PT99007A - Processo para a preparacao de uma composicao farmaceutica nasal que compreende hormona paratiroideia humana (hpth) ou um seu fragmento terminal em n - Google Patents

Processo para a preparacao de uma composicao farmaceutica nasal que compreende hormona paratiroideia humana (hpth) ou um seu fragmento terminal em n Download PDF

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PT99007A
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Christine Oechslein
Andreas Rummelt
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Description

2
0 presente invento relaciona-se com novos meios para a administração de hormona paratiroideia humana (hPTH) ou de um fragmento de hPTH tendo uma actividade semelhante à de PTH assim como com uma nova composição galénica compreendendo estes compostos. É sabido que hPTH apresenta um efeito anabólico sobre os ossos e foi assim verificado ser útil para o tratamento de por exemplo a osteoporose. Foram também verificados efeitos anabóli-cos com seus fragmentos terminais em N, por exemplo hPTH[1-34] ou hPTH[1-38]. Contudo muitos detalhes do mecanismo de acção e das propriedades do PTH permanecem não publicados. hPTH ou um seu fragmento é um peptídeo susceptível de degradação proteolítica nos tractos gastrointestinais e sô passa com muita dificuldade para os líquidos orgânicos. Por esta razão tem sido até agora utilizada a administração parentérica mas ainda não existe uma forma comercializada.
Contudo, as injecções são sempre inconvenientes e quando a administração é feita com intervalos regulares e numa terapêutica a longo prazo tal como por exemplo no tratamento da osteoporose da pós-menopausa, pode causar considerável dor e mal estar à doente. Consequentemente, constitui um objectivo principal encontrar meios alternativos viáveis de administração de qualquer fragmento de hPTH causando menos inconvenientes ao doente e de preferência permitindo uma rápida auto-aplicação conseguindo ao mesmo tempo uma eficácia suficiente para tratamento eficaz. A via nasal proporciona um modo simples e indolor de administração que pode ser realizado facilmente pelo próprio 3 doente, por exemplo administrando um spray oú pó nasal a partir de um aplicador nasal. Esta via apresenta evidentemente uma grande vantagem em relação â administração parentérica que tem geralmente que ser supervisionada médicamente. Contudo, a absorção de peptídeos maiores através da mucosa nasal é insuficiente para uma terapêutica eficaz. Na realidade foram propostos promotores da absorção para co-administração com esses peptídeos maiores a fim de melhorar a absorção.
Verificámos surpreendentemente que certos fragmentos de hPTH terminais em N, especialmente hPTH[l-38] apresentam propriedades interessantes que os tornam especialmente úteis para administração nasal.
Os fragmentos de hPTH terminais em N tal como foi atrás indicado podem compreender na sua extremidade carboxi qualquer grupo apropriado, especialmente um grupo COOH ou CONH2.
Fragmentos hPTH de particular interesse são por exemplo hPTH[1-34]; hpTH[l-35]; hPTH[1-36]; hPTH[l-37]; e hPTH[1-38]. Esta forma de definição do fragmento inclui o COOH terminal assim como o referido fragmento CONH2 terminal. Particularraente preferido é hPTH[1-38] cuja fórmula é: H-Ser-Val-Ser-Glu-Ile-Gln-Leu-Met-His-Asn-Leu-Gli-Lis-His-Leu-As-nSer-Met-Glu-Arg-Val-Glu-Trp-Leu-Arg-Lis-Lis-Leu-Gln-Asp-Val-His--Asn-Fe-Val-Ala-Leu-Gli-X em que X é OH ou NH2, de preferência OH.
De acordo com um aspecto o presente invento proporciona uma composição farmacêutica adaptada para administração nasal e compreendendo um fragmento de hPTH terminal em N seleccionado de entre hPTH[l-35], hPTH[l-36] e hPTH[l-38] a hPT[l-41] ou um seu análogo ou derivado, de preferência hPTH[l-38]. 4
t
A expressão "análogo ou derivado" tal como é aqui usada significa qualquer peptídeo análogo ao do fragmento hPTH natural em que na fórmula química uma ou mais unidades amino ácido foi substituída por um ou mais radical(ais) amino diferente(s) e/ou quando um ou mais grupos funcionais foram substituídos por um ou mais grupos funcionais diferentes e/ou um ou mais grupos foram substituídos por um ou vários outros grupos isostéricos. Em geral, a expressão cobre todos os compostos que apresentam uma actividade semelhante à de PTH mas que podem, se desejado, apresentar uma potência ou perfil farmacológico diferentes. A composição farmacêutica pode ser formulada de um modo convencional usando excipientes compatíveis cora a mucosa nasal, por exemplo, tal como é descrito aqui a seguir.
De acordo com uma outra execução do invento, é proporcionada uma composição farmacêutica adaptada para administração nasal compreendendo um fragmento hPTH seleccionado de entre hPTH[l-35] a hPTH[1-41] ou um seu análogo ou derivado e um veículo líquido ou sólido apropriado para aplicação à mucosa nasal.
Numa outra execução, o presente invento proporciona uma composição nasal compreendendo um fragmento hPTH seleccionado de entre hPTH[1-34] a hPTH[1-41] ou um seu análogo ou derivado e um veículo líquido ou sólido apropriado para aplicação à mucosa nasal na ausência de um facilitador da absorção ou surfactante. A composição farmacêutica pode ser formulada para administração local à membrana da mucosa nasal e é capaz de proporcionar uma acção sistémica dos referidos fragmentos, por exemplo, na prevenção ou tratamento de doenças ósseas associadas a deplecção de cálcio dos ossos ou a reabsorção óssea aumentada 5
ou quando se deseja obter um aumento da fixação de cálcio nos ossos, por exemplo, na osteoporose.
Numa série de apresentações específicas ou alternativas, o presente invento proporciona ainda:
1. Um método para administrar um seu fragmento tendo uma actividade semelhante à do PTH a um indivíduo necessitado desse tratamento, por exemplo para o tratamento preventivo ou curativo de todas as condições ósseas associadas a deplecção de cálcio dos ossos ou a reabsorção óssea aumentada ou quando se deseja aumentar a fixação de cálcio nos ossos, por exemplo na osteoporose de várias géneses (por exemplo juvenil, climatérica, põs-climatéri-ca, pós-traumática, causada por idade avançada ou por terapêutica com corticosteroides ou por inactividade), fracturas, osteopatia, incluindo quadros agudos e crónicos associados a desmineralização do esqueleto, osteomalácia, perda do osso periodontal e doenças cutâneas, que compreende a administração de hPTH ou do referido fragmento de hPTH pela via nasal, por exemplo sob a forma de uma composição tal como é aqui definida; 2. Um processo para a preparação de uma composição farmacêutica nasal tal como é aqui definido e descrito, compreendendo levar o fragmento hPTH e os componentes desejados a uma mistura íntima e formação da composição em forma de unidade de dosagem, por exemplo tal como é descrito mais abaixo.
De acordo com o invento, a composição farmacêutica para administração à mucosa nasal, pode ser líquida ou sólida, por exemplo sob a forma de spray, gotas, gel ou pó nasais, ou sob a forma de elementos nasais inseridos. 6
Os fragmentos hPTH tal como foram definidos anterior-mente para utilização no invento podem apresentar-se sob a forma livre ou sob a forma de um sal farmacêuticamente aceitável ou sob a forma complexo ou solvato, por exemplo sob a forma de sal de adição de ácido. Esses sais e complexos são conhecidos e possuem um grau equivalente de actividade e de tolerância por parte do doente em comparação com a forma livre. Formas apropriadas de sal de adição de ácido para utilização de acordo com o invento incluem por exemplo os clorohidretos e acetatos.
Quando um veículo líquido está presente na composição do invento, isto é, na composição líquida do invento, ele é de preferência aquoso mas pode também ser escolhido de entre os solventes não aquosos fisiológicamente aceitáveis para aplicação à mucosa nasal. De preferência o veículo líquido é água, solução salina aquosa, por exemplo solução salina fisiológica, ou um tampão aquoso, por exemplo um tampão fosfato ou citrato.
Quando está presente um veículo sólido, isto é nas composições nasais sólidas do invento, esse veículo pode ser, por exemplo, insolúvel na água, pouco solúvel na água, absorvente da água, dilatável pela água, formador de gel ou solúvel na água. Exemplos desses veículos incluem por exemplo polímeros sintéticos ou semí-sintéticos facultativamente com ligação cruzada, tal como poliacrilatos, por exemplo poliacrilato de sódio, potássio ou amónio, ácido poliláctico, ácido poliglicólico, copolímeros de ácidos láctico e glicólico, álcool polivinílico, acetato de polivinilo, copolímeros de álcool vinílico e acetato, polímero carboxivinílico, polivinilpirrolidona e polietileno glicol; celuloses tais como celulose, celulose microcristalina e a-celu-lose, e derivados da celulose tais como metil celulose, etil celulose, hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, 7
hidroxipropil metil celulose, carboximetil celulose de sódio e etilhidroxi etil celulose; celuloses revestidas tais como celulose, celulose microcristalina ou a-celulose revestidas; dextrinas tais como α-, B- ou Γ-ciclodextrina, dimetil-B-ciclo-dextr ina, dextrina; § amidos tais como amidos naturais e seus derivados, por exemplo amido hidroxietílico ou hidroxipropílico e amido carboximetílico; polissacarídeos tais como dextrano, dextranos de ligação cruzada, pululano, ácido e sais algínicos, ácido e sais hialurónicos, ácido e sais pecticos, ácido fítico e fitina; sacaroses tais como D-manitol, glucose, lactose, fructose, inositol, sucrose e amilose; amino ácidos tais como glicina e taurina; ácidos poliamino tais como ácido poliglutâmico, ácido poliaspár-tico, poliglicina e polileucina; proteínas tais como caseína, gelatina, derivados da gelatina tais como gelatina de succinilo, quitina e quitosan; gomas tais como goma arábica, goma tragacanto e glucomanan e fosfolípidos; e suas misturas.
Veículos preferidos são os que melhoram o contacto da composição nasal com a mucosa nasal ou facilitam a difusão da droga a partir da composição nasal para a mucosa nasal, por exemplo prolongam o tempo de residência nasal da composição nasal e/ou reduzem a distancia entre a droga ou a composição e a mucosa.
Veículos sólidos preferidos são poliacrilatos, carboxi metil celulose de sódio, amidos e seus derivados, ácido e sais algínicos, ácido e sais hialurónicos, ácido e sais pecticos, gelatina e seus derivados, gomas, ácido poliláctico e seus copolímeros, acetato de polivinilo, as celuloses e seus derivados, celuloses revestidas, dextranos de ligação cruzada, ácido de preferência poliláctico e seus copolímeros, acetato de polivinilo, celuloses e seus derivados, celuloses revestidas e dextranos de ligação cruzada. Particularmente preferida é celulose, a-celu-lose, celulose microcristalina, celuloses revestidas, dextranos de ligação cruzada e amidos.
Celuloses revestidas significam celuloses que são revestidas adicionalmente com um agente tendo propriedades bioadesivas a fim de melhorar até um certo ponto a bioadesividade das partículas de celulose à mucosa nasal.
De preferência as celuloses são revestidas com um éster de ácido gordo, com maior preferência com um glicol ou éster de ácido gordo glicerol, com a maior preferência um glicerido de um ácido gordo c15~c22 sa"turado ou não saturado. Agentes de revestimento particularmente preferidos são gliceridos de ácidos gordos C15-22 n^° saturados, especialmente monogliceridos. Um exemplo apropriado de agente de revestimento inclui por exemplo monoo-leato de glicerol.
As celuloses revestidas podem ser preparadas de acordo com técnicas convencionais, por exemplo dissolvendo o agente de revestimento num solvente inerte, por exemplo um álcool tal como etanol, dispersando a celulose na solução resultante, e evaporando o solvente ou secando por pulverização a composição. De preferência a celulose revestida é preparada sob a forma de um pó de fluxo livre.
De preferência as celuloses são revestidas com o agente de revestimento numa quantidade variando entre 1 e 15% em peso da celulose, com maior preferência entre 1 e 10% em peso.
Uma celulose revestida particularmente preferida é celulose microcristalina revestida com monooleato de glicerol.
Por, por exemplo, razões de estabilidade, as composições líquidas do invento têm de preferência um pH ligeiramente ácido, por exemplo de 3,5 a 6,5, de preferência de 4,5 a 6,5. o grau requerido de acidez pode ser convenientemente conseguido, por exemplo pela adição de um agente de tamponamento, por exemplo uma mistura de ácido cítrico e fosfato de hidrogénio e dissõdio, ou um ácido tal como HCl ou outro mineral apropriado ou um ácido orgânico, por exemplo ácido fosfórico.
As composições sólidas podem também compreender um agente tampão quando são preparadas por liofilização de uma composição líquida tamponada até um valor de pH tal como foi atrás indicado.
Composições líquidas e sólidas do invento podem também conter outros aditivos, por exemplo antioxidantes tais como sulfitos de metal alcalino, bissulfitos de metal alcalino, pirossulfitos de metal alcalino, tiossulfato de sódio, ácido tiodipropiónico, cisteina sob forma livre ou salina, tal como clorohidreto de cisteina, ácido ascórbico, ácido citracónico, gaiato de propilo ou de etilo, ácido nordihidroguaiaretico, hidroxianisole ou -tolueno butilado, tocol, estabilizadores tais como albumina, por exemplo albumina do soro humano, aprotinina ou ácido e-aminocaproico, ajustadores da tonicidade tais como açucares aceitáveis nasalmente, por exemplo glucose, manitol, sorbitol, ribose, manose, arabinose, xilose ou outra aldose ou glucosamina, agentes formadores da viscosidade tais como metil-celulose, hidroximetilcelulose, PVA, PVP, ácido poliacrílico ou polímeros naturais, agentes de preservação tais como cloreto de benzalconio, um p-hidroxibenzoato de alquilo (paraben) tal como 10 p-hidroxibenzoato de metilo e p-hidroxibenzoato de propilo, ou metilmercuritiosalicilato de sódio (Thiomersal).
De acordo com outra execução, o invento proporciona uma composição farmacêutica adptada para administração nasal e compreendendo um fragmento de hPTH seleccionado de entre hPTH[l-35] a hPTH[l-41], um facilitador da absorção ou surfactan-te e facultativamente um veículo líquido ou sólido, por exemplo uma celulose ou uma celulose revestida tal como foi aqui ante-riormente referido. Mais particularmente proporciona-se uma composição nasal compreendendo hPTH[l-34] e um facilitador da absorção ou surfactante que é um glicirhizinato, e facultativamente um veículo sólido ou líquido, por exemplo uma celulose facultativamente revestida.
Um facilitador da absorção significa um composto que actua para aumentar a absorção através da mucosa nasal, por exemplo por interacção com os componentes da membrana da mucosa e/ou por aumento da permeabilidade da membrana mucosa.
Facilitadores da absorção apropriados incluem por taurodesoxicolato de sódio;
Surfactantes catiónicos tais como os produtos de condensação de amina de cadeia longa com óxido de etileno e compostos de amónio quaternário, por exemplo brometo de cetil trimetil amónio e brometo de dodecil dimetil amónio;
Surfactantes aniónicos tais como sulfonatos de alquilbenzeno, N-acil-n-alquiltauratos, sulfonatos de α-olefina, álcoois primários lineares sulfatados e álcoois polioxietileno sulfatados (álcoois de cadeia linear);
Surfactantes não iónicos tais como éteres de álcool superior polioxialquileno, alquilfenois de polioxialquileno, ésteres de ácido carboxílico de cadeia longa incluindo ésteres de glicerol Ϊ de ácidos gordos naturais, propileno glicol, sorbitol, e ésteres τ> de polioxietileno sorbitol por exemplo Polysorbate 80; Surfactantes anfotéricos tais como carboxilatos de imidazolina, sulfonatos, etc.; e
Fosfolípidos naturais ou sintéticos, tais como fosfatidil colina, lecitina de ovo ou de soja, colina de lisofosfatidilo, glicerol de lisofosfatidilo, etc. A maior parte destes surfactantes também apresentam propriedades facilitadoras da absorção e podem também ser usados como facilitadores da absorção. A viscosidade desejada das composições liquidas do invento dependerá da forma particular de administração, por exemplo da administração ser feita por gotas nasais ou por spray nasal.
Para as gotas nasais uma viscosidade apropriada variará _3 entre cerca de 2 x 400 x 10 Ps.s. Para sprays nasais a viscosi- _3 dade pode de preferência ser inferior a 2 x 10 Pa.s. 0 tamanho das partículas dos componentes incluindo os veículos, por exemplo o veículo celulose, na composição nasal sólida do invento pode variar entre 5 e 500 μ, de preferência entre 10 e 250 μ, com maior preferência entre 20 e 200 μ.
As composições líquidas do invento podem ser preparadas levando a uma mistura intima o referido fragmento de PTH no veículo líquido facultativamente juntamente com outros ingredientes. De preferência a mistura resultante é então liofilizada e dissolvida em água ou solução salina aquosa para utilização numa forma líquida de acordo com o invento. A composição nasal sólida do invento pode ser preparada de um modo convencional. 0 fragmento hPTH pode ser misturado com as partículas do veículo, por exemplo uma base polimérica ou produto celulósico de um modo convencional, facultativamente com outros ingredientes tal como foi indicado anteriormente por exemplo um facilitador da absorção ou surfactante tal como foi indicado. 0 fragmento de PHT pode apresentar-se em solução por exemplo uma solução aquosa ou alcoólica quando misturado com as partículas do veículo e o solvente evaporado, por exemplo com secagem por congelação ou secagem por pulverização. Essa secagem pode ser efectuada em condições convencionais. Alternativamente a mistura pode ser comprimida ou granulada sendo então pulverizada e/ou feita passar por crivo. Se desejado as partículas podem ser revestidas.
De acordo com uma execução preferida do invento, a composição nasal é preparada por liofilização. Uma solução homogénea, de preferência aquosa, contendo o fragmento hPTH e facultativamente outros ingredientes, por exemplo tal como foi indicado anteriormente, é preparada e em seguida submetida a liofilização, por exemplo de um modo análogo ao dos processos de liofilização conhecidos, e a subsequente secagem. 0 pó resultante pode então ser dissolvido num excipiente ou veículo líquido antes da administração, por exemplo para reconstituir as gotas nasais, gel ou spray. Alternativamente pode ser administrado como tal sob a forma de pó liofilizado ou pode ser misturado com outros ingredientes, por exemplo tal como foi indicado anteriormente. Por exemplo, um pó liofilizado compreendendo o ingrediente activo mas sem qualquer veículo pode ser preparado e em seguida misturado com o veículo ou mistura de veículos desejados.
Num outro aspecto o presente invento proporciona um elemento inserido nasal sólido poroso tendo um fragmento hPTH tal como foi indicado anteriormente nele disperso. Ainda num outro aspecto o presente invento proporciona um elemento inserido nasal sólido compreendendo uma matriz porosoa compreendendo gelatina e/ou hidroxipropilmetilcelulose e um fragmento hPTH. 0 elemento inserido nasal pode ser produzido por qualquer método convencional, por exemplo por a) produzindo uma distribuição de um fragmento hPTH através de uma matriz porosa compreendendo gelatina e/ou hidroxipropilmetilcelulose, por exemplo por liofilização de um liquido contendo um polímero capaz de formar uma matriz, e um fragmento hPTH; ou b) distribuição de um fragmento hPTH através de um elemento inserido nasal, por exemplo embebendo uma esponja numa solução aquosa, por exemplo à temperatura ambiente e separando por evaporação o solvente, por exemplo por secagem por congelação. A expressão "elemento inserido nasal" deve ser considerado, por exemplo com um dispositivo com um tamanho e formato para ser adaptado para colocação e retenção nas narinas: produzido para inserção nas narinas; ou com um formato, modelo ou de qualquer outro modo adaptado para inserção em e/ou retenção nas narinas; ou com um formato para se adptar substancialmente à superfície interna das narinas; ou que ê proporcionado juntamente com instruções para efectuar a inserção nas narinas. 0 elemento inserido pode ser retido nas narinas, mas congestionado pelo muco nasal, e pode ser planeado para libertar o agente activo no mesmo lugar nas narinas. Tipos de elementos inseridos nasais incluem rolhões, tampões nasais, etc. Convenientemente o volume e porosidade do elemento inserido são escolhidos de modo a ser retido nas narinas, mas a respiração não é inibida significativamente.
Dimensões apropriadas variam por exemplo de cerca de 0,05 a cerca 3 3
de 1 cm , por exemplo de cerca de 0,5 a cerca de 0,8 cm . O formato pode ser aproximadamente por exemplo um cilindro, um cone, um cubo ou esfera. 0 fragmento hPTH pode ser colocado no elemento inserido, por exemplo por adsorção na sua superfície, ou no elemento inserido, por exemplo por adsorção, ou por qualquer outro meio conveniente, por exemplo colocado em combinação com um ou mais diluentes ou veículos nasalmente aceitáveis sob a forma de um revestimento, por exemplo revestimento sólido ou semí-sólido, sobre a superfície no elemento inserido.
Alternativamente, quando o próprio elemento inserido compreende um material solúvel ou semí-solúvel, por exemplo polímeros solúveis na água, ou material de qualquer outro modo degradável no interior das narinas, por exemplo um material proteináceo nasalmente aceitável tal como gelatina, o fragmento hPTH pode estar presente sob forma sólida, por exemplo sob a forma de liofilizado disperso no interior do elemento inserido, por exemplo distribuído através da matriz.
De preferência o fragmento hPTH é colocado, por exemplo por adsorção, no elemento inserido e é distribuído apropriadamente pelo elemento inserido.
Os elementos inseridos de acordo com o invento são capazes de libertar o peptídeo levado para a superfície da mucosa nasal. Para esta finalidade os elementos inseridos serão de preferência moldados ou formados em conformidade com a superfície interna das narinas, por exemplo de modo a permitir um contacto máximo entre a superfície do elemento inserido e a mucosa nasal. Além disso, quando o fragmento hPTH é retido no elemento inserido, por exemplo por absorção, as suas características por exemplo as características de absorção do material pelo qual é constituído, serão tais que irão permitir uma passagem rápida do peptideo para a superfície do elemento inserido a seguir a uma fixação progressiva pela mucosa nasal a partir das superfícies do elemento inserido.
Quando o fragmento é retido, por exemplo por adsorção, no elemento inserido, o elemento inserido pode compreender qualquer material apropriado, por exemplo nasalmente aceitável, proporcionando uma matriz porosa ou reticulo em cujos interstícios pode ser retido o peptideo, por exemplo absorvido. 0 material é convenientemente elástico de modo a poder ser retido nas narinas sem sensação penosa. Pode ser por exemplo, material fibroso, tal como lã de algodão ou material esponjoso, tal como esponja natural ou sintética.
Se desejado, o material pode dilatar-se um pouco, por exemplo com um aumento do volume de cerca de 50%, ao ser administrado . 0 material do qual é feito o elemento inserido pode ser por exemplo um polímero solúvel na água. De preferência o polímero é fácilmente humidificãvel pelo muco nasal. Nas narinas pode ser biodegradável e, pode até dissolver-se lentamente, por exemplo durante até um ou mais dias. Pode ter que ser removido depois da dose do agente activo ter sido administrada. Um exemplo é esponja de gelatina absorvível liofilizada. Se desejado a matriz pode dissolver-se nessa altura ou pouco tempo depois da dose do agente activo ter sido administrada. Exemplos incluem polímeros acrilatos e derivados da celulose tais como celulose, por exemplo hidroxipropilcelulose e especialmente hidroxipropil-metil celulose solúveis na água. Alternativamente pode usar-se celulose cristalina insolúvel na água.
As características do material da matriz usado, por exemplo viscosidade ou peso molecular devem ser escolhidas de modo a que o elemento inserido resultante seja de fácil manejo e armazenamento. Pesos moleculares típicos para a hidroxipropil metilcelulose variam entre cerca de 9.000 e 15.000 e uma viscosidade variando por exemplo entre 4 e cerca de 15 cp, para uma solução a 2%.
Um outro material apropriado ê um material esponjoso de gelatina. Encontram-se descrições detalhadas na US Pharmacopeia quanto a esponjas de gelatina por exemplo para hemostase em processos cirúrgicos e essas esponjas são preferidas. Essas esponjas podem ser produzidas, por exemplo, batendo vigorosamente e levando gelatina pura a solução aquosa para produzir uma espuma, secando a espuma em condições controladas para dar origem a uma esponja, cortando a esponja e esterilizando as peças cortadas. Tamanhos apropriados variam entre cerca de 5x5x5 e cerca de 10x10x10 mm. A esponja é comprimida manualmente antes da utilização e é reabsorvida ao fim de algumas horas. Um material esponjoso especialmente apropriado para utilização na preparação dos elementos inseridos de acordo com o invento é o produto SPONGOSTAN fornecido por A/S Ferrosan, 5 Sudmarken, DK-2860 Soeborg, Denmark.
Polímeros alternativos são por exemplo hidroxipropilce-lulose ou polivinilpirrolidona.
Tal como foi indicado anteriormente o elemento inserido tem de preferência uma estrutura porosa. Convenientemente a mucosa nasal pode humidificar o elemento inserido e o agente activo pode difundir-se através dos poros do elemento inserido para a superfície das narinas.
Os poros do elemento inserido podem ter um diâmetro de por exemplo alguns microns a cerca de 100 μ. Os poros da esponja de gelatina absorvível liofilizada podem variar por exemplo entre cerca de 5 e 100 μ. 0 tamanho dos poros pode variar por exemplo entre cerca de 5 e cerca de 10 μ.
No material esponjoso os poros podem ser tortuosos. Quando o elemento inserido é produzido por liofilização os poros podem ser aproximadamente lineares.
De preferência o elemento inserido contem um açúcar solúvel na água ou um excipiente afim para proporcionar uma estrutura estável ao elemento inserido. Exemplos de açucares apropriados incluem lactose, sacarose, e manitol. De preferência a taxa de peso do açúcar em relação ao outro material varia entre cerca de 0,1 a 1 e cerca de 10 a 1.
Um elemento inserido preferido compreende um polímero solúvel na água tal como hidroxipropilmetil celulose e lactose. Em microscopia electrónica uma amostra liofilizada parece compreender camadas laminares contendo cada uma delas poros. Os poros estendem-se substancialmente através da amostra.
Quando um fragmento hPTH é retido num elemento inserido, por exemplo por absorção, ele será convenientemente transportado sob uma forma diluida, por exemplo sob a forma de uma composição compreendendo o agente activo juntamente com um fluido nasalmente aceitável, por exemplo líquido, diluente ou veículo para esse fim. Apropriadamente essas composições irão compreender o agente sob a forma de uma solução, suspensão, dispersão, etc. De preferência essas composições irão compreender o agente em solução aquosa. 0 elemento inserido é formado de preferência em condições substancialmente sem microorganismos ou estéreis. Numa variante preferida uma solução do agente activo é liofilizada. 0 elemento inserido pode ser realizado ou formado durante o processo de liofilização, por exemplo a partir de uma solução do material do elemento inserido. A liofilização pode ser efectuada em condições convencionais, de preferência a temperaturas baixas, por exemplo cerca de -100°C a cerca de -10°C. Podem ser usadas pressões convencionais, por exemplo cerca de 0,01 mm a cerca de 0,2 mm Hg. A liofilização pode produzir uma camada extreior com poros muito finos que pode ser esponjosa. Esta camada exterior pode ter uma espessura variando entre cerca de 10 e 100 μ. Se desejado a sua formação pode ser evitada efectuando a liofilização a uma temperatura muito baixa. Alternativamente pode ser removida por fricção. A quantidade de fragmento hPTH a ser administrada de acordo com o método do invento dependerá, evidentemente, do composto particular escolhido (isto é COOH ou CONH2 terminal, sob uma forma livre, salina, de solvato ou complexo), das condições a serem tratadas, da frequência desejada de administração e do efeito desejado. A biodisponibilidade das composições do invento pode ser determinada de um modo convencional, por exemplo por ensaio radioimunitário. As doses podem ser escolhidas para serem equipotentes em relação à via por injecção. A quantidade de composto activo será geralmente escolhida a fim de proporcionar um tratamento eficaz por administração uma ou 2 a 4 vezes por dia. Para este fim o composto activo está apropriadamente presente numa quantidade tal que proporcione uma concentração de fragmento hPTH livre (com COOH ou C0NH2 terminal) variando entre cerca de 0,01 - 100 mg por administração, de preferência de cerca de 0,1 a cerca de 10 mg. A proporção de cada um dos outros componentes na composição nasal do invento pode variar dependendo dos componentes usados. Por exemplo a quantidade de veículo pode variar entre 0,1 e 99,9% em peso do peso ou volume total da composição. Uma composição sólida preferida compreende de 1 a 30 mg de veículo por dosagem, particularmente 4 a 20 mg.
Quando presente, a quantidade de surfactante pode variar entre cerca de 0,01 e cerca de 10% ou mais e de preferência entre cerca de 0,05 e cerca de 1,0% em peso do volume ou peso total da composição, dependendo a quantidade do surfactante específico usado. A quantidade é geralmente mantida tão baixa quanto possível visto que acima de um certo nível não se consegue um aumento da absorção e também porque um nível demasiadamente elevado de surfactante pode causar irritação da mucosa nasal. A quantidade de facilitador da absorção pode ser de pelo menos 0,1%, apropriadamente variando entre cerca de 0,5 e 10% do peso total da composição. Quando a composição é líquida, o facilitador da absorção pode estar apropriadamente presente numa quantidade variando entre 0,1 e 5% p/v da composição total.
Os agentes de preservação podem estar presentes numa quantidade variando entre cerca de 0,002 e 0,02% em peso do peso ou volume total da composição.
Composições de acordo com o presente invento podem ser administradas em qualquer forma apropriada. As composições podem ser embaladas para administração de um modo convencional, de preferência num aplicador nasal, convenientemente de um modo tal que se administre uma dose fixa de ingrediente activo. Para administração sob a forma de gotas essas composições serão apropriadamente colocadas num recipiente equipado por exemplo com um dispositivo convencional de gotejamento/encerramento, por exemplo compreendendo uma pipeta ou algo semelhante, de preferência administrando um volume substancialmente fixado de gota/com-posição. Para administração sob a forma de spray, essas composições serão colocadas num dispositivo apropriado de atomização, por exemplo numa bomba para atomização ou algo semelhante. 0 dispositivo para atomização será proporcionado com meios apropriados para administração do spray aquoso às narinas. De preferência será equipado com meios que assegurem uma administração de um volume substancialmente fixado de composição/actuação (isto é por unidade/spray).
Alternativamente o spray pode ser engarrrafado sob pressão num novo dispositivo para aerosol.
Convenientemente o dispositivo administra uma dosagem medida. 0 propulsor pode ser um gás ou um líquido, por exemplo um hidrocarboneto fluorinado e/ou clorinado. A composição spray pode ser suspensa ou dissolvida num propulsor líquido. Agentes de estabilização e/ou suspensão e/ou co-solventes podem estar presentes. Se desejado um pó ou um líquido pode ser introduzido numa cápsula de gelatina mole ou dura ou num dispositivo para dose única adaptado para administração nasal. 0 pó pode ser feito passar por crivo antes de ser introduzido nas cápsulas. 0 aplica-dor pode ter meios para abrir a cápsula. A composição nasal em pó pode ser usada directamente como um pó para uma forma de unidade de dosagem. Se desejado o pó pode ser introduzido em cápsulas tais como cápsulas de gelatina dura. O contudo da cápsula ou dispositivo de dose única pode ser 21
administrado usando por exemplo um insuflador. De preferência será proporcionado com meios que assegurem a dosagem de uma quantidade substancialmente fixa de composição/actuação.
As composições farmacêuticas do invento adapatadas para administração nasal são toleradas localmente: não se observam efeitos adversos sobre a cartilagem septal nasal quando por exemplo [l-*38]hPTH é administrado nasalmente a ratos durante três semanas numa dose diária de 100 /xg/kg dissolvidos num volume total de 40 μΐ (tamponado com ácido/fosfato cítrico).
As composições nasais do invento são surpreendentemente estáveis, por exemplo à luz da sua estrutura e comprimento de cadeia, por exemplo durante um ano a uma temperatura de +5°C.
Ao serem administradas as composições nasais do invento proporcionam uma administração com um início rápido do fragmento hPTH, produzindo assim por administração repetida um perfil plasmático pulsátil que é particularmente apropriado para terapêutica PTH anabólica.
As composições nasais que são por exemplo surpreendentemente estáveis e bem toleradas têm um início de acção rápido e/ou podem requerer uma administração de apenas duas vezes por dia ou mesmo com menor frequência apesar da estrutura complexa e do comprimento do fragmento hPTH.
As composições farmacêuticas nasais do invento são particularmente indicadas para terapêutica a longo prazo, por exemplo para o tratamento da osteoporose.
De acordo com o que foi referido anteriormente o presente invento proporciona ainda um recipiente contendo uma composição farmacêutica para administração oral tal como foi definido e descrito anteriormente, sob uma forma líquida ou em pó, e um dispositivo aplicador contendo a referida composição farmacêutica e equipado com meios para permitir a aplicação da composição contida, sob forma líquida (incluindo a dissolução do liofilizado) ou em pó, à mucosa nasal.
Verificou-se, além disso, que as celuloses revestidas que são novas são também úteis por exemplo como veículos para administração nasal de qualquer agente activo, particularmente um peptídeo.
De acordo com o que foi referido anteriormente, o presente invento proporciona ainda uma composição farmacêutica em pó adaptada para administração nasal e compreendendo um peptídeo fisiológicamente activo como ingrediente activo e uma celulose revestida, por exemplo tal como foi aqui anteriormente referido.
Celuloses revestidas preferidas e a sua preparação são tal como foi aqui anteriormente referido.
As celuloses revestidas apresentam propriedades particularmente interessantes para a administração fiável e eficiente dos agentes activos.
Os peptídeos fisiológicamente activos incluem por exemplo hormonas peptídicas, proteínas e enzimas que têm activi-dade fisiológica tais como hPTH, calcitoninas, peptídeos relacionados com gene calcitonina (CGRP), insulina, somatostatina, por exemplo octreotido, vapreotido ou angiopeptina, hormona do crescimento, secretina, gastrina, vasopressina, oxitocina, glucagon, hormona adrenocorticotrópica (ACTH), hormona estimuladora da tiroideia (TSH), prolactina, hormona de libertação luteinizante (LHRH), neurotensina, linfoquina, monoquina por exemplo interferon ou interleuquinas, superoxidase dismutase, e seus derivados ou análogos.
Peptídeos preferidos e seus análogos ou derivados são os que têm um peso molecular variando entre 1.000 e 10.000. Mais preferidos são hPTH (tal como foi indicado anteriormente), calcitoninas por exemplo calcitonina do salmão, calcitonina de enguia e calcitonina do frango, e somatostatina, e os seus derivados ou análogos. A composição peptídica em pó pode conter outros ingredientes, por exemplo tal como seja requerido para a formulação da preparação em pó, por exemplo tal como foi atrás descrito para a composição nasal hPTH, por exemplo facilitadores da absorção, agente tampão, preservativos, etc. A proporção dos componentes na composição peptídica em pó pode variar, por exemplo dependendo do peptideo usado. As doses podem ser escolhidas para serem equipotentes em relação à via por injecção. A quantidade de peptideo activo será geralmente escolhida de modo a proporcionar um tratamento eficaz por administração uma ou 2 a 4 vezes por dia. O peptideo fisiológicamente activo pode estar apropriadamente presente numa quantidade tal que proporcione uma concentração de peptideo livre variando entre 0,01 e 100 mg por administração, de preferência entre 0,1 e 10 mg. As celuloses revestidas presentes na composição em pó podem variar entre cerca de 0,05-99,995% em peso, de preferência cerca de 0,5-99,99% em peso da composição.
De preferência as composições peptídicas em pó tem um tamanho de partículas tal como foi referido anteriormente.
As composições peptídicas em pó podem ser preparadas tal como foi referido anteriormente.
0 fragmento [1-36] de hPTH é um novo composto e faz também parte do invento. Consequentemente o invento também proporciona num outro aspecto um peptídeo da fórmula I H-X.^-Val-Ser-Glu-Ile-Gln-Leu-Met-His-Asn-Leu-Gly-Lys-His-Leu-Asn--Ser-Met-Glu-Arg-Val-Glu-Trp-Leu-Arg-Lys-Lys-Leu-Gln-Asp-Val-His--Asn-Phe-Val-X2-X3 em que X^ é Ser ou Ala, X2 é Leu ou Ala, e X3 é OH ou NH2.
Compostos da fórmula I podem existir por exemplo sob uma forma livre, forma salina ou sob a forma de seus complexos. Os sais de adição de ácido podem ser formados com por exemplo ácidos orgânicos, ácidos poliméricos e ácidos inorgânicos. Essas formas salinas de adição de ácido incluem por exemplo os clorohi-dreto e os acetatos. Complexos são por exemplo formados a partir do composto do invento por adição de substânicias inorgânicas, por exemplo sais ou hidróxidos inorgânicos tais como sais de Ca e de Zn, e/ou uma adição de substâncias orgânicas poliméricas. 0 presente invento também proporciona um processo para a produção dos compostos da fórmula I. Estes podem ser produzidos por exemplo por métodos conhecidos na técnica da química peptídi-ca. Podem ser preparados passo a passo quer em solução quer usando o processo da síntese da fase sólida. Podem também ser preparados por engenharia genética.
Os compostos da fórmula I podem ser produzidos por exemplo como se segue: a) removendo pelo menos um grupo protector que esteja presente num composto da fórmula I sob forma protegida; ou b) ligando entre sí por uma ligação amido dos fragmentos peptí-dicos cada um deles contendo pelo menos um amino acido sob uma forma protegida ou não protegida, em que a ligação amido é tal que se obtenha a desejada sequência de amino ácidos da fórmula I, e efectuando então facultativamente o estádio a) do processo, e recuperando os compostos assim obtidos sob uma forma livre ou forma salina.
As reacçóes anteriores podem ser efectuadas de um modo análogo ao dos métodos conhecidos, por exemplo tal como é descrito no exemplo que se segue. Quando desejado, nestas reacçóes, grupos protectores que são apropriados para utilização em peptí-deos podem ser usados para grupos funcionais que não particpam na reacção. A expressão grupo protector pode também incluir uma resina polimérica tendo grupos funcionais.
Compostos da fórmula I sob forma livre ou sob a forma de sais e complexos farmacêuticamente aceitáveis apresentam importantes propriedades farmacológicas tal como é indicado em testes animais e são assim indicados para fins terapêuticos. A actividade biológica dos compostos da fórmula I é avaliada in vitro por medição da sua capacidade para estimular a síntese do AMP cíclico de acordo com o método de Aurbach and Marcus em Endocrinology, 85, 801-810 (1969) ou determinando o seu efeito sobre o cálcio do soro em frangos após administração intravenosa de acordo com o método de bioensaio in vivo descrito por Parsons et al. in Endocrinology, (1973), 92, 454-462. Compostos da fórmula I são activos nestes testes.
Mais particularmente, os compostos da fórmula I revelam actividade agonista em relação a PTH tal como é indicado por exemplo por estimulação da reabsorção óssea nos ossos longos do rato fetal como se segue:
Culturas de ossos longos fetais do rato são realizadas tal como foi descrito por Raisz in J. Clin. Invest 44:103. Ossos das patas dianteiras do rato fetal com 19 dias de idade, prévia-. 45 mente marcados m utero com Ca, são dissecados sem a cartilagem, musculo e tecido conjuntivo envolventes. Os ossos são submetidos a uma précultura em meio BGJ durante 24 horas sendo então transferidos para 0,5 ml de BGJ suplementado com BSA (1 mg/ml) e submetidos a cultura na presença de um composto da fórmula I durante um período de 5 dias, com uma mudança de meio aos 2 dias. 0 conteúdo de Ca dos meios dos 2 e 5 dias e os extractos de ácido tricloroacético a 5% do osso são medidos por contagem de cintilação líquida. A percentagem da totalidade de ^Ca libertado aos 2 e 5 dias é indicativa da actividade estimuladora da reabsorção óssea dos compostos a serem testados. Os compostos da fórmula I estimulam a reabsorção óssea neste teste -10 -7 numa concentração de 10 a 10 M.
Os compostos da fórmula I também regulam a modelação óssea tal como é indicado por estudos do turnover do colagénio nas culturas de ossos:
Metades de sincipúcios de ratos fetais com 21 dias de idade são submetidos a culturas na presença do composto a ser testado durante 48 horas. Durante as primeiras 4 horas do período ο de tratamento os sincipúcios são marcados com 10 juCi/ml [ H]-pro-lina. A cultura, hidrólise e derivatização são realizadas tal como é indicado por S. Rydziel and Canalis em Calcif. Tissue Int. 44:421-424, 1989. No fim do passo de derivatização, as amostras . 3 3 são analisadas quanto a presença de [ H]prolma/[ H]hidroxipro- lina por HPLC tal como é descrito por S. Rydziel et al. A uma -10 —7 concentração de 10 a 10 M compostos da fórmula I fazem diminuir os níveis de [ H]hidroxiprolina libertada para o meio de cultura dos sincipúcios durante 48 horas.
Além disso os compostos da fórmula I estimulam a proliferação das células ósseas em sincipúcios de ratos submeti- . 3 dos a cultura, por exemplo estimulando a incorporação de [ H]ti-midina no ácido desoxiribonucleico (ADN).
Metades de sincipúcios de ratos fetais com 21 dias de idade são submetidos a cultura tal como é descrito por E. Canalis et al in J. Clin. Invest., 83, 60-65 (1989) durante 24-72 horas após uma pré-cultura de 24 horas. 0 composto a ser testado é adicionado directamente a um meio de cultura BGJ. A síntese do ADN é avaliada medindo a incorporação de [ H]timidina na fracção óssea solúvel no ácido. No final da cultura, os ossos são monito-rizados com 5 ^Ci/ml [metil- H]timidma durante 2 horas e lavados em PBs. Para determinar o peso dos sincipúcios secos, os ossos são extraídos com 5% (p/v) de ácido tricloroacético (TCA), acetona e éter, secos e pesados. Depois de pesados os ossos foram rehidratados e digeridos em 0,9 ml de solubilizador de tecido NCS. 0 produto digerido é contado por exemplo na presença de 10 ml de 4,2% de Liquifluor em tolueno. Os resultados são expressos como desintegrações por minuto por peso de sincipúcios secos.
Compostos da fórmula I são activos neste teste numa concentração -10 -7 de 10 a 10 M.
28 I I
Os compostos da fórmula I são consequentemente indicados para a prevenção ou tratamento de todas as condições ósseas que estejam associadas a uma deplecção aumentada do cálcio ou a uma reabsorção aumentada ou em que seja desejável obter uma fixação de cálcio no osso, por exemplo na osteoporose de várias géneses (por exemplo juvenil, climatérica, pós-climatérica, pós-traumática, causada pela idade avançada ou por terapêutica com corticosteroides ou por inactividade), fracturas, osteopatia, incluindo estados agudos e crónicos associados a desmineralização do esqueleto, osteomalácia, perda do osso periodontal e doenças da pele, e para o tratamento do hipoparatiroidismo.
Os compostos da fórmula I são particularmente indicados para a prevenção ou tratamento da osteoporose de várias géneses.
Para estas indicações, uma dose diária indicada varia entre cerca de 0,01 e cerca de 100 mg dos compostos da fórmula I, convenientemente administrada em doses divididas até 4 vezes por dia sob a forma de unidade de dosagem contendo por exemplo de cerca de 2,5μg a 50 mg do composto ou sob uma forma de libertação constante.
Os compostos da fórmula I podem ser administrados sob forma livre ou sob a forma de sal ou complexos farmacêuticamente aceitáveis. Esses sais e complexos podem ser preparados de um modo convencional e apresentam o mesmo grau de actividade que os compostos livres. 0 presente invento também proporciona uma composição farmacêutica compreendendo um composto da fórmula I sob a forma de base livre ou sob uma forma de sal ou forma de complexo farmacêuticamente aceitável em associação com um diluen-te ou veículo farmacêuticamente aceitável. Essas composições podem ser formuladas de um modo convencional. Os compostos da fórmula I podem ser administrados por qualquer via convencional, por exemplo parentéricamente por exemplo sob à forma de soluções ou suspensões injectáveis, entéricamente, por exemplo oralmente, por exemplo sob a forma de comprimidos ou cápsuals ou uma forma em supositório ou sob uma forma nasal, por exemplo tal como foi apresentado anteriormente.
De acordo com o que foi anteriormente referido o presente invento proporciona ainda: a) um composto da fórmula I ou um seu sal ou complexo farmacêuticamente aceitável para utilização como um agente farmacêutico; b) um método para melhorar a formação do osso, por exemplo tratamento preventivo ou curativo de todas as condições ósseas que estejam associadas a deplecção de cálcio dos ossos ou a reabsorção aumentado do osso ou em que se deseja obter uma maior fixação de cálcio nos ossos, por exemplo osteoporose por exemplo de várias géneses (por exemplo juvenil, climatérica, pós-climaté-rica, pós-traumática, causada por idade avançada ou por terapêutica com corticosteroides ou por inactividade), fracturas, osteopatia, incluindo estados agudos e crónicos associados a desmineralização do esqueleto, osteomalácia, perda do osso periodontal e doenças da pele, num indivíduo necessitado desse tratamento, método esse que compreende a administração ao referido indivíduo de uma quantidade eficaz de um composto da fórmula I ou de um seu sal ou complexo farmacêuticamente aceitável; c) um composto da fórmula I ou um seu sal ou complexo farmacêuticamente aceitável para utilização na preparação de uma composição farmacêutica para utilização no método tal como em b) atrás referido.
Os compostos da fórmula I podem também ser utilizados como adjuntos ou adjuvantes de outras terapêuticas, por exemplo uma terapêutica usando um inibidor da reabsorção óssea, por exemplo tal como na terapêutica da osteoporose, em particular uma terapêutica utilizando uma calcitonina ou um seu análogo ou derivado, por exemplo calcitonina do salmão, da enguia ou humana, uma hormona esteroide, por exemplo um estrogénio, um fluoreto, ou ura fosfato ou qualquer sua combinação.
Quando os compostos da fórmula I são administrados em conjunto com, por exemplo como um adjuvante para a terapêutica de inibição da reabsorção óssea, as doses para o inibidor co-admi-nistrado irão evidentemente variar dependendo do tipo de droga inibidora utilizada, por exemplo dependendo do facto de ser um esteroide ou uma calcitonina, da condição a ser tratada, do facto da terapêutica ser curativa ou preventiva, do regime, etc.
De acordo com o que foi anteriormente referido o presente invento proporciona ainda num outro aspecto: d) um método para melhorar a formação óssea, por exemplo tratamento preventivo ou curativo da deplecção de cálcio dos ossos, por exemplo para evitar ou tratar qualquer uma das condições ou doenças especificas aqui anteriormente referidas, num indivíduo necessitado desse tratamento método esse que compreende a administração ao referido indivíduo de uma quantidade eficaz de a) um composto da fórmula I e b) uma segunda substancia da droga, sendo a referida segunda substancia da droga um inibidor da reabsorção óssea, por exemplo uma hormona esteroide, uma calcitonina ou um seu análogo ou derivado, um fluoreto ou um fosfato.
Os exemplos que se seguem ilustram o invento. São usadas as abreviaturas que se seguem. DMF = dimetilformamida DCM = diclorometano
Fmoc = 9-fluorenilmetoxicarbonilo HOB^ = 1-hidroxibenzotriazole
Pmc = 2,2,5,7,8-pentametilcroman-6-sulfonilo TFA = ácido trifluoroacético
Trt = tritilo = trifenilmetilo HSA = Albumina Soro Humano EXEMPLO 1
Ingrediente [l-38]hPTH Manitol HSA Âgua Destilada para
Quantidade A B 0,8 mg 0,04 mg 3,6 mg 40,0 mg 0,45mg 5,0 mg perfazer volume de 1 ml [1-38]hPTH e o manitol são dissolvidos em água e o pH é ajustado para 5,5 pela adição de tampão ácido cítrico/Na2HP0^. A solução resultante é submetida a congelação rápida a uma baixa temperatura, por exemplo a cerca de -40°C durante um período de cerca de 12 horas. A liofilização é então realizada sob vácuo elevado durante cerca de 24 horas. Em seguida o liofilizado é seco sob vácuo a uma temperatura que não exceda 15°C. A composição B apresenta uma estabilidade de um ano quando armazenada a +5°C. EXEMPLO 2
Quantidade
Ingrediente [l-38]hPTH 8,0 mg
Glicina 22,0 mg
Sucrose 6,0 mg Água destilada para perfazer volume de 0,1 ml A solução resultante tem um pH de 6,23. Esta solução é liofilizada e seca tal como é indicado no Exemplo 1. EXEMPLO 3
Ingrediente Quantidade [l-38]hPTH 10,0 ou 40,0 mg KH2P°4 1,76 mg Na2HP04 0,07 mg Albumina Soro Humano 5,0 mg Água Destilada para perfazer volume 0,1 ml
Esta solução (pH = indicado no Exemplo 1. EXEMPLO 4 =5,4) é liofilizada e seca tal como é Ingrediente Quantidade [l-38]hPTH 0,04 mg Ácido cítrico 1,92 mg Na2HP04 3,31 mg Albumina Soro Humano 5,0 mg Água Destilada para perfazer volume 0,1 ml
Esta solução é liofilizada e seca tal como é indicado no Exemplo 1. Ácido cítrico e Na HPO são usados para tamponar a solução para pH 5,4. EXEMPLOS 5 a 8
Composição Ex. 5 (mg/cápsula) a. [l-38]hPTH 0,8 b. Ácido cítrico c. Na2HP04 d. HSA e. Manitol 19,2 f. Celulose microcristalina
Ex. 6 EX. 7 EX. co o 0,8 0,8 — 0,19 0,19 — 0,33 0,33 — 0,5 0,5 — 4.0 4,0 19,2 14,27 — A celulose microcristalina (Avicel PH 101, Marca Registada Mark) tem uma distribuição de tamanho de partícula de aproximadamente 38-68 μ. As composições dos Exemplos 5 a 7 são obtidas sob a forma de um põ: são feitas passar por crivo sendo então introduzidas em cápsulas.
No Exemplo 7 ingredientes a. a e. são dissolvidos em 1 ml de água e a solução resultante é filtrada sendo então liofili-zada. O ingrediente f. é misturado com a mistura liofilizada, dando assim origem a um pó pronto para administração nasal.
No Exemplo 8 todos os ingredientes são dissolvidos em 1 ml de água e a solução resultante é filtrada e liofilizada. O pó é então dissolvido num dispositivo apropriado em 90 jul de água antes da administração para reconstituir gotas ou um spray.
As composições dos exemplos 5 a 7 podem ser administradas nasalmente por meio de um insuflador e a composição do Exemplo 8 por um dispositivo para administrar gotas ou um dispositivo com bomba atomizadora. Cada actuação administra 0,8 mg [l-38]hPTH em ou 20 mg de pó ou 0,1 ml de água.
Nos Exemplos 7 e 8 a solução é tamponada pela adição do tampão ácido cítrico/Na„PHO. apresentado. Δ 4 EXEMPLO 9 17,4 mg de celulose microcristalina são revestidos com 1,8 mg de monooleato de glicerilo tal como é descrito mais abaixo, misturados com 0,8 mg de [l-38]hPTH sendo então passados por crivo. A celulose revestida é preparada como se segue: 18 mg de monooleato de glicerilo são dissolvidos em 1 ml de etanol. 174 mg de celulose microcristalina são então nele dispersos e o etanol é evaporado. Obtem-se um pó de celulose microcristalina revestida fluindo livremente.
ESTUDOS DE BIODISPOPNIBILIDADE PARA EXEMPLOS
Composições dos Exemplos IA, 6 e 9 são administradas nasalmente a macacos rhesus (n= 5) numa dose de 100 /xg/kg [l-38]hPTH. Uma composição de referência compreendendo:
0. 04 mg [l-38]hPTH 40.0 mg manitol
5.0 mg HSA e tamponada até pH 5,5 com Na2HP04/ácido cítrico é administrada 1. v. numa dose de 10 jug/kg. É colhido sangue 10, 20, 30, 45, 60, 90, 240 e 360 minutos após a administração que é armazenada profundamente congelado a -80°C até ser analisado. As concentrações de [l-38]hPTH no soro são analisadas usando técnicas de ensaio radioimunitãrio proporcionando um limite de detecção de 0,2 - 0,1 ng/ml. Além disso colhe-se e armazena-se urina profundamente congelada a -80°C até a análise de cAMP por técnicas RIA. São obtidos os parâmetros farmacocinéticos que se seguem:
Cpmax t max AUC(0-6hr) Biodisponi (ng/ml) hr -1 ng ml hr bilidade % Ref 21,24 0,17 7,43 100 Ex. IA 2,79 0,37 1,76 2,20 EX. 6 3,36 0,63 3,76 6,17 EX. 9 3,03 0,57 2,60 4,97
Os níveis de biodisponibilidade baseados no nível de concentração no soro e a excreção urinária cumulativa indicam que são alcançados em macacos níveis no soro de [l-38]hPTH terapêuticos. EXEMPLO 10: Elementos inseridos nasais liofilizados [l-38]hPTH 0,8 mg Lactose 2,0 mg HMPC 3,0 mg 30 g de água são aquecidos até 70°C. São adicionados 1,5 g de HPMC. A suspensão é arrefecida até à temperatura ambiente e adiciona-se 1 g de lactose. 15 g de água pura são usados para dissolver o fragmento hPTH. Os líquidos são misturados e adicionados a água até 50 ml. A solução é filtrada através de uma malha 0,2 μ e pipetada em lotes de 0,1 ml para depressões (5 mm) numa placa de alumínio. A placa é arrefecida até -35°C durante 4 horas, sendo então iniciada a liofilização durante 40 horas a -10eC e que continua durante 24 horas a +15°C. Depois de subir a temperatura no liofilizador à temperatura ambiente, os blocos liofilizados resultantes são removidos cuidadosamente da placa e inseridos numa seringa de 1 ml, sendo a extremidade da agulha cortada a cerca de 3 mm da extremidade. Cada bloco pesa cerca de 5 mg. 0 elemento inserido resultante é estável e de fácil dissolução em água. É um liofilizado uniforme com um tamanho de cerca de 5 mm de diâmetro e cerca de 6 a 7 mm de comprimento. EXEMPLO 11 0 processo do Exemplo 1, 6, 7, 8 ou 9 é repetido mas usando [l-37]hPTH em vez de [l-38]hPTH. EXEMPLO 12 O processo do Exemplo 6, 7, 8 ou 9 é repetido mas usando [l-34]hPTH em vez de [l-38]hPTH. EXEMPLO 13
Seguindo o processo do Exemplo 8 é preparada uma composição compreendendo [l-34]hPTH ou [l-37]hPTH ou [l-38]hPTH Glicirrhizinato de Ácido cítrico Na2HP04 Água destilada 0,8 mg amónio 0,2 mg 0,19 mg 0,33 mg até 0,1 ml
Tal como é indicado no Exemplo 8, a mistura é liofili-zada e dissolvida em água imediatamente antes da administração. EXEMPLO 14: hPTH Γ1-36ΊΝΗΊ £ _
Este peptídeo é instalado passo a passo sobre um suporte de resina à base de polistireno. O grupo Fmoc é usado para protecção dos grupos alfa-amino. Grupos funcionais de cadeia lateral são protegidos como Glu(OtBu), Asp(OtBu), Ser(tBu), Lys(Boc), Arg(Pmc), e His(Trt). Outros amino ácidos são deixados não protegidos. 4-(2',4'-Dimetoxifenil-Fmoc-amino-metil)-fenoxi-co(po-listirene-divinilbenzeno), 0,4 mmol/g, que pode ser preparado, por exemplo, tal como é descrito em Tetrah. Letters, 28, 3787--3790 (1987) é submetido ao ciclo que se segue, passos (1) a (5), de tratamentos:
(1) DMF
(2) piperidina (20%) em DMF
(3) DMF (4) mistura de HOBt, diisopropilcarbodiimida, e Fmoc-alanina (0,8 mmol por grama de resina de partida cada)
(5) DMF
Os volumes dos banhos e reagentes variam entre 5 e 20 ml por grama de resina de partida.
No seguinte ciclo de tratamentos (1) a (5), Fmoc-ala-nina é substituída por Fmoc-valina e assim por diante para cada ciclo de modo a reunir na resina a sequência correcta de amino ácidos do composto do título.
Cada passo é repetidos tantas vezes quanto seja necessário para ou completar a reacção da resina (passos 2, 4) ou completar a deslocação dos prévios reagentes da resina (passos 3, 5). Amostras da resina são removidas após cada ciclo e avaliadas para se verificar se a reacção de acoplamento está completa por meio de um teste colorimétrico para grupos amino residuais usando ninhidrina.
No final da síntese, é realizado um ciclo terminal consistindo apenas nos passos (1) a (3), a resina peptídica é lavada com 2-propanol, e em seguida com uma mistura de metanol e cloreto de metileno (1:1 v/v) e é completamente seca num secador de vácuo. A resina peptídica (1 g) é suspensa numa mistura (20 ml) de ácido trifluorometane-sulfónico, TFA, p-cresole, sulfureto de dimetilo, e 1,2-etaneditiol (10:50:8:30:2 v/v) durante 15 minutos à temperatura ambiente, as partículas da resina são separadas por filtração e lavadas com algum TFA contendo 2% de 1,2-etaneditiol. 0 produto ê precipitado a partir de filtrados combinados pela adição de éter (20 volimes), filtrado, lavado com mais éter e seco. 0 produto é cromatografado numa coluna de sílica C-18 usando um gradiente de acetonitrilo em 2% H3P04. As fracções são avaliadas por HPLC analítica e as que contêm o composto puro são recolhidas, filtradas através de uma resina permutadora de aniões sob a forma acetato e liofilizadas para dar origem ao composto do título sob a forma de poliacetato, polihi-drato. EXEMPLO 15: hPTH (1-36^ 0 peptídeo é colocado passso a passo sobre um suporte de resina à base de polistireno. Grupos protectores são tal como no Exemplo 14. 4-Hidroximetil-fenoximetil-co(polistirene-divinil-benzeno), 0,6 mmol/g, que pode ser preparado, por exemplo, tal como é descrito em J. Org. Chem 46, 3433-3436 (1981), é feito reagir com uma mistura de Fmoc-alanina (1,8 mmol/g resina), 1-hidroxibenzotriazole (0,6 mmol/g resina), N,N'-diciclohexilcar-bodiimida (1,8 mmol/g resina) e 4-dimetilaminopiridina (0,6 mmol/g resina) em DMF (2 ml/g resina) e DCM (8 ml/g resina) durante 16 horas. A resina é separada por filtração e lavada com uma mistura de DMF e DCM (1:4 v/v) e em seguida com DMF. É submetida ao mesmo ciclo de tratamentos (1) a (5) tal como foi descrito no Exemplo 1 começando com Fmoc-valina no passo (4) do primeiro ciclo e substituindo o Fmoc- amino ácido em cada ciclo seguinte de modo a reunir a sequência correcta de amino ácidos do composto do título. O peptídeo ê clivado a partir da resina e purificado tal como no Exemplo 14 para dar origem ao composto do título sob a forma de um poliacetato, polihidrato. EXEMPLO 16: fLeu361h-PTH fl-36)Amída O composto do título é preparado de acordo com o processo apresentado no Exemplo 14 começando com Fmoc-leucina.
[0!]2°d = -17,1° (c = 0,51 em 95% AcOH) EXEMPLO 17 O processo de qualquer repetido mas usando [l-36]hPTH em um dos Exemplos 1 vez de [l-38]hPTH. a 10 e 13 é

Claims (2)

  1. 42
    REIVINDICAÇÕES: Ia. - Processo para a preparação de uma composição adaptada para administração nasal compreendendo um fragmento de hormona paratiroideia humana (hPTH) seleccionado de entre [1—34]hPTH a [l-41]hPTH ou um seu análogo ou derivado e um veículo, apresentando-se a composição sem facilitador da absorção ou surfactante, caracterizado por compreender o levar o fragmento hPTH e o veículo a uma mistura íntima e produção da composição sob a forma de unidade de dosagem, sendo a percentagem de ingrediente activo na gama de 0,1 a 99,9% e do veículo de 0,1 a 99,9%. 2a. - Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o veículo ser seleccionado de entre poliacrilatos, um amido ou um seu derivado, ácido algínico ou um seu sal, ácido hialurónico ou um seu sal, ácido péctico ou um seu sal, gelatina ou um seu derivado, gomas, ácido poliláctico ou um seu copolime-ro, acetato de polivinilo, uma celulose ou um seu derivado, celuloses revestidas ou um dextrando de ligação cruzada. 3a.- Processo de acordo com a reiuvindicação 1 ou 2, caracterizado por o veiculo ser celulose, «-celulose, celulose microcristalina, celulose revestida, celulose-α revestida ou celulose microcristalina. 4a.- Processo para a preparação de uma composição adaptada para administração nasal sob a forma de pó compreendendo um peptideo fisiologicamente activo e um veiculo que é uma celulose revestida, caracterizado por compreender o levar o peptideo e o referido veiculo a uma mistura intima e produção da composição sob a forma de unidade de dosagem, sendo a percentagem de ingrediente activo na gama de 0,1 a 99,9% e do veiculo de 0,1 a 99,9%. 5s.- Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o veiculo ser uma celulose revestida com 1 a 15% em peso de agente de revestimento tendo como base o peso da celulose. 6s.- Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o veiculo ser uma celulose revestida com um glicerido de um ácido gordo c15~c22 saturado ou insaturado. 7 §.- Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, 5 e 6 caracterizado por o veiculo ser usado numa quantidade variando entre 1 e 30 mg por forma de unidade de dosagem. 8s.- Processo para a preparação de uma compoaição adaptada para administração nasal compreendendo um fragmento hPTH seleccionado de entre [l-34]hPTH a [l-41]hPTH, um facilitador da absorção ou surfactante e facultativamente um veiculo liquido ou sólido, sendo o facilitador da absorção ou surfactante um glicir-hizinato quando o fragmento é [l-34]hPTH, caracterizado por compreende o levar o fragmento e facilitador da absorção ou surfactante e o veiculo facultativo a uma mistura intima e produção da composição sob a forma de unidade de dosagem, sendo a percentagem, do ingediente activo na gama de 0,1 a 99,9%, do facilitador de absorção ou surfactante de 0,1 a 10% e do veiculo de 0,1 a 99,9%.
  2. 92.- Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores caracterizado por uma solução homogénea contendo o peptideo activo e facultativamente outros ingredientes é preparada, liofilizada, seca e quando necessário misturada com outros ingredientes. 44 10â.- Processo de acordo com a reivindicação 9 caracte-rizado por o põ obtido a partir de liofilização ser dissolvido num veiculo liquido antes da administração. llâ.- Processo para a preparação de um composto da fórmula I H-X^Val-Ser-Glu-Ile-Gln-Leu-Met-His-Asn-Leu-Gli-Lis-His-Leu-Asn- -Ser-Met-Glu-Arg-Val-Glu-Trp-Leu-Arg-Lis-Lis-Leu-Gln-Asp-Val-His- -Asn-Fe-Val-X2“X3 em que X^ é Ser ou Ala, X^ é Leu ou Ala, e X^ é OH ou NH^ sob uma forma livre ou sob a forma livre ou sob a forma de um sal ou complexo, caracterizado por compreender: a) remoção de pelo menos um grupo protector que se encontra presente num composto da fórmula I sob forma protegida; ou b) ligação entre si por uma ligação amida de dois fragmentos peptideos contendo cada um deles pelo menos um amino ácido sob uma forma protegida ou não protegida, em que a ligação amida é tal que se obtem a sequência de amino ácidos desejada, e em seguida realização facultativa da fase a) do processo, e recuperação dos compostos assim obtidos sob uma forma livre ou sob a forma de sal. Lisboa, 19 de Setembro de 1991
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