BR0307505B1 - Disco de fricção e embreagem - Google Patents

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BR0307505B1
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Jacques Alas
Michel Marchisseau
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Valeo Materiaux De Friction
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Description

“DISCO DE FRICÇÃO E EMBREAGEM” A presente invenção se refere às embreagens, notadamente para veículo automóvel.
Como é sabido, uma embreagem compreende geralmente um prato de reação destinado a ser calçado em rotação sobre uma árvore diretora, um disco de fricção, que leva em sua periferia externa guarnições de fricção e que é destinado a ser calçado em rotação sobre uma árvore dirigida, um prato de pressão, uma tampa fixada no prato de reação, meios elásticos de ação axial que agem entre a tampa e o prato de pressão, o prato de pressão sendo solidário em rotação da tampa ao mesmo tempo em que pode se deslocar axialmente em relação a ela.
As guarnições de fricção são fixadas em um suporte elástico axialmente em forma de placa ou de pás, tendo em vista assegurar uma certa progressividade por ocasião do aperto das guarnições de fricção entre os pratos de reação e de pressão. As superfícies de atrito no lado da guarnições e no lado dos contra-materiais são globalmente paralelas respectivamente e perpendiculares ao eixo de rotação da embreagem.
Nas condições de utilização pouco severas, tais como manobras para estacionamento, partidas com torque baixo e médio, mudança das marchas, as energias empregadas são pequenas e os contra-materiais, pratos de reação e de pressão, com os quais as guarnições de fricção operam junto em atrito, são levados a temperaturas inferiores a 200°C e mesmo inferiores a 100°C; nessas condições, a geometria dos contra-materiais só é pouco afetada pelo aquecimento gerado, o apoio das guarnições sobre os contra-materiais, e devido a isso a pressão específica sobre as guarnições são bem distribuídos. Como os desempenhos das guarnições dependem do agente da temperatura e da pressão específica, essas últimas permanecem excelentes.
Nas condições de utilização severas, tais como a partida do veículo bastante carregado ou rebocando um reboque ou um trailer, partida do veículo em grandes inclinações e/ou com regimes de motor elevados com grande aceleração do veículo, as grandes energias dissipadas por ocasião do deslizamento entre guarnições e contra-materiais nessas condições aumentam as temperaturas das guarnições de fricção e dos contra-materiais, temperaturas essas que podem ultrapassar 200°C e mesmo atingir 300°C e mais.
As faces de atrito dos contra-materiais são submetidas às temperaturas elevadas acima enquanto que suas faces opostas estão em temperaturas mais baixas, pois são afetadas simplesmente pela temperatura ambiente do cárter da embreagem. Essas diferenças de temperatura geram dilatações diferentes dos contra-materiais que se traduzem por uma colocação em forma de cone desses últimos. Essa colocação em forma de cone é sempre uma colocação em forma de cone convexa da face de atrito desses últimos, quer dizer que a face de atrito em seu diâmetro exterior está em recuo em relação à face de atrito em seu diâmetro interior. O suporte axialmente elástico das guarnições de fricção nem sempre pode ser adaptar completamente a essa nova geometria dos contra- materiais: isso resulta em uma perda de eficácia de transmissão de torque, pelas razões seguintes. A pressão específica aumenta rapidamente na zona central da guarnição cuja temperatura se eleva bastante, fazendo cair seu coeficiente de atrito; por outro lado, e sobretudo, o raio médio de aplicação do esforço de aperto é reduzido e o torque transmitido é reduzido na mesma proporção. A elasticidade axial do suporte não sendo suficiente para obter uma completa operação conjunta das guarnições com os contra-materiais, tanto em seu diâmetro interior quanto exterior por ocasião das colocações em forma de cone convexo desses últimos, foi proposto, notadamente no documento FR-A-2 772 851, prever meios de limitação de trajeto em uma zona média que corresponde a um diâmetro igual a 0,3 - 0,7 vezes, melhor a 0,48 - 0,52 vezes, a soma dos diâmetros exterior e interior das guarnições; como está bem visível na figura 5 do documento citado acima, a partir da zona média até o diâmetro exterior, o suporte axialmente elástico é distendido e são encontrados os inconvenientes citados acima; além disso, a grande pressão está nessa zona média. A presente invenção tem como objetivo evitar esses inconvenientes.
De acordo com a invenção, um disco porta-guamições próprio para a constituição de um disco de fricção, notadamente para veículo automóvel, do gênero que compreende uma parte central e uma parte periférica própria para receber guarnições de fricção e que compreende pelo menos uma zona de apoio para contato com pelo menos uma das guarnições de fricção e fixação dessas últimas, a dita parte periférica sendo axialmente elástica e adaptada para fletir, sob esforço axial, tanto perpendicularmente a seu diâmetro interior quanto perpendicularmente a seu diâmetro exterior, caracterizado pelo fato de que o trajeto axial de flexionamento perpendicularmente a seu diâmetro interior é superior ao trajeto axial de flexionamento perpendicularmente a seu diâmetro exterior.
Aqui, a grande pressão está próxima do diâmetro exterior.
Vantajosamente, a parte periférica é formada por um simples rodela curva que apresenta dobras que delimitam uma alternância de faces de apoio para uma das guarnições de fricção e faces de apoio para a outra dessas últimas.
De preferência, a parte periférica é fracionada em pás, cada uma delas se unindo com a dita parte central por um pé.
De preferência pelo menos algumas das ditas pás, ditas pás trípodes, apresentam uma zona central de apoio, para contato com uma das guarnições de fricção e fixação dessa última, e duas zonas periféricas de apoio, de um lado e de outro da dita zona centrai, para contato com a outra das ditas guarnições de fricção.
Vantajosamente, a zona central de apoio é unida, por um lado, com a parte central do disco porta-guamições por uma dobra tangencial perpendicular ao eixo de simetria radial das ditas pás trípodes e, por outro lado, com as ditas zonas periféricas por dobras oblíquas em relação ao eixo de simetria radial das ditas pás trípodes.
De preferência, a diferença de trajetos axiais é obtida por uma limitação do trajeto perpendicularmente ao diâmetro exterior.
Vantajosamente, a dita limitação é obtida por uma aba de batente levada pela parte da parte periférica que leva uma guarnição e voltada na direção da outra parte que leva a outra guarnição.
De acordo com uma outra forma de realização, as guarnições são fixadas às partes da parte periférica por intermédio de plaquetas metálicas e é uma dessas plaquetas que apresenta uma aba de batente voltada na direção da outra guarnição graças a um recorte feito na parte da parte periférica que a sustenta.
De acordo com uma outra forma de realização, a parte periférica é arredondada e arqueada de modo que pelo menos uma das partes associada a uma guarnição forma um ângulo com o plano da parte central, se aproximando para isso na direção da periferia; as duas partes associadas às guarnições são inclinadas uma na direção da outra do interior para o exterior.
De acordo com uma outra forma de realização, o disco é feito em duas peças dispostas de costas uma para a outra solidarizadas com a parte central, as ditas peças sendo inclinadas uma na direção da outra do interior para o exterior.
De acordo com uma outra forma de realização, uma das guarnições leva um segmento que se estende axialmente em sua periferia exterior graças a um entalhe feito na parte periférica que a sustenta.
Em variante, a diferença de trajetos axiais é obtida tomando-se para isso possível um aumento do trajeto interior; de preferência, segmentos são dispostos na face interna de uma guarnição, em sua periferia interior, perpendicularmente a cavidades dispostas na periferia interna da outra guarnição.
Vantajosamente, no estado livre, as faces externas de atrito das guarnições, fixadas no suporte elástico, são paralelas sendo para isso perpendiculares ao eixo do disco.
De preferência, as guarnições têm, em corte axial, uma forma retangular.
De preferência, as guarnições têm, em corte axial, uma forma trapezoidal.
De preferência, as guarnições são fixadas por rebitamento.
Vantajosamente, as guarnições são fixadas por colagem. A invenção tem também como objeto uma embreagem, notadamente para veículo automóvel, que compreende um prato de reação destinado a ser calçado em rotação sobre uma árvore diretora, um disco de fricção, que leva em sua periferia externa guarnições de fricção e que é destinado a ser calçado em rotação sobre uma árvore dirigida, um prato de pressão, uma tampa fixada no prato de reação, meios elásticos de ação axial que agem entre a tampa e o prato de pressão, o prato de pressão sendo solidário em rotação da tampa ao mesmo tempo em que pode se deslocar axialmente em relação a ela, caracterizada pelo fato de que o disco de fricção compreende um disco porta-guamições tal como acima.
Vantajosamente, o prato de reação é o prato secundário de um volante duplo amortecedor de dois pratos primário e secundário.
De preferência, a embreagem é equipada com um dispositivo de compensação da folga devida ao desgaste das guarnições.
Para fazer compreender melhor o objeto da invenção, agora vão ser descritos, a título de exemplos, puramente ilustrativos e não limitativos, modos de realização representados nos desenhos anexos.
Nesses desenhos: - a figura 1 é uma vista parcial em corte axial de um disco de fricção de embreagem; - a figura 2 é uma vista parcial em planta do disco de suporte de guarnições de acordo com a invenção; - a figura 3 é uma vista análoga à figura 2 que mostra uma variante; - a figura 4 é uma seção de acordo com IV-IV da figura 2; - as figuras 5 a 10 são vistas esquemáticas parciais de discos de fricção de acordo com a invenção, cada uma delas mostrando uma variante; - a figura 11 é uma vista da espessura interior de um disco de acordo com a invenção visto a partir de seu centro; - a figura 12 é uma vista parcial em corte axial de uma embreagem da técnica anterior no estado debreado; - a figura 13 é uma vista análoga à figura 12 de uma embreagem de acordo com a invenção; - a figura 14 é uma vista análoga à figura 12, a embreagem estando no estado embreado com uma pequena solicitação térmica; - a figura 15 é uma vista análoga à figura 14 de uma embreagem de acordo com a invenção; - a figura 16 é uma vista análoga à figura 12, a embreagem estando no estado embreado com uma grande solicitação térmica; - a figura 17 é uma vista análoga à figura 16 de uma embreagem de acordo com a invenção.
Referindo-se às figuras 1 e 2, é visto que um disco de fricção para embreagem de veículo automóvel compreende um disco porta- guamições 10 solidário de uma placa 11 ela próprio solidário de um cubo 12.
Em variante, o disco de fricção compreende duas partes coaxiais montadas móveis uma em relação à outra de encontro a órgãos elásticos de ação circunferencial e a meios de atrito de ação axial; a título de indicação, será lembrado que uma das partes compreende duas arruelas de guia e o disco porta-guamições, enquanto que a outra parte coaxial compreende a placa solidária em rotação do cubo.
De acordo com uma outra variante, as estruturas são invertidas e o disco porta-guamições é solidário da placa móvel em relação ao cubo, enquanto que as arruelas de guia são solidárias do cubo. O disco porta-guamições 10 compreende uma parte central anular plana 16 e uma parte periférica fragmentada em pás, globalmente de orientação radial, descritas abaixo. O disco porta-guamições 10 é equipado de duas guarnições de fricção anulares 13, 14, montadas de costas uma para a outra.
Em uma embreagem, essas guarnições são normalmente apertadas entre pratos de pressão e de reação, não representados; esses pratos são solidários em rotação do virabrequim do motor de combustão interna do veículo.
Assim, o torque é transmitido dos ditos pratos para o cubo 12 de diâmetro interno canelado para ligação em rotação com a árvore de entrada da caixa de marchas.
Em posição não introduzida, as guarnições 13, 14 não estão em contato com os ditos pratos.
As pás 17 se estendem radialmente salientes na periferia externa da parte central 16 do disco, sendo para isso moldadas solidariamente com a dita parte central; essas pás 17 são metálicas, como a parte central 16, e distribuídas em dois grupos alternados 71, 72, cada pá de um mesmo grupo sendo deslocada circunferencialmente em relação à pá do outro grupo, o ângulo entre duas pás consecutivas sendo aqui da ordem de 20 graus.
Essas pás radiais têm uma forma de trípode com três zonas planas de sustentação ou de apoio, respectivamente 21 A, 21B - 23 A, 23B.
Considerando-se por exemplo a pá 72, é visto que essa última é simétrica e compreende uma grande zona plana central de apoio 21A para contato com a coroa de guarnição em questão e fixação dessa última, a dita zona 21A apresentando para isso furos 19 para a passagem dos rebites.
Essa zona se estreita na direção da periferia externa do disco porta-guamições; ela tem globalmente uma forma triangular em sua periferia externa; aqui, essa parte triangular tem uma ponta truncada; a parte interna da zona central é portanto mais larga circunferencialmente do que sua parte externa estreitada.
A pá 72 apresenta também duas zonas planas de apoio 21B coplanares próprias para operar junto com a outra guarnição de fricção. Essas zonas 21B ditas periféricas se estendem na periferia externa da pá e formam orelhas; as zonas 21B se estendem de um lado e de outro da zona central 21 A.
Elas têm uma forma triangular e são unidas com a zona 21A por dobras obliquas 22A, simétricas em relação ao eixo radial de simetria da pá. As zonas 21B e 21A são portanto deslocadas axialmente. A zona 21A se une com a parte central 16 por uma dobra 30 de orientação tangencial, ou dobra longitudinal, aqui perpendicular ao eixo de simetria radial da pá; assim, a zona central 21A é deslocada axialmente em relação à parte central 16.
Em sua periferia externa, a pá apresenta centralmente um entalhe 40.
Fendas radiais 24 separam as pás 71, 72; essas fendas desembocam na periferia externa do disco porta-guamições e têm uma extremidade interna fechada, de forma circular, para união com as dobras 30, 31 e com a parte central 16.
Pelo menos algumas pás, aqui as pás 72, têm uma zona central de apoio prolongada centralmente em 25 radialmente para o interior graças a um recorte 26 que afeta a dobra longitudinal 30; assim, dois furos 19 espaçados radialmente permitem a fixação da guarnição de fricção.
Aqui, as pás 71 têm uma zona central de apoio 23B situada no plano da parte central 16; mas elas poderíam ser análogas às pás 72, como ilustrado na figura 3. A pá 71 tem uma forma simétrica idêntica à forma da pá 72 mas sua zona central plana 23B é deslocada axialmente em relação à zona central 21 A; essa zona central 23B está no plano das zonas 21B da pá 72. Do mesmo modo, as duas zonas planas 23A periféricas da pá 71 são deslocadas axialmente em relação à zona 23B estando assim no plano da zona central 21A.
As zonas 23A são unidas com a zona 23B por dobras obliquas 22B dirigidas axialmente em sentido inverso em relação às dobras obliquas 22A. A zona central 23B é unida com a parte central 16 por uma dobra tangencial 31 dirigida axialmente em sentido inverso à dobra tangencial 30.
Cada pá apresenta portanto uma zona central de apoio, para contato com uma das guarnições de fricção e fixação dessa última, e duas zonas periféricas externas de apoio, para contato com a outra guarnição de fricção, as duas zonas centrais sendo deslocadas axialmente em relação às zonas periféricas e aqui à dita parte central 16 do disco porta-guamições.
De acordo com a invenção, as zonas centrais e periféricas não se estendem em planos paralelos ao plano médio da parte central, mas sim formam um ângulo entre si, sendo para isso inclinadas de tal modo que quanto mais o diâmetro aumenta, mais elas se aproximam uma da outra.
Assim, como visível na figura 4, o trajeto 35 de flexionamento das pás 17 perpendicularmente a seu diâmetro interior é superior ao trajeto 15 de flexionamento perpendicularmente a seu diâmetro exterior; essa diferença de trajetos é da ordem de 0,2 a 0,8 milímetro, ou melhor de 0,3 a 0.5 milímetro, quaisquer que sejam os diâmetros interior e exterior.
Nas figuras 12 a 17, foi representada uma embreagem em três posições de trabalho a saber debreada, embreada com pequena solicitação térmica e embreada com grande solicitação térmica, comparativamente com a técnica anterior, figuras 12, 14e 16 e de acordo com a invenção, figuras 13, 15 e 17.
Nas figuras 14 a 17, também foi representado, na direita dessas figuras, um diagrama de distribuição das pressões que afetam as faces de atrito. A comparação das figuras 16 e 17 ilustra bem as vantagens da invenção como explicitadas no início da descrição.
Naturalmente, essa diferença de trajetos exterior e interior pode ser obtida de diferentes maneiras, aplicáveis a todas as espécies de pás; de fato, como é sabido, outras pás diferentes das pás trípodes são utilizadas para a realização de discos de porta-guamições, tais como por exemplo pás em forma de bandeiras, que se estendem circunferencialmente a partir de seu pé apresentando para isso dobras quase radiais para operação conjunta com uma e outra das guarnições, ou pás ditas duplas que se estendem circunferencialmente de um lado e de outro de seu pé tendo para isso também dobras radiais.
Na figura 5, foi mostrada esquematicamente uma pá da qual a parte 33 recebe a guarnição 13 e a parte 34 a guarnição 14; aqui, as partes 33 e 34 e as faces de guarnições 13 e 14 são todas paralelas ao plano da placa 11 e a diferença de trajetos é obtida por uma aba de batente 18 levada pela parte 34 perpendicularmente a seu diâmetro exterior e voltada na direção da parte 33; na figura 6, as guarnições 13, 14 são fixadas nas partes 33, 34 da pá por intermédio de plaquetas metálicas 13 A, 14A que as sustentam, vantajosamente por colagem, e é a plaqueta metálica 14A que apresenta uma aba de batente voltada na direção da parte 33 graças a um recorte feito na parte 34 da pá; essas abas de batente 18 cobrem circunferencialmente uma boa parte dos 360 graus para ter uma boa distribuição da pressão de aperto.
Na figura 7, a aba é arredondada e arqueada de modo que a parte 33 associada à guarnição 13 se estende em um plano paralelo ao plano da placa 11 enquanto que a parte 34 associada à guarnição 14 forma um ângulo com o plano da placa 10, se aproximando assim na direção da periferia.
Para assegurar um bom paralelismo das faces de atrito das guarnições e dos contra-materiais, desde o início do carregamento do disco, faz-se de modo com que, em repouso, no estado livre, as faces de atrito das guarnições 13, 14 sejam paralelas; desde então, no exemplo da figura 7, as duas faces da guarnição 13 são paralelas, enquanto que a seção da guarnição 14 tem uma forma trapezoidal, com a base menor no lado do diâmetro interior; essa forma é obtida seja por moldagem, seja por usinagem.
De acordo com a figura 8, as duas partes 33 e 34 são inclinadas em relação à placa 10, e uma na direção da outra do interior para o exterior, e as duas guarnições 13 e 14 têm uma seção trapezoidal.
De acordo com a figura 9, o disco 10 é feito de duas peças 10A, 10B dispostas de costas uma para a outra e ambas solidarizadas com a placa 11, as ditas peças sendo nesse caso inclinadas uma na direção da outra do interior para o exterior. A figura 10 mostra uma disposição de acordo com a qual a diferença de trajetos exterior e interior é obtida graças à presença de um segmento 28 que se estende axialmente na periferia exterior da face interna da guarnição 14, graças a um entalhe feito na periferia da parte 34 da pá, o dito segmento 28 limitando o trajeto de esmagamento na periferia exterior do disco porta-guamições 10.
De acordo com as variantes acima, a diferença de trajetos exterior e interior é obtida limitando-se para isso o trajeto exterior.
Naturalmente, o inverso é possível, quer dizer que essa diferença pode ser obtida tomando-se para isso possível um aumento do trajeto interior.
Um exemplo de uma tal disposição é mostrado na figura 11 que é uma vista da espessura interior do disco visto a partir de seu centro; nessa parte radialmente interior, segmentos 28 dispostos na face interna da guarnição 14, perpendicularmente às cavidades 27 dispostas na periferia interna da outra guarnição 13, penetram, sob esforço axial e graças à elasticidade do disco 10 que eles deformam, no interior das ditas cavidades 27.
Todas essas disposições descritas a propósito das figuras 5 a 11 são aplicáveis a qualquer tipo de pás, inclusive às pás trípodes descritas a propósito das figuras 1 a 3.
De um modo geral, é preferido que, em funcionamento normal, a limitação de trajeto não seja nítida e brutal mas sim elástica e progressiva. A fixação das guarnições sobre as pás pode ser feita classicamente por rebites ou colagem; quando elas são coladas, a espessura total das guarnições é menor pois não há necessidade de espessura de matéria sob a cabeça dos rebites. A invenção se aplica a uma embreagem na qual o prato de reação é o prato secundário de um volante duplo amortecedor de dois pratos primário e secundário; em uma tal embreagem, como é sabido, os dois pratos têm uma espessura reduzida e eles têm portanto tendência a se deformar mais em condições severas; assim, a invenção se aplica bem a esse gênero de embreagem.
Também poderá ser notado que quando a embreagem é equipada com um dispositivo de compensação da folga devida ao desgaste que permite, como é sabido, conservar uma mesma posição ao diafragma no estado embreado qualquer que seja o desgaste das guarnições e portanto dispor de uma carga constante no prato, é mais fácil ajustar as diferentes folgas de funcionamento.

Claims (21)

1. Disco de fricção, notadamente para veículo automóvel, que compreende guarnições de fricção (13, 14) e um disco porta-guamições do gênero que compreende uma parte central (16) e uma parte periférica (17) própria para receber guarnições de fricção (13, 14) e que compreende pelo menos uma zona de apoio (21A - 21B, 23A - 23B) para contato com pelo menos uma das guarnições de fricção (13, 14) e fixação dessas últimas, a dita parte periférica sendo axialmente elástica e adaptada para fletir, sob esforço axial, tanto perpendicularmente a seu diâmetro interior quanto perpendicularmente a seu diâmetro exterior, o trajeto axial de flexionamento perpendicularmente a seu diâmetro interior sendo superior ao trajeto axial de flexionamento perpendicularmente a seu diâmetro exterior, caracterizado pelo fato de que, no estado livre, as faces externas das guarnições (13, 14) são paralelas sendo para isso perpendiculares ao eixo do disco.
2. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a parte periférica é formada por um simples rodela curva que apresenta dobras que delimitam uma alternância de faces de apoio (21 A, 21B - 23A, 23B - 33, 34) para uma das guarnições de fricção e faces de apoio para a outra dessas últimas.
3. Disco de fricção de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a parte periférica é fracionada em pás (17), cada uma delas se unindo com a dita parte central (16) por um pé (30).
4. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das ditas pás, ditas pás trípodes (71, 72), apresentam uma zona central de apoio (21 A, 23 B), para contato com uma das guarnições de fricção e fixação dessa última, e duas zonas periféricas de apoio (21B, 23A), de um lado e de outro da dita zona central, para contato com a outra das ditas guarnições de fricção·
5. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a zona central de apoio (21 A) é unida, por um lado, com a parte central (16) do disco porta-guamições por uma dobra tangencial (30) perpendicular ao eixo de simetria radial das ditas pás trípodes e, por outro lado, com as ditas zonas periféricas (21B) por dobras oblíquas (22A) em relação ao eixo de simetria radial das ditas pás trípodes.
6. Disco de fricção de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a diferença de trajetos axiais é obtida por uma limitação do trajeto perpendicularmente ao diâmetro exterior.
7. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a dita limitação é obtida por uma aba de batente (18) levada pela parte (34) da parte periférica que leva uma guarnição (14) e voltada na direção da outra parte (33) que leva a outra guarnição (13).
8. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as guarnições (13, 14) são fixadas às partes (33, 34) da parte periférica por intermédio de plaquetas metálicas (13A, 14A) e é uma dessas plaquetas (14A) que apresenta uma aba de batente voltada na direção da outra guarnição graças a um recorte feito na parte (34) da parte periférica que a sustenta.
9. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a parte periférica é arredondada e arqueada de modo que pelo menos uma (34) das partes (33, 34) associada a uma guarnição (14) forma um ângulo com o plano da parte central (10), se aproximando para isso na direção da periferia.
10. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que as duas partes (33, 34) associadas às guarnições (13, 14) são inclinadas uma na direção da outra do interior para o exterior.
11. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o disco (10) é feito em duas peças (10A, 10B) dispostas de costas uma para a outra solidarizadas com a parte central (11), as ditas peças (10A, 10B) sendo inclinadas uma na direção da outra do interior para o exterior.
12. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que uma (14) das guarnições (13, 14) leva um segmento (28) que se estende axialmente em sua periferia exterior graças a um entalhe feito na parte periférica (34) que a sustenta.
13. Disco de fricção de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a diferença de trajetos axiais é obtida tomando-se para isso possível um aumento do trajeto interior.
14. Disco de fricção de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que segmentos (28) são dispostos na face interna de uma guarnição (14), em sua periferia interior, perpendicularmente a cavidades (27) dispostas na periferia interna da outra guarnição (13).
15. Disco de fricção de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que as guarnições têm, em corte axial, uma forma retangular.
16. Disco de fricção de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que as guarnições têm, em corte axial, uma forma trapezoidal.
17. Disco de fricção de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que as guarnições (13, 14) são fixadas por rebitamento.
18. Disco de fricção de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que as guarnições (13, 14) são fixadas por colagem.
19. Embreagem, notadamente para veículo automóvel, que compreende um prato de reação destinado a ser calçado em rotação sobre uma árvore diretora, um disco de fricção que leva em sua periferia externa guarnições de fricção e que é destinado a ser calçado em rotação sobre uma árvore dirigida, um prato de pressão, uma tampa fixada no prato de reação, meios elásticos de ação axial que agem entre a tampa e o prato de pressão, o prato de pressão sendo solidário em rotação da tampa ao mesmo tempo em que pode se deslocar axialmente em relação a ela, caracterizada pelo fato de que o disco de fricção está de acordo com uma das reivindicações 1 a 18.
20. Embreagem de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o prato de reação é o prato secundário de um volante duplo amortecedor de dois pratos primário e secundário.
21. Embreagem de acordo com uma das reivindicações 19 ou 20, caracterizada pelo fato de que ela é equipada com um dispositivo de compensação da folga devida ao desgaste das guarnições.
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