PT927142E - Processo para a eliminacao de compostos sulfurados h2s, so2, cos e/ou cs2 contidos num gas residual de uma fabrica de enxofre com recuperacao dos referidos compostos sob a forma de enxofre - Google Patents

Processo para a eliminacao de compostos sulfurados h2s, so2, cos e/ou cs2 contidos num gas residual de uma fabrica de enxofre com recuperacao dos referidos compostos sob a forma de enxofre Download PDF

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Description

"PROCESSO PARA A ELIMI] E/OU CS2 CONTIDOS NUM RECUPERAÇÃO DOS REFI A invenção diz r< dos compostos sulfurad residual de uma fát referidos compostos sol Os gases residuai: quais se produz enx controlada de um gás contendo oxigénio livn de compostos sulfurado: H2S, sendo o resto co vapor e/ou vesicular. Estes gases resic abaixamento ao máximo < o fim de permitir a s incineração, respeitai matéria de poluição £ estes compostos sulfu aumentar o rendimento ácido tratado na fábric A referência EP-i eliminação dos compos presentes num gás resi< dos referidos compostc
DESCRIÇÃO |AÇÃO DE COMPOSTOS SULFURADOS H2S, SOz, COS ÊÁS RESIDUAL DE UMA FÁBRICA DE ENXOFRE COM IDOS COMPOSTOS SOB A FORMA DE ENXOFRE" jspeito a uma processo para a eliminação s H2S, S02, COS e/ou CS2 contidos num gás irica de enxofre, com recuperação dos a forma de enxofre. provenientes de fábricas de enxofre, nas 8>fre pelo processo CLAUS de oxidação ácido contendo H23 por meio de um gás , contêm da ordem de 0,2% a 4% em volume , em que uma grande proporção consiste em Sstituido por S02, COS, CS2 e enxofre em auais são correntemente tratados para um sjo teor global em compostos sulfurados com ja rejeição para a atmosfera, após a sua jo as normas impostas pela legislação em ®.mosférica e simultaneamente recuperando lados sob uma forma que contribua para
Ijm produtos valorizáveis a partir do gás i de enxofre. 10 346 218 descreve um processo para a os sulfurados H2S, S02, COS e/ou CS2 lai de fábrica de enxofre com recuperação sob a forma de enxofre, cujo processo 1
consiste (i) em pôr em contacto o gás residual, obtido na fábrica de enxofre, com um catalisador de hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S, colocado numa unidade de hidrólise, operando a uma temperatura suficiente para produzir um gás residual hidrolisado contendo H2S e S02 e substancialmente isento de COS e de CS2, (ii) em levar o gás residual hidrolisado, após uma etapa de arrefecimento a uma temperatura inferior ao ponto de orvalho do enxofre no gás, numa unidade de purificação constituída por várias zonas catalíticas contendo cada uma um catalisador promotor da reacção de CLAUS, dito catalisador CLAUS, e operando cada uma, alternadamente, em fase de reacção, depois em fase de regeneração e por fim em fase de arrefecimento de forma que em cada instante haja pelo menos uma zona catalítica em fase de reacção e uma zona catalítica em fase de regeneração ou de arrefecimento, (iii) em fazer passar o gás residual hidrolisado, conduzido à unidade de purificação, na zona ou nas zonas catalíticas em fase de reacção, operando a temperaturas inferiores ao ponto de orvalho do enxofre, de forma que os compostos H2S e S02 presentes no referido gás reajam um com o outro para formar enxofre, que se deposita sobre o catalisador CLAUS contido nas referidas zonas, e que se obtenha, à saída da unidade de purificação, um gás residual substancialmente limpo, (iv) em fazer circular na zona catalítica em fase de regeneração, que contém catalisador CLAUS carregado de enxofre, uma corrente de gás não oxidante tendo uma temperatura entre 200°C e 500°C, mais particularmente entre 250 °C e 400°C, para regenerar o referido catalisador e formar um efluente gasoso carregado de enxofre vaporizado, e (v) em fazer passar uma corrente de gás tendo uma temperatura inferior a 160°C na zona catalítica contendo o catalisador que acaba de ser regenerado, para arrefecer o referido catalisador até à 2 temperatura requerida para colocar novamente em contacto com o gás residual hidrolisado.
Numa variante deste processo, tal como descrito na referência EP-A-0 424 259, introduz-se na unidade de hidrólise um fluxo gasoso contendo oxigénio livre e faz-se na referida unidade de hidrólise uma oxidação parcial do H2S em SO2 e eventualmente em enxofre por meio do referido fluxo gasoso em contacto com um catalisador de oxidação do H2S contido nesta unidade, podendo o referido catalisador consistir no catalisador de hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S, sendo o referido caudal do referido fluxo gasoso controlado de forma a manter um valor praticamente igual a 2:1 a proporção molar H2S : S02 no gás residual hidrolisado que entra na unidade de purificação.
Numa outra variante, que é objectivo do pedido de patente francês N° 9 512 988 depositado a 03-11-1995 em nome da requerente e que é aplicável quer ao processo da referência EP-A-0 346 218 quer ao processo da referência EP-A-0 424 259, opera-se de tal forma que o gás residual praticamente limpo, produzido na unidade de purificação, tem H2S como único composto sulfurado com concentração inferior a 0,5% em volume e faz-se passar o referido gás residual praticamente limpo numa unidade de oxidação catalítica do H2S residual em enxofre operando a baixa temperatura, quer dizer a temperatura inferior a 150°C e, por exemplo, indo de 90°C a 130°C, para fazer a purificação do gás.
No processo pré-citado e nas suas variantes, a regeneração do catalisador carregado de enxofre e o arrefecimento do catalisador regenerado são feitos fazendo circular o gás de regeneração e o gás de arrefecimento em circuito fechado por 3
meio de um insuflador, com utilização de equipamentos de aquecimento e de arrefecimento para levar o gás de regeneração e o gás de arrefecimento a temperaturas apropriadas.
Actualmente verificou-se que a regeneração do catalisador carregado de enxotre e o arrefecimento do catalisador regenerado podem ser colocados, de forma simples e eficaz, com correntes gasosas pré-retiradas no processo e circulando em circuito aberto e à temperatura pretendida para fazer a referida regeneração e o referido arrefecimento. Isto permite dispensar os equipamentos de aquecimento e de arrefecimento do gás de regeneração e igualmente do insuflante, que são indispensáveis quando a regeneração e o arrefecimento do catalisador são colocados em circuito fechado. A invenção tem portanto por objectivo um processo para a eliminação dos compostos sulfurados H2S, SO2/ COS e/ou CS2 contidos num gás residual de fábrica com enxofre com recuperação dos referidos compostos sob a forma de enxofre, processo que consiste (i) em pôr em contacto o gás residual, obtido na fábrica de enxofre com um catalisador de hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S, colocados numa unidade de hidrólise, operando a uma temperatura suficiente para produzir um gás residual hidrolisado contendo H2S e SO2 e substancialmente isento de COS e de CS2, (ii) levar o gás residual hidrolisado após uma etapa de arrefecimento a uma temperatura inferior ao ponto de orvalho do enxofre, numa unidade de purificação constituída por várias zonas catalíticas contendo cada uma um catalisador promotor da reacção de CLAUS, referido catalisador CLAUS, e operando cada uma, alternadamente, em fase de reacção, depois em fase de regeneração e por fim em fase de arrefecimento de forma que em cada instante tenha pelo menos uma zona catalítica em fase de 4
reacção e uma zona catalítica em fase de regenerção ou de arrefecimento, (iii) em fazer passar o gás residual hidrolisado, levado à unidade de purificação, na zona ou nas zonas catalíticas em fase de reacção, operando a temperaturas inferiores ao ponto de orvalho do enxofre, de forma que os compostos H2S e S02 presentes no referido gás reajam um com o outro para formar enxofre, que se deposita sobre o catalisador contido nas referidas zonas, e que se obtenha, à saída da unidade de purificação, um gás residual substancialmente limpo, (iv) em fazer circular na zona catalítica em fase de regeneração, que encerra catalisador CLAUS carregado de enxofre, uma corrente de gás não oxidante tendo uma temperatura entre 200°C e 500°C, mais particularmente entre 250 °C e 400°C, para regenerar o referido catalisador e formar um efluente gasoso carregado de enxofre vaporizado, e (v) em fazer passar uma corrente de gás tendo uma temperatura inferior a 160°C na zona catalítica contendo o catalisador que acaba de ser regenerado, para arrefecer o referido catalisador até à temperatura requerida para colocar novamente em contacto com o gás residual hidrolisado e caracteriza-se por se retirar pelo menos uma fracção do gás residual hidrolisado, obtido na unidade de hidrólise, para constituir a totalidade da corrente de gás circulante na zona catalítica em fase de regeneração e se re-injectar a totalidade do efluente gasoso que sai da referida zona no gás residual hidrolisado levado à unidade de purificação, num ponto situado a jusante da referida pré-retirada e a montante da etapa de arrefecimento do gás residual hidrolisado, na qual o enxofre vaporizado durante a fase de regeneração é separado por condensação, antes da entrada do gás residual hidrolisado na unidade de purificação e se retirar pelo menos uma fracção do gás residual a tratar, conduzido à unidade de hidrólise, para constituir a totalidade da corrente de gás de 5
arrefecimento que passa em contacto com o catalisador que acaba de ser regenerado presente na zona catalítica em fase de arrefecimento e se re-introduzir a totalidade do efluente gasoso que sai desta zona no referido gás residual, num ponto situado a jusante desta retirada e a montante de uma etapa de aquecimento do gás residual antes da introdução do referido gás na unidade de hidrólise. A fracção de gás retirada no gás residual hidrolisado para constituir a corrente de gás circulante na zona catalítica em fase de regeneração pode representar 30% a 100% do débito do referido gás residual hidrolisado. Em particular, a referida fracção representa 30% a 80% e mais especialmente 40% a 60% do caudal do gás residual hidrolizado.
Da mesma forma, a fracção de gás retirada do gás residual a tratar pode constituir a corrente de gás de arrefecimento, passando em contacto com o catalisador que acaba de ser regenerado presente na zona catalítica em fase de arrefecimento, pode igualmente representar 30% a 100% do caudal do referido gás residual. A referida fracção representa em particular 30% a 80% e mais especialmente 40% a 60% do caudal de gás residual a tratar.
Como indicado acima, faz-se, na unidade de hidrólise, uma hidrólise catalítica dos compostos COS e CS2, presentes no gás residual, em H2S. Para além desta hidrólise, pode-se ainda, introduzindo na unidade de hidrólise um caudal controlado de um fluxo gasoso contendo oxigénio livre, como indicado na referência EP-A-0 424 259, realizar nesta unidade uma determinada oxidação do H2S contido no gás residual em SO2 e eventualmente em enxofre, em contacto com um catalisador de 6
oxidação do H2S contido na referida unidade. Neste caso, opera-se vantajosamente introduzindo o fluxo gasoso contendo oxigénio livre no gás residual conduzido à unidade de hidrólise, num ponto está situado a jusante do ponto de re-introdução, no referido gás residual, do efluente gasoso que sai da zona catalítica em fase de arrefecimento, e, que se encontra, de preferência, a montante da etapa de aquecimento do gás residual antes da introdução do referido gás na unidade de hidrólise.
Vantajosamente, a reacção de hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S e, quando é utilizada, a reacção de oxidação do H2S que se coloca na unidade de hidrólise são feitas a temperaturas compreendidas entre 180°C e 600°C e de preferência entre 250 e 400°C.
Quando se realiza somente uma hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S na unidade de hidrólise, a referida unidade encerra um catalisador promotor desta reacção de hidrólise. Pelo contrário, quando se faz uma hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S e uma oxidação do H2S na unidade de hidrólise, a referida unidade pode encerrar quer um catalisador promotor da reacção de hidrólise quer um catalisador promotor da reacção de oxidação, utilizados em mistura ou sob a forma de leitos separados, ou, vantajosamente, um catalisador único susceptível de promover simultaneamente as duas reacções.
Entre os catalisadores utilizáveis para promover a reacção de hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S e a reacção de oxidação do H2S, pode citar-se, em particular, - os catalisadores consistindo em aluminas activadas, - os catalisadores associando pelo menos um composto de um metal escolhido entre Fe, Ni, Co, Cu, Zn, Cr e Mo a um suporte 7 ç~ a. de sílica ou/e de alumina, tais como os descritos na referência FR-A-2 327 960; - os catalisadores que associam pelo menos um composto de um metal de transição a um suporte de alumina activada estabilizada termicamente, tais como os descritos na referência FR-A-2 540 092, ou num suporte de sílica ou/e de óxido de titânio, tais como descritos na referência FR-A-2 511 663; os catalisadores à base de óxido de titânio e especialmente os catalisadores que consistem em óxido de titânio, como os descritos na referência FR-A-2 481 145, ou ainda os catalisadores formados por uma mistura de óxido de titânio e de um sulfato de um metal alcalino-terroso, tais como os descritos na patente EP-A-0 060 741, ou ainda os catalisadores que associam um composto de um metal de transição, especialmente Fe, Ni ou Co, a um suporte de óxido de titânio, como os descritos na referência EP-A-0 218 302; - os catalisadores que associam pelo menos um composto de metal de transição a um suporte de SiC, tais como os descritos na referência FR-A-2 734 809. 0 tempo de permanência global dos gases, a saber gás residual a tratar só ou mistura do gás residual da fábrica de enxofre e do fluxo gasoso contendo oxigénio livre, em contacto com o catalisador ou os catalisadores presentes na unidade de hidrólise pode ir de 0,5 segundos a 10 segundos e em particular de 1 segundo a 6 segundos, sendo estes valores dados nas condições normais de pressão e temperatura. 0 aquecimento do gás residual antes da sua introdução na unidade de hidrólise pode ser feito por qualquer técnica conhecida e em particular por permuta indirecta de calor com um fluído à temperatura conveniente. 8 ‘7 0 arrefecimento do gás residual hidrolisado obtido na unidade de hidrólise, a uma temperatura inferior ao ponto de orvalho do enxofre, após re-injecção, no referido gás, do efluente gasoso obtido na zona catalítica em fase de regeneração e antes da introdução deste gás na unidade de purificação, é feita vantajosamente por permuta indirecta de calor com um fluído frio tendo uma temperatura apropriada para obter, por um lado, a condensação do enxofre vapor contido no gás e, por outro lado, a temperatura desejada à entrada da unidade de purificação. 0 referido arrefecimento é feito, por exemplo, recorrendo a um permutador indirecto de calor do tipo condensador de enxofre. A unidade de purificação opera vantajosamente de tal forma que a cada instante tenha uma zona catalítica, ou mesmo várias zonas catalíticas que funcionam em paralelo, em fase de reacção e uma zona catalítica em fase de regeneração/arrefecimento. A unidade de purificação pode ainda operar de tal forma que a cada instante tenha uma zona catalítica, ou mesmo várias zonas catalíticas que funcionam em paralelo, em fase de reacção, uma zona catalítica em fase de regeneração e uma zona catalítica em fase de arrefecimento. A temperatura a que se dá a reacção de formação do enxofre entre H2S e SO2 na zona ou nas zonas catalíticas em fase de reacção da unidade de purificação está compreendida entre o ponto de orvalho e o ponto de solidificação do enxofre formado. A referida temperatura pode portanto situar-se entre 120°C e 180°C e está mais particularmente entre 125°C e 150°C. 9 Γ\ ^ Pb Ο catalisador utilizado nas zonas catalíticas da unidade de purificação pode ser escolhido entre os produtos que são correntemente utilizados para promover a reacçâo CLAUS de formação de enxofre entre H2S e S02. Em particular, o referido catalisador pode ser tal como a bauxite, a alumina, a sílica, o dióxido de titânio, o dióxido de zircónio, os zeólitos naturais ou sintéticos, o carvão activo, o catalisador obtido associando um composto de titânio ou de metal das terras raras tal como o lantânio num suporte de alumina como proposto na referência FR-A-2 658 091, catalisador consistindo em óxido de titânio contendo um sulfato de metal alcalino-terroso tal como o CaS04 como descrito na referência FR-A-2 501 532, catalisador formado de óxido de titânio ou de alumina impregnado de um composto de ferro, de níquel ou de cobalto como proposto na referência EP-A-0 218 302 ou ainda catalisador formado por um composto de metal de transição associado a um suporte de SiC como proposto na referência FR-A-2 734 809. A proporção molar H2S : S02 no gás residual hidrolisado introduzido na unidade de purificação deve ser sensivelmente igual a 2 : 1 ou, se se desejar, superior a este valor e, por exemplo, compreendido entre 2 : 1 e 4 : 1. A manutenção da proporção molar H2S : S02 no valor desejado pode ser feita agindo sobre o funcionamento da fábrica de enxofre donde é retirado o gás residual a tratar como descrito na referência EP-A-0 346 218 ou no pedido de patente francês N° 9 512 988 ou ainda agindo sobre o caudal do fluxo gasoso contendo oxigénio livre injectado na unidade de hidrólise, quando esta variante é utilizada para regulação da referida proporção molar, como proposto na referência EP-A-0 424 259 ou no pedido de patente francês N° 9 512 988. 10
Quando a unidade de purificação trata um gás residual hidrolisado contendo H2S e S02 numa proporção molar sensivelmente igual a 2 : 1, o gás residual purificado que sai da unidade de purificação é geralmente submetido a uma incineração térmica ou catalítica, para transformar em S02 todos os compostos sulfurados que podem ainda conter uma quantidade global muito baixa, antes de ser enviado para a atmosfera.
Quando a unidade de purificação trata um gás residual hidrolisado contendo H2S e S02 numa proporção molar H2S : S02 superior a 2 : 1 e, por exemplo tal que as concentrações do referido gás em H2s e S02, expressas em percentagens volúmicas (H2S) e (S02) , são tais que a quantidade de (H2S) - 2(S02) esteja compreendida entre 0,1% e 0,5%, o gás residual purificado que sai da unidade de purificação contém essencialmente H2S como composto sulfurado. Vantajosamente o referido gás residual purificado é passado numa unidade de oxidação catalítica, na qual o H2S residual é oxidado selectivamente em enxofre por meio de um gás contendo oxigénio livre em contacto com um catalisador apropriado e a temperaturas inferiores ao ponto de orvalho do enxofre, e, por exemplo, indo de 60°C a 150°C e mais especialmente de 90°C a 130°C, para fazer a purificação do gás. 0 catalisador de oxidação pode ser, em particular, constituído por uma fase activa, consistindo em um ou mais óxidos e/ou sais de um ou vários metais de transição tais como Ni, Co, Fe, Cu, Ag, Mn, Mo, Cr, W e V, depositados sobre um suporte num material refractário tal como, por exemplo, a bauxite, a alumina activada e/ou estabilizada, a sílica, o óxido de titânio, o óxido de zircónio, os zeólitos, as misturas de sílica/alumina, as misturas de sílica/óxido de titânio, as 11
misturas de silica/óxido de zircónio, as misturas de óxido de titânio/alumina, o carboneto refractário e especialmente o SiC, ou ainda sobre um suporte de carvão activo. Esta oxidação catalítica pode ser feita de forma similar à indicada especialmente no pedido de patente francês N° 9 512 988 ou em qualquer das referências EP-A-0 218 302, FR-A-2 702 673 e FR-A-2 727 101.
Se for necessário, o efluente gasoso obtido na unidade de oxidação catalítica pode ser submetido igualmente a uma incineração térmica ou catalítica antes de ser rejeitado para a atmosfera.
Na forma de realização do processo de acordo com a invenção, no qual o gás residual que sai da unidade de purificação é conduzido para passar numa unidade de oxidação catalítica, opera-se vantajosamente de tal forma que em cada zona catalítica CLAUS da unidade de purificação é associada, em série, uma zona de oxidação catalítica pertencente à unidade de oxidação catalítica, sendo cada par assim formado por uma zona catalítica CLAUS e uma zona de oxidação catalítica funcionando, alternadamente, em fase de reacção, depois em fase de regeneração e por fim em fase de arrefecimento. Vantajosamente, opera-se de tal forma que em cada instante se tenha pelo menos um par de zonas em fase de reacção e um par de zonas em fase de regeneração/arrefecimento. Pode-se ainda operar de tal forma que em cada instante se tenha um ou vários pares de zonas em fase de regeneração e um par de zonas em fase de arrefecimento.
Na forma de realização acima, a corrente de gás quente, que circula na zona catalítica CLAUS, em fase de regeneração, a unidade de purificação, passa em seguida para a zona de oxidação 12 ? catalítica associada, igualmente em fase de regeneração, da unidade de oxidação catalítica e a totalidade de efluente gasoso que sai da referida zona de oxidação catalítica, em fase de regeneração, forma o efluente gasoso que é reinjectado no gás residual hidrolisado conduzido à unidade de purificação, enquanto a corrente de gás de arrefecimento que passa em contacto com o catalisador, que acaba de ser regenerado, presente na zona catalítica CLAUS, em fase de arrefecimento, da unidade de purificação, passa em seguida pela zona de oxidação catalítica associada, igualmente em fase de arrefecimento, da unidade de oxidação catalítica e a totalidade de efluente gasoso que sai da referida zona de oxidação catalítica, em fase de arrefecimento, forma o efluente gasoso que é reintroduzido no gás residual conduzido à unidade de hidrólise.
Como indicado anteriormente, o gás residual a tratar, após reinjecção neste último do efluente gasoso que sai da zona catalítica CLAUS, em fase de arrefecimento, da unidade de purificação ou ainda que sai da zona de oxidação catalítica associada, em fase de arrefecimento, da unidade de oxidação catalítica é reaquecido a uma temperatura apropriada antes da sua introdução numa unidade de hidrólise. Quando o gás purificado é submetido a uma incineração antes da sua rejeição para a atmosfera, o referido reaquecimento do gás residual a tratar é feito vantajosamente por permuta indirecta de calor entre o referido gás residual e os produtos gasosos quentes resultantes desta incineração. A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição dada a seguir de uma das suas formas de realização utilizando o dispositivo representado esquematicamente na figura única do desenho anexo. 13
Este dispositivo comporta uma unidade de hidrólise 1 e uma unidade de purificação 2 formada por dois reactores catalíticos 2a e 2b, estando os referidos reactores montados em paralelo. A unidade de hidrólise 1 comporta uma entrada 3 e uma saída 4 separadas uma da outra por um leito fixo 5 de um catalisador de hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S. Uma conduta 6 de condução do gás, sobre a qual estão montadas uma válvula 7 de estrangulamento do caudal e o circuito fechado de um permutador indirecto de calor 8 do tipo permutador gás/gás, liga a entrada 3 da unidade de hidrólise 1 à fonte de gás residual a tratar, por exemplo à saída de uma fábrica de enxofre 9, sendo a referida saída materializada pelo último condensador de enxofre 10 da fábrica de enxofre. A conduta 6 tem em derivação uma conduta 11, colocada a montante da válvula 7 e ligada ao primeiro dos orifícios de uma válvula 12 com três vias, e uma conduta 13, colocada entre a válvula 7 e o permutador de calor 8 e ligado ao primeiro dos orifícios de uma válvula 14 com três vias. A saída 4 da unidade de hidrólise 1 prolonga-se por uma conduta 15 de evacuação para os gases, sendo a referida conduta ligada, através de uma válvula 16 de estrangulamento do caudal, à entrada 17a de um permutador indirecto de calor 17 do tipo condensador de enxofre, em que a saída 17b é prolongada por uma conduta 18. A conduta 15 tem em derivação uma conduta 19, colocada a montante da válvula 16 e ligada ao segundo dos orifícios da válvula 12 com três vias, e uma conduta 20, colocada entre a válvula 16 e o permutador de calor 17 e ligada ao segundo orifício da válvula com três vias 14. 14
0 reactor 2a da unidade de purificação 2 apresenta uma primeira passagem 21a e uma Segunda passagem 22a separadas por um leito fixo 23a de um catalisador promotor da reacção CLAUS de formação de enxofre entre H2S e S02. Da mesma forma, o reactor 2b da unidade de purificação 2 apresenta uma primeira passagem 21b e uma segunda passagem 22b separadas por um leito fixo 23b de um catalisador promotor da referida reacção de CLAUS. A primeira passagem 21a do reactor 2a é prolongada por uma conduta 24a, que está ligada, por um lado, por uma conduta 25a munida de uma válvula 26a à conduta 18 prolongando a saida 17b do permutador de calor 17 e, por outro lado, por uma conduta 27a munida de uma válvula 28a, a uma conduta 29 ligada ela própria ao terceiro orifício da válvula 14 de três vias. Da mesma forma, a primeira passagem 21b do reactor 2b é prolongada por uma conduta 24b, que está ligada, por um lado, por uma conduta 25b munida de uma válvula 26b à conduta 18 prolongando a saída 17b do permutador de calor 17 e, por outro lado, por uma conduta 27b munida de uma válvula 28b, à referida conduta 29. A segunda passagem 22a do reactor 2a está munida de uma conduta 30a, que está ligada, por um lado pela conduta 31a munida de uma válvula 32a a uma conduta 33 de evacuação do gás residual purificado e, por outro lado, por uma conduta 34a munida de uma válvula 35a a uma conduta 36 ligada ao terceiro orifício de uma válvula 12 com três vias. Da mesma forma, a segunda passagem 22b do reactor 2b está munida de uma conduta 30b, que está ligada, por um lado, por uma conduta 31b munida de uma válvula 32b à conduta 33 de saída do gás residual purificado e, por outro lado, por uma conduta 34b munida de uma válvula 35b à referida conduta 36. 15
0 desenvolvimento do processo neste dispositivo pode ser esquematizado como se segue.
Supõe-se que o reactor 2a está em fase de reacção e que o reactor 2b está em fase de regeneração. Nesta situação, as válvulas 26a, 32a, 28b e 35b estão abertas, enquanto as válvulas 28a, 35a, 26b e 32b estão fechadas. Além disso, a válvula 7 está completamente aberta e não provoca qualquer restrição de caudal à corrente de gás que a atravessa, enquanto que a válvula 16 está somente parcialmente aberta e cria uma restrição do caudal, que obriga uma fracção da corrente gasosa que chega pela conduta 15 a passar na conduta 19. Por fim, a válvula 12 é regulada para pôr em comunicação a conduta 19 com a conduta 36, enquanto a válvula 14 é regulada para pôr em comunicação a conduta 29 com a conduta 20. O gás residual a tratar, que se obtém no último condensador de enxofre 10 da fábrica de enxofre 9 e contém H2S, SO2, COS e CS2, passa através da válvula 7, depois é aquecido à temperatura apropriada por passagem no permutador indirecto de calor 8, antes de ser introduzido na unidade de hidrólise 1, na qual os compostos COS e CS2 presente no referido gás residual são hidrolisados em H2S em contacto com o catalisador contido na unidade de hidrólise. Além disso, a unidade de hidrólise está igualmente em condições, se a natureza do catalisador o permitir, de fazer a reacção de CLAUS entre H2S e S02.
Pela conduta 15 que prolonga a saida 4 da unidade de hidrólise, sai um gás residual hidrolisado que contém H2S e S02, eventualmente enxofre vapor e substancialmente isento de cOS e de CS2. Devido à restrição de caudal criada pela válvula 16, uma fracção do gás hidrolisado que chega pela conduta 15 é derivada 16
para a conduta 19, enquanto a parte restante do referido gás atravessa a válvula 16 e recebe a jusante a referida válvula, pela conduta 20, o efluente gasoso de regeneração proveniente do reactor 2b e que chega pela conduta 29 e pela válvula 14. A mistura de gás residual hidrolisado que passa através da válvula 16 e efluente gasoso de regeneração que circula na conduta 20 passa no permutador de calor 17, no qual a referida mistura é arrefecida a uma temperatura compreendida entre o ponto de orvalho e o ponto de solidificação do enxofre de tal forma que o enxofre contido nesta mistura se separa por condensação sob a forma liquida que se evacua do permutador de calor 17, pela conduta 18, uma corrente de gás residual hidrolisada e com um teor reduzido em enxofre elementar, corrente de gás essa que é conduzida, pela conduta 25a, pela válvula 2 6a e pela conduta 24a, ao reactor 2a em fase de reacção.
No reactor 2a, os compostos H2S e S02 presentes no gás residual hidrolisado reagem um com o outro, em contacto com o catalisador CLAUS contido no reactor, para formar enxofre, que se deposita sobre o referido catalisador. Pela conduta 30a que prolonga a saida 22a do reactor 2a, sai um gás residual purificado, que se dirige pela conduta 31a, através da válvula 32a, na conduta 33 de saida do gás residual purificado. O gás residual purificado, que circula na conduta 33, por ser dirigido, como indicado anteriormente, de acordo com a natureza dos compostos sulfurados residuais que contêm (H2S sozinho ou H2S e S02) e o teor global dos referidos compostos, para uma unidade adicional de oxidação catalítica e/ou para uma unidade de incineração. 17
A corrente de gás residual hidrolisado, derivado pela conduta 19 e que circula através da válvula 12 e da conduta 36, é introduzida no reactor 2b pela conduta 34b, através da válvula 35b, e da conduta 30b e arrasta o catalisador CLAUS carregado de enxofre contido no referido reactor 2b, a fim de vaporizar este enxofre e assim regenerar o catalisador. Pela conduta 24b que prolonga a saida 21b do reactor 2b, sai um efluente gasoso formado da referida corrente de gás de arrastamento contendo o enxofre vaporizado, efluente gasoso este que é conduzido, através da válvula 28b e da conduta 27b, à conduta 29 para ser re-injectado, através da válvula 14 e da conduta 20, no gás residual hidrolisado que circula na conduta 15 entre a válvula 16 e o permutador de calor 17.
Após um tempo suficiente de arrastamento do catalisador contido no reactor 2b pela fracção de gás residual hidrolisado derivada, pela conduta 19, do gás residual hidrolisado que sai do reactor de hidrólise, para eliminar completamente o enxofre depositado sobre o catalisador, modifica-se a regulação das válvulas 12 e 14 de tal forma que a válvula 12 põe em comunicação a conduta 11 com a conduta 36 e a válvula 14 põe em comunicação a conduta 29 com a conduta 13 e ajusta-se o grau de abertura das válvulas 7 e 16 de tal forma que a válvula 7 fique parcialmente aberta e cria assim uma restrição ao caudal, que obriga uma fracção da corrente gasosa conduzida pela conduta 6 a passar na conduta 11, e que a válvula 16 fique completamente aberta e não crie qualquer restrição ao caudal de corrente gasosa que a atravessa.
Continua-se então o arrastamento do catalisador regenerado contido no reactor 2b, por meio da fracção de gás residual, 18
derivada pela conduta 11, do gás residual a tratar obtido na fábrica de enxofre pela conduta 6, durante uma duração apropriada para arrefecer o referido catalisador. Pela conduta 24b que prolonga a saida 21b do reactor 2b, sai um efluente gasoso formado na corrente de gás de arrastamento constituída pela referida fracção de gás residual, efluente gasoso esse conduzido, através da válvula 28b e da conduta 27b, à conduta 29 para ser re-injectado, através da válvula 14 e da conduta 13, na corrente de gás residual a tratar que circula na conduta 6 entre a válvula 7 e o permutador de calor 8.
Quando o catalisador contido no reactor 2b tiver arrefecido até uma temperatura conveniente que permita a sua re-utilização em fase de reacção, permutam-se os papéis desempenhados pelos reactores 2a e 2b, quer dizer conduz-se o reactor 2b em fase de reacção CLAUS e o reactor 2a em fase de regeneração/arrefe-cimento. Para fazer isto, fecham-se as válvulas 35b e 28b, depois abrem-se as válvulas 26b e 32b e a seguir fecham-se as válvulas 26a e 32a, com como resultado a colocação do reactor 2b em fase de reacção. Posicionam-se então as válvulas 12 e 14 para pôr em comunicação, respectivamente, a conduta 19 com a conduta 36 e a conduta 29 com a conduta 20. Por fim, abrem-se as válvulas 35a e 28a para estabelecer a circulação do gás quente de regeneração no reactor 2a, que opera então em fase de regeneração. Após um tempo suficiente de regeneração, o reactor 2a é então passado em fase de arrefecimento como indicado acima a propósito do reactor 2b. 0 arranjo dos circuitos de condução do gás ao reactor em fase de reacção ou ao reactor em fase de regeneração/arrefe-cimento e dos circuitos de evacuação de gás dos referidos reactores pode ser diferente do que acaba de ser descrito sem 19
por isso sair do âmbito da invenção. Assim, por exemplo, poderá modificar-se o circuito de circulação da fracção de gás residual, utilizada para arrefecimento do catalisador CLAUS que acaba de ser regenerado, de tal forma que a corrente gasosa derivada pela conduta 11 seja introduzida, pela conduta 24b, no reactor 2b em fase de arrefecimento e saia do referido reactor pela conduta 30b para ser reconduzida à conduta 13.
Da mesma forma, um dispositivo para a realização do processo de acordo com a invenção associando, em série, uma unidade de purificação a uma unidade de oxidação catalítica pode ser obtido a partir do dispositivo esquematizado na figura do desenho em anexo, constituindo cada um dos reactores 2a e 2b sob a forma de um reactor misto, que comporta entre as suas passagens extremas (21a e 22a para o reactor 2a e 21b e 22b para o reactor 2b) , como indicado no pedido de patente francês N° 9 512 988, uma zona catalítica CLAUS, contendo um leito de um catalisador CLAUS, com uma zona de oxidação catalítica por cima, encerrando um leito de um catalisador de oxidação catalítica e equipado com uma conduta de injecção de ar, comunicando as referidas zonas, por um lado, por uma primeira conduta de ligação sobre a qual se monta um permutador indirecto de calor e, por outro lado, por uma segunda conduta de ligação equipada com uma válvula de obturação.
Para completar a descrição do processo de acordo com a invenção apresentada acima, dá-se a seguir, a título não limitativo, um exemplo de realização do referido processo. 20 EXEMPLO:
Utilizando um dispositivo análogo ao aqui esquematizado sobre a figura do desenho em anexo e que funciona como descrito anteriormente, tratou-se um gás residual de fábrica com enxofre tendo a composição seguinte em percentagens em volume, fora enxofre vapor e vesicular. H2S : 0, 94 H20 : 33,10 CO : 0,40 S02 : 0,47 N2 · 60, 60 COS : 0, 07 C02 : 1,84 H2 : 2,55 CS2 : 0, 03 A unidade de hidrólise continha um catalisador promotor da hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S, consistindo o referido catalisador em extrudidos, de 4 mm de diâmetro, de óxido de titânio contendo 10% em peso de sulfato de cálcio.
Cada um dos reactores 2a e 2b da unidade de purificação 2 continha um catalisador CLAUS consistindo em berlindes, de 2 a 5 mm de diâmetro, de uma alumina activada impregnada de 7% em peso de óxido de titânio e apresentando uma superfície específica, determinada pelo método de adsorção de azoto referido método BET (norma NF x 11-621), igual a aproximadamente 240 m2/g. O gás residual a tratar, que chega da fábrica de enxofre com um caudal de 10 000 NmVhora, quer dizer 446 kmoles/hora, e uma temperatura de 130°C, é levado a 300°C no permutador indirecto de calor 8 e é em seguida introduzido a esta temperatura na unidade de hidrólise. O tempo de permanência do gás residual em contacto com o catalisador contido na referida unidade de hidrólise era igual a 4 segundos nas condições normais de pressão e de temperatura. 0 gás residual hidrolisado
% de COS e de CS2, sendo a taxa de hidrólise destes compostos superior a 99%, e o seu teor global em H2S e S02 foi inferior ao que se poderia prever a partir só das reacções de hidrólise de COS e de CS2, o que indica que o enxofre foi igualmente formado por reacção de CLAUS. A temperatura à saida da unidade de hidrólise 1 era igual a 309°C.
Uma fracçâo do gás residual hidrolisado, correspondendo a um caudal de 5055 NmVhora, foi derivada pela conduta 19, atravessando o resto do gás residual hidrolisado a válvula 16. A corrente gasosa resultante da mistura do gás residual hidrolisado com o efluente de regeneração que chega pela conduta 20 passou, com um caudal de 10069 Nm3/hora, quer dizer 449 kmoles/hora, e uma temperatura de 294°C, no permutador indirecto de calor 17 do tipo condensador de enxofre. A corrente gasosa que sai do permutador indirecto de calor 17 tinha um caudal de 10025 NmVhora, quer dizer 447 kmoles/hora, e uma temperatura de 128°C e foi introduzida, nestas condições de caudal e de temperatura, no reactor 2a que opera em fase de reacção. No referido reactor, os compostos H2S e S02 contidos no gás residual hidrolisado que reagiram entre eles em contacto com o catalisador CLAUS para formar enxofre que se deposita sobre o catalisador com produção de um gás substancialmente purificado tendo uma temperatura de aproximadamente 146°C e contendo H2S e S02 numa proporção molar H2S : S02 igual a 2 : 1 e em concentração global igual a 1400 ppm em volume, gás purificado este que é evacuado do reactor 2a pela conduta 30a· e em seguida encaminhado pela conduta 31a, através da válvula 32a, para a conduta 33 de evacuação do gás residual tratado. 0 gás de arrastamento, utilizado para a regeneração do catalisador carregado de enxofre contido no reactor 2b em fase 22
de regeneração era constituído pela fracção tendo um caudal de 5055 NmVhora, retirada, pela conduta 19, do gás residual hidrolisado obtido na unidade de hidrólise, tendo a referida fracção uma temperatura de 280°C quando da sua introdução, pelas condutas 36, 34b e 30b, no reactor 2b em fase de regeneração. O efluente gasoso carregado de enxofre, obtido no reactor 2b pela conduta 24b, foi em seguida re-introduzido, pelas condutas 29 e 20, no gás residual hidrolisado conduzido ao permutador de calor 17, tendo a mistura assim realizada, como indicado anteriormente, uma temperatura de 294°C e um caudal de 10069 NmVhora à entrada do referido permutador. O enxofre contido nesta mistura, proveniente em parte do reactor 2b em fase de regeneração e por outro lado do reactor de hidrólise 1, foi condensado neste permutador a 128°C. 0 gás de arrefecimento, utilizado para o arrefecimento do catalisador após ser regenerado, consistia numa fracção tendo um caudal de 5100 NmVhora, que é pré-retirado, pela conduta 11, sobre o gás residual obtido na fábrica de enxofre com uma temperatura de 130°C. O efluente gasoso obtido no reactor 2b em fase de arrefecimento foi re-injectado, pelas condutas 29 e 13, no gás residual conduzido ao permutador de calor 8 que precede a unidade de hidrólise.
Os reactores 2a e 2b operaram alternativamente durante 30 horas em fase de reacção e durante 30 horas, em que 10 horas foram de arrefecimento, em fase de regeneração/arrefecímento. 0 dispositivo de purificação acima, que funciona nas condições que acabam de ser descritas, permite dessulfurar os gás residuais de fábrica de enxofre reduzindo o seu teor em compostos sulfurados até 1400 ppm em volume de H2S+SO2 residuais. 23 gás residuais de fábrica de enxofre reduzindo o seu teor em compostos sulfurados até 1400 ppm em volume de H2S+SO2 residuais. Os gases purificados são em seguida incinerados antes da rejeição para a atmosfera. Os rejeitados de 1400 ppm em volume de H2S+S02 residuais correspondem a um rendimento global em enxofre igual a 9y,b% para o conjunto associando a fábrica de enxofre, em que são obtidos os gás residuais para purificar, e o dispositivo de purificação, sendo o referido rendimento calculado a partir do teor em H2S da carga em gás ácido introduzido na fábrica de enxofre.
Lisboa, 17 de Maio de 2001
ΰΓΑβΚΝΤΕ OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
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Claims (16)

  1. L~7 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a eliminação dos compostos sulfurados H2S, S02, COS e/ou CS2 presentes num gás residual de fábrica de enxofre com recuperação dos referidos compostos sob a forma de enxofre, cujo processo consiste (i) em pôr em contacto o gás residual, obtido na fábrica de enxofre, com um catalisador de hidrólise dos compostos COS e CS2 em H2S, colocado numa unidade de hidrólise (1), operando a uma temperatura suficiente para produzir um gás residual hidrolisado (15) contendo H2S e S02 e substancialmente isento de COS e de CS2, (ii) em levar o gás residual hidrolisado, após uma etapa de arrefecimento (17) a uma temperatura inferior ao ponto de orvalho do enxofre, para uma unidade de purificação (2) constituída por várias zonas catalíticas (2a,2b) contendo cada uma um catalisador promotor da reacção de CLAUS, dito catalisador de CLAUS, e operando cada uma, alternadamente, em fase de reacção, depois em fase de regeneração e por fim em fase de arrefecimento de forma que a cada instante se tenha pelo menos uma zona catalítica em fase de reacção (2a) e uma zona catalítica em fase de regeneração (2b) ou de arrefecimento, (iii) em fazer passar o gás residual hidrolisado, conduzido à unidade de purificação, na zona ou nas zonas catalíticas em fase de reacção (2a), operando a temperaturas inferiores ao ponto de orvalho do enxofre, de forma que os compostos H2S e S02 presentes no referido gás reajam um com o outro para formar enxofre, que se deposita sobre o catalisador (23a) contido nas referidas zonas, e que se obtenha, à saída da unidade de purificação (33), um gás residual substancialmente limpo, (iv) em fazer circular na zona catalítica em fase de regeneração (2b), que encerra 1
    catalisador CLAUS (23b) carregado de enxofre, uma corrente de gás quente não oxidante tendo uma temperatura entre 200°C e 500°C, mais particularmente entre 250 °C e 400°C, para regenerar o referido catalisador e formar um efluente gasoso carregado de enxofre vaporizado, e (v) em fazer passar uma corrente de gás tendo uma temperatura inferior a 160°C na zona catalítica (2b) contendo o catalisador que acaba de ser regenerado, para arrefecer o referido catalisador, após a sua regeneração, até à temperatura requerida para colocar novamente em contacto com o gás residual hidrolisado e que se caracteriza por se retirar (19) pelo menos uma fracção do gás residual hidrolisado, obtido na unidade de hidrólise, para constituir a totalidade da corrente de gás quente que circula na zona catalítica (2b) em fase de regeneração e se re-injectar (24b,29,20) a totalidade de efluente gasoso que sai da referida zona no gás residual hidrolisado conduzido à unidade de purificação, num ponto situado a jusante da referida pré-retirada e a montante da fase de arrefecimento (17) com condensação do enxofre vaporizado, à qual é submetido o gás residual hidrolisado antes da sua entrada (21a) na unidade de purificação, e por se retirar (11) pelo menos uma fracção do gás residual a tratar, conduzido à unidade de hidrólise, para constituir a totalidade da corrente de gás de arrefecimento que passa em contacto com o catalisador que acaba de ser regenerado presente na zona catalítica (2b) em fase de arrefecimento e se re-introduzir (24b,29,13) a totalidade de efluente gasoso que sai desta zona no referido gás residual, num ponto situado a jusante desta retirada e a montante de uma fase (8) de aquecimento do gás residual antes da introdução do referido gás na unidade de hidrólise. 2 Γ)
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fracção de gás retirada em relação ao gás residual hidrolisado para constituir a corrente de gás circulante na zona catalítica em fase de regeneração representar 30% a 100% do caudal do referido gás residual hidrolisado, representando a referida fracção mais particularmente 30% a 80% e mais especialmente 40% a 60% do caudal do gás residual hidrolisado.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a fracção de gás retirada em relação ao gás residual a tratar para constituir a corrente de gás de arrefecimento, passando em contacto com o catalisador que acaba de ser regenerado presente na zona catalítica em fase de arrefecimento, representar 30% a 100% do caudal do referido gás residual, representado a referida fracção mais particularmente 30% a 80% e mais especialmente 40% a 60% do caudal de gás residual a tratar.
  4. 4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por se introduzir na unidade de hidrólise um caudal controlado de um fluxo gasoso contendo oxigénio livre.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por se introduzir o fluxo gasoso contendo oxigénio livre no gás residual conduzido à unidade de hidrólise, num ponto que está situado a jusante do ponto de re-introdução, no referido gás residual, de efluente gasoso que sai da zona catalítica em fase de arrefecimento, e, que se encontra, de preferência, a montante da fase de aquecimento do gás 3
    residual antes da introdução do referido gás na unidade de hidrólise.
  6. 6. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a unidade de purificação operar de tal forma que a cada instante se tenha pelo menos uma zona catalítica em fase de reacçâo e uma zona catalítica em fase de regeneração/arrefecimento.
  7. 7. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a unidade de purificação operar de tal forma que a cada instante se tenha pelo menos uma zona catalítica em fase de reacção, uma zona catalítica em fase de regeneração e uma zona catalítica em fase de arrefecimento.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por a unidade de purificação comportar várias zonas catalíticas em fase de reacção, funcionando as referidas zonas catalíticas em paralelo.
  9. 9. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o efluente gasoso obtido na unidade de purificação : ser submetido a uma incineração térmica ou catalítica antes de ser rejeitado para a atmosfera.
  10. 10. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a unidade de purificação tratar um gás residual hidrolisado contendo H2S e S02 numa proporção molar de H2S : S02 superior a 2 :1 e, por exemplo tal que as concentrações do referido gás em H2S e S02, expressas em percentagens volúmicas (H2S) e (S02), serem tais que a 4
    quantidade de (H2S) - 2(S02) esteja compreendida entre 0,1% e 0,5% para produzir, à saida da unidade de purificação, um gás residual contendo essencialmente H2S como composto sulfurado e por o referido gás residual ser conduzido a passar numa unidade de oxidação catalítica, na qual o H2S residual é oxidado selectivamente em enxofre por meio de um gás contendo oxigénio livre em contacto com um catalisador apropriado a temperaturas inferiores ao ponto de orvalho do enxofre, e, por exemplo, indo de 60°C a 150°C e mais especialmente de 90°C a 130°C, para finalizar a purificação do gás.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por em cada zona catalítica CLAUS a unidade de purificação estar associada, em série, uma zona de oxidação catalítica que pertence à unidade de oxidação catalítica, funcionando cada par assim formado por uma zona catalítica CLAUS e por uma zona de oxidação catalítica, alternadamente, em fase de reacção, depois em fase de regeneração e por fim em fase de arrefecimento.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por se operar de tal forma que a cada instante se tenha pelo menos um par de zonas em fase de reacção e um par de zonas em fase de regeneração/arrefecimento.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por se operar de tal forma que a cada instante se tenha pelo menos uma par de zonas em fase de reacção, um par de zonas em fase de regeneração e uma par de zonas em fase de arrefecimento. 5
    -~7
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por a corrente de gás quente, que circula na zona catalítica CLAUS, em fase de regeneração, da unidade de purificação, passar a seguir para a zona de oxidação catalítica associada, igualmente em fase de regeneração, da unidade de oxidação catalítica e da totalidade de efluente gasoso que sai da referida zona de oxidação catalítica, em fase de regeneração, formar o efluente gasoso que é re-in-jectado no gás residual hidrolisado conduzido à unidade de purificação, enquanto a corrente de gás de arrefecimento que passa em contacto com o catalisador, que acaba de ser regenerado, presente na zona catalítica CLAUS, em fase de arrefecimento, da unidade de purificação, passa em seguida para a zona de oxidação catalítica associada, igualmente em fase de arrefecimento, da unidade de oxidação catalítica e a totalidade de efluente gasoso que sai da referida zona de oxidação catalítica, em fase de arrefecimento, formar o efluente gasoso que se re-introduz no gás residual conduzido à unidade de hidrólise.
  15. 15. Processo de acordo com uma das reivindicações 10 a 14, caracterizado por o efluente gasoso purificado obtido na unidade de oxidação catalítica ser submetido a uma incineração térmica ou catalítica antes de ser rejeitado para a atmosfera.
  16. 16. Processo de acordo com a reivindicação 9 ou 15, caracterizado por o gás residual a tratar, após re-injecção neste último de efluente gasoso que sai da zona catalítica CLAUS, em fase de arrefecimento, da unidade de purificação ou ainda que sai da zona de oxidação catalítica associada, em fase de arrefecimento, da unidade de oxidação catalítica 6 ser re-aquecido, antes da sua introdução na unidade de hidrólise, por permuta indirecta de calor entre o referido gás residual e os produtos gasosos quentes que resultam da incineração do gás purificado. Lisboa, 17 de Maio de 2001
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PT98922854T 1997-04-24 1998-04-23 Processo para a eliminacao de compostos sulfurados h2s, so2, cos e/ou cs2 contidos num gas residual de uma fabrica de enxofre com recuperacao dos referidos compostos sob a forma de enxofre PT927142E (pt)

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