PT98622A - Metodo de tratamento de infeccoes por hiv com um anticorpo monoclonal br55-2 ou um seu fragmento - Google Patents

Metodo de tratamento de infeccoes por hiv com um anticorpo monoclonal br55-2 ou um seu fragmento Download PDF

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Description

CAMPO DO INVENTO O invento está relacionado com uma nova utilização de um anticorpo monoclonal. Diz respeito à utilização de um anticorpo monoclonal BR55-2 ou de um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante, no tratamento de infecções por HIV, especialmente de AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).
FUNDAMENTO A utilização de anticorpos monoclonais (MAbs) em aplicações terapêuticas tem ganho cada vez maior aceitação. A tecnologia de hibridomas permite a produção e isolamento de anticorpos monoclonais com afinidade de ligação bem definida contra diferentes antigénios expressos na superfície das células. As células tumorais e células infectadas por vírus expressam antigénios característicos que não se encontram respec-tivamente em células normais ou em células infectadas. Assim, os MAbs dirigidos contra tais antigénios podem ser usados no diagnóstico e terapia. Em terapia a destruição selectiva das células infectadas é um dos principais objectivos. Isto pode ser conseguido com MAbs que activam as funções efectoras naturais após ligação à célula alvo e portanto causam a lise celular. A destruição celular é efectuada por activação do sistema do complemento humano e activação de diferentes células efectoras humanas (e.g. monócitos, macrófagos, células assassinas naturais, linfó-citos, granulócitos).
Uma outra possibilidade é a utilização dos MAbs como veículo de direcionamento de substâncias citotóxicas. Estas destroem as células alvo após ligação. Podem ser usados MAbs completos ou seus fragmentos tendo a mesma especificidade ou suas variantes, e.g. acopladas a um veneno como seja o rícino, uma substância citotõxica sintética ou um radionuclido.
Um desses grupos de anticorpos monoclonais ê BR55-2 e seus fragmentos tendo a mesma especificidade e suas variantes, descritas por exemplo em Wistar EP 285059, M. Blaszczyk-Thurin et al., J. Biol. Chem. 262 (1987) 372-379 ou Z. Steplewsky et al., Hvbridoma 9 (1990) 201-210. estas publicações também descrevem a sua preparação e a sua utilização na detecção e terapia basicamente de adenocarcinomas e tumores semelhantes. A classe de anticorpos BR55-2 liga-se a um antigénio com açúcar que é expresso na superfície de células tumorais e reconhece especificamente os antigénios difucosil Lewis dos grupos sanguíneos Y-6 e B-7-2 normalmente associados aos adenocarcinomas. Estes anticorpos IgG murinos (lgG3, IgG2a, igGl e lgG2b) dependendo do seu isotipo após a ligação âs células tumorais alvo activam muito fortemente as funções efectoras humanas e destroem estas células.
SUMÁRIO DO INVENTO
Surpreendentemente encontrou-se agora que os anticorpos BR55-2 e relacionados com BRR55-2 têm uma excelente actividade inibidora nas infecções por HIV. São terapeuticamente úteis especialmente os isotipos de IgG que activam as funções efectoras humanas e medeiam selectivamente a destruição de células infectadas com HIV, células positivas para o antigénio Y, em particular IgG3 e IgG2a. 0 invento compreende assim a utilização de um anticorpo monoclonal BR55-2 ou um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante, no tratamento de infecções por HIV. 0 invento compreende ainda a utilização -de um anticorpo monoclonal BR55-2 ou um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2ou uma sua variante, para produção de um medicamento para o tratamento de infecções por HIV.
Ele inclui ainda um método para o tratamento de infecções por .HIV caracterizado pela administração a um indivíduo necessitado de tal tratamento de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um anticorpo monoclonal BR55-2 ou um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante. 0 invento compreende ainda uma composição farmacêutica que compreende como agente activo um anticorpo monoclonal BR55-2 ou um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante, juntamente com um veículo ou diluente farmaceuticamente aceitável, para usar no tratamento de infecções por HIV. 0 invento inclui ainda um processo para a produção de um medicamento para usar no tratamento de infecções por HIV que se caracteriza pela mistura de um anticorpo moncolonal BR55-2 ou de um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante com um veículo ou diluente farmaceuticamente aceitável.
Num outro aspecto o invento diz respeito à utilização de um anticorpo monoclonal BR55-2 ou de um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante, como veículo de direcionamento para o transporte de substâncias citotóxicas tais como ricino, agentes citotóxicos sintéticos e radionuclidos.
EXPLICAÇÃO DETALHADA A nova utilização baseia-se nos seguintes factos:
1. Ligação dos anticorpos BR55-2 a linhas de células T humanas infectadas com HIV 0 antigénio açúcar Lewis Y reconhecido pelos anticorpos BR55-2 é expresso significativamente em linhas de células T humanas infectadas por HIV. Isto pode ser demonstrado em estudos de ligação dos anticorpos BR55-2 com e.g. linhas celulares HUT 78 e PALL numa ELISA com células ou num ensaio de imunofluorescência indirecta. Os resultados estão apresentados na Tabela 1 e Figura 2. 2. Lise dependente do complemento de linhas de células T humanas infectadas com HIV mediada pelos anticorpos BR55-2
Após ligação a linhas de células T humanas infectadas com HIV e dependendo do seu isotipo, os anticorpos BR55-2 activam o complemento humano, o qual por sua vez destrói as células alvo. A fonte do complemento a ser usada em tais testes pode ser plasma ou soro humano. A destruição das células alvo pode ser medida 51 pela libertação de Cr previamente incorporado ou detectada pela observação directa num microscópio invertido. Os resultados de tais experiências de citólise mediada pelo complemento usando linhas de células T JURKAT e HUT 78 infectadas com HIV estão paresentadas na Tabela 2 e na Figura 3. Pode-se observar que os anticorpos BR55-2 medeiam a lise de linhas de células T humanas infectadas por HIV através da activação do complemento. Λ
Os resultados acima demonstram o efeito lítico selecti-vo dos anticorpos BR55-2 como definido atrás contra células T humanas infectadas por HIV.
As variantes de BR55-2 são e.g. anticorpos quiméricos, anticorpos humanizados, variantes de mudança de classes, anticorpos marcados e imunoconjugados. Os fragmentos são e.g. fragmentos Fab e F(ab')2· As variantes e fragmentos podem ser preparados de acordo com métodos conhecidos, e.g. como descrito em EP 285059. A marcação pode ser realizada e.g. com um radiosótopo, uma droga, um imunomodulador, um modificador da resposta biológica, uma lectina ou uma toxina.
Prefere-se BR55-2 intacto, especialmente do isotipo
IgG3. 0 termo "um anticorpo monoclonal BR55-2 ou um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante" significa um anticorpo monoclonal que reconhece o antigénio reconhecido pelos anticorpos monoclonais produzidos pelos hibridomas depositados BR55.2 (BR55-2/IgG3) e BR55.2S2a (BR-55-2/Ig2a).
Estes hibridomas foram depositados na American Type Culture Collection, Rockville, MD 20852, USA, de acordo com as condições do Tratado de Budapeste, com os números de depósito respectivamente ATCC HB 9324 e ATCC HB 9347. | Os anticorpos BR55-2 são muito bem tolerados. Os efeitos secundários estão dependentes da dosagem, duração da administração e isotipo do anticorpo administrado. Após infusão de 50 mg a 100 mg de BR55-2/IgG3 apenas se observa nausea moderada e vómitos na maioria dos doentes. -7-
Desde que a sua disponibilidade ou preparação não seja especificamente referida, os reagentes e materiais usados na realização do presente invento são conhecidos ou podem ser preparados ou equivalentes seus podem ser preparados de forma convencional.
Face à propriedade de serem internaiizados os anticorpos BR55-2 são particularmente adequados para o direcionamento de toxinas e radioisótopos: 1. Os anticorpos BR55-2 e fragmentos e dervados como definido atrás podem ser usados como veículo para o transporte de substâncias citotóxicas. Tais fragmentos são preparados por clivagem enzimãtica usando e.g. pepsina.
A clivagem do fragmento F(ab')2 pode por exemplo ser realizada como se segue: 0,5 mg/ml de BR55-2/IgG3 em tampão acetato de sódio pH 4,8 foi tratado com pepsina (BR55-2/pepsina 50:1) a 37°C. Após 30 minutos uma passagem em HPLC analítica em coluna de hidroxiapatite mostra uma reacção completa. Assim a clivagem é parada após 50 minutos por titulação com 1M NaOH para pH 7. Em seguida a solução é dialisada durante 2 horas contra tampão fosfato de sódio 0,01M pH 6,8. Outros passos de purificação podem ser efectuados usando um sistema de HPLC preparativa. A amostra dialisada foi diluída com o mesmo volume de água apirogé-nica e injectada numa coluna de hidroxiapatite (volume total 160 ml). Em seguida a coluna foi lavada com eluente A (tampão fosfato de sódio 0,01 M pH 6,8, cloreto de cálcio 0,01mM) até a absorção de UV ser constante. O fragmento F(ab')2 foi eluido usando um gradiente linear de 2 a 100% de eluente b (tampão fosfato de sódio 0,3M pH 6,8; cloeto de cálcio 0,01M) durante 30 minutos. O volume do pico da proteína pretendida é de 27 ml. 0 produto do primeiro passo de purificação foi dialisado contra tampão A i
durante a noite e dividido em 3 porções. Cada.uma das porções (23 ml) foi novamente cromatografada numa corrida separada. Após injecção da amostra a coluna foi lavada com eluente A até a absorção de UV ser constante. Em seguida o fragmento F(ab')2 foi eluido usando um gradiente linear de 0 a 50% ao longo de 20 minutos. Os picos colhidos das 3 separações foram combinados e dialisados contra tampão de fosfatos salino (sem azida de sódio) durante a noite (duas mudas de tampão). O produto final foi filtrado esterilmente para um frasco fechado esterilizado e apirogénico. O fragmento F(ab')2 obtido tem uma pureza >99% (HPLC).
2. Para radio-imunoterapia é necessário ligar com êxito um radioisótopo ao anticorpo de forma que o produto resultante seja estável e ainda mantenha a capacidade para ligar o antigénio alvo. Até recentemente a iodinação foi o método mais vulgarmente usado mas houve um rápido desenvolvimento de uma variedade de métodos para ligar isótopos metálicos aos anticorpos através da utilização de agentes quelantes bifuncionais ou heterofuncionais ligados covalentemente a anticorpos (os metais não podem ser ligados directamente aos anticorpos). Se bem que os quelatos bifuncionais possam ser projectados para seligarem a uma variedade de posições na molécula de anticorpo, a maioria liga-se a resíduos de lisina, os quais estão presentes em abundância. A complexação final do ião metálico é conseguida imediatamente antes de usar e pode ser realizada simplesmente sem· perda da actividade de anticorpo. BR55-2 foi conjugado usando o éster de hidroxi-succinimida de DTPA melhor do que pois os conjugados assim obtidos geralmente retêm as propriedades de ligação ao anticorpo melhor do que quando se usa o método do anidrido cíclico:
DTPA hidroxisuccinimida 1 DTPA- estér de hidroxisuccinimida
A conjugação pode ser realizada por exemplo como se segue: 300 ml (6,5 μιαοΐεε; 3,4 mg/ml em PBS) da solução de anticorpo foram ajustados a pH 8,0-8,2 com NaOH. Adicionou-se gota a gota 1,9 ml do éster DTPA-hidroxi-succinimida â mistura de reacção (pH ajustado com NaOH 0,1 N) e agitados durante duas horas. O isolamento e purificação do conjugado foram realizados de forma convencional. 3. A respectiva ligação de BR55-2, o conjugado de DTPA e seu derivado marcado com In ao antigénio Y expresso na linhga celular SKBR-5 de mamocarcinoma humano foram comparados num ensaio de ELISA com células através do seguinte processo: após
TM tratamento de imunoplacas II Nunc com poli-L-lisma pipetaram- 6 -se células SKBR para as cavidades (4 x 10 células/ml) e
fixaram-se com glutaraldeído. Os grupos aldeído. livres foram saturados com 1% BSA. A incubação das amostras (concentrações começando com 100 /íg/ml até 0,02/zg/ml) foi efectuado durante 1 hora a 37°C. Soro de coelho anti-IgG de murganho/peroxidase foi incubado durante 40 minutos a 37°C, a ligação do MAb âs células foi determinado usando o substrato da peroxidase di-hidrocloreto ) de o-fenilenodiamina. Para o conjugado e para o derivado marcado com In não se observou diferença significativa comparativamente com BR55-1 não conjugado (Figura 1).
EXPLANAÇÃO DAS FIGURAS;
Figura 1: Ligação do MAb e conjugados ao antigénio Y da linha celular SKBR5: 1 = BR 55-2/IgG3
2 = BR 55-2/IgG3 - conjugado DTPA 111 3 e 4 = derivado de 2 marcado com In (395 μCi/mq de proteína) (dupla determinação)
Figura 2: Ligação de BR 55-2/IgG3 à linha de células HUT 78 infectadas e não infectadas (ELISA de células)
* = HUT 78 infectadas com HIV p j □ = HUT 78 não infectadas
Figura 3: Citotoxicidade dependente do complemento contra a linha celular JURKAT infectadas com HIV mediada por BR 55-2/IgG3: * = BR 55-2/IgG3 □
= MIgG -11-
Os Exemplos que se seguem ilustram ò invento. Todas as temperaturas estão em graus Centígrados. As abreviaturas têm o seguinte significado:
BSA: CDC: DTPA: ELISA: FCS: FITC: HIV: MAb: MIgG: PBS: RPMI: SDS: albumina sérica bovina citólise dependente do complemento ácido dietilenotriaminopentacético ensaio imunossorvente ligado a enzima soro fetal de vitela isotiocianato de fluoresceína vírus da imunodeficiência adquirida anticorpo monoclonal anticorpo policlonal IgG de murganho tampão de fosfatos salino Roswell Park Memorial Institute dodecilsulfato de sódio
Os materiais referidos nos Exemplos são os que se seguem:
Linhas celulares HUT 78, JURKAT, PALL: linhas de células T humanas
Meio A: RPMI 1640 + 2 g/1 NaHC03 100 U/ml penicilina G 100 jug/ml de estreptomicina 4 mM glutamina 10% FCS (inactivado pelo calor, sem gama globulina)
I PBS completo: 8,0 g NaCl 0,2 g KH2P04 0,2 g KCl 1,15 g Na2HP04 0,13 g CaCl .2H O 0,1 g MgCl2.6H20 ad 1 1 com H20 dest. PBS deficiente: 138,0 mM NaCl
1.5 mM KOH 2,7 mM KCl 6.5 mM Na2HP04 pH 7,2
Na 51CrC>4: 1 mMCi/ml.
Exemplo li Ligação de anticorpos BR55-2/IaG3 â - linha celular HUT 78 infectada e não infectada com com HIV (ELISA com células) A linha celular HUT78 foi infectada resuspendendo as células (106 células/ml) numa suspensão de vírus HTLV Illb. A adsorção decorreu durante 2 horas a 37°C. Em seguida as células foram centrifugadas, o inoculo foi removido e as células foram 5 ... ressuspensas a 10 celulas/ml. A concentração do antigénio virai p24 foi determinada nos sobrenadantes por meio de um kit de ELISA e serve como parâmetro para a produção de vírus.
As placas de microtitulação foram previamente tratadas com hidrobrometo de poli-L-lisina (20-30 KD; 20 ^g/ml em PBS deficiente (200 μΐ/cavidade) e depois incubado durante a noite a 4°C com uma suspensão da linha celular HUT 78 (infectadas ou não g infectadas com HIV) numa concentração de 4 x 10 células/ml (50 μΐ de suspensão de células/cavidade; meio A). Após centrifugação e remoção do sobrenadante as células fixadas com 50 μΐ de gluta-raldeído (0,1% em soro fisiológico) por cavidade durante 5 minutos à temperatura ambiente, centrifugado, o sobrenadante foi removido, as células foram ressuspensas em 200 μΐ/cavidade de PBS deficiente/1% BSA/0,1% NaN3 e deixado durante 1 hora à temperatura ambiente. Após remoção dos sobrenadantes e lavagem duas vezes
TM com 200 μΐ de PBS/Tween 20 (0,05%) por cavidade, BR55-2/IgG3 foi incubado durante 1 hora a 37°C (diluições em PBS deficiente). Escolheu-se 20 μg/ml como a concentração mais alta para determinação da ligação do anticorpo às células teste. O anticorpo não ligado foi lavado com 2 x 100 μΐ de PBS/Tween 20 TM (0,05%) arrefecido em gelo por cavidade e adicionou-se soro de coelho anti-IgG de murganho-peroxidase 1:1000 em PBS deficiente/2% FCS. Após incubação durante 40 a 60 minutos a 37°c as cavidades foram
TM lavadas três vezes com a solução de PBS/Tweeh 20 e depois adicionado 100 μΐ da seguinte solução de substrato a cada uma das cavidades: 40 mg de di-hidrocloreto de o-fenilenodiamina, 100 ml de tampão de coloração, 20 μΐ de H2C>2 (30%) . Após cerca de 5
minutos o desenvolvimento da cor foi parado pela adição de 50 μΐ de H2S04 por cavidade. A ligação do anticorpo a células HUT 78 infectadas e não infectadas por HIV foi determinado medindo a extinção a 492 nm (calibração foi a 620 nm). Todos os passos de lavagem foram efectuados por centrifugação das células e ressus-pensão. Os resultados estão apresentados na Figura 2 e indicam que o antigénio açúcar Lewis Y reconhecido por BR55-2 é significativamente expresso apenas em células HUT 78 infectadas com HIV.
Exemplo 2: Licracão de anticorpos BR55-2/IcrG3 à linha celular PALL não infectada e infectada com HIV (Ensaio de . imunofluorescêncial
Num kit de ensaio de imunofluorescência adquirido comercialmente (Waldheim, IFA-kit) células PALL não infectadas e infectadas com HIV foram fixadas a lamelas. Após incubação com 1% BSA durante 30 minutos a 37°C as lamelas foram incubadas com BR55-2/IgG3 em PBS deficiente em concentrações adequadas durante 1 hora a 37°C. IgG normal de ratinho serviu como testemunha. 100 μg/ml foi escolhida como a concentração mais alta de BR55-2/IgG3, 1000Mg/ml para IgG de murganho normal. O anticorpo não ligado foi removido por lavagem três vezes com PBS deficiente e adicionado anti-soro de cabra anti-IgG de murganho-FITC 1:30 em PBS deficiente/ 2% FCS. Após incubação durante 30 minutos a 37°C, lavou-se três vezes com PBS deficiente e montaram-se as lamelas para observação de imunofluorescência num microscópio de fluorescência. Os resultados estão apresentados na Tabela 1: TABELA 1
Anticorpo Concentração {μς/ml) não PALL infectada PALL infectada com HIV BR55-2/IgG3 0 - - 1 - - 10 - ++ 100 - + IgG normal de murganho 0 - - 1 - - 10 - - 100 - - 1000 - - ++ = imunofluorescência significativa + = imunofluorescência moderada - = sem imunofluorescência
Os resultados na Tabela 1 mostram que o antigénio açúcar Lewis Y reconhecido por BR55-2 é significativamente expresso apenas em células PALL infectadas com HIV.
Exemplo 3: Citôlise dependente do complemento humano (CDC) de linhas celulares JURKAT infectadas com HIV mediada por 51 BR55-2/IoG3 (Ensaio de libertação de Cr) A linha de células T humanas JURKAT foi infectada g ressuspendendo as células (10 células/ml) numa suspensão do vírus HTLV Illb. A adsorção decorreu durante 2 horas a 37 °c. Em seguida as células foram centrifugadas, o inoculo foi removido e 5 as células foram ressuspensas a 10 células/ml. A concentração do antigénio virai p24 foi determinada nos sobrenadantes por meio de um kit ELISA comercial e serve como parâmetro para a produção de vírus.
No dia anterior ao do ensaio as células foram transferidas para meio fresco A e mantidas a 37°c/5% cc>2 num frasco de cultura de tecidos. 51
Marcação com Cr das células alvo:
As células foram colhidas do frasco de cultura e incubadas numa concentração de 5 x 10 células em 800 βΐ de meio . 51 A a 37°C/5% CO.,durante 2 horas com 100 juCi Na0 CrO.. As células Δ Z 4 5^ foram então lavadas com meio A para remover o excesso de Cr, ressupensas em meio A fresco e a sua concentração ajustada entre 2 x 10 5 e 3 x 105 células/ml. CDC: 100 μΐ desta suspensão das células alvo foram pipetados para cavidades de placas de microtitulação e adicionadas amostras de 50 μ1 da solução de anticorpo foi diluido para a concentração pretendida em PBS deficiente. Em seguida adicionaram-se amostras de 100 μΐ de um soro humano (diluição 1:2 em meio A; diluição finalde soro humano 1:5) por cavidade e as células foram incubadas durante a noite a 37°C/5% C02. Os sobrenadantes foram colhidos com um Skatron-Harvesting-Press e contadas num contador gama. Isto dá o valor da libertação experimental. 51
Para determinação da libertação total de Cr as células foram tratadas como atrás mas com soro humano substituído por meio A e a solução de anticorpo com 50 jul de PBS.
Após contagem o resultado foi calculado como se segue:
(libertação experimental menos libertação espontânea)xlOO % lise -- libertação total menos libertação espontânea
Os resultados estão apresentados na Figura 3 e indicam que BR55-2/IgG3 medeia a lise de células JURKAT infectadas por HIV por activação do complemento.
Exemplo 4; Citólise dependente do complemento humano ÍCDC) de células HUT 78 não infectadas e infectadas com HIV mediada por BR55-2/IcrG3 fDeteccão ao microscópio^ A linha de células T humana HUT 78 foi infectada como descrito no Exemplo 1. No dia antes do ensaio as células HUT 78 não infectadas e infectadas com HUT foram transferidas para meio fresco A e mantidas a 37eC/5% CO- nos frascos de cultura de • 5 ^ tecidos (3 x 10 células/ml). Amostras de ΙΟΟμΙ da solução das
respectivas células alvo foram pipetadas para cavidades de TM
Lab-tek e adicionados 50 μΐ da solução de anticorpo diluida para a concentração pretendida em PBS deficiente. Em seguida foram adicionados amostras de 100 μΐ de um soro humano A (diluição 1:2 em meio A; diluição final de soro humano 1:5) ou meio A por cavidade e as células foam incubadas durante 2 horas a 37°C/5% C02· As alterações morfológicas das células alvo foram detectadas usando um microscópio invertido. Os resultados estão apresentados na Tabela 2: TABELA 2
Anticorpo Concentração HUT 78 (μζΓ/ιηΙ) não infectada HUT 78 infectada com HIV BR55-2/IgG3 na presença de soro humano 20 + BR55-2/IgG3 na ausência de soro humano 20 testemunha sem anticorpo na presença de soro humano 0 + = lise celular - = sem alterações morfológicas
Os resultados na Tabela 2 atrás mostram que com a linha celular HUT 78 BR55-2/IgG3 medeia a lise de células HUT78 infectadas com HIV por activação do complemento.
Face aos resultados experimentais atrás descritos os anticorpos monoclonais BR55-2 e seus fragmentos tendo a especificidade de BR55-2 e suas variantes são assim indicados para usar no tratamento de infecções por HIV, especialmente AIDS.
Uma vez que eles apresentam uma especificidade de ligação restricta associada à ausência de reactividade cruzada -19-
com antigénios relacionados expressos pelas células do sangue, e.g. eritrócitos, eles são particularmente adequados para utilização terapêutica em humanos.
Para a utilização referida a dosagem certamente variará com e.g. o composto empregue, a idade do doente a ser tratado, o I estado da doença, o modo de administração ou tratamento pretendi do e pode ser determinada pelo especialista na situação individual. Ela variará também quando os anticorpos forem usados em combinação com agentes quimioterapêuticos ou imuno-estimuladores, φ e.g. inibidores da transcriptase reversa. A administração é e.g. parenteral por injecção ou por infusão. A dosagem administrada é e.g. entre cerca de 25 mg e cerca de 100 mg de anticorpo BR55-2 como definido atrás de dois em dois dias, de preferência por injecção intravenosa lenta.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES ia. - Método de tratamento de infecções por HIV carac-terizado pela administração a um índividuo necessitado de tal tratamento de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um anticorpo monoclonal BR55-2 ou um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2 ou uma sua variante. 2a. - Método de tratamento de infecções por HIV de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por a quantidade terapeuticamente eficaz ser de cerca de 25 mg a cerca de 100 mg. 3â. - Método de acordo com as reivindicações la 2, caracterizado por o anticorpo ser o BR55-2/IgG3. 4a. - Método acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o anticorpo ser um fragmento F(ab')2 do BRR5--2/IgG3. 5a. - Método de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o anticorpo monoclonal BR55-2 ser utilizado como veículo de direccionamento para o transporte de substâncias citotóxicas, agentes citotõxicos sintéticos ou radionuclidos. 6a. - Processo para a preparação de um medicamento para o tratamento de infecções por HIV caracterizado pela mistura de um anticorpo monoclonal BR55-2 ou um seu fragmento tendo a especificidade do anticorpo monoclonal BR55-2, ou uma sua variante, com um veículo ou diluente farmaceuticamente aceitável, estando o ingrediente activo presente com cerca de 1% a 99%. Lisboa, 9 de Agosto de 1991
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