecer de maneira definida.
O objetivo é alcançado com as características da parte caracterizante da reivindicação independente.
Para alcançar o objetivo, é proposta uma guarnição de dente de serra, para cilindros de uma máquina de cardagem ou de uma carda, que tem uma multiplicidade de dentes, em que cada dente tem uma parte da frente do dente e uma parte de trás do dente e uma ponta do dente, e a parte de trás dos dentes tem certa distância da parte da frente de cada dente seguinte, em cada caso, e forma um espaço do dente que se estende a partir da ponta do dente até uma raiz do dente. Entre as pontas do dente e a raiz do dente, na sua parte da frente do dente e na sua parte de trás do dente, os dentes têm, em cada caso, um relevo que reduz a distância entre a parte de trás dos dentes e a parte da frente do dente seguinte, em cada caso.
Durante o processo das fibras, tais fibras são retidas em cilindros através das guarnições. Para tanto, guarnições de vários modelos diferentes são usadas, tais como guarnições flexíveis ou guarnições de dente de serra. Com elementos contrários adequados, as fibras são limpas e paralelizadas. Subsequentemente, as fibras são transferidas de um cilindro para um próximo cilindro ou, respectiva mente, retiradas, por um próximo cilindro, da guarnição do cilindro precedente. Para isso, por um lado, as fibras tem que estar firmemente presas por uma guarnição em um cilindro durante o movimento rotacional do cilindro e, por outro, quando exigido, precisam ser transferidas para uma guarnição em um cilindro adicional.
Devido ao movimento rotacional do cilindro e, portanto, ao movimento da guarnição no cilindro, as fibras individuais se enrolam, em certa medida, em volta
3/8 dos dentes da guarnição, no caso de uma guarnição de dente de serra. Foi descoberto que não só a forma do dente ou a posição do dente da guarnição de dente de serra usada tem uma influência no comportamento das fibras. Outro fator decisivo é a configuração do espaço livre entre os dentes sucessivos da guarnição de dente de serra. Através da sua geometria, este espaço de dente contribui substancialmente para o comportamento das fibras individuais durante o tempo na guarnição de dente de serra e a transferência para um elemento adicional do processamento, por exemplo, um cilindro subsequente.
As fibras são retidas na guarnição de dente de serra pela parte da frente do dente. A parte da frente do dente se estende de uma ponta do dente a uma raiz do dente no lado apontando para a direção do movimento da guarnição de dente de serra. O lado oposto ao da parte da frente do dente do mesmo dente é formado pela parte de trás do dente. Na raiz do dente, a parte da frente de um dente e a parte de trás do dente precedente se encontram. O espaço do dente é, portanto, limitado pela parte de trás de um dente e pela parte da frente do dente seguinte e se estende a partir da ponta do dente até a raiz do dente.
Uma fibra coletada pela guarnição de dente de serra, portanto, pode penetrar, no máximo, até a raiz do dente da guarnição de dente de serra. Para reter as fibras recebidas pela guarnição, um relevo é provido na parte da frente do dente, entre a ponta do dente e a raiz do dente. Este relevo resulta em que, na posição de tal relevo, a distância entre a parte de trás do dente precedente e a parte da frente do dente provido com o relevo é reduzida. A fibra a ser tratada escorrega no relevo na parte da frente do dente em direção à raiz do dente e é subsequentemente retida na guarnição de dente de serra pelo relevo.
Para remover as fibras da guarnição, a guarnição no cilindro adjacente engata nas fibras. Fazendo isso, as fibras são aceleradas na direção do movimento da guarnição que prende as fibras e são retiradas da guarnição através da parte de trás do dente posicionado, em cada caso, antes das fibras. Para assegurar que as fibras não possam se puxar mutuamente para fora da guarnição devido às forças adesivas de fibras adjacentes, a parte de trás do dente também é provida com um relevo, que resulta em uma redução adicional da distância entre a parte de trás do dente e a parte da frente do dente seguinte.
Em uma modalidade preferencial, o relevo na parte de trás de um dente é disposto opostamente ao relevo na parte da frente do dente seguinte, em que os relevos formam um ponto de estrangulamento do espaço do dente. Os relevos devem ser considerados opostos quando, vistos da ponta do dente em direção à
4/8 raiz do dente, tais relevos não estão dispostos um atrás do outro, mas pelo menos parcialmente sobrepostos. A maneira de visualizar é sempre perpendicular à nervura do dente. Em uma seção transversal disposta perpendicularmente à nervura do dente, o surgimento do relevo na parte de trás do dente começa antes do relevo na extremidade da parte da frente do dente, ou vice-versa. A distância da nervura do dente até o início do surgimento do relevo na parte de trás do dente é maior do que a distância da nervura do dente até o ponto mais alto do relevo no dente da frente. Ou, no caso reverso, a distância da nervura do dente no início do surgimento do relevo na parte da frente do dente é maior do que a distância da nervura do dente até o ponto mais alto do relevo na parte de trás do dente. O início do surgimento do relevo deve ser definido visto da ponta do dente. O ponto mais alto de um relevo corresponde ao ponto no qual o relevo fica mais sobressaliente no espaço do dente. Esta disposição dos relevos na parte da frente do dente ou, respectivamente, na parte de trás do dente, resulta em uma forma folgada do espaço do dente. Isso garante que as fibras retidas pelo relevo na parte da frente do dente na guarnição de dente de serra também sejam influenciadas pelo relevo na parte de trás do dente precedente quando as fibras estiverem sendo retiradas. Esta influência resulta em uma transferência definida da fibra de um cilindro para o próximo, em que a transferência é determinada pela guarnição do cilindro que retoma a fibra. Também foi descoberto que o relevo na parte de trás do dente faz uma contribuição significativa à retenção das fibras na guarnição de dente de serra se o relevo na parte de trás do dente for combinado com um relevo na parte da frente do dente.
A forma folgada do espaço do dente é caracterizada pelo fato de que a distância entre a parte de trás do dente e a parte da frente do dente seguinte é maior antes do ponto de estrangulamento do que depois do ponto de estrangulamento. Uma determinação da distância entre dois dentes é sempre realizada paralelamente a uma nervura do dente da guarnição de dente de serra. A restrição básica do espaço do dente em direção à raiz do dente tem o efeito de que o espaço do dente não pode ser entupido com fibras que não podem ser retiradas da guarnição de dente de serra por uma guarnição de um cilindro seguinte.
Em uma modalidade preferencial adicional, a parte da frente do dente é formada de maneira tal que uma primeira seção da parte da frente do dente antes do relevo é alinhada com uma segunda seção da parte da frente do dente depois do relevo. Onde aplicável, isso se aplica também à parte de trás do dente, de
5/8 forma que uma primeira seção da parte de trás do dente antes do relevo é alinhada com uma segunda seção da parte de trás do dente depois do relevo. Tal configuração da parte da frente do dente e da parte de trás do dente aumenta a uniformidade da remoção das fibras da guarnição de dente de serra.
Foi descoberto que é vantajoso se, a partir da ponta do dente em direção à raiz do dente, o relevo da parte da frente do dente surge em relação à primeira seção da parte da frente do dente em um ângulo menor do que 15°, preferencialmente menor do que 10°. Desta maneira, não ocorre nenhum deslizamento irregular das fibras na guarnição de dente de serra. No decorrer adicional do relevo na parte da frente do dente, é vantajoso se, da ponta do dente em direção à raiz do dente, o relevo pender paralelo à nervura do dente em direção à segunda seção da parte da frente do dente.
A formação do relevo da parte de trás do dente é vantajosa se, a partir da ponta do dente em direção à raiz do dente, o relevo aparece em relação à primeira seção da parte de trás do dente em um ângulo menor do que 15°, preferencialmente menor do que 10°. No decorrer do relevo na parte de trás do dente, é vantajoso se, a partir da ponta do dente em direção à raiz do dente, o relevo pender perpendicularmente à raiz do dente em direção à segunda seção da parte de trás do dente.
A guarnição de dente de serra é adequada particularmente para cilindros desfibrador e cilindros de trabalho de cardas, máquinas de cardagem e cilindros no setor de tecido não tecido. A guarnição de dente de serra é provida em um cilindro de maneira tal que a guarnição de dente de serra é montada em rolos em espiral que são adjacentes um ao outro. A guarnição de dente de serra pode ser implementada com uma nervura do dente normal, interligada ou intercadeada, para permitir a montagem em um cilindro sem sulcos.
A invenção é explicada em mais detalhes daqui em diante por meio de modalidades exemplares e com figuras.
A figura 1 mostra uma ilustração esquemática de uma primeira modalidade de uma guarnição de dente de serra em uma visualização e uma seção transversal.
A figura 2 mostra uma ilustração esquemática de uma segunda modalidade de uma guarnição de dente de serra em uma visualização.
A figura 3 mostra uma ilustração esquemática de dois dentes sucessivos da guarnição de dente de serra da figura 1.
6/8
A figura 1 mostra uma ilustração esquemática de uma primeira modalidade de uma guarnição de dente de serra 1 em uma visualização e uma seção transversal. Isto envolve uma guarnição de dente de serra 1 que tem uma nervura do dente 10 e uma multiplicidade de dentes sucessivos 2 cada um com uma ponta de dente 5. Os dentes 2 da guarnição de dente de serra 1 são formados de maneira tal que uma parte da frente do dente 3 que se estende da ponta do dente 5 até uma raiz do dente 6, e uma parte de trás do dente 4 que se estende da ponta do dente 5 até uma raiz do dente 6 são geradas. A parte de trás 4 de um dente 2 se encontra com a parte da frente 3 do dente seguinte na raiz do dente 6. Uma flecha 11 indica a direção do movimento da guarnição de dente de serra 1. Na sua parte da frente do dente 3 e na sua parte de trás do dente 4, o dente 2 tem, em cada caso, um relevo 8, 9. A parte de trás 4 de um dente 2 e a parte da frente 3 de um dente seguinte 2 limitam um espaço de dente 7 que se estende da ponta do dente 5 até a raiz do dente 6. A distância A entre a parte de trás 4 de um dente 2 e a parte da frente 3 do dente seguinte 2 é reduzida pelos relevos 8, 9.
A figura 2 mostra uma ilustração esquemática de uma segunda modalidade de uma guarnição de dente de serra 101 em uma visualização. A guarnição de dente de serra 101 difere da figura 1 em relação à disposição e forma dos dentes 102. A guarnição de dente de serra 101 consiste de uma nervura de dente 110 e uma multiplicidade de dentes 102 cada um tendo uma ponta de dente 105. Em relação aos dentes da guarnição de dente de serra da figura 1, os dentes 102 da guarnição de dente de serra 101 são ilustrados exemplarmente com uma inclinação diferente e uma distância diferente. Depois do relevo 109, o curso da parte da frente do dente 103 continua a se estender para a raiz do dente 106 em um ângulo diferente do que antes do relevo 109. O curso da parte de trás do dente 104 também continua a se estender depois do relevo 108 em um ângulo diferente do que antes do relevo 108. Isto resulta em uma forma diferente do espaço de dente 107 em relação à figura 1, em que a característica forma folgada da disposição dos relevos 108,109 permanece inalterada.
A figura 3 mostra esquematicamente dois dentes sucessivos 2 da guarnição de dente de serra 1 da figura 1em uma ilustração ampliada. O relevo 8 na parte de trás do dente 2 está disposto opostamente ao relevo 9 na parte da frente do dente seguinte 2. A parte da frente do dente é dividida pelo relevo 9 em uma primeira seção 20, entre a ponta do dente 5 e o relevo 9, e uma segunda seção 21, entre o relevo 9 e a raiz do dente 6. A primeira seção 20 está disposta
7/8 em alinhamento com a segunda seção 21 da parte da frente do dente. Portanto, as duas seções 21, 22 da parte da frente do dente estão dispostas no mesmo plano.
Da mesma forma, a parte de trás do dente é dividida pelo relevo 8 em uma primeira seção 22, entre a ponta do dente 5 e o relevo 8, e uma segunda seção 23, entre o relevo 8 e a raiz do dente 6. A primeira seção 22 está disposta em alinhamento com a segunda seção 23 da parte de trás do dente. Portanto, ambas as seções 22, 23 da parte de trás do dente estão dispostos no mesmo plano.
O relevo 8 da parte de trás do dente está disposto opostamente ao relevo 9 da parte da frente de um dente seguinte. Assim, um ponto de estrangulamento 24 se forma no espaço do dente 7, resultando em uma forma folgada do espaço do dente 7. A distância B entre a primeira seção 22 da parte de trás de um dente 2 e a primeira seção 20 da parte da frente de um dente seguinte 2 é maior do que a distância C entre a segunda seção 23 da parte de trás de um dente 2 e a segunda seção 21 da parte de frente de um dente seguinte 2. A largura do espaço do dente 7, desta forma, diminui a partir das pontas do dente 5 em direção à raiz do dente 6, em que, devido aos relevos 8, 9 serem opostos, um estreitamento contínuo do espaço do dente 7 é interrompido na forma de um ponto de estrangulamento 24.
A forma do relevo 8, 9 é configurada de maneira que, seguindo da ponta do dente 5 em direção à raiz do dente 6, um surgimento suave dos relevos 8, 9 é produzido. Aqui, a partir da ponta do dente 5 em direção à raiz do dente 6, o relevo 9 na parte da frente do dente surge em relação à primeira seção 20 da parte da frente do dente em um ângulo (a) menor do que 15°. Consequentemente, o relevo 8 na parte de trás do dente surge a partir da ponta do dente 5 em direção à raiz do dente 6 em um ângulo (β) menor do que 15° em relação à primeira seção 22 da parte da frente do dente. Depois de atingir o ponto mais alto do relevo 9 na parte da frente do dente, o relevo pende paralelamente à nervura do dente 10 em direção à segunda seção 21 da parte da frente do dente. Por consequência, o relevo 8 na parte de trás do dente pende perpendicularmente à nervura do dente 10 em direção à segunda seção 23 da parte de trás do dente.
Lista de Referência das Figuras
Guarnição de dente de serra
Dente
Parte da frente do dente
Parte de trás do dente
8/8
Ponta do dente
Raiz do dente
Espaço do dente
Relevo da parte de trás do dente
Relevo da parte da frente do dente
Nervura do dente
Direção do movimento
Primeira seção da parte da frente do dente
Segunda seção da parte da frente do dente
Primeira seção da parte de trás do dente
Segunda seção da parte de trás do dente
Ponto de estrangulamento
A Distância entre a parte de trás do dente e a parte da frente do dente seguinte
B Distância entre a primeira seção da parte de trás do dente e a primeira seção da parte da frente do dente seguinte
C Distância entre a segunda seção da parte de trás do dente e a segunda seção da parte da frente do dente seguinte α Ângulo de inclinação do relevo na parte da frente do dente β Ângulo de inclinação do relevo na parte de trás do dente

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Guarnição de dente de serra (1, 101) para cilindros de uma máquina de cardagem ou carda, compreendendo uma multiplicidade de dentes dispostos sucessivamente (2, 102), em que cada dente (2, 102), tem uma parte da frente do dente (3, 103) e parte de trás do dente (4, 104) e uma ponta do dente (5, 105), e as partes de trás do dente (4, 104) dos dentes têm certa distância (A) da parte da frente (3, 103), em cada caso, do dente seguinte (2, 102) e formam um espaço do dente (7, 107) que se estende de uma raiz do dente (6, 106) até as pontas do dente (5, 105), em que os dentes (2, 102), entre as pontas do dente (5, 105) e a raiz do dente (6) têm, em cada caso, na sua parte de trás do dente (4, 104) e na sua parte da frente do dente (3, 103) pelo menos um relevo (8, 9, 108, 109) que reduz a distância (A) entre a parte de trás (4, 104) dos dentes (2, 102), e a parte da frente (3, 103), em cada caso, do dente seguinte (2, 102), caracterizada pelo fato de que o relevo (8, 108) na parte de trás do dente (4, 104) de um dente (2, 102) está disposto no lado oposto ao do relevo (9, 109) na parte da frente (3, 103) do dente seguinte (2, 102) e um ponto de estrangulamento (24) do espaço do dente (7, 107) é formado pelos relevos (8, 9, 108, 109).
  2. 2. Guarnição de dente de serra (1, 101), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a distância (B, C) entre a parte de trás do dente (4, 104) e a parte da frente do dente (3, 103) do dente seguinte (2, 102) é maior antes do ponto de estrangulamento (24) do que depois do ponto de estrangulamento (24).
  3. 3. Guarnição de dente de serra (1, 101), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a partir da ponta do dente (5, 105) em direção à raiz do dente (6, 106), o relevo (9, 109) surge em relação à primeira seção (20) da parte da frente do dente (3, 103) seguindo a ponta do dente (5, 105) e antes do relevo (9, 109) a um ângulo (α) de menos de 15°.
  4. 4. Guarnição de dente de serra (1, 101), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a partir da ponta do dente (5, 105) em direção à raiz do dente (6, 106), o relevo (9, 109) pende paralelamente à nervura do dente (10, 110) em direção à segunda seção (21) da parte da frente do dente (3) após o relevo (9, 109).
  5. 5. Guarnição de dente de serra (1, 101), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a partir da ponta do dente (5, 105) em direção à raiz do dente (6, 106), o relevo (8, 108) surge em
    Petição 870190090875, de 12/09/2019, pág. 8/12
    2/2 relação à primeira seção (22) após a ponta do dente (5, 105) e antes do relevo (9, 109) da parte de trás do dente (4, 104) em um ângulo (β) de menos de 15°.
  6. 6. Guarnição de dente de serra (1, 101), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a partir da ponta do
    5 dente (5, 105) em direção à raiz do dente (6, 106), o relevo (8, 108) pende perpendicularmente à nervura do dente (10, 110) em direção à segunda seção (23) após o relevo (9, 109) da parte de trás do dente (4, 104).
  7. 7. Guarnição de dente de serra (1, 101), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato que uma primeira seção (20) da
    10 parte da frente do dente (3, 103) antes do relevo (9, 109), é alinhada com uma segunda seção (21) da parte da frente do dente (3, 103) depois do relevo (9, 109).
  8. 8. Guarnição de dente de serra (1, 101), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato que uma primeira seção (22) da parte de trás do dente (4, 104) antes do relevo (8, 108), é alinhada com uma
    15 segunda seção (23) da parte de trás do dente (4, 104) depois do relevo (8, 108).
  9. 9. Cilindro desfibrador para uma máquina de cardagem, caracterizado pelo fato de que uma guarnição de dente de serra (101, 1) conforme qualquer uma das reivindicações 1 a 8, é montada no cilindro.
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