PT92491B

PT92491B - Dispositivo de comando electronico da alimentacao de uma resistencia de aquecimento

Info

Publication number: PT92491B
Application number: PT92491A
Authority: PT
Inventors: Antonio San Juan Basora
Original assignee: Moulinex Sa
Priority date: 1988-12-12
Filing date: 1989-12-05
Publication date: 1995-09-12
Also published as: PT92491A; FR2640401A1; EP0373487A1; EP0373487B1; DE68909190D1; US4978838A; ES2045362T3; ATE94665T1; DE68909190T2; FR2640401B1

Description

DESCRIÇÃO

A presente invenção refere-se a um dispositivo de comando electrónico da alimentaçao eléctrica de uma resistência de aquecimento destinada a aquecer um recinto de cozedura ou de assadura, tal como por exemplo um recinto de aquecimento de uma torradeira.

A presente invenção refere-se mais particularmente a um dispositivo electrónico que compreende um detector apropriado para determinar a temperatura que reina no recinto, ligado electricamente a um circuito electrónico de temporização, regulável de acordo com uma temperatura prescri. ta escolhida pelo utilizador e destinada em especial a comandar a abertura de um interruptor montado em série com a referida resistência. Nos dispositivos de comando electrónico conhecidos, o sensor de temperatura está situado no recinto de cozedura na proximidade da resistência de aquecimento.

CR.

ambiente quente do recinto de cozedura pode provocar, ao fim de um certo tempo, uma alteraçao do sensor dando origem a durações erradas da temporização. Para evitar esse inconveniente, utiliza-se sensores de muito boa qualidade, portanto caros. Apesar disso, verifica-se, ao fim de um tempo mais lon go, uma certa alteraçao das características funcionais destes sensores.

A presente invenção tem por objecto realizar um dispositivo de comando electrónico da alimentação eléctrica de uma resistência de aquecimento de modo que a regulação de temperatura no recinto fechado seja garantido de maneira fiável e durável. Um outro objecto da presente invenção consiste em realizar um dispositivo barato, fácil de realizar e adaptável a aparelhos fabricados em grandes séries.

Segundo a presente invenção, o detector de temperatura está montado fora do recinto e compreende uma resistência variavel, por exemplo um termistor, que está relacio nado termicamente com a resistência calibrada e que está ligada electricamente ao circuito temporização de modo a comandar este circuito, sendo as características térmicas do detector tais que o circuito de temporização comanda a abertura do interruptor praticamente no instante em que a resistência de aquecimento atinge a temperatura prescrita.

Graças ao par formado pelas resistências calibrada e variável, simula-se fora do recinto de aquecimento um modelo térmico que reproduz as condiçoes de temperatura que reinam naquele recinto. Compreender-se-á que tal sensor é particularmente interessante para o comando de uma torradeira., porque subtrai os componentes do sensor às condiçoes severas térmicas existentes no recinto estreito que recebe as fatias de pao. Além disso, permite ter em conta o calor residual no re cinto de cozedura, quando dos arranques sucessivos do aparelho.

De acordo com uma forma de realizaçao preferida da presente invenção, o detector compreende além disso um meio de regulaçao térmica.

De acordo com uma forma de realizaçao particularmente vantajosa da presente invenção, estando a resis_ tência calibrada montada numa das faces de um circuito impresso e a resistência variável situada por cima da referida resistência calibrada, o meio de regulação térmico do sensor é formado por uma abertura de ventilação feita na placa do circuito impresso, por baixo da resistência calibrada, de modo a criar uma corrente de ar através da referida abertura de ventilação.

Esta forma de realizaçao permite ajustar o dispositivo de comando alterando as características térmicas do sensor, isto é, modificando os valores relativos nao só da resistência calibrada e da resistência variável, como também a dimensão da abertura de ventilação.

As características e vantagens da presente invenção serão aliás realçadas na descrição de pormenor que vai seguir-se, dada a título de exemplo, com referência ao desenho anexo, cujas figuras representam:

A fig. 1, um esquema eléctrico de um dispositivo de comando que inclui um sensor segundo a pr£ sente invenção;

A fig,

A fig, as curvas de temperatura da resistência ca librada e da resistência de aquecimento, em função de tempo; e em perspectiva, uma disposição dos componen tes do sensor montados num circuito impresso .

esquema electrónico da fig. 1 ilustra um dispositivo de comando da alimentação eléctrica de uma resistência de aquecimento electrico (1) destinada a aquecer um recinto de torrefacçao de uma torradeira (esquematizado a tra cejado). A resistência de aquecimento está ligada por dois terminais (3) e (4) ã rede de alimentaçao eléctrica.

Um interruptor (5) está montado em série com a referida resis_ tência de aquecimento (1) e está adaptado para ser fechado pa ra a posição abaixada do cesto, correspondente à torrefacçao do pão. A abertura deste interruptor (5) é comandada, por exemplo por meio de um electroíman (6), por um circuito electrónico de temporização (7) regulável de acordo com a tempera, tura prescrita (T_o) escolhida pelo utilizador e que compreen- 3 -

de, de uma maneira conhecida em si, um circuito integrado (8) que contém um contador e um relógio interno. 0 circuito de temporização (7) determina o tempo de cozedura em relaçao à temperatura prescrita. Um detector (9) apropriado para deter minar a temperatura está ligado electricamente ao circuito de temporização (7,8), cuja frequência do relógio faz variar de modo a modificar o tempo de cozedura.

detector (9) esta montado fora do recinto de torrefacção (2) e compreende uma resistência variável (10), por exemplo um termistor com coeficiente de tempera tura negativo (cTN), que está em relação térmica com uma resistência calibrada (11) e que está ligada electricamente ao circuito de temporização (7,8) de modo a comandar este circuito, sendo as características térmicas do detector tais que o circuito de temporização comanda a abertura do interruptor (5) praticamente no instante em que a resistência de aquecimento (1) atinge a temperatura prescrita (T ).

Assim, graças à disposição do detector (9) fora do recinto (2) que o subtrai totalmente à influência térmica do recinto, podem usar-se como resistência variável (10) e calibrada (11) componentes usuais provenientes de fabricação em grandes séries. A resistência calibrada (11) do tipo de resistência bobinada está ligada em paralelo com a resistência de aquecimento (1) e estã montada na proximidade da resistência variável (10), de modo que a radiaçao calorífica quen emite influência directamente ã referida resistência variável (10) .

Assim, com referência á fig. 2, pela escolha relativa dos componentes do detector (9), a curva de temperatura (B) em função do tempo da resistência calibrada (11) é sensivelmente proporcional à da resistência de aquecimento (1), o que permite ter em conta o calor residual no recinto de recepção das fatias de pao, quando de arranques sucessivos do aparelho. Na primeira ligaçao do aparelho, o recinto de torrefacçao está frio. A partir do fecho do interruptor (5) no instante (t ), a resistência de aquecimento aque ce até atingir uma temperatura prescrita (t )’ ^encl^uant0 1^{ue a re}sistência calibrada (11) atinge uma temperatura prescrita compensada (Tp .

Graças ãs informações que Lhe transmite o detector (9), o circuito de temporização (7,8) comanda o electroíman (6) que abre o interruptor no instante (tj) e corta assim a alimentação eléctrica das resistências de aquecimento e calibrada, que arrefecem então simultaneamente.

Quando de uma segunda ligaçao pelo fecho do interruptor (5) no instante (t₂) (descida do cesto para o interior do recinto) o detector (9) deve ter em conta o calor residual que existe nesse recinto. É pois necessário que a resistência calibrada (11) atinja a temperatura prescrita com pensada (Tj) no mesmo instante em que a resistência de aqueci, mento atinge a temperatura prescrita (T ), qualquer que seja a temperatura residual. No caso ideal, as duas curvas de tem peratura devem ser proporcionais.

Para facilitar a obtenção dessa proporciq nalidade entre as curvas, o detector (9) compreende além disso um meio de regulaçao térmica.

De acordo com uma forma de realizaçao pre ferida da presente invenção e com refrência à fig. 3, a resis tência calibrada (11) está montada numa (12) das faces de uma placa (13) de um circuito impresso e a resistência variável (10) está situada por cima da resistência calibrada (11), sendo então o meio de regulaçao térmica do detector (9) forma do por uma abertura de ventilação feita na placa (13)do circui to impresso, por baixo da resistência calibrada (11), de modo a criar uma corrente de ar através da referida abertura de ven tilaçao (14).

Para isso, a placa (13) do circuito impres. so está montada horizontalmente num invólucro (nao representado) do aparelho, de modo que a entrada da abertura de ventilação (14) situada oposta ã resistência calibrada (11) fique liberta para permitir a corrente de ar através da referida abertura .

As características técnicas do detector (9) sao ajustadas por variaçao dos valores relativos não só das resistências calibrada (11) e variável (10), como também das dimensões da abertura de ventilação (14).

Por exemplo, obtém-se uma. taxa de arrefeci, mento mais rápida quando se aumentarem as dimensões da abertu ra de ventilação (14). Basta pois adaptar estes três valores para tornar a constante térmica da curva de temperatura (B) da resistência calibrada (11) sensivelmente proporcional a da resistência de aquecimento (1).

Claims

REIVINDICAÇÕES

- lâ Dispositivo de comando electrónico da alimentaçao eléctrica de uma resistência de aquecimento (1) destinada a aquecer um recinto fechado de cozedura (2) ou de assa dura, tal como por exemplo, o recinto de aquecimento de uma torradeira eléctrica , e que compreende um detector (9), apro priado para determinar a temperatura existente no recinto fechado (2) e ligado electricamente a um circuito electrónico de temporização (7) regulável segundo uma temperatura prescrita To escolhida pelo utilizador, e destinado em particular a comandar a abertura de um interruptor (5) montado em série com a referida resistência (1), caracterizado por o detector (9) estar montado fora do recinto fechado (2) e compreender uma resistência variável (10), por exemplo um termistância, que está em relaçao térmica com uma resistência calibrada (11) e que está ligada electricamente ao circuito de temporização (7) de modo a comandar este circuito, sendo as características térmicas do detector (9) tais que o circuito de temporização (7) comanda a abertura do interruptor (5) praticamente no ins^ tante em que a resistência de aquecimento (1) atinge a temperatura prescrita To.

- 2ê Dispositivo de acordo com a reivindicação

1, caracterizado por a resistência calibrada (11) estar ligada em paralelo com a resistência de aquecimento (1) e estar montada na proximidade da resistência variável (10) de modo que a radiaçao calorífica que ela emite influencia directamen te a referida resistência variável (10).

- 3ã Dispositivo de acordo com a reivindicação
2, caracterizado por o detector (9) compreender além disso um meio de regulaçao térmica.

- 4â Dispositivo de acordo com a reivindicação
3, caracterizado por, estando a resistência calibrada (11) montada numa (12) das faces de uma placa (13) de um circuito impresso e a resistência variável situada por cima da referida resistência calibrada (11), o meio de regulação térmica do detector (9) ser formado por uma abertura de ventilação (14) feita na placa (13) do circuito impresso, por baixo da resistência calibrada (11), de modo a criar uma corrente de ar através da referida abertura de ventilação (14).

- 5â Dispositivo de acordo com a reivindicação
4, caracterizado por as características térmicas do detector (9) serem ajustadas por variaçao dos valores relativos, nao só da resistência calibrada (11) e da resistência variável (10), mas também da dimensão da abertura de ventilação (14).