PT97406B

PT97406B - Pavimento para desportos

Info

Publication number: PT97406B
Application number: PT97406A
Authority: PT
Inventors: Jan Blom
Original assignee: Hollandsche Betongroep Nv
Priority date: 1990-04-19
Filing date: 1991-04-18
Publication date: 1998-11-30
Also published as: NO179184C; PT97406A; EP0453045B1; NO911518D0; NO911518L; DK0453045T3; US5183438A; NL9000933A; DE69101251T2; NO179184B; DE69101251D1; ES2052322T3; EP0453045A1

Description

REQUERENTE: HOLLANDSCHE BETON GROEP N.V., holandesa, com sede em Generaal Spoorlaan 489, 2285 TA Rijswijk, Holanda,

EPÍGRAFE: Pavimento para desportos com elevada resistência mecânica e durabilidade e satisfazendo os requisitos mais exigentes de baixo risco de fe rimentos instalado sobre uma estrutura de suporte e constituído por uma combinação de cama das ou camadas compósitas

INVENTORES: Jan Blom,

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de ívíarço de 1883.

Holanda, 19 de Abril de 1990, sob o NQ 9000933

INPI MCO ”2 RP 1S732

HOLLANDSCHE BETON GROEP N.V.

PAVIMENTO PARA DESPORTOS COM ELEVADA RESISTÊNCIA MECÂNICA E DURABILIDADE E SATISFAZENDO OS REQUISITOS MAIS EXIGENTES DE BAIXO RISCO DE FERIMENTOS INSTALADO SOBRE UMA ESTRUTURA DE SUPORTE E CONSTITUIDO POR UMA COMBINAÇÃO DE CAMADAS OU CAMADAS COMPÓSITAS

A presente invenção diz respeito a um pavimento para desportos para todos os fins, que deve ser instalado numa infra-estrutura de suporte. A infra-estrutura pode ser constituída por materiais do género pedra, tais como betão, anidrite, asfalto ou outras composiçoes de materiais que ofereçam uma resistência apropriada, por exemplo um pavimento de madeira ou areia estabilizada.

Os pavimentos para desportos para todos os fins são apropriados, por exemplo, para jogar volleyball, basketball, handball, Korfball, football de salão, Hockey, ou badminton ou ginástica em recintos fechados.

De acordo com as normas da Federação Holandesa de Desportos (DSF), os pavimentos para desportos em recintos fechados para todos os fins dividem-se em três categorias diferentes. 0 pavimento para desportos de categoria 1 tem de obedecer aos mais elevados requisitos, entre outras coisas a absorção de choques, o conforto da corrida, o atrito produzido pela superfície, a resistência mecânica estática e dinâmica, a durabilidade sob carga contínua, a resistência ao desgaste, a resistência aos factores climatéricos e ao comportamento das bolas. Em particular, o pavimento nao deve ser sentido nem demasiado duro, nem demasiado macio, tem de oferecer um atrito apropriado aos sapatos de despor/

to, quer no estado seco, quer no estado húmicio, não deve ser impedido o salto lateral e o amortecimento, isto é, a redução da força do impacto, tem de aumentar quando aumentar a velocidade com que o desportista bate no pavimento. Além disso, o pavimento não deve, ou substancialmente não deve, continuar a vibrar depois de um impacto e o desportista não pode sentir que o pavimento cede sob os seus pés durante uma corrida normal. A norma alemã DIN 18 032 também específica os requisitos impostos aos pavimentos para desportos em recintos fechados.

O objecto da presente invenção consiste em proporcionar um pavimento para desportos que obedece às normas de um pavimento para desportos para todos os fins em recinto fechado da categoria 1 da Federação Holandesa de Desportos (código NSF-US1-1).

referido pavimento para desportos tem de obedecer aos mais elevados requisitos, no que respeita à sua conservabilidade, ao risco mínimo de lesões nos desportistas, à resistência mecânica e à durabilidade.

Segundo a presente invenção, um pavimento para desportos, considerado de cima para baixo, tem de ser constituído, para atingir os fins propostos, por pelo menos uma combinação das seguintes camadas ou camadas compósitas:

1. pelo menos uma camada : superior relativamente fina de poliuretano, com um revestimento para produção de atrito para o desportista;

2. pelo menos uma camada elástica dura, formada por grânulos de partículas de borracha e cavidades de ar presentes /

-3nas referidas partículas;

3. pelo menos uma camada dura relativamente fina de distribuição dos esforços, por exemplo de contraplacado ou de plástico duro;

4. pelo menos uma camada relativamente espessa de espuma de plástico.

Conseguem-se resultados muito bons relativamente à absorção dos choques se a camada superior for contituída por duas camadas de poliuretano, cada uma com uma espessura de 1 mm e uma densidade de 1 340 Kg/m^, se a camada de grânulos de borracha tiver uma espessura de cerca de 9 mm, um módulo de elasticidade de 21 MPa e uma densidade de 870 Kg/m , se a camada de distribuição dos esforços for constituída por duas camadas de contraplacado à prova de água ligadas entre si por cola flexível de poliuretano e tendo, cada uma, uma espessura de cerca de 6 mm e se a camada de espuma for constituída por uma ou mais camadas de densidades iguais ou diferentes e tiver uma espessura de cerca de mm.

Outros valores limites e valores preferidos dos parâmetros das diferentes camadas resultam da leitura da descrição e das reivindicações secundárias.

Para poder adaptar-se o grau de absorção dos choques do pavimento para desportos ao desporto praticado, a espuma de plástico pode ser alojada em sacos de plástico estanques ao ar, os quais são ligados uns aos outros e/ou a um recipiente sob pressão e/ou a uma bomba, por via de um ou mais tubos flexíveis, ins/

talando-se válvulas que podem ser operadas nos sacos e/ou nos tubos de ligação para estabelecer ou eliminar as diferenças de pressão de uma maneira particular, por exemplo, entre outras coisas, conforme o desporto a praticar no pavimento.

Vai agora descrever-se com mais' pormenor a presente invenção, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam :

A fig. 1, um corte de uma forma de realização preferida de um pavimento para desportos segundo a presente invenção; e

A fig. 2, um gráfico no qual se representou a percentagem de enfraquecimento em função de uma força exercida no pavimento para desportos.

pavimento para desportos representado na fig. 1 está instalado num pavimento de betão (1) e é constituído pelas seguintes camadas, de cima para baixo:

- uma camada (2) cóm a espessura de cerca de 1 mm e constituída por poliuretano com uma densidade de 1 350 Kg/m e tendo uma camada de acabamento de poliuretano que produz o atrito necessário para o desportista em condições de humidade, por exemplo devida às gotas de suor que escorrem, e em condições de pavimento seco;

- uma camada (3) com a espessura de cerca de 1 mm constituída por poliuretano e tendo uma densidade de cerca de 1 350 Kg/m².

- uma camada dura e elástica (4) constituída por grânulos de borracha ligados entre si por cola de poliuretano, tendo essa camada uma espessura de cerca de 9 mm, havendo cavidades de /

.

* 3 ar entre as partículas, sendo a densidade de cerca de 870 Kg/m e sendo o módulo de elasticidade de cerca de 21 MPa e estando a parte superior da referida camada geralmente provida de uma camada de enchimento superficial; j

- uma camada dura (5) de distribuição dos esforços constituída por contraplacado à prova de água, com uma espessura de cerca de 6 mm e um módulo de elasticidade de 4 300 MPa;

- uma camada muito fina de cola de poliuretano flexível (7);

- uma camada dura (6) de distribuição dos esforços, constituída por contraplacado à prova de água com uma espessura de cerca de 6 mm e um módulo de elasticidade de 4 300 MPa, sendo as camadas (5) e (6) constituídas por painéis que estão desfasados uns em relação aos outros de modo que a distribuição dos esforços é também óptima nas juntas de ligação;

- uma camada (8) constituída por espuma de poliéter ligada com poliuretano, com uma espessura de 15 mm e uma densidade de 120 Kg/m³;

- uma camada (9) constituída por espuma de poliéter ligada por poliuretano com uma espessura de 15 mm e uma densidade de 80 Kg/m³.

referido pavimento para desportos satisfaz as normas da Federação Holandesa de Desportos, para um pavimento para desportos para todos os fins, da categoria 1.

Os quadros seguintes dão uma indicação das propriedades do pavimento para desportos descrito.

-6QUADRO 1

DUREZA DA SUPERFÍCIE

	Resultado	Avaliação
+ 10°C	82°	Muito bom
+ 20°C	oo o 0	Muito bom
+ 50°C	o co	Muito bom
+ 20°C após envelhecimento	81°	Muito bom

QUADRO 2

ENSAIADOR DE PAVIMENTOS DA FEDERAÇÃO HOLANDESA DE DESPORTOS DINÂMICO

NA_NA

+ 20°C	capacidade de amortecimento	Avaliação	Resiliência	Avaliação
Carga 600 “N	8 %	Bom	%
Carga 1200 N	17 %	Bom	%
Carga 1800 N	33 %	Bom	%
Carga 2400 N	43 %	Bom	%

N.A. = Nao aplicável

Nota: O pavimento tem uma capacidade de amortecimento muito boa.

f

-ΊQUADRO 3

MÓDULO DE RIGIDEZ (caracterização) (Relação entre a tensão e a deformação)

	Módulo de rigidez (0,1 N/mm²/mm)
	Oscilação da tensão (0,1 N/mm²)	Resultado	Avaliação
+ 10°C	0 -5	1 ,1	Bom
5-10	1 ,3	Bom
10 - 20	1,4	Bom
20 - 40	2,4	Bom
+ 20°C	0-5	1 ,7	Bom
5-10	1 ,3	Bom
10 - 20	1,4	Bom
20 - 40	2,4	Bom
+ 50°C	0-5	1,1	Bom
5-10	1 ,1	Bom
10 - 20	1 ,3	Bom
20 - 40	2,3	Bom
+ 20°C após envelhecimento	0-5	1,5	Bom
5-10	1 ,2	Bom
10 - 20	1,4	Bom
20 - 40	2,6	Bom

f

-8CONTRACÇÃO (caracterização)

H

Q

O

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Q

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							1		t-	+	(ti Φ

/

-9QUADRO 5

COEFICIENTE DE ATRITO

	Seco	Húmido	Molhado
Resul- tado	Avalia- ção	Resul- tado	Resulta- do	Avaliação
+ 20°C	0,75	alto	0,48	0,40	Baixo
+ 50°C	0,76	alto	0,49	0,42	Baixo
+ 20°C após envelhecimento	0,74	alto	0,48	0,40	Baixo

QUADRO 6

CAPACIDADE DE DESLIZAMENTO DA PESSOA COM VESTUÁRIO DE DESPORTO

	Seco	Molhado
Resultadc	Avaliação	Hesultadc	Avaliação
+ 20°C	0,27	Bom	0,18	Muito bom
+ 20°C após envelhecimento .	0,26	Bom	0,18	Muito bom

QUADRO 7

CAPACIDADE DE RESSALTO DA BOLA

	Resultado	Avaliação
+ 20°C	1 ,32 m	Bom
20°C após envelhecimento	1 ,35 m	Bom

QUADRO 8

CARGA CONTÍNUA

	Durabilidade	Avaliação
+ 20°C	21 dias	Muito bom
+ 20°C após envelhecimento	- 21 dias	Muito bom

Ζ

-10cn

O

RESISTÊNCIA AO DESGASTE MECÂNICO

V = perda volumétrica G = perda ponderai (%)	+ 20°C após envelhecimento	avaliação	O				Bom	Bom
>				Bom	Bom
resultado	O				CN K m	co KD
>				m	12,1
οθοε +	avaliação	o				Bom	Bom
>				Bom	Bom
0 Ό CO +J	o				σι CN	6,0
resx	>				CO	10,3
cn Φ 10 c <e +j 0 Ll <D Ό 01 2	00 L	200	300	500	1 000

QUADRO 10

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (ESTÁTICA)

	Resultado	Avaliação
+ 20°C	- 6 N/mm^	Bom
- 1 5°C	- 6 N/mm^	Bom
+ 50°C	- 6 N/mm^	Bom
+_>20°C apos envelhecimento	o 2 6 N/mm	Bom

QUADRO 11

RESISTÊNCIA AO CHOQUE (DINÂMICO)

ENSAIADOR DE CHOQUE DA FEDERAÇÃO HOLANDESA DE DESPORTOS

	Resistência a 90°	Resistência a 65°
Resultado	Avaliação	Resultadc	Avaliação
+ 20°C	-16,8 Nm’	muito bom	-8,5 Nm*	muito bom
+ 10°C	*16,8 Nm'	muito bom	-8,5 Nm'	muito bom
- 1 5°C	-16,8 Nm'	muito bom	-8,5 Nm'	muito bom
+'20°C após envelhecimen- to	*16,8 Nm'	muito bom	>8,5 Nm'	muito bom

ENSAIO DE QUEDA DE UMA BOLA

QUADRO 12

	Avaliação
+ 20°C	Bom
+ 10°C	Bom
- 1 5°C	Bom
+ 20°c ~apss envelhecimento	Bom

QUADRO 13

SUSCEPTIBILIDADE À VIBRAÇÃO

	Resultado	Avaliação
+ 20°C	£l mm	Bom
+ 20°C apos envelhecimento	-1 mm	Bom

RESISTÊNCIA AO FOGO

Baixa inflamabilidade

- .*

Foram avaliadas como muito bons o conforto na corrida, a absorção de choques, a resistência estática e dinâmica e a durabilidade sob carga contínua do pavimento para desportos segundo a presente invenção.

A fig. 2 mostra graficamente a absorção de choques, especificada como a capacidade de amortecimento de acordo com a Federação Holandesa de Desportos, em %, em função da força aplicada. A zona entre as linhas a tracejado é aquela dentro da qual deve conter-se o valor da percentagem de absorção de choques de pavimentos da categoria 1.

Para se obter resultados apropriados, especificaram-se os limites seguintes:

Camada de grânulos de borracha (4): espessura de 4 a 14 mm e densidade de 500 a 1 000 Kg/m³.

Camada de distribuição dos esforços (5), (6), (7): espes sura de 6 a 20 mm e densidade de 350 a 800 Kg/m , de preferência de 490 a 535 Kg/m³.

Camada de espuma (8,9): espessura de 12 a 50 mm e densidade de 30 a 200 Kg/m³.

As camadas de espuma (8) e (9) podem ser alojadas em sacos de plástico estanques ao ar ligados através de um ou mais furos a um recipiente sob pressão ou a uma bomba. Os sacos podem estar ligados entre si. Levando os sacos a uma pressão determinada, pode adaptar-se a absorção dos choques pelo pavimento ao tipo de desporto. As diferenças de pressão podem obter-se ou eliminar-se de uma maneira particular, que depende, entre outras coisas, do desporto a praticar, por meio de válvulas nos sacos e/ou nos tubos.

pavimento para desportos segundo a presente invenção tem, entre outras,as seguintes vantagens:

- o pavimento não é sentido demasiado duro mas o desportista não tem a sensação de se afundar na camada superior;

- o pavimento pode proporcionar ao desportista um atrito apropriado, quer no estado seco, quer no estado húmido;

- não é impedido ò deslizamento lateral;

- durante a descida após um salto, o pavimento é sentido de modo tal que o choque é absorvido o melhor possível; quanto mais elevada for a velocidade com que o desportista chega ao pavimento, maior é a redução da força do impacto, sendo o termo redução da força do impacto sinónimo de amortecimento nos círculos desportivos;

- a absorção dos choques ou, em alternativa, a redução da força de impacto tem de ser tal que o movimento do desportista, por exemplo durante um salto, não seja amortecido, mas tal que continua sempre a existir uma certa velocidade do desportista, podendo manter-se o mais reduzidas possível as forças exercidas no desportista;

- se um desportista saltar num pavimento, dificilmente se sente a vibração ulterior por um outro desportista.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1.- Pavimento para desportos a instalar numa infra-estrutura coesa ou uma estrutura arenosa, caracterizado por o referido pavimento para desportos ser constituído, de cima para baixo, por pelo menos a combinação das seguintes camadas ou camadas compósitas:

1) pelo menos uma camada superior relativamente fina de poliuretano, com um revestimento que tem características de atrito específicas;
2) pelo menos uma camada dura e elástica formada por grânulos de partículas de borracha e cavidades de ar presentes en tre as referidas partículas;
3) pelo menos uma camada dura, relativamente fina de distribuição de forças, feita, por exemplo, de contraplacado ou plástico duro; e
4) pelo menos uma camada relativamente espessa feita de espuma de plástico.

2. - Pavimento para desportos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o poliuretano da camada superior ter uma densidade compreendida entre 1 OQQ e 2 500 Kg/m3.

3. - Pavimento para desportos de acordo com as reivindi cações 1 ou 2, caracterizado por a camada superior ser instalada no estado líquido sobre a camada elástica e dura.

4. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada superior de poliuretano ser constituída por duas camadas de aproximadamente

1 mm de espessura.

5. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada de grânulos de borracha ter uma espessura compreendida entre 4 e 14 mm e uma densidade compreendida entre 500 e 1 000 Kg/m3.

6. - Pavimento para desportos de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o módulo de elasticidade da camada de grânulos de borracha ser aproximadamente igual a 21 MPa e a sua densidade de aproximadamente 870 Kg/m3.

-187. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações 5 ou 6, caracterizado por a camada de grânulos de borracha ter uma espessura de cerca de 9 mm.

8. - Pavimento para desportos de acordo oom qualquer das reivindicações 5 a 7, caracterizado por as partículas de bor racha da camada de grânulos de borracha estarem ligadas entre si por meio de cola de poliuretano.

9. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 8, caracterizado por a parte superior da camada de grânulos de borracha estar dotada com uma camada de en chimento superficial.

10. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada dura de distribuição de forças ser constituída por duas camadas de contraplacado à prova de ãgua, cujas partes são coladas entre si de modo que fiquem desfasadas umas em relação às outras.

11. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada dura de distribuição de forças ser constituída por duas camadas de plástico, cujas partes são coladas entre si de modo que fiquem desfasadas umas das outras.

/

Λ4

12.- Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada dura de distribuição de forças ser constituída por uma camada de plá£ tico.

13.- Pavimento para desportos de acordo com as reivin dicações 11 ou 12, caracterizado por a espessura da camada de ) distribuição de forças estar compreendida entre 6 e 20 mm.

14.- Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações 10 a 13, caracterizado por o módulo de elasti cidade da camada de distribuição de forças ser de aproximadamente 4 300 MPa.

15. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações 10 a 14, inclusive, caracterizado por a densi dade da camada de distribuição de forças estar compreendida entre 350 e 800 Kg/m3.

16. - Pavimento para desportos de acordo com a reivin dicação 15, caracterizado por a densidade da camada de distribuição de forças estar compreendida entre 490 e 535 Kg/m3.

17. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a espessura da

20camada de espuma ser de 12 a 50 mm.

18. - Pavimento para desportos de acordo com a reivindi cação 17, caracterizado por a densidade da camada de espuma ser de 30 a 200 Kg/m3.

19. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações 17 ou 18, caracterizado por a camada de espuma ser constituída por duas camadas de espuma de poliuretano, uma das quais tem uma espessura de aproximadamente 15 mm e a densidade de aproximadamente 120 Kg/m3 e a outra tem uma espessura de aproximadamente 15 mm e uma densidade de aproximadamente 80 Kg/m3

20. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por estar instalado, por baixo das referidas quatro camadas, um conjunto de camadas que, de cima para baixo, é constituído por uma camada dura de dis tribuição de forças que tem uma espessura de 3 a 20 mm e uma cama da de espuma que tem uma espessura de 12 a 50 mm.

21. - Pavimento para desportos de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a espuma de pla£ tico ser acomodada em sacos de plástico estanques ao ar, ligados entre si e/ou a um recipiente de pressão e/ou a uma bomba através de um ou mais tubos flexíveis.

22.- Pavimento para desportos de acordo com a reivindi cação 21, caracterizado por se instalarem nos sacos e/ou nos tubos de ligação válvulas que podem ser operadas.

Lisboa, 18 de Abril de 1991

RESUMO

PAVIMENTO PARA DESPORTOS COM ELEVADA RESISTÊNCIA MECÂNICA E DURABILIDADE E SATISFAZENDO OS REQUISITOS MAIS EXIGENTES DE BAIXO RISCO DE FERIMENTOS INSTALADO SOBRE UMA ESTRUTURA DE SUPORTE E CONSTITUÍDO

POR UMA COMBINAÇÃO DE CAMADAS OU CAMADAS COMPÓSITAS

A invenção refere-se a um pavimento para desportos em ge ral, que é instalado sobre uma estrutura de suporte constituída por materiais semelhantes a pedra ou outras composições de materiais, tais como pavimentos de madeira ou de areia estabilizada. A fim de o pavimento para desportos satisfazer os requisitos mais elevados no que respeita a conservabilidade, os mais baixos riscos de lesões para os desportistas masculinos ou femininos, resistência mecânica e durabilidade, ele é constituído pelo menos por uma combinação das seguintes camadas ou camadas compósitas:

1. pelo menos uma camada superior de poliuretano relativamente fina com um revestimento que produza atrito para os desportistas ;

2. pelo menos uma camada dura e elástica formada por grânulos ou partículas de borracha e cavidades de ar existentes entre as referidas partículas;

3. pelo menos uma camada relativamente fina de distribui ção dos esforços, feita por exemplo de contraplacado ou plástico duro; e

-234. pelo menos uma camada relativamente espessa feita de espuma de plástico.

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Lisboa, 11 de Novembro de 1991 O Agente Oficial da Propriedade Industrie;

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