PT91160B - Processo para a preparacao de um novo heteropolissacarido bm07 - Google Patents
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Description
PATENTE DE INVENÇÃO
N.° 91.160
REQUERENTE: RHÔNE-POULENC CHIMIE, francesa, com sede em 25, quai Paul Doumer, 92408 - Courbevoie, França,
EPÍGRAFE: Processo para a preparação de um novo heteropolissacárido BM07
INVENTORES: Gabriel Ullman, Alain Jarry,
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.
França, 13.07.1988, sob o No 88/09529,
1NPI M0D 113 R F 1Ç732
RHONE-POULENC CHIMIE
PROÇESSO=PARA=A=PREPARAÇÃO=DE=UM=NOVO=HETEROPOLISSACÁRIDO=BM07^
A presente invenção diz respeito a um novo heteropolissacari. do, a um processo que permite a sua preparaçao mediante fermentação por um microrganismo, assim como a sua aplicaçao em diversos tipos de indústrias.
Os heteropolissacáridos sao moléculas de elevado peso molucular, que contêm pelo menos dois tipos de monossacáridos que formam um motivo de base polimerizado.
Um dos heteropolissacáridos mais empregados nos dominios industriais, tao variados como, nomeadamente, o agroquímico, o agro-alimentar, a indústria petrolífera, os cosméticos, etc., é a goma de xantano .
No entanto, nao obstante as suas potencialidadeg, a goma de xantano apresenta numerosas insuficiências, entre as quais se pode citar uma falta de estabilidade à temperatura, aos pH ácidos e alcalinos, assim como aos meios fortemente salinos.
ζ
2.
Outros heteropolissacáridos foram seguidamente colocados no mercado. Entre estes, pode citar-se o heteropolissacárido desenvolvido pela sociedade Shell sob a marca registada de SHELL-FLO £ Depois de análises efectuadas pela requerente, foi possível evideji ciar que este heteropolissacárido continha motivos derivados de glucose, da galactose e de sais dos ácidos pirúvico, succínico e acético.
Mas este heteropolissacárido demonstrou também possuir insuficiências, em particular quando é submetido a temperaturas elevadas, da ordem de 80° C. A fim de obviar os inconvenientes citados antes, a requerente preparou e aperfeiçoou um novo heteropolissacárido que nao so e estável à temperatura, em soluçoes salinas, basicas ou acidas, mas que, alem disso, apresenta fortes pro_ priedades reológicas em concentrações fracas, elevado poder de suspensão, dissolução rapida em agua da rede de distribuição urba_ na e também em água destilada.
Um primeiro objecto da presente invenção é, portanto, um tal heteropolissacárido.
Um segundo objecto da presente invenção é um processo de pre_ paraçao deste heteropolissacárido.
Um terceiro objecto da invenção é a aplicaçao do referido heteropolissacárido em diversos tipos de indústrias.
3.
ι
A presente invenção refere-se, portanto, a ura novo heteropTyDissacário BM07 , caracterizado pelo facto de ser susceptível de ser obtido por fermentação de um meio que compreende pelo menos uma fonte de carbono assimilável realizada por uma estirpe de Agrobacterium tumefaciens 1-736, um dos seus recombinantes ou um dos seus mutantes.
A mencionada estirpe de Agrobacterium tumefaciens foi depositada de acordo com o Tratado de Budapeste junto da Colecçao Nacional de Cultura de Mircrorganismos (Collection Nationale de Culture de Microorganismes - CNMC), no dia 1 de Março de 1988, colecçao onde é publicamente acessível sob o número 1-736. Esta estirpe pro vem da Colecçao nacional de Bactérias Fitopatogenicas (Collection Nationale de Bacteries Phytopathogenes) e encontra-se indicada sob o numero CNBP 291 do catalogo de 1974 do organismo respectivo.
A cultura pura da Agrobacterium tumefaciens 1-736 pode efectuar-se em tubo inclinado de gelose (slant), incubado a uma tempe ratura compreendida entre 26 e 32° C e, mais geralmente, entre 28 e 32°C.
A estas temperaturas e, nomeadamente, em meios a base de agar de MY e de agar de Bennett, cujas composiçoes sao indicadas abaixo, foi possível observar a formaçao de um tapete mucoide bacteriano que cobre a totalidade do tubo de gelose a partir de vinte horas.
Os meios de conservação seguintes foram considerados como pa_r ticularmente vantajosos para a cultura de Agrobacterium tumefaciens
1-736:
Meio de Agar MY (em gramas/1itro)
Soja-peptonas
Extracto de levedura
Extracto de malte
G1icose
Agar
Meio de Agar T G Y (produzido (em gramas
Peptonas
Extracto de leveduras
Glicose
Agar pelo Institut Pasteur) /Litro)
2,5
Meio de Agar de Bennett (em gramas/litro)
Peptonas 1
Extracto de carne 1
NZ amina Aw (produzido pela Sté. Sheffield Chemical) 2
Glicose 10
Agar 20
Meio de Agar T. S ♦ (produzido pela Sté. Bio-Mérieux) (em gramas/litro)
Biotripcase 17
Biosoiase
5.
Κ„ΗΡΟ. 2,5
4
NaC1 5
Glicose 2,5
Agar 20
A estirpe Agrobacterium tumefaciens 1-736 pode igualmente ser cultivada em caixas de Petri, por exemplo, em meio de agar MY ou de agar TGY. Nestas condiçoes, as colónias sáo visíveis a partir de vinte e quatro a trinta horas e apresentam as seguintes caracte risticas ao fim de quarenta e oito horas:
- tamanho: 2 a 3 milímetros de diâmetro
- aspecto liso e pouco bombeado
- cor castanha-amarela muito clara
- colonias com rebordos nítidos e com menos mucóides na caixa de Petri do que no tubo de gelose inclinado.
A estirpe Agrobacterium tumefaciens 1-736 pode utilizar os se guintes açucares:
- glicose
- sacarose
- hidrolisados de amido e, mais dificilmente, amido natural e lactose.
A.glicose e a sacorose sao os açúcares preferidos.
6.
νFoi possível evidenciar que, de uma maneira geral, o heteropo 1 i ssacá r i do BM07 possui motivos derivados da glico'-? , da galactose e dos ácidos piruvico, succinico e acético ou dos sais destes ácidos, geralmente de acordo com as seguintes proporçoes molares res pectivamente de 5 - 8/1 - 2/0,5 - 2/0,5 - 2/0,05 - 2, de preferêji cia 6 - 7,5/ 1 - 1,5/0,5 - 1/0,5 - 1/0,05 -0,2 e, mais preferivelmente ainda, 7/1/0,5 - 1/0,5 - 1/0,05 - 0,1.
Os citados ácidos pirúvico, succinico e acético encontram-se geralmente sob a forma de sais, tais como sais de sódio, de potássio, de cálcio ou de amonio.
Os métodos de análise de heteropo1issacarid ο BM07 que permitem determinar a sua formula bruta tal como se especificou antes têm como princípio de base a determinação dos elemenntos constitutivos (açúcares e ácidos) após hidrólise do referido heteropolissacárido BM07 e dosagens cromatográficas com calibraçao interna ou externa.
Assim , a dosagem dos açúcares realizou-se procedendo da seguinte maneira: hidrolisaram-se 100 mg de heteropo1issacárido BM07 em tubos vedados com 5 ml de ácido trif1uoroacético molar, a 105°C, durante três a seis horas.
Esta operaçao e seguida de uma evaporaçao ate a secura e de uma redissoluçao do resíduo seco em 5 ml de piridina contendo 15 mg de sorbitol como padrao interno e depois de uma sililaçáo rea lizada sobre 1 ml de solução piridínica por 0,9 ml de hexametil7.
-dissilazano. A sililaçao e catalisada por 0,1 ml de ácido trifliw roacético.
A dosagem dos açúcares é em seguida efectuada por cromatogra. fia em fase gasosa com detecçao de F. I. D., em coluna capilar de vidro com 25 metros de comprimento e 0,25 milímetros de diâmetro, carregada de metil-silicone que apresenta uma espessura de película de 0,14 micrómetro. 0 gás vector utilizado é hidrogénio, com um débito de 2 ml/minuto.
A dosagem do ácido piruvico realiza-se a partir de uma solução mae obtida por hidrólise de 80 mg de heteropo1issacárido BMO? por meio de 5 ml de ácido clorídrico 4 N, durante uma hora a 105° C e, em seguida, adiçao de 2 mg de ácido cetoglutárico (que constitui o padrao interno) e ajustamento ao volume de 25 ml com água destilada.
A dosagem efectua-se então por crornatografia liquida de elevado rendimento (HPLC), por meio de uma coluna carregada com silica enxertada C-^g. com 5 micrómetros de diâmetro, cujo comprimento é igual a 250 milímetros e o diâmetro igual a 4,6 milímetros. 0 eluente utilizado é constituído por uma mistura a 50/50 em volume de ácido fosfórico 0,02 molar e de acetonitrilo. 0 débito é igual a 1,5 ml/minuto.
A detecçao do ácido piruvico faz-se por espectrometria de ul.
travioletas a 375 nm.
Realiza-se a dosagem do ácido succínico após hidrólise do /
8.
heteropolissacárido BM07 nas mesmas condiçoes que se utilizaram para a dosagem do ácido pirúvico. A dosagem é directa, por calibraçao externa. A solução padrão do ácido succínico utilizada contém 8 mg de ácido succínico em 25 ml de água.
HPX87
Utiliza-se de novo a técnica de CLHP em colunas de Aminex
H® de BIORA eluente e o acido sulfurico 0,01 normal e o débito é igual a 0,8 ml/minuto nico faz-se por refractornetria.
detecçao do acido succiRealiza-se a dosagem do ácido acético após hidrólise de 300 a 350 mg de heteropo1issacáridο BM07 com 5 ml de acido trifluor^ acético AN, a 120°C, durante três horas, Depois adicionam-se 30 mg de acido propiónico como padrao interno e doseia-se por croma tografia em fase gasosa com detecçao por F. I. D..
Para a dosagem, utiliza-se uma coluna de vidro com 2 metros de comprimento e 3 milímetros de diâmetro cheia com fase FFAP a 5% e ácido fosfórico a 1%, absorvidos sobre Chromosorb (AW DMCS) com 80 a 100 malhas. 0 gás vector é o hélio, com um débito de 30 ml/minuto.
heteropolissacárido BMO 7, proveniente de diferentes amostras, apresenta geralmente as seguir.tes propriedades:
I. 1. A sua ciscosidade intrinsica está compreendida entre 30 e 250 di/g e, mais çarticularmente, está compreendida eji ire 140 e 250 dl/g e, preferivelmente, está compreendidti entre 150 e 240 dl/g.
A viscosidade intrínseca ( q ) , tal como especificadaé determinada por extraoolaçao até concentração nula da visco sidade reduzida.
t - %
V c formula na qual
- o símbolo representa a viscosidade da solução;
- o símbolo q representa a viscosidade do dissolvente:
- o símbolo C representa a concentração do heteropolissacári. do BMO7.
utilizando a equaçao de Huggins:
Fórmula 1 = 1 1,3 + k’ (n)2. C C na qual o símbolo k' representa a constante de Huggins na pri meira parte rectilinia plana newtoniana.
A viscosidade especifica - q e medida da seguinte maneira:
Prepara-se uma solução mae com 0,2 grama por litro do heteropolissacarido BMO7 numa soluçáo aquosa 0,1 molar de NaC^.
Prepara-se em seguida uma gama de soluçoes que compreende o
10.
/ /
ζ \_____/ heterορο1issacárido BM07 com concentração compreendidas entre 0,03 e 0,1 g/1, por diluição da solução mae com a solução aquosa 0,1 mo lar de NaC^ .
As medidas efectuam-se em seguida a 23° C, por meio de um viscosímetro Low Shear.
Traça-se a curva da viscosidade específica em função da concentração e extrapola-se para a concentração nula.
2. A massa molecular do heterορο1issacaridο BMO7, medida por difusão da luz, está geralmente compreendida entre 6,10^ e 10.10^, de preferência, entre 6^5.10^ e 9,5.10θ.
II. 0 heteropolissacarido BM07 apresenta muito boas propriedades reológicas quando em solução em água destilada e isto, nomeadamente, a pequenas concentrações. Mas, além disso, estas propriedades mantêm-se muito bem quando o heteropolissacárido é em seguida submetido à influência de condiçoes severas, em particular a valores de pH fo_r temente ácidos e fortemente básicos, em meio fortemente iónico e à temperatura.
Assim, verificou-se que:
1. Soluçoes com 0,1 7o em peso de heteropolissacárido BMO 7 em água destilada, a 25°C, possuem viscosidades ao fim de vinte e /
.
quatro horas superiores a 350 raPa.s e, mais particularmente, compreendidas entre 400 e 700 mPa.s; as viscosidades foram medidas com um gradiente de velocidade de 1 s % por meio de um viscosj. metro Low Shear.
2. 0 heteropo1issacáridο BM07 apresenta reologicas em meio salino e, nomeadamente, em à base de CaCl„, de Na~S0, e de NaCl.
/4 boas propriedades soluçoes salinas
Mais particularmente, verificou-se que soluçoes contendo 0,3 7, em peso do mencionado heteropolissacárido BM07 em solução salina (cuja composição figura mais adiante) apresentavam geralmente viscosidades ao fim de duas horas compreendidas entre 2 000 e
500 mPa.s e, mais particu1armente, compreendida entre 2 500 e 3 000 mPa.s, sendo as viscosidades medidas com um reometro Carrimed , com um gradiente de velocidade 1 s % tendo a solução salina a seguinte composição:
NaCl | 91,71 | gramas |
CaCl2, 2H20 | 10,41 | 1» |
MgCl2, 6H20 | 10,12 | 1» |
BaCl2, 2H20 | 0,113 | tr |
NaHCo3 | 0,195 | tr |
Agua destilada na quantida.
de suficiente para perfazer 1 litro
Por outro lado, soluçoes contendo 0,2% em peso de heteropolissacarido Bm07 em soluçoes aquosas a 20% na NaCl possuem VÍSCΟ12 .
sidades ao fim de vinte e quatro horas compreendidas entre 1 600 e 2 400 mPa.s e, de preferência, compreendidas entre 1 700 e 2 100 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro Low Shear com um gradiente de velocidade de 1 s
3. Soluçoes aquosas a 0,2% em peso de heteropolissacarido BM07, a pH 1,7 e a 25°C, possuem uma viscosidade ao fim de vinte e quatro horas compreendida entre 1 000 e 2 500 mPa.s, mais particularmente compreendida entre 1 400 e 2 000 mPa.s, sendo as vis; cosidades medidas por meio de um viscosímetro Low Shear, com um gradiente de velocidade de 1 s .
4. Soluçoes aquosas contendo 0,2% em peso de heteropo1issacç rido BM07, a pH 11,8 e a 25°C, possuem uma viscosidade ao fim de vinte e quatro horas compreendida entre 1 000 e 2 500 mPa.s, mais particularmente compreendida entre 1 400 e 2 000 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro Low Shear, com um gradiente de velocidade de 1 s .
5. Soluçoes de heteropolissacarido BM07 a 0,2 % em peso em água destilada, submetidas a uma temperatura de 80°C durante vinte e quatro horas, apresentam geralmente viscosidades compreendidas entre 500 e 2 500 mPa.s e, mais particularmente, compreendidas e_n tre 1 000 e 2 000 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro Low Shear, com um gradiente de velocidade de 1 s-1.
6. Soluçoes de heteropolissacárido BM07 a 0,2% em água dest_i
13.
lada, a pH-, e a 25° C, apresentam uma viscosidade ao fim de vinte' e quatro horas compreendida entre 1 000 e 2 500 mPa.s, e, mais particularmente compreendidas entre 1 400 e 2 000 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro Low Shear, a um gradiente de velocidade igual a 1 s .
Verificou-se igualmente que o heteropolissacárido BM07 possui um bom poder de suspensão. 0 poder de suspensão das soluçoes de heteropolissacárido BM07 pode ser apreciado por meio do ensaio se guin te:
Enche-se completamente uma proveta Megal de 100 ml (volume ocupado 130 ml) com uma solução a 0,1% em peso de heteropolissacarido BM07 em água destilada. A densidade da solução é então vizinha de 1.
Uma esfera de poliamida 6.6, com diâmetro igual a 3 milímetros e com uma densidade igual a 1,135 é colocada na superfície do líquido, sem velocidade inicial. Mede-se o tempo de queda da esfera até que ela atinja o fundo da proveta, ou seja, depois de um percurso de queda de 23,5 centímetros. A fim de se obter um tempo médio, repete-se este ensaio várias vezes. 0 tempo médio de queda e geralmente maior do que 2 000 segundos e, mais particu larmente, está compreendida entre 3 000 e 15 000 segundos.
A título comparativo, uma solução a 0,1% em peso de goma de xantano apresenta, nas mesmas condiçoes , um tempo de queda com preendido entre cerca de 60 e 350 segundos.
Cjàz f 'S
A presente invenção refere-se igualmente a um processo para a preparaçao do heteropolissacárido BM07, tal como se descreveu antes.
Este processo de preparaçao do citado heteropolissacárido BM07 consiste em realizar a fermentação de um meio que compreende pelo menos uma fonte de carbono assimilável por uma estirpe de Agrobacterium tumefaciens 1-736, um dos seus recombinantes ou um dos seus mutantes.
Além da referida fonte de carbono assimilável, o meio de fe_r mentaçao pode também contar pelo menos uma fonte de azoto, de pr_e ferência uma fonte de azoto orgânico e eventualmente um ou vários sais minerais.
meio e inoculado de acordo com a maneira clássica pela e_s tirpe Agrobacterium tumefaciens 1-736.
Quando o volume do meio de fermentação é importante, pode-se vantajosamente inocula-lo por intermédio de um meio de inoculo, semeado por um meio de pré-cultura líquido; este ultimo foi previamente semeado ele mesmo por uma cultura pura de agrobacterium tumefaciens 1-736.
De acordo com o processo da presente invenção, pode utilizar^ -se , como meio de inoculo, qualquer meio empregado classicamente para este efeito, e vantajosamente um meio de natureza mineral. Como meio de pré-cultura, pode citar-se, por exemplo, o meio YM bioth DIFCO Ref. 07101 e, de preferência, um meio preparado a partir dos seguintes compostos:
/ •s.
Soja-peptonas | 5 | gramas / litro | |
Extracto de malte | 3 | ít | tr |
Extracto de levedura | 3 | fl | tr |
Glicose ou sacarose | 10 | ít | rt |
pH natural deste meio está compreendido entre 7 e 7,2 e naoéajustado.
A título de fonte orgânica de carbono constitutiva do meio de fermentação, podem citar-se açucares, tais como glicose, sacarose, hidrolisados de amido e, eventualmente, lactose ou amido natural, assim como misturas destes açúcares. A glicose e a saca rose sao os açúcares preferidos. A concentração da fonte orgânica de carbono no meio de fermentação pode estar compreendida entre 1 e 100 gramas/litro e, de preferência, entre 15 e 60 gra mas/litro.
A título de fonte orgânica de azoto, pode citar-se a caseína e os caseinatos, os hidrolisados de peixe, as farinhas de trigo, de milho ou de soja, os extractos de levedura (levedura de pa. deiro, levedura de cerveja, leveduras lácticas, etc.), os produ tos de destilação solúveis depois de secos, as proteínas de batja fa, oxarope de extracçao de cereais (CSL) e a matéria solúvel de xarope de extracçao de cereal CSL que sao obtidos por diluição de CSL, seguida de uma eliminação de partículas sólidas por centrifugação, trasfega ou decantaçao. 0 CSL e, muito especialmente, os solidos solúveis de CSL, foram considerados especialmente vantajosos no quadro da presente invenção.
16.
A concentração de uma fonte orgânica azotada no meio de fermentação pode estar compreendida entre 3 e 80 gramas/litro e, de preferência, entre 5 e 50 gramas/litro.
Podem citar-se, a título de sais minerais que se podem eventualmente introduzir no meio de fermentação, os sulfatos, tais co mo sulfatode magnésio, de manganês, de zinco, de ferro, os carbonatos, tais como carbonato de cálcio, os sais de cálcio solúveis, os fosfatos, tais como fosfatos de potássio ou de sodio.
A concentração de cada um destes sais minerais no meio de fermentação pode variar entre 0,01 e 5 gramas/litro e, de prefe rência, entre 0,05 e 2 gramas/litro.
meio de fermentação pode igualmente conter oligo-elementos, tais como vestígios de sais de cobalto e/ou de molibdénio, assim como vitaminas e nucleótidos.
A fermentação pode realizar-se a pressões compreendidas entre 1 e 4 bar, a uma temperatura compreendida entre 25 e 35°C, de preferência entre 28 e 32° C, em condiçoes aerobias submersas.
pH do meio de fermentação pode estar compreendido entre 5 e 9 e, de preferência entre 6 e 8. 0 PH pode ser ajustado, confo£ me os casos, com uma base tal como soda cáustica ou potassa cáustj^ ca ou com um ácido, tal como ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido clorídrico ou ácido nítrico. 0 meio de fermentação, colocado, por exemplo, numa cuba ou num recipiente de fermentação, pode vantajosamente ser submetido a agitaçao.
A agitaçao pode ser exercida, por exemplo, por meio de sacudidor recíproco, sacudidor giratório, móvel de agitaçao ou coluna de bolas. 0 tempo de fermentação é habitualmente superior a trinta horas, mas esta geralmente compreendida entre quarenta e noveji ta horas.
Os rendimentos da fermentação sao geralmente superiores a 40% estando mais particularmente compreendidos entre 55 e 75% e com maior vantagem entre 60 e 75% em peso de heteropolissacárido BM07 produzido em relaçao à fonte de carbono utilizado.
heteropolissacárido BM07 pode ser separado do meio de fermentação .
Para efectuar esta operaçao, o mosto de fermentação que contém oheteropo1issacárido BM07 pode ser vantajosamente aquecido a temperaturas compreendidas entre 80 e 120°C, durante dez a sessen ta minutos e, de preferência, entre quinze e quarenta e cinco minutos.
mosto submetido ao tratamento térmico referido antes apresenta vantajosamente um pH compreendido entre 6 e 8.
No entanto, este pH pode ser ajustado, caso isso seja necessário, com uma base ou com um acido, conforme o caso.
Estes últimos podem ser escolhidos entre as bases e os ácidos mencionados antes, utilizados para o ajustamento do pH do meio de fermentação.
18.
A recuperação do heteropolissacárido BM07 do mosto obtido no fim da fermentação pode então realizar-se por precipitação do men cionado heteropolissacárido por meio de um líquido orgânico miscivel com água e no qual o heteropolissacárido seja insolúvel ou praticamente insolúvel.
A título de líquidos orgânicos convenientes de acordo' com a presente invenção, podem citar-se a acetona, os álcoois, tais como o etanol, o propanol, o isopropanol, o butanol e o butanol terc . .
No quadro da presente invenção, o isopropanol é o mais particularmente preferido.
volume de líquido orgânico utilizado é geralmente o dobro ou o triplo do volume do mosto a tratar.
A precipitação do heteropolissacárido BM07 por um líquido o£ gânico pode igualmente realizar-se na presença de sais, tais como sulfatos, cloretos ou fosfatos de sodio, de potássio ou de cálcio.
heteropolissacárido BM07, uma vez precipitado, pode em seguida ser separado do líquido orgânico por filtraçao, centrifugação ou filtraçao com aspiraçao.
As fibras obtidas podem ser desidratadas, por exemplo por meio de acetona ou de um álcool, tal como etanol, propanol, isopropanol ou butanol terc..
Θ peso de álcool necessário para efectuar esta operaçao de desidrataçao está geralmente compreendido entre uma e dez vezes o das fibras a tratar.
As fibras desidratadas podem ser submetidas a varias opera çoes de filtraçao, de centrifugação ou de filtraçao com aspiraçao.
As fibras podem em seguida ser secas, trituradas e peneiradas, de modo a obter-se um pó de heteropolissacárido BM07. Este pó é habitualmente de cor creme-bege.
A fim de se obter um pó ainda mais puro, e necessário tratar quer o mosto de fermentação quer uma solução aquosa reconstituída a partir do pó obtido de acordo com o processo descrito antes por meio de uma ou várias enzimas.
A titulo de enzimas que podem ser convenientes para este efe_i to, podem citar-se as preoteases, as mutanases, as lipoproteases, as celulases e as quitinases.
A purificação ensimática pode ser associada ou substituída por processos físicos de purificação, tais como diversos modos de filtraçao, de dialise ou pelas diferentes técnicas de cromatograf i a .
Os mostos de fermentação e as soluçoes aquosas reconstituídas a partir do heteropolissacárido BM07, tendo sido submetidos ou nao a um tratamento de purificação, podem ser concentrados. A j 20.
concentração pode ser vantajosa em certos casos, nomeadamente na medida em que os custos de transporte podem ser assim reduzidos. Além disso, as soluçoes concentradas podem ser utilizadas mais rapidamente do que os pós de heteropolissacárido BM07. A concentração pode realizar-se por técnicas , tais como evaporaçao, ultra filtraçao ou d iafi1traçao.
heteropolissacárido M07 pode ser aplicado vantajosamente em numerosos domínios industriais em que sao já utilizados outros polímeros solúveis em água.
Nessas aplicações, o heteropolissacárido BM07 é principalmeji te empregado como agente espessante, agente de suspensão ou como agente estabilizador de dispersões e isto numa larga gama de valo res de pH, na presença ou nao de sais, de agentes tensio-activos nao iónicos ou aniónicos ou de outros aditivos.
Nestas aplicações, utiliza-se geralmente entre 0,001 e 2% em peso , de preferência entre 0,1 e 1% em peso de heteropo1issacarido BM07 em relaçao ao peso da composição que o contém.
Assim o heteropolissacárido BM07 pode ser empregado:
- na indústria petrolífera, por exemplo nos fluidos de perfuração, na recuperação assistida de petróleo, nas composiçoes utilizadas para a fracturaçao de formaçoes subterrâneas e nas destinadas ao tratamento dos poços;
- nas composiçoes cerâmicas;
na indústria alimentar, nomeadamente como agente de suspensão ou como agente espessante;
em tintas, colas e tintas de escrever;
nos cosméticos, em especial nos xampus, cremes, loçoes e pastas dentrificas;
em composiçoes destinadas a agroquímica, nomeadamente nos escoáveis (flowables), como agente de suspensão;
na industria do papel, nomeadamente no revestimento de papel ;
em composiçoes lubrificantes;
nos agentes de limpeza industriais destinados ao tratamento de superfícies metalicas;
como agente estabilizante de dispersões aquosas diversas, tais como dispersões de carbono micronizado;
na industria têxtil, nomeadamente nas composiçoes pastosas destinadas à impressão de motivos;
na indústria de explosivos;
para a preparaçao de betões e de estuques, nomeadamente teji do em vista a sua coloraçao;
nos agentes de limpeza domésticos ou industriais, nomeadamente como agente espessante e nomeadamente como agente es tabilizante de partículas abrasivas.
De maneira essencialmente particular, o heteropolissacarido BM07 pode ser utilizado como agente espessante em composi, 22.
/ çoes aquosas ácidas que contêm em solução aquosa um acido orgânico ou um ácido mineral.
A título de ácido orgânico, podem citar-se ácidos monocarboxílicos, tais como ácido fórmico, ácido acético, ácido cloro-acético, ácido láctico, ácido ascórbico, ácido tânico, ácidos dicarboxílicos, tais como ácido fumárico, ácido maloViico, ácido 'succínico, acido glutárico, ácido itacónico , ácido tartárico, ácidos tri_ carbosi1icos, como acido cítrico,
A título de ácido mineral, pode citar-se o ácido clorídrico, o ácido fosfórico, o ácido nítrico ou o ácido sulfúrico.
Todos estes ácidos podem ser utilizados sozinhos ou em mistura uns com os outros.
As proporçoes relativas de acido e de heteropolissacarido podem variar entre limites afastados, em função de factores tais como a própria natureza de cada um destes compostos, a viscosidade — t pretendida e a aplicaçao especifica escolhida.
Geralmente, utiliza-se entre 1 e 40% de ácido, entre 0,001 e 2% de heteropolissacárido BM07 e entre 55 e 98,99% de água.
Todavia, preferem-se quantidades de heteropolissacárido BM07 compreendida entre 0,1 e 1%.
Estas composiçoes podem preparar-se de qualquer maneira desejável , mediante mistura dos diferentes compostos com água. É pre23.
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I ferivel dissolver inicialmente o heteropolissacárido BM07 na agua e depois adicionar-lhe o ácido ou os ácidos.
As citadas composiçoes podem eventualmente conter diversos outros ingredientes utilizados nas formulações ácidas, tais como agentes tensio-activos, agentes corantes, agentes detergentes, perfumes, agentes bactericidas e abrasivos.
As referidas composiçoes podem ser mais especificamente destinadas alimpeza de superfícies, a disincrustaçao de superfícies de porcelana e de metal e a decapagem de superfícies metálicas.
Outras caracteristicas e vantagens da presente invenção serão evidentes mediante a leitura dos Exemplos e a observação das Figuras 1 e 2 anexas, que representam a evolução da viscosidade em função do gradiente de velocidade de soluçoes em agua destilada com, respectivamente, 0,1 e 0,2% em peso de heteropolissacárido BM07 e de goma de xantano.
EXEMPLOS
Exemplo 1
Processo de Preparaçao do Heteropolissacárido BM07 em Meio Mineral de Produção
Faz-se fermentar, por acçao de uma estirpe de Agrobacterium tumefaciens 1-736, um meio que contém (em gramas/litro):
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Sacarose 25
Água potável para perfazer 1 litro
Este meio e fermentado pela citada estirpe a temperatura de 28°C, nas seguintes condiçoes:
- Fermentação num balao de Erlenmeyer de 500 ml, contendo um volume util de 100 ml.
meio é submetido a uma agitaçao de 220 rotaçoes por minuto, por meio de um sacudidor giratorio com uma amplitude de 5 centj^ metros.
- Fermentação em cuba de 10 litros, contendo um volume útil de 6 litros.
meio e submetido a uma agitaçao de 270 rotaçoes por minuto, por meio de pas com um quadrado recortado.
meio é arejado com um dédito de ar igual a 500 litros/hora.
- (fi)
- Fermentação em cuba de 20 litros Biolaffita , contendo um volume util de 15 litros.
meio é submetido a uma agitaçao de 400 rotaçoes por minuto, obtida por meio de agitadores do tipo Rushton .
meio é arejado com um débito de ar igual a 825 litros/hora.
Os resultados obtidos figuram no Quadro I seguinte:
Quadro I
Fim da Fermentação | Rendimento | Viscosidade | |
erlenmeyer | 80 h | 72 % | 6 400 mPa.s |
cuba de 10 litros | 100 h | 67 % | 9 000 mPa.s |
cuba de 20 litros | 90 h | 66 % | 6 800 mPa.s |
No Quadro I, o | fim da fermentação | corresponde ao | consumo to- |
tal ou quase total da sacorose e o rendimento corresponde ao quociente, em percentagem, entre o peso de heteropolissacárido BM07 obtido e o peso de sacarose empregada.
A viscosidade e a do mosto no final da fermentação, medida por meio de um viscosímetro Brookfield LVT®, com uma agulha cilíji drica 4, a trinta rotaçoes por minuto.
Exemplo 2
Recuperação do Heteropolissacárido BM07 do Mosto de Fermentação
A recuperação do heteropolissacárido efectuou-se a partir de 2 quilogramas de mosto obtido por fermentação de um meio orgânico de produção, contido numa cuba de 20 litros, de acordo com o Exejn pio 1 .
26.
mosto é tratado termicamente a 90° C durante trinta minutos·.
Ao mosto assim tratado, adicionam-se 2,300 ml de álcool isopropílico (IPA). A precipitação efectua-se na presença de 150 gra^ mas de sulfato de sódio.
As fibras provenientes da precipitação sao em seguida desidra. tadas duas vezes na presença de 1 200 ml de IPA.
As fibras sao então separadas por filtraçao com aspiraçao, dilaceradas e secas em estufa a 85°C.
A matéria seca recolhida e triturada e peneirada.
Obtem-se então um po de heteropo1issacaridο BM07 de cor creme .
Exemplo 3
Propriedades Reológicas do Heteropolissacárido BM07 em
Ãgua destilada a pH-,
Determinaram-se a viscosidade e o limite de escoamento de soluções em água destilada a pH?, do heteropolissacárido BM07 para diferentes concentrações.
Os ensaios realizaram-se a partir de um pó de heteropolissacá^ ridos BM07, tal como se obteve no Exemplo 2.
Prepararam-se soluçoes com 0,2% e com 0,3% em peso, de heteropolissacárido BM07 por adiçao a água destilada do citado pó de· heteropolissacárido, seguida de agitaçao por meio de um agitador (R) do tipo Rayneri, à velocidade de 1 000 a 1 200 rotaçoes por minuto, durante quinze minutos. A solubi1izaçao está completa ao fim destes quinze minutos em agua destilada.
Obtêm-se soluçoes a 0,1% em peso de heteropolissacárido por simples diluição em água destilada das soluçoes a 0,2% precedentes.
Os ensaios realizam-se a uma temperatura de 25°C vinte e qua tro horas depois da preparaçao dassoluçoes.
Realizaram-se ensaios comparativos nas mesmas condiçoes, com (Ô)
Rhodopol 23^ (goma de xantano produzida pela Sociedade Rhone Po ulenc ) .
As determinações dos valores dos limiares de escoamento e das viscosidades dos ensaios 1 a A efectuaram-se por meio de um viscosimetro Low Shear e por meio de um Rheomat 30 para as determinações dos ensaios 5 e 6.
Os resultados obtidos figuram no Quadro II seguinte:
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Este Quadro mostra claramente que o heteropolissacarido BMO^ em solução em agua destilada e mais pseudo plástico do que a goma de xantano nas mesmas condiçoes.
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Este Quadro mostra claramente que o heteropolissacárido BM07 em solução em agua destilada e mais pseudo plástico do que a goma de xantano nas mesmas condiçoes.
Uma solução a 0,1% em peso de heteropolissacárido apresenta as mesmas caracteristicas que uma solução de goma de xantano a
0,2%.
As Figuras 1 e 2, anexas, mostram a variaçao da viscosidade em função do gradiente da velocidade de soluçoes em água destila_ da com, respectivamente, 0,1 e 0,2% em peso de heteropolissacári. do BM07 e goma de xantano (Rhodopol 22^). As determinações das viscosidades efectuaram-se nas mesmas condiçoes que se descreveram antes .
Exemplo A
Propriedades Reológicas do Heteropolissacárido BM07 em Agua da Rede de Distribuição Urbana a pH 7 e a 22 Graus de HT
Os ensaios realizaram-se empregando soluçoes a 0.1% e 0.2% em peso de heteropolissacárido BM07 em água da rede de distribui^ çao urbana, a pH , nas mesmas condiçoes que no Exemplo 3.
Nota-se, no entanto, que a solubilizaçao do heteropolissacárido BM07 é ainda mais fácil na água destilada do que a água da rede de distribuição urbana.
/
30.
Os resultados dos ensaios, assim tivos realizados nas mesmas condiçoes no Quadro III seguinte.
como os dos ensaios comparacom Rhodopol
f iguram
As viscosidades e os limiares de escoamento foram medidos por meio de um viscosímetro Low Shear nos ensaios 7 e 9 e com um Rheomat 30, no ensaio 8.
QUADRO III
32.
f Exemplo 5
Influência do pH, da Temperatura e da Intensidade de Corte sobre as Propriedades Reológicas do Heteropolissacárido
BM07
A influência do pH sobre as propriedades reológicas do'hetero polissacárido BM07 foi examinada sobre soluçoes a 0.2% em peso do referido heteropolissacárido BM07, tais como se descreveram no Exemplo3, mas em que o pH é ou igual a 1,7 (após adiçao da quant_i dade suficiente de ácido fórmico) ou igual a 11,8 (após adiçao da quantidade suficiente de hidroxido de sodio).
Os ensaios foram realizados à temperatura de 22° C, vinte e quatro horas, sete dias e um mês depois da preparaçao dassoluçoes.
Examinou-se a influência da temperatura sobre soluçoes a 0,2% em peso de heteropolissacárido BM07, tais como se descreveram no Exemplo 3.
As determinação realizaram-se sobre tais soluçoes, submetidas à temperatura de 80°C durante uma hora e durante vinte e quatro h_o ras .
A fim de apreciar o efeito do corte sobre soluçoes a 0,2% em peso de heteropolissacárido BM07 tais como se descreveram no Exemplo 4, submetem-se estas soluçoes a um cisalhamento por um Ultra Tur rax Janke-Kunkel TP 18-20, com uma velocidade máxima de cerca de vinte mil rotaçoes por minuto, durante cinco minutos, isto preciV_33 ί
samente após a preparaçao das soluçoes. As determinações efectuam-se vinte e quatro horas depois desta operaçao.
Apresentam-se também resultados de ensaios comparativos com soluçoes a 0,2% de Rhodopol 22^ (Sociedade Rhône-Poulenc), tratadas nas mesmas condiçoes.
As medições sao efectuadas por meio de um viscosimetro Low
Shear .
Os resultados dos ensaios figuram no Quadro IV seguinte.
Mediante a observação deste Quadro, pode constatar-se que o comportamento das propriedades reológicas do heteropo1issacarido BM07, submetido nomeadamente a influência de um pH acido ou básico, é muito bom e e completamente comparável ao comportamento em água destilada, nomeadamente durante um período de um mês.
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35.
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Exemplo 6
Influência de um Meio Fortemente Iónico sobre as Propriedades
Reológicas do Heteropolissacárido BM07
Os ensaios 18 a 23 foram realizados sobre soluçoes a 0,2% em peso de heteropolissacárido BM07 compreendendo 20% de NaCl.
Estas soluçoes sao preparadas a partir de uma soluçao-mae ã base de água destilada do heteropolissacárido BM07, tal como se obtém no Exemplo 2; a soluçao-mae é diluída com uma solução de NaCL até à obtenção das concentrações de heteropolissacárido BM07 e de NaCl pretendidas.
Os ensaios foram efectuados vinte e quatro horas, sete dias e um mês depois de preparaçao das soluçoes, mantidas a 22°C.
Realizaram-se ensaios comparativos nas mesmas condiçoes sobre soluçoes a 0,2% de Rhodopol 2 obtidas de acordo com este proces so. As determinações das viscosidades e dos limiares de escoamento foram efectuadas com um viscosímetro Low Shear.
Os resultados dos ensaios figuram no Quadro V seguinte:
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37.
Os ensaios 24 a 26 e 27 a 29 foram realizados com soluçoes a 0,3% em peso de heteropolissacárido BM07 preparadas igualmente nas condiçoes mencionadas no Exemplo 3, por adiçao do mencionado hetero polissacárido em água destilada que contém 10% em peso de Na^SO^ ou de NaCl. Os ensaios efectuaram-se quatro horas, sete dias e um mês depois da preparaçao das soluçoes, mantidas, no caso dos ensaios 24 a 26, a 22° C, e, no caso dos ensaios 27 a 29, a 40°C. As me dições das viscosidades realizaram-se por meio de um reometro Brookfield L.V.T., a sessenta rotaçoes por minuto.
Os resultados dos ensaios 24 a 26 e 27 a 29 figuram, respecti. vamente, nos Quadros VI e VII seguintes:
QUADRO VI
Propriedades Reológicas do heteropolissacárido BM07 em Soluçoes Salinas a 10% e a 22°C
Ensaio | Natureza do Sal | Viscosidade em mPa.s ao fim de: | ||
4 horas | 7 dias | 1 mês | ||
24 | CaCl 2 | 530 | 650 | 640 |
25 | Na„S0, 2 4 | 560 | 680 | 640 |
26 | NaCl | 500 | 620 | 580 |
38.
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QUADRO VII
Propriedades Reológicas do Heteropolissacárido BM07 em Soluções
Salinas a 10% e a 40°C
Ensaio | Natureza do Sal | Viscosidades (em mPa.s) após: | ||
4 horas 7 dias | 1 mês | |||
27 | CaCl 2 | 550 | 630 | 630 |
28 | NaoS0, z 4 | 620 | 510 | 450 |
29 | Nacl | 590 | 460 | - |
Exemplo 7
Os ensaios 30 e 31 mostram o bom comportamento á temperatura das soluçoes de heteropolissacárido BM07, comparativamente com sq luçoes de Shell-Flo S®.
Shell-Flo $ é um heteropolissacárido desenvolvido pela fi_r ma Shell e que compreende motivos derivados da glicose, da galactose e dos sais dos ácidos piruvico, acético e succínico.
Prepararam-se soluçoes em água destilada a 0,3% em peso de heteropolissacárido BM07 nas condiçoes descritas no Exemplo 3.
Procedendo da mesma maneira, preparam-se soluçoes a 0,3% em peso de Shell-Flo
39.
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Estas soluçoes sao submetidas á temperatura de 80°C durante trinta minutos. Depois de duas horas de repouso, as viscosidades e os limiares de escoamento das soluçoes tratadas sao medidos com um reometro Carrimed CS 50.
Os resultados figuram no Quadro VIII seguinte:
QUADRO VIII
Ensaio | Solução a 0,3 % de | Limiar de escoamento (em mPa.s) | Viscosidade (em mPa.s) com 1 s 1 |
30 | Heteropolissacárido BM07 | 1080 | 2415 |
31 | SHELL FLO | 66 | 323 |
Exemplo 8
Utilização do Heteropolissacárido BM07 em Composiçoes
Desincrustantes
Prepara-se uma composição desincrustante introduzindo num balao :
40.
- Heteropolissacárido BM07 0,25%
- Água 87,70%
- Ácido fórmico 10%
- Nonil-fenol etoxilado (12 unidades de óxido de etileno) 2%
- Perfume e agente corante 0,05% pH desta composição é igual a 1,4.
Avalia-se a estabilidade desta composição em função da temperatura e do tempo de armazenagem, medindo a sua viscosidade por meio de um aparelho Rhéomat 30 numa larga gama de gradiente de vç locidade (0,1 s a 100 s ) e com um viscosímetro Brookfield L.V.T., a 20 rotaçoes por minuto.
As medições efectuam-se a 20°C e os resultados obtidos figuram no Quadro IX seguinte:
QUADRO IX
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42.
Claims (30)
- REIVINDICAÇÕES1. - Processo para a preparação de um novo heteropolissacãrido 3M07, caracterizado pelo facto de se fermentar um meio que compreende pelo menos uma fonte de carbono assimilável por uma estirpe de Agrobacterium tumefaciens 1-736, um dos seus mutantes ou um dos seus recombinantes.
- 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a referida fonte de carbono assimilável ser a glucose, a sacarose ou um hidrolisado de amido.
- 3. - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo facto de a concentração em fonte de carbono assimilável presente no meio de fermentação estar compreendida entre1 e 100 g/litro e, de preferência, entre 15 e 60 g/litro.43.
- 4. - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de o meio de fermentação compreender pelo menos uma fonte de azoto orgânico.
- 5. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de a fonte de azoto orgânico poder ser a caseína e os caseinatos, as farinhas de trigo, de milho ou de soja, os extractos de leveduras, os meios solúveis de destilação depois de secos, as proteínas de batata, o líquido de maceração de cereais e os materiais sólidos solúveis do líquido de maceração de cereais.5.- Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a fonte de azoto orgânico ser o líquido de meceração de cereais ou os sólidos solúveis do líquido de maceração he cereais.
- 7. - Processo de acordo com uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo facto de a concentração em fonte de azoto orgânico no meio de fermentação estar compreendida entre 3 e 80 g/litro.
- 8. - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de o meio de fermentação compreender pelo menos um sal mineral.
- 9.- Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de o sal mineral ser um sulfato ou um carbonato.
- 10. - Processo de acordo com uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo facto de a concentração em sal mineral estar compreendida entre 0,01 e 5 gramas/litro.
- 11. - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto de se realizar a pressões compreendidas entre 1 e 4 bar e a temperaturas compreendidas entre 25 e 35°C, em condições aeróbicas submersas.
- 12. - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo facto de o pH do meio de fermentação estar compreendido entre 5 e 9 e, de preferência, entre δ e 8.
- 13. - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo facto de os rendimentos de fermentação serem de 40 a 75% em peso de heteropolissacárido BM07 produzido em relação ã fonte de carbono empregada.
- 14.- Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo facto de se separar o heteropolissacárido BM07 do caldo de fermantação de acordo com as seguintes operações- aquecimento de caldo de fermentação a uma temperatura compreendida entre 80° e 120^C durante 10 a 60 minutos;ί ,4 5 .s-X- precipitação do mencionado heteropolissacárido 3M07 por meio de um líquido orgânico miscível com água; e- separação do heteropolissacárido 3M07 do líquido orgânico por filtração, centrifugação ou filtração sob sucção.
- 15. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o citado líquido orgânico ser etanol, propanol, isopropanol, hutanol ou butanol terc.
- 16. - Processo de acordo com uma das reivindicações 14 e 15, caracterizado pelo facto de o heteropolissacárido 3M07, depois de separado do caldo de fermentação, ser desidratado, seco, moído e peneirado.
- 17. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a viscosidade intrínseca do heteropolissacárido obti do estar compreendida entre 30 e 250 dl/g, mais particularmente entre 140 e 250 dl/g e com vantagem entre 150 e 240 dl/g.
- 18.- Processo de acordo com uma das reivindicações 1 ou 17, caracterizado pelo facto de as soluções com 0,1% em peso do referido heteropolissacárido BM07 em ãgua destilada a 25°C possuírem viscosidades ao fim de 24 horas superiores a 350 mPa.s e, mais particularmente, compreendidas entre 400 e 700 mPa.s, sendo as vis cosidades medidas por meio de um viscosímetro LOW SHEAR (pequena46.intensidade de corte) a um gradiente de velocidade igual ais
- 19.- Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de as soluções com 0,2% em peso de heteropolissacárido BM07 em soluções aquosas a 20% em peso de NaCl possuirem viscosidades ao fim de 24 horas compreendidas entre 1500 a 2400 mPa.s e, de preferência, compreendidas entre 1700 e2100 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro LOW SHEAR a um gradiente de velocidade igual a 1 s \
- 20.- Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de as soluções aquosas a 0,2% em peso do mencionado heteropolissacárido a pH 7 e 25°C possuirem uma viscosidade ao fim de 24 horas compreendida entre 1000 e 2500 mFh .s e, mais particularmente, compreendida entre 1400 e 2000 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro LOW SHEAR, a um gradiente de velocidade igual a 1 s \
- 21.- Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de as soluções aquosas com 0,2% em peso do citado heteropolissacárido e cujo valor de pH é igual a 1,7 e ã temperatura de 25°C possuirem uma viscosidade ao fim de 24 horas compreendida entre 1000 e 2500 mPa.s e, mais particularmente, compreendida entre 1400 e 2000 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro LOW SHEAR, a um gradiente de velocidade igual ais-f.
- 22.- Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de as soluções aquosas com 0,2¾ em peso do referido heteropolissacárido e cujo pH á igual a 11,3 e ã temperatura de 25°C possuírem uma viscosidade ao fim de 24 horas compreendida entre 1000 e 2500 mPa.s e, mais particularmente, entre 1400 e 2000 mPa.s sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro LOW SHEAR, a um gradiente de velocidade igual a 1 s .
- 23.- Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de as soluções com 0,2% em peso do mencionado heteropolissacárido em água destilada, submetidas a uma temperatura de 80°C durante 24 horas, possuírem viscosidades compreendidas entre 500 e 2500 mPa.s e, mais particularmente, compreendidas entre 1000 e 2000 mPa.s, sendo as viscosidades medidas por meio de um viscosímetro LOW SHEAR, a um gradiente de velocidade igual a 1 s1.
- 24.- Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o heteropolissacárido obtido pos6 6 suir uma massa molecular compreendida entre 5.10 e 10.10 , de preλ 6 6 ferência compreendida entre 6,5.10 e 9,5.10 .
- 25.- Processo de acordo com uma das reivindicações anterio/ 48.res , ca.racteriza.do pelo facto de o heteropolissacárido obtido, compreender motivos derivados da glucose, da galactose e dos ácidos piruvico, succínico e acético ou dos sais destes ácidos.25.- Processo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de o heteropolissacárido obtido compreender motivos derivados da glucose, da galactose e dos ácidos piruvico, succínico e acético ou dos sais destes ácidos de acordo com proporções molares respectivamente iguais a 5-8/1-2/0,5-2/0,5-2/0,05-2.
- 27,- Processo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de as citadas proporções molares serem respectivamenre iguais a 6-7,5/1-1,5/0,5-1/0,5-1/0,05-0,2.
- 28.- Processo de zado pelo facto de as pectivamente, iguais a acordo com a reivindicação 27, caracterireferidas proporções molares serem, res7/1/0,5-1/0,05-0,1.
- 29, - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de os mencionados ácidos piruvico, succínico e acético se encontrarem sob a forma de sais.
- 30. - Processo de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de os citados ácidos se encontrarem sob a forma de sais de sódio, de potássio, de cálcio ou de amónio.
- 31.- Processo para o espessamento de composiçoes aquosas ácidas que contêm em solução aquosa um ácido orgânico que tem uma constante de dissociação pK maior ou igual a 2 a 25°C e/ou pelo menos um sal de um acido orgânico ou mineral de pK maior ou igual a 2 e de uma base forte, caracterizado pelo facto de se utilizar como agente espessante um heteroDolissacãrido BMO7 preparado Delo processo de acordo com uma das reivindicações 1 a-3 n
- 32.- Processo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de o referido ácido ser ácido fórmico, ácido acético, ácido cítrico ou ácido tânico,Lisboa, 13 de Julho de 1989 C' 2.'.te Cíibal da Prcpr.sssde lr.cui.tfiz·:ΓRESUMOPROCESSO PARA A PREPARAÇAO DE UM NOVO HETEROPOLISSACÁRIDO 3M07A. presente invenção diz respeito a um processo psra a pr paração de um novo heteropolissacárido Bí-107 mediante fermentação de um meio que compreende pelo menos uma fonre de carbono assimilável, por uma estirpe de Agrobacterium tumefaciens 1-736, um dos seus mutantes ou um dos seus recombinantes.Aplicação em diversas industrias como agente espessante ou agente de suspensão.Άιιοι <l«4. I
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