BR0207592B1 - composição de policarbonato, processo para sua preparação, sua aplicação e artigo moldado compreendendo a mesma. - Google Patents

composição de policarbonato, processo para sua preparação, sua aplicação e artigo moldado compreendendo a mesma. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÃO DE POLICARBONATO, PROCESSO PARA SUA PREPARAÇÃO, SUA APLICAÇÃO E ARTIGO MOLDADO COMPREENDENDO A MESMA".
A presente invenção se refere a composições de policarbonato ignífugos e tenazes ao choque com elevada resistência aos produtos quími- cos e artigos moldados preparados a partir das mesmas.
Misturas, que contêm policarbonatos, copolímeros de enxerto tal como ABS bem como copolímeros à base de estireno, são utilizadas para muitas aplicações, por exemplo, no setor automobilístico, eletrônico e no da técnica de dados ou no setor doméstico ou esportivo. Para muitos setores de aplicação os materiais plásticos são dotados ignífugos. Em certas aplicações especialmente em setores, nos quais os materiais plásticos entram em con- tato direto com produtos químicos tal como solventes, graxas óleos, ácidos ou produtos de limpeza, é necessário, ademais, que estes além de um acen- tuado poder de resistência à propagação das chamas também apresentem uma excelente resistência à fenda devido à tensão (isto é, um bom poder ESC). Este é o caso por exemplo, em peças de gabinetes de máquinas de escritório e máquinas de cozinha, que muitas vezes estão expostas à influ- ência de gorduras e óleos ou aos alimentos contendo os mesmos. Os mate- riais plásticos empregados para este fim têm que preencher certas imposi- ções de proteção contra incêndio. Assim, por exemplo, para determinadas aplicações de parede fina é necessário, que as peças dos gabinetes passem pelo teste de resistência à propagação das chamas de acordo com UL94 V em espessuras de parede inferiores a 1,6 mm com a nota "VO".
Para influenciar especificamente a resistência à propagação das chamas bem como as propriedades mecânicas e reológicas de composições de policarbonato, acrescentam-se às composições determinadas substân- cias auxiliares tal como agentes pára-chamas, plastificantes ou materiais inorgânicos. As substâncias auxiliares individuais influenciam freqüentemen- te várias propriedades do material ao contrário. Por exemplo, com o aperfei- çoamento da fluidez de uma massa de moldagem de policarbonato pela adição de plastificantes, via de regra, ocorre junto uma piora da resis- tência quanto à forma no calor, por exemplo, medida segundo Vicat B. Por isso, comprovou-se como sendo complicado, produzir composições de poli- carbonato adequadas com um perfil de propriedades equilibrado.
Composições de policarbonato/ABS ignífugas são conhecidas de inúmeras aplicações. Assim, por exemplo, as US-A 5 157 065, US-A 5 204 394 e US-A 5 672 645 descrevem massas de moldagem de policarbo- nato/ABS ignífugas, que contêm como agentes de proteção às chamas compostos de fósforo orgânicos tal como éster de ácido monofosfórico, éster de ácido oligofosfórico ou misturas dos mesmos bem como poliolefinàs fluo- radas como agentes antigotejamento. As massas de moldagem descritas nestes relatórios obtêm no teste de combustão UL94 V uma avaliação VO em uma espessura de parede de 1,6 mm. Para algumas aplicações, tal como por exemplo, determinadas peças de gabinete de paredes finas, esta classificação muitas vezes não é satisfatória. Aqui é exigida crescentemente uma avaliação VO também em espessuras de paredes inferiores a 1,6 mm com propriedades mecânicas e reológicas simultaneamente boas bem como excelente resistência aos produtos químicos.
Da WO 99/07782 A são conhecidas massas de moldagem de policarbonato/ABS protegidas das chamas, que contêm um composto de éster de ácido fosfórico oligômero à base de bisfenol-A e um composto inor- gânico dividido finíssimo. As massas de moldagem descritas destacam-se por propriedades mecânicas aperfeiçoadas (resiliência, comportamento da fenda devido à tensão) com boa resistência quanto à forma no calor. Nestas massas de moldagem é desvantajoso, no entanto, que não é alcançada uma resistência à propagação das chamas satisfatória em espessuras de pare- des inferiores a 1,6 mm, tal como é necessária para aplicações em paredes finas.
Na EP-A 0 780 438 propõe-se, para aperfeiçoar a resistência à propagação das chamas, tenacidade e fluidez de massas de moldagem de policarbonato/ABS, acrescentar-lhes além de um composto de fósforo sem halogênio como agente de proteção das chamas, um polihidroxiéter com sinergistas de proteção das chamas. Como composto de fósforo aplicam-se de preferência, ésteres de ácido organofosfórico monômeros ou aqueles ésteres de ácido organofosfórico oligômeros, que são derivados de resorci- nol e de hidroquinona. As massas de moldagem descritas destacam-se por uma melhor fluidez e tenacidade ao choque bem como por uma pequena tendência à formação de fendas na solicitação de choque. Dos exemplos verifica-se, que no caso das massas de moldagem de policarbonato/ABS preparadas os tempos de pós-combustão no teste UL94 V com uma espes- sura de parede de 1,7 mm são mensuravelmente reduzidos, na verdade, pela adição do polihidroxiéter, no entanto, com valores superiores a 50 se- gundos a avaliação VO não é alcançada. Nas massas de moldagem descri- tas é desvantajoso, além disso, que elas apresentem uma resistência insufi- ciente aos solventes (comportamento ESC).
Na US-A 5 849 827 são descritas, finalmente, massas de mol- dagem de policarbonato/ABS ajustadas protegidas contra chamas, nas quais pela adição de pequenas quantidades de um pó inorgânico em forma nano- dividida é obtida uma redução do tempo de pós-combustão.
Nas composições de policarbonato/ABS ignífugas conhecidas do estado da técnica, é desvantajoso que elas possuam ou uma resistência à propagação das chamas baixa demais com pequenas espessuras da pare- de, quando elas são dotadas suficientemente ignífugas, propriedades mecâ- nicas e/ou reológicas insatisfatórias tal como fluidez e/ou uma resistência quanto à forma no calor baixa demais. Especialmente foi comprovado como sendo extraordinariamente complicado produzir composições de policarbo- nato/ABS suficientemente protegidas contra chamas, que além de uma boa fluidez, tenacidade e resistência quanto à forma no calor, também apresen- tem uma satisfatória resistência aos solventes (isto é, um bom comporta- mento ESC).
O objetivo da presente invenção é produzir uma composição de policarbonato protegida contra chamas com comportamento ESC nitida- mente aperfeiçoado com tenacidade simultaneamente boa, alta resistência quanto à forma no calor e bom comportamento de elaboração. As composi- ções de policarbonato também com espessuras de parede com menos de 1,6 mm devem obter a avaliação VO no teste de resistência à propagação das chamas UL94 V. Elas devem destacar-se por uma boa fluidez e na ela- boração no processo de fundição por injeção não conduzir a camadas na ferramenta indesejadas pela remoção do aditivo pára-chamas, o chamado "Juicing".
Este objetivo é solucionado de acordo com a invenção por uma composição de polímero contendo
(A)
(B)
(C)
pelo menos um policarbonato e/ou poliestercarbonato aromático,
pelo menos um polímero de enxerto,
pelo menos um oligofosfato da fórmula geral
<formula>formula see original document page 5</formula>
na qual os radicais
R1, R2, R3 e R4, independentes um do outro, representam C1 até C8-alquila eventualmente substituída por halogênio, C1 até C6-cicloalquila, Og até C10-arila ou C7 até C12-aralquila em cada caso eventual- mente substituída por halogênio e/ou por alquila,
η independente um do outro, representa 0 ou 1,
q independente um do outro, representa 0, 1, 2, 3 ou 4,
N representa 0,5 até 30,
R5 e R6 independentes um do outro, representam Ci até C4-alquila ou
halogênio e
Y representa C1 até C7-alquilideno, C1 até C7-alquileno, C5 até C12- cicloalquileno, C5 até C12-cicloalquilideno, -O-, -S-, -SO-, -SO2- ou -CO-,
(D) agente antigotejamento e
(E) pelo menos um polihidroxiéter, de preferência, um tal do tipo, como é obtenível pela reação de pelo menos um diol alifático ou aromático com epihalogenohidrina. Dependendo do perfil de propriedades tencionado da composi- ção do polímero, a composição do polímero de acordo com a invenção pode conter, além disso, entre outros:
(F) (co)polímeros de vinila termoplásticos e/ou tereftalatos de polialquileno,
(G) pós inorgânicos finíssimos e/ou
(H) outros aditivos polímeros.
Surpreendentémente, verificou-se que pela presença simultânea de polihidroxiéter E e do determinado composto de fósforo C na composição do policarbonato, é obtido um excelente comportamento ESC com proprie- dades de elaboração simultaneamente boas. Além disso, verificou-se sur- preendentemente, que o comportamento ESC de composições análogas ao serem empregados outros compostos de fósforo, tal como são aplicados na EP-A 0 780 438 A, por exemplo, trifenilfosfato (TPP) ou oligofosfato de re- sorcinol (RDP), se realiza bem pior. Com os corpos de prova preparados a partir das composições de policarbonato de acordo com a invenção, obtêm- se avaliações VO no teste UL94 V a 1,5 mm e mesmo também a 1,2 mm. Simultaneamente, as composições de policarbonato de acordo com a inven- ção, apresentam uma resistência consideravelmente aperfeiçoada em com- paração com misturas de tolueno/isopropanol sob tensão, de modo que elas são adequadas, por exemplo, para a preparação de peças moldadas de pa- redes finas, ignífugas, nas quais são feitas altas exigências ao comporta- mento ESC.
A seguir, os componentes empregados na composição de polí- mero de acordo com a invenção, são descritos mais detalhadamente:
Componente A
Policarbonatos aromáticos e/ou poliestercarbonatos aromáticos adequados de acordo com a invenção, de acordo com o componente A, são conhecidos da literatura ou preparáveis por processos conhecidos da Iitera- tura (para a preparação de policarbonatos aromáticos veja por exemplo, Schnell, "Chemistry and Physics of Polycarbonates", Interscience Publishers, 1964 bem como as DE-AS 1 495 626, DE-A 2 232 877, DE-A 2 703 376, DE- A 2 714 544, DE-A 3 000 610, DE-A 3 832 396; para a preparação de poli- estercarbonatos aromáticos, por exemplo, DE-A 3 077 934).
A preparação de policarbonatos aromáticos é efetuada, por exemplo, pela reação de difenóis com halogenetos de ácido carbônico, de preferência, fosgênio e/ou com dihalogenetos de ácido dicarboxílico aromáti- cos, de preferência, dihalogenetos de ácido benzenodicarboxílico, pelo pro- cesso tensoativo de fases, eventualmente com o emprego de interruptores de cadeias, por exemplo, monofenóis e eventualmente com o emprego de ramificadores trifuncionais ou mais do que trifuncionais, por exemplo, trife- nóis ou tetrafenóis.
Difenóis para a preparação de policarbonatos aromáticos e/ou poliestercarbonatos aromáticos são preferentemente aqueles da fórmula (I)
<formula>formula see original document page 7</formula>
em que
A é uma ligação simples, C1 até C5-alquileno, C2 até C5-alquili- deno, C5 até C6-Cicloalquilideno, -O-, -SO-, -CO-, -S-, -SO2-, C6 até C12-arileno, ao qual podem ser condensados outros anéis aromáticos contendo eventualmente heteroátomos,
ou representa um radical da fórmula (II) ou (III)
<formula>formula see original document page 7</formula>
é em cada caso C1 até C12-alquila, de preferência, metila, halo- gênio, de preferência, cloro e/ou bromo,
x é em cada caso independentes um do outro, 0, 1 ou 2,
p é 1 ou 2 e
R5 e R6 para cada X1 escolhível individualmente, representam indepen- dentes um do outro, hidrogênio ou Ci até C6-alquila, de prefe- rência, hidrogênio, metila ou etila,
X1 representa carbono e
m representa um número inteiro de 4 até 7, de preferência, 4 ou 5, com a condição, de que em pelo menos um átomo X1, R5 e R6 são simultaneamente alquila.
Difenóis preferidos são hidroquinona, resorcinol, dihidroxidife- nóis, bis-(hidroxifenil)-C1-C5-alcanos, bis-(hidroxifenil)-C5-C6-cicloalcanos, é- ter bis-(hidroxifenílico), bis-(hidroxifenil)-sulfóxidos, bis-(hidroxifenil)-cetonas, bis-(hidroxifenil)-sulfonas e alfa,alfa-bis-(hidroxifenil)-diisopropil-benzenos bem como seus derivados bromados no núcleo e/ou clorados no núcleo.
Difenóis particularmente preferidos são 4,4'-dihidroxidifenila, bisfenol-A, 2,4-bis(4-hidroxifenil)-2-metilbutano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-ciclo- hexano, 1,1-bis-(4-hidroxifenil)-3,3,5-trimetilciclohexano, 4,4'-dihidroxidifenil- sulfeto, 4,4'-dihidroxidifenilsulfona bem como seus derivados di- e tetrabro- mados ou clorados tal como por exemplo, 2,2-bis(3-cloro-4-hidroxifenil)- propano, 2,2-bis-(3,5-dicloro-4-hidroxifenil)-propano ou 2,2-bis-(3,5-dibromo- 4-hidroxifenil)-propano.
O 2,2-bis-(4-hidroxifenil)-propano (bisfenol-A) é especialmente preferido.
Os difenóis podem ser aplicados isolados ou como misturas de- sejadas.
Os difenóis são conhecidos da literatura ou são obteníveis por processos conhecidos da literatura.
Interruptores de cadeias adequados para a preparação dos poli- carbonatos aromáticos, termoplásticos são por exemplo, fenol, p-clorofenol, p-terc.-butilfenol ou 2,4,6-tribromofenol, mas também alquilfenóis em cadeia longa, tal como 4-(1,3-tetrametilbutil)-fenol de acordo com a DE-A 2 842 005 ou monoalquilfenol ou dialquilfenóis com um total de 8 até 20 átomos de carbono nos substituintes alquila, tal como 3,5-di-terc.-butilfenol, p-iso- octilfenol, p-terc.-octilfenol, p-dodecilfenol e 2-(3,5-dimetil-heptil)-fenol e 4- (3,5-dimetil-heptil)-fenol. A quantidade dos interruptores de cadeia a serem aplicados importa, em geral, entre 0,5 %, em mol e 10 %, em mol, com rela- ção à soma molar dos difenóis aplicados em cada caso.
Os policarbonatos aromáticos, termoplásticos têm pesos mole- culares de média de peso médio (Pm, medido por exemplo, por ultracentrí- fuga ou medição de luz difusa) de 10.000 até 200.000, de preferência, 15.000 até 80.000.
Os policarbonatos aromáticos, termoplásticos podem ser ramifi- cados de maneira conhecida e, na verdade, de preferência, pela incorpora- ção de 0,05 até 2,0 %, em mol, com relação à soma dos difenóis aplicados, de compostos trifuncionais ou mais do que trifuncionais, por exemplo, tais com três e mais grupos fenólicos.
São adequados tanto homopolicarbonatos como também copoli- carbonatos. Para a preparação dos copolicarbonatos conforme o compo- nente A de acordo com a invenção, também podem ser empregados 1 até 25 %, em peso, de preferência, 2,5 até 25 %, em peso (com relação à quan- tidade total dos difenóis a serem empregados), de polidiorganossiloxanos com grupos terminais de hidroxiarilóxi. Estes são conhecidos (US 3 419 634) e preparáveis por processos conhecidos da literatura. A preparação de co- policarbonatos contendo polidiorganossiloxano é descrita na DE A 3 334 782.
Policarbonatos preferidos além dos homopolicarbonatos de bis- fenol-A são os copolicarbonatos de bisfenol-A com até 15 %, em mol, com relação às somas molares de difenóis, de outros difenóis mencionados como sendo preferidos ou particularmente preferidos, especialmente 2,2-bis(3,5- dibromo-4-hidroxifenil)-propano.
Dihalogenetos de ácido dicarboxílico aromáticos para a prepara- ção de poliestercarbonatos aromáticos são preferentemente os dicloretos de diácidos do ácido isoftálico, ácido tereftálico, éter difenílico-ácido-4,4'- dicarboxílico e o ácido naftalen-2,6-dicarboxílico.
Particularmente preferidas são misturas dos dicloretos de diáci- dos do ácido isoftálico e do ácido tereftálico na razão entre 1:20 e 20:1.
Na preparação de poliestercarbonatos aplica-se inicialmente um halogeneto de ácido carbônico, de preferência, fosgênio, como derivado de ácido bifuncional.
Como interruptores de cadeias para a preparação dos poliester- carbonatos aromáticos, podem ser tomados em consideração além dos mo- nofenóis já mencionados ainda seus ésteres de ácido clorocarbônico bem como os cloretos de ácido de ácidos monocarboxílicos aromáticos, que po- dem ser eventualmente substituídos por grupos C1-C22-alquila ou por átomos de halogênio, bem como cloretos de ácido C2-C22-monocarboxílico alifáticos.
A quantidade de interruptores de cadeias importa em cada caso em 0,1 até 10 %, em mol, com relação no caso dos interruptores de cadeias fenólicos, para mol de difenol e no caso de interruptores de cadeias de clo- reto de ácido monocarboxílico, para mol de dicloretos de ácido dicarboxílico.
Os poliestercarbonatos aromáticos também pode conter incorpo- rados ácidos hidroxicarboxílicos aromáticos.
Os poliestercarbonatos aromáticos podem ser tanto lineares como também ramificados de maneira conhecida (veja para isso as DE-A 2 940 024 e DE-A 3 007 934).
Como agentes de ramificação podem ser aplicados, por exem- plo, cloretos de ácido carboxílico tri- ou polifuncionais, tal como tricloreto de ácido trimesínico, tricloreto de ácido cianúrico, tetracloreto de ácido 3,3'-4,4'- benzofenonotetracarboxílico, tetracloreto de ácido 1,4,5,8-naftalenotetracar- boxílico ou tetracloreto de ácido piromelítico, em quantidades de 0,01 até 1,0%, em mol, com relação aos dicloretos de ácido dicarboxílico aplicados, ou fenóis tri- ou polifuncionais, tal como floroglucina, 4,6-dimetil-2,4,6-tri-(4- hidroxifenil)-hepten-2,4,4-dimetil-2,4-6-tri-(4-hidroxifenil)-heptano, 1,3,5-tri-(4- hidroxifenil)-benzeno, 1,1,1-tri-(4-hidróxi-fenil)-etano, tri-(4-hidroxifenil)-fenil- metano, 2,2-bis[4,4-bis(4-hidróxi-fenil)-ciclohexil]-propano, 2,4-bis(4-hidro- xifenl-isopropil)-fenol, tetra-(4-hidroxifenil)-metano, 2,6-bis(2-hidróxi-5-metil- benzil)-4-metil-fenol, 2-(4-hidroxifenil)-2-(2,4-dihidroxifenil)-propano, tetra-(4- [4-hidroxifenil-iso-propil]-fenóxi)-metano, 1,4-bis[4,4'-dihidroxitri-fenil)-metil]- benzeno, em quantidades de 0,01 até 1,0 %, em mol, com relação aos dife- nóis empregados. Agentes de ramificação fenólicos podem ser previamente introduzidos com os difenóis, os agentes de ramificação de cloreto de ácido podem ser introduzidos junto com os dicloretos de ácido.
Nos poliestercarbonatos aromáticos, termoplásticos, a fração de unidades de estrutura de carbonato pode variar conforme o desejo. De pre- ferência, a fração de grupos carbonato importa até 100%, em mol, especial- mente até 80%, em mol, particularmente de preferência, até 50%, em mol, com relação à soma de grupos éster e grupos carbonato. Tanto a fração de éster quanto também a fração de carbonato dos poliestercarbonatos aromá- ticos pode apresentar-se na forma de blocos ou dividida estatisticamente no policondensado.
A viscosidade de solução relativa (ηΓθι) dos policarbonatos e po- liestercarbonatos aromáticos encontra-se na faixa de 1,18 até 1,4, de prefe- rência, 1,20 até 1,32 (medida em soluções de 0,5 g de policarbonato ou poli- estercarbonato em 100 ml de solução de cloreto de metileno a 25°C).
Os policarbonatos e poliestercarbonatos aromáticos, termoplás- ticos podem ser aplicados sozinhos ou na mistura desejada.
O componente A pode estar contido na composição de acordo com a invenção, em uma quantidade de preferentemente 5 até 98,9%, em peso, particularmente de preferência, de 10 até 90%, em peso e da maneira mais preferida de 40 até 80 %, em peso, com relação à massa da composição.
Componente B
O componente B abrange um ou mais polímeros de enxerto de
B.15 até 95, de preferência, 30 até 90 %, em peso, de pelo menos um monômero de vinila para
B.2 95 até 5, de preferência, 70 até 10 %, em peso, de uma ou mais bases de enxerto com temperaturas de transição vítrea de <10°C, de preferência, <0°C, particularmente de preferência, <-20°C.
A base de enxerto B.2 tem, em geral, um tamanho de partículas médio (valor d50) de 0,05 até 10 μm, de preferência, 0,1 até 8 μm, particu- larmente de preferência, 0,2 até 5 μm.
Os monômeros B.1 são de preferência, misturas de B.1.1 50 até 99 partes, em peso, de compostos aromáticos de vinila e/ou compostos aromáticos de vinila substituídos no núcleo (tal como por exemplo, estireno, alfa-metilestireno, p-metilestireno, p-cloroestireno) e/ou éster (C1-C8)-alquílico de ácido metacrílico
(tal como metacrilato de metila, metacrilato de etila) e B.1.2 1 até 50 partes, em peso, de cianetos de vinila (nitrilas insatura- das como acrilonitrila e metacrilonitrila) e/ou éster (C1-C8)- alquílico de ácido (met)acrílico (tal como metacrilato de metila, acrilato de n-butila, acrilato de terc.-butila) e/ou derivados (como anidridos e imidas) de ácidos carboxílicos insaturados (por exemplo, anidrido de ácido maléico e N-fenil-maleinimida). Monômeros B.1.1 preferidos são escolhidos a partir de pelo me- nos um dos monômeros estireno, alfa-metilestireno e metacrilato de metila, monômeros B.1.2 preferidos são escolhidos a partir de pelo menos um dos monômeros acrilonitrila, anidrido de ácido maléico e metacrilato de metila.
Monômeros particularmente preferidos são B.1.1 estireno e B.1.2 acrilonitrila.
Bases de enxerto B.2 adequadas para os polímeros de enxerto B são por exemplo, borrachas de dieno, borrachas EP(D)M, isto é, aquelas à base de etileno/propileno e eventualmente dieno, borrachas de acrilato, de poliuretano, de silicone, de cloropreno e de etileno/acetato de vinila.
Bases de enxerto B.2 preferidas são borrachas de dieno (por exemplo, à base de butadieno, isopreno e outras) ou misturas de borrachas de dieno ou copolímeros de borrachas de dieno ou suas misturas com outros monômeros copolimerizáveis (por exemplo, de acordo com B.1.1 e B.1.2) com a condição, de que a temperatura de transição vítrea do componente B.2 esteja abaixo de <10°C, de preferência, <0°C, particularmente de prefe- rência, <-10°C.
Borracha de polibutadieno pura é particularmente preferida.
Polímeros B particularmente preferidos são por exemplo, políme- ros ABS (ABS de emulsão, de massa e de suspensão), tal como são des- critas por exemplo, na DE-A 2 035 390 (= US-PS 3 644 574) ou na DE-A 2 248 242 (=GB-PS 1 409 275) ou em Ullmanns, Enzyklopàdie der Technis- chen Chemie, volume 19 (1980), página 280 e seguintes. A fração de gel da base de enxerto B.2 importa em pelo menos 30 %, em peso, de preferência, em pelo menos 40 %, em peso (medida em tolueno).
Os copolímeros de enxerto B são preparados por polimerização radical, por exemplo, por polimerização de emulsão, de suspensão, de solu- ção ou de massa, de preferência, por polimerização de emulsão ou de mas- sa. Prefere-se particularmente massa-ABS.
Borrachas de enxerto particularmente adequadas também são polímeros ABS, que são preparados pela iniciação redox com um sistema iniciador de hidroperóxido orgânico e ácido ascórbico de acordo com a US-P 4 937 285.
Já que na reação de enxerto os monômeros de enxerto, como se sabe, não são necessariamente enxertados totalmente sobre a base de enxerto, compreendem-se de acordo com a invenção, por polímeros de en- xerto B também aqueles produtos, que são obtidos pela (co)polimerização dos monômeros de enxerto na presença da base de enxerto e são obtidos juntos na elaboração.
Borrachas de acrilato adequadas de acordo com B.2 dos políme- ros B são preferentemente polímeros de ésteres alquílicos de ácido acrílico, eventualmente com até 40 %, em peso, com relação a B.2 de outros monô- meros polimerizáveis, etilenicamente insaturados. Aos ésteres de ácido acrí- lico polimerizáveis preferidos pertencem ésteres Ci-C8-alquílicos, por exem- plo, éster metílico, etílico, butílico, n-octílico e 2-etil-hexílico; éster halogeno- alquílico, de preferência, éster halogeno-Ci-C8-alquílco, tal como acrilato de cloretila bem como misturas desses monômeros.
Para a reticulação podem ser copolimerizados monômeros com mais do que uma dupla ligação polimerizável. Exemplos preferidos de mo- nômeros reticuladores são ésteres de ácidos monocarboxílicos insaturados com 3 até 8 átomos de carbono e álcoois monovalentes insaturados com 3 até 12 átomos de carbono, ou polióis saturados com 2 até 4 grupos OH e 2 até 20 átomos de carbono tal como dimetacrilato de etilenoglicol, metacrilato de alila; compostos heterocíclicos várias vezes insaturados, como trivinil- e trialilcianurato; compostos vinila polifuncionais, tal como di- e trivinilbenze- nos; mas também trialilfosfato e dialilftalato.
Monômeros reticuladores preferidos são metacrilato de alila, di- metacrilato de etilenoglicol, dialilftalato e compostos heterocíclicos, que apresentam pelo menos três grupos etilenicamente insaturados.
Monômeros reticuladores particularmente preferidos são os mo- nômeros cíclicos trialilcianurato, trialilisocianurato, triacriloil-hexahidro-s- triazina, trialilbenzenos. A quantidade dos monômeros reticulados importa de preferência, em 0,02 até 5, especialmente em 0,05 até 2 %, em peso, com relação à base de enxerto B.2.
Nos monômeros reticuladores cíclicos com pelo menos três gru- pos etilenicamente insaturados é vantajoso, limitar a quantidade para menos de 1 %, em peso, da base de enxerto B.2.
Outros" monômeros polimerizáveis, etilenicamente insaturados preferidos, que além dos ésteres de ácido acrílico podem servir eventual- mente para a preparação da base de enxerto B.2, são por exemplo, acriloni- trila, estireno, alfa-metilestireno, acrilamidas, éter vinil-C1-C6-alquílico, meta- crilato de metila, butadieno. Borrachas de acrilato preferidas como base de enxerto B.2 são polímeros de emulsão, que apresentam um teor de gel de pelo menos 60 %, em peso.
Outras bases de enxerto adequadas de acordo com B.2 são bor- rachas de silicone com locais ativos para o enxerto, tal como são descritas nas DE-A 3 704 657, DE-A 3 704 655, DE-A 3 631 540 e DE-A 3 631 539.
O teor de gel da base de enxerto B.2 é determinado a 25°C em um solvente adequado (M. Hoffmann, H. Krõmer, R. Kuhn, Polymeranalytik I e II, Georg Thieme-Verlag, Stuttgart 1977). O tamanho de partículas médio d5o é o diâmetro, acima e abaixo do qual encontram-se em cada caso 50 %, em peso, das partículas. Pode ser determinado por meio de medição de ultracentrifugação (W. Scholtan, H. Lange, Kolloid1 Z. e Z. Polymere 250 (1972), 782-1796).
O componente B pode estar contido na composição de acordo com a invenção, em uma quantidade de preferentemente 1 até 94,9 %, em peso, particularmente de preferência, de 2 até 40 %, em peso e da maneira a mais preferida de 5 até 25 %, em peso, com relação à massa da composi- ção.
Componente C
As composições de acordo com a invenção, contêm como agente de proteção de chamas ésteres de ácido fosfórico orgânicos oligôme- ros à base de bisfenol-A ou à base de compostos bisfenólicos análogos aos mesmos. Esses compostos apresentam a seguinte fórmula
R1, R2, R3 e R4, independentes um do outro, representam C1 até C8-alquila eventualmente substituída por halogênio, representam C5 até C6- cicloalquila, C6 até C10-arila ou C7 até C12-aralquila em cada caso eventualmente substituída por halogênio e/ou por alquila,
η independente um do outro, é 0 ou 1,
q independente um do outro, é 0, 1, 2, 3 ou 4,
N representa 0,5 até 30, de preferência, 0,7 até 15, especialmente 0,9 até 5,
R5 e R6 independentes um do outro, representam C1 até C4-alquila, de preferência, metila ou halogênio, de preferência, cloro e/ou bro- mo e
Y representa C1 até C7-alquilideno, C1 até C7-alquileno, C5 até C12- cicloalquileno, C5 até C12-cicloalquilideno, -O-, -S-, -SO-, -SO2- ou -C0-.
Os compostos de fósforo conforme o componente C adequados de acordo com a invenção, são geralmente conhecidos (veja por exemplo, Ullmanns Enzyklopádie der Technischen Chemie, volume 18, página 301 e seguintes 1979; Houben-Weyl, Methoden der Organischen Chemie, volume 12/1, página 43; Beistein, volume 6, página 177).
Substituintes R1 até R4 preferidos abrangem metila, butila, octila, cloretila, 2-cloropropila, 2,5-dibromopropila, fenila, cresila, cumila, naftila, clorofenila, bromofenila, pentaclorofenila e pentabromofenila. Preferem-se particularmente metila, etila, butila, fenila e naftila.
Os grupos aromáticos R1, R2, R3 e R4 podem ser substituídos por halogênio e/ou por C1 até C4-alquila. Radicais arila particularmente pre- feridos são cresila, fenila, xilenila, propilfenila ou butilfenila bem com também os derivados bromados e clorados dos mesmos.
R5 e R6 representam, independentes um do outro, de preferên- cia, metila ou bromo.
Y representa de preferência, C1 até C7-alquileno, representa es- pecialmente isopropilideno ou metileno, -SO2- ou C5 até C12-cicloalquileno.
η pode ter um valor de O ou 1. De preferência, η é igual a 1.
q pode ser O, 1, 2, 3 ou 4, de preferência, q é O, 1 ou 2, particu- larmente de preferência, q = 0.
N pode assumir valores de 0,5 até 30, de preferência, 0,7 até 15, especialmente 0,9 até 5. Como componente C de acordo com a invenção, também podem ser empregadas misturas de diferentes fosfatos. Neste caso N tem um valor médio nos intervalos e âmbitos preferenciais mencionados acima. Nesta mistura também podem estar contidos compostos monofósforo (N=O).
Os valores N médios podem ser determinados, determinando-se a composições da mistura de fosfato (divisão do peso molecular) por meio de método adequado [cromatografia gasosa (GC), Cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), cromatografia de permeação de gel (GPC)] e calculan- do-se daí os valores médios para N.
O componente C pode estar contido na composição de acordo com a invenção em uma quantidade de preferentemente 0,01 até 40 %, em peso, especialmente de 1 até 25 %, em peso, particularmente de preferên- cia, de 2 até 20 %, em peso, com relação à massa da composição. Componente D
O agente de proteção de chamas conforme o componente C de acordo com a invenção, é empregado junto com os chamados agentes anti- gotejamento, os quais reduzem a tendência do material ao gotejamento ar- dente em caso de combustão. Por exemplo, são mencionados aqui com- postos das classes de substâncias das poliolefinas fluoradas, dos silicones bem como das fibras de aramida. Estes também podem ser aplicados nas composições de acordo com a invenção. De preferência, nas composições de acordo com a invenção, aplicam-se poliolefinas fluoradas como agentes antigotejamento.
Poliolefinas fluoradas são conhecidas e descritas por exemplo, na EP-A 0 640 655. Elas são divulgadas sob a marca Teflon® 30N pela Du- Pont.
As poliolefinas fluoradas podem ser empregadas tanto em forma pura como também na forma de uma mistura coagulada de emulsões das poliolefinas fluoradas com emulsões dos polímeros de enxerto (componente B) ou com uma emulsão de um copolímero, de preferência, à base de esti- reno/acrilonitrila, sendo que a poliolefinas fluorada como emulsão é mistura- da com uma emulsão do polímero de enxerto ou do copolímero e, em segui- da, é coagulada.
Além disso, as poliolefinas fluoradas podem ser empregadas como pré-compósitos com o polímero de enxerto (componente B) ou com um copolímero, de preferência, à base de estireno/acrilonitrila. As poliolefi- nas fluoradas são misturadas com pós com um pó ou granulado do polímero de enxerto ou copolímero e compostadas na massa fundida, em geral, à temperaturas de 200 até 330°C em agregados usuais tais como amassado- ras internas, extrusoras ou roscas sem fim de eixo duplo. As poliolefinas fluoradas também podem ser empregadas na forma de uma mistura básica, que é preparada por polimerização de emul- são de pelo menos um monômero monoetilenicamente insaturado na pre- sença de uma dispersão aquosa da poliolefina fluorada. Componentes mo- nômeros preferidos são estireno, acrilonitrila e suas misturas. O polímero é aplicado após precipitação ácida e secagem seguinte como pó capaz de ser carregado.
Os coagulados, pré-compósitos ou misturas básicas possuem usualmente teores sólidos de poliolefina fluorada de 5 até 95 %, em peso, de preferência, 7 até 60 %, em peso.
Nas composições de acordo com a invenção, podem estar con- tidos agentes antigotejamento do componente D de preferência, em quanti- dades de 0,01 até 5%, em peso, ainda mais preferencialmente de 0,01 até 2%, em peso e particularmente de preferência, de 0,1 até 0,5%, em peso, com relação à massa da composição.
Componente E
Como componente E as composições de acordo com a inven- ção, contêm pelo menos um polihidroxiéter. Polihidroxiéteres preferidos são obteníveis pela reação de pelo menos um diol alifático ou aromático com epihalogenohidrina. Composições preferidas de acordo com a invenção, contêm 0,01 até 10 %, em peso, do componente E. Particularmente de pre- ferência, o componente E está contido em quantidades de 0,05 até 5 %, em peso, especialmente de 0,1 até 3 %, em peso, nas composições de políme- ros de acordo com a invenção. Os dados da porcentagem, em peso, menci- onados acima referem-se em cada caso à massa da composição do polímero.
Os polihidroxiéteres, que podem ser empregados como compo- nente E, são por exemplo, produtos de condensação de dióis alifáticos ou aromáticos com epihalogenohidrina. Nos dióis alifáticos preferem-se dióis com 2 até 10 átomos de carbono, por exemplo, 1,2-propanodiol, 1,3- propanodiol, 1,4-butanodiol, 2,4-pentanodiol, 1,5-pentanodiol, 1,2- hexanodiol, 1,5-hexanodiol ou 1,6-hexanodiol. Entre os dióis aromáticos preferem-se particularmente difenóis da fórmula (I). De modo particular- mente preferido, aplica-se bisfenol-A (2,2-di-(4-hidroxifenil)propano).
Como epihalogenohidrina aplica-se especialmente epiclorohidri- na. De modo particularmente preferido aplicam-se como componente E po- lihidroxiéteres, preparados pela reação de bisfenol A com epiclorohidrina. Além disso, incluem-se polihidroxiéteres à base de bisfenol S (di-4,41- hidroxifenilsulfona) nos componentes E particularmente preferidos.
Um polihidroxiéter particularmente preferido é um tal como a unidade de repetição da fórmula geral (IV)
Como grupos terminais podem ser tomados em consideração por exemplo, hidrogênio, halogênio ou radicais orgânicos desejados.
Os polihidroxiéteres têm, em geral, pesos moleculares médios (valor de média de peso Pm determinado por meio de cromatografia de per- meação de gel) na faixa de 10.000 até 150.000, de preferência, de 15.000 até 120.000 g/mol.
Os polihidroxiéteres E são em si conhecidos ou preparáveis por processos conhecidos. Eles estão disponíveis comercialmente. Exemplos de polihidroxiéteres E aplicáveis de acordo com a invenção, são entre outros, os polihidroxiéteres descritos na EP 0.780.438 A3.
Componente F
O componente F abrange um ou mais (co)polímeros de vinila termoplásticos F.1 e/ou tereftalatos de polialquileno F.2.
Como (co)polímeros de vinila F.1 são adequados polímeros com pelo menos um monômero do grupo dos compostos aromáticos de vinila, cianetos de vinila (nitrilas insaturadas), ésteres (C1 até C8)-alquílicos de áci- do (met)acrílico, ácidos carboxílicos insaturados bem como derivados (como anidridos e imidas) de ácidos carboxílicos insaturados. Especialmente ade- quados são os (co)polímeros de F.1.1 50 até 99, de preferência, 60 até 80 partes, em peso, de com- postos aromátícos de vinila e/ou os compostos aromáticos de vi- nila substituídos no núcleo tais como por exemplo, estireno, alfa- metilestireno, p-metilestireno, p-cloroestireno) e/ou ésteres (C1 até C8)-alquílicos de ácido metacrílico, tais como metacrilato de metila, metacrilato de etila) e
F.1.2 1 até 50, de preferência, 20 até 40 partes, em peso, de cianetos de vinila (nitrilas insaturadas) como acrilonitrila e metacrilonitrila e/ou ésteres (C1 até C8)-alquílicos de ácido (met)acrílico (como metacrilato de metila, acrilato de n-butila, acrilato de terc.-butila)
e/ou ácidos carboxílicos insaturados (tais como ácido maléico) e/ou derivados (como anidridos e imidas) de ácidos carboxílicos insaturados (por exemplo, anidrido de ácido maléico e N-fenil- maleinimida).
Os (co)polímeros C.1 são resinosos, termoplásticos e sem bor- racha.
O copolímero de F.1.1 estireno e F.1.2 acrilonitrila é particular- mente preferido.
Os (co)polímeros de acordo com F.1 são conhecidos e podem ser preparados pela polimerização radical, especialmente pela polimerização de emulsão, suspensão, solução ou massa. Os (co)polímeros possuem de preferência, pesos moleculares médios Pm (média de peso, determinada pela dispersão da luz ou sedimentação) entre 15.000 e 200.000.
Os tereftalatos de polialquileno do componente F.2 são produtos de reação de ácidos dicarboxílicos aromáticos ou seus derivados capazes de reação, tais como ésteres dimetílicos ou anidridos e dióis alifáticos, ciclo- alifáticos ou aralifáticos, bem como misturas destes produtos de reação.
Tereftalatos de polialquileno preferidos contêm pelo menos 80%, em peso, de preferência, pelo menos 90%, em peso, com relação ao com- ponente do ácido dicarboxílico, de radicais de ácido tereftálico e pelo menos 80%, em peso, de preferência, pelo menos 90%, em mol, com relação ao componente diol, de radicais etilenoglicol e/ou butanodiol-1,4. Os tereftalatos de polialquileno preferidos podem conter, além de radicais de ácido tereftálico, até 20 %, em mol, de preferência, até 10 %, em mol, de radicais de outros ácidos dicarboxílicos aromáticos ou cicloalifá- ticos com 8 até 14 átomos de carbono ou ácidos dicarboxílicos alifáticos com 4 até 12 átomos de carbono, tais como radicais de ácido ftálico, ácido isoftá- lico, ácido naftalen-2,6-dicarboxílico, ácido 4,4'-difenildicarboxílico, ácido succínico, ácido adípico, ácido sebácico, ácido azeláico, ácido ciclohexano- diacético.
Os tereftalatos de polialquileno preferidos, além de radicais eti- lenoglicol e butanodiol-1,4, podem conter até 20%, em mol, de preferência, até 10%, em mol, de outros dióis alifáticos com 3 até 12 átomos de carbono ou dióis cíclicos com 6 até 21 átomos de carbono, por exemplo, radicais de propanodioi-1,3, 2-etilpropanodiol-1,3, neopentilglicol, pentanodiol-1,5, hexa- nodiol-1,6, ciclohexan-dimetanol-1,4, 3-etilpentanodiol-2,4, 2- metilpentanodiol-2,4, 2,2,4-trimetilpentanodiol-1,3, 2-etilhexanodiol-1,3, 2,2- dietilpropanodiol-1,3, hexanodiol-2,5, 1,4-di-(beta-hidroxietoxi)-benzeno, 2,2- bis-(4-hidroxiciclohexil)-propano, 2,4-dihidroxi-1,1,3,3-tetrametil-ciclobutano, 2,2-bis-(4-beta-hidroxietoxi-fenil)-propano e 2,2-bis-(4-hidroxipropoxifenil)- propano (DE-A 2.407.674, 2.407.776, 2.715.932).
Os tereftalatos de polialquileno podem ser ramificados pela in- corporação de quantidades relativamente pequenas de álcoois tri- ou tetra- valentes ou de ácidos carboxílicos tri- ou tetrabásicos, por exemplo, de acor- do com a DE-A 1.900.270 e US-PS 3.692.744. Exemplos de agentes de reti- culação preferidos são ácido trimesínico, ácido trimelítico, trimetiloletano e trimetilolpropano e pentaeritritol.
Particularmente são preferidos tereftalatos de polialquileno, que foram preparados somente a partir de ácido tereftálico e seus derivados ca- pazes de reação (por exemplo, seus ésteres dialquílicos) e etilenoglicol e/ou butanodiol-1,4 e misturas desses tereftalatos de polialquileno.
Misturas de tereftalatos de polialquileno contêm 1 até 50 %, em peso, de preferência, 1 até 30 %, em peso, de tereftalato de polietileno e 50 até 99 %, em peso, de preferência, 70 até 99 %, em peso, de tereftalato de polibutileno.
Os tereftalatos de polialquileno aplicados preferivelmente possu- em, em geral, uma viscosidade limite de 0,4 até 1,5 dl/g, de preferência, 0,5 até 1,2 dl/g, medida em fenol/o-diclorobenzerio (1:1 partes, em peso) a 25°C no viscosímetro de Ubbelohde.
Os tereftalatos de polialquileno podem ser preparados por méto- dos conhecidos (veja por exemplo, B. Kunststoff-Handbuch, volume VJII1 pá- gina 695 e seguintes, Carl-Hanser-Verlag, Munique 1973).
O componente F pode estar contido na composição de acordo com a invenção, em uma quantidade preferencialmente 0,1 até 60 %, em peso, particularmente de preferência, de 1 até 40 %, em peso e da maneira mais preferida em 1 até 30 %, em peso, com relação à massa da composi- ção.
Componente G
O componente G abrange pós inorgânicos finíssimos.
Os pós inorgânicos G finíssimos que são aplicados de acordo com a invenção, constituem-se de preferência, de pelo menos um ou mais metais do 1° até o 5o grupo principal ou do 1o até o 8o subgrupo do sistema periódico, de preferência, do 2o até o 5o grupo principal ou do 4o até o 8o subgrupo, particularmente de preferência, do 3o até o 5o grupo principal ou do 4o até o 8o subgrupo ou de compostos destes metais com pelo menos um elemento escolhido a partir do oxigênio, hidrogênio, enxofre, fósforo, boro, carbono, nitrogênio ou silício.
Compostos preferidos são por exemplo, óxidos, hidróxidos, óxi- dos aquosos, sulfatos, sulfitos, sulfetos, carbonatos, carbidas, nitratos, nitri- tos, nitretos, boratos, silicatos, alumossilicatos, fosfatos, hidretos, fosfitas ou fosfonatos.
De preferência, no caso dos pós inorgânicos finíssimos trata-se de óxidos, fosfatos, hidróxidos, de preferência, de TiO2, SiO2, SnO2, ZnO, ZnS, bohemita, ZrO2, Al2O3, fosfatos de alumínio, além disso, TiN, WC, Sb2O3, óxidos de ferro, NaSO4, óxidos de vanádio, borato de zinco, silicatos e silicatos de alumínio, especialmente de silicatos de Mg ou Ca, silicatos mono-, di-, tridimensionais. Misturas e compostos dotados são igualmente aplicáveis.
Além disso, essas partículas nanoscálicas podem ser modifica- das superficialmente com moléculas orgânicas, para obter uma melhor com- patibilidade com os polímeros. Desta maneira, podem ser produzidas super- fícies hidrófobas ou hidrófilas.
São particularmente preferidos dióxido de titânio e óxidos de alumínio hidratados tais como bohemita.
Igualmente preferidos são compostos de silicato minerais tais como talco ou wolastonita.
Os diâmetros médios das partículas dos pós finíssimos são me- nores iguais a 2000 nm, de preferência, menores iguais a 1000 nm, especi- almente menores iguais a 500 nm.
Tamanho de partículas e diâmetro de partículas significa sempre o maior diâmetro de partículas médio d5o, determinado, por exemplo, por medições de ultracentrifugação segundo W. Scholtan e outros, Kolloid-Z. e Z. Polymere 250 (1972), página 782-796 ou por sedimentação.
O pó inorgânico é incorporado, de preferência, em quantidades de até 5 %, em peso, de preferência, 0,01 até 2 %, em peso, particularmente de preferência, 0,01 até 1 %, em peso, com relação ao material termoplásti- co, na composição do polímero termoplástico.
De acordo com uma forma de execução preferida da invenção aplica-se como pó inorgânico finíssimo bohemita ou talco com um tamanho de partículas médio menor do que aproximadamente 2000 nm.
Os compostos inorgânicos podem apresentar-se como pós, pastas, salmoura, dispersões ou suspensões. Mediante precipitação podem ser obtidos pós a partir das dispersões, salmoura ou suspensões.
Os pós podem ser incorporados nas composições dos polímeros termoplásticos por processos usuais, por exemplo, por amassamento direto ou extrusão de composições de polímeros e dos pós inorgânicos finíssimos.
Componente H
As composições de polímeros de acordo com a invenção, po- dem conter até 20 %, em peso, de preferência, 0,01 até 10 %, em peso, com relação à massa da composição, de pelo menos um dos aditivos de políme- ros usuais, tais como deslizantes e agentes de desmoldagem, por exemplo, tetraestearato de pentaeritritol, agentes de nucleização, antiestáticos, estabi- lizadores, substâncias de enchimento e substâncias de reforço, bem como corantes e pigmentos.
As composições de polímeros de acordo com a invenção, po- dem conter até 20 %, em peso, com relação à composição de polímeros to- tal de um outro agente de proteção de chamas de efeito eventualmente si- nergístico. Por exemplo, como outros agentes de proteção de chamas são citados compostos de halogênio orgânicos, como éter decabromobisfenílico, tetrabromobisfenol-A, compostos de halogênio inorgânicos, tais como bro- meto de amônio, compostos de nitrogênio, tais como melamina, resinas de melaminformaldeído, compostos hidróxido inorgânicos, tais como Mg, hidró- xido de Al, compostos inorgânicos tais como óxidos de antimônio, metabo- rato de bário, hidroxoantimonato, oxido de zircônio, hidróxido de zircônio, óxido de molibdênio, molibdato de amônio, borato de zinco, borato de amô- nio, metaborato de bário, talco, wolastonita, mica, óxido de silício e óxido de estanho bem como compostos siloxano. Como agentes protetores de cha- mas adicionais podem ser aplicados, além disso, também oligofosfatos dife- rentes do componente C ou ésteres de ácido fosfórico orgânicos monômeros ou fosfonataminas ou fosfazenos.
A soma das %, em peso, de todos os componentes contidos nas composições perfaz 100.
As composições de polímeros de acordo com a invenção, con- tendo os componentes A até E e eventualmente outros componentes, são preparadas, misturando-se os respectivos componentes de maneira conhe- cida e compostando-se por fusão e extrusando-se por fusão à temperaturas de 200°C até 300°C em agregados usuais, tais como amassadoras internas, extrusoras e roscas sem fim de eixo duplo.
A mistura dos componentes individuais pode ser efetuada de maneira conhecida tanto sucessivamente como também simultaneamente e, na verdade, tanto a aproximadamente 20°C (temperatura ambiente) como também à temperatura elevada.
O objeto da invenção é, por conseguinte, também um processo para a preparação das composições de polímeros.
As composições de polímeros de acordo com a invenção, po- dem ser empregadas para a preparação de artigos moldados de qualquer tipo. Estes podem ser preparados mediante fundição por injeção, extrusão e processo de formação de bolhas. Uma outra forma da elaboração é a prepa- ração de artigos moldados mediante embutidura profunda a partir dé placas ou folhas preparadas anteriormente.
Exemplos de tais artigos moldados são folhas, perfis, peças de gabinetes de todos os tipos, por exemplo, para aparelhos domésticos, tais como espremedores de sucos, cafeteiras, misturadores; para máquinas de escritório, tais como monitores, impressoras, copiadoras, placas, tubos, ca- naletas para instalações elétricas, perfis de janelas, perfis de portas e outros perfis para o setor de construção (revestimento interno e aplicações exter- nas) bem como peças elétricas e eletrônicas tais como interruptores, co- nectores e tomadas de corrente.
As composições de polímeros de acordo com a invenção, po- dem ser especialmente aplicadas, por exemplo, para a preparação dos se- guintes artigos moldados ou peças moldadas:
revestimentos internos para veículos sobre trilhos, navios, avi- ões, ônibus e outros veículos, compartimentos de aparelhos elétricos con- tendo pequenos transformadores, compartimentos para aparelhos para o processamento e transmissão de informações, compartimentos e revesti- mento de aparelhos medicinais, aparelhos de massagem e compartimentos para elementos de parede planos, compartimentos para instalações de se- gurança e recipientes de transporte termoisolados.
Um outro objeto da presente invenção é, por conseguinte, tam- bém o emprego das composições de polímeros de acordo com a invenção, para a preparação de artigos moldados de todo tipo, de preferência, dos mencionados acima, bem como os artigos moldados das composições de polímeros de acordo com a invenção.
A seguir, a invenção é descrita à vista de exemplos de execução.
Exemplos
Correspondentemente aos dados na tabela 1, são preparadas três composições de policarbonato, ulteriormente elaboradas em corpos de prova e testadas.
Componente A
Policarbonato linear à base de bisfenol-A com uma viscosidade de solução relativa de 1,25, medida em CH2Cl2 como solvente a 25°C e em uma concentração de 0,5 g/100 ml.
Componente B
Polímero de enxerto de 84 partes, em peso, de um copolímero de estireno e acrilonitrila na razão de 73:27 para 16 partes, em peso, de bor- racha de polibutadieno reticulado, preparado por polimerização de massa.
Componente C
Oligofosfato à base de bisfenol-A:
Componente D
Polímero de tetrafluoretileno como mistura coagulada de uma emulsão aquosa de um polímero de enxerto de aproximadamente 40 partes, em peso, de um copolímero de estireno e acrilonitrila na razão de 73:27 para 60 partes, em peso, de borracha de polibutadieno reticulada em forma de partículas (diâmetro de partículas médio d5o = 0,3 μm, preparada por polime- rização de emulsão e de uma emulsão de polímero de tetrafluoretileno em água. A razão de peso de polímero de enxerto para polímero de tetrafluore- tileno na mistura é de 90 %, em peso para 10 %, em peso. A emulsão do polímero de tetrafIuoretileno possui um teor sólido de 60 %, em peso, o diâ- metro de partículas médio encontra-se entre 0,05 e 0,5 μηη. A emulsão do polímero de enxerto SAN possui um teor sólido de 34 %, em peso.
A emulsão do polímero de tetrafluoretileno (Teflon® 30 N da Fa. DuPont, EUA) é misturada com a emulsão do polímero de enxerto SAN e estabilizada com 1,8 %, em peso, com relação ao sólido do polímero, de an- tioxidantes fenólicos. A 85 até 95°C a mistura é coagulada com uma solução aquosa de MgSO4 (sal amargo) e ácido acético a pH 4 até 5, filtrada e lava- da até a prática isenção de eletrólitos, em seguida, mediante centrifugação, é liberada da quantidade principal de água e depois seca a 100°C para for- mar um pó. Componente E
YP-50: Polihidroxiéter/resina fenóxi preparada a partir de bisfe- nol-A e epiclorohidrina com um peso molecular Pm de 56,500 e uma razão Pm/Μη de 5,38 (Tohto Kasei Co., LTD., Tóquio, Japão).
<formula>formula see original document page 27</formula>
Componente H1
Tetraestearato de pentaeritritol como agente de desmoldagem. Componente H2
Estabilizador de fosfita
Preparação e teste das composições de polímeros de acordo com a inven- cao
A mistura dos componentes das composições é efetuada com um ZSK 25 (Werner/Pfleiderer). Os artigos moldados foram preparados em uma máquina de fundição por injeção do tipo Arburg 270 E a 240°C.
A imagem de ruptura (a ductilidade) da massa de moldagem é determinada no ensaio de choque com corpos de prova entalhados de acor- do com a prescrição ISO 180-1 A.
A determinação da resistência quanto a forma no calor segundo Vicat B é efetuada de acordo com DIN 53 460 (ISO 306) em varetas com a medição 80 mm χ 10 mm χ 4 mm.
A viscosidade da massa fundida é determinada a 260°C e uma quota de cisalhamento de 1.000 s'1 de acordo com DIN 54811.
O comportamento da fenda devido à tensão (comportamento ESC) é examinado em varetas da medição 80 mm χ 10 mm χ 4 mm. Como meio de teste é empregada uma mistura de 60 %, em volume, de tolueno e 40 %, em volume de isopropanol. Os corpos de prova são pré-dilatados por meio de um gabarito de arco de círculo, sendo que a dilatação importa em 2,4 % e armazenados à temperatura ambiente no meio de teste. O compor- tamento da fenda devido à tensão é avaliado à vista do tempo até a ruptura da vareta de teste.
O poder de combustão das amostras é avaliado no teste de re- sistência às chamas UL 94 V em varetas da medida 127 mm χ 12,7 mm χ 1,2 mm. É determinado o tempo de pós-combustão total, que para a avalia- ção,,V0" não pode ultrapassar 50 segundos.
Tabela 1
<table>table see original document page 28</column></row><table> Com a espessura da parede de 1,5 mm as duas massas de moldagem de acordo com a invenção 1 e 2 preenchem as exigências a uma avaliação V-O no teste UL 94-V.
Os resultados apresentados na parte inferior da tabela 1 mos- tram, que as composições de polímeros 1 e 2 de acordo com a invenção, apresentam um comportamento ESC nitidamente aperfeiçoado, um tempo de pós-combustão total mais curto no teste UL94 V bem como uma fluidez aperfeiçoada (expressa pela viscosidade da massa fundida) em comparação com a composição comparativa V1, que não contém nenhum polihidroxiéter.
Os resultados do ensaio de choque de acordo com ISO 180-1 mostram, além disso, que a ductilidade das composições 1 e 2 de acordo com a in- venção, apesar da adição de polihidroxiéter, permanece inalteradamente boa. Os resultados do teste Vicat B mostram, além disso, que o polihidroxi- éter não tem nenhum efeito plastificante em relação à resistência quanto a forma no calor.

Claims (21)

1. Composição de policarbonato, caracterizada pelo fato de que compreende: (A) pelo menos um policarbonato e/ou poliestercarbonato aromático, (B) pelo menos um polímero de enxerto, B.1 5 a 95%, em peso, de uma mistura de B.1.1 50 a 99 partes, em peso, de compostos aromáticos de vinila e/ou compostos aromáticos de vinila substituídos no núcleo; e B.1.2 1 a 50 partes, em peso, de cianetos de vinila em B.2 95 a 5%, em peso, de uma ou mais bases de enxerto selecio- nadas a partir do grupo compreendendo borrachas de dieno, borrachas EP(D)M, borrachas de poliuretano, de silicone, de cloropreno e de etileno/acetato de vinila com a temperaturas de transição vítrea < 10°C, (C) pelo menos um composto de fósforo da fórmula geral <formula>formula see original document page 30</formula> na qual os radicais R1, R2, R3 e R4, independentemente um do outro, representam C1 a C8- alquila opcionalmente substituída por halogênio, C5 a C6- cicloalquila, C6 a C-10-arila ou C7 a C12-aralquila em cada caso opcionalmente substituída por halogênio e/ou alquila, n independentemente de outro representa 0 ou 1, q independentemente de outro representa 0, 1, 2, 3 ou 4, N representa 0,5 a 30, R5 e R6 independentemente um do outro representam Ci a C4-alquila ou halogênio, e Y representa C1 a C7-alquilideno, C1 a C7-alquileno, C5 a C12-Cido- alquileno, C5 a C12-cicloalquilideno, -O-, -S-, -SO-, -SO2- ou -CO-, (D) pelo menos um agente antigotejamento e (E) pelo menos um polihidroxiéter, (F) opcionalmente um (co)polímero de vinila termoplástico de F.1.1 50 a 99 partes em peso de compostos aromáticos de vinila e/ou compostos aromáticos de vinila substituído no núcleo, e F.1.2 1 a 50 partes em peso de cianetos de vinila (nitrilas insatura- das) e/ou tereftalato de polialquileno, (G) opcionalmente um pó inorgânico finíssimo, e (H) opcionalmente um aditivo de polímero selecionado a partir de desli- zantes e agentes de desmoldagem, agentes de nucleização, antiestá- ticos, estabilizadores, substâncias de enchimento e substâncias de re- forço, bem como corantes e pigmentos.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o componente A está presente em uma quantidade de 5 a -98,9%, em peso, com relação à composição.
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o componente A está presente em uma quantidade de 10 a -90%, em peso, com relação à composição.
4. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o componente A está presente em uma quantidade de 40 a -80%, em peso, com relação à composição.
5. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 4, caracterizada pelo fato de que o componente B está presente em uma quantidade de 1 a 94,9 %, em peso, com relação à composição.
6. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 5, caracterizada pelo fato de que o componente B está presente em uma quantidade de 2 a 40 %, em peso, com relação à composição.
7. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 6, caracterizada pelo fato de que está presente um ABS de emulsão ou de massa ou uma mistura dos mesmos como polímero de enxerto.
8. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 7, caracterizada pelo fato de que o componente C está presente em uma quantidade de 0,01 a 40 %, em peso, com relação à composição.
9. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações -1 a 8, caracterizada pelo fato de que o componente C está presente em uma quantidade de 1 a 25 %, em peso, com relação à composição.
10. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o componente D está presente em uma quantidade de 0,01 a 5 %, em peso, com relação à composição.
11. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 10, caracterizada pelo fato de que o componente D está presente em uma quantidade de 0,01 a 2 %, em peso, com relação à composição.
12. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o componente D abrange pelo menos um composto poliolefina fluorado escolhido do grupo de politetrafluo- retileno, fluoreto de polivinilideno, copolímero de tetrafluoretileno/ hexafluor- propileno e copolímero de etileno/tetrafluoretileno.
13. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 12, caracterizada pelo fato de que o componente E está presente em uma quantidade de 0,01 a 10 %, em peso, com relação à composição.
14. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 13, caracterizada pelo fato de que o componente E está presente em uma quantidade de 0,05 a 5 %, em peso, com relação à composição.
15. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o componente E está presente em uma quantidade de 0,1 a 3 %, em peso, com relação à composição.
16. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 15, caracterizada pelo fato de que o polihidroxiéter contém uma unidade de repetição da fórmula geral (IV)
17. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 16, caracterizada pelo fato de que se aplica como pó inorgânico finíssimo bohemita ou talco com um tamanho de partículas médio inferior a aproximadamente 2000 nm.
18. Processo para preparação de uma composição, como defini- da em qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que os componentes A a E, bem como eventualmente outros componentes, são misturados uns com os outros, e são compostados por fusão e extrusa- dos por fusão a temperaturas de 200 a 300°C em agregados usuais tais co- mo amassadoras internas, extrusoras e roscas sem fim de eixo duplo.
19. Aplicação de uma composição, como definia em qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizada pelo fato de ser na preparação de artigos moldados.
20. Artigo moldado, caracterizado pelo fato de que compreende uma composição, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 17.
21. Artigo moldado, de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de ser uma peça de um veículo, veículo sobre trilhos, aerona- ve ou embarcação, um gabinete para um aparelho doméstico, uma máquina de escritório ou um aparelho contendo um pequeno transformador, uma pe- ça elétrica ou eletrônica ou uma placa, um perfil ou um elemento plano para uma aplicação interna ou externa de construção.
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