PT93551B

PT93551B - Sistema de afundamento de ancoragem num solo

Info

Publication number: PT93551B
Application number: PT93551A
Authority: PT
Inventors: Claude Waitzenegger
Original assignee: Castagner Bernard
Priority date: 1989-03-23
Filing date: 1990-03-22
Publication date: 1996-07-31
Also published as: EP0389375A1; ES2040574T3; DE69000942T2; FI92235C; AU5210890A; LTIP1835A; CA2012769A1; LV11200A; ATE85996T1; PT93551A; MA21776A1; LV11200B; IL93834A; ZA902155B; BR9001346A; AU630172B2; US5104264A; RU1838505C; CN1021068C; KR900014694A

Description

DESCRIÇÃO

DA

PATENTE DE INVENÇÃO

N.° 93 551

REQUERENTE: BERNARD CASTAGNER,francês,industrial,residen te em 4 Chemin des Bourgognes,77450 COUPVRAY França e CLAUDE WAITZENEGGER,francês,indus trial,residente em 20, av.Regnault,78590,NOI SY LE ROI, França.

EPÍGRAFE: SISTEMA DE AFUNDAMENTO DE ANCORAGEM NUM

SOLO

INVENTORES:

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.

França em 23 de Março de 1989 sob o n®..

03813.

INPI MOD 113 AF 10732

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Ref: 51579A Pr 300 ?7)

- RESUMO —

SISTEMA DE AFUNDAMENTO DE ANCORAGEM NUM SOLO

Descreve-se um sistema de afundamento de ancoragem (9) num solo por pressão de gás, que compreende sobre um suporte (i»3) destinado a ser mantido fixo em relação ao referido solo, um sistema (3» 12, 16, 18) de acendimento e combustão de uma composição pirotécnica (17), assim como de lançamento de uma ancoragem (9)· 0 sistema compreende também um protector acústico (5) de expansão de gás, estando o protector acústico (3) de expansão de gás montado deslizantemente numa rampa de recuo (27, 33)» realizando assim um equilibrio da quantidade de movimento transmitida à ancoragem (9)·

Figura; 1 γ

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Figura 3 .

FI6 .?

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Descrição do objecto do invento que

BERNARD CASTAGNER, francês, industrial, residente em h Cherain des Bourgognes, 77^50 COUPVRAY França e CLAUDE NAITZENEGGER, francês, industrial, residentejem 20, av. Regnault, 78590,NOISY LE R0I, França, pretendemobter em Portugal, paras SISTEMA DE AFUN DAMENTO DE ANCORAGEM NUM SOLO5 presente invento refere-se a um sistema de afundamento de ancoragem num solo. Neste fim do século XX, observa-se uma grande evoluçSo nas condições de execução dos estaleiros de obras públicas que efectuam operações de ancoragem e colocação de postes.

As evoluções técnicas realizam-se em particular nas direcções segunies: zonas climáticas difíceis (temperatura elevada ou frio intenso); zonas geológicas particulares (areias, pântanos, terrenos gelados); zonas com relevos escarpados ou de acesso difícil.

Por outro lado, os custos da mão de obra, equipamentos e materiais utilizados tornam-se preponderantes na obtenção e final satisfatório dos mercados de infra-estruturas. 0s sistemas utilizados até agora, como a perfuração de fundação ou batedura de estacas são em muitos casos difíceis e pesados de executar, e, em qualquer caso, as operações são morosas.

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Pelo contrário, o sistema proposto e as suas variantes resolvem estas dificuldades. O sistema permite realizar ancoragem em ritmo rápido em naturezas de solo muito variadas, em condições climáticas extremas e em situações geográficas difíceis. 0 sistema necessita de equipamentos leves e de uma logística muito reduzida.

presente invento propõe designadamente um sistema de afundamento de ancoragem por pirotécnica. 0 concei to da piro ancoragem consiste em afundar no solo uma ancoragem, em particular metálica, sobre a qual se fixa* uma superstrutura utilizando a energia fornecida por uma composiçSo pirotécnica, por exemplo de tipo propergol de segurança com grande libertação de gás. A pressão gerada transmite a parte essencial desta energia ao elemento de ancoragem.

A originalidade da concepção do sistema de afundamento do piro ancorador, objecto do presente invento, re sultará da sua descrição, da justificação das técnicas utilizadas e do seu diagrama de funcionamento. Uma das particularidades importantes do sistema proposto pelo presente invento é utilizar, como massa de recuo para promover o equilíbrio das quantidades de movimento, um protector acústica de expansão de gás que absorve, designadamente por gravidade, a energia de recuo.

presente invento tem como objecto, portanto, um sistema de afundamento de ancoragem num solo por meio da expansão de gás que compreende, sobre um suporte que se destina a ser mantido fixo em relação ao referido solo, um conjunto de acendimento e combustão de uma composição pirotécnica, assim como de lançamento de ancoragem, e compreende também um protector acústico de expansão de gás, caracterizado por o protector acústico da expansão

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de gás estar montado deslizantemente numa rampa de recuo, realizando assim um equilibrio da quantidade de movimento transmitida à ancoragem.

Vantajosamente, o suporte é um veículo portador associado a meios de deslocação da rampa de recuo e do protector acústico montado na referida rampa, de uma posição de transporte no referido veículo para uma posição de trabalho. Os meios de desdobramento podem compreender um braço telescópico montado no veículo e em relação ao qual a rampa de recuo pode oscilar de uma posição de transporte para uma posição de trabalho, devido à ação de um macaco associado ao referido braço.

O protector acústico é preferivelmente um tubo aberto numa das suas extremidades, destinada a estar diante do solo em posição de trabalho e que tem no interior, em direcção à sua outra outra extremidade, o referido conjunto de acendimento, combustão e lançamento. 0 referido tubo pode ser prolongado para além da sua extremidade destinada a estar diante do solo era posição de trabalho, por uma saia maleável. 0 referido tubo pode compreender também duas meias conchas articuladas em relação a uma parte principal, de maneira a permitir a abertura do tubo para o carregamento do referido conjunto.

Vantajosamente ainda, o conjunto de acendimento, combustão e lançamento, compreende um êmbolo destinado a manter-se solidário da ancoragem durante o afundamento, uma cabeça de ancoragem que define com o referido êmbolo numa câmara de combustão, uma caixa geradora de gás montada na referida câmara de combustão e que contém a referida composição pirotécnica, e um aferrolhador de ancoragem solidário do protector acústico. O aferrolhador de ancoragem pode compreender duas maxilas móveis

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Reft 51579A Pr 300 destinadas a efectuar o bloqueio da cabeça de ancoragera, A caixa geradora de gás pode ser feita de um material termoplástico ou compósito, e a sua estrutura pode ser enfraquecida para se abrir a baixa pressão fora do seu local de utilização. A composição pirotécnica pode ser um propergol utilizável entre -4o°C e +70°C.

As ancoragens podem compreender, em particular, um limitador de penetração e pequenas asas de penetração no solo.

A descrição que se segue é exclusivamente ilustrativa e não limitativa. Deve ser lida tendo em considera ção os desenhos anexos. Nestes desenhos:

A Figura 1 é uma vista lateral de um sistema de afundamento de ancoragem de acordo com o invento;

A Figura 2 é uma vista de lado de um pormenor do sistema da Figura 1;

A Figura 3 é uma vista em corte do conjunto de acendimento, combustão e lançamento do sistema de afundamento da Figura 1;

A Figura 4 é uma vista em perspectiva de um pormenor do sistema da Figura 1;

As Figuras 5 e 6 são cortes da caixa geradora de gás do sistema da Figura 1;

As Figuras 7 e 8 são representações de uma variante de realização do invento.

As Figuras 9 a 13 são representações de ancoragem

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do sistema de acordo cora o invento· sistema piro ancorador é constituído preferivelmente por um veículo piro ancorador, um camiSo abastecedor que transporta as ancoragene, estando este camião equipado ou não com um braço de manutenção, ancoragene e geradores de gás, eventualmente com ura engenho manipulador que anda de cá para lá entre o veículo piro ancorador e o camiSo abastecedor.

veículo piro ancorador á constituído (Figufa l) por uma rampa de recuo 1 e o seu sistema hidrálico de po sicionamento 2, um aferrolhador de ancoragem hidráulico 3 e o conjunto de acendimento 4, um protector acústico de expansão dos gases 5» estando o conjunto montado num veículo portador 43 apropriado para o tipo de estaleiro. Sem sair do âmbito do invento, a rampa de recuo pode ser substituída por um algeroz ou um tubo de recuo; o tubo de recuo serve então de protector acústico de expansão dos gases.

veículo portador 43 (Figura 6) pode ser um engenho de todo o terreno equipado com um braço telescópico 32 deslocável no plano vertical. Isto permite afun dar ancoragens em localizações situadas em nível inferior ou elevado em relação à posição do veículo portador.

No caso de afundamento de ancoragens pequenas, que não precisam de grande comprimento de rampa de recuo,esta será colocada preferivelmente em posição vertical, por exemplo à frente ou atrás do veículo portador. No caso de afundamento de ancoragem maior, deverá utilizar-se em geral uma rampa de recuo mais comprida. Para satisfazer as bitolas rodoviárias, no decurso dos transportes, esta rampa será colocada preferivelmente em posição horizon5

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Refs 51579A Pr 300 tal. O desdobramento para posiçSo vertical será efectua do por meio de braços móveis animados por macacos preferivelmente hidráulicos.

As Figuras 1 e 2 apresentam meios e um modo de desdobramepto preferível da rampa de recuo sobre o veículo piro ancorador 43 de principio. A rampa de recuo 1 e o seu sistema ancorador são colocados sobre um braço 7 o ligados a este por um eixo de rotaç&o 8. 0 conjunto berço 7 e rampa de recuo 1 é deslocado horizontalmente ao longo de dois carris 6, fixaaos ao veicule portador por meio de um macaco de posicionamento da rampa 27 tal que o eixo de rotação 8 seja posicionado correctamente em relação ao ponto desejado de afundamento da ancoragem. A rampa de recuo 1 volta a ser elevada por meio do desdobramento do macaco de endireitamento 28 que está fixado no berço 7· 0s dois patins 29 permitem que a rampa de recuo se apoie no solo. São manobrados por dois macacos

30. A articulação 31 de cada patim 29 com o seu braço de macaco 30, de acordo com o invento, é do tipo de rótula com movimento limitado para permitir uma boa adaptação às irregularidades do solo, sem dificultar a passagem da ancoragem no decurso do seu afundamento. A regulação da directividade do afundamento, e, portanto, da tampa de recuo, efectua-se em desvio, por um lado, com os patins hidráulicos que equipam o veículo portador, e em seguida, os patins da rampa de recuo e dos seus macacos 30í no seu lugar, é efectuada pelo macaco de endireitamento 28.

Sem sair do âmbito do invento, poderão utilizar-se outros meios e modos de desdobramento, como braços articulados montados sobre macaco ou braços de grua.

No caso preferível de um veículo portador de todo

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o terreno equipado com um braço telescópico deslocável num plano vertical, as Figuras 7» 8 apresentam um meio e modos preferíveis de desdobramento da rampa de recuo.

A rampa de recuo 33 e o seu sistema ancorador estão ligados ao braço telescópico J2 por uma cabeça de telescópio 3^ equipada com um macaco 35 que permite fazer os cilar a rampa de recuo 33 da posição horizontal de transporte em estrada para a posição vertical de utilização.

Um macaco 36 situado entre o leito do veículo portador e o braço telescópico 32 permite deslocar este braço num plano vertical. Os dois pains 37 e os seus macacos de desdobramento 38 permitem aumentar a estabilidade no solo do veículo portador e compensar os seus desvios devidos às desigualdades de terreno.

Conforme se pode observar na Figura 3» para facilitar as operações de carregamento de ancoragem equipada 9 no sistema de lançamento, escolheu-se um tubo de lançamento da ancoragem em duas partes: cabeça de ancoragem 12 e um aferrolhador de ancoragem 3. A cabeça de ancoragem 12 guia a ancoragem e o comportamento perante a pressão. O aferrolhador de ancoragem 3 promove a preensão rápida e precisa da ancoragem equipada 9» o seu bloqueio, a precisão do eixo de lançamento e a regulação da altura da distância ao solo antes do disparo da ancoragem equipada. Poderá facilitar-se a introdução da cabeça de ancoragem 12 no aferrolhador de ancoragem 3» colocando sob o aferrolhador de ancoragem um guia de posicionamento, e sobre a cabeça de ancoragem 12 um rebordo que deslizará sobre o guia de posicionamento no momento da introdução da ancoragem. 0 aferrolhador de ancoragem 3 no qual entra a ancoragem equipada é constituída por duas maxilas 9· Estas s&o facilmente intermutáveis para aceitarem cabeças de ancoragem com diâmetros variáveis com as ancoragens a efectuar cora o mesmo veículo piro ancora-7-

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Reft 51579A Pr 300 dor, São accionados por macacos hidráulicos 20, Poderá assim utilizar-se um só macaco que actua sobre aa duas maxilas. 0 aferrulhador de ancoragem 3 é deslocado ao longo da rampa de recuo 1 por um macaco hidráulico 21.

A ancoragem 10 está equipada com um êmbolo reutilizável 11 e com uma cabeça de ancoragem reutilizável 12. A câmara de combustão 13 assim formada contém o gerador de gás 14 que, por razões de segurança, é colocado nesta câmara preferivelmente no momento do carregamento da ancoragem equipada no piro ancorador. 0 fecho da câmara 13 é efectuado por um ferrolho 15 de fecho rápido.

A impermeabilidade da câmara 13 e a precisão da guia principal da ancoragem 9 equipada com o seu êmbolo 11 são asseguradas pela precisão da construção da cabeça de ancoragem 12 e do êmbolo 11 que são reutilizáveis.

Por razões económicas, o diâmetro exterior da ancoragem consumível é bruto de fabricação. 0 comprimento de guia do êmbolo 11 garante o não emperramento da ancoragem equipada no decorrer do movimento, o quc^ião seria assegurado por uma simples placa de apoio com ou sem jun ta. 0 êmbolo 11 é interior à cabeça de ancoragem para facilitar a preensão automática e precisa desta no aferrolhador de ancoragem. O conjunto ancoragem, êmbolo e cabeça de ancoragem é montado por simples utilização de cavilha.

Conforme se pode observar nas Figuras 5 © 6, o gerador de gás 14 compreende uma caixa 16 impermeável,feita preferivelmente com materiais compósitos ou termoplásticos que compreendem ou não respiradouros obturadores.

A estrutura do gerador de gás pode ser também metálica, de cartão, de material compósito ou fabricado por meio de uma combinação destes materiais. Os materiais plás-8

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Reft 51579A Pr 300 ticos foram recolhidos para que no caso de Incêndio, o material de estrutura seja enfraquecido a uma temperatura inferior à temperatura de auto-inflamação dos produtos pirotécnicos. A estrutura mantém-se Intacta no decurso do funcionamento do gerador de gás, mas também pode arder ou explodir durante o funcionamento. A solução preferivel limita os resíduos de combustão e funcionamento e permite utilizar pólvoras de alta pressão de combustão sem gerar estas altas pressões na câmara de impulso. Estas altas pressões criam acelerações excesslvamente grandes sobre as ancoragens e restrições dimensionais sobre as paredes da câmara de impulso. A fim de assegurar o comportamento mecânico da estrutura durante o funcionamento, escolher-se-á apoiar uma das referidas paredes nas paredes do alojamento do gerador. De facto, escolheu-se por razões de segurança no transporte e em armasenamento, permitir uma abertura de baixa pressão do gerador de gás no caso de acendimento inopinado deste.

A gola da câmara de combustão está preferivelmente ligada à estrutura do gerador de gás, mas também pode ee tar ligada à estrutura do alojamento do gerador de gás sob a forma de um elemento intermutável depois de um grande número de lançamentos. A gola da câmara é constituída indiferentemente por um ou mais orifícios. Estes são cilíndricos e convergentes para limitar a velocidade dos gases prejudiciais ao rendimento do sistema gerador de gás; mas sem sair do âmbito do invento, pode utilizar-se um orificio que tem na sua espessura uma parte divergente. Em particular, para permitir o acondicionamento de todas as formas de elementos de propergol antes e durante a combustão, utilizar-se um gerador com numerosos orificios pequenos. A obturação destes numerosos orifícios é efectuada preferivelmente por uma su— bespeseura da matéria em frente destes orificios. Sem

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sair do âmbito do invento, podem utilizar-se outros sistemas como parede dupla interior delgada, adesivo aluminizado, etc. Esta caixa contém o propergol 17 para todo o tempo por razões de segurança e regularidade de realizações entre -40°C e +70°C. Sem sair do âmbito do invento, poderão utilizar-se outros tipos de composições pirotécnicas.

A ignição é efectuada por um componente pirotécnico 18, iniciado por uma irradiação laser ou por um componente pirotécnico iniciado por percussão. Também se poderão utilizar inflamadores eléctricos insensíveis às irradiações eléctricas ou electromagnéticas e às cargas electrostáticas. A utilização de um componente pirotécnico iniciado por irradiação de tipo laser permite eliminar os problemas de impermeabilidade e precisão de posicionamento entre o cartucho e o sistema de iniciação. Além disso, aumenta-se a resistência aos choques e aos ambientes diversos. O sistema de iniciação compreende uma interrupção de caeteia de iniciação também denominada dispositivo de segurança de iniciação. Este sistema integrará em interdição de funcionamento, os diversos dados de segurança como a verticalidade fornecida pelos captores de verticalidade, o fecho do aferrulhador de ancoragem e o fecho do protector acústico.

Conforme se pode observar na Figura 4, escolheu-se limitar os efeitos acústicos e gasosos da expansão dos gases do gerador de gás, utilizando um protector acústico 5 no qual os gases são sobrexpandidos.

Para facilitar as manipulações de carregamentos de ancoragens equipadas 9» verificar visúalmente a conformidade deste carregamento e limitar a altura da rampa de

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recuo, escolheu-se um protector acústico na abertura,por exemplo em melas conchas 22 cujas massas estão equilibra das de ambos os lados do sistema ancorador, Estas duas meias conchas 22 são introduzidas por meio de macacos 23 depois do carregamento da ancoragem equipada 9 no aferrolhador de ancoragem 3· Também se pode utilizar um pro tector acústico de materiais maleáveis,que se endireita no decorrer do carregamento; um protector acústico encaixa elementos rígidos que se ajustam durante o carregamento formando um protector acústico rígido num só ele mento que se destaca por elevação ao longo da rampa de recuo, e isto independentemente do aferrolhador de ancoragem, 0 protector acústico está equipado na base cora uma saia maleável 23 que assegura alguma impermeabilidade ao nível do solo, apesar das irregularidades de terreno.

equilíbrio da quantidade de movimento transmitida à ancoragem e ao seu êmbolo é assegurado pelo endireitamento, ao longo da rampa de recuo, do aferrolhador de ancoragem, da cabeça de ancoragem e do protector acústico, conjunto que será designado por massa de recuo.

Sejam e a a energia transmitida à ancoragem e ao seu êmbolo, m a massa da ancoragem e do seu êmbolo, M a massa de recuo, h a altura de recuo, e g a gravidade,

A lei da igualdade das quantidades de rfiovimento e as relações entre as energias cinéticas e potenciais per mitem escrever:

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Quando a massa de recuo atingiu uma altura h correspondente à sua velocidade nula, e bloqueada a partir do inicio da sua nova descida por um sistema de cremalheira 25 e de lingueta 26 (ver Figura l), Este processo simples e digno de confiança limita os esforços de li gaç3es entre a mesma de recuo e a rampa de recuo·

A sujeição da descida da massa de recuo é assegurada, de acordo com o invento, pelo macaco da rampa 21 que liberta a lingueta 26 da cremalheira 25.

No entanto será possivel bloquear ou amortecer a nova descida da mesma de recuo por meio de outro processo como o amortecedor pneumático ou hidráulico.

diagrama operacional e de funcionamento é descrito a seguir.

Colocação em posição operacional! encaminhamento dos veículos para os locais de ancoragem (o veículo piro ancorador á capaz de proceder a uma ancoragem a cerca de 4 a 5 raetroe do veículo segundo os seus equipamentos); oscilação da rampa de recuo e do sistema ancorador, da posição horizontal de transporte para a posição vertical de trabalho; abertura simultânea das duas maxilas do aferrolhador de ancoragem e das meias conchas do protector acústico.

OperaçSes de carregamento; escolha da ancoragem correspondente ao terreno; colocação do gerador de gás e fecho do ferrolho de segurança sobre a cabeça de ancoragem; carregamento da ancoragem; fecho do aferrolhador de ancoragem; fecho do protector acústico e de ambiente.

OperaçSes de colocação em posição! a rampa de recuo e

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o sistema ancorador sSo colocados em posição; regulação da verticalidade do sistema; descida do sistema ancorador até contacto do protector acústico com o solo.

Lançamento da ancoragem equipada. Acendimento: interrupção da segurança de acendimento; armamento do sistema de acendimento; libertação da energia de acendimento (irradiação ou percussão); iniciação do acendedor de segurança; combustão do propergol que dá origem a um au mento de pressão no gerador, em seguida ruptura total ou parcial da estrutura do gerador e expansão dos gases na cabeça de ancoragem; a energia liberta é transmitida a) à ancoragem por intermédio do êmbolo, b) à cabeça de ancoragem e ao sistema, que volta a subir ao longo da rampa de recuo.

Movimento da ancoragem: a ancoragem desloca-se a grande velocidade; no fim do seu percurso na cabeça de ancoragem, a ancoragem atingiu a sua velocidade máxima e penetra no solo; a sua enerigia cintética é absorvida pela perfuração do solo; a altura de penetração é obtida por meio da utilização do gerador de diferentes carregamentos que são função da natureza do solo e do tipo de anco ragem; se se pretender ter uma altura de penetração exacta ou limitar o número de topos de gerador de gás, utilizar-se-ão limitadores de penetração (placas ou segmentos de paragem) que são colocados no exterior dos tubos.

Movimento da massa de recuo: a energia cinética do sistema ancorador (cabeça de ancoragem e protector acústico) foi absorvida pela sua nova subida ao longo da rampa de recuo; no fim do percurso, o sistema ancorador é bloqueado em posição elevada pelo sistema de aferrolhamento de cremalheira e com linguetas; em posição ele13

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vada, o protector acústico libertou a parte nSo enterrada da ancoragem e o êmbolo que é reutilizado; o veículo piro ancorador desloca-se e procede-se à recuperação da cabeça de ancoragem; fica-se então preparado para novo ciclo carregamento-ancoragem.

Sem sair do âmbito da invenção, poderão utilizar-se variantes desta aplicação operacional do piro ancorador.

As ancoragene devem ser feitas em solos de tipos muito diversos, por exemplo areia, pântano, argila, calcário, etc. Estas ancoragene, de preferência metálicas, terão formas e dimensões diversas conforme a natureza do solo e dos esforços aplicados sobre a ancoragem afundada, ver Figura 9 a l4.

Estas ancoragens 9 poderão ter asas pequenas laterais 4l que melhoram o comprimento no solo, em particular nos esforços de oscilação.

Também poderão ser equipados com limitadores de penetração 42 com a forma de placas circulares ou poligonais ou de elementos encaixados soldados ou dobrados.

Os perfis em corte das diferentes ancoragens serão adaptados à natureza do terreno; poderão ser ciclíndricos, poligonais, em T, * em cruz, em H, etc.

Poderão ser integrados ou colocados elementos de fixaçães rápidas das estruturas sobre estas ancoragene; por exemplo, tubo ou cone de encaixe, esporão de fixação, cavilhas soldadas previamente.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Sistema de afundamento de ancoragem (9) num solo por pressão de gás, que inclui sobre um suporte (43) destinado a ser mantido fixo em relação ao solo, um sistema (16, 18) de disparo e combustão de uma composição pirotécnica (17), provido num elemento de lançamento (3, 12) da referida ancoragem (9), caracterizado por o referido sistema compreender um protector acústico (5) contra a expansão de gás, o referido elemento de lançamento (3, 12) ser montado no referido protector acústico (5), e o referido protector acústico de expansão de gás (5) ser montado deslizantemente numa rampa de recuo (1, 33), realizando assim um equilíbrio do impulso transmitido à ancoragem (3) aquando do disparo.

Mod. 71 - 20.000 β«. · 92/12
2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o suporte ser um veículo portador (43) associado a meios de desdobramento (7, 28; 32, 34, 35) da rampa de recuo (27, 33) e do protector acústico (5) montado na referida rampa (27, 33) , de uma posição de transporte sobre o referido veículo (43) para uma posição de trabalho .
3. Sistema de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por os meios de desdobramento compreenderem um braço telescópico (32) montado no veículo e em relação ao qual a rampa de recuo (33) oscila de uma posição de transporte para uma posição de trabalho devido à acção de um macaco (35), pelo menos, associado ao referido braço.
4. Sistema de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o protector acústico (5) ser um tubo aberto numa das suas extremidades destinada a estar, na posição de trabalho, em frente do solo e ter no interior, em direcção à sua outra extremidade, montado o sistema de disparo, combustão e lançamento (3, 12, 16, 18) .
5. Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o referido tubo ser prolongado, para além da sua extremidade destinada a estar em frente do solo em posição de trabalho, por uma saia maleável (24).
6. Sistema de acordo com uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizado por o referido tubo compreender duas meias conchas (22) ar35 ticuladas em relação a uma parte principal, de maneira a permitir a abertura do tubo (5) para o carregamento do sistema.
7. Sistema de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o sistema de acendimento, combustão e lançamento compreender um êmbolo (11) destinado a manter-se solidário com a ancoragem (9) durante o afundamento, uma cabeça de ancoragem (12) que define com o referido âmbolo (11) uma câmara de combustão (13) , uma caixa (14) geradora de gás montada na referida câmara de combustão (13) , caixa que contém a referida composição pirotécnica (17) , e um aferrolhador de ancoragem (3) solidário com o protector acústico.
8. Sistema de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o aferrolhador de ancoragem (3) compreender duas maxilas móveis (19) destinadas a proporcionar o bloqueio da cabeça de ancoragem (12) .
9. Sistema de acordo com uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizado por a caixa (14) geradora de gás ser feita de um material termoplástico ou compósito e cuja estrutura é enfraquecida para se abrir a baixa pressão fora do seu local de utilização.
10. Sistema de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as ancoragens (9) compreenderem um limitador de penetração (42), pelo menos, e pequenas asas de estabilização (41) no solo.