PT98993B - Processo para a producao dum involucro termoplastico franzido a partir duma pelicula de polimero de etileno, com um revestimento exterior liquido lubrificante isento de oleo e involucros assim obtidos - Google Patents

Processo para a producao dum involucro termoplastico franzido a partir duma pelicula de polimero de etileno, com um revestimento exterior liquido lubrificante isento de oleo e involucros assim obtidos Download PDF

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Description

Âmbito da Invenção
Esta invenção refere-se genericamente a um invólucro termoplástico franzido que compreende uma película de polímero de etileno, a um processo para a produção de um invólucro franzido a partir de uma película de polímero de etileno e a um processo para a produção de embalagens para alimentos processados utilizando um invólucro franzido com o tipo da película de polímero de etileno.
Antecedentes da Invenção
Conhecem-se multas formas de Invólucros termoplásticos do tipo da película de polímero de etileno. Por exemplo, o invólucro pode ser uma película de camada única de acetato
- 3 ff de vinilo/etlleno (EVA), ou d© polietileno de densidade muito pequena (VLDPE ou ULDPE) ou suas misturas, apropriada para a embalagem de aves de criação. Alternativamente, o polímero de etileno pode compreender a camada exterior de uma pelíoula de camadas múltiplas em que pelo menos uma camada de polímero adicional do tipo oxigénio adere à superfície interior da do polímero de etileno.
de barreira ao camada externa
Estas barreiras ao oxigénio podem, por exemplo, ser copolímeros de cloreto de vinilideno do tipo saran, ou álcool de vlnilo/etileno, ou nylon. A maior parte das vezes, pelo menos uma eamada adicional encontra-se em aderência com a face interna do polímero do tipo barreira de oxigénio para estar em contacto directo com o produto contido no invólucro, o qual poderá ser, por exemplo, um produto alimentar, como a carne. Frequentemente esta terceira camada mais interior é fechável por si própria sendo estanque ao gás, como por exemplo, mediante vedação térmica ou grampeamento mecânico. A camada mais interior é muitas vezes uma película de polímero de etileno e, nalgumas circunstâncias, ê idêntica à camada exterior.
Para se obter um armazenamento, manuseamento e embalagem mais eficaz de um tal invólucro do tipo de película de polímero de etileno, estes invólucros são produzidos com uma forma franzida, isto ê, comprimida e pregueada. Chegada a altura do invólucro franzido ser cheio com alimentos, ê colocado ua dispositivo de embalamento onde ê desfranzido, cheio com um produto alimentar e fechado nas suas extremidades opostas, por exemplo, por meio de grampeamento, A embalagem com alimentos pode então ser processada a elevadas temperatuI
A
ras, habitualmente numa atmosfera de vapor, para cozer a carne embalada, por exemplo, saleichas em emulsão. Alternativamente, a embalagem com alimentos, tal como presunto, pode ser imersa em água quente a fim de ser preparada. Muitas vezes, retira-se o invólucro da embalagem com alimentos preparados por meio de um dispositivo de desprendimento que funciona a grande velocidade.
Pelo que atrás foi descrito, tornar-se-á claro que o invólucro do tipo película de polímero de etileno fica sujeito a frequentes distorções e resultantes esforços durante várias operações da produção, isto ê, a operação de franzir, a de embalar é, em algumas circunstâncias, a de tirar a pele. 0 invólucro recebe igualmente um considerável efeito de atrito durante estas operações. Por exemplo, durante a operação da embalagem, o invólucro desfranzido pode ser puxado para trás por meio de um dispositivo de retenção externa que proporciona continuamente um contacto de atrito.
Dispositivos de retenção externa, processos de embalagem e seus dispositivos são divulgados, por exemplo, nas Patentes dos E.U.A n»S 3.748.690, 4,164.057, 4.649.602 e 4.766,713, cujas patentes estão aqui incluídas na sua totalidade, como referência.
Se a película do invólucro ê do tipo de camadas múltiplas poderá haver a tendência por parte das camadas da película em se delaminarem, em especial se elas forem mantidas unidas apenas por meio da aderência entre camadas interiores desenvolvida durante a extrusão. Por exemplo, uma película de camadas múltiplas pode ser formada mediante a fusão simultânea de resina en percursos de circulação separados e fazê-los
V
fluir como fluxos fundidos paralelos para a extremidade de descarga do sispositivo de extrusão a fim de se obter uma aderência entre camadas. Alternativamente, a película de camadas múltiplas pode ser formada por laminação de revestimento em que as camadas adicionais são consecutivamente formadas por fusão e deposição sobre uma camada de substrato termoplástica. Se durante qualquer uma das operações de franzir, desfranzir, embalar ou tirar a pele existe uma tendência para que a película de camadas múltiplas sofra uma delaminação, estas operaçSes a elevada velocidade podem incentivar tais tendências provocando áreas de delaminação. Uma película delaminada ê um defeito estático e ê vista pelos clientes como altamente indesejável. Acredita-se também que existe uma grande tendência em relação ao rompimento em áreas de delaminação, particularmente quando a delaminação ocorre em dobras existentes no invólucro provocadas pela antecedente bobinagem do invólucro numa condição de nivelamento ou pela operação de franzir. Para além disso, acredita-se que durante as operações de tirar a pele a delaminação incentiva o problema de se detectarem zonas que não foram depeladas ou fragmentos do invólucro que possam ter eido indesejavelmente, e não intencionalmente, deixados sobre o alimento com pele D-20115. Assim, a camada ou camadas exteriores de um invólucro podem ser retiradas durante a operação de depelar, mas um segmento de uma camada interior delaminado que está em posição adjacente em relação â superfície dum produto alimento, tal como uma superfície de carne, não pode ser retirada ou nem pode, até, ser fendida pela pessoa que efectua o despelamento.
Adicionalmente a estas questões referentes à delaminação de uma película de camadas múltiplas, existe o perigo de acontecer a dilaceração ou rompimento da película devido à acção das anteriormente referidas resistências ou atrito manipulativo, Uma película rasgada ou dilacerada é geraimente desapropriada para embalar produtos alimentares tais como carne em emulsão ou queijo, e o rompimento da película durante a operação de embalagem origina um processo produtivo abaixo do tempo previsto com custos e perdas na produção.
Devido a estas razões tornou-se prática comum utilizar um revestimento lubrificante exterior sobre a superfície do invólucro que embala os alimentos para as operações de franzir, desfranzir e de embalagem, 0 óleo mineral é mais frequentemente utilizado e mais habitualmente aplicado como um atomizador exterior ou sendo pincelado” durante a operação de franzir, como por exemplo, atomizando ou pincelando os rolos de franzir com lubrificante antes de estes contactarem com o invólucro, após o que, o revestimento se transfere para a superfície do invólucro. Nos casos mais habituais, eetes invólucros têm sido formados de celulose, quer não reforçada ou de fibra de papel reforçada. Quando utilizado desta maneira, o óleo mineral tem-se apresentado bastante eficaz sobre invólucros celulósicos como uma película lubrificante semipermanente que poderia permanecer Intacta sobre hastes franzidas celulósicas durante longos períodos de armazenamento, Como tal, o óleo mineral foi utilizado como uma película exterior para desempenhar a sua função lubrificante sempre que necessário durante as operações de franzir, de desfranzir ou de embalamento.
Surpreendentemente, descobriu-se que um revestimento exterior de óleo mineral sobre invólucros com película do tipo polímero de etileno não ê totalmente satisfatório embora seja utilizado ri>
comercialmente, Mais especialmente, houve circunstâncias em que as hastes de invólucro franzido do tipo duma película de camadas múltiplas com uma camada exterior de polímero de etileno foram parcialmente delaminadas quando foram retiradas de caixas de expedição/armazenamento pelo processador alimentar para o seu posicionamento em sistemas de embalagem. Isto foi inesperado visto não haver evidência de delaminação quando foram embalados na caixa pelo fabricante do invólucro.
Foram registadas outras circunstâncias em que pedaços de carne embalados mas não cozinhados, apresentaram bolhas de delaminação, primeiramente localizadas perto dos grampoe de fechamento das extremidades. Observou-se delaminação, uma vez mais perto dos grampos, após a cozedura mas antes da operação de despelar, em camadas exteriores de polímero de etileno revestidas com óleo mineral. Observou-se também delaminação durante a operação de despelar.
Observou-se igualmente delaminação em invólucros com película do tipo polímero de etileno lubrificada com óleo mineral, invólucros esses que nem sempre são movimentados auavemente pelas máquinas de embalagem, como por exemplo as do tipo SHIRMAT1C fabricadas e comercializadas pela Viskase Corporation .
Um objectivo da presente invenção é proporcionar um artigo de invólucro termoplástico franzido a partir duma película de etileno apresentando um aperfeiçoado desempenho ao nível das operações de franzir, embalar e de despelar.
Um outro objectivo da presente invenção ê proporcionar um artigo de invólucro termoplástico franzido de camadas
múltiplas aperfeiçoado formado a partir duma película de polímero de etileno, cujo invólucro apresenta uma aperfeiçoada resistãncia à delaminação.
Um outro objectivo da presente invenção ê proporcionar um processo aperfeiçoado para a produção de um invólucro termoplástico franzido formado a partir de um tubo de polímero de etileno.
Ainda um outro objectivo ê proporcionar um processo aperfeiçoado para a produção de alimentos processados embalados utilizando u» invólucro termoplástico franzido,
SUMARIO DA INVENÇÃO
De acordo co» a presente invenção um invólucro termoplástico tubular franzido caracteriza-se pelo facto de compreender uma película de polímero de etileno que tem uma superfície exterior e uma superfície interior, com um revestimento lubrificante líquido substancialmente isento de óleo mineral sobre a referida superfície exterior do citado invólucro estando o revestimento em contacto com a película de polímero de etileno. Preferencialmente, o invólucro termoplástico franzido levará uma carga pelo menos igual a cerca de 1 g/ma de cobertura e a cobertura tem uma viscosidade pelo menos igual a cerca de 0,002 pascal segundo (2 centipoiae) e, preferencialmente, igual a cerca de 0,0015 pascal segundo (15 centipoiae). De preferência o revestimento ê substancialmente isento de óleo mineral e, de preferência, substancialmente isento de todo e qualquer óleo, incluindo óleos minerais, óleos vegetais, óleos animais ou óleos derivados sinteticamente, Mais preferencialmente, o revestimento será essencialmente isento de óleo mineral bem como de
quaisquer outros óleos e, mais nreferencialmente, n“ao conterá qualquer óleo. Os revestimentos preferidos podem compreender álcoois polifuncionais, narticularmente álcoois diídricos, tais como propileno glicol, ou alcoóis triídricos, como, por exemplo, glicerina misturada com água. Igualmente preferenciais são os revestimentos tais como uma dispersão de lecitina em água. Ê fundamental para a presente invenção o uso de um revestimento que resista â difusão para o interior de uma película de polímero de etileno. Numa forma de realização preferida, o invólucro tem pelo menos duas camadas em relação de aderência directa, compreendendo uma camada interior polimérica como uma barreira ao oxigénio e um polímero de etileno como uma camada exterior.
A invenção inclui igualmente um processo para a produção dum artigo de invólucro termoplástico franzido, caracterizado pelo facto de compreender as operaçães que consistem em se preparar um tubo de polímero de etileno e se alplicar um revestimento líquido mineral substancialmente isento de óleo (o qual pode compreender, por exemplo, um álcool polifuncional tal como 1,2 glicol de propileno, ou glicerina, ou uma dispersão aquosa de lecitina) sobre a superfície exterior do tubo, numa quantidade eficaz para facilitar a embalagem, de preferência numa quantidade pelo menos igual a cerca de 1 g/m*. Os revestimentos preferidos terão uma viscosidade mínima igual a, pelo menos, cerca de 0,002 pascal segundo (2 centipoise) e, preferencialmente, pelo menos igual a cerca de 0,0015 pascal segundo (15 centipoise). 0 tubo de polímero de etileno revestido com um líquido ê franzido para formar o invólucro para o artigo.
A invenção inclui ainda um nrocesso para a produção de um recipiente para alimentos manipulados. Este processo jl F compreende a operação que consiste em preparar um invólucro termoplástico para artigos franzido que compreende uma película de polímero de etileno com revestimento líquido substancialmente isento de óleo mineral na superfície exterior do invólucro, numa quantidade mínima igual a cerca de 2 g/m2. Preferencialmente, o invólucro tem uma viscosidade de pelo menos cerca de 0,002 pascal segundo (2 centipoise) e, mais preferencialmente, uma viscosidade de pelo menos cerca de 0,0015 pascal segundo (15 centipoise). 0 invólucro revestido é desfranzido e nele são embalados alimentos, tais como carne em emulsão para formar uma embalagem do alimento que compreende a substância alimentar embalada no recipiente próprio. A embalagem alimentar ê manipulada, por exemplo, por pasteurização ou por cozedura, e o invólucro á retirado do recipiente alimentar manipulado.
Da descrição e exemplos que se vão seguir tornar-se-á aparente que várias formas de realização desta invenção atingem um ou vários objectivos dos que foram atrá referidos ou suas características. Embora não tenha, ainda, sido totalmente compreendida a primeira razão para o substancial aperfeiçoamento da invenção em relação ao anterior sistema de invólucros termoplásticos revestidos com óleo mineral, acredita-se que esteja relacionada com o poder de absorção da película de revestimento lubrificante líquido por parte da parede do invólucro. Visto que a película de óleo mineral ê gradualmente absorvida pela parede da película de polímero de etileno com o decorrer do tempo e perda como uma película lubrificante exterior, a presente invenção utiliza revestimentos isentos de óleos, tais como um álcool polifuncicnal ou uma dispersão de lecitina num agente veicular líquido não oleoso, pelo que a película de revestimento lubrificante
líquida permanece sobre a superfície exterior do invólucro, por exemplo, como pequenas gotas, e proporciona uma película lubrificante semi-permanente a qual facilita a embalagem quando se utiliza equipamentos ue embalagem automática.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA
A invenção, em todas as suas formas de realização, utiliza uma película de camada única polimérica termoplástica ou uma película de camadas múltiplas. Tais películas terão preferencialmente uma espessura igual ou inferior a cerca de 10 milímetros.
termo polímero”, polimérico ou termos semelhantes como aqui são utilizados, incluem homopolímeros, copolímeros tais como bipolímeros e termopolímeros e suas misturas ou modificaçóes.
A expressão polímero de etileno como aqui é empregue,inclui homopolímeros de etileno tais como polímero de alta densidade (HDPE) e polietileno de densidade muito pequena (LDPE), e copolímeros de etileno com, por exemplo, materiais que formam uma ou várias alfa-olefinas tais como polietileno de baixa densidade linear (LLDPE) e polietileno de densidade muito pequena (VLDPS), Este último pode também ser denominado por polietileno de densidade extremamente baixa (VLDPE), Outros copolímeros de etileno apropriados incluem copolímeros de etileno oom esteres de vinilo ou esteres de alquilo para formar materiais tais como acetato de vinilo, e etileno e acrilatos de alquilo e etileno tais como acrilato de metilo e etileno e acrilato de etilo e etileno. Preferencialmente, os copolímeros de etileno conterão pelo menos cerca de 80% e, mais preferencialmente, pelo menos cerca de 85%
das suas unidades polimêricas derivadas do etileno.
termo δίβο como aqui é utilizado, significa um óleo animal, um óleo vegetal, um óleo mineral ou um óleo sintético a eles equivalente. Os óleos animais e vegetais são substâncias insolúveis em égua que se apresentam normalmente liquidas â temperatura de cerca de 25°G, e que consistem predominantemente de esteres de gliceril ou ácidos gordos (triglicéridos), termo óleo mineral como aqui e empregue, significa uma mistura insolúvel em água de hidrocarbonetos líquidos refinados cuja natureza ê essencialmente parafínica e naftênica, sendo obtidos do petróleo. Uma descrição pormenorizada de óleos minerais encontra-se na Food Chemicals Godex, 38 Sd., pp.199-200 (ílational Academy Press), 1981, cuja descrição ê aqui incorporada como referência.
termo substancialmente isento referente ao óleo ou óleo mineral (como por exemplo substancialmente isento de óleo mineral ou substancialmente isento de óleo) significa que se encontra presente uma quantidade inferior a cerca de 0,5 g/m* de óleo ou de óleo mineral. Km formas de realização preferidas da invenção, a quantidade de óleo presente, tal como óleo mineral, será inferior a cerca de 0,1 g/m*, mais preferencialmente inferior a 0,05 g/m* de óleo e, mais preferençialmente ainda, nenhuma quantidade de óleo mineral ou de óleo que seja miscível na camada que contêm polímero de etileno, e3tará presente no revestimento de acordo com a invenção. 0 termo essencialmente isento utilizado em relação aos óleos (como por exemplo essencialmente isento de óleo mineral ou essencialmente isento de óleo) significa que está presente uma quantidade de
cerca de 0,05 g/m*.
Os termos álcool polimérico e poliol como aqui são utilizados significam um álcool que contém dois ou vários grupos de hidróxil e inclui alcoôis diídricos, tais como glicôis de alquileno, alcoôis triídricos, tais como o glicerol e alcoôis com mais do que três grupos de hidróxil, tais como alcoôis de açúcar tendo a fórmula genérica de
HOCH (CHOH) GH„OH, em que n»2-5.
Os alcoôis polihídricos adequados à realização desta invenção incluem glicôis que são alcoôis diídricos tais como o propileno glicol e 1,3 butileno glicol, alcoôis triídricos tais como o glicerol (glicerina) e alcoôis de açúcar tais como o xilitol ou os hexitôis incluindo o sorbitol e manitol. Acredita-se também que os revestimentos líquidos, preferencialmente aquosos, contendo açúcares solúveis em água, incluindo monossacáridos e di-sacáridos, tais como a frutose, dextrose, maltose e lactose, são apropriados para serem utilizados na realização da presente invenção.
Para facilitar a aplicação, os alcoôis polihídricos preferidos encontram-se em estado líquido à temperatura ambiente. Os alcoôis polihídricos são descritos mais pormenorizadamente era The Kirk-Othraer Encyclopedia of Chemical Technology, Third Edition, Vol.l, páginas 754-789 (1978), que aqui ê incorporado como referência.
A lecitina é um complemento preferencial da composição do revestimento inovador de acordo com a presente invenção, A lecitina é uma mistura de diglicêridos de ácidos esteárico, palmítico e oleico, ligada ao ester de amanitina do ácido
fosfórico. A lecitina mais comercializada é uma mistura de fosfolípidos que se formam naturalmente os quais derivam da soja, A típica lecitina de soja compreende os seguintes ácidos nas percentagens aproximadas seguintes: ácido palmítico (12%); ácido esteárico (4%); ácido palmitoleico (9%); ácido oleico (10%); ácido linoleico (55%); ácido linolénico (4%); e ácidos de C__ a C„„ incluindo ácido araauidónico (6%), A lecitina pode, como agente transoactivo, actuar quer com propriedades humidificadoras, quer com propriedadee emulsionantes. A lecitina á conhecida por funcionar como um auxiliador de libertação, um agente dispersante, lubrificante e emoliente e por controlar a viscosidade em várias aplicações industriais alimentares, fí um agente emuliente anfotárico. 0 termo lecitina, como aquiá empregue, inclui quera lecitina não substituída, quer a lecitina substituída, a qual foi modificada por meios químicos, A lecitina apropriada ê comercializada pela Central Soya Co. Inc, of Fort Wayne, Indiana sob as marcas Centrolex - P 6420 e Centrolex - F 6450, A Centrolex P - 6420 ê comercializada como um padrão de alimento contendo, essencialmente, nonoie, sendo essencialmente uma lecitina derivada da soja granular solúvel em óleo, dispersível em água mas não contendo óleo, apresentando um valor mínimo de cerca de 97% de fosfolípidos insolúveis em acetona. A Centrolex - F 6450 ê comercializada como um padrão de alimento, sendo essencíalmente uma lecitina derivada da soja em pó, solúvel em óleo e dispersível em água, não contendo óleo, apresentando um valor mínimo de cerca de 95% de fosfolípidos insolúveis em acetona e tendo um valor HLB de cerca de 7. A Centrolex - P 6420 e a Centrolex - F 6450 encontram-se tambám descritas nas brochuras inclusas nos produtos da Central Soya, intitulando-se, respectivamente, Especificação para Centrolex P,
f V f / -í b Λ - ’ .</ ,<.7-— 15 —
Lecitina de Soja Granular (Código do Produto 6420) (1
de Agosto de 1988) e, Especificação para Gentrolex F,
Lecitina de Soja em Pó (Código do Produto 6450) (1 de
Agosto de 1988). Estas duas brochuras e um pequeno livro intitulado The Lecithin Book (Dezembro, 1989, Central Soya Co., Inc.) que descreve a lecitina, as suas propriedades e utilizações, são aqui mencionadas, como referência, na sua totalidade.
A quantidade de revestimento lubrificante líquido presente sobre a superfície do invólucro pode variar entre um grande intervalo de valores. Em geral, os invólucros tubulares preferenciais da presente invenção conterão uma quantidade suficiente de revestimento para proporcionar uma lubrificação adequada durante o contacto com um dispositivo de retenção (também denominado travão do invólucro ou travão da película) durante a operação de embalagem no invólucro com um produto alimentar, tal como carne em emulsão para possibilitar ou facilitar a produção de um produto embalado, tendo um diâmetro substancialmente uniforme sem ruptura indevida. Igualmente, ê normal providenciar-se para que exista uma lubrificação suficiente durante o contacto com os rolos ou equipamento da operação de franzir para se evitar a ruptura ou dilaceração do invólucro.
A concentração (carga) de revestimento líquido, tal como álcool polihídrico, dispersões de lecitina ou soluções de açúcar, sobre a superfície exterior da película de polímero de etileno deverá ser igual a, pelo menos, 1 g/m* para assegurar que a sua espessura seja suficiente para proporcionar uma lubrificação adequada entre as superfícies de contacto das máquinas de franzir, de embalar e de despelar e a parede
exterior do invólucro, A carga é preferencialmente igual a pelo menoa 2 g/m2 e, preferivelmente, se situar entre cerca de 1 g/m2 e 8 g/ra2. Cargas mais elevadas são desnecessárias e podem resultar num deslizamento excessivo entre a superfície exterior do invólucro e os elementos de contacto mecânico. Nalgumas formas de realização da invenção, a carga poderá ser vantajosamente igual a, pelo menos, cerca de 4 g/m2. Estes níveis de carga referem-se ao peso do revestimento total e incluem, por exemplo, solventes ou agentes veiculares líquidos tal como a água. No que respeita â lecitina, as suas quantidades preferenciais serão iguais a, pelo menos, 0,03 g/m2, mais preferencialmente, iguais a pelo menos cerca de 0,1 g/m2, e, ainda, com mais preferência, iguais ao intervalo compreendido entre cerca de 0,2 e 0,8 g/m2. A lecitina deverá ser normalmente aplicada ao invólucro como uma dispersão num líquido, tal como água ou propilenoglicol, Por exemplo, 4 g/m2 dura revestimento lubrificante líquido tendo 0,24 g/m2 de lecitina nele dispersa, pode ser aplicado a uma superfície exterior de um invólucro.
As cargas aqui descritas referem-se aos valores tal como foram aplicados, sendo reconhecido que a película líquida inicial tende a aglutinar-se em gotas ou bolhas com o decorrer do tempo. Estas gotas encontram-se espalhadas sobre a superfície do polímero de etileno durante as operações de contacto mecânico atrás mencionadas, revestimento de lubrificante pode ser aplicado à superfície exterior do polímero de etileno do invólucro mediante a aplicação de vários processos adequados bem conhecidos dos especialistas desta matéria. Tais processos incluem o embebimento, pincelamento, laminação por imersão ou pulveri-
* zação por melo de um propulsor de gás tal como o ar. Prefere-se aplicar o revestimento aos rolos franzidos para a transferência de contacto à superfície do invólucro durante a operação de franzir.
revestimento de um lubrificante sobre a superfície exterior do invólucro apresentará tipicamente uma viscosidade igual a, pelo menos, cerca de 0,002 pascal segundo (2 centipoise). Para alguns tipos de operações de franzir são necessárias viscosidades de revestimento mais elevadas, por exemplo, iguais a, pelo menos, cerca de 0,015 pascal segundo (15 centipoise) para se realizar o revestimento a fim de se obter uma película de lubrificante contínua entre a superfície exterior do invólucro e os rolos de franzir, evitando-se deste modo a fixação e o rompimento da película durante a operação de franzir. Como são aqui utilizados, os valores da viscosidade dos sistemas líquidos baseiam-se em medições, usando-se um dispositivo de Modelo LVT fabricado pela Brookfield Engineering Laboratories, Inc. of Stoughton, Massachusets, utilizando um fuso η8 1 cuja rotação ê de 30 rpm. As medições são realizadas à temperatura de cerca de 22,5 graus centígrados.
Os conhecedores desta técnica podem rapidamente determinar a viscosidade de soluções, dispersões e misturas tendo líquidos por base, tais como aleoóis polihídricos, lecitina dispersa num agente veicular líquido e soluções de açúcar. As soluções líquidas puras ou misturas ou dispersões aquosas são as preferidas, os valores que se seguem foram medidos para certos sistemas de base líquida:
í'?í
418
QUADRO A
Viscosidades da Solução do Revestimento
Descrição
40% glicerina/60% água 50% glicerina/50% água 60% glicerina/40% água 70% glicerina/30% água 75% glicerina/25% água
3% lecltina/97% água 4% lecitina/96% água 5% lecitina/95% água 6% lecitina/94% água 7% lecitina/93% água 9,35% lecitina/90,65% água
100% óleo mineral
100% 1,2 propilenoglicol
Pascal Segundo (Centipoise)
0,009 (9)
0,011 (11)
0,012 (12)
0,020 (20)
0,035 (35)
0,011 (11)
0,016 (16)
0,020 (20)
0,028 (28)
0,036 (36)
0,121 (121)
0,027 (27)
0,039 (39)
Tornar-se-á claro através das amostras apresentadas que os revestimentos de glicerina com concentraçSes possuindo viscosidades muito baixas preparam uma camada exterior da película possuindo uma lubrificação suficiente para franzir e/ou envolver um invólucro de película termoplástica do tipo de polímero de etileno. os revestimentos ou películas apropriadas possuem normalmente uma viscosidade igual a, pelo menos, cerca de 0,015 pascal segundo (15 centipoise) e, preferencialmente, igual a, pelo menos, 0,020 pascal segundo (20 centipoise). numa forma de realização preferida, a viscosidade do revestimento líquido e, pelo menos, igual a cerca de 0,030 pascal segundo (30 centipoise). Não se dâ preferência a revestimentos muito viscosos em que as forças de arrastamento viscoso interferem com a passagem suave do invólucro através de uma máquina de embalar. Similarmente, para alguns tipos de franzido, os revestimentos muito viscosos podem levar os rolos de franzir a produzir uma formação irregular de pregas, com um possível dano do franzido do invólucro e/ou uso excessivo doe rolos de franzir. Os revestimentos com uma viscosidade muito pequena tendem para uma mono-uniformidade no revestimento da superfície do invólucro.
EXEMPLO 1
Realizaram-se uma série de testes para se determinar a delaminação relativa de películas de camadas múltiplas que tinham sido revestidas com várias soluções. Para se acelerarem os testes, estes foram realizados a uma temperatura substancialmente acima da temperatura ambiente, por exemplo, 120°F, Em todas as circunstâncias a película tinha a forma de tubos flexíveis com cerca de 215,7 mm de largura, compreendendo película com três camadas fabricada pela Viskase Corporation do tipo comercialmente designado por PERFLEX 70. Estes tubos foram preparados por co-extrusão e orientação bi-axial, como ê genericamente descrito na Patente dos
E.U.A. de Pahlke et al n» 3.456.044, a fim de se proporcionar contracção térmica. A camada interior com aproximadamente 1,7 milímetros de espessura era 100% de acetato de vinilo e etileno (EVA) com um teor de acetato de vinilo igual a 10% em peso e com um índice de fusão de 0,25 (preparada a partir de resina DQDA 6833 da Union Carbide Corporation), A camada de núcleo de barreira era aproximadamente uma camada com 0,3 milímetro de espessura, formada por uma mistura compreendendo copolímero de vinilideno-cloreto/vinil20
-cloreto e copolímero de vinilideno-cloreto/metil-acrilato. 0 acrílato de metilo compreendia cerca de 7,2% em peso da mistura total, A camada exterior era formada a partir duma mistura de 75% em peso de polietileno com uma densidade muito pequena, igual a 0,912 g/cm3 tendo um índice de fusão de 1,0, e 25% em peso de acetato de vinilo e etileno (EVA) tendo um teor de acetato de vinilo de 12% em peso e um índice de fusão de 0,25 (preparada a partir de uma resina QLDPE da Dow Chemical Company, disponível sob a designação de Attane 4001 e duma resina de acetato de vinilo e etileno (EVA) DuPont comercializada sob a designação de Elvax 3135X). A camada exterior tinha uma espessura igual a cerca de 0,8 milímetros, originando uma espessura de película total igual a cerca de 2,8 milímetros. Para todas as amostras, aplicou-se cerca de 12 gms/1000 ft* de área de superfície de película de Oxi Dry pó de amido de milho C-5 (fabricado pela Oxi Dr>· Corporation) foram aplicadas à superfície interior quente da camada interior através do cunho de extrusão, como uma dispersão de partículas substancialmente uniforme, cujas maiores dimensões eram cerca de 15 microns. Apôs a orientação bi-axial, a película foi irradiada para uma dosagem igual a cerca de 4 MR de acordo com os ensinamentos de Lustig et al na Patente dos E.U.A, n* 4,737,391.
Testaram-se 12 amostras de película aplicando-se as várias soluções de revestimento de modo substancialmente uniforme sobre a superfície exterior das Amostras 2-12, por meio de uma toalha humedecida oom a solução do revestimento numa quantidade prevista de cerca de 4 gm/m*. A Amostra 1 era uma amostra de controlo (não pertencendo à invenção) e não foi revestida.
Realizou-se um teste de delaminação acelerado sobre a película anterior, prosseguindo o revestimento com as soluções indicadas no Quadro B na superfície exterior da película.
Obteve-se uma amostra de cada película revestida cortando-se transversalmente uma secção com 406,4 mm de comprimento mediante ângulos rectos em relação ao eixo do tubo para se obter uma amostra de invólucro revestida para testar a delaminação. As amostras foram colocadas num forno regulado para 180°F durante um período de tempo indicado no Quadro B.As amostras de película foram visualmente verificadas, inicialmente e periodicamente, para se detectarem sinais de delaminação. o teste era dado por concluído se a amostra apresentasse delaminação quer na margem quer no seu todo, A amostra foi visualmente avaliada com base nos seguintes quocientes quantitativos: 0 (sem delaminação), 1 (delaminação muito suave na margem), 2 (delaminação suave na margem), 3 (delaminação suave na margem} formação ocasional de pequenas bolhas) e 4 (delaminação do corpo e margem), os resultados desta primeira série de testes de delaminação acelerada estão resumidos no Quadro B,
QUADRO B
Primeira Série de Delaminação Acelerada
Amostra Solução de Revestimento Quociente de Dias d<
(em peso) Delaminação Teste
1 Controlo (sem revestimento) 3 5
2 100% óleo mineral 4 1
3 80% glicerina/20% água 3 5
4 50% glicerina/50% água 2 5
5 20% glicerina/80% água 2 5
6 80% PG{a)/20% água 3 5
7 50% PG/50% água 2 5
8 20% PG/80% água 2 5
9 100% glicol de polietileno^ 4 1
10 3% lecitina ^/97% água 1 5
11 100% óleo de soja^ 4 1
12 (e) lecitina em óleo vegetal 4 1
(a) - 1,2 propileno glicol
(b) - o peso molecular médio registado é igual a 200
(c) - Durkex 25, da Durkee Industrial Foods, ê óleo i
soja parcialmente hidrogenado com oxiestearina , adicii
nando-se hidroxianisole butilado (BHA) (d) - Centrolex - F 6450 (grau alimentar), da Central Soya
Corporation (e) - Centrophil - M 6308, da Central Soya Corporation, é, lecitina em Óleo vegetal contendo óleo de côco, óleo de caroço de algodão, e pequenas quantidades de propilenoglicol, de hidróxianisole butilado (BHA) e ácido cítrico.
Com base no Quadro B, a amostra ns 10 (3% lecltlna-97% água) apresentou os melhores resultados porque apareceu a suprimir a delaminação comparada com a amostra de controlo η® 1 (sem revestimento) ou com a amostra n* 2 (revestida com óleo mineral). Os revestimentos cuja solução de revestimento possui uma percentagem não superior a 50% de glicerina não inferior a 50% água (amostras 4 e 5) e não superior a 50% de propilenoglicol - não inferior a 50% de água (amostras 7 e 8) possibilitam apenas uma ligeira delaminação nas margens do revestimento. 0 óleo mineral, o glicol de polietileno, o óleo de soja e a lectina em óleo vegetal (amostras 1, 9, 11 e 12, respectivamente), provocaram todas elas uma substancial delaminação na margem e corpo do revestimento após um dia, apenas.
EXEMPLO 2
Foi realizada uma segunda série de testes de delaminação acelerada usando-se três revestimentos de diferente solução sobre quatro tipos diferentes de películas de camadas múltiplas. Estas películas incluíam o tipo CN-510 da W.R.Grace Cryovac Dlvision. Esta película tem uma espessura de 3,5mm aproximadamente, possuindo uma camada de assentamento de ionomero e sendo provavelmente constituída por um total de seis camadas, como ê genericamente descrito na Patente dos E.U.A. n» 4.469.742. As camadas individuais são provavelmente as seguintesi ionómero (interior/acetato de vinilo e etileno (EVA)/camada adesiva/EVOH/camada adesiva/acetato de vinilo e etileno (EVA) (exterior). Um outro tipo de película de camadas múltiplas usada neste Exemplo 2 ê a atrás descrita PERFLEX 70. Ainda um outro tipo de película era PERFLEX 70 invertida, de modo que a camada exterior fique 100% de acetato de vinilo e etileno (EVA) com um teor de acetato de vinilo igual a 10% em peso.
Ainda um outro tipo de película de camadas múltiplas usada neste Exemplo 2 foi a PERFLEX 52 HP da Viskase Corporation, Esta película diferencia-se da anteriormente descrita PERFLEX 70 visto que possui uma camada interior semelhante à camada interior, isto é, uma mistura de 75% de polietileno de densidade extremamente pequena com 25% de acetato de vinilo e etileno (EVA). esta película, aqui designada por PERFLEX 52-HP, foi produzida pelo mesmo processo de co-extrusão de orientação blaxlal que a película que aqui ê designada por PERFLEX 70,
Nestes testes, os revestimentos foram também aplicados de modo substancialmente uniforme sobre a superfície exterior do revestimento, com uma toalha humedecida com a solução de revestimento e a quantidade presente foi determinada por diferencial de peso, Todas as películas foram preparadas para serem testadas cortando-se o tubo em porçSes com 457,2mm de comprimento segundo o eixo longitudinal da película tubular, as quais foram então colocadas num forno regulado para a temperatura de 120° F. Neste Exemplo utilizaram-se películas com várias larguras planas, sendo a da PERFLEX 70 igual a cerca de 241,3mm, a de PERFLEX 70 invertida sendo igual a cerca de 292,lmm, a da PERFLEX 52 HP sendo igual a cerca de 304,8mm e a da CN-510 sendo igual a cerca de 306,055mm, teste foi realizado com todas as amostras 13-21, sob elevadas temperaturas e durante um período de tempo de 14 dias. No Quadro C a coluna designada por número de
dias” indica o número de dias, apôs a inserção da amostra no forno, que a amostra levou a alcançar o seu grau de delaminação máximo para além dos 14dias correspondentes ao período de duração do teste, os resultados da segunda série dos testes de delaminação encontram-se resumidos no Quadro C.
P6
α JADHO c
Ο teste de delaminação foi realizado sob condiçóee rigorosas de temperatura e todas as amostras atingiram o seu grau de delaminação máximo no terceiro dia a seguir ao início do 142 dia de teste. As amostras foram inspeccionadas e relacionadas nos 1,3,4,7 e 14 dias após a sua colocação num forno aquecido.
A análise do Quadro C mostra que a película de Cryovac do tipo GN-510 não apresentou uma delaminação significativa quer com 0 revestimento de óleo mineral (amostra 13) quer com o revestimento de 70% gllcerina-30% água (amostra 17). Acredita-se, embora não se lhe queira ficar limitado, que tal facto deve-se, provavelmente, quer ao uso de uma camada aderente situada entre a camada exterior de acetato de vinilo e etileno (EVA) e a camada de barreira EVOH nesta película com seis camadas, camada aderente essa que produziu uma ligação resistente ao óleo interligando a camada exterior e a camada núcleo, quer ao facto do óleo mineral ter sido absorvido pela camada exterior de acetato de vinilo e etileno (EVA mas não ter, provavelmente, penetrado em, pelo menos, uma das camadas aderentes ou na camada EVOH (muito provavelmente não ter penetrado na camada EVOH) e, por conseguinte, a falta de penetração pelo óleo evitou a delaminação. Em contraste, o revestimento de óleo mineral penetrou na camada exterior de acetato de vinilo e etileno (EVA) ou na camada exterior de mistura de acetato de vinilo e etileno com prolietileno de densidade muito pequena (VLDPE) dos outro3 três tipos de película e, quer porque não existia uma camada aderente, ou porque a camada núcleo era uma camada do tipo Saran penetrâvel pelo óleo, realizou-se a delaminação da camada exterior a partir da camada barreira (amostras 14-16) Contudo, com o revestimento de 70% de
glicerlna-30% de água, ou com o revestimento de 70% de sorbitol-30% de água, aoredita-se que não houve, substancialmente, nenhuma penetração da camada exterior de acetato de vinilo e etileno ou da camada exterior de mistura de polietileno de densidade muito pequena (VLDPE) com acetato de vinilo e etileno (EVA) ou camadas-núcleo por partes, destes revestimentos e, por conseguinte, não se realizou substancialmente nenhuma delaminação.
A coclusão a tirar do Exemplo 2 ê que com um revestimento solúvel em água e isento de óleo, tal como os revestimentos de álcool polihídrico ou películas de acordo com esta invenção obtém-se uma elevada resistência ã delaminaçSo com películas de três camadas contendo uma camada de barreira ao oxigénio especialmente do tipo saran, em que as camadas estão directamente em aderência umas com as outras (sem a necessidade de existir uma camada aderente). Esta resistência â delaminação ê equivalente à que existe nas películas de seis camadas mais onerosas, nas quais as camadas exterior e intermédia estão ligadas uma â outra por um elemento aderente. Outra conclusão a retirar do Exemplo 2 ê que as películas produzidas por um processo do tipo de co-extrusão e possuindo um revestimento lubrificante, podem ser tornadas mais resistentes â delaminação substituindo-se os revestimentos que contêm óleo por um revestimento resistente à difusão o qual será tipicamente um revestimento solúvel em água e isento de óleo.
EXEMPLO 3
Realizaram-se uma série de testes nos quais os artigos para invóluoros mais promissores dos testes de delaminação dos Exemplos 1 e 2 foram utilizados em ensaios referentes
f. x u
à operação de franzir, sendo depois desfranzidos e cheios com peças de presunto a fim de formarem embalagens de alimentos. estas embalagens foram tratadas a vapor e retirou-se o invólucro dos alimentos manipulados.
Mais especificamente, os invólucros deste Exemplo 3 são do tipo do atrás mencionado PERFLEX 70 com uma largura plana de 239,78 mm. os revestimentos exteriores foram aplicados por contacto com rolos de franzir revestidos por meio de pulverização com 100% de óleo mineral (amostra 22), uma mistura de 50% de glicerina-50% de água (amostra 23), uma mistura de 70% de glicerina-30% de água (amostra 24) e uma dispersão de 3% de lecitina em 97% de água (amostra 25), as quantidades de revestimento estavam cada uma delas compreendida entre cerca de 2 e 4 gms/m*.
As amostras 22 e 24 foram franzidas com êxito, por intermédio de um equipamento comercial convencional, até atingirem uma embalagem com cerca de 100 para 1 do seu comprimento original. As hastes franzidas eram uniformes, rectilíneas e consideradas como sendo comercialmente aceitáveis.
Surpreendentemente, a amostra revestida com 3% de lecitina (viscosidade igual a cerca de 0,003 pascal segundo-11 centipoise) (a que melhor resultados apresentou nos atrás referidos testes de delaminação) não p8de ser apropriadamente franzida no mesmo equipamento porque a lecitina não apresentou uma boa lubrificação, resultando numa tensão não uniforme o que provocou uma vibração excessiva do invólucro e o franzir do mandrel durante a operação de franzir. As hastes franzidas da amostra 25 obtida ficaram deformadas e distorcidas.
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A amostra 23 revestida com 50% de glicerina/50% de água foi mais fácil de franzir do que a amostra 25 de lecitina, pelo que o revestimento de glicerina/água proporcionou, de certo modo, uma melhor lubrificação para a operação de franzir. Deste modo, a amostra 23 com uma viscosidade de revestimento igual a cerca de 0,011 pascal segundo (11 centipoise) na quantidade aplicada, foi considerada suficiente para o uso comercial. No Quadro D encontram-se resumidos os resultados,
QUADRO D
Testes de Visualização da Operação de Franzir
Amostra Revestimento Viscosidade do Tipo de
Na (em peso) Revestimento Franzido
---—----- (pascal segundo) Apresentad')
22 óleo mineral 0,027 bom
23 50% glicerina/50% água 0,011 razoável
24 70% glicerina/30% água 0,020 bom
25 3% lecitina/97% água 0,011 fraco
Os invólucros revestidos com 50% de glicerina ou 3% de lecitina em água (amostras 23 e 25) não franziram tão bera como a amoetra de controlo na 22, na qual se utilizou óleo mineral, ou como a amostra na 24 com 70% de glicerina em água, Acredita-se que os revestimentos com a viscosidade mais baixa utilizados nas amostras 23 e 25 não proporcionaram um revestimento contínuo sobre a película devido ao processo pelo qual se aplicou o revestimento, por intermédio de contacto com os rolos de franzir. Acredita-se que, quando o revestimento lubrificante não proporciona uma camada continua entre o invólucro e os pontos de contacto da máquina, não se obtém a passagem suave do invólucro pela máquina.
I
Este dado indica que as técnicas de aplicação e as quantidades aplicadas à superfície deverão ser adequadas a fim de se produzir uma película lubrificadora contínua de líquido. Podem-se obter da operação de franzir resultados aperfeiçoados ou diferentee deles noutro tipo de equipamento de franzir diferente ou, eventualmente, pelo uso de maiores quantidades ou viscosidades aperfeiçoadas.
Conduziu-se um teste de embalagem durante um período de tempo de 5 semanas apôs terem-se realizado os testes de franzir atrás descritos» Embalaram-se seis artigos de invólucro de cada uma das amostras ns 22 e 24 com peças de presunto, usando-se para o efeito uma máquina de um tipo comercialmente usado, o sistema SHIRMATIC 600A fabricado pela Viskase Corporation, este sistema de embalagem básico está descrito na U.S. Reimpressão de Kupcikevicius n» 30.390 como modificada pela descrição na Patente dos E.U.A. n® 4.633.617 de Randys, em que um núcleo tubular suporta a haste do invólucro franzido e se torna na camisa de tensão da máquina, os resultados da embalagem eram comparáveis para os dois tipos de invólucros. Não se notou qualquer delaminação aparente no momento de produção da embalagem. Observou-se que os artigos de invólucro franzido revestidos com 70% de glicerina/30% de água apresentavam pequenas gotas sobre a superfície exterior antes da operação de embalagem mas, após o seu processamento, não permaneceu qualquer resíduo. As embalagens cheias de alimentos foram processadas a vapor num forno o
Jordan durante uma hora à temperatura de 145 F, depois o durante 1,5 hora à temperatura de 155 F e, finalmente, o à temperatura de 180 F até se atingir uma temperatura interna o de, pelo menos, 155 F, apôs o que foram arrefecidas com água. Após o processamento, observaram-se duas pequenas
I ç.í·*
Áreas de delaminação (inferiores a 10 mm4) sobre um (de entre 6 invólucros) dos invólucros do tipo revestidos com óleo mineral, esta observação foi associada a uma área desgastada da película.
Os invólucros foram esvaziados manualmente dos alimentos. Durante esta acção houve uma separação da camada exterior de polímero de etileno para todos os invólucros de ambos os tipos de amostras. A separação foi mais fácil de iniciar quando a película foi rasgada em vez de ser cortada ao longo duma linha recta. A aderência do invólucro ao produto alimentar e a acumulação de líquido em bolsas formadas entre eles (denominado purga” pelos matéria) eram praticamente iguais em amostra.
especialistas nesta ambos os tipos de
Este Exemplo 3 demonstra que o processo desta invenção ê, pelo menos, funcionalmente, equivalente para o invólucro tubular de polímero de etileno revestido exteriormente com óleo mineral que ê usado comercialmente.
EXEMPLO 4 processo desta invenção ê igualmente aplicável aos artigos para invólucro termoplástico de camada única formados a partir duma película de polímero de etileno, e os testes
Exemplo 4 mostram o embalagem em relação que se vão seguir referentes a este superior desempenho da operação de a revestimentos exteriores com álcool polihídrico de acordo com a invenção, quando comparado com o revestimento com óleo mineral comercialmente utilizado.
i
IJ
Mais especificamente, nestes testes a película compreendia 75% em peso de poletileno de densidade extremamente baixe do tipo já atrás mencionado Attane 4001, e 25% em peso de acetato de vinilo e etileno (EVA) do tipo ELVAX 3135X anteriormente descrito, procedeu-se à extrusão e alongamento biaxial de uma película tubular pelo processo de bolhas duplas anteriormente referido, apôs o que foi irradiado para um nível de dosagem quer de cerca de 3 quer de 4 megarad (MR). as películas com uma largura plana de 20l,92mm tinham uma espessura igual a cerca de 2,3 mils e aplicaram-se os revestimentos ã superfícia externa por melo de transferência de contacto a partir dos rolos de franzir (os quais foram pulverizados quer com ôleo mineral ou com 70% de glicerina/30% de água). Previu-se que os níveis do revestimento estivessem compreendidos entre cerca de 2-4 g/m2 e os invólucros assim revestidos foram franzidos a uma proporção de cerca de 100 para 1, Os resultados das amostras 26-29 do teste estão resumidos no Quadro E.
QUADRO S
Artigo de Invólucro, de Camada Onica
Amostra Revestimento Π® (em peso)
Viscosidade do Revestimento (pascal segundo)
Irradiação (MR)
26 100% óleo mineral 0,027
27 100% óleo mineral 0,027
28 70% glicerina/30% água 0,020
29 70% glicerina/30% água 0,020
Apôs um período de tempo de armazenagem de dias, as amostras de invólucro franzido n®s cerca de 26 26-29 foram
utilizadas para embalar ensaios de produtos cozinhados. A máquina d· embalagem era uma Viskase SHIRMATIC do tipo 600A» Os alimentos embalados eram pizza” com carne de porco contendo cerca de 2% em peso de soja isolada (um concentrado de proteínas de soja), e foram cozidos a vapôr amostras embaladas, à temperatura de 170°F até que a temperatura interior atingisse pelo menos 155°F.
As amostras 26 e 27 revestidas com óleo mineral não foram embaladas apropriadamente e os alimentos embalados resultantee apresentavam comprimentos e diâmetros desiguais. Durante o período de armazenagem do invólucro tubular de polímero de etileno de camada única franzida revestido exteriormente, o óleomineral dispersou-se, aparentemente, para dentro da parede da película deixando a superfície com uma quantidade inadequada de revestimento lubrificante. A superfície exterior destes invólucros apresentava-se extremamente seca ao toque e relativamente aos invólucros recêm-revestidos. A ausência de uma película suficientemente lubrificante sobre a superfície do invólucro provocou a deslocação errática do invólucro e alimento que continha através do dispositivo de retenção friccionai e para fora do transportador da máquina, resultando numa embalagem com comprimentos e circunfrência inconsistentes. Os pacotes de produtos alimentares embalados das amostras 26 e 27 fora» considerados inaceitáveis para uso comercial.
Em contraste, as amostras revestidas com 70% de glicerina/ 30% de água (28 e 29), cada uma delas embalada de modo a se obter alimentos embalados, tinham uma circunfrência e um diâmetro consistentes. A amostra Irradiada com 3 MR (nfi 28) produziu alimentos embalados oom um diâmetro e uma circunfrência menor do que a amostra 29 irradiada com 4 MR, quando ambas foram medidas à mesma distância da anilha
de pressurização,
EXEMPLO 5
Nos Exemplos 1-4, o revestimento de álcool polihídrico sobre a superfície exterior do invólucro da película de polímero de etileno era, ou uma mistura de glicerina-água, ou de sorbitol. Este Exemplo 5 demonstra que, ao praticar esta invenção, se podem utilizar alcoóis polihídricos diídricos, por exemplo, 1,2 propilenoglicol, Mais particularmente, este Exemplo mostra que um revestimento de 100% de 1,2 propilenoglicol proporciona uma melhor embalagem para uma peça de presunto cozinhado do que um revestimento de 100% de óleo mineral utilizado comercíalmente, 0 invólucro é a película de camadas múltiplas PERFLEX 70 anteriormente descrito, com uma largura plana igual a cerca de 212 mm e irradiada após um alongamento blaxial até um nível de dosagem igual a cerca de 4 MR.
Nestes testes aplicou-se o revestimento de óleo mineral e o de 1,2 propilenoglicol a invólucros semelhantes, mediante o seu contacto com rolos de franzir revestidos, para se obterem quantidades de invólucro previstas iguais a cerca de 2-4 gm/mz, e cada invólucro foi franzido a um quociente de 100 para 1 para formar as amostras 30-33. Quando se inspeccionaram visualmente os invólucros imediatamente antes da operação de embalagem, a amostra 30, que tinha sido previamente revestida com óleo mineral, não apresentava nenhuma evidência exterior do lubrificante que lhe tinha sido exteriormente aplicado e estava seca ao aconteceu cerca de 13 dias após a aplicação de óleo mineral e da operação de franzir. Em amostras 31-33 revestidas com propilenoglicol toque. Isto da película í
contraste,as| tinham gotasj
distintas de lubrificante sobre a tal, estavam húmidas ao toque, 30 revestida eom óleo mineral.
superfície comparadas exterior e,como com a amostra
Utilizou-se um sistema Viskase SHIRMATIC do tipo 600A para embalar as amostras 30 e 32. Estimou-se que a clrcunfrência da embalagem do produto embalado tivesse 476,545mm. Não foi possível atingir este objectivo com a amostra 30. Acredita-se que tal se deveu à fraca lubrificação da superfície exterior provocada pela difusão do revestimento oleoso na película de polímero de etileno. Quatro peças idênticas à amostra 30 foram embaladas para atingirem uma clrcunfrência média de 451,305mm. As tentativas feitas paraaumentar a clrcunfrência pretendida não tiveram êxito devido à perda consistente dos pre-aperto (extremo anterior, das braçadeiras) Observou-se que a parede do invólucro se dobrava ao longo da parte posterior do disco de dimensionamento, fechando essencialmente o invólucro eobre o disco. 0 apertar dos pre-ajustamentoa dos cllps não ultrapassou esta retenção excessiva, late fenômeno não se registou com a amostra 31 revestida com propilenoglicol.
No intervalo, com a mesma dimensão de 18,93mm, entre o disco de dimensionamento e a anterior utilizado com a amostra 30 revestida com óleo mineral, a amostra 31 revestida com propilenoglicol foi embalada para uma clrcunfrência menor medindo em média 438,9mm. Contudo, quando a folga entre o disco de dimensionamento e a placa anterior foi reduzida para ll,025mm, este invólucro (amostra 32) atingiu, embalado, cerca de igual diâmetro que a amostra 30 revestida com óleo mineral. A redução adicional da folga permitiu uma super embalagem para uma clrcunfrência média de 465,42mm (amostra 33). A partir destes testee ficou claro que a amostra 31 revestida com propilenoglicol tinha um maior intervalo de embalagem do que a amostra 30 revestida com õleo mineral.
As amostras 30 e 32 foram cozidas a vapôr sob condições semelhantes e, posteriormente, ambas as amostras tinham um aumento de circunferência semelhante pelo que a amostra (30) tratada com óleo mineral apresentava uma diminuição em comprimento llgeiramente superior (-0,8% versus -0,1%). As perdas de líquido pelo produto cozinhado eram praticamente as mesmas. No Quadro F estão resumidos os dados deste Exemplo 5.
QUADRO F
Revestimento de Propilenoglicol
Amostra Folga
N® (mm)
Circunferência
Embalada (mm)
Circunferência
Cozinhada (mm)
Perdade Purga” (% em peso)
30* 19,05 446,278 462,534 0,35
31 19,05 441,706
32 10,414 445,262 459,74 0,33
33 7,87 468,376 ——
(*A amostra mineral).
era uma amostra de controlo revestida com óleo
Exemplo 5 demonstra a superioridade da forma de realização do revestimento de propilenoglicol da invenção em relação ao anterior processo de revestimento com óleo mineral.
EXEMPLO 6
Dispersões aquosas essencialmente isentas de Óleo contendo lecitina com concentrações várias foram revestidas num invólucro do tipo Viskase PERFLEX 70, que apresentava uma construção de película como atrás se descreveu, por contacto durante a operação de franzir com rolos de franzir revestidos por pulverização tendo um valor adicional nominal igual a cerca de 4 g/m*. Sobre invólucros de tipo semelhante revestiram-se igualmente soluções de óleo mineral, várias misturas de glicerina em água e tambám 1,2 de propilenoglicol e, para todas estas amostras, calculou-se a quantidade retida pelo invólucro franzido medindo-se o peso de uma área conhecida do invólucro antes e depois da aplicação do revestimento. A quantidade de revestimento retido em g/m* está abaixo indicada no Quadro G para os vários tipos de revestimento, juntamente com as viscosidades respectivas dos revestimentos e a avaliação observada da capacidade de franzir dos invólucros, revestidos com cada tipo e quantidade de revestimento.
QUADRO G
Amostra Ns Revestimento (% em peso) Viscosidade (pascal segundo) Quantidade de Revestimento Retido (g/m*) Capacidade em Franzir
34 lecitina 3%* 0,011 N.D fraca
35 lecitina 6%* 0,026 1,53 fraca
36 lecitina 9,35%** 0,121 2,05 boa
37 propilenogLicol 100% 0,039 3,99 boa
38 gLioerina 40%** 0,009 2,05 razoável
39 óleo mineral 100% 0,027 3,63 boa
* - Saldo de água bicnizada ** - Saldo de água da torneira N.D - Iféo determinada ti
Observou-se que, para a amostra n® 34, o revestimento com 3% de lecitina de baixa viscosidade tinha um elevado grau de saída do invólucro durante a aplicação e acredita-se que uma quantidade insuficiente de revestimento existia sobre a superfície do invólucro para que houvesse um franzido aceitável pelo processo utilizado. Do mesmo modo, experiências adicionais realizadas indicam que o uso de água corrente contendo 18es multivalentes tende a diminuir a viscosidade da dispersão de lecitina relativamente a composiçSes que contêm uma quantidade igual de lecitina dispersa em água bionizada.
EXEMPLO 7
Amostras respectlvas de invólucros de camadas múltiplas do tipo PERFLEX 70 anteriormente descrito, com uma largura plana de 12,7 mm, foram revestidas nas suas superfícies exteriores com óleo mineral, propilenoglicol e uma solução de 70% de glicerina em água, revestimentos estes aplicados por intermédio de roloe de franzir durante a operação de franzir, tendo sido avaliadas durante a operação de embalagem. Estes revestimentos, com uma largura plana nominal de 190,5mm, foram embalados com uma preparação alimentar de carne bombeável usando-se para o efeito uma máquina de embalar Viskase SHIRMATIG 600A.
Os invólucros apresentavam, antes de serem submetidos à operação de franzir, um aspecto e toque diferentes, 0 invólucro tratado com óleo mineral estava seco sem qualquer evidência visual ou táctil discernível de que sobre a sua superfície se encontrava um lubrificante. Ambos os invólucros tratados com poliol apresentavam gotas de líquido visíveis sobre a superfície que, ao toque, eram húmidas e escorregadias.
n
40 -
No processo de franzir o invólucro de óleo mineral franziu
pouco e não foi possível franzi-lo até atingir um diâmetro
constante. Imediatamente antes de ser franzida, aplicou-
-se água à superfície do invólucro lubrificada com óleo mineral, facto que causou uma melhor produção de produtos alimentares embalados, com maior uniformidade e consistência do diâmetro franzido. As duas amostras de invólucros revestidos com poliol foram suavemente processados através da máquina de franzir e obtiveram-se alimentos, não cozinhados, embalados com diâmetros franzidos de consistência mais uniforme. Os resultados estão resumidos no Quadro H.
QUAETOH
Amostra Lubrificante ÍP de Artigos Diâmetro do Std. Uniformidade do
Nfi Franzidos Invólucro Dev. Diâmetro do Invôlu-
Embalados Bnbalado (mm) cro Franzido
40 100% óleo mineral 13 131,6 0,108 fraca consistência
41* 10C% óleo mineral 16 127,7 0,057 boa consistência
42 100% prcpilenogLicol 53 128,7 0,066 boa consistência
43 70% gLioerina/30% ágpa 63 128,4 0,059 boa ccnsistÈhcia
*Âgua aplicada na superfície, precisamente antes da embalagem
' se processar.
Estes testes indicam que os invólucros revestidos com polióis não se difundem prejudieialmente para o interior do invólucro permanecendo, em vez disso, sobre a superfície em quantidades suficientes para facilitar a operação de franzir. Os invólucros revestidos da presente invenção apresentam desejavelmente um baixo atrito entre o invólucro e a sua superfície de contacto e o dispositivo de retenção da máquina de franzir.
Acredita-se que o óleo mineral das amostras n®s 40-41 de invólucro se difundiu para dentro do invólucro após este ter sido franzido e que não se encontrava presente sobre a superfície exterior do invólucro numa quantidade suficiente para que pudesse agir como um lubrificante durante a fase subsequente da embalagem.
Os polióis apresentam uma vantagem distinta quando comparados com o óleo mineral para o processo de franzir, porquanto não necessitam que se adicione água ao invólucro à medida que é desfranzido imediatamente antes de ser embalado. Uma tal adição de água é habitual acontecer nos invólucros tratados com óleo mineral e apresenta a desvantagem de necessitar de equipamento adicional para adicionar e retirar a água (com tratamento após remoção e/ou não-remoção)(apresentando também a possibilidade de haver uma contaminação e crescimento bactericida indesejável, necessitando-se proceder ã limpeza e manutenção do equipamento adicional para se evitar o crescimento e expansão de perigosos danos de origem alimentar ou de bactérias patogénicas, tais como Listeria ou Salmonelas,
EXEMPLO 8
Neste Exemplo, testaram-se os efeitos de vários revestimentos lubrificantes externos sobre aderência de tinta em invólucros de polímero de etileno. Imprimiu-se uma película termoplástica, do tipo PERFLEX 70 anteriormente descrito, possuindo uma camada exterior de polímero de etileno, por meio de um verificador manual de polímeros, com tiras aproximadamente com 25,8x254 pol de tintae vermelha e branca de poliamidanitrocelulose, A superfície das películas foi primeiramente r
/impressa com tinta branca, seca com ar quente, mantida manualmente sob calor para evaporar o solvente e reimpressa com a tinta vermelha à maneira duma impressão offset””, a fim de se obterem duas áreas impressas apenas a branco, apenas a vermelho e a vermelho sobre branco, sendo normalmente seca como atráe se descreveu. Revestiram-se então amostras destas películas impressas mantendo-se a superfície revestida com tinta com, respectivamente, 100% óleo mineral, 70% de glicerina misturada com 30% de água e 100% de 1,2 propilenoglicol, Oa revestimentos foram liberalmente besuntados com uma trincha de bezuntar revestida cora lubrificante. As amostras foram dobradas para se obter o contacto de uma face revestida com outra face revestida, bem como o contacto de uma face revestida com um reverso não revestido, sendo então envolvidas em folha de alumínio e colocadas num forno (regulado para a temperatura de cerca de 120 F) durante 24 horas sobre uma superfície plana, sobre um peso igual a, aproximadamente, 508 mm por uma área de 50,8x50,8 mm.
Decorridas as 24 horas as amostras foram retiradas do forno, sendo arrefecidas até atingirem a temperatura ambiente e examinadas para detectar qualquer tipo de falha de tinta devido a razões químicas. Os resultados estão resumidos no Quadro I,
Amostra Na QUADRO I
Revestimento Bloqueio Impressão da Tinta Teste de ”Risc à Unha”
44 100% óleo mineral nenhum ligeira rigoroso
45 100% propilenoglicol nenhum ligeira rigoroso
46 70% glicerina* nenhum nenhuma muito ligeiro
*Saldo de água
ί ί -’· ? ’ - Γ^Ί £ = /. ί £
Todas as películas dobradas foram facilmente separadas manualmente sem qualquer dilaceração devido ao bloqueio. Nas amostras 44 e 45 a separação da fase revestida do reverso não revestido evidenciou um ligeiro ‘'offset” das tintas da face revestida para o reverso não revestido apenas no caso da tinta branca. Na amostra 46 tal não se registou. As superfícies revestidas foram também vigorosamente arranhadas com a unha e ambas as tintas, vermelha e branca, saíram facilmente no caso das amostras 44 e 45 tratadas com óleo mineral e propilenoglicol, respectivamente. Na amostra 46, no invólucro revestido com glicerina, apenas se retirou ligeiramente a tinta vermelha no teste de besuntar. Os testes mencionados indicam, surpreendentemente, que o invólucro revestido com glicerina apresenta uma muito maior aderência de tinta nas películas de polímero de etileno impressas com tinta flexográfica termoplástica com base num dissolvente orgânico típico, tais como as tintas PNC.
Enquanto certas formas de realização da invenção foram aqui descritas, os especialistae desta matéria poderão compreender que se lhes podem introduzir alterações e modificações sem ee abandonar o espírito e âmbito da presente invenção,

Claims (53)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    la. - Processo para a produção dum invólucro termoplástico franzido, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em (a) preparar um tubo de polímero de etileno;
    (b) aplicar um revestimento liquido substancialmente isento de óleo mineral sobre a superfície exterior do tubo, numa quantidade de pelo menos cerca de 1 g/m , para formar um revestimento tendo uma viscosidade mínima de cerca de 0,002 pascal segundo (2 centipoise); e (c) franzir o tubo de polimero de etileno para formar o referido artigo de invólucro.
  2. 2a. Processo para a produção duma embalagem para alimentos processados, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em (a) preparar um artigo de invólucro termoplástico franzido que compreende uma película de polimero de etileno com um revestimento líquido isento de óleo mineral, na superfície exterior do invólucro, numa quantidade mínima de cerca de 1 g/m e tendo uma viscosidade de pelo menos cerca de 0,002 pascal segundo (2 centipoise);
    (b) desfranzir o referido invólucro e embalar nele o alimento processável, para formar uma embalagem de alimento que compreende a substancia alimentar dentro do mencionado invólucro;
    (c) processar termicamente a referida embalagem do alimento; e (d) retirar o citado invólucro da substancia alimentar preparada.
    1 > fi45 u
  3. 3a. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o referido invólucro ser biaxialmente orientado e poder ser termicamente contraído e encolher de encontro ao citado alimento embalado durante a mencionada operação de processamento da referida embalagem com o alimento.
  4. 4a. Invólucro termoplástico tubular franzido, caracterizado pelo facto de compreender uma película de polímero de etileno que tem uma superfície exterior e uma superfície interior, com um revestimento lubrificante líquido substancialmente isento de óleo mineral, sobre a referida superfície exterior do citado invólucro e o citado revestimento ficar em contacto com a referida película de polímero de etileno.
  5. 5a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o mencionado revestimento ser substancialmente isento de óleo.
  6. 6a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de a quantidade de óleo mineral impregnado na e colocado sobre a mencionada película de 2 polímero de etileno ser inferior a 0,1 g/m .
  7. 7a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o mencionado revestimento resistir à difusão para o interior da citada película de polímero de etileno.
  8. 8a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de ter uma carga do citado 2 revestimento pelo menos igual a cerca de Ig/m .
    ί /Μ
  9. 9a. Invólucro franzido de acordo cora a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o referido invólucro er uma carga do mencionado revestimento pelo menos igual a cerca de 2g/m2.
  10. 10a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o citado invólucro ter uma carga do referido revestimento pelo menos igual a cerca de 4g/m2.
  11. 11a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o citado invólucro possuir uma carga do referido revestimento compreendida entre cerca 2 de 1 e cerca de 8g/m .
  12. 12a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o mencionado invólucro ter uma viscosidade pelo menos igual a cerca de 0,002 pascal segundo (2 centipoise).
  13. 13a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o citado revestimento ter uma viscosidade inferior pelo menos a cerca de 0,0015 pascal segundo (15 centipoise).
  14. 14a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o citado revestimento compreender um álcool polifuncional.
  15. 15a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o referido revestimento compreender lecitina num agente veicular líquido.
    Ί 47
  16. 16a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o referido polímero de etileno ser uma camada exterior e um copolimero de cloreto de vinilideno aderir à face interior da mencionada camada exterior.
  17. 17a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o mencionado polímero de etileno ser acetato de vinilo/etileno.
  18. 18a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o citado polímero de etileno ser polietileno.
  19. 19a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o mencionado copolimero de etileno ser uma mistura de acetato de vinilo/etileno com polietileno.
  20. 20a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de a citada película de polímero de etileno ser orientada biaxialmente e ser contraível por acção do calor.
  21. 21a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a carga de álcool polifuncional estar compreendida entre cerca de 1 e cerca de 8g/m^.
  22. 22a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a viscosidade do revestimento de álcool polifuncional estar compreendida entre cerca de 0,02 pascal segundo a cerca de 0,03 Pa.s (cerca de 20 e cerca de 30 centipoises).
    fci
  23. 23a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o referido álcool polifuncional compreender um álcool de açúcar.
  24. 24a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o citado álcool polifuncional compreender propilenoglicol.
  25. 25a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o mencionado álcool polifuncional compreender glicerina.
  26. 26a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de a quantidade de lecitina no revestimento líquido estar compreendida entre cerca de 0,1 e cerca de 0,8 g/m .
  27. 27a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o mencionado revestimento lubrificante líquido compreender uma solução líquida dum açúcar solúvel em água.
  28. 28a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o referido revestimento ser essencialmente isento de óleo mineral.
  29. 29a. Invólucro termoplástico de várias camadas franzido, caracterizado pelo facto de possuir pelo menos duas camadas em relação de aderencia directa que compreendem uma camada interior dum polímero como barreira ao oxigénio e uma camada exterior de polímero de etileno com um revestimento líquido substancialmente isento de óleo «j mineral, na superfície exterior da camada exterior, com 2 uma carga pelo menos igual a cerca de lg/m .
  30. 30a. Invólucro de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de o citado revestimento ser essencialmente isento de óleo.
  31. 31a. Invólucro de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de o citado revestimento compreender um álcool polifuncional.
  32. 32a. Invólucro de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de o citado revestimento conter lecitina.
  33. 33a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de o mencionado álcool polifuncional ser glicerina.
  34. 34a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de o referido álcool polifuncional ser propilenoglicol,
  35. 35a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de a carga de álcool polifuncional ficar compreendida entre cerca de lg/m e 2 cerca de 8g/m .
  36. 36a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de a viscosidade do revestimento liquido ficar compreendida dentro do intervalo entre cerca de 0,015 e cerca de 0,03 pascal, segundo (cerca de 15 e cerca de 30 centipoise).
  37. 37a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de o mencionado álcool polifuncional ser sorbitol.
  38. 38a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a referida camada exterior de polimero de etileno ser de um polietileno de densidade muito pequena.
  39. 39a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a mencionada camada exterior de polimero de etileno ser de acetato de vinilo/etileno.
  40. 40a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a referida camada exterior de copolimero de etileno ser uma mistura de polietileno de muito pequena densidade como principal componente e acetato de vinilo/etileno como, pelo menos, um componente secundário.
  41. 41a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de pelo menos a citada camada exterior de polimero de etileno ser reticulada.
  42. 42a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 41, caracterizado pelo facto de a camada exterior do polimero de etileno ser reticulada por irradiação com uma dosagem de pelo menos cerca de 2MR.
  43. 43a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de se fazer aderir uma camada interior de polimero à face interior da mencionada camada interior do polimero.
  44. 44a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a camada interior do polimero que actua como barreira de oxigénio ser um copolimero de cloreto de vinilideno.
  45. 45a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo facto de o comonómero com o referido cloreto de vinilideno ser cloreto de vinilo.
  46. 46a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo facto de o comonómero do referido cloreto de vinilideno ser acrilato de metilo.
  47. 47a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a camada interior de polimero que actua como barreira ao oxigénio ser de álcool vinilico/etileno.
  48. 48a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a camada interior de polimero que actua como barreira ao oxigénio ser de poliamida.
  49. 49a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a camada interior de polimero que actua como barreira ao oxigénio ser de uma mistura de poliamida e álcool vinilico/etileno.
  50. 50a. Invólucro franzido de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de ser orientado biaxialmente e contraível termicamente.
  51. 51a. Invólucro termoplástico tubular franzido de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de compreender uma película de polímero de etileno tendo uma face exterior e uma face interior, com um revestimento lubrificante na referida face exterior e em contacto com a mencionada película de polimero de etileno, compreendendo o citado revestimento poliol, lecitina ou açúcar.
  52. 52a. Invólucro de acordo com a reivindicação 51, caracterizado pelo facto de compreender uma película de polímero de etileno, que possui uma face exterior e uma face interior, com um revestimento de líquido lubrificante na citada face exterior do invólucro e em contacto com a referida película de polímero de etileno, sendo o citado revestimento escolhido do grupo constituído por 1,2propilenoglicol, uma mistura aquosa contendo entre cerca de 50 e cerca de 75 por cento em peso de glicerina com base na referida mistura, uma dispersão aquosa de lecitina contendo entre cerca de 3 e cerca de 10 por cento em peso de lecitina com base na mencionada dispersão sorbitol, manitol ou as suas misturas.
  53. 53a. Invólucro de acordo com as reivindicações 51 e 52, caracterizado pelo facto de compreender uma película de polímero de etileno, possuindo uma face exterior e uma face interior, tendo um revestimento lubrificante líquido na citada face exterior, em contacto com a mencionada película de polimero de etileno, consistindo o referido revestimento essencialmente em poliol, lecitina, açúcar ou as suas misturas, ou as misturas destes compostos com água.
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