PT93305A

PT93305A - Tampa com charneira de mola

Info

Publication number: PT93305A
Application number: PT93305A
Authority: PT
Inventors: Klaus Thanisch
Original assignee: Zeller Plastik Koehn Graebner
Priority date: 1989-03-02
Filing date: 1990-03-01
Publication date: 1990-11-07
Also published as: KR920701008A; ES2030598T3; IL93555A0; DK0385078T3; DE59000052D1; EP0385078B1; NZ232674A; ZA901541B; WO1990009931A1; DE3906570A1; AU5180490A; DD299286A5; US5368176A; ATE73090T1; EP0385078A1; GR3003985T3; CA2047672A1; JPH04501997A

Description

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PATENTE DE INVENÇÃO d e "TAMPA COM CHARNEIRA DE MOLA" Requerente ZELLER PLASTIK GMBH, alemã, industrial e c£ mercial, com sede em Barlstr. 46 D-2583 Zell República Federal da Alemanha A presente invenção refere-se a uma tampa com charnei ra de mola que liga a parte inferior e a tampa propriamente dita entre si, no restante com as características indicadas no preambulo da reivindicação 1» São conhecidas tampas deste tipo. Assim, por exemplo, a patente US-PS 4 487 324 - OSTROWSKY/SEAQUIST apresentam uma tampa com charneira de mola, na qual duas charneiras de fita que coincidem com o eixo de rotação principal estão dispostas dos dois lados de um elemento de mola único. Pelo contrário, o modelo de utilidade DE-GMS 87 05 035 - WEENER PLASTIK apresenta numa tampa a disposição inversa da charneira de mola, nomeadamente dois elementos de mola dispostos dos dois lados de uma charneira de fita única.

Como mostram as duas publicações, de maneira particularmente clara a patente americana, verifica-se que a parte inferior e a tampa propriamente dita estão ligadas entre si pela char neira de fita, pelo que ficam relativamente muito salientes para o espaço. Isso é uma consequência do facto de que a parte inferior e a tampa propriamente dita são fabricadas por moldação por injecção numa posição segundo a Fig. 5 da patente americana. Como então o molde para a parte inferior e para a tampa propriamente dita tem de ter uma determinada espessura de parede a toda a vol- ta, portanto também entre as duas peças, de acordo com a técnica actual nada mais resta que preencher eâtas espessuras de parede, pelas secções que partem da peça inferior e da tampa propriamente dita para a charneira de película. A presente invenção refere-se às tampas com uma aparên cia particularmente boa. A este requisito pertence, entre outras coisas, o facto de a forma exterior do elemento de mola, na condição de fecho, dever corresponder à forma exterior das secções vizinhas da peça inferior e da tampa propriamente dita, de modo que, no caso ideal, resulte um revestimento exterior liso e sem interrupções, em contraste, por exemplo, com a patente US 3 628 215 “ EVERBURG/AMERICAN OPTICAL CORP., na qual o elemento de mola se situa, na condição de fecho, no interior de um recipiente, de modo que resulta uma calha perfeitamente visível do exterior, o que tem um efeito desagradável. A reivindicação 2, na qual se reivindica uma protecção independente, refere-se a uma tampa deste tipo, na qual, no entanto, de acordo com a característica c) do seu preambulo, se utiliza como charneira de película uma fitinha ou duas ou mais fitinhas de charneira alinhadas umas com as outras.

Pela presente invenção, uma tampa do tipo indicado no preambulo da reivindicação 1 deve ter uma estrutura tal que a charneira de película que intercepta o eixo de rotação principal não fique saliente para fora na posição de fecho. 0 mesmo se apli ca para duas ou mais charneiras de película que interceptam o eixo principal de rotação. Uma tampa de acordo com o prembulo da reivindicação 2 deve, segundo a presente invenção, ter uma estrutura tal que, na posição de fecho, não fique saliente para fora qualquer parte da fitinha. Apesar disso, a tampa constituída pela tampa propriamente dita, a parte inferior e a charneira devem ser susceptíveis de ser fabricadas numa única operação de moldação por injecção.

Este problema resolve-se por meio das características descritas nas reivindicações 1 ou 2 (nas considerações que se seguem serão também usadas as noções descritas nas reivindicações).

De acordo com a parte de caracterização da reivindicação 1, a charneira de película única ou as charneiras de película alinhadas entre si situam-se na superfície exterior da peça inferior e da tampa propriamente dita. De acordo com a parte de carac

ν V - 3 - terização da reivindicação 2, os bordos da fitinha ou das fiti nhas alinhadas entre si situam-se na superfície exterior da pe ça inferior e da tampa propriamente dita. Para a ligação direc ta da peça inferior e da tampa propriamente dita utilizam-se duas ou, em casos especiais, várias charneiras de película com a forma também de fitinhas, todas alinhadas entre si e situando-se no eixo de rotação principal, tendo portanto a parede exterior da parte inferior da tampa e as arestas exteriores vizinhas da tampa propriamente dita de estar precisamente na zona destas charneiras de película.

Segundo a presente invenção, nenhuma das partes compo nentes que conduzem ã ou às charneiras de fita ou partes da ou das fitinhas fica saliente para fora. Isso torna-se possível pelo facto de as secções da parte inferior e da tampa propriamente dita que se seguem imediatamente á ou às charneiras de película terem bordos inclinados. Os bordos inclinados tem de estar incli nados num sentido tal que fiquem vizinhos um do outro na posição de fecho e afastados na posição de abertura.

Deste modo, em contraste com a Fig. 5 da publicação de OSTROWSKY/SEAQUIST, na posição de abertura, o fundo articulado da tampa propriamente dita fica por cima da charneira de película ou das charneiras de película, desde que seja plano ou abaulado. Por conseguinte, a parte inferior e a tampa propriamente di ta podem ser fabricadas num molde que não tem qualquer parede divisória entre as duas, como resulta da descrição seguinte das figuras.

Nas reivindicações secundárias descrevem-se variantes aperfeiçoadas da presente invenção.

Se os bordos inclinados segundo a reivindicação 3 estiverem situados um sobre o outro na posição de fecho isso tem em conta uma posição exacta e correcta da ou das charneiras de película, também sob a forma de fitinhas, na posição de fecho. Apesar das tolerâncias inevitáveis consegue-se então, apertando um contra o outro os bordos inclinados, obter uma posição da char neira ou das charneiras de película no canto entre as superfícies exteriores da parte inferior e da tampa propriamente dita. As fitinhas são, quando do fecho, completamente puxadas para dentro, de modo que não fica saliente qualquer secção de dentro para fora.

De acordo com a reivindicação 4, os bordos inclinados

V podem ser planos, mas de acordo com a reivindicação 5 tem curva turas adaptadas entre si.

Segundo a reivindicação 6, podem dispor-se degraus no interior dos bordos inclinados, por meio dos quais uma das partes (a parte inferior ou a tampa propriamente dita) puxa a outra para a sua posição correcta. Os degraus estão então dispostos de modo tal que a peça com maior estabilidade de forma puxa a outra para dentro.

Segundo a reivindicação 7, os degraus podem ser forma dos por uma secção saliente no bordo inclinado da tampa própria mente dita e uma secção rebaixada no bordo inclinado da parte inferior, de modo que quando se fecha a tampa propriamente dita esta é puxada para dentro contra a parede traseira da parte infe rior.

Se a charneira de película segundo a reivindicação 2 for formada sob a forma de fitinhas, o que para certas formas de realização é conveniente, então, de acordo com a reivindicação 9, pode seguramente providenciar-se para que as fitinhas sejam puxa das em toda a sua largura para dentro, quando do fecho da tampa, de modo que não fique saliente para fora qualquer secção das fitinhas, na posição de fecho.

Descrevem-se exemplos de realização com outras caracte rísticas da presente invenção nos desenhos anexos, cujas figuras representara: - uma tampa segundo a presente invenção na posição de abertura; - uma secção em corte transversal pelo meio de uma tampa deste tipo e pelo elemento de mola colocado a meio; - uma secção em corte transversal de uma chamei ra de mola de uma tampa de outro tipo; - num corte transversal, perpendicularmente ao eixo de rotação principal, na posição de abertura, secções da parte inferior e da tampa pro

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3 Fig. 4 - 5

priamente dita com bordos inclinados, contendo degraus que se ajustam entre si;

Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 - o mesmo corte da Fig. 4, na posição de fecho; - num corte transversal, na posição de abertura, secções da parte inferior e da tampa pro priamente dita, ligadas entre si por uma char neira de fita sob a forma de fitinhas; - o mesmo corte da Fig. 6, mas na posição de fe cho; e

Figs. 8 e 9 - em perspectiva, na posição de fecho e na posição de abertura uma tampa segundo a presen te invenção, na qual a parte inferior e a tampa propriamente dita tem,com excepção de secções na zona da charneira, a forma de cones de secção transversal elíptica.

As tampas segundo a presente invenção são fabricadas de material plástico elástico, que tem a resistência necessária para as charneiras, de preferência de polipropileno. 0 termo "charneira de mola" pretende significar que, quando da abertura e do fecho, tem de deslocar-se a tampa própria mente dita para além de um ponto morto e que a tampa propriamente dita a partir dessa posição de ponto morto, que se encontra algures dentro da trajectória de rotação, se desloca bruscamente por si para a posição de abertura ou para a posição de fecho e aí se prende. A tampa segundo as Figs. 1 e 2 tem uma parte inferior (1) e uma tampa propriamente dita (3)· 0 fundo (4) da tampa propriamente dita está ligado com a parede traseira (2) da parte in ferior por meio de uma charneira de mola (6). A charneira de mola (6) tem duas charneiras de película (8) situadas exteriormente, alinhadas entre si e coincidentes conjuntamente com o eixo de rotação principal (10). Entre as duas charneiras de película (8), a parte inferior e a tampa propriamente dita têm cada uma, uma secção na qual é colocado um elemento elástico (14). 0 elemento elás tico está ligado com o fundo (4) da tampa propriamente dita e com a parede traseira (2) da parte inferior por pontos de arti culação (16) e (18) lineares. A parte inferior (1) tem uma parede traseira (2) pia na com uma superfície exterior (2a), com a qual coincidem as duas charneiras de película (8). 0 fundo (4) da tampa propriamente dita (3) tem uma superfície exterior (4a), com a qual tam bém coincidem as duas charneiras de fita. As superfícies exteriores (2a) e (4a) da parede traseira e da tampa propriamente dita recehem além disso os pontos de articulação lineares rec-tilíneos (16) e (18). Estes pontos de articulação são formados também como charneiras de películas mas aqui, para os diferenciar dos que coincidem com o eixo de rotação principal, designam--se por "pontos de articulação lineares". A parede traseira (2) da parte inferior fica saliente para cima relativamente aos dois lados do elemento elástico (6), acima do fundo (20) da parte inferior. Ela termina em cima nos bordos inclinados (22), colocados de modo tal que a aresta superior situada na superfície exterior (2a) coincide com a charneira de película (8). 0 bordo inclinado (24) do fundo (4) da tampa propriamente dita está colocado de modo tal que a sua aresta mais saliente (à esquerda na Fig. 2) fica situada na superfície exterior (4a) do fundo da tampa e coincide com a charneira de película (8).

Para a ou as charneiras de película (8) são possíveis várias formas de realização conhecidas diferentes. Podem ser um ponto de dobragem de largura mínima ou uma fita estreita. As suas superfícies interior e/ou exterior podem ser arqueadas, de modo que a face convexa da curvatura nas Figs. 2 ou 3 fica voltada para a esquerda. A superfície inclinada na Fig. 3, formada pelos dois bordos inclinados (22) e (24), pode apresentar entre estes bordos inclinados um canal, resultando daí um ponto de menor resistência. 0 elemento elástico (14) pode, conforme a forma exterior da tampa, ser curvo (Fig. 2) ou dobrado em angulo (Fig. 3)· 0 angulo pode estar compreendido entre cerca de 60° e cerca de 120°.

Em qualquer caso é essencial que a tampa propriamente dita e o elemento elástico sejam formados de modo tal que o molde de in-jecção não tenha qualquer parede divisória ou paredes divisórias entre a parte inferior (1) e a tampa propriamente dita e que a tampa pronta, a seguir à operação de injecção, possa ser retirada do molde sem dificuldade numa direcção mais ou menos vertical na Fig. 2.

Isso consegue-se em especial se a tampa propriamente dita e a parte inferior tiverem bordos inclinados com a disposição descrita. Uma consequência disso é, por exemplo, que uma tampa com o fundo (4) plano, de acordo com as Figs. 1 e 2, bem como uma tampa com fundo encurvado para dentro, situa-se na po sição de fecho acima do eixo de rotação principal (10), enquan to as tampas deste tipo segundo a técnica actual, têm que situar-se pelo menos parcialmente abaixo da charneira de película. A Fig. 4 representa uma forma de realização especial das duas superfícies inclinadas. Designadamente, elas contem degraus adaptados entre si na parede traseira (2) e no fundo (4) da tampa propriamente dita. Na tampa propriamente dita pre-viu-se uma secção saliente (26). Esta secção eleva-se sob a for ma de um degrau com arestas em angulo obtuso a partir do bordo inclinado (24). Na parte inferior (2) previu-se uma secção rebai, xada (28) que segue também através de um angulo obtuso ao bordo inclinado (22) e que está adaptada â secção (26).

Quando se fecha a tampa propriamente dita, a secção saliente (26) encaixa-se na secção rebaixada (28), de modo que os degraus, com os bordos inclinados contíguos, que na Fig. 5 são perpendiculares, se encostam mutuamente. Deste modo, a tampa propriamente dita é puxada para dentro, de modo que já não fica qualquer secção da charneira de fita (8) saliente para fora.

Como mostram as Figs. 6 e 7, a charneira de película pode também ser formada por fitinhas (30). Para isso tem de ter--se em atenção que o eixo de oscilação principal se encontra no ponto assinalado com uma cruz, portanto coincidente, abstraindo das tolerâncias, com um bordo da fitinha. Isso consegue-se se, como sucede nas Figs. 2 e 3, a tampa popriamente dita tiver pra-ticamente em toda a sua espessura (mais precisamente na sua espessura, tirando a espessura da fitinha) um bordo inclinado (24a). Pelo contrário, a parede traseira (2) da parte inferior tem apenas um bordo inclinado mais curto (22a), que se encontra no lado interior da parede traseira, bem como uma superfície periférica (32) disposta perpendicularmente à parede, traseira. A fitinha encosta-se com o seu bordo esquerdo ao canto aitre a superfície periférica (32) e a superfície·exterior (2a) da parede traseira. 0 bordo direito da fitinha na Fig. 6 encosta-se a superfície exterior (4a) do fundo da tampa propriamente dita e ao bordo inferior do bordo inclinado (24a). Quando se fecha a tampa propriamente dita, os bordos inclinados (22a) e (24a) encostam-se um ao outro (Fig. 7), sendo a fitinha (20) completamente puxada para dentro. Não fica portanto qualquer secção da fitinha saliente para fora, na posição de fecho.

Como mostram as Figs. 8 e 9» a presente invenção é também susceptível de ser usada com tampas com as paredes exte riores curvas. Trata-se aí de cones com secção transversal elíptica. Importante é simplesmente que a parte inferior tenha na zona da charneira uma secção plana (34), cuja largura é pelo menos tão grande como o comprimento total da charneira na dire_c ção do eixo de rotação principal (10). Do fundo (20) da parte inferior elevam-se para cima duas saliências (36) cada uma das quais tem um bordo inclinado (22b) do tipo descrito e por meio de cada uma das quais uma charneira de película (8) coincidente com o eixo de rotação principal (10) está ligada com um bordo inclinado (24b) da tampa propriamente dita. Estes bordos inclinados (24b) estendem-se por toda a espessura do fundo (4b) da tampa propriamente dita, de maneira análoga a representada na Fig. 3. 0 fundo (4b) da tampa propriamente dita tem, com excep-ção do comprimento da charneira, uma guarnição (38) periférica.

Na posição de fecho, segundo a Fig. 8, o bordo inferior da guar nição (38) assenta no fundo (20) da parte inferior, enquanto que os bordos inclinados (22b) e (24b) ficam encostados um ao outro.

As superfícies inclinadas (22) e (24) podem, como se representa especialmente bem na Fig. 3, ser planos. Mas podem também ser curvos, designadamente terem superfícies cilíndricas paralelas ao eixo de rotação principal. As curvaturas devem de preferência ajustar-se uma na outra na posição de fecho. A presente invenção é também utilizável em tampas nas quais se coloca apenas uma única charneira de fita, a meio, flanqueada por dois elementos elásticos. A presente invenção pode também ser usada em dispositivos nos quais se colocam mais de dois elementos elásticos e/ou charneiras de fita uns ao lado dos outros no eixo de rotaçao prin

-9 - lM r cipal, o que poderá ser necessário no caso de caixinhas.

Caso seja necessário, as tampas· podem também ser mol dadas por injecção, de maneira convencional, em moldes com ma xilas ou cursores e serem então retiradas do molde de maneira apropriada.

Claims

- 10 -,

JLB-ÍJLÍJL&J-ÉLiLS.JJLS'- is. - Tampa com charneira de mola, que apresenta a caracterís-tica de ser constituída pelos seguintes componentes: a) uma peça inferior (1) e uma tampa (3) ligadas entre si por meio de uma charneira de mola (6); b) sendo a charneira de mola e pelo menos as secções adjacentes da peça inferior e da tampa feitas numa só peça de material plástico; c) tendo a charneira de mola, para a ligação directa da pe_ ça inferior e da tampa, no eixo de rotação principal (10) uma charneira de fita (8) ou duas ou mais charneiras de fita alinhadas entre si; d) tendo a charneira de fita pelo menos um elemento de mola (14) que, no estado de fecho se situa, á menor tolerância, dentro da forma exterior das secções vizinhas da pe ça inferior (1) e da tampa (3) e que está ligado com a tampa (3) e a peça inferior (1) por zonas de articulação lineares (16,18); e) dispondo-se as zonas de articulação (16,18) paralelas ao eixo de rotação principal (10) e a certas distâncias deste, as quais são ainda caracterizadas pelo seguinte: f) a ou as charneiras de fita (8) situam-se, às menores to lerâncias necessárias, nas superfícies exteriores (2a,4a) da peça inferior e da tampa,* g) as secções da peça inferior e da tampa que se seguem ime diatamente à ou âs charneiras de fita (8) tem superfícies periféricas'inclinadas (bordos inclinados (22,24, etc.) nas suas superfícies exteriores que, na posição de fecho, são vizinhas uma da outra e, na posição de abertura estão rodadas para fora afastadas uma da outra.
22. - Tampa com charneira de mola que apresenta a caracterís tica de ser constituída pelos seguintes componentes: - 11 a) uma peça inferior (1) e uma tampa (3), que estão ligadas entre si por uma charneira de mola (6); h) sendo a charneira de mola e pelo menos as secções da peça inferior e da tampa feitas numa só peça de material plástico; c) tendo a charneira de mola, para a ligação directa da pe ça inferior e da tampa, uma fitinha (30) que funciona como charneira de fita ou duas ou mais fitinhas de char neira alinhadas entre si; d) tendo a charneira de mola pelo menos um elemento de mola (14) que, no estado de fecho, à menor tolerância, se situa no interior da forma exterior das secções adjacen tes da peça inferior (1) e da tampa (3) e que está liga do através de zonas de articulação lineares (16,18) com a tampa (3) e a peça inferior (1); e) dispondo-se as linhas de articulação (16,18) paralelamente ao eixo de rotação principal (10) a determinadas distancias deste, é ainda caracterizada pelo seguinte: f) os bordos da ou das fitinhas (30) situam-se, às menores tolerâncias necessárias, nas superfícies exteriores (2a,4a) da peça inferior e da tampa; g) as secções da peça inferior e da tampa imediatamente adjacentes da ou das fitinhas (30) tem superfícies inclinadas (bordos inclinados (22a,24a)) para as suas superfícies exteriores que, na posição de fecho são vizinhas uma da outra e, na posição de abertura, estão roda das para fora, afastadas uma da outra.
32· - Tampa com charneira de mola de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os bordos inclinados (22,24, etc.) estarem, na posição de fecho, encostados um ao outro.
43. - Tampa de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por os bordos inclinados (22,24,etc.) serem planos.
52· - Tampa de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracteriza da por os bordos inclinados terem curvas adaptadas éntre si com su perfícies laterais paralelas ao eixo principal (não representado). 6S. - Tampa de acordo com as reivindicações 1 ou 3» caracteri-zada pelos seguintes detalhes: a) os "bordos inclinados (22,24) da peça inferior e da tampa têm degraus dispostos paralelamente ao eixo de rotação principal que, na posição de fecho, se encaixam um por detrás do outro, como um gancho; b) os degraus estão orientados de modo tal que, na posição de fecho, o degrau da peça com maior estabilidade de forma (peça inferior ou tampa) exerce uma tracçio conti nuada pelo eixo de rotação principal na peça com menor estabilidade de forma. 72. ção 6, - Tampa com charneira de roola de acordo com a reivindica-caracterizada por: a) o bordo inclinado (24) da tampa ter, para a formação de um degrau no seu lado oposto ao eixo de rotação principal (10), uma secção saliente (26); b) adaptada a mesma, ter o bordo inclinado (22) da peça in ferior, pára a formação de um degrau, uma secção (28) saliente para trás.
83. - Tampa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por as secções (26,28) se sucederem, em angulo agudo, as superfícies inclinadas.
93. - Tampa com charneira de mola de acordo com as reivindicações 2 ou 4, caracterizada pelas seguintes características: a) 0 bordo inclinado (24a) da tampa estende-se por toda a espessura do fundo da tampa (4), menos a espessura da fitinha (30); b) 0 bordo inclinado (22a) da peça inferior estende-se ape nas por uma parte da espessura da parede traseira (2) na face interior da peça inferior e é seguido por uma superfície; periférica (32) que se estende mais ou menos em angulo recto com a parede traseira; - 13 c) de modo que, quando da operação de fecho, a fitinha é puxada para dentro sobre a superfície periférica (32). - 13 Lisboa, 1 de Março de 1990