PT948584E - Composicoes combustiveis - Google Patents

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PT948584E
PT948584E PT97911373T PT97911373T PT948584E PT 948584 E PT948584 E PT 948584E PT 97911373 T PT97911373 T PT 97911373T PT 97911373 T PT97911373 T PT 97911373T PT 948584 E PT948584 E PT 948584E
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Alisdair Quentin Clark
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Bp Oil Int
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Description

1
DESCRIÇÃO "COMPOSIÇÕES COMBUSTÍVEIS" A presente invenção refere-se a composições combustíveis e, em particular, a gasolinas de aviação com um índice de octanas elevado, adequadas para utilização em aeronaves movidas a pistão. O funcionamento de um motor a gasolina com um combustível de índice de octanas inferior ao mínimo exigido para o motor resultará em batimento. A gasolina comum tem um índice de octanas-motor baixo; no entanto, pode ser reforçada até ao índice de octanas-motor de 82-88 necessário para uso automóvel adicionando intensificadores de octanas como chumbo tetraetílico, quer isolado quer com componentes de refinaria como reformados, alquilados, álcool fraccionado ou correntes químicas como tolueno, xileno, éter metil-rm-butílico ou etanol. Os motores de aeronaves movidos a pistão funcionam sob condições extremas para fornecer a potência desejada, por exemplo, quocientes de compressão elevados. Devido à aspereza das condições, por exemplo, turbocompressão ou supercompressão do motor, os motores de aviação movidos a pistão exigem combustível com um nível mínimo de octanas superior ao dos motores a gasolina automóveis de combustão interna, em particular pelo menos 98-100. O combustível de base de uma gasolina de aviação tem um índice de octanas-motor de 90-93. Para reforçar suficientemente o índice de octanas-motor até ao nível exigido, adiciona-se chumbo tetraetílico ao combustível de base para aviação. O combustível pode conter o composto organometálico de chumbo e também outros intensificadores de octanas, tal como os descritos acima. O artigo Industrial and Engineering Chemistry Vol. 36 No. 12 p. 1079-1084, datado de 1944, descreve a utilização de triptano (2,2,3-trimetilbutano) em combinação com chumbo tetraetílico nas gasolinas de aviação. Contudo, a presença de chumbo tetraetílico é o factor-chave para se atingir uma qualidade elevada de octanas em gasolinas de aviação. 2
Nas formulações dos dias de hoje utiliza-se sempre chumbo tetraetílico para reforçar a qualidade de octanas da gasolina de aviação até ao nível desejado. Nn entanto e devido a preocupações ambientais relativamente ao efeito do chumbo e seus compostos, estão a ser feitas experiências para se encontrar uma alternativa à utilização do chumbo tetraetílico em gasolinas de aviação. Intensificadores de octanas convencionais como éteres, compostos aromáticos, como tolueno, e compostos metálicos sem chumbo podem reforçar o índice de octanas-motor da gasolina sem chumbo para motores até um nível suficientemente elevado para se atingir o valor desejado, mas não reforçam o índice de octanas-motor de uma gasolina de aviação sem chumbo até um nível suficientemente elevado para assegurar um desempenho satisfatório ou sem sofrer outras limitações técnicas significativas. A patente US 5470358 descreve o uso de aminas aromáticas para reforçar o índice de octanas-motor da gasolina de aviação sem chumbo até pelo menos 98, mas sabe-se que muitas aminas aromáticas são tóxicas. Têm pontos de ebulição elevados, não apresentam propriedades de supercompressão e têm pontos de congelação elevados; também apresentam propensão para produzir gomas.
Assim, continua a ser necessária uma gasolina de aviação sem chumbo com um índice de octanas suficientemente elevado, adequada para uso em aeronaves movidas a pistão.
De acordo com a presente invenção é fornecida uma composição combustível sem chumbo para aviação, com um índice de Octanas-Motor de pelo menos 98, geralmente um Ponto de Ebulição final inferior a 170°C e preferivelmente uma Pressão de Vapor Reid a 37,8°C entre 38-60 kPa, que inclui: componente (a) pelo menos um hidrocarboneto com a fórmula I seguinte R-CH2-CH(CH3)-C(CH3)2-CH3 onde R é hidrogénio ou metilo, e 3 componente (b) pelo menos um hidrocarboneto alifático líquido saturado com 4 a 10 átomos de carbono, em particular 5 ou 6, opcionalmente com pelo menos um outro hidrocarboneto alifático líquido saturado com 5 a 10 átomos de carbono, onde pelo menos 30% por volume da composição total é um hidrocarboneto de fórmula I.
Se R é hidrogénio, o hidrocarboneto é triptano. Se R é metilo, o hidrocarboneto é 2,2,3-trimetilpentano. O triptano é especialmente preferido. Triptano e 2,2,3-trimetilpentano podem ser usados individualmente ou em combinação um com o outro, por exemplo num quociente de pesos de 10:90 - 90:10, preferivelmente 30:70 - 70:30.
Para além de um componente (I) - o hidrocarboneto de fórmula I -, a composição pode incluir um componente (II) que é pelo menos um dos intensificadores de octanas conhecidos descritos acima, especialmente um intensificador de octanas oxigenado, geralmente um éter e geralmente de índice de Octanas-Motor de pelo menos 96-105, por exemplo 98-103. O éter intensificador de octanas é, geralmente, um éter dialquílico, em particular um assimétrico, e preferivelmente onde cada alquilo tem 1-6 carbonos, particularmente um alquilo de cadeia ramificada com 3-6 carbonos, em particular um alquilo terciário especialmente com 4-6 carbonos, tal como ferí-butilo ou íer/-amilo, e tendo o outro alquilo 1-6 carbonos, por exemplo 1-3 carbonos, especialmente linear como metilo ou etilo. Exemplos de componente (Π) incluem éter metil-terí-butilico, éter etil-íert-butílico e éter metil-fó/7-amílico. O oxigenado também pode ser um álcool de Ιό carbonos, por exemplo etanol.
Pode estar presente pelo menos um componente (I) juntamente com pelo menos um componente (Π), numa combinação. A combinação pode ser, por exemplo, triptano juntamente com éter metil-fór/-butílico. A combinação pode ter uma razão de volumes de 40:60 a 99:1, por exemplo 50:50 a 90:10, preferivelmente 60:40 a 85:15. A percentagem volúmica de éter pode chegar aos 30% da composição total, por exemplo 1-30%, tal como 1-15% ou 5-25%. 4 4
O índice de octanas-motor da gasolina de aviação da invenção é pelo menos 98, por exemplo 98-103, preferivelmente 99 a 102. Os índices de Octanas-Motor são determinados de acordo com o método ASTM D 2700-92. Os hidrocarbonetos de fórmula I, especialmente quando presentes numa quantidade de pelo menos 30% por volume, também podem ser usados para fornecer gasolinas da invenção com um índice de Desempenho (de acordo com o método ASTM D909) de pelo menos 130, por exemplo 130-170.
Triptano (ou 2,2,3-trimetilpentano) pode ser usado com um grau de pureza de pelo menos 95%, mas é preferivelmente usado como parte de uma mistura de hidrocarbonetos obtida via destilação de um resíduo fraccionado - um resíduo atmosférico ou de vácuo da destilação do óleo de crude - para produzir uma fracção C4 contendo olefinas e hidrocarbonetos, alquilação para produzir uma fracção C4-9, especialmente uma fracção Ce-9, destilada para produzir uma fracção predominantemente Cg que geralmente contém trimetilpentanos, incluindo 2,2,3-trimetilpentano e/ou 2,3,3-trimetilpentano. Para produzir triptano, esta fracção pode ser desmetilada para formar um produto do crude que contém pelo menos 5% de triptano, o qual pode ser destilado para aumentar 0 teor em triptano na mistura; um tal destilado pode conter pelo menos 10% ou 20% de triptano e 2,2,3-trimetilpentano, mas especialmente pelo menos 50% - por exemplo 50-90% -, consistindo o resto, predominantemente, em outros hidrocarbonetos alifáticos C7 e Cs em quantidades, por exemplo, de 10-50% por volume. Altemativamente, o triptano e o 2,2,3-trimetilpentano podem ser usados em qualquer forma comercialmente disponível. A invenção será descrita em mais pormenor com o triptano a exemplificar 0 composto de fórmula I, mas o 2,2,3-trimetilpentano também pode ser usado ou ser usado em lugar daquele. A quantidade do hidrocarboneto de Fórmula I, isolado ou com componente II, pode estar presente na composição numa quantidade eficaz para reforçar 0 índice de Octanas-Motor até pelo menos 98; pode estar presente numa percentagem de 35-92% por volume, preferivelmente 60-90% e especialmente 70-90%, com base no volume total da composição. Em particular, o composto de fórmula I encontra-se geralmente na composição numa percentagem de 5-90% por volume, 10-80%, 20-60% e mais especialmente 30-50%, com base na composição total, se bem que quantidades de 10-45% do composto de fórmula I também sejam de grande valor; são preferidas quantidades de 20-90%, ou 40-90%, ou 50-90% por volume. A composição também inclui um componente (b). O componente (b) é pelo menos um hidrocarboneto líquido alifático saturado de 4 a 10 átomos de carbono, preferivelmente 5 a 8 e em particular 5 ou 6 átomos de carbono, isolado ou com pelo menos um hidrocarboneto líquido alifático saturado (diferente do componente (a)) com 4 a 10 carbonos, em particular 5 a 10 átomos de carbono, preferivelmente 5 a 8 átomos de carbono e especialmente em combinação com um de 4 carbonos. O componente (b) pode incluir um componente (III) mais volátil e com um ponto de ebulição mais baixo do que o componente (a), em particular com um ponto de ebulição inferior em pelo menos 30°C, tal como 30-60°C, ao do triptano à pressão atmosférica, e especialmente com o seu próprio índice de Octanas-Motor superior a 88, em particular pelo menos 90, por exemplo 88-93 ou 90-92. Exemplos de componente (III) incluem alcanos de 5 carbonos, em particular isopentano, substancialmente puros ou fazendo parte de uma fracção de hidrocarbonetos do crude a partir de alquilados ou isomerados contendo pelo menos 30% daqueles, por exemplo 30-80%, tal como 50-70%, e consistindo os contaminantes principais em até 40% de monometilpentanos e até 50% de dimetilbutanos. O componente (ΙΠ), de ponto de ebulição inferior em 30-60°C ao do triptano, pode ser usado como componente (III) isolado, mas também pode ser misturado com um alcano de ponto de ebulição inferior ao do triptano em 60-100°C, por exemplo n-butano e/ou isobutano em misturas de 99,5:0,5 até 70:30, por exemplo 88:12 até 75:25. É preferido o isopentano isolado ou misturado com n-butano, especialmente nas proporções acima, e em particular com uma quantidade volúmica de butano na composição de até 3,5%, por exemplo 1-3,5% ou 2-3,5%. O componente (b) também pode incluir um componente (IV) com um ponto de ebulição superior ao do componente (a), preferivelmente com um ponto de ebulição superior em pelo menos 20°C ao do composto de fórmula I - por exemplo triptano -, tal 6 como 20-60°C mais elevado do que o do triptano mas inferior a 170°C, e geralmente tem um índice de Octanas-Motor de pelo menos 92, por exemplo 92-100; tais componentes (IV) são geralmente alcanos com 7-10 carbonos, especialmente 7 ou 8 carbonos, e em particular têm pelo menos uma ramificação na sua cadeia alquílica, em particular 1-3 ramificações, preferivelmente num átomo de carbono interno e especialmente com pelo menos um grupo -C(CH;0?-. Um exemplo de componente (IV) é iso-octano. O componente (b) pode ser uma combinação de pelo menos um componente (III) juntamente com pelo menos um componente (IV). A combinação pode ser, por exemplo, butano ou isopentano juntamente com iso-octano; a combinação pode ter uma razão volúmica de 10:90 até 90:10, preferivelmente 10:50 até 50:90, especialmente 15:85 até 35:65, em particular com butano ou especialmente isopentano juntamente com iso-octano. É especialmente preferida a combinação de isopentano juntamente com iso-octano, em particular nas proporções acima, e,opcionalmente, butano.
Noutra especificação preferida, estão presentes na composição da invenção triptano e isopentano e, opcionalmente, n-butano, com 80-90% de triptano e, em particular, em razões de volumes relativos de 80-90 : 10-15 : 0-3,5.
Numa especificação preferida desta invenção, o componente (a) é 2,2,3-trimetilbutano e o componente (b) é isopentano em combinação com iso-octano, preferivelmente em razões de volumes relativos de 10-80 : 5-25 : 10:80, em particular 30-50 : 5-25 : 35-60, ou 15-45 : 10-18 : 45-75, ou 60-80 : 10-18 : 10-25. Especialmente, a composição contém 30-80% de triptano, e o isopentano e iso-octano estão presentes numa razão volúmica de 35-15 : 65-85.
Numa outra especificação preferida desta invenção, a composição inclui componente (a) na forma de 2,2,3-trimetilbutano e éter metil-íerí-butílico, e componente (b) na forma de isopentano em combinação com n-butano, preferivelmente em razões de volumes relativos de 50-90 : 5-30 : 10-15 : 0,1-3,5, em particular 50-80 : 10-25 : 10-15 : 0,1-3,5.
Se desejado, a composição pode incluir um hidrocarboneto líquido aromático de 6-9 carbonos, por exemplo 6-8 ou 7-9 carbonos, tal como xileno ou um trimefilbenyeno, preferivelmente tolueno, particularmente em quantidades até 30% por volume da composição total, por exemplo 1-30% ou 5-15%. Assim e neste caso, uma especificação preferida é uma composição que pode conter 50-95% de triptano, por exemplo 50-80%, 5-25% de componente (b), por exemplo 10-25% e por exemplo isopentano, e 5-30% de, por exemplo, tolueno. O teor em benzeno da composição é preferivelmente inferior a 0,1% por volume.
Noutra especificação preferida, a composição pode incluir 0 hidrocarboneto aromático e o éter. Neste caso, uma composição preferida pode incluir 45-80% de triptano, 5-30% de éter (com um total de ambos preferido de 70-85%), 10-25% de componente (b) (III), por exemplo isopentano (opcionalmente contendo butano) e 5-20% de tolueno, todas as quantidades por volume.
As composições também podem incluir 10-90% por volume de triptano, por exemplo 25-85%, 35-80% ou 35-90%; 5-75% por volume - por exemplo 8-55% — de uma mistura predominantemente de hidrocarbonetos ÍS0-C7 e iso-Cs, mas geralmente com pequenas quantidades de hidrocarbonetos iso-Ce e 1SO-C9, e 5-40% por volume de isopentano - por exemplo 8-40%, ou 5-35%, ou 8-25%. O triptano e a mistura podem ser obtidos como uma fracção de destilação obtida pelo processamento do óleo de crude e reacções subsequentes, como descrito acima. A composição da gasolina de aviação sem chumbo da invenção tem, geralmente, um valor calorífico (também denominado Energia Específica) de pelo menos 42 MJ/kg (18075 BTU/lb), por exemplo pelo menos 43,5 MJ/kg (18720 BTU/lb), tal como 42-46 ou 43,5-45 MJ/kg. A gasolina tem, em geral, uma gama de pontos de ebulição (método ASTM D86) de 25-170°C; geralmente é tal que a 75°C evapora-se 10-40% por volume, a 105°C evapora-se um mínimo de 50% e a 135°C evapora-se um mínimo de 90%; 0 ponto de ebulição final não é, em geral, superior a 170°C e situa-se, preferivelmente, no intervalo 80-130°C. Geralmente, a gasolina tem um ponto de congelação máximo de -60°C, em particular -40°C. A Pressão de Vapor Reid da gasolina a 37,8°C, medida de 8 acordo com o método ASTM D323, é geralmente 30-60 kPa, preferivelmente 38-60, por exemplo 38-55 ou, especialmente, 38-49 ou 45-55 kPa. A composição da invenção pode conter pelo menos um aditivo de gasolina de aviação, por exemplo como descriminado nas especificações ASTM D-910 ou DEF-STAN 91-90; exemplos de aditivos são anti-oxidantes, anti-corrosivos, aditivos anticongelantes, por exemplo éteres ou álcoois glicólicos, e aditivos anti-estáticos, especialmente anti-oxidantes tal como um ou mais fenóis impedidos; em particular, os aditivos podem estar presentes na composição em quantidades de 0,1-100 ppm, por exemplo 1-20 ppm, geralmente de um anti-oxidante e especialmente de um ou mais fenóis impedidos. Também pode estar presente um corante, para diferenciar a gasolina de aviação de outros tipos de combustível.
As composições da invenção são composições sem chumbo, têm toxicidade reduzida e são adequadas para uso em gasolina de aviação destinada a aeronaves com motor a pistão. Aminas aromáticas, como por exemplo m-toluidina, estão, em geral, substancialmente ausentes. A invenção será ilustrada por via dos Exemplos seguintes.
Exemplo 1
Produziu-se uma gasolina de aviação sem chumbo misturando 2,2,3-trimetilbutano com grau de pureza de 99% com isopentano e iso-octano, para formar uma composição consistindo em 40% de 2,2,3-trimetilbutano, 12% de isopentano e 48% de iso-octano, quantidades expressas em percentagens volúmicas da gasolina total. A gasolina tinha um índice de Octanas-Motor (MON) de 99,9, determinado pelo método ASTM D2700-92, e Pressão de Vapor Reid de 33 kPa.
Exemplo 2
Uma gasolina de aviação sem chumbo contendo a gasolina do Ex. 1 com 8 mg/1 de uma mistura de 75% de fenol 2,6-di-terí-butílico e 25% de fenóis teri-butílico e tri-tert-butílico, como anti-oxidante. 9
Exemplo 3
Uma gasolina de aviação sem chumbo foi produzida a partir de uma ffacção de triptano do crude. Um resíduo fraccionado da destilação do óleo de crude foi destilado para produzir uma fracção C4 contendo olefinas e saturados. A fracção foi alquilada (isto é, auto-reagiu) para produzir um saturado Cg do crude que, por sua vez, foi destilado para se obter uma fracção de pontos de ebulição 95-120°C contendo 2,2,3-trimetilpentano e 2,3,3-trimetilpentano. Esta fracção foi desmetilada por redução, produzindo uma primeira fracção contendo cerca de 17% de triptano e 83% de iso-Cô-C9, com uma maioria de hidrocarbonetos 1SO-C7 e iso-Cs. Esta primeira fracção foi destilada novamente, produzindo uma segunda fracção de 87% de triptano e 13% de 1SO-C7 e Ce.
Misturaram-se 90 partes por volume desta segunda fracção com 10 partes de isopentano para produzir uma gasolina de aviação sem chumbo com um valor MON de 99,1. A adição de 8 mg/1 da mistura de fenóis do Ex. 2 produziu um combustível de gasolina de aviação sem chumbo estabilizado por oxidação.
Exemplo 4
Repetiu-se o processo do Exemplo 3 com a primeira fracção contendo os 17% de triptano redestilado, para produzir uma terceira fracção contendo 37% de triptano e 63% de 1SO-C7 e Cg. Misturaram-se 82 partes por volume desta terceira fracção com 18 partes de isopentano, para produzir uma gasolina de aviação sem chumbo com um valor MON de 98,0. A adição da mistura de fenóis, como no Ex. 3, produziu um combustível de gasolina de aviação estabilizado por oxidação.
Exemplos 5-9
Nestes Exemplos misturou-se 2,2,3-trimetilbutano (triptano) com um grau de pureza de 99% com isopentano e butano e, opcionalmente, tolueno e/ou éter metil-íerí-butílico, para formar uma série de misturas de gasolinas para produzir gasolinas de aviação sem chumbo.
As gasolinas formuladas foram produzidas misturando cada mistura com um anti-oxidante fenólico, cnm um mínimo de 55% de fenol 2,4-dimetil-6-/er/-butílico, um mínimo de 15% de fenol 4-metil-2,6-di-tert-butílico e com o restante na forma de uma mistura de fenóis monometil e dimetil-ferí-butílicos (DEF STAN 91-90 RDE/A/610).
Em cada um dos casos, testou-se o índice de Octanas-Motor, a Pressão de Vapor Reid a 37,8°C, o valor calorífico, as propriedades de destilação e o ponto de congelação. Para o Exemplo 10 determinou-se, adicionalmente, a Pressão Média Efectiva Indicada (PMEI) (de acordo com o método ASTM D909) para obter o índice de Desempenho de Supercompressão. Os resultados estão apresentados na Tabela 1. 11
Tabela 1
Exemplo 5 6 7 8 9 Composição% v/v Triptano 85,0 73,0 53,0 87,8 87,0 Isopentano 12,0 14,0 14,0 12,0 11,8 Butano 3,0 3,0 3,0 0,2 1,2 Tolueno - 10,0 10,0 - - EMTB - 20,0 - - Anti-oxidante mg/1 15 15 24 17 15 Destilação °C Ponto de Ebulição Inicial 43,0 41,0 36,5 47,5 46,5 T10% 63,5 63,5 57,0 68,0 67,0 T40% 77,0 79,0 69,9 76,5 77,0 T50% 78,5 81,5 73,8 78,5 79,0 T90% 80,5 87,5 88,4 80,5 81,0 Ponto de Ebulição Final 115,0 116,0 107,7 80,5 90,0 Pressão de Vapor Reid kPa 51,3 52,5 58,3 40,4 46,3 MON 99,8 98,3 98,0 99,7 99,8 Ponto de Congelação °C -54 <-80 <-80 -49 -51,5 Supercompressão (PMEI) - >160 Energia Específica MJ/kg 44,5 44,1 42,1 44,5 44,5 T10% indica a temperatura à qual destilaram 10% por volume da composição.
Lisboa,

Claims (31)

1 REIVINDICA ÇÔES 1. Composição combustível de aviação sem chumbo, com índice de Octanas-Motor de pelo menos 98 e com ponto de ebulição final inferior a 170°C, que inclui: componente (a) incluindo pelo menos um hidrocarboneto com a fórmula I seguinte R-CH2-CH(CH3)-C(CH3)2-CH3 onde R é hidrogénio ou metilo, e componente (b) pelo menos um hidrocarboneto alifático líquido saturado com 5 ou 6 átomos de carbono, onde pelo menos 30% por volume da composição total é um hidrocarboneto de fórmula I.
2. Composição de acordo com reivindicação 1, onde o hidrocarboneto de fórmula I é triptano.
3. Composição de acordo com reivindicações 1 ou 2, com Pressão de Vapor Reid a 37,8°C de 38-60 kPa.
4. Composição de acordo com reivindicação 3, com Pressão de Vapor Reid de 38-49 kPa.
5. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, onde o componente (b) inclui um componente (III) mais volátil e com ponto de ebulição mais baixo do que o triptano.
6. Composição de acordo com reivindicação 5, onde o componente (III) tem um índice de Octanas-Motor superior a 88.
7. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, onde o componente (III) inclui isopentano.
8. Composição de acordo com reivindicação 7, onde a composição combustível inclui 5- 40% por volume de isopentano.
9. Mistura de acordo com reivindicação 8, que inclui 5-25% por volume de isopentano.
10. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 7-9, onde o componente (ΙΠ) inclui butano e isopentano.
11. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, onde a composição combustível inclui 0,1-3,0% por volume de n-butano.
12. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 5-11, onde o componente (b) inclui, para além do componente (ΙΠ), um componente (TV) com ponto de ebulição mais elevado do que o do triptano mas inferior a 170°C.
13. Composição de acordo com reivindicação 12, onde o componente (TV) tem um índice de Octanas-Motor de pelo menos 92.
14. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 12 ou 13, onde o componente (IV) é iso-octano.
15. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, onde a composição inclui até 30% por volume de um hidrocarboneto líquido aromático com 6- 8 carbonos.
16. Composição de acordo com reivindicação 15, onde a composição inclui 5-30% por volume de tolueno. 3
17. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, que inclui como componente (I) o referido hidrocarboneto de fórmula I e como componente (II) um intensificador de octanas oxigenado.
18. Composição de acordo com reivindicação 17, onde o componente (II) é um éter.
19. Composição de acordo com reivindicação 18, onde o éter é éter metil-terí-butílico.
20. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, onde 35-92% por volume da composição total é o volume combinado do hidrocarboneto de fórmula I e éter metil-ter/-butílico (se presente).
21. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-14, que inclui 80-90% de triptano, com isopentano e, opcionalmente, butano.
22. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-14, que inclui 30-80% de triptano e também III isopentano e IV iso-octano, com razão volúmica de III para IV de 35-15 : 65-85.
23. Composição de acordo com reivindicação 16, que inclui 50-90% de triptano, 5-25% de isopentano e 5-30% de tolueno.
24. Composição de acordo com reivindicação 23, que inclui 0-15% de éter metil-ferí-butílico.
25. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, com um valor calorífico de pelo menos 42 MJ/kg.
26. Composição de acordo com reivindicação 25, com um valor calorífico de pelo menos 43,5 MJ/kg. I 4 i
27. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, onde o ! índice de Desempenho para supercompressão é pelo menos 130. j
28. Combustível de aviação sem chumbo com um índice de Octanas-Motor de pelo menos 98 e com ponto de ebulição final inferior a 170°C, que inclui: componente (a) incluindo pelo menos um hidrocarboneto com a fórmula I seguinte R-CH2-CH(CH3)-C(CH3)2-CH3 onde R é hidrogénio ou metilo, e componente (b) pelo menos um hidrocarboneto alifático líquido saturado com 5 ou 6 átomos de carbono, onde pelo menos 20% por volume da composição total é um hidrocarboneto de fórmula I, juntamente com pelo menos um aditivo de gasolina de aviação seleccionado entre anti-oxidantes, anti-corrosivos, aditivos anti-congelantes e aditivos anti-estáticos.
29. Combustível de acordo com reivindicação 28, onde o anti-oxidante é um ou mais fenóis impedidos.
30. Utilização do hidrocarboneto de fórmula I como intensificador de octanas numa gasolina de aviação sem chumbo, para produzir uma composição ou combustível como reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes.
31. Utilização de um combustível de aviação sem chumbo de acordo com reivindicação 28 ou 29 num motor de aeronaves movido a pistão. Lisboa,
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