WO2012006699A1

WO2012006699A1 - Cisalha com dispositivo tensor e dinamômetro

Info

Publication number: WO2012006699A1
Application number: PCT/BR2011/000210
Authority: WO
Inventors: João Bosco DE OLIVEIRA
Original assignee: De Oliveira Joao Bosco
Priority date: 2010-07-12
Filing date: 2011-07-06
Publication date: 2012-01-19
Also published as: US20130116736A1; RU2535610C2; BRPI1002494B1; RU2013100970A; JP2013531543A; CN103189007A; EP2594217A1; EP2594217B1; EP2594217A4; BRPI1002494A2; KR20130094794A

Abstract

Cisalha com dispositivo tensor e dinamômetro representado por uma solução inédita em ferramenta alicate multi-funções para ajuste de produtos do tipo braçadeiras, onde este alicate é providas funções de aplica- ção; tensionamento; corte acabamento, sendo que para se obter melhor condição de ergonomia de utilização do alicate, foi idealizado um novo dispositivo de tensionamento da braçadeira metálica (2) composto por um fuso (C) ao qual é montado um componente carro com pino de tração (E) do segmento (2b) da braçadeira metálica (2), deslizante ao longo deste eixo longilíneo roscado (C1) que por sua vez tem montado um manipulo de rotação (D) anatómico, onde em complemento é reivindicado um novo dispositivo de corte do segmento da braçadeira metálica composto por um par de lâminas de corte (b7) e (a7), cada qual em uma das extremidades de cada alavanca, primeira alavanca (B) e segunda alavanca (A), notadamente onde é definido o bico de acesso (B6) da primeira alavanca (B) e a fenda (A3) da segunda alavanca (A) respectivamente, sendo que em adição a cisalha apresenta a introdução de inédito indicador tensão (F] e [G] aplicada pela braçadeira metálica na estrutura óssea, com particular serventia quando o paciente apresenta quadro de osteoporose e em derradeiro é introduzido necessário dispositivo trava de segurança [H], que impede o acionamento do dispositivo de corte do segmento excedente da braçadeira metálica [2].

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO DE PATENTE DE INVENÇÃO

CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMÔMETRO"

CAMPO DE APLICAÇÃO

A presente patente de invenção de título em epígrafe e objeto de descrição e reivindicação nesta cártula trata de uma solução inventiva em ferramenta auxiliar quando da aplicação de elemento do tipo braçadeira metálica destinada a prover união entre duas ou mais partes de peças, objetos, produtos, encontrando especial aplicação para promover a união de estruturas ósseas seccionadas quando da intervenção cirúrgica invasiva em procedimentos médicos eletivos ou também quando determinadas estruturas ósseas apresentem fraturas espontâneas ou acidentais assim garantindo uma adequada e mandatária recomposição da área afetada, como também para a fixação de placas ou hastes que possam auxiliar na estabilização de tais fraturas

DEMANDA DO INVENTO

Tendo bem definida a indústria e comércio de insumos para práticas cirúrgicas, em especial para insumos voltados às cirurgias invasivas, o inventor identificou a necessidade de prover a uma equipe cirúrgica de um aparelho que garanta particular agilidade no manuseio e fixação de braçadeiras metálicas, notadamente braçadeiras aplicadas para auxiliar na consolidação da união de ao menos duas bordas de uma estrutura óssea onde foi realizada a intervenção cirúrgica invasiva, sendo emblemático o exemplo das rupturas mandatárias no osso esterno quando de uma cirurgia cardiovas- cular.Em adição, esta demanda é estendida para uma condição tal onde a e- quipe cirúrgica se depara com uma fratura óssea espontânea ou traumática.

Sob a ótica do procedimento operatório: quando da execução de procedimentos cirúrgicos invasivos, notadamente àqueles de grande monta, profissionais da área médica com expertise em procedimentos cirúrgicos relatam que é imperativo a estabilização das partes envolvidas em uma fratura para que haja uma consolidação adequada e redução dos índi- ces de infecção, uma vez que este é um dos fatores responsável por tal inter- corrência,

Sob a ótica do procedimento pós operatório: Novamente ancorado na expertise de profissionais de medicina cirúrgica, o inventor identificou a necessidade emergente de promover melhoria acentuada no estado geral do pós operatório de pacientes que sofreram a intervenção cirúrgica. Embora existam vários aspectos de melhoria a serem considerados no acompanhamento e recuperação de pacientes no pós operatório, notadamente pacientes cardíacos, o inventor estabeleceu como objetivo primário do presente pleito do invento, promover a otimização desta recuperação tendo como paradigma:

1. O aspecto técnico: existe uma necessidade mandatária de promover maior qualidade na aplicação de braçadeiras destinada à consolidação da união e cicatrização de duas partes separadas de uma estrutura óssea quando da finalização do procedimento cirúrgico.

Acrescente-se que dentro deste contexto, o cirurgião e ou seu auxiliar, devem executar o procedimento de aplicação desta braçadeira, ou conjunto de braçadeiras ( no caso de fechamento do osso Ester no), com a máxima segurança possível, ou seja, antecipando e evitando acidentes ocasionais tal como rebatimento da ferramenta de aplicação da braçadeira quando do corte e fixação da braçadeira propriamente dita.

2. O aspecto da saúde do paciente: baliza- zado em estudos minuciosos de acompanhamento do paciente "in loco", no leito hospitalar, da evolução da cicatrização óssea, se fez notar que é muito evidente o grau de sofrimento de uma parcela destes pacientes, com fortes dores na região do tórax onde ocorreu a mandatária incisão do "osso esterno".

É fato relevante no estudo de demandou a concepção do presente invento o elevado grau de sofrimento por que passa o paciente no pós operatório, diga-se de passagem , que ultrapassa picos de tolerância sempre quando o paciente promove ação involuntária de "tossir" que é muito freqúente em pós operatórios de natureza cardíaca.

REQUISITOS DO INVENTO Em consonância com a demanda e paradigma do invento o inventor idealizou a inédita "cisalha com dispositivo tensor e dina- mômetro" provida de novidade associada de atividade inventiva, pois não decorre de maneira óbvia ou evidente de outras soluções conhecidas no estado da técnica, pois este aparelho garante a eficaz e segura aplicação de braçadeiras metálicas de aço cirúrgico onde a finalização de intervenção cirúrgica invasiva através de "esternotomia" ou fixação de estruturas anatómicas fraturadas, ou na fixação de placas metálicas para estabilização de fraturas, onde em adição dita ferramenta se vale de aplicabilidade industrial, atendendo aos requisitos de patenteabilidade, notadamente como patente de invenção, conforme disposto no artigo 8^o e 13° da Lei 9.279

FUNDAMENTOS DA TÉCNICA

A fim de propiciar veracidade ao contexto explicitado no quadro introdutório será apresentada uma breve explanação sobre técnicas, aparelhos e instrumentos comumente utilizados na área de medicina cirúrgica invasiva, bem como onde será possível a um técnico com exper- tise no assunto reconhecer com as ponderações de ordem técnica do inventor seus aspectos limitantes, para em momento posterior discorrer sobre as vantagens agregadas com a cisalha com dispositivo tensor e dinamômetro usada na aplicação de braçadeiras de aço cirúrgico.

Da técnica cirúrgica invasiva: assumindo como paradigma a cirurgia cardíaca, temos que por ser uma técnica invasiva decorre, na maioria dos casos a necessidade de realizar a incisão do osso do tórax denominado "osso esterno", de forma que provoca um traumatismo de recuperação dolorosa do ponto de vista do paciente.

Preliminarmente o ato cirúrgico invasivo exige a utilização de instrumental especializado, onde para a realização da invasão propriamente dita estes instrumentos devem ser aptos a realização de cortes e separação de tecidos (bisturis, tesouras, fórceps, separadores, pinças e serras).

Por sua vez o procedimento reverso, ou seja, seja o procedimento conhecido por reparação das estruturas que sofreram traumatismo durante a intervenção cirúrgica propriamente dita, a equipe medica lança mão de elementos como agulhas, porta-agulha, fios e ou fitas de sutura, braçadeiras, dentre outros, os quais podem ser ou não reabsorvíveis pelo organismo humano.

Da ergonomia operacional: mandatária em procedimentos cirúrgicos, uma equipe médica esta sempre em condição limite de trabalho quando o tempo é um parâmetro constantemente controlado e, portanto relevante, onde tal condição ancorou o desenvolvimento de uma unidade de negócios especifica para o campo de aplicação da medicina cirúrgica, focado especificamente nos procedimento de correção de fraturas ósseas provocadas por ato médico (esternotomia), ou adquiridas acidentais ou espontâneas, onde por finalização deve ser entendido o procedimento de recomposição das estruturas afetadas pela mesma.

Em adição é pertinente ressaltar ainda que na área de cirurgia cardíaca, se faz mandatário uma condição impar de ergonomia operacional quando do fechamento da estrutura óssea conhecida, por exemplo do "osso esterno", dado que a intervenção deste se caracteriza por ser muito agressiva, onde por ergonomia devemos entender a facilidade com que a equipe médica executa o procedimento de amarração do osso "esterno" notadamente nos espaços entre "costelas", sendo que tal amarração é comumente realizada com o uso de fios de aço e por braçadeiras especiais, notadamente confeccionadas de ligas metálicas altamente resistentes e histocompatíveis.

Instrumentos de aplicação das braçadeiras:

1. Do alicate convencional: para a aplicação das citadas braçadeiras a equipe medica lança mão de instrumentos variados, onde encontra destaque o uso de um alicate de corte, podendo ser melhor definido como uma espécie de torquês ou tenaz, própria para segurar, prender ou cortar determinados objetos, cujo conceito construtivo traz em seu bojo dois componentes denominados como alavancas (manufaturas em ferro ou de aço) montadas de forma cruzada entre si, que giram em torno de um eixo na região de sua junção, e cujas extremidades podem se apresentar na forma lisa ou serrilhada, achatada, recurvada, cilíndrica ou em ponte dentre outras formas.

A análise crítica desta ferramenta alicate clás- sico quando em uso para procedimentos de natureza cirúrgica revela inúmeras limitações, destacando a limitação de ergonomia de uso, pois a funções segurar não se mostra dinâmica, ou seja, uma vez que o elemento braçadeira é fixada na região de união da estrutura óssea, fica evidenciado que invariavelmente não é obtido o necessário tensionamento na região de junção, o que provoca folgas cujo efeito negativo será potencializado quando do período de recuperação do pós operatório do paciente, notadamente quando este impõe movimentos de distensão de seu tórax quando da ocorrência de "tosse", diga- se de passagem por demais comum no pós operatório dessa natureza.

De acordo com o acima evidenciado, profissionais com expertise na área de medicina cirúrgica são unanimes em reconhecer que o uso do alicate convencional é impraticável, inapropriado para com a complexidade e delicadeza características de um procedimento invasivo pois compromete a consolidação de uma cirurgia do tipo invasiva,

Por sua vez, fica evidenciado que a falta de precisão na aplicação das braçadeiras, com ocorrência de excessivas folgas decorre do fato de que o alicate convencional não oferece a equipe médica o mandatário grau de precisão e agilidade na aplicação do conjunto de braçadeiras.

Em derradeiro, dita ferramenta alicate também apresenta limitação proibitiva em sua funções de corte da braçadeira metálica, pois impõe ao médico ou seu auxiliar um mandatário movimento e esforço desprovido de qualquer ergonomia para manter uma tensão próxima da desejada ao final da fixação da braçadeira, inserindo dificuldades de manuseio e consequentemente incrementando o tempo de execução do corte do excesso da alça dessa braçadeira.

2. Do alicate cirúrgico multi-função: em tem pos mais recentes o estado da técnica passa a contar com uma ferramenta, a ser denominada de alicate cirúrgico multi-função destinado à fixação de braçadeiras metálicas que prima por solver os aspectos restritivos do procedimento de consolidação do procedimento cirúrgico invasivo elencados no sub item anterior, sendo que para tal dita ferramenta agrega no mesmo produto funções de aplicação, tensionamento, corte e acabamento da fixação da braçadeira. O conceito construtivo do alicate multi funções é formado dos componentes:

- primeira alavanca, provida em sua parte extrema superior de um cabeçote, destinado a acomodar o segmento excedente da braçadeira metálica ;

- segunda alavanca provida de alojamento para o fuso associado ao pino de tração;

- pino de tração que tem por função fixar a extremidade do segmento excedente da braçadeira metálica;

- um fuso, ao qual é fixado o pino de tração que garante o deslocamento linear do pino de tração, onde este é montado no interior de alojamento previsto na segunda alavanca;

- um manipulo, que provê movimento de rotação em torno de seu eixo central e garante o movimento de deslocamento do conjunto fuso e componente pino de tração ; e

Por sua vez o conceito funcional embarcado no alicate multi-funções pode ser compreendido por um processo de quatro etapas , a saber:

- 1^a etapa: posicionamento da braçadeira metálica com sua porção extrema excedente sendo ajustada junto ao cabeçote especial projetado para este produto de tal forma que após este ajuste dita extremidade seja encaixada junto ao componente pino de tração;

- 2^a etapa: tensionamento da braçadeira, onde à medida que este pino de tração é distanciado do cabeçote especial o elemento braçadeira mecânica passa a ser tensionado de tal forma que atua como elemento de ligação entre duas partes corpóreas anteriormente separadas.;

- 3^a etapa: corte do segmento da braçadeira, onde em seguida o indivíduo pressiona o par de alavancas de encontro entre si, movimento este que aciona a funções de corte, separando do corpo do elemento braçadeira o segmento não utilizado;

- 4^a etapa: acabamento das extremidades, onde as extremidades unidas do elemento braçadeira metálica é feito mediante a intervenção do bico do cabeçote especial sobre estes, resultando em uma junção de qualidade provida de confiabilidade.

Análise crítica alicate multi-funções: embora atenda para com suas funções de posicionamento, tensionamento, dobra, corte e acabamento da braçadeira metálica finalizada, são apreciados aspectos restritivos, traduzidos na forma de problemas em especial no que tange ao elevado tempo de aplicação e finalização da braçadeira metálica, tempo este potencializado por limitações na realização das funções de manipulação da ferramenta alicate multi-funções quando da etapa de tensionamento, com a necessidade de dobra do segmento da braçadeira metálica para obtenção do posterior corte do segmento excedente da braçadeira metálica, onde tal condição restritiva merece a devida contextualização.

Identificação dos problemas e suas causas:

1. dificuldade na manipulação do alicate mul- ti-função decorrente da operação de tensionamento a disposição construtiva do componente pino de tração, onde este é fixo ao corpo do fuso, o que obriga conceitualmente que o fuso à medida que é tracionado pela rotação do cilindro de regulagem passe a ficar posicionado para o lado esterno da segunda alavanca.

Esta condição relatada impõe uma condição de dificuldade para o profissional, pois o fuso ao ficar para o lado externo da segunda alavanca impõe ao alicate um comprimento exagerado que torna a operação subsequente de dobra do segmento de corte desprovida de ergonomia, pois há de se ressaltar que a região de consolidação da intervenção cirúrgica é extremamente sensível.

2. dificuldade no separação do segmento excedente da braçadeira metálica já aplicada, tendo em vista que tempo é o parâmetro crítico na finalização da intervenção cirúrgica, fica evidenciado que este tempo é alongado pela falta de eficiência no corte da braçadeira, pela posição perpendicular das lâminas de corte e, relação à superfície da braçadeira, exigindo a aplicação de uma grande força para o seu corte

Esta condição pode levar a movimentos bruscos e com isso levar ao deslocamento das estruturas recém fixadas e desta maneira interferindo na eficácia do procedimento

A condição negativa acima revelada é ainda mais potencializada na região já sensível pela intervenção cirúrgica, onde qualquer descuido pode provocar lesão nesta região comprometendo todo o procedimento de finalização da cirurgia propriamente dita.

Assim de forma remissiva, fica evidente que a necessidade de uma etapa de dobra com movimentos alternados do alicate leva ao comprometimento do tempo necessário para a consolidação do procedimento de finalização da intervenção cirúrgica invasiva.

3. dificuldade na manipulação das alavancas do alicate multi-função: ocorre em funções de um projeto simplista na forma plástica final das alavancas, que resulta em uma pega para movimento de compressão com uma das mãos desprovida de condição anatómica levando a uma dificuldade adicional no controle estável do alicate multi-funções antecipado pelo estado da técnica.

4. desconhecimento da tensão aplicada a braçadeira pela falta de um indicador específico o que torna a aplicação da braçadeira em pacientes portadores de osteoporose bastante delicada pela possibilidade do excesso de tensão romper o osso.

PROPOSTA DO INVENTO

Diante do exposto nos fundamentos da técnica o inventor idealizou uma nova ferramenta para aplicação de elemento braçadeira metálica quando da finalização de intervenção cirúrgica invasiva que necessite promover união da estrutura óssea afetada, cujas inovações levam à eliminação das causas dos problemas identificados na solução alicate multi- funções antecipado pelo estado da técnica.

Em relação ao alicate multi funções citado e evidenciado no tópico de fundamentos da técnica, o inventor introduziu as seguintes inovações:

1. Dispositivo tensionamento da braçadeira: para evitar que o corpo do alicate propriamente dito passa descrever comprimento demasiado o novo dispositivo é provido de lógica funcional onde o componente fuso gira livre no interior de uma cavidade formada na segunda ala- vanca, permanecendo definitivamente em seu interior, onde o deslocamento linear é descrito exclusivamente por um carro com pino de tração que por ser dotado de rosca sem fim pela qual passa o fuso, percorre todo a extensão do fuso quando o fuso é rotacionado tracionando assim o segmento da braçadeira metálica;

2. Dispositivo de corte do segmento da braçadeira metálica: é introduzido um par de lâminas de corte, cada qual em uma das extremidades de cada alavanca onde é definido o cabeçote de corte, estando uma delas em posição obliqua em relação a outra, garantindo assim que o simples movimento de fechamento das citadas laminas garanta o corte do segmento metálico com pouco esforço e eliminando a necessidade de movimentos de dobra para gerar a posterior ruptura deste em relação à braçadeira metálica propriamente dita;

3 · Dispositivo d inamômetro com 1 nd jcact o r da força de tensionamento aplicada: formado por um conjunto composto de mola de re acféncia introduzida no interior da segunda alavanca abas <o ao mancado e transpassada pelo fuso que ao oferecer resistência ao deslocamento do fuso indica ao tnsttumentista cm uma escala graduada, do cilindro que recobre a mola de resistência, a real tensão aplicada pela braçadeira na estrutura óssea quando este mergulha no interior da segunda alavanca sendo de particular importância em situações onde o paciente apresenta quadro de osteoporose por exemplo.

4. Dispositivo trava de segurança: tem por função evitar que seja realizado corte acidental do segmento da braçadeira metálica quando o dispositivo dinamômetro estiver "carregado de tensão", evitando assim que o fuso seja ejetado de forma abrupta para fora da cavidade da segunda alavanca, e desta forma impede que a ocorrência de acidentes junto ao profissional que manipula o alicate e ainda junto ao paciente pois no momento do corte o alicate esta posicionado de forma adjacente ao seu tórax.

Em particular, tal dispositivo de segurança se faz mandatário pelo fato de que o conceito de tensionamento da braçadeira metálica aplicado pela cisalha multi-função gera uma condição de tensionamento ao fuso, onde tal tensionamento na forma de força de compressão é transferido para a mola de resistência, que permanece comprimida quando é obtido o ponto ótimo de aperto da braçadeira metálica.

Esta condição descrita gera um efeito indesejado, denominado de "efeito rebote", quando do corte do segmento excedente da braçadeira metálica realizado pelo dispositivo de corte, explicado pelo fato concreto e verificado na prática, de que imediatamente após o citado corte deixa de existir a condição de tensionamento efetivamente determinada pela movimentação do componente carro com pino de tração, o que faz com que toda a energia de tensionamento represada através da compressão da mola de resistência, seja abruptamente liberada, fazendo com que o fuso ao qual o carro com pino de tração é associado, recue em movimento abrupto e seja expulso indevidamente do interior da cavidade da alavanca onde esta alojado, atingindo o instrumentista e possivelmente o paciente, criando assim uma condição crítica de segurança.

Para solver este problema o inventor idealizou a trava de segurança cuja lógica operacional embarcada é balizada em criar uma interferência no acionamento do dispositivo de corte, de tal sorte que este somente é acionado quando é obtida uma condição segura de não ocorrência do efeito rebote, ou seja, o acionamento do corte do segmento da braçadeira só ocorre quando após a energia acumulada no dispositivo dinamômetro ser dissipada pela rotação do manipulo para retorno do carro com pino de tração, o que é feito após o travamento da braçadeira metálica, ao ser atingida a tensão pretendida

5. Configuração anatómica das alavancas: para facilitar movimentos de giro para deslocamento do carro com pino de tração do inédito dispositivo de tensionamento do segmento da braçadeira metálica, bem como para facilitar a compressão do par de alavancas quando do a- cionamento do novo dispositivo de corte do segmento da braçadeira metálica, ditas alavancas passam a ter formatos do tipo "pega anatómica";

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

A complementar a presente descrição de modo a obter uma melhor compreensão das características da presente invenção, acompanha esta, em anexo, um conjunto de desenhos, revelando uma versão primitiva do alicate multi-funções antecipada no estado da técnica e ainda de maneira exemplificada, embora não limitativa, uma primeira forma de realização evolutiva deste mesmo alicate multi-funções, evidenciando seu inédito dispositivo de tensionamento da braçadeira, dispositivo de corte, indicador de medida de tensão aplicada pela braçadeira e forma anatómica de suas componentes alavancas e ainda uma segunda forma de realização deste mesmo alicate multi-funções com variante construtiva do dispositivo dinamôme- tro e ainda um inédito dispositivo de segurança que impede o corte precoce do segmento excedente da braçadeira, onde:

A figura 1a é uma representação ilustrativa de duas regiões ósseas e em situações específicas onde a inédita cisalha é aplicada para a junção de duas partes em uma intervenção cirúrgica;

A figura 1b é uma representação em vista perspectiva de uma ferramenta alicate multi-funções antecipada no estado da técnica;

A figura 2 é uma representação em vista perspectiva da inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 2a é uma representação em vista de elevação da primeira alavanca que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 2b é uma representação em vista de lateral da componente primeira alavanca que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 3a é uma representação em corte ortogonal "XX" da componente primeira alavanca que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 3b é uma representação em corte ortogonal "YY" da componente primeira alavanca que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 3c é uma representação em corte ortogonal "ZZ" da componente primeira alavanca que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 4a é uma representação em vista de elevação da componente segunda alavanca que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 4b é uma representação em vista de lateral da componente segunda alavanca que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 5a é uma representação em vista lateral da componente carro com pino de tração que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 5b é uma representação em vista de frontal da componente carro com pino de tração que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 6a é uma representação em vista lateral do componente fuso que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 6b é uma representação em vista de frontal do componente fuso que compõe a inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 7a é uma vista em perspectiva do produto braçadeira na posição aberta, a ser aplicada com o uso cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 7b é uma vista em perspectiva do produto braçadeira na posição fechada para ajuste, a ser aplicada com o uso da inédita cisalha com dispositivo tensionador e dispositivo de corte ora reivindicada;

A figura 8a é uma representação ilustrativa da etapa de posicionamento do segmento excedente da braçadeira metálica junto ao cabeçote de corte definido na primeira alavanca e encaixe de sua extremidade ao componente carro com pino de tração;

A figura 8b é uma representação ilustrativa da etapa de tensionamento do segmento excedente da braçadeira metálica; A figura 9a é uma representação ilustrativa da etapa de corte do segmento excedente da braçadeira metálica, imediatamente quando do corte do segmento com sua ruptura;

A figura 9b é uma representação ilustrativa da etapa de corte do segmento excedente da braçadeira metálica, imediatamente após o corte do segmento com sua ruptura e a separação final da cisalha com dispositivo tensionador ora reivindicada da região de aplicação da braçadeira;

A figura 10a é uma representação ilustrativa em detalhe ampliado do dispositivo de corte do segmento excedente da braçadeira metálica, imediatamente quando do corte do segmento com sua ruptura;

A figura 10b é uma representação ilustrativa em detalhe ampliado do dispositivo de corte do segmento excedente da braçadeira metálica, imediatamente após o corte do segmento com sua ruptura e a separação final do alicate da região de aplicação da braçadeira;

A figura 11 é uma representação em vista perspectiva da inédita cisalha evidenciando uma primeira forma de realização do indicador de tensão;

A figura 12 é uma representação em vista lateral da inédita cisalha evidenciando a primeira forma de realização do dispositivo dinamômetro;

A figura 13 é uma representação em vista superior da inédita cisalha evidenciando uma primeira forma de realização do indicador de tensão;

A figura 14 é uma representação em detalhe ampliado da primeira forma de realização do indicador de tensão; evidenciando seu conceito construtivo e funcional;

A figura 15 é uma representação em vista perspectiva da inédita cisalha evidenciando uma segunda forma de realização do indicador de tensão;

A figura 16 é uma representação em vista lateral da inédita cisalha evidenciando a segunda forma de realização do indicador de tensão;

A figura 17a é uma representação em detalhe ampliado da segunda forma de realização do indicador de tensão, evidenciando seu conceito funcional, notadamente quando não é aplicada tensão para o aperto da braçadeira metálica;

A figura 17b é uma representação em detalhe ampliado da segunda forma de realização do indicador de tensão, evidenciando seu conceito funcional, notadamente durante a aplicação de tensão para o aperto da braçadeira metálica;

A figura 18 é uma representação em detalhe ampliado da segunda forma de realização do dispositivo dinamômetro, evidenciando suas peças componentes e lógica funcional;

A figura 19 é uma representação em vista lateral da inédita cisalha evidenciando a uma forma de realização do dispositivo trava de segurança, em condição imediatamente anterior ao tensionamento da braçadeira metálica;

A figura 20 é uma representação em detalhe ampliado da primeira forma de realização do dispositivo trava de segurança, evidenciando suas peças componentes e lógica funcional imediatamente anterior ao tensionamento da braçadeira metálica;

A figura 21 é uma representação em vista lateral da inédita cisalha evidenciando a uma forma de realização do dispositivo trava de segurança, durante o tensionamento da braçadeira metálica; e

A figura 22 é uma representação em detalhe ampliado da primeira forma de realização do dispositivo trava de segurança, evidenciando suas peças componentes e lógica funcional, durante o tensionamento da braçadeira metálica.

DESCRIÇÃO DETALHADA

A seguinte descrição detalhada deve ser lida e interpretada com referência aos desenhos apresentados, onde estes são altamente diagramáticos, representando uma forma de realização preferida para o invento, não sendo intencionados a limitar o escopo do invento, este sim limitado apenas ao explicitado no quadro reivindicatório. Campo de aplicação:

O inventor entende que para um melhor entendimento do campo de aplicação do invento, se faz pertinente apresentar através da figura 1a, uma representação ilustrativa de duas estruturas ósseas e situações específicas onde em especial a inédita cisalha com dispositivo tensi- onador é aplicada com grande vantagem do ponto de vista do procedimento de junção de duas partes em uma intervenção cirúrgica;

Base tecnológica do alicate multi-funções: o inventor entende que para melhor compreensão das características distintivas embarcadas no presente invento, é pertinente apresentar uma forma de realização do modelo original de um alicate multi-função (ET), tal como apreciado em visão genérica através da figura 1b e 2, onde este é formado pelos componentes:

- Primeira alavanca (A): tal como revelado através das figuras 4a e 4b respectivamente esta é formada por um corpo principal (A1), podendo apresentar secção transversal quadrática entre outras, cuja função reside em prover apoio na aplicação de uma força de corte. A extremidade superior do corpo principal (A1) percebe uma formação semi-cilíndrica (A2), com parede estruturada, cuja função primeira reside em prover fixação da componente segunda alavanca (B) de modo a formar um eixo de rotação. Por sua vez, a formação semi-cilíndrica (A2) apresenta uma fenda (A3), cuja função reside em permitir a aplicação do segmento a ser tensionado (2B) do produto braçadeira (2), segmento este devidamente ilustrado através das figuras 7a e 7b respectivamente. Por sua vez é prevista uma parede de alinhamento (A4), que limita uma extremidade da formação semi-cilíndrica (A2), sendo que sua função principal reside em prover alinhamento do segmento (2b) a ser tensionado.

Ainda dentro do escopo da formação semi- cilíndrica (A2), mais especificamente em relação à fenda (A3), esta apresenta um ressalto em forma de dente (A5), este com a função de facilitar o corte do mesmo segmento a ser tensionado (2b).

- Segunda alavanca (B): tal como revelado através das figuras 2a; 2b; e detalhes das figuras 3a, 3b e 3c respectivamente, este é composta por estrutura um pouco mais especializada, onde da mesma forma que para a componente primeira alavanca (A), apresenta corpo principal (B1), porém este apresenta um alojamento (B2) em sua parte interna, cuja função reside exatamente em prover montagem e estrutura a componente fuso (C), onde sua porção extrema inferior percebe um orifício liso (B3) com função de permitir o movimento rosqueado do componente fuso (C). Em complemento a porção extrema superior do perfil linear extrudado (B1) é definida uma estrutura denominada de cabeçote (B4), que por sua vez pode ser considerada também em forma semi-cilíndrica, sendo esta suportada por uma base circular (B5), cuja função reside em receber a montagem da formação semi-cilíndrica (A2) da componente primeira alavanca (A).

Quanto à posição extrema superior do elemento cabeçote (B4) é definido o elemento bico de acesso (B6), cuja porção central tem definida uma formação em fenda, cuja função reside em prover a aplicação do segmento (2b) da braçadeira metálica (2) a ser tensionado em conjunto com a fenda (A3) da formação semi-cilíndrica (A2) da componente primeira alavanca direita (A).

Na porção interna direita da fenda (A3), é definido um ressalto em forma de dente (B7), este com a função de facilitar o corte do mesmo segmento (2b) da braçadeira metálica (2) a ser tensionado atu- ando de forma conjunta com o dente (A5) previsto na parte interna da fenda (A3) definida na formação semi-cilíndrica (A2) da componente primeira alavanca (A);

- um componente fuso (c): tal como revelado através da figura 1 , provido de um fuso (d), com formação de rosca em todo seu contorno, sendo que em sua porção superior é definido o ressalto de encaixe, e com função de prover uma adequado encaixe para posterior tensionamento do segmento (2b) a ser tensionado da braçadeira (2); .

- Componente manipulo tensionador (D): tal como revelado através da figura 1 , onde este é montado na extremidade inferior do fuso (C).

Da característica distintiva do invento:

1. Descrição detalhada do novo dispositivo de tensionamento da braçadeira metálica: composto por um fuso (C) tal como revelado de forma isolada nas figuras 6a e 6b respectivamente, onde este é composto por um fuso (C1) que é montado no interior do alojamento (B2) definido na componente segunda alavanca (B), vide figuras 8a e 8b e 9a e 9b respectivamente, onde sua extremidade livre é montada passante pelo orifício liso (B3) definido no extremo interior da primeira alavanca (B) e fica posicionada no interior do orifício liso (B3) definido na região extrema superior do corpo principal (B1), de tal forma que este fuso (C1) gira livre no interior de cada orifício liso (B3) referenciado.

Por sua vez também montado ao longo do fuso (C1) é definido o componente carro com pino de tração (E) do segmento (2b) da braçadeira metálica (2), tal como revelado nas figuras 5a e 5b respectivamente, onde este é composto por um bloco monolítico (E1) vazado de fora a fora por um orifício roscado (E2) que é especificado para montagem e deslizamento junto ao fuso (C1) da componente fuso (C), sendo que em adição na face externa superior é definido um gancho (C3) com função de prover encaixa da extremidade livre do segmento (2b) da braçadeira metálica (2).

Em derradeiro, na extremidade livre do fuso (C) é montado um manipulo de rotação (D), vide figuras 6a e 6b respectivamente, diferenciado por ser anatómico que garante excelente condição de "pega" do alicate para o instrumentista quando procedimento de tensionamento do segmento (2b) da braçadeira metálica (2).

Por sua vez o conceito funcional do novo dispositivo de tensionamento da braçadeira metálica, tal como revelado através das figuras 8a e 8b respectivamente, pode ser entendido através da condição operacional onde o componente carro com pino de tração (E) já com o segmento (2b) da braçadeira metálica (2) devidamente encaixado junto ao bico de acesso (B6) da primeira alavanca (B) e ainda com a extremidade deste segmento (2b) devidamente encaixada junto ao gancho (C3), vide figura 8a, onde o instrumentista procede ao movimento de rotação do manipulo (D), de tal sorte que promove um giro solto do corpo do fuso (C1), o que faz com que mecanicamente o carro com pino de tração (E) seja deslocado para baixo, onde é fato relevante nesta operação que este fuso (C) fica de forma permanente no interior do alojamento (B2) da primeira alavanca (B), tal como apreciado através da figura 8b. onde esta condição promove o ajuste do corpo (2a) da braçadeira (2).

2. Descrição detalhada do novo dispositivo de corte do segmento da braçadeira metálica: onde é introduzido um par de lâminas de corte (b7) e (a7), tal como revelado através das figuras 2a; 2b; 3a; 4a e 4b respectivamente, cada qual em uma das extremidades de cada alavanca , primeira alavanca (B) e segunda alavanca (A), notadamente onde é definido o bico de acesso (B6) da primeira alavanca (B) e a fenda (A3) da segunda alavanca (A) respectivamente, sendo que a lâmina contida no cilindro interno tem uma posicionamento oblíquo em relação a lâmina do cilindro externo fazendo com que a pressão de corte sobre a superfície da braçadeira se faça progressivamente e não perpendicularmente, tal qual a ação de uma tesoura.

Por sua vez o do novo dispositivo de corte do segmento da braçadeira metálica, tal como revelado através das figuras 9a e 9b respectivamente pode ser entendida quando o instrumentista procede à pega da primeira alavanca (B) e da segunda alavanca (A) e ao aplicar uma força de compressão de ambas, com os corpos principiais (B1) e (A1) leva ao fechamento e estrangulamento de um ponto do segmento (2b) da braçadeira (2) junto ao bico de acesso (B6) da primeira alavanca (B) e a fenda (A3) com consequente compressão deste pela ação das lâminas de corte (b7) e (a7), onde quando suas faces de corte descrevem uma posição oblíqua entre si ocorre o cisalhamento do ponto de estrangulamento, rompendo definitivamente este segmento (2b) do corpo (2a) da braçadeira metálica (2), vide figuras 10a e 10b respectivamente.

3. .Nova configuração anatómica dos componentes móveis: para facilitar movimentos de giro para deslocamento do carro com pino de tração (E) do inédito dispositivo de tensionamento do segmento da braçadeira metálica o componente manipulo tensionador (D), apresenta inédito formato anatómico que garante excelente condição de "pega" do alicate para o instrumentista quando procedimento de tensionamento do segmento (2b) da braçadeira metálica (2). Por sua vez para facilitar a compressão das alavancas (A) e (B) quando do acionamento do novo dispositivo de corte do segmento da braçadeira metálica (2) os corpos principais (A1) e (B1) das respectivas alavancas, recebem a introdução de um design anatómico (A7) e (B7) respectivamente.

4. Descrição detalhada do dinamômetro: 4a. Primeira forma de realização: tal como re velado através das figuras 11 ; 12; 13 e 14, o indicador de tensão (F) é composto por um visor (F1), posicionado na extremidade inferior da componente segunda alavanca (B), provido de fenda oblonga e com graduação de tensão em uma de suas laterais, sendo que na região desta fenda é definido um ponto indicador (F4), que é marcado na extremidade inferior de uma mola de resistência (F2) montada no alojamento inferior (F3) definido na extremidade interna desta mesma segunda alavanca (B) e passante em seu diâmetro interno pelo fuso (C) sendo delimitada ainda pelo manipulo tensionador (D).

Por sua vez seu conceito funcional pode ser melhor compreendido pelo fato de que à medida que o instrumentista rotaciona o manipulo tensionador (D) o dispositivo de tensionamento da braçadeira metálica (2) é acionado de tal sorte que todo o fuso (C) juntamente com o manipulo (D) é tracionado comprimindo a mola de resistência (F2) e o ponto indicador (F4) passa a se deslocar ao longo do visor (F1) alinhando o ponto indicador de tensão à graduação lateral do visor (F1) que estará calibrada a resistência oferecida pela mola, indicando ao instrumentista com exatidão o valor da tensão de aperto que a braçadeira (2) exerce junto a estrutura óssea e ser recomposta.

4b. Segunda forma de realização: tal como revelado através das figuras 15; 16; 17^a, 17b e 18, o indicador de tensão (G) é composto por uma peça componente denominada indicador (G1) na forma de uma bucha cilíndrica, onde sua superfície apresenta uma graduação de tensão (G2), sendo que este indicador (G1) tem seu diâmetro interno montado passante pelo fuso (C) e delimitada pelo corpo do manipulo (D), onde em complemento dito indicador (G1) tem seu diâmetro externo passante e adjacente ao orifício liso (b3) da segunda alavanca (B). O indicador (G1) apresenta ainda um alojamento (G3) com função de prover acomodação de parte do corpo de uma componente mola de resistência (G4) que por sua vez também é montada com seu diâmetro interno passante pelo fuso (C) e delimitada no interior do alojamento posterior (b8) definido na extremidade posterior da alavanca (B).

Por sua vez seu conceito funcional pode ser melhor compreendido pelo fato de que à medida que o instrumentista rotaciona o manipulo tensionador (D) o dispositivo de tensionamento da braçadeira metálica (2) é acionado de tal sorte que todo o fuso (C) juntamente com o manipulo (D) descreve um curso de deslocamento em direção à parte frontal do alojamento (b2) do corpo principal (b1) da segunda alavanca (B), levando a uma condição de compressão da mola de resistência (G4) que fica retida pela interferência de uma extremidade da citada mola com o fundo do alojamento (G3) do indicador (G1) e de sua outra extremidade com o fundo do alojamento posterior (b8) da alavanca (B). Em adição o deslocamento do corpo na forma de bucha do indicador (G1) é passante pelo orifício liso (b3) da segunda alavanca (B), sendo que dito orifício tem uma segunda função de prover referência de marcação da tensão através do alinhamento da graduação de tensão (G2) do indicador (G1) com o mesmo e consequentemente indicando ao instrumentista com exatidão o valor da tensão de aperto que a braçadeira (2) exerce junto a estrutura óssea e ser recomposta.

6. Dispositivo trava de segurança ΓΗΊ tal como evidenciado através das figuras 19, 20, 21 e 22 respectivamente, onde seu conceito construtivo é baseado na introdução de um segmento liso do fuso [c2] sem rosca, o qual é passante por um primeiro suporte de sustentação [h1], que é fixado na cavidade da segunda alavanca [B] sendo que na extremidade desse segmento liso do fuso [c2] é definida uma base do fuso [c3] que é conectada na parte posterior do base da trava [h2], sendo que a este é montado em posição ortogonal um pino trava [h4] o qual é passante pela abertura do segundo suporte de sustentação [h3], este também fixado na cavidade da segunda alavanca [B]. Por sua vez em todo o corpo do pino trava [h4] é montada passante uma mola de retorno [h5].

Em derradeiro, desta feita no corpo da primei- ra alavanca [A], e especificamente na região da formação semi-cilíndrica (A2) é definido um canal [a6] que tem por função receber a introdução do pino trava [H4] durante o procedimento de tensionamento da braçadeira [2].

Já a lógica funcional do dispositivo trava de segurança, pode ser bem entendida através da apreciação das figuras 20 e 22 respectivamente, onde em um primeiro momento, imediatamente antes da aplicação de tensão na braçadeira [2], vide figura 19, é verificado que para o indicador de tensão, sua mola de resistência [g4] está livre de qualquer tipo de tensionamento.

Assim que o instrumentista passa a girar o manipulo [D], o fuso [d] passa a atuar junto ao carro com pino de tração [E], de tal sorte que este passa a descrever um deslocamento linear no interior do alojamento [b2] da segunda alavanca [B], especificamente em direção do manipulo [D], ao passo que simultaneamente o próprio fuso [d] é deslocado discretamente para a porção frontal deste mesmo alojamento [b2], de tal sorte que dito deslocamento provoca o consequente deslocamento do segmento liso do fuso [c2] fazendo com que sua base do fuso [c3] empurre o base da trava [h2] com consequente deslocamento do pino trava [h4] para o interior do canal [a6] definido na primeira alavanca [A], onde este movimento provoca uma condição de compressão da mola de retorno [h5], tal como evidenciado na figura 22.

A interferência do pino trava [h4] no interior do canal [a6] definido na primeira alavanca [A] garante que o instrumentista não incorra no acionamento indevido do dispositivo de corte, ou seja, impede o fechamento das alavancas [a] e [B] respectivamente.

As formas de realização descritas neste tópico de detalhamento construtivo do invento "cisalha para aplicação de elemento braçadeira metálica quando da finalização de intervenção cirúrgica invasiva que necessite promover união da estrutura corpórea afetada" é fornecida apenas a título de exemplo. Alterações, modificações e variações podem ser realizadas para outras quaisquer formas de realização construtiva particulares por aqueles com habilidade na arte sem, no entanto divergir do objetivo revelado no pedido de patente, o qual é exclusivamente definido pelas reivindicações anexas. Verifica-se pelo que foi descrito e ilustrado que a 'CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMOMETRO" ora reivindicado se enquadra às normas que regem a patente de invenção à luz da Lei de Propriedade Industrial, merecendo pelo que foi exposto e como consequência, o respectivo privilégio.

Claims

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REIVINDICAÇÃO

1^a)"CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMÔMETRO" on de um alicate multi-funções é formado de uma primeira alavanca (A) formado corpo principal (A1) cuja extremidade superior percebe uma formação semi-cilíndrica (A2), com parede estruturada, à qual é montada uma segunda alavanca (B), sendo que a formação semi-cilíndrica (A2) apresenta uma fenda (A3), onde é aplicado do segmento (2B) da braçadeira (2), sendo prevista uma parede de alinhamento (A4), que limita uma extremidade da formação semi-cilíndrica (A2); onde a fenda (A3) apresenta um dente (A5); uma segunda alavanca (B), composta por um corpo principal (B1), provido de alojamento (B2) na parte interna, onde é montado um fuso (C), através do orifício liso (B3), na porção extrema superior do perfil linear extrudado (B1) é definida uma estrutura cabeçote (B4), que suporta uma base circular (B5), que recebe a montagem da formação semi-cilíndrica (A2), onde na posição extrema superior do elemento cabeçote (B4) é definido o elemento bico de acesso (B6), cuja porção central tem definida uma formação em fenda, onde é aplicado o segmento (2b) da braçadeira metálica (2), sendo que na parte extrema inferior do fuso (C).é definido um manipulo tensionador (D), onde a inovação é caracterizada por um dispositivo de tensionamento da braçadeira metálica (2) composto por um fuso (C) definido por um eixo longilíneo roscado (C1) montado no interior do alojamento (B2) da segunda alavanca (B), cuja sua extremidade livre é montada passante pelo orifício liso (B3) definido no extremo interior da primeira alavanca (B) e fica posicionada no interior do orifício liso (B3) definido na região extrema superior do corpo principal (B1); ao longo do fuso (C1) é definido o componente carro com pino de tração (E) do segmento (2b) da braçadeira metálica (2), composto por um bloco monolítico (E1) vazado de fora a fora por um orifício roscado (E2) montado junto ao eixo longilíneo roscado (C1) da componente fuso (C),e cuja face externa superior é definido um gancho (C3), na extremidade livre do fuso (C) é montado um manipulo de rotação (D) anatómico; dispositivo de corte do segmento da braçadeira metálica composto por um par de lâminas de corte (b7) e (a7), cada qual em uma das extremidades de cada alavanca, primeira alavanca (B) e segunda alavanca (A), notadamente onde é definido o bico de acesso (B6) da primeira alavanca (B) e a fenda (A3) da segunda alavanca (A) 2/3

respectivamente; indicador de tensionamento, composto por um visor (F1), posicionado na extremidade inferior da componente segunda alavanca (B), provido de fenda oblonga e com graduação de tensão em uma de suas laterais, sendo que na região desta fenda é definido um ponto indicador (F4) que é marcado na extremidade inferior de uma mola de resistência (F2) montada no alojamento inferior (F3) definido na extremidade interna desta mesma segunda alavanca (B) e passante em seu diâmetro interno pelo fuso (C) sendo delimitada ainda pelo manipulo tensionador (D); dispositivo trava de segurança_[H] composto por um segmento liso do fuso [c2] sem rosca extensivo do fuso [C], o qual é passante por um primeiro suporte de sustentação [h1] que é fixado na cavidade da segunda alavanca [B] cuja extremidade desse segmento liso do fuso [c2] forma uma base do fuso [c3] conectada na parte posterior do base da trava [h2], ao qual em sua parte frontal é montado em posição ortogonal um pino trava [h4] passante pela abertura do segundo suporte de sustentação [h3] fixado na cavidade da segunda alavanca [B], onde em todo o corpo do pino trava [h4] é montada passante uma mola de retorno [h5], em complemento é definido um canal [a6] na região da formação semi-cilíndrica (a2) da primeira alavanca [A];

2^a)"CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMÔMETRO" de acordo com a reivindicação 1 , onde o manipulo tensionador (D) apresenta formato anatómico e os corpos principais (A1) e (B1) das respectivas primeira alavanca (A) e segunda alavanca (B), recebem a introdução de um design anatómico (A7) e (B7) respectivamente.

3^a)"CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMÔMETRO" de acordo com a reivindicação 1 ,onde em uma segunda forma de realização o indicador de tensão [G] é caracterizado por ser composto por um indicador (G1) na forma de uma bucha, cuja superfície apresenta uma graduação de tensão (G2), tendo seu diâmetro interno montado passante pelo fuso (C) e delimitado pelo corpo do manipulo (D), e seu diâmetro externo passante e adjacente ao orifício liso (b3) da segunda alavanca (B), onde a esta bucha é definido um alojamento (G3) ao qual é acomodada parte do corpo da mola de resistência (G4) que é 3/3

montada com seu diâmetro interno passante pelo fuso (C) e delimitada no interior do alojamento posterior (b8) da extremidade posterior da alavanca (B);

4^a)"CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMOMETRO" de acordo com a reivindicação 1 , onde em condição funcional o dispositivo trava de segu- rançaJH] é caracterizado pelo corpo do pino trava [h4] ficar posicionado no interior do canal [a6], com posicionamento avançado do segmento não roscado [c2], base da trava [h2] e pino trava [h4]; e

5^a)"CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMOMETRO" de acordo com a reivindicação 4, onde em condição funcional do dispositivo trava de se- gurançaJH] a mola de retorno [h5] é caracterizada por estar comprimida;

6^a)"CISALHA COM DISPOSITIVO TENSOR E DINAMOMETRO" de acordo com a reivindicação 3, onde em condição funcional indicador de tensão [G] a indicação da tensão é caracterizada pelo posicionamento da graduação de tensão (G2) com orifício liso (b3) da segunda alavanca (B