BR0307798B1

BR0307798B1 - Inserto de corte trocável e ferramenta de corte rotativa com inserto trocável

Info

Publication number: BR0307798B1
Application number: BRPI0307798-5A
Authority: BR
Inventors: Bernhard Borschert; Dieter Muehlfriedel; Juergen Schwaegerl; Souza Ruy Frota De Jr; Michael D Shulz; Michael R Mccomick; Robert A Erickson
Original assignee: Kennametal Inc
Priority date: 2002-02-21
Filing date: 2003-02-15
Publication date: 2014-04-15
Also published as: US20050084352A1; DE10207257A1; US20110020086A1; US20130209189A1; ATE446154T1; US7360974B2; CN1630569A; JP2005517539A; JP4397235B2; CN100478108C; KR100957953B1; US7832967B2; US20080213053A1; KR20040086419A; MXPA04008179A; WO2003070408A1; EP1476269B1; CA2484602A1; EP1476269A1; BR0307798A

Description

“INSERTO DE CORTE TROCÁVEL E FERRAMENTA DE CORTE ROTATIVA COM INSERTO TROCÁVEL” A presente invenção refere-se a uma ferramenta de corte rotativa composta de uma haste de ferramenta e de um inserto de corte trocável, especialmente uma ferramenta de perfurar, segundo o preâmbulo da reivin- dicação 1.

Uma ferramenta de perfurar com inserto de corte trocável é co- nhecida, por exemplo, da EP 0 118 806 B1. Essa ferramenta de corte apre- senta uma haste de ferramenta com um alojamento, no qual é inserível um pino de fixação do inserto de corte. Em virtude da inserção do inserto de cor- te, este é torcido em um ângulo de cerca de 45° relativamente à haste da ferramenta. Um elemento de fixação adicional não está previsto. O inserto de corte e o corpo da ferramenta podem ser configurados de tal maneira que o lado estreito da placa de corte, do lado da haste, se escore contra a borda da reentrância do lado da haste na haste da ferramenta. Uma força axial en- tre a haste da ferramenta e o inserto de corte pode assim ser produzida pelo fato de que a borda de reentrância do lado da haste ascende ligeiramente na direção de rotação para dentro, sendo que o pino de fixação é seguro por meio de um alargamento do lado da haste contra extração da haste da fer- ramenta. Assim, em virtude da rotação do inserto de corte para dentro da sede da placa é produzido um escoramento, que se intensifica em virtude da perfuração com forças de corte crescentes. A força axial resultante desse escoramento puxa o inserto de corte do corpo da ferramenta. A estabilidade do suporte do inserto de corte na haste da ferramenta bem como a capaci- dade de carga mecânica de toda a ferramenta de perfuração são assim limi- tadas.

Segundo uma outra execução da ferramenta de perfuração co- nhecida da EP 0 118 806 B1, o pino de fixação disposto centralmente no inserto de corte apresenta áreas de encosto, que ascendem ligeiramente em espiral no sentido de rotação da perfuração. Por essa execução ligeiramente em espiral das áreas de encosto do pino de fixação, que estão em contato com áreas de encosto correspondentemente moldadas do alojamento da haste da ferramenta, é exercida uma força axial sobre o inserto de corte na direção do corpo da ferramenta. Essa força axial atua em plena amplitude sobre o pino de fixação dimensionado pequeno em comparação com o diâ- metro da broca e, portanto, pouco solicitável mecanicamente. Adicional- mente, sobre o pino de fixação é exercido um torque, que limita ainda mais a capacidade de carga mecânica da ligação entre a haste da ferramenta e o inserto de corte. A invenção tem por objetivo indicar uma ferramenta de corte ro- tativa, composta de uma haste de ferramenta e de um inserto de corte, es- pecialmente uma furadeira, que apresente uma ligação especialmente está- vel e solicitável entre a haste da ferramenta e o inserto de corte.

Esse objetivo é alcançado, de acordo com a invenção, pelas ca- racterísticas da reivindicação 1. Uma haste de ferramenta de uma ferra- menta de corte rotativa com inserto de corte trocável apresenta então na periferia da ferramenta uma perna posicionada de preferência no total obli- quamente ao eixo da ferramenta. Nessa perna ou lóbulo de guia engata uma área de encosto, posicionada correspondentemente oblíqua, de uma aleta do inserto de corte. Por essas áreas de encosto posicionadas obliquamente na periferia da ferramenta, em virtude da rotação do inserto de corte para dentro da haste da ferramenta, é produzida uma força que pressiona o in- serto de corte contra a haste da ferramenta. Essa força de compressão para dentro aumenta em virtude da utilização da ferramenta com crescentes forças de corte. Para transmissão do torque entre o inserto de corte e a haste da fer- ramenta está disponível a região de diâmetro exterior do inserto de corte ou da haste da ferramenta. Pela disposição das áreas de encosto na periferia da fer- ramenta, as forças requeridas para a transmissão do torque entre haste da ferramenta e inserto de corte são limitadas à menor medida possível. O inserto de corte recobre a haste da ferramenta apenas parci- almente em sua ponta de haste. Especialmente, a perna da haste da ferra- menta não está recoberta na ponta da haste, ou apenas parcialmente, pelo inserto de corte. Assim, a área de encosto do inserto de corte pode se es- tender aproximadamente por toda a sua altura, com exceção do pino de fi- xação. Dessa maneira é garantida uma transmissão de força e torque espe- cialmente em grande área entre inserto de corte e corpo da ferramenta. A perna prevista para a transmissão do torque na periferia do corpo da ferra- menta se estende, de preferência, por quase toda a altura da aleta do inserto de corte, de modo que a aleta ultrapassa apenas ligeiramente a perna na ponta da haste. O diâmetro do corpo de corte é, de preferência, ligeiramente maior do que o diâmetro da haste da ferramenta. Com isso, de maneira sim- ples, é garantido que, em virtude da usinagem com levantamento de aparas, exclusivamente o inserto de corte usine a superfície da peça de trabalho. O inserto de corte em virtude da inserção na haste da ferra- menta é inserido, inicialmente, com o pino de fixação em uma abertura de alojamento e, em seguida, torcido à maneira de um fecho de baioneta. Para se estabelecer seguramente uma posição axial definida do inserto de corte relati- vamente à haste da ferramenta depois da inserção do inserto de corte, antes da rotação, segundo uma outra configuração preferida, tanto na haste da fer- ramenta como também no inserto de corte está previsto um ressalto de guia. A força axial, que puxa o inserto de corte na direção do corpo da ferramenta, é dependente do ângulo de encosto assumido pelas áreas de encosto do inserto de corte bem como da haste da ferramenta relativamente ao eixo da ferramenta. Tanto uma força axial suficientemente elevada como também uma execução estável da perna da haste da ferramenta bem como da aleta do inserto de corte são concretizadas, de preferência, com um ân- gulo de encosto de no mínimo 15° e no máximo 60°, de preferência de 30°.

No caso de uma execução da ranhura de apara em forma de espiral, o ân- gulo de encosto corresponde de preferência ao ângulo de passo da ranhura de apara. O pino de fixação bem como o correspondente alojamento da haste da ferramenta são de preferência de tal maneira executados que o pino de fixação é escorado quando da inserção do inserto de corte na haste da ferramenta. Para tanto, o pino de fixação pode apresentar uma seção transversal elíptica, enquanto que a abertura de alojamento tem uma seção transversal circular-redonda. A execução elíptica exclusivamente do pino de fixação tem a vantagem de que, quando da fabricação da ferramenta, exclu- sivamente um contorno externo, a saber no inserto de corte, deve ser exe- cutado elíptico, enquanto que se pode dispensar uma execução elíptica de uma perfuração, que seria muito dispendiosa em termos de técnica de fabri- cação. Em lugar de um pino essencialmente cilíndrico, eventualmente com uma seção transversal ligeiramente elíptica, o inserto de corte pode também apresentar um pino com uma forma cônica. O alojamento da haste da ferra- menta, nesse caso cônico, pode apresentar igualmente, de modo vantajoso em termos de técnica de fabricação, uma seção transversal circular, ligeira- mente divergente da seção transversal do pino. O pino pode se afilar coni- camente para baixo, isto é, no sentido da haste da ferramenta, com o qual é possibilitada uma inserção especialmente fácil do pino na haste da ferra- menta; ou, altemativamente, se alargar para baixo, com o qual, em combi- nação com a forma de seção transversal elíptica, é reforçado o escoramento do inserto de corte na haste da ferramenta. Uma inserção e escoramento do inserto de corte na haste da ferramenta é possível em todo caso sem pro- blemas, pois a abertura de alojamento da haste da ferramenta é aberta nas ranhuras de apara.

Segundo uma outra execução preferida, tanto a perna da haste da ferramenta como também a aleta do inserto de corte apresentam, res- pectivamente, adicionalmente à área de encosto, uma área de encosto adi- cional posicionada, contraposta àquela, obliquamente ao eixo da ferramenta.

As áreas de encosto adicionais se conectam de preferência às áreas de en- costo, sendo que pode ser prevista entre essas áreas uma área de transição dimensionada pequena em relação às áreas de encosto e áreas de encosto adicionais. Na medida em que as áreas de encosto da ponta da ferramenta e as áreas de encosto adicionais estão voltadas para a haste da ferramenta, há um reforço específico da região de transição entre as pernas e a região contígua da haste da ferramenta mecanicamente especialmente solicitada em virtude do emprego da ferramenta segundo sua destinação. No total, as áreas de encosto e áreas de encosto adicionais formam uma área de con- tato extensa para a transmissão da força e do torque entre a haste da ferra- menta e o inserto de corte. Nesse caso, tanto as áreas de encosto como também as áreas de encosto adicionais - independentemente de chanfradu- ras eventualmente presentes nas distintas áreas - se delimitam na periferia da ferramenta, de modo que, no tocante à transmissão do torque, estão da- das condições geométricas especialmente propícias. À semelhança das áreas de encosto, que assumem de preferên- cia um ângulo encosto de 15° até 60° para com o eixo da ferramenta, as áreas de encosto adicionais estão posicionadas de preferência a um ângulo de encosto adicional de -10° até -60° obliquamente para com o eixo da fer- ramenta. De preferência, as áreas de encosto adicionais estão posicionadas, em termos de valor, obliquamente, a um ângulo menor do que as áreas de encosto.

Enquanto que pelas áreas de encosto é produzida uma força axial, que puxa o inserto de corte para a haste da ferramenta, as áreas de encosto adicionais produzem uma força axial em direção contraposta. Para garantir que uma força resultante aperte firmemente o inserto de corte na haste da ferramenta, a assim chamada altura de encosto, com relação ao eixo da ferramenta, pela qual se estende a área de encosto da perna, é de preferência maior do que a assim chamada altura de contra-encosto, pela qual se estende a área de encosto adicional da perna. Isso se aplica corres- pondentemente à área de encosto e à área de encosto adicional na aleta do inserto de corte. O distinto dimensionamento das áreas de encosto, de um lado, e das áreas de encosto adicionais, de outro lado, tem assim o mesmo efeito, a saber, a produção de uma força de aperto resultante entre haste da ferramenta e inserto de corte quando da operação da ferramenta, como a posição oblíqua das diversas áreas distinta em termos de valor. A seguir, um exemplo de execução da invenção será mais deta- lhadamente explicado com auxílio de um desenho. No qual mostram: Figura 1 - uma ferramenta de corte rotativa composta de uma haste de furadeira e de um inserto de corte, Figura 2 - a haste de ferramenta da ferramenta de corte rotativa segundo a figurai, Figura 3 - o inserto de corte da ferramenta de corte rotativa se- gundo a figura 1, Figura 4 - em seção transversal, a haste de ferramenta com pino de fixação do inserto de corte solto, Figura 5 - em seção transversal, a haste de ferramenta com pino de fixação do inserto de corto fixado, Figura 6 - uma ferramenta de corte rotativa composta de uma haste de ferramenta e de um inserto de corte em uma forma de execução alternativa, Figura 7 - a haste de ferramenta da ferramenta de corte rotativa segundo a figura 6, Figura 8 - um detalhe da haste da ferramenta segundo a figura 7, Figura 9 - o inserto de corte da ferramenta de corte rotativa se- gundo a figura 6, e Figura 10 - um detalhe do inserto de corte segundo a figura 9.

Partes correspondentes entre si estão providas dos mesmos números de referência em todas as figuras.

As figuras 1 a 3 mostram, em perspectiva, um corpo de corte ou um inserto de corte 1 bem como uma haste de furadeira ou haste de ferra- menta 2 de uma ferramenta de corte rotativa 3 executada como furadeira.

De maneira análoga, por exemplo, também pode ser executada uma ferra- menta de escarear, de fresar ou de aplanar. Como materiais para o inserto de corte 1 vêm ao caso especialmente metal duro, cermet, cerâmica e HSS, respectivamente revestido ou não-revestido. Uma equipagem de um inserto de corte 1 com PKD ou CBN é possível. O inserto de corte 1 ou é usinado pronto, de maneira convencional, por esmerilhagem ou fabricado com auxílio do assim chamado processo "Metal Injecting Molding" (MIM). O corpo de corte 1 é inserível na haste de ferramenta 3 na ponta de haste 4 da mesma.

Para tanto, bem como para soltura do inserto de corte 1 da haste da furadei- ra 2, deve ser empregada uma chave aqui não-representada. A direção de rotação da ferramenta é caracterizada com D, o eixo da ferramenta ou da furadeira com A. A haste da furadeira 2, fabricada de preferência de aço ou metal duro, apresenta duas ranhuras de apara 5 em forma de espiral, que se estendem de um alojamento de furadeira não-representado até à ponta de haste 4. Alternativamente às duas ranhuras de apara 5 em espiral, a haste de furadeira 2 pode também apresentar um número divergente de ranhuras de apara retas ou em espiral. Duas reentrâncias 6, contíguas às ranhuras de apara 5, na ponta de haste 4 apresentam respectivamente uma borda 7 se estendendo perpendicularmente ao eixo de furadeira A bem como uma área de encosto 8 se estendendo obliquamente ao eixo de furadeira A. A área de encosto 8 delimita respectivamente uma perna 9 na periferia da haste de furadeira 2. Com a furadeira 3 montada, na área de encosto 8 da perna 9 encosta uma área de encosto 10 de uma aleta 11 do inserto de corte 1. As áreas de encosto 8,10 estão de tal maneira posicionadas obliquamente com relação ao eixo de ferramenta A, que o inserto de corte 1 em virtude da rota- ção da ferramenta de corte rotativa 3 se firma na haste de furadeira 2 na di- reção de rotação da ferramenta D. A posição oblíqua das áreas de encosto 8,10 relativamente ao eixo de ferramenta A corresponde ao ângulo de pas- so das ranhuras de apara 5. As aletas 11 do inserto de corte 1 apresentam, assim, ao longo do eixo de furadeira A, uma largura B constante por aproxi- madamente toda a sua altura H.

As aletas 11 do corpo de corte 1 ultrapassam ligeiramente a haste de furadeira 2 na ponta de haste 4. As pernas 9 não estão recobertas pelo inserto de corte 1 na ponta de haste 4. O diâmetro de corpo de corte Ds do inserto de corte 1 é ligeiramente maior do que o diâmetro de haste de ferramenta Dw. A transição entre a borda 7 da haste de furadeira 2 e a área de encosto 8 seguinte da perna 9 é executada arredondada, para se evitar picos de carga mecânicos. Na borda 7 encosta o lado estreito 12 do lado da haste do inserto de corte 1. Em virtude da inserção do corpo de corte 1 na haste de furadeira 2, antes da fixação por rotação, essa área de encosto 8 não está disponível para o posicionamento do corpo de corte 1. Para se po- sicionar definidamente o corpo de corte 1 antes da fixação por rotação, na haste de furadeira 2, contígua à perna 9, está previsto um ressalto de guia 13 bem como no inserto de corte 1 um correspondente ressalto de guia 14.

Ao ressalto de guia 14 do inserto de corte 1 se delimita um pino de fixação 15, que é previsto para alojamento em uma abertura de alojamento 16 da haste de ferramenta 2. A reentrância 6 disposta na ponta de haste 4 bem como na periferia da furadeíra forma, juntamente com a abertura de aloja- mento 16 a ela contígua, um compartimento para inserção do corpo de corte 1 inclusive o pino de fixação 15 na haste de ferramenta 2. O pino de fixação 15 apresenta uma chanfradura 17, pela qual é facilitada a inserção na aber- tura de alojamento 16. A abertura de alojamento 16 está disposta concentri- camente ao eixo de furadeira A e tem uma seção transversal circular- redonda, sendo que a seção transversal pode variar ao longo do eixo de fu- radeira A. Alternativamente a uma abertura de alojamento 16 cilíndrica, esta também pode ser executada cônica, especialmente se afilando para baixo, isto é, a partir da ponta de haste 4. No caso inverso de uma abertura de alojamento 16 se alargando conicamente para baixo, há uma maior segu- rança contra queda ou extração do inserto de corte 1 para fora da haste de ferramenta 2. A abertura de alojamento 16 é aberta para as ranhuras de apara 5, de modo que em todo caso é possibilita uma fácil inserção do in- serto de corte 1 na haste de ferramenta 2.0 corpo de corte 1 é centrável, de maneira fácil, em toda execução do pino de fixação 15 bem como da abertu- ra de alojamento 16.

As figuras 4 e 5 mostram, em seção transversal, a haste de fer- ramenta 2 com pino de fixação 15 inserido na abertura de alojamento 16 em posição solta ou presa. O pino de fixação 15 tem, segundo essa forma de execução preferida, uma seção transversal ligeiramente elíptica. Graças à seção transversal elíptica, o pino de fixação 15 tem uma certa folga quando da inserção na abertura de alojamento 16. Mediante rotação do inserto de corte 1 em cerca de 45°, o pino de fixação 15 se escora na abertura de alo- jamento 16. O pino de fixação 15 está de tal maneira cortado lateralmente que se adapta à forma das ranhuras de apara 5 no estado sujeito. Em lugar de uma seção transversal elíptica, o pino de fixação 15 e/ou a abertura de alojamento 16 pode apresentar também uma seção transversal diferente, divergente da forma circular, pela qual se pode obter um escoramento do pino de fixação 15 na abertura de alojamento 16 da haste de furadeira 2.

Tais configurações de seção transversal são conhecidas por exemplo em um meio de fixação segundo a DE 199 45 097 A1 para ligação à prova de rota- ção e empuxo de um eixo com um cubo. A configuração ligeiramente elíptica da seção transversal do pino de fixação 15 pode ser realizada tanto com forma básica cilíndrica do pino de fixação 15 como também com execução cônica da abertura de aloja- mento 16 bem como do pino de fixação 15. No caso de uma abertura de alojamento 16 se alargando conicamente para baixo e de uma seção trans- versal simultaneamente elíptica do pino de fixação 15, executado igualmente cônico no total, resulta, em virtude da introdução por rotação do pino de fixa- ção 15 na abertura de alojamento 16, uma força axial, que puxa o mesmo para dentro da abertura de alojamento 16 e, assim, auxilia a força axial, que por meio das áreas de encosto 8,10, retém o inserto de corte 1 na haste de ferramenta 2.

As figuras 6 a 10 mostram como ferramenta de corte rotativa uma furadeira 3 ou a haste de ferramenta 2 ou o inserto de corte 1 da fura- deira 3 em uma configuração alternativa preferida. Nesse caso, a perna 9 da haste de ferramenta 2 tem, adicionalmente à área de encosto 8, uma área de encosto adicional 8a. Analogamente, a aleta 11 do inserto de corte 1 apresenta uma área de encosto adicional 10a correspondente à área de en- costo adicional 8a da haste de ferramenta 2. Quanto ao mais, a configuração da ferramenta de corte rotativa 1, segundo esse segundo exemplo de exe- cução, corresponde essencialmente à configuração segundo o primeiro exemplo de execução. Ambas as áreas de encosto adicionais 8a, 10a são posicionadas oblíquas relativamente ao eixo de ferramenta A em contraposi- ção às áreas de encosto 8,10. Entre a área de encosto 10 e a área de en- costo adicional 10a da aleta 11 se estende, aproximadamente paralela ao eixo de furadeira A, uma área de transição 18.

Em contraposição a isso, a área de encosto 8 está ligada com a área de encosto adicional 8a da perna 9 apenas por meio de um arredon- damento 19. Com o inserto de corte 1 inserido na haste de ferramenta 2, portanto, a área de transição 18 não encosta na haste de ferramenta 2. A rotação do inserto de corte 1 relativamente à haste de ferramenta 2 em vir- tude da montagem da furadeira 3 não está portanto delimitada pela área de transição 18, mas sim apenas pelas áreas de encosto e de encosto adicio- nais 8, 10,8a, 10a. A área de encosto 8 da perna 9 se estende, com relação ao eixo de furadeira A, por uma altura de encosto Ha. A altura, pela qual a área de encosto adicional 8a se estende, é designada como altura de contra-encosto Hg. O valor da altura de encosto Ha ultrapassa o valor da altura de contra- encosto Hg em cerca de 50 %. Com o eixo de furadeira A encerra a área de encosto 8a um ângulo de encosto ai e a área de encosto adicional 8a um ângulo de encosto adicional αι. O valor do ângulo de encosto adicional ct2 é menor do que o valor do ângulo de encosto ai. No exemplo de execução representado, o ângulo de encosto ai importa em 30° e o ângulo de encosto adicional 012 em 20°. Essa diferença de ângulo contribui, adicionalmente a menor altura da área de encosto adicional 8a em comparação com a área de encosto 8, para que a força axial, que devido à posição oblíqua da área de encosto adicional 8a bem como da correspondente área de encosto adicio- nal 10a do inserto de corte 1 puxa 0 mesmo da haste de ferramenta 2, seja menor do que a força axial contraposta devido à posição oblíqua das áreas de encosto 8, 10. Resta, assim, em virtude da usinagem de uma peça de trabalho com a furadeira 3, uma força resultante, que firma 0 inserto de corte 1 na haste de ferramenta 2.

Pela área de encosto adicional 8a da perna 9, posicionada obli- quamente, em contraposição à área de encosto 8, é obtido um reforço da haste de ferramenta 2 na transição, especialmente fortemente solicitada quando da perfuração, entre a perna 9 e a região da haste de ferramenta 2 contígua. Simultaneamente, a estabilidade do inserto de corte 1 não é preju- dicada pela área de encosto adicional 10a em sua aleta 11. Tampouco é influenciada a possibilidade da fácil inserção e remoção do inserto de corte 1 na haste de ferramenta 2 pelas áreas de encosto adicionais 8a, 10a.

Claims

1. Inserto de corte (1) para uma ferramenta de corte rotativa com inserto de corte trocável, CARACTERIZADA por apresentar um pino de fixa- ção (15) para alojamento em uma abertura de alojamento (16) concêntrica ao eixo de ferramenta (A) da haste de ferramenta (2).

2. Ferramenta de corte rotativa (3), composta de uma haste de ferramenta (2) com ao menos uma ranhura de apara (5) e de um inserto de corte trocável, em que na ponta de haste (4) bem como na parede da ranhu- ra de apara (5) se encontra um reentrância (6) para alojamento do inserto de corte (1), que é delimitado do lado da haste por uma borda (7), contra a qual encosta o lado estreito (12) do lado da haste do inserto de corte definido na reivindicação 1, sendo que a haste de ferramenta (2) apresenta em sua peri- feria uma perna (9) com uma área de encosto (8) contígua à periferia da haste de ferramenta (2), que está posicionada obliquamente relativamente ao eixo de ferramenta (A) e corresponde a uma área de encosto (10) posici- onada igualmente obliquamente em uma aleta (11) do inserto de corte (1), CARACTERIZADA pelo fato de que as áreas de encosto (8, 10) assumem relativamente ao eixo de ferramenta (A) um ângulo de encosto (ai) de no mínimo 15° e no máximo 60° e a orientação da posição oblíqua das áreas de encosto (8, 10) corresponde à direção de rotação da ferramenta (D), de mo- do que pelas áreas de encosto (8,10) posicionadas oblíquas quando da in- serção por rotação do inserto de corte (1) este é pressionado contra a haste de ferramenta (2) e o inseto de corte (1) recobre apenas parcialmente ponta de haste (4) da haste de ferramenta (2).

3. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com a reivindica- ção 2, CARACTERIZADA pelo fato de que o diâmetro de corpo de corte (Ds) é maior que o diâmetro de haste de ferramenta (Dw).

4. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com a reivindica- ção 2 ou 3, CARACTERIZADA por um ressalto de guia (13) na haste de fer- ramenta (2) e um ressalto de guia (14) correspondente no inserto de corte O)-

5. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com uma das rei- vindicações 2 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o ângulo de passo da ranhura de apara (5) corresponde ao ângulo de encosto (ch) das áreas de encosto (8,10).

6. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com uma das rei- vindicações 2 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o pino de fixação (15) é essencialmente cilíndrico.

7. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com uma das rei- vindicações 2 a 6, CARACTERIZADA pelo fato de que o pino de fixação (15) é essencialmente cônico.

8. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com uma das rei- vindicações 2 a 7, CARACTERIZADA pelo fato de que o pino de fixação (15) apresenta uma seção transversal elíptica.

9. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com uma das rei- vindicações 2 a 8, CARACTERIZADA por uma área de encosto adicional (8a) perna (9), posicionada oblíqua com relação ao eixo de ferramenta (A) em contraposição à área de encosto (8) da perna (9), a qual corresponde com uma área de encosto adicional (10a) na aleta (11) do inserto de corte (υ-

10. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com a reivindica- ção 9, CARACTERIZADA pelo fato de que a área de encosto (10) na aleta (11) do inserto de corte (1) está voltada para a ponta da haste (4) e a área de encosto adicional (10a) na aleta (11) do inserto de corte (1) está voltada para o pino de fixação (15).

11. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com a reivindica- ção 9 ou 10, CARACTERIZADA pelo fato de que as áreas de encosto adici- onais (8a e 10a) assumem relativamente ao eixo da ferramenta (A) um ângu- lo de encosto adicional (a2) na faixa de -10° a -60°.

12. Ferramenta de corte rotativa (3) acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que o valor do ângulo de encosto (ai) das áreas de encosto (8 e 10) ultrapassa o valor do ângulo de encosto adici- onal (a2) das áreas de encosto adicionais (8a e 10a). eixo da ferramenta (A) um ângulo de encosto adicional (a2) na faixa de -10° a -60°,

13. Ferramenta de corte rotativa (3) de acordo com uma das rei- vindicações 9 a 12, CARACTERIZADA pelo fato de que uma altura de en- costo (Ha), pela qual se estende a área de encosto (8) da perna (9), com re- lação ao eixo de ferramenta (A), é maior que uma altura de contra-encosto (Hg), pela qual se estende a área de encosto adicional (8a) da perna (9), com relação ao eixo de ferramenta (A).