PT98728A

PT98728A - Jogo de molas de contacto para a comutacao de correntes electricas de grande intensidade

Info

Publication number: PT98728A
Application number: PT9872891A
Authority: PT
Inventors: Richard Siepmann
Original assignee: Siemens Ag
Priority date: 1990-08-21
Filing date: 1991-08-20
Publication date: 1993-09-30
Also published as: DE4026425C1; EP0471893A2; JPH04233112A; CA2049462A1; EP0471893A3

Description

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Descrição referente â patente de invenção de SIEMENS AKTIEN-GESELLSCHAFT, alemã, industrial e comercial, com sede em Wittel sbacherplatz 2, D-8000 Munchen, República Federal Alemã, (inven tor: Richard Siepmann, residente na República Federal Alemã), para "JOGO DE MOLAS DE CONTACTO PARA A COMUTAÇÃO DE CORRENTES ELÉCTRICAS DE GRANDE INTENSIDADE"

DESCRIÇÃO A presente invenção refere-se a um jogo de mo-las de contacto para correntes elêctricas de grande intensidade, com dois orgãos de contacto alongados, dispostos com as suas par tes principais respectivas aproximadamente paralelas, os quais estão fixos, com uma das suas extremidades, e com as suas extremidades livres opostas, podem deslocar-se um em relação ao outro para o estabelecimento do contacto.

Na fig. 3 está representado, na sua construção básica, um conjunto de relês deste gênero de tipo convencional. Uma mola de contacto (21) fixa e umamola de contacto (22) móvel estão ambas fixadas, de um lado, num suporte (23). Na vizinhança das suas extremidades livres, levam peças de contacto (24) e (.25), que se encostam mutuamente numa posição de ligação, estabe lecendo portanto contacto. A mola de contacto movei (22) ê então empurrada contra a mola de contacto fixa (21) pór um orgão de ac tuação (.26) (no sentido da seta (27), de modo que se gera a força de contacto. A força ou pressão de contacto poderia também ser gerada por uma pré-tensão apropriada da mola de contacto movei (22), o que daria um contacto de abertura. Para a abertura

ϊ «μ? ι ft'-:: do contacto o orgão de actuação actuaria então no sentido contra rio ao da seta (27)*

Se, no contacto fechado de acordo com a representação da fig. 3, passar uma corrente elevada i através das du as molas de contacto (21) e (22), resultará, devido às duas correntes de sentidos opostos nas molas de contacto, uma força elec trodinâmica, que está indicada pelas setas (28). Esta força elec trodinâmica tende a afastar as molas de contacto uma da outra.

Se a força de contacto aplicada através dos orgãos de actuação (26), ou por uma pré-tensão da mola, não fôr suficiente, a força electrodinâmica pode conduzir a uma abertura do contacto. Enquan to os sistemas magnéticos para os relês para grandes intensidades de corrente forem dimensionados de maneira bastante folgada, haverá em qualquer caso sempre uma força de contacto gerada sufi cientemente elevada, de modo que as referidas forças electrodinâ micas de abertura não entrarão em acção. Devido â miniaturização generalizada também dos relês para elevadas potências de comutação com a diminuição simultânea da potência de comando, em certas circunstâncias, com o sistema magnético de volume reduzido, poderiam jã não ser geradas as forças de contacto necessárias pa ra a condução de correntes impulsivas de elevada intensidade. Co mo foi mencionado, devido âs forças electrodinâmicas, as molas de contacto paralelas são impelidas por forma a afastar-se uma da outra, de modo que pode verificar-se, quando surja um impulso de corrente, uma abertura dos contactos. Esta abertura terá como consequência um arco voltaico de grande potência, que pode condu zir â soldadura dos contactos. Tais impulsos de corrente podem ser por exemplo correntes de curtocircuito de 1 000 A, enquanto que o prõprio relê esta dimensionado para uma corrente permanente de apenas, por exemplo, 6 A.

Para atacar este problema, era necessário ate agora utilizar relês consideravelmente maiores do que seriam para conduzir a corrente permanente necessária. Uma outra possibilidade consistia apenas em suportar as consequências da soldadura dos contactos no caso de curtocircuito. O objectivo da presente invenção consiste em resolver o problema de proporcionar um jogo de molas de contacto do tipo mencionado na introdução que permita eliminar os incon- 2 κ .A**'' venientes citados, portando um jogo de moías de contacto no qual mesmo quando aparecer uma corrente muito intensa, não seja possí vel a abertura dos contactos devido âs forças electrodinâmicas.

Segundo a presente invenção, o problema resolve-se se a secção de estabelecimento do contacto do primeiro or-gão de contacto fôr prevista numa secção da parte principal dobrada em forma de estribo que envolve o segundo orgão de contacto de modo tal que a secção de estabelecimento do contacto do se gundo orgão de contacto se situa entre a parte principal e a sec ção de estabelecimento do contacto do primeiro orgão de contacto,, Portanto, na presente invenção, dos orgãos de contacto, mediante uma configuração apropriada, em forma de estribo, de uma secção de estabelecimento do contrato, o ponto de contacto entre os dois orgãos de contacto i por assim dizer rodado para fora, de modo que deixa de fixar situado entre as partes principais dos dois orgãos de contacto ou molas de contacto, mas sim no lado de fora de um dos orgãos de contacto. Portanto, o movimento de comutação e o sentido da força de contacto são invertidos de modo que as forças electrodinâmicas entre as partes principais dos dois orgãos de contacto deixam de actuar contra a força de pressão de contacto, mas sim mesmo reforçando-a. A seguir descreve-se com mais pormenor a presente invenção, com exemplos de realização, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista esquemática de lado de um jogo de molas de contacto segundo a presente'invenção; A fig. 2, um jogo de molas de contacto um pouco modificado, em perspectiva; e A fig. 3, um jogo de molas de contacto numa vista de lado, segundo o estado da técnica, como já foi descrito atrás. 0 jogo de molas de contacto representado na fig. 1 possui uma mola de contacto fixa (1) e uma mola de contac to móvel (2), estando ambas as molas encastradas com uma das suas extremidades num suporte (3). A extremidade livre (2a) da mo-. la de contacto móvel está dobrada em forma de U em torno da ex-* tremidade livre da mola de contacto fixa, de modo que a secção 3 *8kv·. w_

Tryí=Ea^S^?7j»^...r ''V. de estabelecimento do contacto (2b) opÕe-se com a sua peça de contacto (5) â face exterior da mola de contacto fixa com o seu contacto (4). 0 estado de fechado representado na fig. 1 do contacto ê gerado por vim orgão de actuação (6) que se move no senti do da seta (7) e portanto gera uma força de contacto. Se agora se fornecer vun impulso de corrente i muito intensa através do contacto fechado, tornam-se activas forças electrodinâmicas (8) que tendem a afastar uma da outra as partes principais das molas de contacto (1) e (2). Mas como o estabelecimento do contacto se faz entre a face exterior da mola de contacto fixa (1) e a secção dobrada (2b), as forças electrodinâmicas actuam no sentido da força de contacto e reforçam a mesma. 0 princípio ilustrado na fig. 1 da inversão do sentido da força de contacto pode também ser utilizado criteriosamente para os jogos de molas de contacto modificadas, também para os contactos de abertura.

Assim, o jogo de molas de contacto segundo a fig. 1 pode funcionar como contacto de abertura se a mola de con tacto (2) fôr polarizada no sentido da seta (7) . Por meio de vim orgão de actuação (6') poderia então atrir-se o contacto no sentido da seta (7 *)-

Na fig. 2 está indicado um outro exemplo de contacto de abertura. Aqui uma mola de contacto fixa (11), com uma mola de contacto movei (12) estio montadas de modo tal que uma secção (11a) dobrada em forma de estribo suporta uma secção de estabelecimento de contacto (11b) na face exterior da mola de contacto móvel (12). As peças de contacto (14) e (15) estão, no exemplo indicado, encostadas em contacto uma com a outra, pois trata-se de um contacto de abertura, mantendo portanto uma pré--tensão no sentido da seta (17) o contacto no estado de repouso. Com um orgão de actuação (16) pode abrir-se este contacto quando da actuação. Também neste caso, um impulso de corrente provoca, com as forças electrodinâmicas daí resultantes, o fecho do contacto, de modo que também neste caso se evita um ressalto ou a formação de arcos eléctricos. 4

Claims

REIVINDICAÇÕES a - 1

Jogo de molas de contacto para correntes elec-tricas intensas com dois orgãos de contacto (1.
2; llf 12) alongados, dispostos com as respectivas partes principais aproxima-damente paralelas e tendo cada uma das extremidades fixa e a extremidade livre oposta movei relativamente â outra para o estabe lecimento do contacto, caracterizado por a secção de estabelecimento do contacto (2b; 11b) do primeiro orgão de contacto ser prevista numa secção (2a; 11a) dobrada em forma de estribo a par tir da parte principal e envolvendo o segundo, orgão de contacto (1; 12) de modo tal que a secção de estabelecimento do contacto (la, 12a) de segundo orgão de contacto se situa entre a parte principal (2;11) e a secção de estabelecimento do contacto (2b; 11b) do primeiro orgão de contacto. Jogo de molas de contacto de acordo com a rei-1, caracterizado por a secção (2a) dobrada em forma do primeiro orgão de contacto (2) envolver a extremi-(la) do segundo orgão de contacto (1).

vindicação de estribo dade livre - 3a - Jogo de molas de contacto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a secção (11a) dobrada em forma de estribo do primeiro orgão de contacto (11) envolver lateralmente a secção (12a) de estabelecimento de contacto do segundo orgão de contacto. A requerente reivindica a prioridade do pedido alemão apresentado em 21 de Agosto de 1990, sob ο N9 P 40 26425. .4. Lisboa, 20 de Agosto de 1991

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