PT93295A

PT93295A - Material em folhas para marcar pavimentos resistentes a todo o tipo de condicoes climatericas e com elevado brilho

Info

Publication number: PT93295A
Application number: PT93295A
Authority: PT
Inventors: Sadao Kobayashi; Yuji Ishihara; Kouichi Ijichi
Original assignee: Seibulite Int Inc
Priority date: 1989-03-01
Filing date: 1990-02-28
Publication date: 1991-10-15
Also published as: HK70793A; SG33393G; FI901022A0; CA2011055C; DK52690D0; DE69000488T2; CA2011055A1; DE69000488D1; EP0385746B1; JPH0823739B2; NO900938D0; DK52690A; NO900938L; ATE82785T1; EP0385746A1; JPH02228692A

Description

Memória descritiva referente ao pedido de patente de invenção em nome de Seibulite International Kabushiki Kaisha, que também usa comercialmente Seibulite International Inc., japonesa, industrial e comercial, com sede em 5—26, 2— chome, Kami-Ikebukuro, Toshima—Ku, Tokyo, Japão, para : "MATERIAL EM FOLHftS FARA MARCAR PAVIMENTOS RESISTENTES A TODO 0 TIPO DE CONDICOES CLIMATÉRICAS E COM ELEVADO BRILHO"

ANTECEDENTES DA INVENCfíO

Este invento refere-se a um material em folhas para marcar pavimentos e, mais particularmente, a um material em folhas para marcar pavimentos resistentes a todo o tipo de condiç5es climatéricas, tendo um elevado brilho em reflexão contra incidência de luz num grande ângulo de incidência e mesmo durante a noite quando estiver a chover. Há vários materiais em folhas para marcar pavimentos com técnicas anteriores tendo como função reflectir reflexos de luz, os quais são usados com a finalidade de marcar pavimentos, tais como, marcar linhas e marcas de estrada. Gs materiais em folhas para marcar pavimentos que presentemente são usados têm todos mícroesferas de vidro como elemento reflector de reflexos, dispersas à sua superfície ou misturadas no material para proporcionar visibilidade durante í a noite. Estes materiais em folhas para marcação de pavimentos têm o inconveniente comum de que, quando a superfície do material de marcação está coberta com uma película de água, quando está a chover, as partes do hemisfério superior das microesferas de vidro expostas ao ar sobre a superfície do material de marcação e que desempenham a função de reflectir a luz estão na maioria submersas na película de água com a consequência de prejudicar a função de reflexão de luz e a visibilidade durante a noite quando está a chover, tornai—se extremamente má.

Para melhorar a visibilidade dos materiais em folhas para marcar pavimentos, durante a noite quando está a chover, já foram apresentadas algumas propostas anteriormente. Por exemplo, algumas publicações, tais como a Patente dos EUA n2. 4,388,359, pretendem melhorar a visibilidade durante a noite, quando está a chover, prevendo uma pluralidade de projecções e depressões na superfície dum material em folhas no qual estão embebidas as microesferas de vidro. Num outro exemplo, o pedido de patente do -Japão publicado nSL. 2114Θ3/1987 revela formar—se, em espaços na direcção longitudinal da folha de base ou continuamente na direcção longitudinal da folha de base, numa parte da folha de base, vista na direcção transversal da folha de base, numa área na qual estão embebidas nessa folha de base microesferas de vidro tendo um índice de refracção de 2,0 — 2,4 que não perde relativamente a função de reflexão da luz quando está a chover.

Estes materiais em folhas para marcar pavimentos do tipo para todas as condições climatéricas, da técnica antiga, têm a visibilidade esperada quando a luz, proveniente dos faróis de veículos circulando durante a noite, incide num pequeno ângulo de incidência em relação aos materiais em folhas para marcar pavimentos. A luz dos faróis dum veículo, no entanto, em geral é incidente num ângulo muito grande de incidência de 602 — 802. com respeito aos materiais em folhas para marcar pavimentos e a esses grandes ângulos de incidência, ê reduzido o brilho em reflexão dos materiais em folhas para marcar pavimentos. 0 brilho em reflexão é reduzido particularmente quando está a chover devido a uma película de água que cobre os materiais em folhas para marcar o pavimento. A redução do brilho na reflexão dum material em folhas para marcar pavimentos durante a noite, quando está a chover, é muito perigosa e consequentemente tem sido desejável melhorar a agudeza do brilho de reflexão dum material em folhas para marcar pavimentos contra a luz que é incidência nesse grande ângulo de incidência.

Por isso, é um objectlvo do invento apresentar um material em folhas para marcar pavimentos, do tipo para todas as condições climatéricas, tendo uma intensidade de brilho suficiente em reflexão contra luz que seja incidente num ângulo de incidência de 6Θ graus ou mais no qual seja usado vulgarmente um material em folhas para marcar pavimentos e também que tenha uma alta intensidade de brilho em reflexão durante a noite quando está a chover.

SUMARIO DA INVENÇÃO

Para ser atingido o objectivo do invento acima descrito, o material em folhas para marcar o pavimento, do tipo para todas as condições climatéricas, de alta intensidade de brilho, de acordo com o invento, é caracterizado pelo facto da compreender uma folha que reflecte o reflexo, a qual compreende uma camada de microesferas de vidro com um diâmetro relativamante grande que estão expostas pelo menos parcialmente ao ar e ligadas umas às outras por uma resina transparente, uma camada de microesferas de vidro com um diâmetro relativamente pequeno que estão enterradas e fixadas numa camada de resina

transparente atrás das microesferas de vidro com um diâmetro grande e com um espaço entre as microesferas de vidro dum diâmetro grande e as microesferas de vidro dum diâmetro pequeno, e uma camada de reflexão consistindo duma película metalizada ou dum material análogo provido atrás das microesferas de vidro dum diâmetro pequeno, e uma folha de base, feita de borracha ou resina sintética ligada à superfície inferior da folha reflectora de reflexo.

De acordo com o invento, a luz incidente num grande ângulo de incidência de 6Θ2 ou mais, incide sobre as microesferas de vidro dum diâmetro relativamente pequeno na folha reflectora de reflexo através das microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente grande e da resina transparente é reflactida pela camada reflectora e é refiexo-reflectida passando através das microesferas de vidro num diâmetro reíativamente pequeno, da resina transparente e das microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente grande. Nesta conformidade, escolhendo e combinando adequadamente os indices refractários das microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente grande, as microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente pequeno e a resina transparente, os diâmetros das microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente grande e das microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente pequeno, e o intervalo entre as microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente grande e as microesferas de vidro dum diâmetro reíativamente pequeno, pode ser obtido uma característica reflectora de reflexo suficientemente alta com um ângulo de incidência de 602. ou mais.

Além disso, verificou-se que, adoptando a estrutura acima descrita de acordo com o invento, a intensidade de brilho em reflexão não é substancialmenta reduzida mas antes aumentada em comparação com um estado seco Cisto é, um estado correspondente a uma noite de boas condiç3es c1imatéricas) mesmo quando as partes expostas das microesferas de vidro com 4 um diâmetro reiativamente grande estão cobertas por uma película de água.

Graças ao facto das microesferas de vidro com um diâmetro relativamente grande estarem, pelo menos, parcialmente expostas ao ar, a quantidade de luz recebida pelas microesferas de vidro é grande mesmo se o ângulo de incidência for grande, de maneira que uma quantidade relativamente grande de luz atinge a camada reflectora prevista na camada inferior.

Como a folha de base feita de borracha não vulcanizada, por exemplo, está provida atrás da folha reflectora de reflexo, o choque aplicado sobre as microesferas de vidro providas na superfície ao passar um veículo é amortecido e é reduzida a probabilidade de saltarem essas microesferas de vidro. 0 invento vai ser descrito mais pormenorizadamente a seguir com referência aos desenhos que acompanham.

BREVE DESCRIC8Q DOS DESENHOS i

Nos desenhos que acompanham, A figura 1 é uma vista em secção do material em folhas para marcar pavimentos. do tipo par a todas as condiç8es climatéricas, de alta intensidade de brilho, de acordo com o invento? A figura 2 é uma vista em secção, ampliada, duma secção da camada inferior da folha reflectora de reflexos no material em folhas para marcar o pavimento? de A figura 3 é um gráfico que mostra a intensidade brilho em reflexão numa forma de execução do invento em comparação com a dum material em folhas para marcar pavimentos, da técnica anterior; e A figura 4 é um gráfico que mostra a relação entre a espessura da camada de resina que ajusta o foco e a intensidade de brilho em reflexão, de acordo com a invenção.

DESCRI Cm DETALHADA DA INVENC&D

Com referência à figura í, a resina 3 duma folha i reflectora do reflexo á necessário que tenha transparência e que tenha uma resistência suficiente para manter as microesferas de vidro 4 com um diâmetro reiativamente grande. Além disso, como o material em folhas para marcar pavimentos é usado na estrada, a resina 3 tem de ser escolhida tomando em consideração as resistências ao desgaste, manchas e mudança de cor. Como resinas que satisfazem estes requisitos, são usados de preferência polímeros acrílicos, urstanos alifáticos e poliesteres de ligaçães cruzadas. Também podem ser usadas resinas termoplásticas, tais como, polímeros vinilicos e butilato de celulose acetato.

Como o material em folhas para marcar pavimentos do invento é construído de tal maneira que as microesferas de vidro 4 com um diâmetro relativamente grande são peio menos parcialmente expostas ao ar para receber uma quantidade grande de luz, mesmo se a luz for incidente com um grande ângulo de incidência, para que a camada reflectora provida como uma camada inferior possa receber uma grande quantidade de luz, quanto maior for o diâmetro das microesferas de vidro 4, maior é este efeito para reflectir a luz incidente a um grande ângulo de incidência. Mas, devido ao facto das de vidro 4 serem usadas na estrada, o de vidro com um diâmetro excedendo microesferas de vidro 4 serem usadas na estrada, o uso das microesferas de vidro com um diâmetro excedendo 2 mm é problemático, visto que aquelas saltam para fora fàcilmente. Se, por outro lado, o diâmetro das microesferas de vidro for inferior a ©,25 mm, a intensidade de brilho em reflexão é insuficiente para se atingir o objectivo do invento. Por isso, ê necessário escolher microesferas de vidro com um diâmetro dentro dos limites de 0,25 - 2 mm, para as microesferas de vidro 4. Microesferas de vidro com um diâmetro de O,25 — 0,5 mm verificou—se serem particularmente preferidas.

Como microesferas de vidro 4, microesferas de vidro com um indiee refractário dentro dos limites de 1,75 - 2,2 são preferidas. Se o indiee de refracçSo for menor do que 1,75, não pode ser obtida uma intensidade de brilho suficiente em reflexão, enquanto que o indiee de refraeção exceder 2,2, é difícil fabricar essas microesferas de vidro, de forma que o custo de fabricação fica extremamente elevado.

As microesferas de vidro 4 com um diâmetro relativamente grande são dispersas de forma substancialmenta uniforme ao longo da resina para que possam cobrir cerca de 30 — 6Θ % da área total da superfície da folha 1 rafIsctora de reflexos a formem uma camada.

Ma folha 1 reflectora de reflexos, as microesferas de vidro 5 com um diâmetro relativamente pequeno são enterradas e fixadas numa camada de resina transparente sob as microesferas de vidro 4 com um diâmetro relativamente grande com um espaço entre as microesferas de vidro 4 e as microesferas de vidro 5 e formam uma camada. Na parte traseira duma camada da resina transparente por baixo das microesferas de vidro 5 com um diâmetro relativamente pequeno está alojada uma camada reflectora 8 consistindo duma película metalizada ou material análogo. Na qualidade de 7 microesferas de vidro 5 com um diâmetro relativamente pequeno, são preferidas microesfsras de vidro com um diâmetro dentro dos limites de 53 — 53 jjiei e com um indice de refracção dentro dos limites de 2,® — 2,2. A camada reflectora 8 pode ser formada, fabricando-se uma película metalizada, tal como, uma película de alumínio por um método conhecido, tal como deposição no vácuo na parte traseira duma camada de resina 7 que ajusta o foco provida por baixo das microesferas de vidro 5 e que desempenha uma função de ajustar a posição da camada reflectora 8 para que esta coincida com o foco das microesferas de vidro 5. A continuação da descrição será feita com referência a um exemplo no qual é produzido primeiro a parte da camada inferior - a - representada na vista em secção, ampliada, da figura 2 e depois será realizada a parte da camada superior -b - sobre a camada inferior — a — . A parte da camada inferior a compreende uma camada de resina 5 que mantém as microesferas de vidro a qual suporta as microesferas de vidro 5, uma camada de resina 7 que ajusta o foco, ajustando a espessura da película de resina de acordo com o foco das microesferas de vidro 5 e uma camada reflectora 8 feita duma película metalizada ou de material análogo e que tem superfícies curvadas concêntricas com as microesferas de vidro 5. Se necessário, a parte da camada inferior a pode ainda compreender uma camada de resina superficial 9 para reforçar a camada de resina 5 que suporta as microesferas de vidro. A referência numérica 1® indica uma camada adesiva feita duma resina acrílica cu dum material adesivo análogo. As microesferas de vidro 5 estão embebidas em cerca de 2® % — 3® % do seu diâmetro na camada de resina 5 que suporta as microesferas de vidro. No caso de estar provida uma camada de resina superficial 9, a espessura de cerca de 1® jy.m - 3® é suficiente como espessura desta camada 9.

A parte da camada superior-b-compreende uma camada de resina transparente 3 formada sobre a parte da camada inferior por meios apropriados, tais como revestimento e esta camada de resina transparente 3 suporta as microesferas de vidro 4 com um diâmetro relativamente grande. Como espessura desta camada de resina transparente 3 para fixar as microesferas de vidro 4, é suficiente uma espessura mínima de 2® ^jm. Com vista à necessidade de se manterem as microesferas de vidro 4 nas estradas será no entanto necessário uma espessura de pelo menos 7® jmm. A espessura da película da camada de resina 3 tem correlação com o diâmetro das microesferas de vidro 4 e uma espessura preferida da película é metade ou menos do diâmetro das microesferas de vidro 4. A espessura da película da camada de resina 3 pode situar—se, por isso, dentro dos limites de 20 jusa — í ®® JJ.m e de preferência 7® JUst - í®® Jjm. Se a espessura da película for menor do que 2® ym, a resistência da camada de resina 3 para suster as microesferas de vidro 4 é insuficiente, enquanto que se a espessura da película exceder ίΘ® yum, a intensidade de brilho em reflexSo é reduzida. 0 método para fabricar a folha 1 reflectora de reflexo não está limitada evideniamente à descrição acima mas a folha í reflectora de reflexos pode ser fabricada por outro método, tal como fazendo-a em sequência a partir do lado das microesferas de vidro 4 com um diâmetro reiaí-ivamente grande.

Uma folha de base 2 ligada à parte posterior da folha reflectora de reflexos í precisa de ser feita dum material que tenha uma conformabi1 idade excelente à superfície irregular do pavimento e durabilidade a várias forças mecânicas. A folha de base 2 compreende, por isso, como ingrediente principal, borracha sintética não-vulcanizada, tal como por exemplo, borracha de acrilonitrilo— butadieno CNBR), borracha de isobutileno-isopreno ClIR), borracha de cloropreno CCR5, cloro-sulfonilpolietileno, uma 9 borracha de uretano ou uma resina sintética, tal como, por exemplo, cloreto de polivinilo. A folha de base 2 pode compreender, se for necessário, aditivos incluindo um enchimento como carbonato de cálcio em pó e um pigmento para dar cor à folha de base. A mistura destes ingredientes é formada numa folha com uma espessura de 5 mm ou menos passando—a através de rolos de pressão ou por outros métodos convenientes.

Uma camada adesiva 11 duma espessura apropriada de 50 jjím ou raais, de preferência cerca de 10© ju$fi — 2Θ© jjxa, está provida sob a superfície inferior da folha de base 2. Um papel solto 12 está normalmente ligado à superfície inferior do adesivo da camada adesiva 11 mas pode ser dispensado conforme o tipo de adesivo usado na camada adesiva 11.

Para fabricar a folha de base, borracha sintética não-vulcanizada ou resina sintética, que é um ingrediente da folha de base 2, é adicionada com a quantidade desejada do enchimento, pigmento e outros materiais se for necessário. A mistura é misturada e formada numa folha com uma espessura de 5 mm ou menos através de rolos de pressão aquecidos e depois é enrolada numa bobina. Se necessário, o rolo desta folha de base ê desenrolado e um adesivo revestido sobre um papel solto numa espessura de 5 mm ou mais é sobreposto na superfície inferior da folha de base e depois a folha de base é enrolada outra vez. A folha de base 2 pode ser composta de duas camadas, isto é, uma camada de base feita dos ingredientes acima descritos e uma camada fina colorida, provida na camada de base. Nesta estrutura de duas camadas, a espessura da camada de base de preferência é de cerca de 1,0 mm — 1,6 mm e a espessura da camada colorida sobre a camada de base é preferivelmente de cerca de 20 jm - 25 ^Um. É preciso que a espessura desta camada colorida sobre a camada de base tenha as mesmas característieas que as da camada de base acima descritas, para aderir integralmente à camada de base e ser colorida numa cor desejada para finalidades de marcação do pavimento para que o mesmo material, ou um material que seja diferente mas que tenha as mesmas propriedades, a borracha sintética não—vulcanizada usada para a camada de base adicionada com um agente corante apropriado é usada de preferência.

Para formar a camada corante na camada de base, a camada de base que tenha sido uma vez enrolada num rolo é desenrolada e a camada colorida é formada por cima revestindo-se com um material liquidificado preparado dissolvendo um material de borracha sintética não vulcanizado num solvente e adicionando um agente corante para dar uma cor pretendida sobre a superfície exterior da camada de base numa quantidade suficiente para dar uma espessura desejada à película revestida depois da secagem. A folha de base 2 pode ser uma estrutura de camada dupla composta duma camada superior dum material relativamente duro tendo uma durabilidade excelente a várias forças mecânicas e uma camada inferior dum material relativamente macio tendo uma capacidade de conformação excelente a uma superfície de pavimento irregular. Se a camada inferior for feita dum material tendo uma dureza de JIS KS3£sl de 3Θ2. — 7SSL a uma velocidade de restauração de % ou menos, a folha de base 2 tem uma conformabilidade excelente à superfície do pavimento e é difícil de ser separada depois de ter sido aderida à superfície do pavimento.

No caso de a folha de base 2 ser executada nessa estrutura de camada dupla, a dureza e velocidade de restauração acima descritas podem ser obtidas por exemplo adicionando uma quantidade relativamente grande de material 11 plástico nos ingredientes à camada inferior. A quantidade de adição desse material plástico requerido nos ingredientes da camada inferior é 2 partes em peso ou mais. Materiais plásticos apropriados para este propósito incluem elastomeros, plastificantes CD.O.P. parafina cloretada, epoxi, etc.) e borracha líquida. As duas camadas compreendem, como ingredientes principais, borracha sintética não— vulcanizada, tal como por exemplo, a borracha de acrilonitrilo—butadieno <MBR>, borracha de isobutileno— isopreno CXIR) e borracha de cloropreno <CR) ou uma resina sintética, como por exemplo clorosulfoniio—polietileno, polietileno cloretado e cloreto de polivinilo ou outro material conhecido no campo de material em folhas para marcar pavimentos. As duas camadas podem compreender, se necessário, aditivos incluindo um enchimento tal como carbonato de cálcio em pó e um pigmento para dar cor a estas camadas. A mistura destes ingredientes é formada numa folha com uma espessura de 2 mm ou menos passando-a através de rolos de pressão ou outros métodos convencionais. Uma camada adesiva duma espessura apropriada de 5Θ jjim ou mais, de preferência 10Θ ylím - 2Θ0 jjwn é provida sob a superfície inferior da camada inferior. A camada adesiva pode ser formada aplicando adesivo sobre um papel solto numa espessura desejada e sobrepondo-o na superfície inferior da camada inferior.

Para fabricar a folha de base 2 desta estrutura de camada dupla, a borracha sintética não—vulcanizada ou resina sintética que é ura ingrediente da camada superior e da camada inferior é adicionada com quantidades desejadas do enchimento, pigmento e outros materiais, se necessário. Uma quantidade desejada de materiais plásticos é ainda adicionada ao material para formar a camada inferior. As misturas respectivas são misturadas e são formadas em folhas com uma espessura de 2 mm ou menos através de rolos de pressão aquecidos e as folhas constituem a camada superior e a camada inferior. Se necessário, um adesivo revestido sobre um papel 1 solto numa espessura de 50 Jjea ou mais é sobreposto na superfície inferior da camada inferior.

Depois de preparar a camada superior e a camada inferior da maneira precedente, a camada superior e a camada inferior são aderidas uma à outra ou pondo adesivo sobre a superfície superior da camada inferior ou amolecendo a parte da superfície superior da camada inferior aquecendo e a seguir sobrepondo a camada superior na camada inferior. Alternativamente, uma camada superior já formada pode ser sobreposta sobre a camada inferior que tenha sido acabada de ser extruída dum dispositivo de formação duma folha de extrusSo e a seguir as duas camadas podem ser ligadas em conjunto aplicando pressão por meio de rolos de pressão.

Em vez de se fazer a camada superior e a camada inferior como folhas separadas a sobrepôr uma sobre a outra e ligá-1 as em conjunto, a camada superior e a camada inferior podem ser formadas como uma folha de base única desde o princípio, empregando os mesmos ingredientes, visto que a camada inferior e a camada superior podem ser formadas irradiando um feixe de electrães sobre a meia-parte superior da folha de base única e a seguir endurecendo a meia—parte superior, enquanto que a maia parte inferior da folha de base que não foi irradiada com o feixe de elect-rdes podem constituir a camada inferior. 0 material em folhas para marcar pavimentos de acordo com o invento pode ser obtido, por exemplo, laminando, sob calor e pressão, a folha reflactora de reflexo 1 feita da maneira acima descrita com a folha de base 2 que é feita separadamente da maneira acima descrita. 13

EXEMPLO

Um exemplo do material em folhas para marcar pavimentos de acordo com o invento vai ser descrito a seguir. (1> Formação da parta da camada infarior a da folha raflactora de reflexos 1

Como resina constituindo a camada da resina de superfície 9, uma resina que é uma mistura de 1©© partes duma resina acrilica modificada e 1© partes de resina de melamina ou isoeianato como ligante de ligações cruzadas foi aplicado sobre uma película transportadora <película de poliester) com uma espessura de 1© jLAftt - 3© Jjlíh e foi seca e curada para formar a camada de resina superficial 9. A seguir, como resina constituindo a camada 6 que suporta as microesferas de vidro, uma resina que é uma mistura de í®© partes duma resina acrilica modificada e 15 partes dum ligante de ligações cruzadas é aplicada sobre a camada de resina superficial 9 com uma espessura de 1© J&m -4© yUun. Num estado de semi—curadas, as microesferas de vidro 5 tendo um diâmetro dentro dos limites de 53 jam — 63 ^Um e um indice de refraeção de 2,2 foram dispersas uniformemente sobre a resina e a resina foi seca e curada para fixar as microesferas da vidro 5 e formar a camada 6 que suporta as microesferas de vidro. fi seguir, como resina que constitui a camada de resina 7 que ajusta os focos, uma resina obtida dissolvendo-se uma mistura de 1®© partes duma resina acrilica modificada e 5 — 1© partes dum produto de ligações cruzadas num solvente que é uma mistura de Í1IBK e tolueno e é aplicada sobre o lado das microesferas de vidro 5 da camada 6 que suporta as microesferas de vidro numa quantidade de revestimento de 3© g/m^ no estado após volátilização do solvente, e foi seca e 14 curada para formar a camada de resina 7 que ajusta os focos. A camada reflectora 8 foi formada depositando uma película que refiecte alumínio sobre a superfície exposta da camada de resina 7 que ajusta os focos pelo método de deposição no vácuo. Um adesivo acrílico foi aplicado num papel solto e laminado na superfície de alumínio depositada e a seguir a película transportadora ou camada de resina superficial S foi retirada para se completar a parte da camada inferior a da folha 1 reflectora de reflexos. O indice de refracção da resina que constitui a parte da camada inferior a da folha i reflectora de reflexos era 1,52. (2) Formação da parta da camada suparior b da falha reflectora de refexos 1

Como resina que constitui a parte da camada superior b, sobre a parta da camada inferior a da folha 1 reflectora de reflexos, uma resina que á uma mistura de 1ΘΘ partes duma resina acrilica modificada e 15 partas dum produto de ligações erusradas foi aplicado sobre a superfície da parte da camada inferior a da folha 1 reflectora de reflexos com uma espessura de cerca de 75 yUm. Num estado de meio-seco, as microesferas de vidro 4 tendo diâmetros de 35® >um - S&0 jAm e um indice de refracção dentro dos limites de 1,SS - 1,92 foram dispersas uniformemente sobre a resina para que estas microesferas de vidro 4 ocupem 32 % de toda a superfície da resina. Depois a resina foi seca e curada para formar a parte b da camada superior. O indice de refracção da resina que constitui a parte da camada superior b era de 1,52. C31 Formação da folha de base 2

Como folha de base 2, foi adoptada a estrutura da camada dupla consistindo da camada superior feita dum material relat-ivamente duro tendo durabilidade excelente a 15 várias forças mecânicas e a camada inferior feita dum material relativamente macio tendo uma conformabilidade excelente à superfície irregular do pavimento.

Para realizar a camada superior, foram misturadas 3® partes de NBR, 5 partes de BR, 15 partes de resina de petróleo, 3® partes de TÍO2 e 14® partes de CaCO0 e formados numa folha tendo uma espessura de ®,7 mm e uma largura de 1.0ΘΘ mm através dum processo de extrusão a uma temperatura de processamento de S©2C. Para realizar a camada inferior, foram misturadas 3© partes de NBR, 5 partes de BR, 15 partes de resina de petróleo, 3Φ partes de ΤΪΟ2, 14® partes de CaCOo, 5 partes de borracha líquida, 7 partes de polietileno cioretado e 5 partes de D.Q.P. e formadas numa folha tendo uma espessura de ©, 7 mm e uma largura de 1.ΦΘΦ mm através dum processo de extrusão a uma temperatura de processamento de 3©^C da mesma maneira como foi realizada a camada superior.

Foi formada uma camada adesiva 11 sobrepondo papel solto revestido com um adesivo sensível à pressão a uma espessura de 1®® jUm sobre a superfície inferior da camada inferior. Depois, o adesivo sensível à pressão foi aplicado sobre a superfície superior da camada inferior e a seguir a camada superior foi sobreposta na camada inferior e as duas camadas foram unidas em conjunto. Um papel solto aplicado com um adesivo sensível à pressão foi sobreposto na superfície superior da camada superior com o que a folha de base 2 ficou completa. (4) Comple tamsn io do material em folhas para marcar pavimeníos Q papel solto laminado sobre a superfície inferior da folha 1 reflectora de reflexos e o papel solto laminado sobre a superfície superior da camada superior da folha de base 2 foram retirados. A folha reflectora de reflexos 1 e a 16 folha de baee 2 foram laminadas uma à outra nos lados aos quais o adesivo foi aplicado por pressão entre si sob calor, pelo que ficou completo o material em folhas para marcar pavimentos, para todo o tipo de condições climatéricas, de alta intensidade de brilho, de acordo com o invento. (5) Medição da intensidade de brilho em reflexão A intensidade de brilho em reflexão do material em folhas para marcar o pavimento do exemplo acima descrito foi medida com respeito tanto a um estado seco como a um estado húmido das microesferas de vidro com o ângulo de incidência sendo variado entre 602. e 8®2. Para comparação, a intensidade de brilho em reflexão do material em folhas para marcar o pavimento do tipo descrito na patente dos EUA acima mencionada n2 4.388.353 (a seguir referida como "Técnica anterior A"> e o material em folhas para marcar o pavimento do tipo descrito no pedido de patente japonesa publicado, acima mencionado, n2 211403/1987 Ca seguir referido como "Técnica anterior 3"> foi medida nas mesmas condições de medição como o exemplo do presente invento, ft intensidade de brilho em reflexão foi medida pelo método de medição de brilho de acordo com JISZS1Í7. Quanto â intensidade de brilho no estado em que as microesferas de vidro estão molhadas com água, a medição foi feita num estado em que o produto estava completamente molhado, enchendo um recipiente constituído por uma placa acrilica com água e a seguir foi ajustada a redução do brilho devido à. placa acrilica. Os resultados das medições dos raspectivos materiais em folhas para marcar pavimentos estão mostrados nas Tabelas 1 e Figura 3 seguintes. 17

Tabela í

Intensidade de brilho em reflexão dos respectivos materiais em folhas Ccd/fc/ft2)

Tipo de folha Presente invenção Técnica anterior A Técnica anterior E estado estado estado estado estado estado Angu\ seco molhado seco molhado seco molhado lo de incidênciaN^ 602 7,3 9,4 1,00 0,726 1,45 0,967 7Θ2 2,69 3,69 0,622 0,553 0,933 0,726 752 í ,38 1,90 0,484 0,450 0,691 0,587 802 0,657 0,796 0,38© 0,380 0,484 0,450 18

Pelos resultados de mediçães acima indicados, entende-se que o material em folhas para marcar pavimentos, de acordo com o invento, tem uma intensidade de brilho maior em reflexão do que os produtos da técnica anterior, num ângulo grande de incidência de 6Θ2. — 8&Ώ.. Os resultados da medição mostram também que a intensidade de brilho em reflexão dos produtos da técnica anterior é menor quando as microesferas de vidro estão molhadas do que quando estão secas enquanto que o brilho em reflexão do material em folhas para marcar pavimentos, de acordo com o presente invento, é maior quando as microesferas de vidro estão molhadas do que quando estão secas.

Para examinar a influência da espessura da película da camada de resina 7 que ajusta os focos da folha refiectora de reflexos 1 em relação â intensidade em reflexão no exemplo do presente invento, a intensidade de brilho em reflexão, quando é variada a quantidade de revestimento de resina que constitui a camada de resina 7 que ajusta os focos, foi medida empregando o mesmo método de medição que foi usado na medição acima descrita. Os resultados da medição estão mostrados na Tabela 2 e Figura 4 seguintes, em que um modelo no qual a quantidade de revestimento foi 23,49 g/m^ está indicado como Amostra A, um modelo no qual a quantidade de revestimento foi de 29,77 g/m—, como amostra B, um modelo no qual a quantidade de revestimento era de 35,38 g/m- como Amostra C, respectivamente. 19

Tabela 2

Relação entre a espessura da película da camada de resina que ajusta os focos e brilho em reflexão Ccd/fc/ft·2)

Amostra da folha A(23,49 g/m2) 8(29,77 g/m2) CC35,38 g/m2) Angulo de estado estado estado estado estado estado incidência seco ' molhado seco molhado seco molhado 6 02 2,64 3,79 6,05 7,69 4,14 5,56 702 1,04 1,56 2,09 O oo A* } '.'v 1,46 2,02 752 0,591 0,869 1,01 1,39 8,80 1,08 802 0,347 0,416 0,489 0,628 0,452 0,521

Pelos resultados de medições acima indicados, entende—se que, no material em folhas para marcar pavimentos de acordo com o invento, a maior intensidade de brilho em reflexão é obtida no caso onda a espessura da película da camada de resina 7 que ajusta os focus é como mostrado na Amostra B. Os resultados da medição mostram também que em todas as Amostras A, B e C, uma maior intensidade de brilho em reflexão pode ser obtida quando as microesferas de vidro estão molhadas do que quando estão secas.

Claims

REIVINDICflCOE lâ — Material em folhas para marcar paviment-os do tipo para quaisquer condições climatéricas, de alta intensidade de brilho, caract-erizado por compreender l — uma folha reflectora de reflexos consistindo duma camada de microesferas de vidro dum diâmetro reiativamente grande que estão pelo menos parcialmente expostas ao ar e ligadas umas às outras por uma resina transparente, uma camada de microesferas de vidro dum diâmetro relativamente pequeno que estão enterradas e fixadas numa camada de resina transparente por baixo das microesferas de vidro dum diâmetro grande com um espaço entre as microesferas de vidro dum diâmetro grande e as microesferas de vidro dum diâmetro pequeno, e uma camada reflectora consistindo duma película metalizada ou dum material análogo provido atrás da dita camada de resina transparente j e — uma folha de base feita de borracha ou resina sintética ligada à superfície inferior da folha reflectora de reflexos. 2ϋ· — Material em folhas para marcar pavimentos do tipo para quaisquer condições climatéricas, de alta intensidade de brilho, de acordo com a reivindicação i, caracterizado pelo facto de as referidas microesferas de vidro com um diâmetro relativamente grande terem um diâmetro de 0,25 mm - 2 mm. 3ã Material em folhas para marcar pavimentos do tipo para quaisquer condições climatéricas, de alta intensidade de brilho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de as referidas microesferas de vidro com um diâmetro relativamente grande terem um indice de refracção de 1,75 -2,2. 4â. tipo para intensidade - Material em folhas para marcar pavimentos do quaiquer condiçSes climatéricas, de alta de brilho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a referida camada de resina transparente, peia qual as referidas microesferas de vidro com um diâmetro relativamente grande estão ligadas umas às outras, ter uma espessura de película de

Correspondente pedido foi depositado no Japão, sob o n2. 49363/1989, em 1 de Março de 1989, cuja prioridade reivindica. Foram inventores: Sadao Kobayashí, japonês, domiciliado em 2-1314, Inage-cho, Chíba-shi, Chiba-fcen, Japãoj Yuji Ishihara, japonês, domiciliado em 1869-16, Inubushi Kami—cho, Sano—shi, Tochigi—ken, Japão l e Kouichi Ijichi, japonês, domiciliado em 53, Yoneyama Minami-cho, Sano-shi, Tochigi, ken, Japão. Lisboa, 28 de Fevereiro de 199© 0 A6ENTE OFIC&AL