PT92470B

PT92470B - Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas

Info

Publication number: PT92470B
Application number: PT92470A
Authority: PT
Original assignee: Louis Marion
Priority date: 1988-12-01
Filing date: 1989-11-30
Publication date: 1995-09-12
Also published as: FR2639904B1; FR2639904A1; DE68917691T2; US5044499A; ATE110334T1; DE68917691D1; PT92470A; EP0371892B1; CA2004233A1; EP0371892A1; JP2888567B2; KR0172114B1; ES2063158T3; KR900009411A; JPH02296605A

Description

Descrição do objecto do invento que

LOUIS MARION, francês, industrial, residente em Vieux Bourg de Condamine, 42230 Saint Victor sur Loire França, pretende obter em Portugal para PROCESSO E MEIOS DE ENSACAMENTO DE COMPRESSAS DOBRADAS presente' invento diz respeito a um processo e a meios de ensacamento de várias compressas, assim como o saquinho obtido.

objecto do invento está ligado com os sectores técnicos de manipulação dos materiais em faixas assim como o seu acondicionamento.

Sabe-se que existem máquina que executam em contínuo e de maneira automática compressas dobradas a partir de bobinas. É o caso, designadamente, da máquina que foi objecto da patente francesa No. 81.00687 da qual o requerente é também o titular.

Estas compressas dobradas devem seguidamente ser acondicionadas quer em caixas, quer em saquinhos. 0 ensacamento faz-se geralmente por meio de vedação a quente com instrumentos apropriados (rolos de vedação a frio, rolos, etc.), o que implica uma certa lentidão (pressão, temperatura, etc.). Por outro lado, as compressas deslocadas a partir do posto de dobragem são empilhadas umas sobre as ou tras, a fim de serem ensacadas, com uma espessura, portanto, relativamente importante que pode prejudicar o fecho do sa1

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JC o

-rr<y co obtido por aproximação e soldadura de duas folhas de papel entre as quais as compressas são empilhadas.

É para evitar estes inconvenientes eassegurar um acondicionamento rápido e impermeável das compressas, dobradas, com uma ocupação de espaço mínima, que se propõe de acordo com o invento íealizar um empilhamento, em telha das compressas euma vedação a frio das folhas de papel de ensacamento.

Para este fim, e de acordo com uma primeira característica, utiliza-se um papel apresentado em bobinas com largura dupla do saquinho a obter, separa-se a faixa desenrolada em duas larguras iguais, fazem-se deslocar indepen dentemente os dois comprimentos até ao nível onde sâo recolocadas as compressas dobradas, fazem-se avançar as compressas empilhadas entre as duas larguras de papel, em seguida realiza-se a impermeabilidade a frio das duas larguras sobrepostas e o corte transversal dos saquinhos obtidos, tudo isto em contínuo e de maneira automática.

De acordo com outra característica, introduzem-se as compressas dobradas entre as duas larguras de papel sobrepostas, em desfazamento longitudinal para realizar um empilhamento das compressas numa espessura pequena.

Outra característica, está nos meios de realização dos saquinhos que compreendem a partir de uma armação geral, pelo menos um porta-bobinas de papel colocado transversalmente, um dispositivo, pelo menos, de corte em duas larguras iguais da faixa ou faixas desenroladas, rolos de mudança de direcção e barras de mudança de direcção de cada semilargura de faixa, um cilindro compressoe e transpor tador para cada um dos pares de semilarguras de faixa, que está colocado á saída do dispositivo de condução das compres sas dobradas, assegurando os referidos cilindros a sobreposição dos pares de semilarguras encaminhadas independentemen te, dos rolos de vedação a frio dos pares de semilarguras

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entre si, nos quais foram introduzidas as compressas dobradas e empilhadas e instrumentos de corte transversal dos ' saquinhos assim realizados.

Segundo outra característica, a introdução em desfasamento longitudinal das compreesas dobradas entre os pares de semilargura de papel obtém-se por meio dos cilindros compressores e transportadores do pares de semilargura de papel, que estão montados para oscilação de maneira que por aproximação do cilindro superior de transporte de uma semilargura de papel contra o cilindro inferior, a extremidade de uma compressa seja apanhada e metida entre as duas semilarguras sobrepostas, em seguida, por meio da placagem da compressa sobre o cilindro inferior, descida da com pressa sobre o cilindro inferior, e afastamento do cilindro superior, a compressa seguinte possa apresentar-se por sua vez para ser apanhada por aproximação do cilindro superior com um desfazamento em relação a anterior devido ao avanço contínuo dos cilindros que deslocam as duas semilarguras do papel e a compressa apanhada.

Duas características e outras resultarão do seguimento da descrição.

Para fixar o objecto do invento sem, no entanto, o limitar, nos desenhos anexos:

- A figura 1 é uma vista em perspectiva de natureza muito esquemática que representa o processo de ensacamento.

- A figura 2 é uma vista de frente de natureza esquemática que representa a introdução das compressas entre as faixas de papel.

- As figuras 3 a 6 mostram por meio de vistas parciais e muito esquemáticas as fases principais do ensacamento em telha das compressas.

- A figura 7 é uma vista em planta que mos3

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FD/GR (Cas B) to o objecto da não limitativa desenhos.

tra as compressas ensacadas.

A fim de tornar mais concre invenç3o, este é agora descrito numa forma de realização representada nas figuras dos

A instalação de ensacamento de acordo com o invento está adaptada a seguir a uma máquina de distribuição de faixas enroladas e cortadas em comprimento, e, em seguida, dobradas para formarem compressas que são então guie das entre duas grelhas sobre um tapete transportador de correias múltiplas (T). É a partir dali que começa a instalaçâc de ensacamento.Para isso, numa armação apropriada (não representada) estão instalados os diversos órgãos necessários para esta operação. Em primeiro lugar, encontra-se um eixo (l) fixado transversalmente no exterior da armação. Sobre este eixo está montada uma bobina (b) de papel que compreende, por exemplo, uma semilargura (Bl) virgem e uma semilargura (B2) impressa na face aparente.

A faixa de papel desenrolada com a face apa rente completamente virgem passa por grupos de rolos de mudança de direcção e de tensão (2), (3), (4), e (5)» (6), (7) associados á armação. Entre estes dois grupos de rolos a faixa é cortada longitudinalmente em duas semilarguras iguais correspondentes à parte virgem e à parte impressa, por um dispositivo de corte por pressão (l), por exemplo por meio de um disco com borda cortante sobre um cilindro temperado. Ao mesmo tempo, inicia-se um corte (B3) para fa cilitar a abertura ulterior do saquinho; sendo este corte terminado quando se faz o corte transversal dos saquinhos.

X saida do rolo (7), a semilargura (Bl) vir gem é dirigida para a parte inferior directamente para uma barra (8) montada articuladamente na armação e prolongada num ângulo de 45° em relação ao sentido de chegada da re4

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ferida semilargura, a fim de permitir a sua passagem numa direcção longitudinal à armação. Depois de passagem sobre outro grupo de rolos de mudança de direcção (9)» (lO), (ll) a semilargura (Bl) enrola-se sobre um cilindro inferior (12) colocado transversalmente no fim do tapete transportador (l) e volta a partir horizontalmente em sentido inverso em direcção a extremidade livre da armação.

A outra semilargura (B2) impressa, â saída do rolo (7) é dirigida verticalmente para a parte superior da armação, enrola-se sobre o rolo de mudança de direcção (13) para atingir horizontalmente uma segunda barra (l4) de mudança de direcção igual á barra (8) mas com inclinação de 45° de maneira contrária, para dirigir a semilargura (B2) para a extremidade livre da armação onde se enrola sobre um rolo de mudança de direcção (15) para voltar para a trazeira da armação passando por rolos de mudançade orientação (16), (17) 1 evando a semilargura para um cilindro superior (l8) colocado no fim do tapete transportador (t) e antes do cilindro inferior (l2).

A semilargura (B2) enrolada sobre o referido cilindro (l8) volta a partir horizontalmente para a extremidade livre da armação, estando sobreposta à semilargura (Bl) e deixando entre elas um espaço (e) que permite a introdução das compressas.

De notar que a face impressa da semilargura (B2) está então situada sobre a parte superior, tendo em conta as diversas orientações.

transporte em contínuo das semilarguras (Bi), (B2) é efectuado pelos cilindros (12) (l8) que estão lizados de maneira conhecida a orgãos motores com variação de velocidade, embraiagem diferencial e outros dispositivos necessários no processo de ensacamento. Analogamente, as semilarguras (Bl) (B2) depois do seu enrolamento sobre os cilindros (l2) (l8) são deslocadas em contínuo pelos ins5

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FD/GR (Cas B) \3'Z .3/3/ trumentos de vedação das duas semilarguras que estão montadas para rotação na armação, a saber;

um cilindro gravado (l9) para a vedação transversal entre os maços de compressas e gravadores laterais (20) (2l) para a vedação longitudinal dos bordos. Os saquinhos (s) assim formados são separados de maneira clássica por um instrumen to de corte transversal (22) que termina o corte (B3) e encaminhados para um meio de acondicionamento qualquer.

De notar que o papel utilizado é do tipo previamente colado e segundo o qual quando se abre o saquinho, a cola está num só lado para evitar uma reutilização do saquinho. Este tipo de saquinho é correntemente denominado saquinho descascável.

transporte das semilarguras (Bl) deve ser efectuado com tensão constante. Para isso, as barras inclinadas (8), (l4) estão montadas de maneira especial.

cilindro superior (l8) está montado sobre braços laterais (23) articulados sobre um eixo (24), que suporta com barrinhas (25) ° rolo de tensão (l7) aplicado sobre a semilargura (B2).

cilindro inferior (12) assenta também em braços laterais (26) articulados sobre o rolo (ll) e cuja outra extremidade suporta o rolo (lO).

Quando as compressas (C) dobradas e guiadas sobre o tapete transportador (t) encostam contra o cilindro inferior (l2) em posição elevada, o cilindro superior (18) que foi previamente afastado, é então aproximado (seta Fl, figura 3) do cilindro inferior para apertar a extremidade anterior da compressa; as semilarguras continuam a avançar a compressa ê metida entre os dois cilindros. Neste momen to, um taipal móvel (27) situado acima do cilindro superior (l8) oscila para baixo (seta F2, figura 4) para aplicar a compressa sobre o cilindro inferior (l2) e abrir assim a

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a passagem para a compressa seguinte por meio de levantamento do taipal.

cilindro inferior (l2) é então descido na medida da espessura da compressa, enquanto que o cilindro superior (l8) e recolocado em posição de afastamento (seta F3, figura 5) permitindo o encosto de outra compressa. Tendo em conta avanço em contínuo das semilarguras (Bl), (B2) as compressas seguintes serão introduzidas entre as referidas semilarguras com um desfazamento (d). Esta disposição denominada emtelhas, das compressas sobrepostas permite realizar um empilhamento com pequenas espessuras, ajudado nisso pelo esmagamento da compressa nas dobragens efectuadas pelo posto de dobragem a montante. Devido a isto, a vedação a frio e facilitada e evitam-se os riscos de pontos ou zonas não vedados, como sucede com o dispositivo da técnica anterior.

De notar que o numero de compressas ensacadas é determinadas livremente e comandado por um contador da selecç3o prévia.

Entre cada maço de compressas empilhadas, as semilarguras de papel são avançadas mais rapidamente (pelo diferencial e a embraiagem).

Por outro lado, o enquadramento da impressão e das zonas coladas, assim como a sobreposição exacta das semilarguras sâo assegurados por meios detectores simbolizados pelo sinal de referência (d), colocados lateralmente à saída dos cilindros (l2), (l8) e actuando em função de sinais de referência sobre o papel.

As vantagens tornam-se evidentes com a descrição, mas salienta-se ainda a rapidez do ensacamento, a pequena espessura dos sauinhos e a possibilidade de utilizar papeis impressos.

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O depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado em França em 1 de Dezem-

Claims

IVINDICAÇ

1? _ Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas, caracterizado pelo facto de se utilizar um papel apresentado em bobinas (b) de largura dupla e saqueta (S) a obter, se separar a faixa desenrolada em duas larguras iguais (Bl) (B2) se encaminharem independentemente as duas semilarguras até ao nível em que são conduzidas as compressas dobradas, se fazer avançar as compressas empilhadas entre as duas semilarguras de papel reoolocadas em sobreposição, realizando—se em seguida a vedação a frio das duas semilarguras sobrepostas e do corte transversal das saquetas obtidas, tudo isto em contínuo e de maneira automática.
2“ - Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados por se introduzirem as compressas dobradas (c) entre as duas semilarguras (Bl) (B2) de papel sobrepostas em desfazamento longitudinal de modo a se realizar um empilhamento das compressas sob uma pequena espessura.
3? _ Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de compreenderem, a partir de uma armação geral pelo menos um porta-bobinas (l) de papel colocado transversalmente, um dispositivo de corte (b) em duas larguras iguais da faixa ou faixas desenroladas, associado a um instrumento de formação de um corte (B3), rolos de re- 8 6l.646

FD/GR (Cas Β) torno 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 15 e 17 e barras (tí) (l4) de mud ança de direcção de cada semilargura de' faixa, um cilindro (l2), (ltí) compressor e condutor para cada um dos pares de semilarguras de faixa, que está coloca do à saída do dispositivo (T) de condução das compressas dobradas, assegurando os referidos cilindros e sobreposição dos pares de semilarguras de papel encaminhadas independentemente, rolos (19), (20) , (21) de vedação a frio dos pares de semilarguras entre si, nos quais foram introduzidas as compressas dobradas e empilhadas e instrumentos (22) de corte transversal e acabamento do corte (B3) das saquetas assim realizadas.
4? - Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas de acordo-com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a introdução em desfazamento longitudinal das compressas dobradas compressas dobradas (C) entre os pares de semilargura de papel (Bl) (B2) ser obtida pelos cilindros (12), (ltí) compressores e condutores dos re feridos pares, que são montados para oscilação, de maneira, que, por aproximação do cilindro superior (ltí) de condução de uma semilargura (B2) de papel contra o cilindro inferior (12), a extremidade de uma compressa seja apanhada e introduzida entre as duas semilarguras sobrepostas, em seguida, por meio de placagem da compressa sobre o cilindro inferior, descida deste cilindro e afastamento do cilindro superior (ltí), de maneira que a compressa seguinte possa apresentar-se por sua vez para ser apanhada por meio de apro ximaçÈÉo do cilindro superior com um desfazamento em relação à anterior, devido ao avanço contínuo dos cilindros que conduzem às semilarguras de papel e a compressa introduzida,
5- - Processo e meios de ensacamento de com pressas dobradas de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de as semi-larguras (Bl) (B2) de papel serem conduzidas em tensão constante por meio de montagem

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FD/GR (Cas B) auto-orientável das barras de mudança de direcção (8) (l4)
6“ - Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas de acordo com a reivindicação 4, carac terizado pelo facto de os cilindros (l2) (l8) serem montados por um dispositivo oscilatório que é caracterizado por ser constituído, para o cilindro inferior (12) por braços laterais (26) articulados em (ll) sobre a armação e cuja outra extremidade tem um rolo de retorno (lO), e para o ci^ lindro superior (l8) por barrinhas (23) articuladas em (24) sobre a armação er.o eixo (24), que também tem barrinhas (25), que suportam um rolo (l7) de apoio em tensão sobre a semilargura (B2) de papel.
7- _ Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas de acordo com a reivindicação 4, carac terizados pelo facto de as semilarguras (Bl) (B2) de papel serem conduzidas a uma muito maior velocidade entre cada pilha de compressas ensacadas, por meio de um dispositivo de diferencial e embraiagem associado ao accionamento motor.
8? - Processo e meios de ensacamento de compressas dobradas de acordo com a reivindicação 4, carac terizados por as compressas apanhadas entre os cilindros

12) (l8) serem placadas sobre o cilindro inferior (l2) de pois de cada aperto, por um t
9- - Processo compressas dobradas de acordo caracterizado pelo facto de serem sobrepostas exactamente (l8) por meios detectores que sobre o papel.

ipal (27) encaixável.

e meios de ensacamento de com as reivindicações 1 e 3, s semilarguras (Bl) e (B2) à saída dos cilindros (12) actuam em função de marcas