PT92045B - Mecanismo piezoelectrico para acendedores de gas - Google Patents

Description

OBJECTO DA INVENÇÃO

A presente Invenção diz respeito a um mecanismo pie zoeléctrico para isqueiros de gás.

mecanismo piezoélectrico segundo a presente inven. ção compreende uma série de características vantajosas em compar_a ção com as que apresentam os mecanismos piezoeléctricos actuais de um tipo semelhante, todos eles incluindo, em linhas gerais, os componentes seguintes:

Por um lado dois corpos telescópicos mutuamente auxiliados por uma mola que os mantém na posição de extensão máxima, limitada por um batente que impede a sua separação acidental. Fixados rigidamente num destes corpos, indiferentemente, está o ele mento piezoeléctrico que proporciona a faísca de ignição quando nele actuar uma força de compressão ou choque, neste caso uma for ça de choque. Este elemento piezoeléctrico está disposto, por sua vez, entre uma peça metálica, denominada bigorna, e outra peça

-2que é a que realmente recebe o choque do martelo percutor que se desloca e é guiada no interior do conjunto telescópico.

martelo percutor está situado, na condição de repouso do mecanismo, numa posição afastada do elemento piezoeléctrico, devido a meios de retenção que serão discutidos mais adiante. Quando se exerce uma força manual de compressão no conjunto telejs cópico, para produzir uma retracção, vencendo a acção da mola antagonista, simultaneamente tem lugar a compressão de uma segunda mola que actuano martelo percutor e, na fase final do percurso te lescópico, produz-se a libertação do martelo percutor para desse modo poder bater contra o elemento piezoeléctrico.

Os meios de guia do martelo percutor são definidos por duas ranhuras longitudinais opostas que atravessam a parede de um dos corpos tubulares, nas quais correm duas saliências respectivas diametrais do martelo percutor.

Os meios de retenção do martelo percutor na posição afastada do elemento piezoeléctrico, ou posição de repouso,são de finidos, em todos os casos, por outras tantas cavas abertas de um lado da ranhura longitudinal respectiva do referido corpo tubular, onde se introduzem quando se obriga o martelo percutor a efectuar um movimento de rotação.

Os meios que induzem a rotação do martelo percutor, tanto no sentido em que se produz a libertação dos meios de retejn ção, como no sentido em que se verifica a reposição na posição pr}_ mitiva, ou de rearme, são constituídos pelas saliências diametrais

do martelo percutor nas quais se faz incidir os bordos em rampa de janelas respectivas previstas no outro corpo te 1escópico,onde correm as referidas saliências.

Um objecto da presente invenção consiste em conse_ guir que o corpo telescópico interior e o exterior tenham uma geo metria simétrica e de fabrico fácil, para evitar a dificuldade de montagem do martelo percutor, e também para que possam efectuar-se as montagens parciais de elementos componentes, o que permite reduzir os custos.

Constituí também um objecto da presente invenção d_i_ minuir a resistência eléctrica do circuito eléctrico no qual se produz a faisca de ignição, pelo facto de se fechar o circuito com o menor número de elementos possível e com o caminho mais curto.

Facilita-se a montagem automática do mecanismo pelo facto de poder aceder-se a parte dos elementos componentes pelas extremidades do conjunto telescópico, por se prever no corpo teles^ cópico exterior um fundo que se encaixa depois da montagem. Este último facto reduz a custo da injecção desta peça, além de que o material da tampa susceptível de ser fixada e que define o fundo não necessita de ser de plástico condutor.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Actualmente, embora o contorno exterior do conjunto telescópico seja em geral quadrangu1 ar, visto que não é necessário

o movimento de rotação relativo entre os dois, em alguns casos a secção interior do corpo exterior e o contorno exterior do corpo interior são circulares, o que implica uma montagem posterior das saliências diametrais do martelo percutor, o que se faz por meio de uma cavilha postiça que se introduz num orifício diametral do martelo, operação esta que tem de ser realizada depois da introdução do martelo percutor, simultaneamente com a comprejs são efectuada nas molas que actuam no martelo percutor e no conjunto telescópico. A montagem desta cavilha encarece consideravej_ mente o fabrico da própria peça e a montagem do mecanismo.

Outros dispositivos actuais prevêm uma secção diferente da circular no contorno exterior e interior, respectivamente, do corpo interior e do exterior, para permitir a introdução de um martelo percutor que disponha das saliências radiais obtidas simultaneamente com o mesmo, mas, devido ao facto de ter de ser rodado para outra posição na qual essas saliências se retenham na parede do referido corpo e saiam através das janelas existentes no outro corpo telescópico, tudo isso conduz a um encarecimento no tável para a obtenção de ,'ormas não simétricas e por isso difíceis de moldar. Estes últimos dispositivos actuais referidos têm ineren. temente a dificuldade de montagem, devido ao facto de todos os componentes terem de acoplar-se num só sentido, sem que seja poss_í_ vel realizar previamente montagens parciais. Além disso, uma vez que o corpo telescópico exterior que aloja as molas é feito de uma peça, o seu material tem de ser condutor, o que encarece o produto.

DESCRIÇÃQ DA INVENÇÃO

Para solucionar todos os problemas expostos, segun_ do a presente invenção o corpo telescópico exterior inclui dois ressaltos na boca interior, os quais emergem de pontos diametra_l_ mente opostos, cobrindo parcialmente a cavidade axial cilíndrica para determinar meios de guia anti-rotação para a secção circular do corpo telescópico interior, no qual se prevêm ranhuras longitij dinais, adquirindo assim um comportamento respectivamente de chaveta e escatel em geratrizes opostas. Nas ranhuras longitudinais do corpo telescópico interior correm também as sa1iências diametrais de guia do martelo percutor, saliências que podem ser retidas em cavas respectivas abertas de um lado da ranhura e situadas na pr£ ximidade da extremidade interior.

referido corpo telescópico exterior possui,na sua extremidade oposta à de saída do outro grupo,um alargamento da sua cavidade axial cilíndrica, que apresenta uma secção quandrangular, tal como o contorno exterior deste corpo telescópico, defj_ nindo-se portanto uma parede periférica de secção igual, onde ficará ligada e encaixada uma tampa que fecha de maneira completamente segura os elementos introduzidos por esta extremidade para facilitar a montagem.

Esta tampa pode ser construída com um material mais económico do que o resto do corpo telescópico exterior de que faz parte, uma vez que não é necessário que seja de plástico condutor, como se explicará mais adiante com referência aos desenhos.

As janelas opostas que existem no corpo telescópico exterior, cujos bordos activos produzem a rotação do martelo percutor, tanto para obter o disparo como para o rearme, estendem-se na direcção axial em ambas as secções a circular e a quadrada, da periferia interior do corpo, o que possibilita a montagem do martelo percutor pelo lado onde ficará situada a tampa de fecho. No sentido transversal, estas janelas estão desfasadas muito assimetricamente para o lado em que se encontra a saliência diametral respectiva do martelo percutor, na posição de repouso do mecanismo montado, absorvendo a largura da ranhura longitudinal do corpo telescó pico interior.

A tampa compreende um colo tubular de secção rectan. guiar que se ajusta em torno do corpo tubular exterior no qual pe netra. A retenção faz-se prevendo duas saliências triangulares em duas faces opostas, que se introduzem em janelas respectivas opos. tas abertas na parede do corpo. 0 colo ou parede lateral da tampa contém além disso duas ranhuras opostas entre si e coincidentes com as ranhuras longitudinais do corpo telescópico interior,tendo também um corte oblíquo que elimina parcialmente a sua parede de um lado da ranhura para deixar a respectiva janela diáfana na qual corre a saliência diametral do martelo percutor.

Para facilitar a compreensão das características da presente invenção e fazendo parte integrante desta memória descrj_ tiva, esta é acompanhada de desenhos cujas figuras representam com carácter ilustrativo e não limitativo:

à fig.1 , um corte longitudinal em alçado do mecanismo piezoeléctrico para isqueiros de gás segundo a presente invenção, na posição de armado;

A fig.2, uma vista semelhante à da fig. 1, na posição de di.s paro;

A fig. 3, uma vista com as peças separadas, em alçado,de todos os componenetes do mecanismo piezoeléctrico;

A	fig. 4,	uma	vista	em	alçado	do corpo telescópico exterior;
A	fig. 5,	uma	vista	em	a içado	lateral do elemento representa
do na	fig. 4;
A	fig, 6,	uma	vista	em	pi anta	correspondente à fig. 4;
A	fig. 7,	um	corte	pe 1 a	i linha	(A-A) da fig. 4;
A	fig. 8,	um	corte	pe 1 a	linha	(B-B) da fig. 4;
A	fig. 9,	uma	vista	em	alçado	do corpo telescópico interior;
A	fig. 10,	uma	vista	em	alçado	lateral correspondente à fig.9
A	f i g . 1 1 ,	uma	vista	em	p1anta	correspondente à fig. 9;
A	fig.12 ,	uma	vista	de	baixo <	correspondente à fig. 9;
A	fig.13 ,	uma	vista	em	a içado	do martelo percutor;
A	fig.14 ,	uma	vista	em	p1anta	do martelo percutor;
A	fig.15,	uma	vista	em	alçado	lateral do martelo percutor;
A	fig.16,	uma	vista	em	a içado	da tampa do corpo telescópico

exteri or;

A fig.17, uma vista em alçado lateral correspondente à fig.16

A fig. 18, uma vista em planta correspondente à fig.17; e

A fig. 19, um corte parcial em alçado longitudinal de um isqueiro de bolso que inclui o mecanismo piezoeléctrico segundo a presente invenção.

DESCRIÇÃO DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA

Com referência aos desenhos, pode ver-se que o meca. nismo piezoeléctrico para isqueiros de gás segundo a presente invenção tem, como outros do seu género, dois corpos telescópicos (1) e (2), sendo (1) o corpo interior e (2) o corpo exterior.0 ele mento piezoeléctrico (3) está imobilizado no interior do corpo telescópico interior (1), apoiado na bigorna (4), que está fixada r_i_ gidamente na porção rectangular (5) do referido corpo (1), como se vê claramente nas fig. 1 e 2. A outra extremidade do elemento piezoeléctrico (3) está retida pela peça (6) que, por sua vez, se apoia no ressalto anular (7) da cavidade axial desta peça telescópica interior (1). Nesta peça (6) bate o martelo percutor (8) que se desloca guiado na cavidade axial cilíndrica (9) do corpo (1) (fig. 9).

martelo percutor (8), cuja configuração pode ver-se claramente nas fig. 13, 14 e 15, é de secção cilíndrica escal£ nada e possui, além disso, saliências (10) diametralmente opostas e que definem os meios de retenção do martelo percutor (8) na posição mais afastada do elemento piezoe 1 éctrico (3), ao ficar encaj_ xadas nas cavas laterais (11) que se abrem num dos lados das ranhu.

-9ras longitudinais (12) previstas diametra 1 mente opostas no corpo tubular (1) onde correm as saliências transversais ou diametrais (10).

Como se vê nas fig. 1 e 2, o martelo percutor (8) é accionado por uma mola (13) que se apoia no fundo da tampa (14), solidária com o corpo telescópico exterior (2). A mola (13) é guj_ ada pelas duas extremidades nas espigas cilíndricas (15) e (16) da tampa (14) e do martelo percutor (8), respectivamente.

Por sua vez, os corpos telescópicos (1) e (2) estão sob a acção de uma mola (17) coaxial e que envolve a outra mola (13), que se apoia também no fundo da tampa (14) e de modo que a sua extremidade activa se apoia no bordo anular do corpo telescó_ pico interior (1), de modo que a referida mola (17) mantém o conjunto telescópico na posição de extensão máxima, limitada por um batente que se descreve mais adiante.

Como atrás se indicou, o martelo percutor (8) pode deslocar-se axialmente no orifício cilíndrico do corpo telescópico interior (1) e de modo que as saliências diametrais (10) do mesmo são guiadas nas ranhuras longitudinais (12) diametralmente opostas. Para que o martelo percutor (8) possa reter-se na posição afastada do elemento piezoeléctrico (3) e as suas saliências (10) fiquem alojadas nas respectivas cavas laterais (11) próximas da extremidade da porção tubular interior (1), é necessário que o referido martelo percutor (8) efectue uma rotação, simultaneamente alojando-se as saliências (10) nas cavas (11), pelo facto de serem

-10abertas num mesmo sentido de rotação de um lado da ranhura longitudinal (12) respectiva.

Esta rotação do martelo percutor (8) faz-se graças à existência das janelas (18) abertas em duas paredes opostas do corpo telescópico exterior (2) (fig. 4 a 8). 0 bordo superior (19) da janela (18) é oblíquo para definir uma rampa que obriga a saliên cia respectiva (10) do martelo percutor (8) a rodar quando atingir o final da ranhura longitudinal (12) onde se encontra a cava late ral correspondente (11),o que se verifica na posição de reposição do conjunto telescópico que coincide com a extensão máxima dos corpos (1) e (2). Esta posição de extensão máxima é definida pelo bordo inferior da cava (11), segundo a posição representada nas fig. 9 e 10. Esta posição obtém-se portanto automaticamente, devj_ do à rampa (19).

Para se conseguir que o martelo percutor (8) bata fortemente na peça limitadora (6), accionado pela sua mola (13) p£ ra provocar a faísca de ignição piezoeléctrica, as saliências diametrais (10) daquele têm de sair do seu alojamento no interior das cavas laterias (11), uma vez que a referida mola (13) se tenha com primido, visto que na posição de repouso está libertada, o mesmo sucedendo à mola envolvente (17). Isto consegue-se exercendo uma pressão de compressão no conjunto telescópico, comprimindo-se então as duas molas (13) e (17) progressivamente ,afastando-se durante es te percurso as saliências (10) do martelo percutor (8) do bordo (19) da janela (18) respectivas, até que o bordo oposto (20) (fig.

-115) incida na referida saliência e a obrigue a sair da cava lateral (11) precisamente devido à disposição oblíqua ou em rampa deste bordo (20), após o que se verifica a percussão.

deslocamento telescópico dos corpos (1) e (2) é efectivamente guiado para impedir que os dois corpos rodem um em relação ao outro, dado que o contorno exterior da porção do corpo interior (1) que corre na cavidade axial cilíndrica (9) do corpo telescópico exterior (2), com a referência (21) nas figuras,é também cilíndrica e tem um diâmetro ajustado a este último. Estes meios anti-rotação do conjunto telescópico são definidos pelo par de ressaltos (22) que emergem de pontos diametralmente opostos da superfície cilíndrica da cavidade axial do corpo exterior (2), os quai s se alojam nas mesmas ranhuras longitudinais (12) do corpo teles_ cópico (1), nas quais se deslocam, e nas quais são guiadas as saliências (10) do martelo percutor (8).

Nas fig. 16 a 18, pode ver-se a configuração geométrica que apresenta a tampa (14), destinada a ser solidarizada com o corpo telescópico exterior (2). Isso faz-se provendo aquela com um contorno exterior quadrangular que se adapta de maneira ajustada ao interior, também quadrado, da porção extrema correspondente do corpo (2) (fig. 4 e8). 0 encaixe solidário obtém-se pelo facto de entre estes elemencos existirem meios de fixação definidos pelos ressaltos (25) em forma de arpão e janelas (24) que os recebem.

A tampa (14) tem também duas ranhuras opostas (25) p_a ra evitar que as paredes da tampa onde são abertas interfiram com

as ranhuras longitudinais (12) do corpo telescópico interior (1). Além disso, de um dos lados das ranhuras (25), e no mesmo sentido de rotação, há cortes oblíquos respectivos (26), com uma inclinação igual à dos bordos (20) das janelas (18) do corpo telescópico exterior (2), sendo os referidos cortes feitos com a mesma final_i_ dade que as ranhuras (25), isto é, para não obstruir parcialmente as janelas (18) respectivas. A periferia interior da tampa (14) é cilíndrica e do seu fundo emerge a espiga (15) de guia da mola in. terior (13).

A montagem do mecanismo pode fazer-se montando previ^ mente a peça de batente (6), o elemento piezoeléctrico (3) e a bigorna (4), pela boca quadrada do corpo telescópico interior (1). Podem também montar-se previamente as molas (13) e (17) no interior da tampa (14), de modo que a mola interior (13) fique fixada na e_s piga (15) da tampa e a outra extremidade da referida mola (13) na espiga (16) do martelo percutor (8), ficando a mola (17) privada de deslocamento axial, uma vez que a sua extremidade livre contacta com as saliências diametrais (10) do martelo percutor (8).

A seguir pode montar-se este último conjunto menciona^ do no corpo telescópico exterior (2), até que a tampa (14) fique fj_ xada correctamente. 0 comprimento total das saliências diametrais (10) do martelo percutor (8) não apresenta dificuldade na introdução deste conjunto anterior no corpo exterior (2), uma vez que as referidas saliências (10) atingem muito rapidamente as janelas (18) e não chegam a sobressair das faces laterais exteriores do referido corpo (2).

Finalmente, ou simultaneamente com a fixação da tam pa (14), pode efectuar-se o encaixe telescópico dos dois corpos(l) e (2), até que as saliências (10) do martelo percutor (8) se alojem automaticamente nas cavas laterais respectivas (11).

Voltando agora a referir a fig. 2 no qual se representa a posição de acendimento, quando cessa a pressão de compres_ são que o utilizador exerceu, os corpos telescópicos (1) e (2) es tendem-se por acção da mola (17) que havia sido comprimida durante a retracção do conjunto telescópico, simultaneamente como também se havia comprimido a mola (13) que actua no martelo percutor (8).

Na fig. 19 pode ver-se o mecanismo segundo a prese_n te invenção acoplado a um isqueiro piezoeléctrico. Quando se actua no botão (27) verifica-se, em primeiro lugar, a saída de gás pelo queimador (28) e, logo em seguida, produz-se a faísca de inflamação que salta entre o elemento condutor (29) e a forquilha do isqueiro (28). 0 circuito eléctrico fecha-se quando o apêndice (30) da bigorna (4) contacta com o referido elemento condutor (29) e a forquilha (31) com o corpo (2).

As chavetas ou ressaltos (22) de guia do corpo telescópico exterior (2), além de desempenharem esta função, usam-se também como contactor no instante do disparo para diminuir a resistência e o fecho do circuito eléctrico, de modo que o circuito eléctrico tem um comprimento pequeno e efectua-se portanto com

a mínima perda de carga, uma vez que a corrente eléctrica circula apenas através das peças (4), (3), (6), (2) e daqui para a forquilha condutora (31) e o queimador (28). A corrente não passa através das molas (13) e (17), como sucede noutros mecanismos actuais. Além disso, dado que a corrente eléctrica não percorre o corpo exterior (2) mais para além dos contactos definidos pelas chavetas (22), a tampa (14) pode ser construída com um material não condutor e portanto de forma mais económica, como se mencionou jã no início desta memória descritiva.

Claims (3)

1. REIVINDICAÇÕES

   1.- Mecanismo piezoeléctrico para acendedores de gás do tipo que inclui dois corpos telescópicos (1,
2. 2) actuados por uma mola (17) que os mantêm na posição estendida, encontrando-se no interior dos mesmos o elemento piezoeléctrico (3) imobilizado entre uma bigorna (4) e o batente (6) no qual bate o martelo percutor (8) para produzir a faísca de acendimento, deslocando-se o referido martelo guiado no interior do conjunto telescópico e cuja percussão se origina no troço final do retrocesso do conjunto telescópico e ao disparar-se o martelo percutor (8), ao libertar os meios que o mantinham retido numa posição distante do elemento piezoeléctrico (3), e como consequência da compressão produzida numa mola (13) durante todo esse deslocamento e sendo estes meios de retenção e libertação do martelo percutor (8) do tipo em que o martelo se desloca guiado numa ranhura longitudinal (12) e se retém por rotação ao atingir, no final do curso de recuperação, umas cavas laterais (11) onde se situam respectivamente saliências dia-16metrais (10) do martelo percutor (8), que se liberta quando incide sobre os mesmos o bordo em rampa (19) de uma janela (18) respectiva, existente nas paredes opostas do corpo telescópico (2) nas quais trabalha cada uma das saliências (10) do martelo percutor (8), definindo o bordo oposto de cada janela (18) outro bordo (20) em rampa que incide nas referidas saliências diametrais (10) do percutor, obrigando-o a rodar e a reter-se nas referidas cavas (11) durante o curso de recuperação do conjunto telescópico, caracterizado por o corpo telescópico exterior (2) incluir dois ressaltos (22) que saem de pontos diametralmente opostos da superfície cilíndrica do seu espaço oco axial, os quais guiam o deslocamento telescópico do outro corpo (1) ao introduzir-se em ranhuras longitudinais respectivas (12) do corpo telescópico interior (1), precisamente nas quais trabalham as saliências diametrais (10) de guia do martelo percutor (8), tendo-se previsto que o referido corpo telescópico exterior (2) tenha a extremidade oposta ã de saída do outro corpo (1), um espaço oco axial alargado e de secção quadrangular paralela ao contorno exterior do corpo, onde estão abertas duas janelas (24) uma em frente da outra, nas quais se fixa uma tampa (14) com cavilhas de fixação (23) respectivas, incluindo-se na referida tampa as molas (13,17) que actuam respecti vamente no martelo percutor (8) e no corpo telescópico interior (1) 2.- Mecanismo piezoeléctrico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as janelas (18) do corpo telescópico

   -17exterior (2) se estenderem na direcção axial relativamente a ambas as secções circular e quadrangular do corpo (2), o que possibilita a montagem do martelo (8), enquanto na direcção transversal estão feitas com um desfasamento sensível para o lado em que se situa a saliência diametral (10) respectiva do martelo percutor (8), absorvendo a largura da ranhura longitudinal (12) do corpo telescópico interior (1).
3. 3.- Mecanismo piezoeléctrico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida tampa (14) ter no seu colo tubular, ajustado ao interior da boca do corpo (2), duas ranhuras uma em frente da outra (25) e coincidentes com as longitudinais (12) do corpo telescópico interior (1) havendo além disso cortes oblíquos respectivos (26) que eliminam a parede de um lado da ranhura (25), com uma inclinação igual ã do bordo activo da janela (18),