PT95015B - Processo e sistema para a montagem de conjuntos de fios protegidos - Google Patents

Processo e sistema para a montagem de conjuntos de fios protegidos Download PDF

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Jordi Bigorra Vives
Jaime Ullola Hernandez
Ramon M Vidal Verge
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Description

A invenção refere-ae unicamente & montagem de oonjuntoe de fios protegidoe e mais particularmonte aoe processos e equipamento para a fabricaçBo dos conjuntos de fios protegidos, assim como a um sistema que inclui certo equipamento para c fabrico de conjuntos de fioa protegidos. Este equipamento refere-se genéricamente a diapositivos para a colocação de fita isoladora e maia particularraente dispositivos para o enrolamento mecanizado de fita era volta de ura objecto alongado, tais oomo um feixe de fios submetido ao processo de fabricação de um conjunto d· fios. A invenção refere-se ainda mais particularmente a uraa máquina para a colocação de fita isoladora, para ser usada num diapositivo de colocação de fita isoladora.
Este equipamento refere-se ainda genéricamente a uma ferramenta para a montagem de terminais e, mais particularmente, a uma ferramenta para montagem de terminaie para ligar os fiot com terminai» a um eoneetor comum de ligação. 0 equipamento também se refere a mesas de entrelaçamento.
A produção ou o processo de fabricação de conjuntos defLc* protegidos tem assumido muitas formas e sSo usadas várias técnicas que variam desde o trabalho manual altamente intensivo, até ao uso de um nível relativamente significativo de automação .
A primeira pode ser aceitável somente se for utilizável uma mão-de-obra de baixo custo, enquanto que a segunda exige um dispêndio de capital significativo e pode ser relativamente infléxível. A fabricação com custos favoráveis e alta qualidade de conjuntos de fios protegidos para véiculos a motor pode ser um desafio, particularmente quando o alto custo inicial de equipamento e as variações entre os conjuntos de fios devido à existência de modelos diferente de automóveis, contrariam um elevado nível de automação. Contudo, o custo relativamente elevado do trabalho manual utilizável também vai contra uma utilização ineficiente de tal trabalho.
Assim, embora possa ser desejável por uma questão de flexibilidade, conservar um sistema manual de fabricação, é importante que os. métodos e a maquinaria empregues sejam tão eficientes e efectivos quanto possível a fim de o custo se tornar competitivo.
Os sistemas usados de acordo com a técnica anterior envolvem diferentes pessoas ou trabalhadores que realizaram respectivamente diferentes funções específicas em diferentes pontos, isto é, uma pessoa corta os fios, outra pessoa monta uma subestrutura e outra realiza uma montagem global.
Mais recentemente isto foi aperfeiçoado por meio de um processo contínuo em que um trabalhador podia realizar múltiplas funções, como por exemplo cortar os fios, fabricar subestruturas e preparar as montagens finais para os conjuntos de fios. Contudo esta técnica podia também exigir um considerável dispêndio de tempo e de esforço por parte do trabalhador ou operador, devido a uma quantidade de deslocações exigidas numa estação operacional. Além disso, o tempo que é necessário para ensinar um trabalhador a realizar todas estas funções pode ser considerável.
Uma vez que a incorporação dos numerosos fios nas várias instalações constitui o factor essencial do processo de fabricação de conjuntos de fios protegidos, o manejo eficiente destes fios durante o processo de fabricação é particularmente importante.
Na fabricação de conjuntos de fios protegidos e outros feixes de objectos alongados é muitas vezes necessário manter a compacidade do feixe por meio do enrolamento da fita em voldele. Na formação de conjuntos de fios, tem sido usual realizar o enrolamento da fita, em volta do feixe de fios por meio de enrolamento manual da fita em volta do feixe. Dependendo do tamanho do feixe, da forma de enrolamento da fita e do número de vezes que a operação deve ser realizada, tal operação pode ser extremamente cansativa e talvez mesmo penosa para a pessoa que a realiza.
A este respeito têm surgido máquinas para a colocação de fita isoladora acciunadas por um motor, para a aplicação mecar nizada da fita a um feixe de fios. Estas máquinas para a colocação de fita isoladora usualmente incluem uma armação ou carcaça, um motor de accionamento e uma forma de mecanismo orbital situado dentro da carcaça e que é accionado pelo motor e permite que uma bobine da fita execute um movimento orbital em torno do feixe de fios. A fim de permitir a entrada e saída do feixe de fios até à zona central da máquina, tem sido usual equipar uma parte da máquina com uma boca aberta permanentemente, na direcção daquela zona central. Um exemplo desta máquina para colocação de fita isoladora é a ISOTAP BAB y/040 que é comercializada pela Design Equipments Representation France International (DERFI) de Cormeilles em Paris, a
França. Esta máquina pode ser suspensa por um cabo ou montada de forma a deslizar nos carris para executar o necessário movimento de translação ao longo do feixe de fios.
Embora estes dispositivos para a colocação de fita isoladora possam ser geralmente satisfatórios, são desejáveis outros aperfeiçoamentos do dispositivo para a colocação de fita isoladora na generalidade, e, da máquina para colocação de fita isoladora em particular, a fim de contribuírem para a facilidade, eficiência e perfeição com que os conjuntos de fios e seus semelhantes devem ser revestidos de fita.
Na formação dos circuitos de fios é muitas vezes necessário ou desejável ligar um certo número de fios condutores ao mesmo potencial.· Isto pode ser efectuado com frequência por meio da ligação destes fios a uma ligação comum, ou a um conector de ligação comum. Além disso o conector de ligação comum pode ainda incluir uma pluralidade de terminais aos quais os fios individuais, eles próprios dotados de terminais, estão respectivamente ligados.
Esta ligação de vários fios com terminais a um conector comum de ligação ocorre muitas vezes na formação dos conjuntos de fios, .como por exemplo os conjuntos de fios para veículos automóveis.
A o.peração de ligar fios com terminais aos respectivos terminais de um conector comum de ligação tem sido muitas vezes realizado manualmente, particularmente quando é incluída como uma das operações na produção de um conjunto de fios , por meio de uma utilização significativa do trabalho manual.
A interligação manual de fios com terminais aos terminais de um conector comum de ligação pode ser cansativa para o opera8
dor, particularmente,quando os respectivos terminais são ligados individualmente por meio da aplicação de esforços manuais opostos. Isto pode ser mais complicado se as posições dos terminais nos conector forem bastante próximas umas das outras de tal forma que interfiram ou compliquem a inserção manual dos terminais.
Alguns tipos de processos de fabricação de conjuntos de fios de acordo com a técnica anterior empregaram uma ou mais das chamadas mesas de entrelaçamento que são construídas para facilitar a formação de partes dos conjuntos de fios.
Estas mesas de entrelaçamento incluem usualmente vários suportes colocados sobre elas, segundo uma disposição que auxilia a estabelecer a formação dos conjuntos de fios. Usualmente também, estas mesas de entrelaçamento são grandes, fixas e servem para estabelecer a localização de uma estação operacional·, e podem ser localizadas em vários pontos dentro da área de fabricação.
De acordo com o exposto, um dos principais objectivos da invenção é apresentar um método e um aparelho aperfeiçoados para a fabricação com custos favoráveis de conjuntos de fios de alta qualidade.
Outro objectivo da presente invenção é dotar este método e aparelho de um grau aceitável de flexibilidade para permitir introduzir alterações no desenho do conjunto de fios.
Ainda outro objectivo da presente invenção é revelar um método e um aparelho para o eficiente manuseamento dos fios usados, e a serem usados no processo de fabricação dos conjuntos de fios.
Um objectivo adicional da presente invenção é proporcionar este aparelho que facilita a montagem e o manuseamento dos conjuntos de fios, e especialmente a formação: de subestruras para inclusão naqueles conjuntos de fios.
E ainda outro objectivo adicional da presente invenção proporcionar este aparelho em combinação eficiente com um sistema geral aperfeiçoado para a fabricação dos conjuntos de fios.
Um outro objectivo adicional da presente invenção é proporcionar este aparelho que facilita a montagem e o manuseio dos conjuntos de fios durante as fases da montagem.
Outro objectivo da invenção é apresentar uma ferramenta para montagem de terminais para facilitar aligação de fios com terminais múltiplos a um conector comum de ligação.
Outro objectivo ainda da invenção é revelar esta ferramenta para montagem de terminais que seja capaz de interligar terminais tipo fêmea nos respectivos fios com os correspondentes terminais tipo macho no conector comum de ligação.
Além disso é um objecto da presente invenção revelar uma ferramenta aperfeiçoada para montagem dos terminais que reduza a quantidade e complexidade da intervenção manual na interligação de fios com terminais com o conector comum de ligação .
E ainda um outro objectivo da presente invenção proporcionar uma instalação aperfeiçoada para o enrolamento mecanizado de fita em torno de .um feixe alongado de fios submetido ao psecesso de fabricação de um conjunto de fios.
Incluído neste objectivo, está a revelação de um aparelho, que inclui uma máquina para colocação de fita isoladora, que proporciona uma aplicação relativamente fácil e precisa da fita num feixe de conjunto de fios.
E ainda um objectivo adieional da presente invenção proporcionar uma máquina aperfieçoada para a colocação de fita isoladora que retenha conveniente e terminantemente no seu interior um feixe de conjuntos ide fios para permitir o enrolamento com facilidade e precisão da fita isoladora.
E revelado um método aperfeiçoado para a montagem de conjuntos de fios protegidos, o qual compreende as operações que consistem em: uma primeira área operacional se cortarapreviamente e se deta-rem de terminais as quantidades dos diversos fios que vão formar o conjunto, e numa segunda área operacional se montarem os conjuntos de fios por meio das seguintes operações que incluem estabelecer-se uma linha de transporte para transportar os conjuntos de fios, essencialmente desde o inicio em que se encontram numa forma embrionária na extremidade a montante, até à conclusão ao atingirem a extremidade de jusante; se proporcionar uma multiplicidade de estações de trabalho situadas ao longo do transportador, nas quais os operadores realizam diversas operações manuais de montagem, que são variáveis conforme fôr necessário; proporcionar fornecimentos locais de fios em diversas das estações de trabalho para utilização nas funções de montagem nas mesmas, incluindo o transporte dos fios desde a primeira zona até às respectivas estações de trabalho para proporcionar os fornecimentos locais;
proporcionar os fornecimentos locais de conectores em diversas das estações operacionais para uso na função de montagem nas mesmas; e a ligação de diversos fios a diversos dos conectores em diversas das estações operacionais e. a integração dos fios e conectores aos respectivos conjuntos de fios.
A deslocação dos conjuntos de fios a: longo da linha tiaBportadora, num caso típico, é geralmente linear, rende o transportador deslocado periodicamente, e as operações de efectuar as ligações e de integração:dos fios nos conjuntos são realizados nos intervalos de tempo entre aquelas deslocações periódicas do transportador. As funções de montagem previstas para serem realizadas em cada uma das estações operacionais são escolhidas previamente de modo que exijam tempos essencialmente iguais para a sua execução.
Revela-se ainda um sistema aperfeiçoado para a fabricação de conjuntos de fios dotados de múltiplos fios. 0 sistema compreende um transportador mecânico com uma largura particular tendo partes a montante e a jusante, e dispondo de múltiplas estações operacionais ao longo de transportador para a montagem progressiva dos conjuntos de fios, desde a face embrionária até ao estado acabado, respectivamente. Inclui também meios, na vizinhança de pelo menos algumas das estações operacionais para o fornecimento de fios, incluindo alguns fios, dotados de terminais, para inclusão num conjunto de fios. 0 comprimento de pelo menos alguns dos fios é substancialmente maior do;que a largura particular do transportador. Para além disso o sistema inclui uma calha adjacente a pelo menos um dos lados dotranportador, pelo menos ao longo da sua parte a montante, de modo que os fios de um conjunto de fios no estado embrionário possam estender-se transversalmente do transportador, para além da sua largura real e para a referida calha.
transportador inclui meios fixados a ele para engrena-: rem fixamente e fazerem deslocar solidariamente o conjunto de fios no estado embrionário..
Os meios de encaixe do conjunto de fios compreende um par, e mais geralmente um certo número de pares de dedos que se prolongam para cima partir do transportador. Os dedos de cada um dos referidos pares estão afastados um do outro no sentido do movimento do transportador e cada par de dedos está afastado dos outros pares de dedos na direcção em que se desloca o transportador.
conjunto de fios no estado embrionário inclui uma caixa de derivação a eles ligada e a largura da citada calha é suficiente para receber a mencionada caixa de derivação. 0 transportador pode também incluir uma outra ou segunda calha no respectivo lado oposto à primeira calha.
conjunto .de fios no estado embrionário pode atravessar o transportador assumindo uma forma geral de U, ficando os dois ramos do U encaixados respectivamente em dois pares de dedos que se prolongam 'para cima a partir do transportador, e ficando a parte de fundo do U dentro de uma das calhas e as extremidades do U dentro da outra calha.
Os meios para abastecimento local de fios para serem utilizados na fabricação dos conjuntos de fios são armazenados e alimentados nas respectivas estações operacionais duma forma conveniente. Os fios são cortados previamente com diversos comprimentos adequados e os fios com um respectivo comprimento são armazenados num tabuleiro correspondente. 0 tabuleiro tem uma configuração que permita a fácil remoção dos fios a partir dele.
Um certo número destes tabuleiros pode convenientemente ser montado num suporte ou carro móvel e localizado numa respectiva estação operacional.
carro móvel está ainda adaptado para deslocar os tabuleiros carregados de fios, a partir da primeira ãrea operacional em que se cortaram previamente e acabaram os fios, até à àrea operacional da linha do transportador e a- uma estação operacional particular.
Os tabuleiros têm geralmente a secção transversal com a forma de U e são abertos numa extremidade para proporcionarem acesso manual fácil para a remoção dos fios. A base do tabuleiro que tem a secção transversal com a forma de U, numa forma de realização da presente invenção, é plana para facilitar uma distribuição uniforme dos fios contidos dentro do tabuleiro .
Alguns dos -suportes ou carros móveis estão equipados com apoios que orientam geralmente os tabuleiros horizontalmente.
Contudo, outros suportes ou carros móveis podem ter uma configuração, e os tabuleiros estarem neles orientados, de modo que os tabuleiros estejam orientados de uma maneira substâncialmente vertical e os fios colocados nos tabuleiros se prolongarem para além da extremidade superior dos tabuleiros para facilitarem a suã remoção. Particularmente para os tabuleiros com esta orientação vertical, é afixado um grampo perto da extremidade de descarga para reter de forma soltável o conjunto de fios naquele tabuleiro.
Os suportes para as rodas nos carros móveis podem ser ajustáveis a fim de permitirem uma reduzida área da secção transversal na base do carro.
Proporciona-se um sistema aperfeiçoado para a fabricação de conjuntos de fios, tendo cada um múltiplos fios. 0 sistema inclui uni: transportador mecanizado que tem múltiplas estações operacionais montadas ao longo do citado transportador para a formação manual progressiva dos conjuntos de fios. São colocados perto de pelo menos algumas das estações operacionais, meios para fornecerem fios, alguns dos quais possuem terminais, para a inclusão nos conjuntos de fios. 0 sistema inclui ainda uma ou várias mesas de entrelaçamento, cada uma adjacente a uma correspondente estação operacional, para facilitar a fabricação de uma subestrutura de conjunto; de múltiplos fios, para introdução no conjunto de fios na respeotiva estação operacioanl. Ainda de uma forma mais específica, uma ou várias das mesas de entrelaçamento estão montadas articuladamente para permitir o deslocamento eslectivo entre uma posição operacional e uma posição de repouso. Esta posição operacional coloca a mesa de entrelaçamento de forma a facilitar a fabricação de uma subestrutura do conjunto de fios, e na posição de repouso é retirada da posição operacional e serve para colocar a mesa de entrelaçamento, substâncialmente numa relação de não interferência junto da estação operacional, parra se poderem realizar nesta operações diferentes da fabricação da subestrutura do conjunto de fios.
A mesa de entrelaçamento compreende uma plataforma e uma pluralidade de membros de suporte dos fios, ou gabaritos, montados na plataforma e prolongando-se a partir desta plataforma para receber, suportar e encaminhar os diversos fios da subestrutura de fios múltiplos.
Cada um dos elementos de suporte dos fios prolongam-se para cima a partir da plataforma, geralmente horizontal, e incluem as respectivas bifurcações nas suas extremidades superiores para receberem os fios. 0 transportador inclui uma estrutura de apoio e cada uma das mesas está montada articuladamente na estrutura.
Pode ser providenciado um mecanismo para deter ou bloquear a mesa articulada alternadamente ou na posição operacional ou na posição de repouso.
De acordo com a invenção é ainda instalado um dispositivo para colocação de fita isoladora destinado ao enrolamento mecanizado de fita em torno de um feixe alongado de fios, submetido ao processo de fabricação de um conjunto de fios e colocado num transportador. 0 dispositivo para colocação de fita isoladora é colocado numa estação operacional adjacente ao transportador e- inclui meios de montagem para a máquina de aplicação de fita isoladora a fim de facilitar o seu deslocamento manual no sentido longitudional relativamente ao feixe de fios a ser envolvido com fita isoladora e em que os meios de montagem e a máquina de aplicação de fita isoladora são colocadas adjacentes ao transportador, pelo menos durante o enrolamento da fita em torno do feixe de fios.
Mais particularmente, a máquina de aplicação de fita isoladora inclui uma carcaça, um motor de accionamento ligado à carcaça, um mecanismo com movimento orbital apoiado na carcaça e accionado pelo motor num percurso orbital em torno de uma região central, em que se coloca o feixe de fios, e meios de fornecimento de fita isoladora montados no mecanismo orbital para fornecerem fita isoladora ao feixe de fios enquanto o mecanismo executa um movimento de translação orbital em torno do feixe de fios. 0 dispositivo para colocação de fita isoladora é suportado por uma plataforma de apoio, que é colocada adjacentemente ao transportador e que pode ser montada articuladamente, em relação à estrutura do transportador. A máquina de aplicação de fita isoladora pode ser deslizávelmente montada por meio de uma consola a um ou vários carris suportados pela plataforma de apoio.
Podem ser colocados no carril meios de fim de curso para limitar o deslocamento da máquina de colocação de fita isoladora. Pode ser montado um grampo que pode ser actuado manualmente, como por exemplo na plataforma de apoio, para prender suficientemente o feixe de fios de maneira a impedir o seu deslocamento longitudional durante a aplicação de uma força de tracção ao citado feixe durante o envolvimento com a fita isoladora.
A máquina p.ara aplicação de fita isoladora é de preferência constituída por uma carcaça anelar e que define uma corrediça anelar que compreende duas partes arqueadas ligadas uma à outra por meio de dobradiça, e deslocáveis entre uma posição relativamente aberta e uma posição fechada. Além disso, o mecanismo or.bita. da ;.máquina compreende uma placa anelar que tem uma abertura central e é dividida em dois troços arqueados complementares, separados, que coincidem subs tâncialmente com os troços complementares da carcaça e que podem ser deslocados com as partes da carcaça entre as posições de aberta e fechada.
motor, que'pode ser accionado pneumaticamente, acciona um pinhão de ataque que por sua vezè está operacionalmente encaixado com uma engrenagem arqueada, que se forma na face dos troços arqueados da placa. Mais especificamente, o pinhão de ataque está operacionalmente engrenado com as engrenagens alternadamente do primeiro U ao outro troço arqueado da placq que .não está engrenado com o pinhão de ataqu.e empurrado e deslocado por aquele que está engrenado com o pinhão de ataque.
A máquina inclui ainda um detector para detectar uma posição particular de rotação dos troços da placa arqueados em relação aos troços da carcaça e para fornecer um sinal representativo daquela posição. Existem meios aptos a responder àquele sinal para interromperem a rotação dos troços arqueados da placa a fim de coincidirem substâncialmente com o troço com-, plementar da carcaça.
Os troços complementares da carcaça são dotados de meios de bloqueio complementares a fim de bloquearem de forma soltável os troços da carcaça na posição fechada.
Existe uma ferramenta para montagem de terminais para facilitar a ligação de fios múltiplos com terminais a um conector comum de ligação. Cada fio com terminal inclui um terminal., usualmente um terminal tipo fêmea, e o conector comum de ligação inclui múltiplos terminais, usualmente terminais tipo macho, que se estendem a partir dele substâncialmente no mesmo sentido para se obter uma interligação com os fios com terminais. A ferramenta inclui um primeiro gabarito para receber os múltiplos fios com terminais, um segundo gabarito para receber o conector de ligação comum, sendo pelo menos um do primeiro e segundo gabaritos deslocáveis em relação ao outro entre uma posição relatívamente próxima e uma posição relativamente afastada, correspondendo respectivamente a uma posição de ligação e a uma posição de carga/desearga, e meios, tais como um actuador pneumático, para a actuação sobre um dos primeiro e segundo gabaritos deslocando-os entre as posições de ligação e de carga/desearga. 0 primeiro gabarito inclui ainda meios para o pré-posicionamento dos fios com terminais, e o segundo gabarito inclui meios para o pré-posicionamento do conector de ligação comum, de modo tal que mediante a actuação de um dos d®Is-gabaritos, os fios com terminais são ligados completa e rigorosamente aos respectivos terminais do conector comum.
A ferramenta para montagem de terminais inclui uma base e um actuador linear accionado pneumáticamente que está montado por meio da respectiva carcaça sobre a base. 0 primeiro gabarito é montado de maneira substâncialmente fixa na base e o segundo gabarito está ligado ao barço de actuação do dispositivo actuador de maneira a executar movimentos de vaivém entre as posições de ligação e de carga/descarga.
conector comum. de ligação inclui uma base comum que tem os múltiplos terminais tipo macho que se prolongam para a sua frente e tem ainda um par de dedos nas extremidades colocados nas respectivas extremidades opostas e que se prolongam para a frente.
segundo gabarito está colocado para actuação no plano horizontal e inclui uma caridade aberta superiormente e o mais à frente possível, do gabarito para receber/descarregar o conector comum mediante o respectivo movimento vertical e para orientar exactamente o conector comum quando este é recebido na caridade.
segundo gabarito inclui ainda um retentor, que se prolonga transversalmente a partir da extremidade frontal dos dedos terminais do conector comum, de maneira a encaixar os dedos terminais e deslocar par trás a base comum e os fios com terminais ligados, em sincronismo, para descarga, quando o segundo gabarito é deslocado da posição de ligação para a posição de carga/descarga.
primeiro gabarito inclui múltiplas ranhuras substancialmente paralelas na sua superfície, havendo, uma respectivar. ranhura para cada fio com terminal. As ranhuras ficam substâncialmente alinhadas com os respectivos terminais tipo marcho do conector comum, e tendo cada uma das ranhuras um contorno na extremidade ;.í anterior adequado para reter nele o respectivo terminal tipo fêmea que fica em alinhamento com um correspondente terminal tipo macho.
A invenção será descrita a título de exemplo, com referência aos desenhos em anexo, em que:
A FIG.l representa uma vista em planta, em forma esquemática geral, de uma disposição de montagem de conjuntos de fios de acordo com a.invenção;
A FIG.2 representa uma vista em perspectiva de uma parte da disposição;de montagem, dos conjuntos rde fios, tomada na extremidade de montante da FIG.l;
A FIG.3 representa uma vista em perspectiva de um carro e tabuleiros para armazenagem e distribuição de fios, como são usados na disposição de montagem dos conjuntos de fios da FIG. 1;
A FIG.4 representa uma vista ampliada de um tabuleiro com dobradiça dupla, como se pode observar na FIG.3;
A FIG.5 é uma vista em perspectiva que apresenta uma outra forma de realização do carro e tabuleiros da FIG.4;
A FIG.6 representa uma vista em perspectiva de uma parte da disposição de montagem dos conjuntos de fios da FIG.l, em
que se observa uma mesa de entrelaçamento articulada;
A FIG.7 representa uma vista em alçado de uma ferramenta para montagem de terminais, usada na disposição de montagem dos conjuntos de fios da FIG.1;
A FIG.8 representa uma vista de vista de cima da ferramenta para montagem de terminais da FIG.7, em que se observam os fios com terminais e um conector de ligação comum antes da respectiva ligação;
A FIG.9 representa uma vista em perspectiva ampliada de uma parte da FIG 8, em que se observa um gabarito, fios com terminais e conector de ligação comum;
A FIG.10 representa uma vista em perspectiva de uma parte da disposição de montagem dos conjuntos de fios da FIG.1, em que se observa uma máquina para a colocação de fita isoladora incluída num dispositivo para a colocação de fita isoladora.
A FIG.11 representa uma vista de uma máquina para a coloção de fita isoladora da FIG.10; e a
FIG.12 representa uma vista em corte de uma parte da máquina para colocação de fita isoladora, tomada ao longo da linha 12-12 da FIG.11.
Descrigão__da(s).forma(s) preferida(s) para a realização da Invenção
Em relação às figuras e inicialmente à FIG.l, está representada uma vista em planta e em forma esquemática geral', de uma disposição ou sistema de montagem de um conjunto de fios (10) de acordo com a invenção. Tipicamente a disposição de montagem do conjunto (10) estará situada numa área comum que inclui pelo menos uma primeira área operacional (11) para certas funções preliminares e uma segunda área operacional (12) ao longo da qual ocorre a função de montagem do conjunto. Poderia também ser incluída uma terceira área operacional para testes (13) .
As funções -preliminares realizadas dentro da primeira área operacional (11) resultam em fios, com terminais ,previamente cortados (4), e tipicamente incluem o corte em grande escala de fios com tamanhos previamente determinados, remoção apropriada do isolamento b a aplicação dos terminais (6) (como se pode observar nas outras figuras) realizada em uma ou amhas as extremidades da maior parte dos fios. Estas operações são realizadas pelo equipamento de corte de fios, corte de isolamento e ligação de terminais(14) do desenho convencional como por exemplo a Komax 40S.
equipamento (14) pode preparar uma ou ambas as extremidades de um fio para receber um terminal(6) ou outro tipo de extremidade sem realmente fazer a fixação. Um operador humano (15) controla tipicamente o funcionamento do equipamento de corte e a aplicação de terminais(14). Estes cortes de fios e aplicação de terminais podiam ser empreendidas como operações descontínuas.
Adjacente ao equipamento de corte de fios e aplicações de terminais (14) existe também uma capacidade de armazenagem inicial para a armazenagem temporária de fios (4) que foram cortados previamente e datadas com terminais . Esta armazenagem é representada pelas prateleiras de armazenagem do fio (18) Os fios com terminais e previamente cortados (4), são armazenados em prateleiras (18), são armazenados em tabuleiros(20) que são descritos depois, pormenorizadamente.Os fios com terminais, previamente cortados(4), são colocados no; respectivo tabuleiro (20) de acordo com o seu correspondente comprimento, espessura, e/ou tipo de terminal aplicado.
Em relação agora à área operacional da montagem do conjunto de fios (12), é descrito um sistema de transporte mecanizado (22). 0 sistema de transporte (22) consiste num, ou tipicamente num certo número de transportadores accionados por motor (23), instalados em série ou modo contínuo. Mais concretamentq os transportadores (23) estão instalados de maneira a formarem uma linha de transporte mecanizado contínuo, desde uma extremidade a montante respectivamente designada (25) até à extremidade a jusante designada (26).
Em relação aos transportadores (23), estés são feitos segundo um desenho convencional, incluindo estruturas de apoio (27) (que se ohservam nas FIGS 2 e 3), correias transportadoras ou dispositivos semelhantes (28), e motores a elas associados (29) para fazerem avançar as correias (28) de acordo com o plano desejado. Os motores (29) são tipicamente controlados por um controlador de concepção conhecida, que é programado para proporcionar o plano desejado de controle. Tipicamente estes controladores possuem também a capacidade de comando controle manual se tal for desejado.
ο
Um dado número de estações de trabalho estão situadas ou ligadas ao longo do transportador (23) do sistema de transporte 22.
Uma vez que o presente sistema de montagem dos conjuntos de fios (22) conta principalmente com um certo número de operadores humanos (15) actuando reciprocamente com vários tipos de ferramentas e equipamento ão longo do sistema transportador (22), aquelas estações de trabalho, por conveniência, serão aqui representadas pelos mesmos símbolos e números de referência que representam a presença de um operador humano (15). Deveria ser entendido, contudo, que uma estação de trabalho (15) podia também ser representada em certos exemplos limitados, pelo equipamento capaz de funcionar automáticamente e/ou por equipamento- que funciona manualmente para a qual um operaiEdor (I5)se desloca a partir de uma estação de trabalho diferente.
Em cada estação de trabalho (15) é colocado equipamento de fabricação e montagem dos conjuntos de fios, de vários tipos e capacidade, dependendo de uma ou mais funções a serem realizadas.
São representativos deste equipamento as máquinas de fornecimento e aplicação de terminais (30), as prateleiras ou carros móveis (32) que tipicamente suportam um número de tabuleiros (20) que por sua vez contêm os respectivos fios com terminais previamente cortados(4), mesas de trabalho imóveis(34), mesas de entrelaçamento e particularmente as mesas de entrelaçamento articuladas (36), uma ou mais máquinas para colocação de fita isoladora (38), e vários recipientes ou contentores (40) que contêm a aparelhagem adequada a ser incluída no conjunto de fios, situado naquele local. Certos tipos de ferra2,
menta de montagem, como por exemplo a ferramenta para montagem de terminais (42), pode também ser instalada numa estação de trabalho (15), e colocada sobre a respectiva mesa de trabalho (34) .
Deverá ser mencionado neste momento que a disposição das estações de trabalho (15) situadas ao longo do sistema de transporte (22) e as funções operacionais ali realizadas, são projectadas para minimizar ou eliminar a necessidade, por parte do operador (15) nessa estação de trabalho de ter de caminahar mais do que um ou dois passos. Em muitos casos, o operador(15) pode mesmo poder estar sentado nas estações de trabalho.Em alguns casos, certamente será necessário ao operador (15) dar um passo ou dois para realizar a respectiva função operacional, mas essa deslocação é geralmente muito limitada. A existência desta característica deve-se ao facto da maior parte do equipamento exigido numa estação de trabalho (15) ser complementamente instalado em volta daquela estação de trabalho sobre um ou ambos dos lados do transportador (23) e ainda, porque a correia do transportador (28) é avançada apenas periodicamente, de forma a deslocar o trabalho.em curso, de uma estação de trabalho para a próxima.
conjunto de fios 8, submetido ao processo de fabricação em qualquer estação de trabalho particular, por assim dizer, encontra-se em repouso enquanto permanece naquela estação de trabalho.
Por esta razão deverá observar-se que o espaço entre as sucessivas estações de trabalho (15) situadas ao longo do transportador (23) é substancialmente o mesmo em muitos casos. Deverá ser entendido contudo, que pode ocorrer alguma variação deste espaço a fim de acomodar dois operadores numa ou em duas estações de trabalho (15) quando realizam funções no mesmoconjunto /de fios (8), mas em lados opostos do mesmo.
Noisistema representado, o espaço entre as sucessivas estações de trabalho é aproximadamente de 2 a3 metros, o número de estações de trabalho é em média de 8 a 12, e a correia do transportador (28) é deslocada ou avançada a partir de uma das estações de trabalho (15) até à próxima em intervalos de vários minutos .
Deverá ser entendido, que se obtém uma eficiência óptima se cada operador completar precisamente as funções que lhesão atribuídas na respectiva estação de trabalho (15) imediatamente antes da correia do transportador (28) ser deslocada. Isto certamente exige um equilíbrio sensato do número e tipos de funções a serem realizadas numa estação de trabalho (15),assim como o reconhecimento das capacidades do respectivo operador (15). como muito do equipamento existente em cada estação de trabalho (15) é imóvel ou relativamente leve, este pode ser facilmente deslocado de uma estação de trabalho para outra durante a preparação da montagem do conjunto de fios (10) para a fabricação de um tipo particular de conjunto de fios.
Na verdade, é a flexibilidade anteriormente descrita do presente sistema de montagem dos conjuntos de fios (10) que permite que ele seja usado economicamente para a fabricação de conjuntos de fios de vários tamanhos e configurações em alturas diferentes. Embora o presente sistema conte significativamente com o trabalho manual a um preço aceitável, ele reduz de porte o grau de custo de capital e a inflexibilidade de um sistema mais automatizado. Além disso o programa de fluxo de trabalho e o equipamento usado proporcionam a economia e flexibilidade desejadas.
Na FIG.1 o conjunto de fios está representado na sua forma completa na extremidade a jusante (26) do transportador (23) ou perto desta. 0 conjunto de fios (8) tem o seu começo ou início na extremidade a montante (25) do tr anspor tador (23), onde na sua primeira forma embrionária é identificado como conjunto de fios (8a). 0 conjunto de fios forma uma outra forma e pormenore em cada uma das sucessivas estações de trabalho e assim, é identificado por um sufixo alfabético a seguir ao número de referência básico (8) do conjunto de fios. Além disso, a representação do sistema de montagem do conjunto de fios (10) na FIG.1, mostra o transportador (23) no momento preciso imediatamente, antes de ser avançado de uma estação de trabalho (15) para a próxima. Assim, o conjunto de fios em cada estação de trabalho (15) é mostrado na condição ou fase que representa a realização efectivada do trabalho exigido naquela estação de trabalho. Quando o conjunto de fios acabado (8) surge na extremidade a jusante (26) do transportador(23), um operador (15) remove o conjunto do transportador e transporta-o para um banco de ensaios adequado (43)situado na área •operacionai de testes (13) onde é ensaiado quanto à exactidão electrica e integridade. Na forma de realização apresentada o conjunto acabado(8)é sinónimo de um sufixo de referência não usado (81). 0 conjunto de fios (8) pronto muitas vezes inclui
200 a 300 fios e podem ter mais do que 2 metros de comprimento. 0 conjunto (8) tipicamente inclui um certo número de diferentes braços ou ramificações, sendo cada um constituído por em número diferente de fios. Tipicamente, estas ramificações são fisicamente reunidas-se ..nãolmesmo i electr icamente, num ponto comum representada por uma caixa de derivação (44) através da qual passam a maior parte dos cicuitos. A caixa de derivação (44) pode algumas vezes, ser também referida como a cabeça do conjunto:.
μ μ-
Além disso, muitas das ramificações do conjunto de fios acabado (8) terminam nas extremidades opostas, em conectores de múltiplos terminais respectivos (46) de diferentes tipos e configurações. Nota-se que o conjunto embrionário (8a) inclui uma caixa de derivação (44) e relativamente poucos fios e, por c; conseguinte, é relativamente flexível, deformável e leve. Por outro lado, à medida que a formação do conjunto (8) progride, este torna-se mais pesado e é relativamente menos flexível.
Em relação ainda à FIG.l, e adicionalmente à FIG.2, observa-se que o sistema transportador (22) é dotado de pelo menos, uma calha primária (50) e talvez também de uma calha secundás ria (52) nos respectivos lados opostos do transportador (23) ao longo daquela parte do transportador situada próxima da extremidade a montante (25) na qual é formado o conjunto de fios no estado embrionário (8a,8b,8c,) etc.
As calhas (50) e (52) estendem-se ao longo da parte situada a montante do transportador (23) a fim de permitir que os conjuntos de fios no estado embrionário (8a, 8b etc) se dis-t_ ponham transversalmente na correia do transportador (28) em forma de U, com um ramo à frente e outro atrás, ou enrolado em forma de serpentina, casos nas quais as partes do conjunto de fios se prolongam para além dos lados do transportador e ficam pendentes ou caiem para as calhas (50,52 ). Verificou-se que era mais conveniente instalar as primeiras 2 ou 3 estações de tarbalho (15) num lado particular do transportador (23) e colocar a calha primária (50) ao longo daquele mesmo lado do transportador .
A calha primária (50) tem geralmente uma secção transversal com a forma de um U profundo e pode tipicamente prolongar-se 1,5 a 1,66 m abaixo da superfície da correia do transporta-
β dor (28).Α calha primária (50) é suficientemente larga para acomodar convenientemente uma grande caixa de derivações (44) que permanece no interior, como está representado na FIG.2. Além disso, a calha (50) é suficientemente larga e lisa para facilitar o deslizamento dos conjuntos de fios no estado embrionário (8a,8b) e das caixas de derivação associadas(44) no seu interior quando se realizarem os avanços da correia do transportador (28). A profundidade da calha primária (50) é relativamente pequena, de tal forma que as várias partes do conjunto de fios no estado embrionário (8a,8b) e/ou os componentes casuais a serem fixados no conjunto, podem ficar no fundo da calha e estão ao alcance do operador (15). Ainda, as paredes verticais situadas no interior das calhas (50 e 52) e particularmente daquelas paredes adjacentes ao transportador (23) são relativamente lisas e preferivelmente contínuas de forma a impedir a interferência da armação do transportador (27) com o conjunto no estado embrionário (8a) -e a caixa de derivação (44) quando a correia do transportador (28) avança e para impedir a fricção do conjunto nas calhas.
A calha secundária (50) situada no lado do transportador (23) é um pouco mais facultativa do que a calha primária (50) e serve para facilitar o percurso suave do conjunto no estado embrionário (8a,8b) quando se move ao longo do transportador (23). Além disso, a calha (52) serve paraapanhar quaisquer componentes que possam eventualmente cair do conjunto, sobre aquele lado do transportador. Uma vez que se admitir que os elementos maiores do conjunto de fios no estado embrionário (8a) tais como a caixa de derivação (44) ficão na calha (50), a calha secundária (52) não necessita ser tão larga como a ca lha (50).
As calhas (50) e. (52) podem ser formadas de qualquer material apropriado tais como folha de metal, plástico ou fibra de vidro que é contornada com a forma adequada. As calhas (50) e (52) são fixadas à armação do transportador (27) de uma forma adequada,como por parafusos, cavilhas e/ou suportes que são adequadamente apoiados num nível que fornece uma transição suave do conjunto no estado embrionário (8a, 8b) da correia do transportador (28) para dentro e para fora das calhas (50,52). De facto, as calhas (50,52) podem ser equipadas com lábios curvados nas extremidades superiores para impedir a fricção e o corte do conjunto de fios (8a,8b) e/ou dos operadores (15) .
Em relação ao modo de construção inicial do conjunto de fios (8a), uma .caixa de derivação (44) é retirada de um contentor de armazenagem (40) situado na extremidade a montante (25) do transportador. Vários fios (4) são retirados de vários dos tabuleiros (20) apoiados no carro (23), também situado perto da extremidade a montante (25) do transportador (23).
0s fios (4) são então ligados à caixa de derivação (44) pelo primeiro operador (15) a fim de formar o conjunto embrionário (8a). Deverá ser entendido que as operações adicionais sobre o conjunto de fios (8a) naquela estação de trabalho podem incluir aaplicação de terminais adicionais a um ou mais dos fios (4) por meio das máquinas de fornecimento e aplicação de terminais (30). Um ou mais contentores (40) situados perto da extremidade a montante (25) do transportador (23) podem conter vários fios de conectores (46) para fazerem a ligação, com os terminais das extremidades opostas de alguns dos fios (4) ligados à caixa de derivação (44).
Como os conjuntos embrionários (8a,8b) podem ser instalados transversalmente na correia do.transportador (28) e assim comprimidos no sentido longitudional, todo o comprimento do conjunto é de fácil alcance para um único operador (15) na respectiva estação de trabalho.
Assim, um único operador(15) pode realizar as funções operacionais em todo o comprimento do conjunto embrionário (8a) sem necessitar de se. deslocar de uma distância significativa dentro da estação de trabalho. Além disso, a extensão longitudional da correia do transportador (28) ocupada pelos conjuntos embrionários (8a,8b etc) é consideravelmente menor do que será exigido nas últimas fases de formação mais a jusante. Como as partes que constituem os conjuntos embrionários (8a,8b etc) se prolongam transversalmente a partir da correia do trarsportador (28), concluiu-se que seria útil instalar na correia do transportador (28.) nessa área operacional elementos para encaixar o conjunto e auxiliar a sua colocação enquanto as funções operacionais são realizadas e ainda para auxiliar o conjunto a mover-se na correia do transportador (28) quando esta é avançada. Estes elementos de encaixe podem tomar a forma de pares de dedos (54), observados mais facilmente na FIG.
lada par de dedos (54) é fixado pela sua base na correia do transportador (28) ou por um agente de ligação adequado e/ou por elementos de fixação mecânicos e inclui um par de dedos afastados um do outro no sentido do deslocamento da correia do transportador. Desta forma uma parte do conjunto (8a) que se extende transversalmente sobre a correia do transportador (28) pode ser fixada entre os dedos do elemento (54). Cada par de dedos (54) pode ser formado de borracha ou de um material semelhante à borracha e a dimensão e a estrutura dos dedos é tal que elas podem prender elasticamente entre eles o conjunto espaço entre os secessivos pares de dedos (54) pode ser de cerca de 0,5 metros, mais ou menos. Uma vez que a principal vantagem dos pares de dedos (54) descrita acima, reside na formação embrionária do conjunto de fios (8a,8b,8c etc), estes podem ser omitidos da correia do transportador (28) a júsante se o sistema transportador for formado de múltiplos transportadores separados (23) e de correias de transportador associadas (28), como é tipicamente o caso. Será agora feita uma outra consideração em relação à estrutura e função dos tabuleiros (20) e dos suportes ou carros associados (32) sobre os quais eles são montados, com particular referência às FIGS.
à 5. Cada tabuleiro (.20) tipicamente recebe fios com terminais, previamente cortados (4), de um tipo e comprimento particulares. Desta forma, não há mistura de fios (4) de diferentes tipos dentro de um mesmo tabuleiro (20). Os tabuleiros (20) têm geralmente a forma de U, são alongados e são abertos pelo menos na sua extremidade de desearga, e preferivelmente em ambas as extremidades. Os tabuleiros (20) podem ter comprimentos diferentes, dependendo principalmente do comprimento dos fios (4) a serem armazenados, tendo a maioria um comprimento em média, entre 1 e 2 metros, embora possam ser mais curtos ou mais longos. Embora a forma clássica arredondada de U de curvatura contínua tenha um contorno adequado para a secção transversal dos tabuleiros (20) como é representado específicamente em relação ao tabuleiro (20a) na FIG.3, concluiu-se que é preferível empregar uma forma de um U modificada, que inclui uma base plana e lados substancialmente verticais, como a maior parte destes tabuleiros que são representados nas várias figuras. Esta configuração com a forma de um U de base plana parece de proporcionar uma distribuição mais uniforme dos fios (4) nele contidos e reduzir a incidência a emaranhamento que interferia com a remoção dos fios individuais do tabuleiro. Talvez a secção transversal curva do tabuleiro
(20a) resulte num maior número dé fios (4) que estão situados no centro do tabuleiro e assim contribua, por sua vez, para o emaranhamento. Os tabuleiros (20) são formados de qualquer material adequado, relativamente rígido e durável como por exemplo, o metal, plástico ou fibra de vidro.
Se os fios (4) num tabuleiro particular (20) tiverem somente terminais numa extremidade, é a extremidade com terminal que é apresentada voltada para o operador(15) quando o tabuleiro (20) é colocado em posição num carro (32) adjacente a uma estação de trabalho particular.
Not.e-se que os tabuleiros apoiados (20) podem ser colocados num, ou em ambos os lados do transportador (22) relativamente à posição do operador (15) que retira os fios(4) daqueles tabuleiros. Talvez a disposição mais usual e a que permite um acesso mais fácil por parte do operador(15) a um número relativamente grande de tabuleiros (20), seja aquela em que o carro (32), que suporta aqueles tabuleiros seja colocado de frente para o operador (15) de lado oposto do transportador (23), como se pode observar concretamente :nas FIGS. 2 e 6.
Em certos casos, em que o comprimento de um fio:(4) é invulgarmente longo e excede muito o comprimento de um único tabuleiro (20), um par destes tabuleiros pode ser ligado pelas respectivas extremidades da frente por meio de um elemento de fixação ou grampo adequados, tal como a dobradiça (55), a fim de formar um tabuleiro duplo designado 20! nas FIGS.3 e 4.
Neste caso, uma parte de cada um dos fios compridos (4) está contida num dos tabuleiros e a parte restante está contido no outro, estando a transição dos fios entre os tabuleiros, precisamente saliente das extremidades da frente dos tabulei-, ros, na zona da dobradiça (55) fde forma a ser facilmente utilizável para a remoção por um operador (15). A dobradiça de ligação (55) estabelece um meio adequados para ligar os dois tabuleiros (20) que formam a unidade combinada 20' para facilidade de manejo durante o carregamento e transporte.
Os suportes ou carros (32) sobre os quais os vários tabuleiros (20) estão apoiados podem ser de desenho relativamente simples e de construção barata. Em alguns casos, os suportes (32) podem ser permanentemente imóveis e assim não têm exigências de mobilidade. Na maior parte dos exemplos, contudo, considerou-se desejável que os suportes ou carros(32) possam móveis, e assim são ilustradas qualquer tipo de rodas ou rodizios 56 nas travessas (57), junto à base do carro (32). Em alguns casos pode ser preferível reduzir ou fazer desaparecer o perfil das travessas (57) e rodas (56), tornando-se as ajustáveis por meio de suportes (59), da forma em que está representada pelas linhas tracejadas na FIG.3.
Os tabuleiros (20) são simplesmente apoiados sobre as travessas ou prateleiras (58) que fazem parte da armação estrutural rígida do carro. A base plana do tabuleiro (20) pode simplesmente apoiar-se sobre a superfície plana de uma travessa horizontal (58). No caso de ser utilizado o tabuleiro com a forma de um U encurvado, será adequado instalar reentrâncias curvas sobre ou nas travessas (58) a fim de acomodar as bases encurvadas destes tabuleiros ou, como alternativa, podem ser afixados suportes encurvados às travessas (58). Para proporcionar um suporte adequado a um tabuleiro (20), é
apenas necessário que haja um par de travessas simples afastado longitudionalmente do carro (32) de forma a que eles suportem o tabuleiro.
Um certo número de tabuleiros .(20) pode ser suportado lado a lado em qualquer uma das travessas (38), e os carros (32) tipicamente também incluem travessas (58) em vários níveis para acomodarem os tabuleiros a essas alturas diferentes.
Embora os carros (32) descritos anteriormente confiram uma orientação horizontal em relação aos tabuleiros associados (20') é construído de tal forma, que os tabuleiros (20) são suportados no mesmo, numa orientação próxima da vertical como está representado na FIG.5. Estes suportes ou carros (32') podem ser feitos .de uma construção um pouco mais simples do que os carros (32) e, duvido à orientação vertical dos tabuleiros (20), ocuparão um espaço relativamente menor. Por outro lado, nesta orientação vertical é geralmente preferível ter apenas uma fila ou nível dos tabuleiros (20) e o seu comprimento será limitado àquele que está dentro da gama razoável de alturas dos operadores (15). Considerou-se útil instalar grampos elásticos (60) pelos menos naqueles tabuleiros (20) que estão destinados para orientação vertical, com o fim de reterem as extremidades da frente e superiores dos fios (4) numa posição que seja de fácil acesso para o operador (15).
Mais especificamente podem ser instalados os grampos na superfície inferior dos tabuleiros (20) na respectiva extremidade da frente superior, ou de descarga, ou próximo desta para encaixar em feixe de fios (4) que está pende sobre a mesma extremidade do tabuleiro. Desta maneira, evita-se que os fios caiam dentro do tabuleiro (20) quando este está na sua orientação vertical e as extremidades est.ão convenientes
expostas para fácil remoção.
Durante a montagem do conjunto de fios (8), é por vezes necessário ou preferível dispor de uma superfície adicional de trabalho para se proceder à ligação dos fios (4) nos coneetores (46) quando da formação das várias subestruturas e para facilitar a integração de estas subes truturas no conjunto principal, quando este aparece na correia do transportador (28) naquela estação de trabalho. Em algunscasos, essas operações podem ser realizadas em simples mesas de trabalho imóveis (34) se forem colocadas suficientemente perto do operador (15). Também se proporciona uma superfície adicional de trabalho por meio de mesas de entrelaçamento (36) e (36').
Cada uma das mesas de entrelaçamento (36, 36') inclui um certo número de gabaritos 62 que suportam os fios ou os conjuntos, colocados na respectiva superfície, numa configuração previamente determinada para auxiliar na formação do conjunto (8) ou, mais provavelmente, uma subestrutura ou secção que irá fazer parte do conjunto principal. Gs gabaritos (62) tipicamente incluem uma parte da base (63) que é colocada na mesa de entrelaçamento (36) ou (36'), e uma parte do apoio vertical (64) que se estende para cima e que é bifucado na sua extremidade superior, a fim de formar um par de dedos (65) que suportam o conjunto.
A disposição dos gabaritos (62) nas mesas de entrelaçamento (36, 36') é tal que define múltiplos trajectos de fios e ramificações durante a formação do conjunto ou de uma subestrutura do conjunto. As mesas de entrelaçamento (36') são tipicamente colocadas sobre rodas para permitir uma fácil colocação e recolocação das mesas na rárea operacional do transportador (23). No diagrama do sistema representado na FIG.l, as mesas
de entrelaçamento móveis (36') são posicionadas suficientemente perto do transportador (23) de forma que são exigidas relativamente poucos passos por parte do operador (15) para deslocar um conjunto ou uma subestrutura do conjunto entre o transportador e a respectiva mesa de entrelaçamento.
Por outro lado, devem observar-se e entender que a mesa de entrelaçamento com rodas (36') é capaz de realizar um movimento geral na área operacional e pode, uma estação de trabalho e pode, de facto, ser colocada de tal forma que um operador / estação de trabalho (15) jf icacolocado entre-.a.‘mesa de entrelaçamento (36') e o transportador (23).
Por outro lado, a mesa de entrelaçamento (36) pode ficar mesmo mais próxima do transportador (23) e é capaz de realizar certas deslocações limitadas por um operador (15), quando é articulada , num pivot entre uma posição de funcionamento e uma posição de não operatividade, como está representado na FIG.l e 6, adjacente ao conjunto de fios (8f). Na FIG.6, a mesa de entrelaçamento (36) está representada na sua posição de operatividade a traço cheio, e na pos'ição de não operatividade a tracej ado.
Neste exemplo, a posição de funcionamento coloca a mesa de entrelaçamento (36) muito próximo e paralela ao transportador (23), enquanto que a posição de inactividade ê alcançada, quando a mesa(36) roda aproximadamente 90 graus afastando-se do transportador, em torno de um eixo de rotação;fixo (66) que está afastado do operador (15) e geralmente próximo do transportador (23): Nesta posição de funcionamento, -a mesa de entrelaçamento é colocada de modo a permitir um fácil acesso ao operador (15), a fim de realizar as várias funções operacionais no conjunto ou na subestrutura do conjunto, conforme
Cs o requerido.
Por outro lado quando este trabalho estã completado, o conjunto ou a subestrutura podem ser convenientemente removidos da mesa de entrelaçamento (36) e colocados na correia do transportador (28), e a mesa de entrelaçamento pode ser rodada para a posição de não operatividade para assim proporcionar ao operador em espaço maior para a realização das outras funções operacionais naquela particular estação de trabalho.
Foi considerado particularmente conveniente montar a mesa de entrelaçamento (36) na armação (27) do transportador (23) a fim de se realizar uma rotação giratória em torno do eixo de rotação fixo (66). Mais especificamente, podem ser montados na estrutur.a do transportador 27 um munhão ou uma cavilha (68) e um perno de articulação ou espigão (69) prolonga-se para baixo a partir do lado inferior- da mesa de entrelaçamento e através da cavilha (68) a fim de proporcionar o eixo fixo (66). Pode ser preferível instalar uma espécie de bloqueio ou grampo ou um dispositivo de retenção associadas à cavilha (68) e ao espigão (69) de forma a manter a mesa (36) na posição escolhida em volta do eixo fixo. Uma maneira relativamente simples de instalar o dispositivo de retenção consiste em colocar um perno ou um gancho que se prolongam radialmente a partir do espigão (69) perto da sua extremidade superior erealizar o contorno da extremidade superior da cavilha, de forma a criar reentrâncias de retenção para o perno, em posições angulares desejados em tDrno do mesmo.
Em relação às FIG.7-9, é dada maior atenção a um pormenor particular da ferramenta de montagem, que é a ferramenta para montagem de terminais (42). A ferramenta (42) destina-se a realizar fácil e rigorosamente a ligação de vários fios com teriniο
nais (40) a um oonector de ligação comum (70). 0 oonector de ligação comum. (70) utiliza-se para ligar os vários fios a um potencial eléctrico comum, como por exemplo B+ ou um potencial de terra, num sistema eléctrico de um automóvel. Na verdade, a capacidade de transporte de corrente dos fios (4), que estão ligados ao oonector de ligação (70/ é tipicamente maior do que a de muitos outros fios inseridos ;.no conjunto de fios(8;)>. Os terminais (6) situados nss extremidades dos respectivos fios (4) são do tipo fêmea, e estão adaptados para receber e ser ligados aos terminais tipo macho(71), em forma de pá do conecta? de ligação (70).
oonector de ligação. (70) na forma de realização representada ;desta invenção inclui três destes terminais tipo macho (71) que se prolongam para a frente a partir da base comum (72) numa relação essenoialmente paralela e coplanar. Os dedos laterais ou terminais (72) prolongam-se para a frente a partir de cada extremidade da base comum (72) do oonector (70). Em relação ao oonector (70) representado, cada um dos terminais tipo-macho (71) prolonga-se a partir de um bordo da base 'comum (72), enquanto que os dedos nas extremidades (72) são criados pelas respec-tivas dobragens a 90 graus naquela base comum e assim estendem-se em planos respectivos que são perpendiculares do plano que contêm os terminais tipo macho (71). Os dedos (73) podem subsequentemente ser colocados em ligação eléctrica com os outros elementos condutores.
A ferramenta para ΐ. montagem de terminais (42) auxilia a colocação rigorosa dos terminais (6) relativamente aos terminais tipo macho (71) do oonector de ligação comum (70) e contribui ainda só para a fácil ligação destes elementos, mas também para a remoção dos terminais já ligados daquela ferramenta. A ferramenta (42) inclui um primeiro e um segundo gabaritos (75 e 77) respeetivamente. 0 gabarito (75) está estruturado para receber as extremidades com terminais dos vários fios(4). 0 gabarito (77) está estruturado para receber o conector de ligação comum (70), orientado numa disposição essencialmente horizontal. Os gabaritos (75 e 77) são montados numa base (78) de forma a permitir que um dos gabaritos se desloque relativamente aproximando-se e afastando-se do outro, entre uma posição reíativamente próxima e uma posição reíativamente afastada, correspondendo respeetivamente a uma posição de ligação e a uma posição de carga / descarga. Nesta forma de realização da presente invenção, o gabarito (75) fica imóvel e o gabarito (77) é capaz de realizar um movimento linear transversalmente à base (78).
Um actuador pneumático, tal como um êmbulo e cilindro (80) é ligado à base (78) e ao gabarito (77) de forma a realizar e controlar.?o deslocamento daquele gabarito, reíativamente ao gabarito (75). 0 braço do êmbulo do actuador (80) está positivamente ligado ao gabarito (77) por encaixe aparafusado ou sol·· dado ou algo semelhante, a fim de que se possa deslocar aquele gabarito solidariamente com movimento de vaivém. 0 cilindro do actuador (80) está montado de forma rígida e propreiona uma estabilidade lateral significativa ao gabarito (77). Contudo, sempre que se requeira um melhor guiamento lateral daquele gabarito , pode ser trabalhada mecanicamente na base (78) uma calha a fim de assegurar o alinhamento do gabarito (75).
Na extremidade da frente, do gabarito (77) está instalada uma câmara ou cavidade (82) que é aberta tantos para a frente como para cima. A cavidade (82) está'adaptada para receber um conector de ligação comum (70), depositado' a partir de cima, e é aberto na extremidade da frente para permitir unir o encaixe com os terminais (6) colocados no gabarito (75).
Com o conector de ligação comum (73) colocado horizontalmente como está representado na FIG.(7b) cria-se uma folga debaixo das superfícies inferiores do terminal tipo macho(71) suficiente para permitir a inserção dos terminais tipo-fêmea (6).
gabarito (75) inclui várias ranhuras que se prolongam longitudinalmente (83) na respectiva superfície superior, para receberem os respectivos fios (4). Mais especificamente, os entalhes ou ranhuras (83) definem paredes laterais (84)que são cortados por baixo perto das suas extremidades voltadas para a frente, proporcionando assentes(85) para os terminais (6). 0 corte inferior nas paredes (84) é. feito de tal forma que os assentes pàra os terminais (85) contêm os terminais (6) cativos tanto no sentido vertical como lateral, quandosão ali inseridos e assentes, como está nas FIGS.8 e 9.
Nas FIGS 7a9, Está representado o gabarito (77) na sua posição de carga/descraga afastado do gabarito (75). Assim,o terminal (6) de um fio com terminal (4) pode ser carregado no gabarito (75), colocando-se o terminal voltado para diante da extremidade da frente do gabarito (75) e movendo-se o terminal e o fio (4) para baixo até que o terminal esteja ao nível do assento do terminal (85). Exercendo-se então uma leve tracção do fio (4) para trás consegue-se assentar o terminal (6) no assento do terminal (85). Esta mesma operação repete-se para os outros dois fios com terminais , (não representados) relativamente às outras duas ranhuras (83.) no gabarito (75). Da mesma forma o conector de ligação comum (70) é carregado no gabarito (77), colocando-o na cavidade (82) com a orientação representada na FIG 7b. As paredes da rectaguarda e laterais do gabarito (77) que definem a cavidade (82) são dimensionadas e configuradas para orientarem o conector de ligação comum(70)
de tal forma que o.s seus terminais (71) estejam em constante alinhamento com os terminais tipo fêmea (6). A actuação sobre o gabarito (77) por meio do actuador (80) serve para permitir o encaixe dos terminais tipo macho (71) com os terminais tipo fêmea (6), completando assim a ligação.
Existem elementos de retenção (86) na extremidade da frente do gabarito (77) formados por meio de um par de saliências que se projectam transversalmente de uma curta distância em direcção um do outro, a fim de proporcionarem um fecho parcial na extremidade frontal da cavidade (82). Mais especificamentq, os elementos de retenção (86) prolongam-se através das extremidades da frente dos dedos (73) no conector de ligação comum (70). Após a ligação dos terminais (6) e dos seus fios associados (4) ao conector de ligação comum (70) o actuador (80.); funciona puxando o braço (81) e deslocando o gabarito (77) para trás para a posição de carga/descarga. Durante aquele movimento, os elementos de retenção (86) situados no gabarito (77) encaixam nos dedos das extremidades (73) e o conector de ligação comum (70) é também puxado para trás. Este deslocamento para trás de um conector de ligação comum (70) desloja os terminais tipo fêmea (6) das suas posições assentes no gabarito (75), facilitando assim a remoção dos fios ligados e do conector da ferramenta (42), simplesmente levantando vários fios (4) simultaneamente, para remover o conector (70) da cavidade (82). Em várias fases da formação dos conjuntos de fios (8) é desejável e necessário juntar e ligar entre si alguns dos fios a fim de se formarem ramais dentro do conjunto. Em alguns exenplos, aquelas ramificações terminarão em conectores ou outros tipos de contactos eléctricos. Para ligar as ramificações de um conjunto de fios (8), tornou-se convencional ligar ou enrolar com fita adesiva numa configuração em espiral, em volta dos fios que formam a ramificação.
Em alguns casos a fita é toda enrolada manualmente, mas noutros casos são usados dispositivos mecanizados. No presente sistema, um aperfeiçoado dispositivo para colocação de fita isoladora está representado na estação ide trabalho que contém a máquina para a colocação da fita isoladora (38) e o conjunto de fios (81) está colocado adjacente àquela.
Tanto a máquina de colocar fita (38) como o sistema de que ela faz parte têm um desenho aperfeiçoado como será referido na seguinte descrição, com particular referência às FIGS.10-12 .
Em relação à FIG.10, está representada uma máquina para colocação de fita' isoladora (38) montada para realizar.movimento de translação ao longo de um par de carris (87) quesão, por sua vez montados numa plataforma (88) e apoiados por ela. A plataforma está articuladamente montada na armação (27) do transportador (23) e é suportada por esta, da mesma forma que as mesas de entrelaçamento articuladas (36), por meio de uma cavilha (68) e espigão (69) do tipo anteriormente descrito. A plataforma de trabalho (88) pode ser comprida e estreita e é formada de um material rígido como metal, madeira ou plástico.
Junto a uma extremidade da plataforma (88) está montado um _ _ apoio bifurcado 65 do conjunto de fios do mesmo tipo que foi descrito anteriormente em relação às mesas de entrelaçamento (36). Relativamente perto da outra extremidade da plataforma de trabalho (88) está posicioando um mecanismo para prender ou apertar o conjunto tal como o mecanismo de aperto(89).
mecanismo de aperto (89) está -rigidamente montado na plataforma (88) e prolonga-se para cima a fim de encaixar, com possibilidade de soltar, um conjunto de fios que formamuma secção do conjunto (8i) , para permitir a aplicação de uma força de tensão na ramificação do conjunto durante o respectivo enrolamento da fita. 0 mecanismo no aperto (89) pode ser de qualquer tipo de construção adequado e tipicamente inclui um par de maxilas (90a, 90b) das quais uma ou ambas se movem verticalmente entre a posição de afecto e uma posição solta, por meio de um braço que actua manualmente (91). Convenientemente, a maxila inferior (90a) está imóvel e a maxila superior (90b) é movida verticalmente pela actuação do braço (91) num plano vertical, em torno de um eixo horizontal de pivot. 0 braço actuador (91) pode ser deslocado para baixo a partir da sua posição solta representado na FIG,10, para uma posição de bloqueio no centro em que as maxilas (90a) e (90b) prendem firmemente uma ramificação do conjunto situado entre elas. As maxilas (90a) e (90b') podem ter contornos de forma côncava adaptadas à forma geralmente circular de uma ramificação de um conjunto de fios. Além disso uma mola ou outro elemento actuante estão tipicamente associados a uma ou ambas as maxilas (90a, 90b) de tal forma que elas prendem elasticamente com possibilidade de soltar as ramificações do conjunto de diferentes diâmetros.
A plataforma (88) serve como uma armação de suporte para os carris paralelos (87) que por sua vez suportam a máquina para colocação de fita isoladora (38) numa relação de deslizamento entre eles por meio de uma cosola corrediça (92) que desliza ao longo dos carris entre um par de dispositivos de paragem ajustáveis (93) posicionados em direcção relativamente oposta às respectivas extremidades. Os dispositivos de paragem (93) podem ser posicionados apenas num dos canais (87) e são manualmente ajustáveis por parafusos de aperto manual.
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Em relação à FIG.11, a máquina para colocação de fita isoladora (38) é nela considerada pormenorizadamente. Em termos gerais , a máquina para colocação de fita isoladora (38)'indui uma carcaça de duas peças (94), um disco ou prato orbital de duas peças (95) e uma instalação de fornecimento de fita isoladora, tal como o rolo da fita (97) montado no prato orbital (95) por meio de um veio (98).
prato orbital (95) é conduzido pelo motor (96) por meio de um pinhão (100) que engrena para accionamento com uma engrenagem cónica anelar (99) na face do prato (95). 0 prato orbital (95) inclui uma abertura central circular (102) através da qual se estende a secção do conjunto de fios a ser enrolada durante a operação da colocação da fita isoladora. 0 prato (95) pode ser feito de um material adequado , tal como metal, plástico ou em compósito.
Embora a carcaça e/ou o prato orbital (95) pudessem ser formados de maneira a não abrirem compreende-se que a ramificação do conjunto a ser enrolado exigiria tanto a inserção ccmo a remoção axialmente através da abertura central (102). Isto pode ser não só incomodo como também o tamanho dos conectores que podem ter sido ligados anteriormente à extremidade daquela ramificação.
Em vez disso, como está representado na FIG.11 tanto a carcaça (94) como o prato orbital (95) são formados por duas peças, e a carcaça está ligada à outra por meio de dobradiça, para permitir que seja na extremidade da frente de criar uma boca (104) através da qual a ramificação do conjunto de fios pode ser inserida e removida, a partir da abertura central (102)sem exigir o movimento axial da ramificação. Na forma de realização representada, a parte inferior da acarcaça (94) e do prato orbital (95) são coéxtensivas ângularmente e a menos de 180 graus, enquanto que as respectivas partes superiores são um pouco maiores do que 180 graus. A parte inferior da carcaça (94) está ligada à parte inferior por meiode um mecanismo de dobradiça (106). A dobradiça (106) está, por sua vez, ligada a um actuador pneumático (108) por meio de um sistema de ligação (109). 0 funcionamento do actuador (108) serve para deslocar a parte inferior da carcaça (94) para cima e parabaixo entre uma posição de' fechado e de aberto respectivamente.
Como é melhor observado na FIG.12, a carcaça (94) tem a forma de um C em secção transversal, a fim de constituir uma carcaça e uma calha de guia para o prato de duas peças (95) · que se. move dentro delas. A circunferência exterior do prato orbital de duas peças (95) é suficientemente estreita para se ajustar dentro da carcaça (94), mas suficientemente larga para incluir várias ranhuras que se prolongam radialmente em volta da circunferência para a montagem dos vários rolamentos de rolos (110). Os rolamentos de rolos (110) são montados em posição, pelos respectivos pernos (112) que se estendem axialmente através do prato (95) e sobre o qual os rolamentos são montados para rotação. Os rolamentos de rolos (110) proporcionam o principal contacto de apoio entre a carcaça (94) e os pratos orbitais (95). Por outro lado, para reter cada um dos pratos orbitais (95) cativos dentro da respectiva parte da carcaça (94) quando a carcaça está aberta, foram instalados entalhes (114) que se prolongam nas paredes laterais opostas dos pratos orbitais (95) e pernos (116) montados nas paredes laterais opostas da carcaça (94), estendem-se a partir desta para os entalhes (114). Uma consola de· ligação (118), como se observa na FIG.11, atravessa as duas metades da carcaça (94) e inclui um escatel com ranhuras (119) no qual uma chave (não representada) associada com uma das metades, desliza a fim de
orientar um movimento relativo de abertura e de fecho entre as metades.
Compreender-se-á que embora o prato orbital (95) seja fermado por duas partes complementares, a parte que é accionada . num dado momento pelo pinhão (100), serve para accionar ou empurrar a outra parte do prato solidariamente. 0 pinhão(lOO) atravessa ambas as metades do prato orbital (95) nas duas posições de interface entre as duas, Assim, quando as duas metades da carcaça (94) estão fechadas como está representado a tracejado na FIG.11, o funcionamento do motor acciona o pinhão (100) que, por sua vez, acciona os pratos orbitais (95), para assim transmitir o movimento orbital ao rolo da fita isoladora (97) em torno dá ramificação do conjunto de fios, colocado dentro da abertura central adesiva da fita isoladora foi primeiramente posta em contacto com a ramificação do conjunto de fios, este movimento orbital do rolo da fita isoladora(97) realiza o enrolamento da fita em volta da ramificação. Para assegurar que a carcaça (94) da máquina para colocação de fita isoladora se manteve fechada durante o funcionamento instala-se um encaixe com dobradiça que tem um elemento de fixação tipo fêmea (120) num lábio da carcaça e um perno de aperto(121) controlado pelo actuador pneumático, (122), montado no outro lábio da carcaça. 0 controle do actuador (122) serve para deslocar o perno de aperto (121)para dentro e para fora do encaixe de aperto, com o elemento de fixação tipo fêmea (120).
Para a máquina de colocação de fita adesiva funcionar correctamente é importante que as duas partes do prato orbital (95) se imobilizem, cada uma, em posições que são correspondentes angularmente, com as das duas metades da carcaça(94), quando a máquina para a colocação da fita isoladora está para ser aberta. Isto assegura que a abertura da boca(104) é rela-
tivamente larga e mais, que há pouca ou nenhuma possibilidade das partes do prato orbital se separarem das respectivas partes da carcaça. Para realizar esta finalidade tomaram-se medidas para detectar a orientação angular do prato orbital (95) dentro da carcaça (94) e para interromper a rotação do prato precisamente no ângulo corecto. A detecção do' ânguloié:.realizada por um detector indutivo(124) montado na carcaça (94) para detectar uma posição angular específica na periferia do prato orbital (95).
Aquela posição pode ser indicada pela invenção de uma peça de metal (125) na periferia do prato orbital, por interseção electrom;aghé tiea adequada com o detector (124) duma maneira conhecida. Esta· forma de detecção é particularmente adequada para utilização com um prato feito de um material não metálico.
Funcionando em conjunção com detector (124), há um cilindro pneumático (120) montado na parte superior da carcaça(94). 0 cilindro (126) funciona aplicando uma força de travagem bloqueio na parte superior do prato orbital (95)' de forma a bloqueá-lo na posição angular correcta, da forma que foi detectado pelo detector (124). 0 cilindro pneumático (126) pode actuar de forma a ...mover um elemento de travagem__ou de bloqueio para dentro ou para fora do encaixe de travagem e/ou de blo-v_ queio com o prato orbital (.95) .
Preferivelmente, o motor (26) e os cilindros do actuador (108, 122 e 126) são accionados pneumáticamente e são controlados de acordo com um controle de programa eléctrico instalado por um controlador OMRON C28K (não representado) de uma maneira compatível oom a presente descrição. Os sinais fornecidos ao controle sao providenciados por botões de controle (não representados) de Inicio/Paragem e Aberto/Fechado, controlados por um operador (15) e ainda por um sinal de entrada eléctriea pelo detector indutivo (124). A actuação adequada dos botões de controle Aberto/Fechado realiza a respectiva abertura ou fecho da máquina para colocação de fita isoladora (38) por meio do actuador (108) e o respectivo desbloqueio ou bloqueio dos elementos de fixação (120, 121) por meio do actuador (122). Da mesma forma, a actuação adequada do controle de INICIO dá inicio ao movimento orbital do rolo da fita isoladora (97) a fim de enrolar a fita em volta da ramificação do conjunto de fios, e a actuação do controle de PARAGEM serve, para através do detector (124), do motor (96) e do cilindro (126) parar o prato orbital na posição correcta .
Assim, para realizar, o enrolamento com fita de uma ramificação do conjunto de fios (8i), a plataforma de trabalho (88) será tipicamente deslocada para uma posição adjacente ao transportador (28) e uma das extremidades da ramificação a ser envolvida por fita, será apertada, num mecanismo de aperto (89) . A ramificação do conjunto será então deslocada, através da boca aberta (104) da máquina para colocação de fita isoladora (38) para dentro da abertura central (102) e a outra extremidade da ramificação pode então ser colocada no apoio bifucado.(65). 0 operador (15) pode aplicar uma tensão manualmente à ramificação do conjunto contra a força de resistência de aperto do mecanismo (89). A máquina para colocação de fita isoladora (38) é então fechada, a fita (97) é levada para a ramificação do conjunto e o motor (96) é então ligado para começar a operação de enrolamento da fita. A máquina para colocação de fita isoladora (38) é deslocada manualmente ao lcngo dos carris (87) desde um circuito de fim de curso para o outro, a fim de realizar a operação de enrolamento da fita.
Após alcançar o outro limite de fim de curso (93) o operador actua sobre um botão de PARAGEM, depois corta a fita por exemplo com uma faca, e abre a máquina para colocação de fita isoladora (38), para permitir a remoção da ramificação do conjunto de fios e o seu regresso à correia do transportador(28).
Embora esta invenção tenha sido representada e descrita . pormenorizadamente em relação às respectivas formas de realização, compreender-se-á que os peritos na matéria poderão fazer várias alterações no respeitante á forma e pormenores,sem alterarem o espírito e o objectivo da invenção reivindicada.

Claims (43)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1- - Processo para a montagem de conjuntos de fios protegidoq caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em numa primeira área operacional se cortarem previamente e se acabarem as quantidades dos diversos fios que vão formar o conjunto; numa segunda área operacional se montarem os conjuntos de fios por meio das seguintes operações que incluem estabelecer-se uma linha de transporte mecânico para transportar os conjuntos de fios, substancialmente desde o inicio em que se encontram numa forma embrionária na extremidade de montante, até à conlusão ao atingirem a extremidade de jusante; se instalar uma multiplicidade de estações de trabalho situadas ao longo do transportador, nas quais vários operadores realizam diversas operações manuais de montagem, que são variáveis conforme for necessário; se instalarem meios para abastecimento local de fios êm várias das referidas estações de trabalho para serem aí úsados na função de montagem, incluindo o transporte dos fios desde a citada primeira área operacional até às respectivas estações de trabalho para servirem como abastecimento de fios às referidas estações;
    se instalarem meios para abastecimento de conectores em diversas estações de trabalho, para aí serem utilizados na função de montagem; e se ligarem vários dos referidos fios com os convenientes conectores em diversas estações operacionais e se integrarem os citados fios e conectores nos respectivos conjuntos de fios.
  2. 2^ - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de incluir as operações que consistem em se fazer avançar periodicamente o transportador e se realizar as mencionadas operações de.ligação e integração durante durante os intervalos de tempo compreendidos entre os movimentos de avanço do citado transportador.
  3. 3§ _ Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de incluir a operação que consiste em escolher pre viamente as funções de montagem a realizar em cada uma das citadas estações operacionais, a fim de as mesmas serem realizadas durante intervalos de tempo substancialmente iguais.
  4. 4- - Sistema para a montagem de conjuntos de fios protegidos de acordo com o processo da reivindicação 1, caracterizado pelo facto de compreender um transportador mecanizado com uma largura particular, tendo troços a montante e a jusante e múltiplas estações operacionais ao longo do citado transportador para a formação progressiva dõs referidos conjuntos de fios desde o estado embrionário até ao seu acabamento; meios próximos de pelo menos algumas referidas estações operacionais, .para fornecerem os fios necessários, incluindo alguns fios com terminais, para inclusão num conjunto de fios, sendo o comprimento de pelo menos alguns dos citados fios substancialmente maior do que a mencionada largura particular do referido transportador; e uma calha adjacente a pelo menos um lado do citado transportador ao longo de pelo menos um dos seus troços de jusante, de forma, que os citados fios de um conjunto no estado embrionário podem prolongar-se transversalmente em relação ao transportador ultrapassando a sua largura particular e entrando dentro da mencionada calha.
  5. 5â - Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o citado transportador incluir meios nele afixados, para encaixarem firmemente e movimentarem os citados conjuntos de fios no estado embrionário.
  6. 6â - Sistema de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de os citados meios de encaixe do conjunto de fios compreenderem pelo menos um par de dedos que prolongam para cima a partir do referido transportador, ficando os dedos de um dado par afastados um do outro no sentido do movimento do transportador.
  7. 7ã - Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o referido transportador compreender vários pares dos citados dedos, ficando eada par de dedos afastado dos outros mencionados pares no sentido do movimento do transportador.
  8. 8® - Sistema de acordo com a réivindicação 4, caracterizado pelo facto de a mencionada calha do transportador a uma distância maior do que a largura do citado transportador, para assim receber uma -parte significativa dos citados conjuntos.de f ios.
  9. 9ã - Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o referido conjunto de fios no estado embrionário incluir uma caixa de derivação a eles ligada e em que a largura da citada calha é suficiente para receber a mencionada caixa de derivação .
  10. 10^ - Sistema de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de o citado transportador incluir uma primeira e una segunda calhas, ficando a primeira calha adjacente a um lado do transportador e a segunda calha adjacente ao outro lado do referido transportador, para assim cada um deles receber uma parte do citado conjunto de fios no estado embrionário.
    Fi ,//
  11. 11a. Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o referido transportador compreender múltiplos pares de dedos, sendo os dedos de cada respectivo par afastados um do outro no sentido em que o transportador se move, e os citados pares de dedos serem afastados uns dos outros também no sentido em que se move o transportador, sendo cada referido par de dedos adaptados para encaixar e deslocar os mencionados conjuntos de fios no . estado embrionário e o referido conjunto no estado embrionário poder atravessar o referido transportador que tem geralmente a forma de U, ficando os dois ramos do U encaixados, respectivamente, em dois pares de dedos e ficando a parte de fundo do U dentro de uma das calhas e as extremidades do U dentro da outra calha.
  12. 12a. Sistema acordo com o transportador operacionais caracterizado para a montagem de conjuntos de fios de processo da reivindicação 1, incluindo um mecânico montadas ao pelo facto tendo multipas estações longo desse transportador, de compreender meios para armazenar temporariamente quantidades de fios em várias das citadas estações operacionais, sendo os fios previarnente cortados com diversos comprimentos adequados, tendo os meios de armazenagem uma configuração tal e sendo os fios dispostos dentro deles de tal maneira que se facilita a transferência manual dos respectivos fios para serem utilizados na respectiva estação operacional e compreendendo os meios de armazenagem uma pluralidade de tabuleiros montados num corpo, sendo os fios de diversos tipos diferentes e de um respectivo tipo funcional armazenados num dos correspondentes tabuleiros conforme a função.
    13 a. Sistema de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de a maior parte dos referidos carros serem móveis 14a. Sistema de acordo com a reivindicação 13,
    caracterizado pelo facto de. os tabuleiros terem geralmente a secção transversal com a forma de U e serem abertos numa extremidade para proporcionarem acesso manual fácil, para a remoção dos fios numa direcção longitudinal em relação ao citado tabuleiro.
  13. 15a. Sistema de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de cada tabuleiro compreender uma base e um par de paredes laterais geralmente opostas, sendo a base que liga as referidas paredes laterais geralmente plana para facilitar uma distribuição uniforme dos fios dentro do tabuleiro.
  14. 16a. Sistema de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de, pelo menos alguns carros incluirem, cada um, prateleiras horizontais a vários níveis, e os respectivos tabuleiros serem apoiados livremente de forma horizontal nas respectivas prateleiras, em vários níveis,
  15. 17a. Sistema de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de os referidos tabuleiros serem orientados de maneira substancialmente vertical sobre pelo menos alguns dos referidos carros e os fios colocados nos tabuleiros se prolongarem para além da extremidade superior dos tabuleiros e ficarem suspensos para facilitar a sua remoção manual.
    -β //////
    L8a. Sistema de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de cada um dos mencionados sabuleiros incluir respectivos grampos neles fixados perto 3a extremidade superior para reterem, de forma soltável, cs fios nos respectivos tabuleiros em posição conveniente cara acesso manual.
    L9a. Sistema de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de uma dobradiça ligar um par dos referidos tabuleiros numa extremidade em relação paralela adjacente de forma a armazenar no citado par os fios com am comprimento maior do que o comprimento dum único cabuleiro.
  16. 20a. Sistema de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de· os citados carros incluirem bravessas, nas extremidades opostas da base, sendo fixados ias citadas travessas conjuntos da estação operacional, cara se poder realizar operações diferentes da referida fabricação da subestrutura do conjunto de fios.
    ’1* - Sistema para fabricação de conjuntoe de fios de acordo com o procèssó da reivindicação 1, caracterizado pelo facto ie compreender um transportador mecaninado que tem múltiplas estações operacionais mantadas ao longo do citado transportador para a formação manual progressiva dos citados conjuntos de fios;
    neios colocados perto de pelo menos algumas das referidas estações opéracionals, para fornecerem os fios, alguns dos quais possuem terminais, para inclusão nos conjuntos de fios? e uma ou várias mesas de entrelaçamento, cada uma adjasente a uma correspodente estação operacional, para facilitar a fabri56 p 0 /0 ' ίί ϊ ll cação de uma subeetrutura do conjunto de múltiplos fios, para introdução no conjunto de fios na respectiva estação operacional .
  17. 22’ - Sistema de acordo com a reivindicação 21, caraoterizado pelb facto de uma ou várias das referidas mesas de entrelaçamento serem articuladamente montadas para permitir o deslocamento selectivo entre uma posição operacional e uma posição de repouso, em que na posição operacional a mesa 6 colocada de forma a facilitai’ a fabricação da referida subeatrutura do conjunto de fios, e, na posição de repouso, á retirada da posição operacional e colocada substancialmente numa relação de não interferência junto da estação operacional, para se poder realizar operações diferentes da referida fabricação da subestrutura do conjunto de fios,
  18. 23a. Sistema caracterizado entrelaçamento de acordo com pelo facto de compreender uma a reivindicação 22, a citada mesa de plataforma e uma pluralidade de elementos de suporte dos fios, montados na plataforma- e prolongando-se a partir desta plataforma, para receber, suportar e encaminhar os diversos fios da citada subestrutura de fios múltiplos.
  19. 24a. Sistema de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo facto de a referida plataforma ser horizontal e cada um dos mencionados elementos de suporte dos fios se prolongar para cima a partir dela, e incluir uma bifurcação na sua extremidade superior para receber os fios.
  20. 25a. Sisteína de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de o citado transportador incluir uma estrutura de apoio e cada uma das referidas mesas ser montada articuladamente na citada estrutura.
  21. 26a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora mediante o enrolamento mecanizado de fita em volta de um feixe alongado de fios submetido ao processo de fabricação de um conjunto de fios de acordo com o processo da reivindicação 1, e colocado junto do transportador, caracterizado pelo facto de compreender, numa estação operacional adjacente ao transportador, uma máquina para colocação de fita -isoladora, incluindo uma carcaça, um motor de accionamento ligado à carcaça, um mecanismo com movimento orbital apoiado na carcaça e accionado pelo motor num percurso orbital em volta de uma região central em que se coloca o feixe de fios e meios de distribuição da fita isoladora montados no mecanismo orbital para .fornecer fita isoladora ao feixe de fios enquanto o mecanismo faz um movimento de translacção orbital em torno do feixe de fios;
    meios de montagem para a máquina de aplicação de fita isoladora a fim de facilitar o deslocamento manual da máquina no sentido longitudinal relativamente ao feixe de fios a ser envolvido com fita isoladora; sendo os meios de montagem, e ' a máquina de aplicação de fita isoladora colocados adjacentemente ao transportador, pelo menos durante o enrolamento da fita em volta do feixe de fios.
  22. 27a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo facto de o dispositivo incluir ainda, pelo menos, um meio de aperto montado de maneira a
    58/f
    G ’>ff ff resistir ao movimento longitudinal do feixe de fios a ser envolvido com a fita isoladora, sendo o referido meio de aperto adaptado para se encaixar de forma soltável e prender o feixe de fios a ser enrolado com fita isoladora suficientemente para impedir o deslocamento do feixe de fios durante a aplicação de uma força de tracção ao’ citado feixe durante o envolvimento com a fita isoladora.
  23. 28a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo facto de o referido meio de aperto compreender um grampo que pode ser activado manualmente entre uma posição de a perto e uma posição solta.
    2'9a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo facto de os referidos meios de montagem da mencionada máquina de colocação da fita isoladora incluírem uma plataforma de suporte, sendo esta plataforma montada adjacentemente ao transportador e sendo o referido grampo montado na mencionada plataforma de apoio de maneira a ser suportado por esta. ·
  24. 30a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de a referida plataforma de apoio ser montada de modo a poder ter movimento articulado aproximando-se e afastando-se do transportador, entre as respectivas posições operacional e de repouso.
  25. 31a. Sistema compreendendo um dispositivo pará colocação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de o citado transportador incluir uma estrutura estacionária e a referida plataforma de apoio ser montada articuladamente na mencionada estrutura do transportador.
  26. 32a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de’ fita isoladora de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de o citado conjunto de meios de montagem da máquina de colocação de fita isoladora incluir ainda uma estrutura de montagem, um par de carris paralelos ligados à e apoiados na estrutura de montagem e uma consola deslizavelmente montada nos referidos carris paralelos de modo a poder ter movimento longitudinal ao longo dos citados carris, sendo a consola ligada com a máquina de colocação da fita isoladora, de modo a proporcionar apoio.
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  27. 33a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora, de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo facto de incluir meios de fim de curso, selectivamente reguláveis, colocados em pelo menos um dos carris a fim de limitar o deslocamento longitudinal da consola e, dessa maneira, da máquina de colocação da fita isoladora, apoiada na referida consola.
  28. 34a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo facto de o citado motor de accionamento ser accionado pneumaticamente.
  29. 35a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo facto de a carcaça da citada máquina de colocação de fita isoladora incluir uma corrediça anelar e substancialmente contínua e o referido mecanismo de movimento orbital compreender um disco anelar com uma abertura central, através da qual se pode prolongar o feixe de fios,
  30. 36a, Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo facto de o referido disco anelar orbital incluir, numa face, um conjunto anelar de dentes de engrenagem e o citado motor incluir um pinhão em encaixe de accionamento nos dentes de engrenagem do citado disco anelar orbital, para provocar um movimento de translacção do eixo do movimento rotativo entre o motor e o disco anelar orbital.
  31. 37a. Sistema compreendendo um dispositivo para colocação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo facto de os citados meios de montagem para a referida máquina de colocação de fita isolada incluirem uma estrutura de montagem, pelo menos um carril ligado à estrutura de montagem e nela apoiado, e uma consola montada de forma a poder deslizar sobre o referido carril com um movimento longitudinal ao longo deste, sendo a consola ligada com a referida máquina de colocação de fita isoladora e proporcionar-lhe apoio.
  32. 38a. Sistema compreendendo uma máquina para a colocação de fita isoladora para utilização na fabricação de conjuntos de fios de acordo com o processo da reivindicação 1, caracterizado pelo facto de possuir uma carcaça, um motor, um mecanismo de movimento orbital apoiado na carcaça e accionado pelo motor, e meios de distribuição da fita isoladora montados no mecanismo orbital para alimentarem e
    7· distribuírem a fita isoladora em volta de um objecto a ser envolvido com fita isoladora enquanto o mecanismo descreve órbitas em torno do objecto e em que a carcaça é anelar e compreende duas partes arqueadas ligadas uma à outra por meio de dobradiça e deslocáveis entre uma posição relativamente aberta e uma posição fechada e o mecanismo orbital compreende uma placa anelar com uma abertura central e é dividido em dois troços arqueados complementares separados, coincidindo substancialmente com os referidos troços complementares da carcaça e podendo ser deslocados com as partes da carcaça entre as referidas posições aberta e fechada.
  33. 39a. Sistema compreendendo uma máquina para a colocação de fita isoladora, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo facto de o motor incluir um pinhão de ataque ligado ao motor numa relação de accionamento incluindo cada um dos citados troços arqueados da placa, numa das suas faces, uma respectiva engrenagem arqueada e em que o citado pinhão de ataque está operacionalmente encaixado com a referida engrenagem pelo menos num dos referidos troços arqueados da placa, sendo o outro troço arqueado da placa empurrado e movido por um deles.
  34. 40a. Sistema compreendendo uma máquina para aplicação de fita isoladora de acordo com a reivindicação 39, caracterizado pelo facto de compreender ainda meios que detectam uma posição particular de rotação dos citados troços encurvados da placa em relação aos troços da carcaça e fornecerem um sinal representativo da referida posição e meios que respondem ao citado sinal para interromperem a rotação dos troços encurvados da placa, a fim de coincidirem substancialmente com os referidos troços complementares da carcaça.
    - V
  35. 41a. Sistema compreendendo uma máquina para a colocação de fita isoladora, de acordo com a reivindicação 39, caracterizado pelo facto de incluir meios de bloqueio complementares, ligados aos respectivos meios dos citados troços complementares da carcaça, a fim de bloquearem, de forma soltável, os troços da carcaça na posição fechada.
  36. 42a. Sistema compreendendo uma máquina para a colocação de fita isoladora, de acordo com a reivindicação 39, caracterizado pelo facto de o citado motor ser um motor pneumático.
  37. 43a. Sistema compreendendo a utilização duma ferramenta para a montagem de terminais, para facilitar a ligação de fios múltiplos com terminais a um coneetor comum de ligação, na fabricação de conjuntos de fios de acordo com o processo da reivindicação 1, caracterizado pelo facto de cada fio incluir um terminal para receber um terminal de tipo complementar, e o coneetor comum incluir múltiplos terminais do referido tipo complementar, que se prolongam substancialmente na mesma direcção, contendo um primeiro gabarito (Jig) para receber os referidos fios múltiplos com terminais;
    um segundo gabarito para receber o citado coneetor de ligação comum;
    sendo pelo menos um dos referidos dois gabaritos deslocável em relação ao outro entre uma posição relativamente próxima e uma posição relativamente afastada, correspondendo respectivamente a uma posição de ligação e a uma posição de carga/descarga;
    meios para accionar um dos dois gabaritos entre a posição de ligação e a posição de carga/descarga; incluindo o primeiro gabarito meios para o pré-accionamento dos referidos fios com terminais; e incluindo o segundo gabarito meios para o pré-posicionamento do citado conector comum;
    de modo que, mediante a mencionada actuação de um dos dois gabaritos, os fios com terminais são ligados completa e rigorosamente aos terminais do citado conector comum.
  38. 44a. Sistema compreendendo a utilização duma ferramenta para a montagem de terminais, de acordo a reivindicação
    43, caracterizado pelo facto de, os referidos meios de accionamento do gabarito compreenderem um actuador linear accionado pneumaticamente.
  39. 45a. Sistema compreendendo a utilização duma ferramenta para montagem de terminais, de acordo com a reivindicação
    44, caracterizado pelo facto de incluir uma base e o referido actuador compreender uma carcaça e um braço actuador com movimento de vaivém, sendo a carcaça e o primeiro gabarito montados de maneira substancialmente fixa na base e sendo o segundo gabarito ligado ao mencionado braço de actuação do dispositivo actuador de maneira a executar movimentos de vaivém entre as citadas posições de ligação e de carga/descarga.
  40. 46a. Sistema compreendendo a utilização duma ferramenta para a montagem de terminais, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo facto de os terminais dos referidos fios serem do tipo fêmea, os conectores comuns serem do tipo macho e o citado conector comum incluir uma base comum, prolongando-se múltiplos terminais de fios para a frente a partir da base e sendo montado um par de dedos nas extremidades opostas da mencionada base, os quais se prolongam para a frente; e o citado segundo gabarito incluir ainda meios de retenção que se prolongam transversalmente na referida base comum com os dedos nas extremidades e para diante de maneira a encaixarem com os citados dedos e deslocarem para trás a base comum e os fios com terminais ligados, em sincronismo, para descarga, quando o segundo gabarito é accionado da posição de ligação para a mencionada posição de carga/descarga.
  41. 47a. Sistema compreendendo a utilização duma ferramente para a montagem de terminais, de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo facto de o segundo gabarito ser colocado para actuação no plano horizontal e os seus citados meios de pré-posicionamento compreenderem uma cavidade aberta na parte superior e da frente do gabarito para receber/descarregar o conector comum mediante movimento vertical do mesmo e para orientar apertadamente o conector comum quando este é recebido na cavidade.
  42. 48a. Sistema compreendendo a utilização duma ferramenta para a montagem de terminais, de acordo com a reivindicação 47, caracterizado pelo facto de o referido primeiro gabarito incluir múltiplas ranhuras substancialmente paralelas, na sua superfície superior, havendo uma respectiva ranhura para cada fio com terminal e ficando aõ ranhuras substancialmente alinhadas com os respectivos terminais macho do citado conector comum e tendo oada uma das ranhuras um contorno na sua extremidade anterior tal que, retém um respectivo terminal fêmea que fica em alinhamento com um correspondente terminal macho.
  43. 49a. Sistema compreendendo a utilização duma ferramenta para a montagem de terminais de acordo com a reivindicação 48, caracterizado pelo facto de os referidos terminais macho terem a forma de pá e se prolongarem no plano horizontal quando são colocados no segundo gabarito.
    Lisboa, 16 de Agosto de 1990
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