PT91605B

PT91605B - Artigo absorvente com forro elastico para isolamento de material residual

Info

Publication number: PT91605B
Application number: PT91605A
Authority: PT
Original assignee: Procter & Gamble
Priority date: 1988-09-02
Filing date: 1989-08-31
Publication date: 1995-07-18
Also published as: JP2825545B2; PT91605A; FI894114A; NZ230528A; MX167059B; DK429289A; KR900004285A; DE68914923T3; DK429289D0; EP0359410B2; IE892826L; ES2051369T3; FI95652B; JPH02121662A; TR23977A; FI95652C; PH26143A; EP0359410A1; DE68914923T2; AU4095289A

Description

THE PROCTER & GAMBLE COMPANY, Norte-Americana, industrial, com sede em One Procter & Gamble Plaza, Cincinnati, Ohio 45202, Estados Unidos da América,preten de obter em Portugal, para: ARTIGO ABSORVENTE COM FORRO ELÁS

TICO PARA ISOLAMENTO DE MATERIAL RESIDUAL.

presente invento refere-se a artigos absor ventes descartáveis, e mais particularmente a artigos absorventes descartáveis que têm um forro para isolar material fecal da pele do utente.

Várias tentativas dentro da técnica relacionada com artigos absorventes descartáveis têm sido fe_i tas para isolar o resíduo do utente. 0 material fecal que repousa contra a pele é muitas vezes uma fonte de irritação epidérmica e torna a limpeza do utente mais difícil.

Uma tentativa está descrita na patente norte— -americana N?.2.690.749 concedida a Nelson, em 5 de Ou tubro de 1954, que revela uma fralda que tem reentrâncias separadas para receber a urina e o material fecal sólido. A patente norte-americana N?.2.004.088 concedi da a Alsop, em 11 de Junho de 1935 descreve uma almofa da absorvente que tem uma abertura grande. Contudo, ne nhuma referência ensina um meio de evitar que os materiais contactem a pele do utente.

A patente norte—americana N?. 3.532.093 concedida a Lovret, em 6 de Outubro de 1970, descreve uma

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fralda que tem compartimentos separados para a recolha de urina e material fecal. Todavia, esta fralda não tem um núcleo absorvente e deveria portanto ser um tan to desconfortável para o utente.

Uma tentativa para resolver estes problemas é revelada na patente norte-americana N?. 4.662.877 concedida a Williams, em 5 de Maio de 1987, que descre ve uma fralda que tem uma folha não elástica de cobertura impermeável a urina com uma abertura para permitir que os materiais residuais passem através da folha de cobertura para a porção absorvente da fralda. Williams ensina a aplicação de fios elásticos orientados longitudinalmente sobre ambos os lados da abertura.

Constitui um objecto do presente invento obviar aos problemas acima mencionados relacionados com materiais fecais que repousam contra a pele do utente de uni artigo absorvente descartável.

invento compreende um artigo absorvente des cartável que tem um eixo longitudinal. Uma folha inferior impermeável a líquidos forma um'chassis para manter os outros componentes do artigo. Disposto sobre a folha inferior está um núcleo absorvente. Sobrepondo-se ao núcleo está um forro elástico, que está geralmente adjacente à pele do utente quando o artigo está em uso. 0 forro tem uma passagem para permitir a comunicação dos materiais residuais para um espaço vazio interposto entre o forro e o núcleo. 0 forro pode ser biaxial ou uniaxialmente elástico, com um eixo principal de contração elástica de preferência alinhado com o eixo lon gitudinal do artigo absorvente.

Embora a memória descritiva seja concluída pelas reivindicações realçando particularmente e reivindicando distintamente a matéria objecto do invento, crê-se que o invento será melhor compreendido a partir

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da descrição seguinte,tomada em conjunto com os desenhos anexos em que a partes análogas são dados os mes mos números de referência.

A Figura 1 é uma vista de topo em planta de uma primeira forma de realização de uma fralda descartável fabricada de acordo com o presente invento e que tem um forro que é inteiramente fabricado de um materi al elástico permeável à urina, sendo o núcleo represen tado a linhas tracejadas;

A Figura 2 é uma vista em corte vertical da fralda da Figura 1 quando aplicada em volta de um uten te na sua posição em pé, não representado, mostrando o espaço vazio entre o forro e o núcleo;

A Figura 3 θ uma vista de topo em planta de uma segunda forma de realização de uma fralda fabricada de acordo com o presente invento que tem um forro impermeável à urina, estando o núcleo representado a linhas tracejadas;

A Figura 4 é uma vista de topo em planta de uma variante da primeira forma de realização, mostrando uma fralda que tem uma tri-secção centrada longitudinalmente;

A Figura 3 θ uma vista de topo em planta de uma outra variante da primeira forma de realização, mostrando uma fralda que tem uma tri-secção centrada transversalmente;

A Figura 6 é uma vista de topo em planta ainda de uma outra variante da primeira forma de realização, mostrando uma fralda que tem um painel elástico desali nhado longitudinalmente da passagem.

Um artigo descartável fabricado de acordo com o presente invento é tipicamente uma fralda, mas pode também ser uma almofada menstrual, um produto pa3

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3UG0<W9 { 6 ' // ra adultos incontinentes ou qualquer outra execução conhecida dos entendidos nesta técnica. O artigo descartável aqui revelado pode ser fabricado e preparado utilizando métodos e materiais bem conhecidos na prática comercial.

A fralda aqui descrita é adequada para crian ças em ambos os sexos com o peso aproximado de 5K& a aproximadamente HKg. Deve compreender-se que vários tamanhos de utentes poderão usar a fralda do presente invento, desde que a mesma seja apropriadamente escalonada para o tamanho do utente.

A Figura 1 é uma vista de topo em planta de uma fralda 10 não dobrada e planificada, que tem componentes básicos típicos de um tal artigo absorvente, compreendendo um forro elástico 12, uma folha inferior 14 e um núcleo absorvente 18.

A fralda 10 compreende uma estrutura lamina da que tem geralmente a forma de vidro de relógio quando na posição plana, não dobrada. A fralda 10 é geralmente simétrica em torno de um eixo longitudinal orientado a partir da frente para as costas da fralda 10, eixo esse que está geralmente alinhado com a dire^ cção da máquina da fralda 10 durante o fabrico. Um ei_ xo transversal é ortogonal em relação ao eixo longitu dinal da fralda 10, e cruza o seu eixo longitudinal em ou próximo do ponto médio da fralda 10. Como aqui utilizadas, as porções anterior e posterior da fralda 10 são definidas por e estão alinhadas com o eixo transversal e são geralmente as porções da fralda 10 dispostas à frente e nas costas desta como observada pelo utente.

A fralda 10 compreende uma folha inferior l4 que é de preferência flexível e impermeável à urina. Uma folha de polímero opaca é muitas vezes utilizada.

A folha inferior l4 proporciona um chassis para montar

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Mod. 71-10000 ex. -89/07 a fralda 10 em torno da parte posterior arqueada do u tente e que mantém os outros componentes da fralda em seguida indicados.

A folha inferior 14 é dimensionada para ser aplicada entre as pernas do utente e fixada em torno da cintura utilizando fitas 42 dispostas nas costas da folha inferior 14. Uma fralda 10 geralmente construída de acordo com os ensinamentos da patente norte-americana N?. 3·86Ο.ΟΟ3, concedida a Buell, em l4 de Janeiro de 1975» © aqui incorporada como referência, é adequada.

Uma folha de polietileno de baixa densidade com cerca de 0,01 mm a cerca de 0,3 mm de espessura é típica, sendo preferida a espessura de cerca de 0,03 mm. É adequada uma folha inferior 14 tendo uma dimensão longitudinal de cerca de 45 cm, uma dimensão trans versai entre ambas as extremidades dos bordos longitu dinais 16 de cerca de 32 cm, e uma dimensão transversal no centro dos bordos longitudinais 16 de cerca de 20 cm.

Justaposto com a folha inferior 14, na direcção da pele do utente, está um núcleo 18 absorvente da urina, que e geralmente macio, ajustável e sensível. 0 núcleo 18 compreende qualquer material absor vente da urina tal como fibras de celulose, e é usuaJL mente utilizada fibra celulósica triturada, muitas ve zes designada por feltro de ar. 0 núcleo 18 pode ser elasticizado ou almofadado e compreender ainda ma teriais de poliacrilato gelificantes absorventes para aumentar a capacidade do núcleo.

núcleo 18 é destinado a absorver e a reter o esperado volume de descarga de líquido para o uso pretendido do artigo, tempo de uso e capacidade. Para a forma de realização aqui descrita, o núcleo 18 deve ter de preferência uma capacidade mínima de cerca de

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300 ml, para acomodar descargas de urina do utente.

núcleo 18 pode ser geralmente rectangular, tendo duas faces opostas de cerca de 35 cm a cerca de 40 cm de comprimento e cerca de 10 cm a cerca de 15 cm de largura, embora seja evidente para os entendidos na técnica que outras formas ou tamanhos podem também ser utilizados. 0 núcleo 18 é longitudinalmente mais curto que a folha inferior 14 para proporcionar uma margem livre 24 em cada bordo transversal 26 da fralda 10.

núcleo 18 pode ser fixado integralmente à folha inferior 14, pode ser perifericamente fixado à folha inferior 14, ou não. Se fôr desejado fixar o nú cleo 18 à folha inferior 14, a fixação pode ser reali zada com qualquer adesivo adequado aprovado pela FDA, tal como Century 5227 fabricado pela Century Adhesive^ de Columbus, Ohio.

É preferível que o núcleo 18 permaneça inta cto, em posição e não amachucado, descaído ou experimentando variações indevidas em espessura, pois de ou tro modo poderia resultar desconforto para o utente e capacidade de absorção não uniforme. Para proporcionar estabilidade ao núcleo 18, e para evitar que ocor -ram tais distúrbios para a sua uniformidade, este po de ser apertadamente coberto com um invólucro 20. 0 invólucro 20 pode cobrir uma ou ambas as faces do núcleo 18 e ser fixado periférica ou integralmente à fo lha inferior l4, utilizando o adesivo acima mencionado. 0 invólucro 20 pode ser fabricado em qualquer material permeável à urina, tal como tecido de polieti— leno ou polipropileno trefilado ou cardado tendo um calibre de cerca de 0,25 mm e um peso de base de cerca de 16,7 g por m.

Justaposto com o núcleo absorvente 18 (ou in

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vólucro 20, se estiver incluído), e na direcção do utente, está um forro 12 elástico, geralmente não ab sorvente, permeável à urina. 0 forro 12 é macio e não irritante para a pele. Como aqui utilizado, um forro 12 é considerado permeável à urina se o mesmo tiver uma zona ou porção do forro 12 que seja especificamen te adaptada para permitir que a urina, mas não material fecal sólido, passe através dela, mesmo que uma porção ou zona do forro 12 possa ser impermeável àque^ la.

forro elástico 12 pode ser feito de um te eido trefilado de elastómero de poliuretano termoplás^ tico, de tecido de fibra elastomérica ou de um tecido tricotado de fibra não elastomérica. Se fôr seleccionado um tecido elastomérico, o mesmo não deve, de pre ferência, apresentar o aspecto da borracha natural quando colocado contra a pele. 0 tecido Kanebo fabricado pela Kanebo Company, de Osaka, Japão e tendo um peso de base entre cerca de 25 a cerca de 35 S por m e uma espessura entre cerca de 0,11 a cerca de 0,21 mostrou ser adequado, sendo preferido um peso de ba— se de cerca de 25 g por m.

Se for escolhido um tecido tricotado, é ade quado o nylon utilizado vulgarmente para o fabrico de meias de senhora. Um tecido de nylon ou Antro/Lycra fabricado pela Du Pont Company, de Wilmington,

Delaware e tendo um peso de base de cerca de 80 g por , . , m, mostrou servir bem.

forro 12 está longitudinalmente contraído, ou reduzido, para aumentar a sua conformabilidade e ajustamento às nádegas do utente. A amplitude da contraeção longitudinal deve ser suficientemente grande para proporcionar um ajustamento confortável, e manter este ajustamento durante vários movimentos e atra vés do período de utilização pelo utente. Todavia, a

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amplitude da contracçao longitudinal não deve ser tão grande que provoque vincos ou irritação na pele do utente.

Se fôr escolhido o tecido Kanebo, o forro 12 pode vantajosamente ter cerca de 75 a cerca de 100# de alongamento no estado não contraído e funciona bem na fralda 10 acima descrita. Se fôr escolhido o nylon tricotado, o forro 12 pode vantajosamente ter cerca de 110 por cento de alongamento no estado não contraí do .

Como é do conhecimento dos entendidos na tjá cnica, tanto os materiais não tecidos de fibra elasfó mérica como os materiais tricotados de fibra não elás^ tica proporcionam elasticidade, atingindo-a contudo de maneiras diferentes. Sem limitar o invento a qualquer teoria de operação, é conhecido que no primeiro caso a elasticidade é conseguida através do esticamen to de fibras elastoméricas, enquanto que no último ca so as fibras são tricotadas para se conseguir a elasticidade. É ainda reconhecido que qualquer tipo de ma terial está disponível com elasticidade biaxial ou uniaxial. Um eixo principal de elasticidade é de prefe rencia orientado de maneira geralmente paralela ao ei^ xo longitudinal da fralda 10.

forro 12 pode geralmente corresponder em tamanho e forma à folha inferior 14. 0 forro 12, é pelo menos parcialmente, e de preferência de um modo completo, perifericamente fixado à folha inferior 14, laminando o núcleo 18 intermediário do forro 12 e folha inferior 14. 0 forro 12 pode ser fixado à folha inferior 14, utilizando-se qualquer método bem conhecido tal como fixação por adesivo, vedação térmica ou soldadura ultrassónica. 0 forro é considerado fixado à folha inferior l4 se o forro 12 estiver directamente ligado à folha inferior l4(como representado) ou indirectamente ligado

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à mesma através de um componente separado.

Associada ao forro 12 está uma passagem 22 que permite a comunicação de materiais residuais, incluindo, nomeadamente mas não estando limitado a eles, materiais fecais sólidos, através do forro 12 e para dentro da região do núcleo absorvente 18, isolando assim os materiais da pele do utente. Numa forma de realização preferida, a passagem 22 toma a forma de uma abertura. Como aqui utilizado, o termo passagem si gnifica qualquer abertura que é suficiente para permi tir que o material fecal passe através do forro 12 sem obstrução significativa. Como aqui utilizado o termo abertura inclui, mas não está a eles limitado, furos, fendas e combinações dos mesmos. De preferência a aber tura é um furo oblongo que tem uma forma duplamente convexa.

tamanho da passagem 22 é um balanço entre o tamanho mínimo necessário para acomodar variações na colocação do ânus em relação ao períneo e várias secções transversais do material fecal sólido, ao mesmo tempo que minimiza o contacto indevido com a pele do material residual. É preferível que a passagem 22 tenha uma dimensão longitudinal maior que a dimensão transversal, de modo a assegurar o alinhamento com a abertura anal quando a fralda 10 é colocada em vários alinhamentos longitudinais sobre a criança.

É adequada uma abertura tendo uma dimensão longitudinal de cerca de 4,0 cm a cerca de 6,5 cm, e uma dimensão transversal entre cerca de 1,5 cm ^a cerca de 6,0 cm. A abertura está de um modo geral centra da transversalmente sobre o forro 12 e longitudinalmen te desalinhada de pelo menos, cerca de 1 cm na direcção das costas da fralda 10.

forro 12 tem de preferência uma área não

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elástica, referida como uma margem livre 24, em cada extremidade da fralda 10 intermediária do bordo trans^ versai 26 do núcleo 18, e transversal ao bordo 26 da folha inferior 14. Esta disposição reduz o enrugamento do forro e a contração nas áreas, proporcionando mais conforto ao utilizador e impedindo derrame em tor no da cintura da fralda 10. De igual modo, fabricando mais curta a porção contraída elasticamente do forro que a folha inferior l4, a fralda 10 arqueará de manei ra côncava na direcção do forro 12 quando este e a fc> lha inferior 14 estão fixadas, criando uma armação ade quada para acomodar a parte arqueada posterior do uten te. Para uma folha inferior que tem um comprimento de cerca de 4$ cm, como descrito acima, é usualmente ade quado um forro 12 que tem uma porção elástica que varia na dimensão longitudinal de cerca de 23 cm a cerca de 36 cm.

elástico contraído longitudinalmente está pelo menos parcialmente disposto longitudinalmente em posição não adjacente à passagem 22. Como aqui utilizada, a expressão longitudinalmente não adjacente designa qualquer porção do forro 12 que é deslocada a partir da passagem 22 na direcção de qualquer dos bor dos transversais 26 da fralda 10. Dito de uma maneira alternativa, qualquer ponto do forro 12 através do qual uma linha paralela ao eixo transversal pode ser tirada sem se cruzar com a passagem 22, está longitudjL nalmente não adjacente a esta.

Sem se ficar limitado a qualquer teoria de operação, crê-se que esta disposição faz com que o forro 12 se conforme melhor às curvaturas complexas das nádegas do utente e evite o colapso da passagem 22. Além disso, crê-se que esta disposição alinha a passa gem 22 com a abertura anal do utente e proporciona a

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fixação do forro 12 contra a pele daquele. De preferência, um forro 12 que tem painéis tanto frontal co mo posterior, um disposto longitudinalmente sobre qualquer dos lados da passagem 22 (e que pode rodear a passagem 22) é proporcionado, embora uma fralda 10 com um painel elástico frontal ou posterior desalinha do da passagem 22 proporcione, pelo menos, uma porção dos benefícios acima mencionados e esteja compreendida dentro do âmbito do invento reivindicado.

Como está representado na Figura 2, quando usada, o forro 12 da fralda idealmente contraído longitudinalmente conformar-se-á ao utente, enquanto que o maior raio de curvatura do núcleo absorvente 18 per mite que o mesmo descaia a partir do forro 12 e crie um espaço vazio 28 entre eles. Disposto alternativamente, o diferencial dos raios das curvaturas cria um furo pouco profundo para receber materiais residuais e isolar os materiais reunidos do utente, evitando a irritação epidérmica.

volume do espaço vazio 28 não é crítico, desde que pelo menos cerca de 90 g de material fecal possam ser acomodados. De maneira análoga, a forma do espaço vazio não é crítica, e, na prática, será mesmo irregular. De preferência o forro 12 não está fixado ao núcleo 18 na proximidade da passagem 22, pois de outro modo a capacidade do espaço vazio 28 seria sub^ tancialmente reduzida.Caso se deseje, a zona que rece be a urina do forro 12 pode estar aderida ao núcleo 18 para promover a transmissão da urina através daque le.

Continuando com a Figura 2 como referência, numa segunda forma de realização, é proporcionada uma fralda 10 tendo um forro 12 não elástico, longitudinajL mente mais curto que a folha inferior 14. 0 forro 12 não elástico é longitudinalmente reduzido em relação

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Mod. 71-10000 ex. -89/07 à folha inferior l4 e está perifericamente fixado a es ta nos bordos transversais do forro 12 de acordo com qualquer dos métodos de fixação bem conhecidos acima descritos. De preferência, o forro 12 não elástico es tá totalmente fixado perifericamente à folha inferior 14, incluindo os bordos tanto transversal como longitu dinal. Será compreendido pelos entendidos na técnica que os bordos transversais fixados do forro 12 são um meio de contracção do forro longitudinalmente não adja cent e.

Um maior diferencial nas dimensões longitu dinais entre o forro 12 e a folha inferior l4 proporcionará geralmente um maior espaço vazio 28 em volume. Para a forma de realização aqui descrita, o forro 12 é de preferência reduzido, pelo menos, a cerca de 5 cm em relação à folha inferior 14.

material do forro 12 não elástico é macio, não irritante para a pele e pode ser permeável ou impermeável à urina. É adequada uma folha poliolefí^ nica formada a partir de película com cerca de 0,01 mm a cerca de 0,3 mm de espessura. Para a forma de reali zação aqui descrita, é adequada uma folha de polietileno formada a partir de uma película com cerca de 0,03 mm de espessura e tendo cerca de 0 a cerca de 3θ por cento de área aberta.

Como se referiu em relação à primeira for ma de realização, prefere-se que o forro 12 esteja di^ mensionado e colocado para se ligar perifericamente à folha inferior l4 alinhada com o núcleo absorvente 18, de modo a proporcionar uma margem 24 isenta de enruga mento e isenta de polimento. Obviamente, o forro 12 e a folha inferior 14 podem estar fixados aos bordos lon gitudinais l6 e, à semelhança da primeira forma de rea lização, é preferível que estejam fixados de uma maneira totalmente periférica.

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O reduzido forro 12 da segunda forma de rea lização proporciona de preferência o espaço vazio 28 em posição intermédia ao forro 12 e núcleo 18, como ilustrado na Figura 2.Nesta forma de realização, devi^ do à ausência do meio elástico para contrair longitudinalmente o forro 12 e tornar o mesmo conforme um tanto mais apertadamente à pele do utente, é mais desejável que um ajustamento apropriado e confortável do mesmo seja conseguido e mantido.

Numa terceira forma de realização ilustrada pela Figura 3» é proporcionado um forro 12 elástico impermeável à urina. 0 forro é de preferência fabrica do de qualquer material conhecido da técnica, e com as caracteristicas e propriedades físicas acima descri tas. Um material adequado é o tecido elástico que tem fibras não elásticas revelado na patente norte-americana N?. 4.107.364, concedida a Sissan, em 15 de Agosto de 1978j e aqui incorporada como referência.

Um forro 12, tendo um alongamento de cerca de 25 por cento no estado não contraído, funciona bem. Alterna tivamente, um forro 12 de tecido Kanebo, acima descri to, tendo um peso de base que varia de cerca de 75 ^a _{z z %} cerca de 100 g por m e impermeável a urina, e funcio na bem com um alongamento de cerca de 5θ ^a cerca de 75 por cento no estado não contraído.

Para obviar que a urina seja interceptada e retida contra a pele pelo revestimento 12, é proporcionada uma maior passagem 22, para acomodar os orgãos genitais e ao mesmo tempo permitir que a urina comunique com o núcleo 18. Para a forma de realização aqui descrita, uma abertura convexamente rectangular tendo uma dimensão longitudinal máxima de cerca de 12 a cerca de 23 cm e uma dimensão transversal de cerca de 6 a cerca de lOcm é adequada, sendo preferida uma

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dimensão longitudinal de cerca de 18 cm e uma dimensão transversal de cerca de 8 cm. Para posicionar o bordo frontal da passagem 22 externamente aos orgãos genitais, o furo está longitudinalmente desalinhado da par te frontal da fralda 10. Um desalinhamento longitudinal de cerca de 1,6 cm na direcção da parte da frente da fralda 10 é adequado para a forma de realização aqui descrita.

Outras variações de acordo com as fraldas descritas acima podem ser vantajosamente utilizadas com qualquer das formas de realização seguintes. Por exemplo, pode ser utilizado um forro 12 permeável à uri. na que tem painéis de diferentes materiais, incluindo painéis elásticos e não elásticos dos materiais acima descritos.

Especificamente, como está representado na Figura 4, pode ser utilizado um forro 12 tendo painéis anterior e posterior 30 fabricados de material elástico, e uma tri-secção 32 não elástica longitudinalmente centrada, intermédia e adjacente aos painéis elásticos 30 e rodeando a passagem 22. Esta variante proporciona a vantagem de que o painel 32 do forro não elástico adjacente à passagem 22 pode ser um tanto apertado, como descrito em seguida, para manter a pa£ -sagem 22 numa posição de aberta enquanto a fralda 10 está em uso. Os painéis elásticos 30 de uma tal execu ção podem ser limitados às porções centralmente trans. versais dos painéis 30, e particularmente podem coincidir com a extensão transversal da passagem 22. Será evidente para qualquer pessoa entendida na técnica que os materiais dos painéis 30 e tri-secção central 32 podem ser transpostos de modo que a tri-secção cen trai 32 seja feita de material elástico e os painéis 30 sejam feitos de material não elástico.

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Contudo, como está representado, para o forro 12 da fralda ilustrada na Figura 4 não é necessário que qualquer tri-secção tenha uma área ou um comprimento equivalente aos de qualquer outra tri-secção ou ser simétrica em torno de qualquer dos eixos. Em alternativa, como está ilustrado na Figura 5» pode ser utilizado um forro 12 tendo uma tri-secção 34 elást£ ca transversalmente centrada com os painéis laterais 36 adjacentes não elásticos. Esta disposição proporciona a vantagem, acima descrita, de a passagem 22 ser longitudinalmente esticada pela colocação do pai nel elástico 34. 0 forro 12 da fralda oposto diametralmente ao representado na Figura 5 verificou-se ter um bom funcionamento para crianças do sexo feminino. Um tal forro 12 tem uma tri-secção não elástica transversalmente centrada e intermédia e painéis laterais 36 elásticos adjacentes. Como está represen tado e descrito relativamente à Figura 4, não é neces -sário que qualquer uraà tri—secção da fralda 10 ilustrada na Figura 5 tenha uma área ou um comprimento equivalentes às das tri-secções indicadas ou seja simétricas em torno de qualquer eixo.

Ainda uma outra alternativa ilustrada pela Figura 6, pode ser utilizada vantajosamente uma fraj. da 10 tendo um painel 40 anteilor (ou posterior) elás^ tico, desalinhado longitudinalmente da passagem 22 e que pode ou não rodear esta e um painel 40 posterior (ou anterior). Uma tal variante proporciona a vantagem de a fralda 10 poder ser fabricada para selectivamente se conformar mais apertadamente a ambas as nádegas ou orgãos genitais do utente. Todas estas va riações, incluindo as que proporcionam assimetria em torno de um ou de ambos os eixos, são contempladas para estarem compreendidas no âmbito do presente in—

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Como acima descrito, os painéis elásticos e não elásticos podem ser unidos por quaisquer meios normalmente conhecidos dos entendidos na técnica, in eluindo a fixação por meio de adesivo, vedação térnri ca, e soldadura ultrassónica. É preferível que a jun ção dos painéis adjacentes não tenha uma costura a qual friccionaria e irritaria a pele do utente.

Será evidente para um entendido na técnica que outros tamanhos e formas das aberturas da passagem 22 são possíveis para permitir que os materiais residuais passem através do forro 12. Por exemplo, é adequada uma abertura em forma de diamante com as d_i mensões anteriormente mencionadas e tendo os cantos orientados nas direcções longitudinal e transversal. Pode também ser utilizada uma abertura igual a uma fenda, tendo uma dimensão longitudinal que varia entre 4,0 cm a cerca de 6 cm e uma dimensão transversal de cerca de 0,5 cm.

Se a fralda 10 destinar-se a ser escalonada para uma criança maior, poderá ser desejável uma passagem 22 mais larga, disposta mais próximo da parte posterior daquela. Todas estas passagens 22 estão dentro do âm bito do invento.

Caso se deseje, a porção do forro 12 próxima da passagem 22 pode ser reforçada para evitar o rompimento ou o enrugamento. 0 reforço pode ser realizado proporcionando uma espessura dupla do material do forro 12 numa fita adjacente e concêntrica da passagem 22 e tendo uma dimensão radial de cerca de 1,0 a cerca de 2,0 cm.

Alternativamente, a passagem 22 pode ser elasticizada de tal modo que a mesma fique mais pequena até que o material fecal passe através dela.

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A elasticização pode ser proporcionada circunscrevendo a passagem 22 com um fio elástico. Como aqui utili zado, um fio elástico pode ter qualquer secção transversal e ser substancialmente maior em comprimento que a dimensão transversal. São adequados fios elásti^ cos tendo uma secção transversal geralmente rectangular, sem tensão, variando de cerca de 2,4 a 6,4 mm por cerca de 0,2 mm, um módulo elástico de 125.000 Kg 2 por m a cerca de 100 por aproximadamente 200 por cento de alongamento. Os fios elásticos podem vantajosamente ter cerca de 5θ a 100 por cento de alongamento no estado não contraído, sendo geralmente preferidos alongamentos mais elevados para furos de maior circun ferência. Fios Fulflex 9411 fabricados pela Fulflex Company, de Scotland Neck, Carolina do Norte, mostraram ser muito adequados.

Caso se deseje, um meio de contracção trans versai pode ser incorporado no forro 12 de qualquer das formas de realização anteriormente descritas, por exemplo orientando um eixo principal de contracção elástica segundo qualquer orientação não longitudinal. Este método é viável tanto para materiais biaxialmente elásticos como para materiais uniaxialmente elásti^ cos.

A amplitude da contracção transversal não é crítica, mas pode ser utilizada para geralmente neutralizar qualquer estrangulamento que ocorra devido à contracção longitudinal. Se for utilizado um nylon tricotado tendo um alongamento longitudinal não contraído de cerca de 110 por cento, um aumento da contracção transversal de cerca de 10 por cento nos bor dos transversais do forro 12, até cerca de 190 por cento no centro do mesmo, mostrou funcionar bem. Aumentando a quantidade de contracção transversal à me dida que se

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Mod. 71-10000 ex. -89/07 aproxima o centro da fralda 10, a passagem 22 pode ser aberta por arrancamento e permitir mais rapidamente que o material fecal sólido comunique através do forro 12 e entre no espaço vazio 28^entre o forro 12 e o núcleo absorvente 18.

depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado nos Estados Unidos da Anus rica em 2 de Setembro de 1988 sob o N?. 24l.163.

Claims

— REIVINDICAÇÕES —

1- - Artigo absorvente descartável que tem um eixo longitudinal, caracterizado por compreender:

uma folha inferior impermeável à urina; um forro elástico que tem pelo menos um corre dor adaptado para permitir que os materiais residuais passem através do referido forro, estando o forro pelo menos parcialmente fixado perifericamente à referida folha inferior; e um núcleo absorvente intermédio em relação ao referido forro e à referida folha inferior.
2* - Artigo absorvente descartável que tem um eixo longitudinal, caracterizado por compreender:

uma folha inferior impermeável à urina; um forro que tem pelo menos um corredor adaptado para permitir que os materiais residuais passem através do referido forro, tendo ainda o referido for-ro uma tri-secção fabricada de um primeiro material e dois painéis fabricados de um segundo material, estando a referida tri-secção centrada longitudinalmente em posição intermédia em relação aos referidos painéis, sendo um dos referidos primeiro e segundo materiais de natureza elástica, sendo o outro não elástico, estando

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Ref: CASE 3863 o referido forro pelo menos parcialmente fixado perife^ ricamente à referida folha inferior; e um núcleo absorvente intermédio em relação ao referido forro e à referida folha inferior.
3? - Artigo absorvente descartável que tem um eixo longitudinal, caracterizado por compreender:

uma folha inferior impermeável à urina; um forro que tem pelo menos um corredor adaptado para permitir que os materiais residuais passem através do referido forro, tendo ainda o referido forro uma tri-secção fabricada a partir de um primeiro material e dois painéis fabricados de um segundo material, estando a referida tri—secção centrada transversalmente em posição intermédia em relação aos referidos painéis, sendo elásticos um dos referidos primeiro e segundo materiais, sendo o outro não elástico, estando o referido forro pelo menos parcialmente fixado periferi camente à referida folha inferior; um núcleo absorvente intermédio em relação ao forro e à referida folha inferior.
4? - Artigo absorvente descartável que tem um eixo longitudinal, caracterizado por compreender:

uma folha inferior impermeável à urina; um forro que tem pelo menos um corredor adaptado para permitir que os materiais residuais passem através do referido forro, tendo o forro um painel dis^ posto longitudinalmente desfazado e em frente do referido corredor e fabricado a partir de um primeiro mate rial, tendo ainda o referido forro um painel longitud/ nalmente desfazado de e para a parte posterior do refe rido corredor e fabricado a partir do segundo material, sendo elástico um dos referidos primeiro e segundo materiais, sendo o outro não elástico, estando o referi—

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Ref: CASE 3863 do forro pelo menos parcialmente fixado à referida folha inferior; e um núcleo absorvente em posição intermédia ao referido forro e à referida folha inferior.
5- - Artigo absorvente descartável de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 θ 4, caracterizado por o referido corredor ser uma abertura.
6* - Artigo absorvente descartável de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o referido corredor ter uma dimensão longitudinal maior que a dimensão transversal.
7- - Artigo absorvente descartável de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 θ 4, caracterizado por compreender ainda um meio para a contracção transversal do referido forro.
8? - Artigo absorvente descartável de acordo com a reivindicação, 7, caracterizado por o referido meio para a contracção transversal do referido forro compreender um painel de forro elástico que tem um eixo principal de contracção elástica orientado numa direcção não longitudinal.

Lisboa, 31.0.1963

Por THE PROCTER & GAMBLE COMPANY

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