PT906192E - Estrutura em folha composita permeavel ao ar e artigos absorventes que utilizam esta estrutura - Google Patents

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Shailaja Rajeev Vaidya
John Joseph Curro
Gary Dean Lavon
Michelle Mc Kenna
Nora Liu Carroll
Hyun Sung Lim
George Joseph Ostapchenko
Richard L Sparks
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Procter & Gamble
Du Pont
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Description

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DESCRIÇÃO " ESTRUTURA EM FOLHA COMPÓSITA PERMEÁVEL AO AR E ARTIGOS ABSORVENTES QUE UTILIZAM ESTA ESTRUTURA "
CAMPO DO INVENTO O presente invento diz respeito a uma estrutura em folha, permeável aos vapores de humidade, substancialmente impermeável a líquidos, útil no campo do vestuário, panos e outros tecidos, bem como pensos cirúrgicos, ligaduras esterilizadas, materiais de embalagem, coberturas de protecção, materiais de construção e artigos absorventes para cuidados pessoais, tais como fraldas e pensos higiénicos. Mais particularmente, o invento refere-se a uma película e substrato fibroso permeável a emanações de humidade que combinam para formar uma folha compósita que é durável, forte e flexível, que actua como uma barreira para líquidos, bactérias e odores, contudo sendo também grandemente permeável a vapores de humidade. O invento refere-se ainda a um artigo absorvente possuindo uma folha que serve de contracapa (traseira) feita da estrutura em folha compósita do invento, anteriormente mencionada.
ANTECEDENTES DO INVENTO
Os materiais em folha usados no fabrico de tecidos médicos, vestuário médico e artigos absorventes, tais como fraldas e pensos higiénicos, devem ser não só confortáveis, mas também substancialmente impermeáveis a líquidos. Os requisitos de fabrico e uso para tais produtos requerem ffequentemente que o material em folha seja também forte e durável.
As crianças nos primeiros anos de vida e outros indivíduos incontinentes usam artigos absorventes para captar e conter a urina e outros exsudados corporais. Os artigos absorventes têm a função tanto de captar os materiais descarregados, como de isolar estes materiais do corpo do utilizador e das roupas do utilizador, bem como da roupa da cama. Na técnica da especialidade, conhecem-se artigos absorventes descartáveis de concepções básicas muito diferentes. É também sabido que o exterior dos artigos absorventes pode ser coberto com uma folha flexível, impermeável a fluidos e vaporesj para evitar que qualquer fluido absorvido passe através do artigo e suje as peças adjacentes, tais como peças de vestuário, roupa de cama e análogos. Estas coberturas exteriores, geralmente referidas como folhas traseiras, são frequentemente feitas de películas impenetráveis aos vapores e fluidos, nomeadamente polietileno.
Apesar de as películas plásticas desempenharem um trabalho admirável na contenção de líquidos, elas não são agradáveis ao toque e não permitem uma fácil passagem de vapores de humidade, o que toma os acessórios feitos com películas de plástico desconfortáveis e irritantes para a pele. As películas de plástico têm-se tomado mais aceitáveis para aplicações em artigos de vestuário e de cuidados pessoais, criando-se microporos nas películas para se fazerem películas microporosas respiráveis. Nas películas microporosas, a humidade é transportada através delas por meio de pequenas fendas ou furos na película. Um composto de película microporosa notável é feito de politetrafluoroetileno, que adere ao material têxtil por meio de um adesivo, conforme descrito no Pedido de Patente Britânica No. 2.024.100. Películas microporosas ligadas de maneira adesiva a substratos têxteis têm sido usadas numa variedade de peças de vestuário, incluindo artigos absorventes, como revelado nas Publicações de Patentes PCT Nos. WO 95/16562 e WO 96/39031.
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Os laminados de uma película microporosa e de um substrato têxtil fibroso apresentam uma série de desvantagens, nomeadamente pelo facto de o seu fabrico requerer um passo adicional de ligação por adesivo, depois da película estar feita, e por esses laminados permitirem alguma infiltração de fluidos, quando utilizados como folha traseira num artigo absorvente. Por exemplo, quando esses laminados de película microporosa são usados como uma fralda descartável, a folha traseira pode permitir a transmissão de alguma urina através dos poros na folha traseira, quando uma criança que usa fralda se senta. A infiltração de líquidos através de laminados de película microporosa é de muito provável ocorrência quando o laminado microporoso é exposto a um fluido com uma fraca tensão superficial, como, por exemplo, quando a urina numa fralda é exposta a surfactantes dentro da própria fralda.
Quando os fluidos penetram através dos poros de uma película microporosa, bactérias, vírus e outros micróbios podem passar através da película juntamente com os fluidos. Da mesma maneira, a passagem de fluidos através de laminados feitos com películas microporosas, quer os fluidos sejam líquidos quer sejam gasosos, também aumentam os odores que emanam desses laminados. Têm sido adicionados adsorventes microbianos a algumas películas microporosas, numa tentativa para capturar os micróbios que passam através dessas películas, conforme revelado na Publicação de Patente PCT No. WO 96/39031. Contudo, é difícil distribuir adsorventes microbianos uniformemente por toda a película microporosa, de modo a que adsorvam todos os micróbios que se infiltram através dos poros da película. De igual forma, os adsorventes microbianos dificilmente evitam a passagem de odores numa película microporosa.
Películas permeáveis a vapores de humidade constituídas por copolímeros de poliéter em blocos, como a película revelada na Pat. dos. E.U.A. -4-
C~~J
No. 4.493.870 apresentam uma vantagem no caso de aplicações cm peças dc vestuário médico e artigos de cuidados pessoais, porque essas películas são não-porosas e, por conseguinte, são substancialmente impermeáveis a fluidos, mas permitem a passagem de vapores de humidade. A Pat. dos E.U.A. No. 4.725.481 sugere que tais películas possam ser unidas a tecidos têxteis por ligação adesiva ou ligação por fusão. No entanto, o custo de fabrico de tais películas e a sua ligação posterior a substratos têxteis fibrosos tem sido elevado relativamente a laminados de película microfíbrosa. Para além disso, películas permeáveis a vapores de humidade como as películas reveladas nas Pat. dos E.U.A. Nos. 4.725.481 e 5.445.874 não aderem facilmente a muitos materiais de substratos não tecidos comuns, tais como materiais não tecidos à base de poliolefma, sem a aplicação de um adesivo adicional. A Publicação de Patente PCT No. WO 95/16746 (atribuída a E.I. duPont de Nemours & Company (doravante “DuPont”)) revela uma composição de um copolímero de poliéter em blocos combinado com um homopolímero termoplástico de menor custo, de modo a que se obtenha uma película global que seja menos dispendiosa, mais escalável ao calor e com maior capacidade de adesão a si próprio e a outros materiais de substratos. No entanto, a Patente PCT No. WO 95/16746 não revela folhas compósitas fortes e duráveis de películas finas que permitam a respiração, que tenham sido extrudidas directamente em substratos fibrosos, nem revela qualquer processo para o fabrico de tais folhas compósitas. ·' '
Existe a necessidade de um tal material em folha, que actue como uma barreira para os fluidos, mas que seja também muitíssimo permeável a vapores de humidade. Existe também a necessidade de um material em folha que deixe facilmente passar vapor de humidade, mas que impeça significativamente a passagem de bactérias e odores associados a esses fluidos. Existe ainda uma outra necessidade de um tal material em folha compósita impermeável aos fluidos e permeável a vapores de humidade, que seja também durável, forte e flexível bastante para ser utilizado em artigos absorventes e que possam ser fabricados duma maneira económica, isto é , sem o uso de adesivos para ligar as camadas da folha compósita num passo separado. Por fim, existe a necessidade de um artigo absorvente que incorpore uma tal folha compósita permeável aos vapores de humidade na folha traseira do artigo, bainhas de pernas, cintas protectoras, ou outros acessórios.
SUMÁRIO DO INVENTO O invento apresenta um material em folha compósito substancialmente impermeável a líquidos, permeável a vapores de humidade, compreendendo um substrato fibroso e uma camada de película termoplástica permeável aos vapores de humidade. O substrato fibroso é constituído por pelo menos 50%, em peso, de fibras poliméricas de poliolefina. A camada de película termoplástica permeável aos vapores de humidade é ligada por fusão directamente a um lado do referido substrato fibroso. A folha compósita apresenta uma resistência à descamação de pelo menos 0,1 N/cm, uma transmissão de fluidos dinâmica de menos de cerca de 0,75 g/m2, quando sujeita a uma energia de impacto de cerca de 2400 joules/m2, e uma taxa de transmissão de vapores de humidade, de acordo com o processo dessecante, de pelo menos 1500 g/m?/24 horas.
De preferência, a camada de película da folha compósita tem uma espessura média inferior a 50 microns e é constituída por pelo menos 50%, em peso, de polímero seleccionado de entre o grupo formado por ésteres de copoliéter em blocos, amidos de copoliéter em blocos, poliuretanos e respectivas combinações. É ainda preferido que a camada de película seja ligada por fusão ao substrato na ausência de um adesivo entre a camada de película c o substrato. A folha compósita mais preferida tem uma resistência à descamação de pelo menos 0,15 N/cm, uma espessura de película inferior a 30 microns e uma taxa de transmissão de vapores de humidade, de acordo com o processo dessecante, de pelo menos 2500 g/m2/24 horas e uma transmissão de fluidos dinâmica inferior a cerca de 0,5 g/m2, quando sujeita a uma energia de impacto de cerca de 2400 joules/m2. A folha é também substancialmente livre de microporos, para que substancialmente nenhuma humidade de líquidos passe através da folha, quando submetida a ensaio de acordo com o teste de infiltração de humidade de líquidos, e a folha actua como uma barreira à passagem de micróbios, quando testada de acordo com a norma padrão ISO 11607 para materiais de embalagem estéreis. A folha compósita deve ter uma resistência à tracção de direcção da máquina e uma resistência à tracção de direcção cruzada de pelo menos 1 N/cm, e um alongamento de direcção de máquina e um alongamento de direcção cruzada de pelo menos 30%.
De acordo com uma forma de realização alternativa do invento, a camada de película pode ser ligada entre dois substratos fibrosos. De acordo com uma outra forma de realização alternativa do invento, a camada de película da folha compósita pode compreender uma película permeável à humidade, tendo camadas múltiplas, sendo cada camada de película constituída por uma diferente composição de polímero termoplástico permeável a vapores de humidade. Uma das múltiplas camadas de película pode compreender uma camada de película substancialmente hidrofílica e uma das camadas de película compreende uma camada.de película substancialmente hidrofóbica. Ainda de acordo com uma outra forma de realização do invento, a folha compósita pode incluir ainda uma camada adicional de construção e composição diferente da camada de película e camada fibrosa, como, por exemplo, uma película microporosa. -Ί
Α camada de película da folha compósita c formada por pelo menos 50%, em peso, de uma Fracção A, que consiste essencialmente num polímero seleccionado de entre o grupo formado por ésteres de copoliéter em blocos, amidas de copoliéter em blocos, poliuretanos e respectivas combinações, pelo menos 5%, em peso, de uma Fracção B, que consiste essencialmente num polímero seleccionado de entre o grupo formado por homopolímeros de uma alfa-olefina, copolímeros ou terpolímeros contendo uma alfa-olefma e um ou mais outros monómeros, e um copolímero em blocos de um vinilareno e um dieno conjugado e, pelo menos 0,1%, em peso, de uma Fracção C, que consiste essencialmente num agente de compatibilidade para as Fracções A e B. A película da Fracção C consiste, de preferência, essencialmente em homopolímeros, copolímeros e terpolímeros com esqueletos que são compatíveis com a Fracção B, sendo os esqueletos implantados com um monómero possuindo um grupo funcional que é compatível com a Fracção A. A película da Fracção C é, de preferência, um polímero com um esqueleto idêntico à Fracção B, cujo esqueleto é implantado com monómero seleccionado de entre o grupo formado por ácidos carbónicos alfa- e beta-etilenicamente insaturados, bem como anidridos e respectivos derivados. O invento também fornece um processo para o fabrico do material em folha compósito permeável à respiração descrito anteriormente. Procede-se inicialmente à mistura de polímero termoplástico seleccionado de entre o grupo formado por ésteres de copoliéter em blocos, amidas de copoliéter em blocos, poliuretanos e respectivas combinações. A seguir, a mistura é simultaneamente fundida e misturada e é depois extrudida em- fusão através de uma matriz de película plana. A mistura fundida é revestida directamente num substrato fibroso em movimento e é depois forçada a um íntimo contacto com o substrato fibroso. O polímero fundido pode ser forçado a este íntimo contacto com o substrato, fazendo-se passar o substrato revestido com o polímero entre roletes de aperto -8-
arrefecidos ou fazendo-se passar o substrato por uma entrada de sucção a vácuo. A folha compósita é finalmente recolhida num rolo de recolha.
Por fim, o invento apresenta um artigo absorvente compreendendo (a) uma folha dianteira; (b) uma folha traseira; e (c) um núcleo absorvente colocado entre a folha dianteira e a folha traseira; em que a folha traseira é constituída pelo material em folha compósita substancialmente impermeável a fluidos e permeável a vapores de humidade descrito anteriormente. De preferência, o material em folha compósita está orientado de forma que a camada de película do material em folha compósita esteja de frente para o referido núcleo absorvente. Quando a camada de filme da folha compósita inclui uma película de camadas múltiplas com uma camada de película elastomérica substancialmente hidrofílica e uma película elastomérica substancialmente hidrofóbica, a película elastomérica substancialmente hidrofílica está, de preferência, colocada entre a película elastomérica substancialmente hidrofóbica e o substrato fibroso. Em alternativa, a camada de película pode ainda incluir uma terceira camada de película compreendendo uma película elastomérica substancialmente hidrofóbica colocada entre a película elastomérica substancialmente hidrofílica e o substrato fibroso. O artigo absorvente pode constituir uma fralda descartável.
BREVE DESCRICÂO DOS DESENHOS
Os desenhos anexos, que são aqui incorporados e constituem uma parte desta memória descritiva, ilustram as formas de realização do invento presentemente preferidas e, juntamente com a memória descritiva, servem para explicar os princípios do invento. A Figura 1 é uma vista em corte transversal da estrutura em folha compósita do invento. A Figura 2 é uma vista em corte transversal da estrutura em folha compósita de acordo com uma forma de realização alternativa do invento. A Figura 3 é uma representação esquemática de um processo segundo o qual é feita a estrutura em folha compósita do invento. A Figura 4 é uma planta de uma fralda descartável feita de acordo com uma forma de realização do invento, tendo porções cortadas para mostrar a estrutura subjacente, como vista a partir da superfície interior da fralda. A Figura 5 é uma planta simplificada da fralda descartável do presente invento, no seu estado plano não contraído, mostrando os vários painéis ou zonas da fralda. A Figura 6 é uma planta da folha traseira de uma fralda de acordo com uma outra forma de realização do presente invento. A Figura 7 é uma ilustração simplificada de um aparelho usado para medir a transmissão dinâmica de fluidos de um material em folha.
MEMÓRIA DESCRITIVA DO INVENTO
Far-se-á agora referência, em detalhe, às formas de realização do invento presentemente preferidas, cujos exemplos são ilustrados a seguir. A estrutura em folha compósita impermeável a líquidos, permeável a vapores de humidade do invento é revelada na Figura 1. A folha compósita 10 é constituída por um substrato fibroso 14, a que está directamente ligada, por adesão, uma película 12 permeável a vapores de humidade e substancialmente impermeável a líquidos. Tais folhas compósitas são por vezes referidas como estruturas laminadas. A película permeável a humidade é substancialmente livre de furos de alfinete ou poros, contudo apresenta ainda uma taxa relativamente elevada de transmissão de vapores de humidade. Como aqui utilizado, o termo “furos de alfinete” significa pequenos furos inadvertidamente formados numa película, quer durante o fabrico, quer durante o processamento da película, enquanto que o termo “poros” significa pequenos furos numa película que são intencionalmente feitos para tomar a película porosa ao ar, vapores de humidade ou líquidos. Na forma preferida de realização do invento, a película permeável a vapores de humidade, substancialmente impermeável a líquidos, é um copolímero em blocos de poliéter, tais como os copolímeros constituídos por ésteres de copoliéter em blocos, amidas de copoliéter em blocos, poliuretanos ou respectivas combinações. O substrato fibroso 14 é, de preferência, constituído por fibras poliméricas sintéticas numa forma a que a película permeável a vapores de humidade possa ser directamente ligada por adesão. O substrato 14 pode ser uma estrutura tecida ou não tecida, embora, por razões de preço, as estruturas têxteis não tecidas sejam mais preferidas para a maior parte das utilizações. Numa forma de realização alternativa do invento, mostrada na Figura 2, a estrutura em folha compósita pode ser constituída por uma camada de película permeável à humidade 12, com dois substratos fibrosos 14 e 16, cada um constituído por fibras poliméricas sintéticas, directamente ligadas, por adesão, nos lados opostos da camada pelicular.
De acordo com uma outra forma de realização do invento, uma fina. camada de um copolímero em blocos, seleccionado de entre o grupo formado por poliéteres, poliamidas e poliuretanos ou uma sua combinação, pode ser usada em conjunção com uma película microporosa para formar uma estrutura de película laminada. Uma tal estrutura deve superar uma série dos inconvenientes associados às películas microporosas, nomeadamente infiltração de bactérias e líquidos e elevados valores de impacto dc humidade, sem sacrificar os valores relativamente elevados de taxa de transmissão de vapores de humidade (MVTR), frequentemente de >4000 g/m2/24 horas, possíveis de obter com algumas películas microporosas. As películas permeáveis aos vapores de humidade da folha compósita do presente invento podem ser tomadas compatíveis com materiais não tecidos de poliolefina e podem ser também tomadas compatíveis com composições de película microporosa normais, tais como as de composição poliolefínica. A camada de película permeável a vapores de humidade da folha compósita do presente invento e uma película microporosa podem ser ligadas através de laminação adesiva ou, potencialmente, por revestimento de extrusão directa. A película permeável aos vapores de humidade pode ser combinada com um substrato fibroso de uma maneira compatível com o presente invento. O substrato fibroso e a película permeável a vapores de humidade, substancialmente impermeável a líquidos e a película microporosa podem ser unidos, de uma maneira compatível com o presente invento, com uma folha não tecida ligada ao primeiro lado da camada de película permeável a vapores de humidade, substancialmente impermeável a líquidos e com uma película microporosa laminada ao lado oposto da camada de película.
Em alternativa, o processo pelo qual a microporosidade é incorporada nas películas microporosas normais de tipo poliolefmico, tal como Exxon Exxaire (catalog No. XBF-100W), pode ser utilizado para fornecer microporosidade a uma camada de película permeável à humidade na folha compósita do presente invento, e.g., através de incorporação de um material, nomeadamente carbonato de cálcio, na camada de película. Isto resultará numa camada de película permeável a vapores de humidade, essencialmente constituída por um polímero seleccionado de entre o grupo formado por ésteres de copoliéter em blocos, amidas de copoliéter em blocos, poliuretanos ou uma sua combinação, com microporos incorporados. Esta camada de película pode a seguir ser formada numa estrutura laminada com camadas finas dc uma película não porosa permeável a vapores de humidade num ou em ambos os lados da película microporosa. Adicionalmente, o substrato fibroso pode ser ligado a uma tal estrutura de laminado de película numa maneira compatível com o presente invento.
Um material não tecido particularmente preferido para os substratos fibrosos 14 e 16 é uma trama não tecida de poliolefina fibrosa. Os materiais de poliolefina adequados incluem tramas ligadas por fiação de polipropileno e polietileno, tecidos fortes de algodão ou linho usados como forros, películas de fenda tecidas, tramas cardadas , tramas fiadas de fiação rápida e folhas tecidas ou não tecidas compostas por misturas de fibras de poliolefina ou de fibras de poliolefina e outras fibras. As tramas de fibras de poliolefina podem ser feitas com uma variedade de propriedades desejáveis, incluindo boa permeabilidade a vapor, flexibilidade, maciez e resistência. Quando a folha compósita 10 se destina a ser usada num artigo absorvente, os substratos 14 e/ou 16 devem, de preferência, ter uma resistência à traeção de pelo menos 1 N/cm e um alongamento de pelo menos 30% tanto no sentido da máquina como no sentido transversal. O sentido da máquina é a direcção de comprimento na superfície plana da folha, isto é, a direcção em que a folha é produzida. O sentido transversal é a direcção na superfície plana da folha que é perpendicular ao sentido da máquina. Mais preferivelmente, os substratos fibrosos têm uma resistência à traeção de pelo menos 1,5 N/cm e um alongamento de pelo menos 50% tanto no sentido da máquina como no sentido transversal. . ^
De preferência, o substrato fibroso tem também uma estrutura porosa que aumenta tanto a permeabilidade à humidade através da folha compósita como a ligação física entre a película e as camadas de substrato da folha compósita.
Um material de folha de poliolefma que tem sido favoravelmente usado para o substrato fibroso no invento é um material de folha de polipropileno ligado por fiação TYPAR®. TYPAR® é uma marca registada de DuPont. Um outro material em folha fibroso que tem sido favoravelmente usado na folha compósita do invento é um material não tecido de polipropileno, cardado, ligado termicamente, que é comercializado por Fiberweb de Simpsonville, South Carolina, com a designação comercial de HEC. Os substratos 14 e 16 podem, em alternativa, ser compostos por tramas de outros materiais poliméricos sintéticos, tais como poliésteres ou poliamidas, fibras de dois componentes feitas de poliolefma e um ou mais outros polímeros, ou misturas de fibras de poliolefma e fibras constituídas por outros materiais sintéticos ou outras fibras naturais, tais como fibras de algodão ou de celulose. A camada de película 12 da estrutura em folha compósita 10 é uma película permeável a vapores de humidade e substancialmente impermeável a líquidos. A camada de película é, de preferência, extrudida directamente no substrato fibroso 14 e é desse modo ligada por adesão ao substrato 14 sem aplicação de um adesivo adicional. A camada de película 12 é constituída por um material polimérico termoplástico, que pode ser extrudido na forma de uma película fina, contínua, não porosa, permeável a vapores de humidade, substancialmente impermeável a líquidos. A camada- 12 é, de preferência, constituída principalmente por um copolímero de poliéter em blocos, tal como um copolímero de éster de poliéter, um copolímero de amida de poliéter, um copolímero de poliuretano ou uma sua combinação. Os copolímeros em blocos de éster de copoliéter preferidos para a camada de película 12 são elastómeros segmentados possuindo segmentos macios de poliéter e segmentos duros de poliéster, como revelado na Pat. dos E.U.A. No. 4.739.012 (atribuída a DuPont). - 14- - 14-
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Copolímeros em blocos de éster dc polictcr adequados são vendidos por DuPont com o nome Hytrel®. Hytrel é uma marca registada de DuPont. Copolímeros de amida de copoliéter adequados para a camada de película 12 são copoliamidas vendidas com o nome de Pebax®, de Atochem Inc. de Glen Rock, New Jersey, E.U.A.. Pebax® é uma marca registada de Elf Atochem, S.A. de Paris, França. Os poliuretanos adequados a uso na camada de película 12 são uretanos termoplásticos, comercializados com o nome de Estane® de B.F. Goodrich Company de Cleveland, Ohio, E.U.A. A mistura do polímero termoplástico ou as misturas de polímeros que constituem a camada de película da estrutura em folha do invento podem ser feitas de acordo com técnicas e processos conhecidos na técnica da especialidade, e,g., por mistura física em tambor rotativo, seguida de extrusão e mistura numa extrusora de sem fim simples equipada com uma cabeça misturadora, tais como as comercializadas por Davis-Standard Corp. (Pawcatuck, Rhode Island, E.U.A.) ou uma extrusora “compound” de dois parafusos, tais como as comercializados por Wamer-Pfliederer (Ramsey, New Jersey, E.U.A.) e Bersdorf Corporation (Charlotte, North Carolina, E.U.A.). Em alternativa, perda de peso ou alimentadores volumétricos, tais como os comercializados por K-Tron America (Pitman, New Jersey, E.U.A.), podem ser usados para controlar a composição que está a ser alimentada para as extrusoras. A folha compósita 10 é, de preferência preparada por um processo de revestimento por extrusão. No processo de revestimento por extrusão, um extrudido fundido uniforme é primeiramente revestido no material de substrato fibroso. O polímero fundido e o substrato são colocados num mais íntimo contacto à medida que o polímero fundido arrefece e se liga ao substrato. Esse contacto e ligação podem ser aumentado, passando as camadas através de dois rolos de aperto. Em alternativa, o polímero fundido pode ser posto em contacto com o substrato fibroso, fazcndo-sc passar o substrato revestido sobre uma entrada de sucção, de modo que o vácuo arraste o polímero fundido e o ponha em contacto com o substrato à medida que o polímero arrefece e se liga ao substrato. A ligação pode ainda ser mais aumentada sujeitando-se a superfície do substrato, que está em contacto com a película, a um tratamento de superfície, tal como um tratamento de coroa, como é do conhecimento da técnica da especialidade e conforme descrito em Modem Plastics Encyclopedia Handbook, pág. 236 (1994), que é aqui incorporada como referência.
Um meio preferido para aplicar a camada de película 12 no substrato 14 é ilustrado na Figura 3. Como pode ser visto na Figura 3, o polímero ter moplástico é introduzido, em forma de peletes, juntamente com quaisquer aditivos, na entrada 26 da tremonha 24 da extrusora. O polímero é fundido e misturado na extrusora de sem fim 20 a uma velocidade de rotação na gama de 10 a 200 rpm, dependendo das dimensões da extrusora e das propriedades do polímero, e a mistura fundida é descarregada da extrusora sob pressão através da linha aquecida 28 para uma matriz de película plana 38. O polímero é descarregado a uma temperatura superior à temperatura de fusão da mistura e, de preferência a uma temperatura na gama de 180°C a 240°C. O produto fundido 40 da extrusão do polímero descarregado da matriz de película plana 38 reveste o substrato fibroso 14. " ; De preferência, o substrato passa por debaixo da matriz1'a úma velocidade que é coordenada com a velocidade da extrusora, de modo a que se obtenha a desejada espessura de película. O substrato revestido penetra entre os rolos 34 e 36, rolos esses que são mantidos a uma temperatura seleccionada de forma a obter uma folha compósita com uma desejada resistência à descamação e permeabilidade a vapores de humidade. A temperatura dos rolos 34 e 36 situa-se na gama de 10°C a 120°C. Como será discutido a seguir, tem-se verificado que temperaturas de rolos mais elevadas produzem uma folha compósita com uma superior resistência à descamação, enquanto que temperaturas de rolos mais baixas produzem uma superior permeabilidade a vapores de humidade. De preferência, o rolo 34 é um rolete de borracha macia com um revestimento de superfície de fraco poder aderente, enquanto que o rolo 36 é um rolo de metal. Pode ser usado um rolo modelador texturado em vez do rolo de metal para o rolo 36, se se pretender uma folha compósita com uma camada de película mais texturada (e maior área de superfície). A passagem do substrato revestido através de rolos de aperto formado entre os rolos 34 e 36 arrefecidos tempera o produto fundido de polímero, enquanto que, ao mesmo tempo, comprime o produto fundido 40 de polímero para dentro e contra o substrato fibroso 14. A pressão do aperto dos rolos deve ser regulada de forma a ser suficientemente elevada para que se alcance a desejada resistência à descamação entre a película e o substrato, mas não deve ser tão elevada que provoque a formação de furos de alfinete na película. O polímero arrefecido forma a camada de película 12 da folha compósita 10, folha compósita esta que é recolhida num rolo de recolha 44. Se se pretende um produto trilaminado semelhante ao mostrado na Figura 2, um material de substrato adicional 16 pode ser colocado no outro lado do produto fundido 40 de polímero extrudido, quando o polímero passa entre os rolos 34 e 36.
Em alternativa, pode ser utilizado um processo de vácuo de forma a comprimir o produto fundido de polímero 40 ‘contra o material de substrato. O processo de vácuo é semelhante ao revestimento por extrusão convencional, com a excepção de o vácuo ser usado para ligar os dois substratos em vez dos rolos de aperto. A película é sugada para dentro do substrato fibroso, aplicando-se uma força de vácuo contra a parte inferior do substrato. O processo de vácuo optimiza a adesão, formando produtos voluminosos e de bom manuseamento.
De acordo com uma outra forma dc realização do invento, a camada de película 12 pode ser uma estrutura de película de camadas múltiplas .permeável a vapores de humidade, substancialmente impermeável a líquidos. Uma tal estrutura pode ser co-extrudida com camadas constituídas por um ou mais dos materiais de película termoplástica preferidos anteriormente aqui descritos. Tais películas permeáveis à humidade de camadas múltiplas são reveladas na Pat. dos E.U.A. No. 4.725.481 (atribuída a DuPont), que é aqui incorporada como referência. As películas de camadas múltiplas são especialmente úteis na folha compósita do invento, onde é desejável que a camada de película 12 tenha diferentes características nos seus diferentes lados. Por exemplo, uma folha compósita pode ser feita com uma camada de película de dois componentes 12, tendo um lado feito com um material polimérico permeável a vapores de humidade, que se liga termicamente bem ao substrato fibroso 14, e um lado oposto constituído por um outro polímero permeável a vapores de humidade, que se liga bem a materiais a que a folha compósita deve ser aplicada. Prevê-se que uma película permeável a vapores de humidade de três ou mais camadas co-extrudidas possa ser utilizada para a camada de película da folha compósita do invento, a fim de se obter um conjunto global desejado de características físicas e estéticas na folha compósita. A folha compósita 10 é especialmente útil como componente em artigos absorventes descartáveis. Como aqui utilizado, o termo “artigo absorvente” refere-sè a dispositivos que absorvem e contêm exsudados corporais e, mais especificamente, a. dispositivos que são colocados contra ou na proximidade do corpo do utilizador para absorver e reter os vários exsudados descarregados pelo corpo. Artigos absorventes incluem fraldas descartáveis, cuecas para incontinência, roupa interior para incontinência, tampões e pensos para incontinência, pensinhos higiénicos diários, calças de treino, artigos de vestuário de trabalho, e análogos. O termo “descartável” é aqui utilizado para
-18- desorever artigos absorventes que não se destinam a ser lavados ou de qualquer outra forma restaurados ou voltados a usar como um artigo absorvente (isto é, eles destinam-se a ser deitados fora depois de uma única utilização e, de preferência, a ser reciclados, compostados ou destruídos de uma maneira compatível com o meio ambiente). A folha compósita 10 tem características físicas que tomam a folha especialmente útil como uma “folha traseira” exterior de um artigo absorvente descartável, cujas propriedades incluem permeabilidade a vapores de humidade do material em folha compósita, a sua substancial impermeabilidade a líquidos, a sua resistência e durabilidade. A capacidade da folha compósita 10 para facilmente transmitir vapores de humidade significa que os produtos higiénicos que incorporam a folha compósita 10, como o material de folha traseira do produto, são confortáveis para o utilizador. A impermeabilidade da folha compósita a fluidos permite que a folha retenha completamente os fluidos corporais, mesmo quando a folha é sujeita a um impacto dinâmico do tipo experimentado quando um bébé ou outra pessoa que usa um artigo absorvente molhado se senta com força. A resistência e durabilidade da folha compósita 10 permite que a folha permaneça intacta, mesmo depois de ter sido esticada, laminada e puxada no processo de fabrico de um artigo absorvente.
Crê-se que a taxa de transmissão de vapores de humidade (“MVTR”) de um material em folha compósita usado como folha traseira de um artigo absorvente é importante na redução de humidade e temperatura dentro do artigo absorvente, reduzindo desse modo a incidência de erupção da pele causadas pelo calor e outros problemas de pele associados com .tais estados ambientais. Por exemplo, para reduzir a humidade e formação de calor, que provocam as erupções da pele, dentro de um artigo absorvente descartável, verificou-se que pelo menos uma porção da folha traseira do artigo e, de preferência, toda a folha traseira, deve ter uma taxa de transmissão de vapores de humidade de pelo menos cerca de 1500 g/m2/24 horas, conforme medido pelo processo de medição MVTR dessecante descrito nos exemplos seguintes. O material em folha compósita do presente invento é capaz de fornecer uma MVTR, conforme medido pelo processo dessecante, de pelo menos cerca de 1500 g/m2/24 horas, e as folhas compósitas de acordo com o invento podem fornecer uma MVTR superior a 4000 g/m2/24 horas.
Na folha compósita do presente invento, a transmissão de vapores de humidade é aumentada porque a camada de película permeável à humidade 12 é extrudida directamente para o substrato não tecido 14. Esta extrusão directa melhora a transmissão de humidade por uma série de razões. Em primeiro lugar, a extrusão directa toma possível fabricar folhas compósitas com camadas de películas muito finas, frequentemente com uma espessura média inferior a 30 microns. Estas películas finas são muitíssimo permeáveis a vapores de humidade, embora sejam ainda substancialmente impermeáveis a líquidos. Em segundo lugar, a camada de película da folha compósita 10 é revestida por extrusão directamente no substrato 14 sem o uso de um adesivo, isto é, não existe qualquer camada adesiva para impedir a transmissão de vapores de humidade através da folha compósita. Por fim, a camada de película 12 é extrudida no substrato 14 e feita passar através dos rolos de aperto, de modo que a película faça pressão nos poros e contornos do substrato. Este processo resulta numa camada de película 12, que tem um substrato de revestimento de superfície 14 que é muito texturado de modo a ter uma elevada área de superfície.
Uma secção transversal de uma amostra do material de folha compósita do presente invento, feito como descrito no Exemplo 8, foi fotografada a um nível de ampliação de 500X, utilizando-se um microscópio electrónico de varrimento (SEM). Um fotomicrográfico SEM de uma secção da amostra, que tinha 484 microns de comprimento no sentido da fronteira entre a camada de película 12 e o substrato 14, foi ampliada e cuidadosamente medida utilizando-se um compasso. A interface da película tinha um comprimento total de 871 microns, dos quais 411 inierons da interface estavam directamente ligados, por adesão, a fibras do substrato 14, e 460 microns da interface estavam abertos aos espaços porosos dentro do substrato. Crê-se que a elevada área de superfície no lado do substrato da camada de película 12 aumenta ainda mais o fluxo de vapores de humidade através da folha compósita 10. A folha compósita do presente invento apresenta a importante propriedade de ser substancialmente impermeável a líquidos em condições que estão normalmente associadas ao uso de artigos absorventes e vestuário de protecção. A impermeabilidade a líquidos da folha compósita 10 tem sido caracterizada de acordo com uma série de testes, incluindo um teste de impregnação de humidade de líquidos, um teste de barreira dinâmica e um teste de barreira microbiana. O teste de impregnação de humidade de líquidos demonstra visualmente a substancial impermeabilidade a líquidos da folha compósita 10. Como descrito no exemplo seguinte, este teste determina se uma solução de corante alimentar, álcool isopropílico e água passa através de um material em folha. Como pode ser visto nos Exemplos 9-17 seguintes, o corante na solução de álcool não passa através da folha compósita 10 do presente invento. Por outro lado, quando o mesmo teste foi realizado numa folha constituída por uma película microporosa laminada num substrato não tecido, foi aparente a impregnação da solução corante (Exemplo Comparativo 1). O teste de impacto de fluido dinâmico demonstra a capacidade da _ folha compósita 10 para resistir, à-transmissão de líquidos, quando usada como uma folha traseira num artigo absorvente. O teste de impacto de fluido dinâmico descrito nos exemplos seguintes é concebido para imitar a energia por área unitária que uma criança nos primeiros anos de vida transmite a uma folha traseira de uma fralda, quando passa abruptamente de uma posição em pé para uma posição sentada. Os materiais em folha adequados para uma folha traseira de fralda devem apresentar uma transmissão de fluidos dinâmica substancialmente •y de zero (isto é, menos de 1 g/m ), quando sujeitos a uma energia de impacto de Λ cerca de 1000 joules/m , como é o caso da folha compósita 14 do invento. Mais preferivelmente, as folhas traseiras das fraldas apresentam uma transmissão de fluidos dinâmica substancialmente de zero quando sujeitas a uma energia de Λ impacto de cerca de 2400 joules/m , ou mais. Como referido nos Exemplos 8-17 seguintes, estes exemplos de folha compósita do invento deixaram passar menos de 0,4 g/m2 de água, quando sujeitas a uma energia de impacto de cerca de 2400 Λ joules/m . A capacidade da folha compósita 10 para actuar como uma barreira para líquidos também evita a passagem da maior parte dos odores, bactérias e outros micróbios através da folha. Quando uma película microporosa foi testada de acordo com o teste de fluxo de bactérias, usado para avaliação de materiais de embalagem estéreis porosos (ASTM F 1608-95) (Exemplo Comparativo 1), o material não passou neste teste porque se verificou que passaram bactérias através da folha. Por outro lado, a folha compósita 10 do invento, por ser impermeável ao ar durante um teste de porosidade ao ar de uma hora (ver dados nos Exemplos 8, 9,12, 13, 16 e 17 de Gurley Hill) satisfaz o requisito de barreira microbiana para materiais de embalagem estéreis impermeáveis, como indicado na norma ISO 11607, secção 4.2.3.3. A resistência e durabilidade da folha compósita 10 toma esta folha especialmente adequada para artigos absorventes. Esta resistência e durabilidade permitem que a folha compósita 10 permaneça intacta mesmo depois de ser esticada, laminada, comprimida e puxada durante o processo de fabrico de um artigo absorvente. É também importante que a folha compósita seja forte e durável bastante para permanecer intacta quando esticada, puxada e molhada -22-
«Ά durante a utilização de um artigo feito com a folha compósita 10 como folha traseira. A resistência e durabilidade da folha compósita 10 tem sido caracterizada em termos de (1) resistência à tracção, (2) o grau a que a folha estica antes da ruptura (conhecido como “alongamento”), e (3) a quantidade de força requerida para descascar a película permeável aos vapores de humidade do substrato fibroso da folha compósita (conhecida como “resistência à descamação” ou “resistência de delaminação”). A resistência à tracção é determinada medindo-se a força de tensão requerida para romper uma amostra de material em folha. O alongamento é uma medida da quantidade que uma amostra de material em folha pode esticar sob tensão antes da ruptur. O alongamento é o comprimento imediatamente antes da ruptura, expresso em percentagem do comprimento original da amostra. De preferência, um material em folha compósita que se destina a ser usado como folha traseira de um artigo absorvente tem uma resistência à tracção de pelo menos 1 N/cm e um alongamento de pelo menos 30% tanto no sentido da máquina como no sentido transversal. Mais preferivelmente, se a folha compósita do invento se destina a ser usada como folha traseira de um artigo absorvente deve ter uma resistência à tracção superior a 1,5 N/cm e um alongamento de pelo menos 50% tanto no sentido da máquina como no sentido transversal. Na folha compósita do presente invento, as características de tensão e as características de alongamento da folha compósita estão grandemente dependentes das características de tensão e alongamento do substrato fibroso. Um material em folha com a preferida resistência à tracção e alongamento permanece intacto quando envolvido à volta dos roletes a uma elevada velocidade durante o fabrico de artigos absorventes. O alongamento também toma os artigos mais confortáveis para o utilizador, porque eles têm um certo poder de cedência, sendo desse modo mais conformes com as formas do corpo do utilizador, pois um material em folha com este alongamento tem geralmente alguma elasticidade.
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Como pode ser visto nos Exemplos 8-17 seguintes, a folha compósita 10 do invento tem uma resistência à tracção de cerca de 11 N/cm no sentido da máquina e 2 N/cm no sentido transversal, e um alongamento de 59% a 87% no sentido da máquina e 67% a 108% no sentido transversal. A película de copolímero em blocos de poliéter preferida do invento fornece um grau de elasticidade a um material em folha compósita, que toma a folha especialmente útil num artigo absorvente. „ tv* A resistência à descamação é uma medida da força requerida para delaminar a película permeável à humidade do substrato fibroso de uma folha compósita. Quando a folha compósita 10 é usada como folha traseira num artigo absorvente descartável, tal como uma fralda, é importante que a folha compósita tenha uma resistência à descamação de pelo menos 0,15 N/cm e, mais preferivelmente, pelo menos 0,20 N/cm, para que a folha não sofra delaminação durante o fabrico do artigo ou durante a sua utilização. Uma tal resistência à descamação é especialmente difícil de obter quando não é usado um adesivo para ligar a película permeável aos vapores de humidade ao substrato fibroso. Uma boa resistência à descamação é ainda mais difícil de obter quando a película permeável aos vapores de humidade é quimicamente incompatível com o substrato fibroso, como é o caso quando uma película permeável à humidade constituída unicamente por um copolímero em blocos de éster de poliéter é revestida num substrato à base de poliolefina. “Compatibilidade” de materiais termoplásticos é um termo reconhecido na técnica da especialidade que se refere, geralmente, ao grau a que os materiais termoplásticos são· miscíveis e/ou reagem uns .com os outros. De forma semelhante, materiais “incompatíveis”,..como aqui utilizado, significa materiais poliméricos que são substancialmente imiscíveis e não reagem uns com os outros. Os materiais incompatíveis não se molham bem uns aos outros, nem aderem bem uns aos outros, mesmo quando aquecidos.
Os requerentes verificaram que é possível melhorar muito a resistência à descamaçao entre uma película permeável à humidade e um substrato fibroso, optimizando a ligação física entre a película e o substrato e/ou tomando a película e o substrato mais quimicamente compatíveis. Como é evidente nos Exemplos 8-17 seguintes, a folha compósita do invento tem geralmente uma resistência à descamação de 0,3 N/cm a 0,6 N/cm, e uma resistência à descamação tão elevada como uma resistência de ligação total superior a 0,75 N/cm, que é o grau de ligação acima do qual a película ou o substrato se romperão antes da ocorrência da delaminação.
Verificou-se que a ligação física da película permeável aos vapores de humidade e o substrato fibroso pode ser grandemente aumentadas quando se seleccionam materiais e condições de ligação que estimulam a ligação física da película polimérica com as fibras do substrato fibroso. Foi especialmente surpreendente verificar que se pode obter uma boa resistência à descamação entre a película e o substrato, quando se melhora a ligação física entre as camadas de película e de substrato, mesmo quando as camadas não são quimicamente compatíveis e o polímero fundido da película permeável aos vapores de humidade é um fraco agente humectante para o substrato fibroso.
Verificou-se que o uso de materiais de substratos altamente fibrosos, tal como uma trama cardada, melhora a ligação física entre as camadas de película e de substrato da folha compósita 10. Também se verificou que o uso de um polímero para a camada de película que seja suficientemente fluido no seu estado fundido se entrelaça com as fibras do substrato, embora não deva ser tão fluido que escorra pelo substrato fibroso, também melhora a resistência à descamação da folha compósita.
Também se verificou que o revestimento por extrusão e as condições de ligação têm um grande impacto na resistência à descamação entre a -25- Μ película permeável a vapores ile humidade e o substrato fibroso da folha compósita. As condições específicas que se verificou terem um significativo impacto na resistência à descamação incluem a temperatura do produto fundido 40, tal como se encontra na matriz 38, o espaço entre a matriz e os rolos de aperto, a pressão do aperto, a temperatura dos rolos de aperto 34 e 36 e a espessura da película depositada no substrato. Verificou-se que uma temperatura de fusão do polímero situada na gama de 180°C a 240°C promove excelente ligação de uma película permeável à humidade à base de éster de poliéter a um substrato fibroso não tecido de poliolefina. Estas temperaturas de fusão de polímero relativamente elevadas são supostas fazerem diminuir a viscosidade da película polimérica nos rolos de aperto, de modo que uma maior quantidade do polímero da película penetre no substrato fibroso, quando a folha compósita passa através daquele aperto. Também se verificou que, reduzindo ao mínimo o espaço entre a matriz e os rolos de aperto, melhora a ligação na folha compósita. Admite-se a possibilidade de que a redução de espaço entre a matriz e os rolos de aperto ajude a manter a elevada temperatura da camada de película polimérica, quando a camada de película entra nos rolos de aperto, de forma a melhorar a ligação física entre a película e as camadas de substrato nos rolos de aperto, pelas razões expostas anteriormente. Como pode ser visto nos Exemplos 18-35, pode-se utilizar um espaço entre os rolos de aperto de cerca de 9 cm para produzir uma folha compósita com boa resistência à descamação, dependendo das outras condições de processamento utilizadas.
As .condições de ligação nos próprios rolos de aperto devem ser „ também controladas de modo a «melhorar a ligação física entre a película permeável à humidade e o substrato fibroso. Como pode ser visto nos Exemplos 25 e 31, quando outras condições de ligação são mantidas iguais, um aumento na pressão aplicada nos rolos de aperto aumenta a resistência à descamação da folha compósita. Também se verificou que mantendo os rolos de aperto a uma temperai.ura superior à temperatura ambiente, nomeadamente na gama de 40°C a 110°C, também melhora a ligação física entre as camadas do material em folha compósita. Como se pode ver nos Exemplos 28, 29 e 30, quando se aumenta a temperatura dos rolos 34 e 36 (Figura 3), melhora a resistência à descamação da folha compósita, quando as outras condições são mantidas constantes. Os requerentes crêem que a elevada temperatura dos rolos de aperto ajuda a manter o fluido da camada de película permeável aos vapores de humidade o suficiente para que a substancial pressão aplicada nos rolos de aperto faça com que o polímero da película penetre mais eficazmente nos espaços vazios do substrato fibroso e fique mais eficazmente envolvido no substrato.
Verificou-se que a ligação física da camada de película permeável à humidade 12 ao substrato fibroso 14 melhora com a espessura da película. Os requerentes crêem que esta melhoria é resultado da melhor capacidade da película mais espessa para reter calor durante o processo de ligação, que serve para reduzir a viscosidade do material de película polimérica permeável à humidade, quando este entra entre os rolos de aperto. Como referido anteriormente, crê-se que uma película menos viscosa e mais fluida penetra mais facilmente no substrato para se entrançar com as fibras do substrato antes da solidificação. Contudo, películas mais espessas tendem a possuir taxas de transmissão de vapores de humidade menores e são de fabrico mais dispendioso. Assim, a resistência à descamação que pode ser ganha quando se fabrica a camada de película permeável à humidade 12 mais espessa, deve-se pesar as consequências de possível perda de transmissão de vapores de humidade e custo adicionahde uma película mais espessa. Crê-se que a uma determinada espessura de película, o uso de um material de substrato fibroso com inferior peso de base poderia ajudar a aumentar a resistência à descamação. A interacção química entre a camada de película permeável à humidade 12 e o substrato fibroso 14 parece reforçar tanto a ligação física como química entre as camadas da folha compósita. Se os polímeros da camada de película 12 e o substrato 14 são quimicamente compatíveis, o polímero da camada de película humedecerá o polímero das fibras numa maior extensão, o que, por sua vez, melhora a ligação física entre as camadas da folha compósita. Fazer os polímeros da camada de película permeável à humidade e o substrato fibroso mais compatíveis também aumenta o nível de atracção química entre as camadas da folha compósita. A interacção química da película permeável aos vapores de humidade e o substrato fibroso aumenta quando se seleccionam materiais de película e materiais de substrato que são compatíveis uns com os outros. As películas permeáveis a humidade de copolímero em blocos de poliéter preferidas são compatíveis com substratos fibrosos à base de ésteres, tais como tramas de poliéster e, por isso, aderem bem a poliésteres. Contudo, tais películas de copolímero em blocos à base de poliéter não são quimicamente compatíveis com as mais fortes e menos dispendiosas tramas de poliolefina, que são mais adequadas para uso em artigos absorventes descartáveis. Foi inesperadamente descoberto que a adição de uma quantidade relativamente pequena de determinados materiais poliméricos termoplásticos especiais ao copolímero em blocos de poliéter pode melhorar imenso a ligação entre uma película de copolímero em blocos de poliéter e um substrato caso contrário incompatível, tal como uma trama à bàse de poliolefina, sem colidir com a impermeabilidade aos líquidos, a capacidade de transmissão de vapores de humidade ou a resistência e durabilidade da película. Verificou-se que o,.polímero termoplástico pode ser misturado com um copolímero em blocos de poliéter para tomar possível extrudir melhor o copolímero de poliéter directamente nos substratos fibrosos normalmente não compatíveis com um copolímero em blocos de copoliéter e obter uma excelente ligação entre a película e as camadas de substrato sem aplicação de um adesivo ou agente de ligação adicional.
Um aparelho adequado para combinar o copolímero em blocos de poliéter (abaixo referido como “Fracção A”) e um termoplástico (abaixo referido como “Fracção B”), que é compatível com o substrato 14, é ilustrado na Figura 3. A Fracção A e a Fracção B são misturadas, misturando-se fisicamente peletes de Fracção A e de Fracção B e a seguir derramando a mistura para dentro da entrada 26 da tremonha da extrusora 24. Os peletes são alimentados numa extrusora de sem fim aquecida 20, onde são fundidos e depois misturados. As Fracções A e B normalmente não são compatíveis uma com a outra, sendo a própria Fracção B de difícil distribuição na Fracção A, tal como é requerido para que a camada de película 12 apresente boas e uniformes características de transmissão de vapores de humidade e uma boa e uniforme adesão entre a camada 12 e a camada de substrato fibroso 14.
Verificou-se, no entanto, que a adição de uma pequena quantidade de determinados agentes de compatibilização pode melhorar muito a mistura das Fracções A e B.
De preferência, o agente de compatibilidade é um material termoplástico que serve para melhorar o processamento e a uniformidade da mistura das Fracções A e B. O agente de compatibilidade tem uma natureza que o toma simultaneamente solúvel ou reactivo com a Fracção B e interactivo com a Fracção A, produzindo desse modo uma dispersão de glóbulos de Fracção B que são aderentes à matriz> da Fracção A. O agente de compatibilidade (daqui em diante designado por “Fracção C”) é escolhido de acordo com a natureza da Fracção B. A Fracção C deve ter um esqueleto que seja compatível com, e de preferência idêntico, à Fracção B e um grupo funcional que seja compatível com, ou interactue com a Fracção A. A adição da Fracção C altera a morfologia da composição da mistura, para que a Fracçao B se distribua uniformemcnte na Fracção A, na forma de glóbulos que se liguem química e fisicamente à matriz da Fracção A. A Fracção A consiste em pelo menos 50%, em peso, de um éster de copoliéter em blocos, uma amida de copoliéter em blocos, um poliuretano e uma sua combinação. Os copolímeros em blocos de éster de copoliéter preferidos para a Fracção A são elastómeros segmentados tendo segmentos de poliéter macios e segmentos de poliéter duros, conforme revelado na Pat. dos E.U.A. No. 4.739.012 (atribuída a DuPont), nomeadamente os copolímeros em blocos de éster de poliéter vendidos por DuPont com o nome de Hytrel®. Os copolímeros de amida de copoliéter adequados para uso na Fracção A incluem copoliamidas comercializadas com o nome de Pebax® por Atochem Inc. de Glen Rock, New Jersey. Os poliuretanos adequados para uso na Fracção A incluem uretanos termoplásticos vendidos com o nome de Estane® por B. F. Goodrich Company de Cleveland, Ohio. A quantidade de Fracção A na mistura polimérica variará dependendo da composição do polímero da Fracção A, do tipo de polímero da Fracção B e do desejado nível de permeabilidade a vapores de humidade, do desejado nível de ligação entre as camadas de película e de substrato e da desejada rigidez da película. A Fracção A está tipicamente presente na camada de película da estrutura em folha compósita do invento numa quantidade que varia de 50% a 95%, em peso, e mais preferivelmente de 70% a 80%, em peso. A Fracção B está tipicamente presente na camada de película da estrutura em folha compósita do presente invento numa quantidade que . varia de 5% a 50%, em peso, e mais preferivelmente entre 15% e 30%, em peso. A Fracção B é, de preferência, um homopolímero de uma alfa-olefina, um copolímero ou um terpolímero contendo uma alfa-olefina e um ou mais outros monómeros, ou um copolímero em blocos de um vinilareno e um dieno conjugado. A Fracção B pode ser também uma mistura destes homo-, co- e terpolímeros. A selecção do composto para a Fracção B está dependente da composição do material fibroso do substrato 14. Por exemplo, se o material de substrato é principalmente polietileno, a composição da Fracção B deve conter uma quantidade de polietileno suficiente para tomar as camadas de película e de substrato mais compatíveis.
Quando a Fracção B é um homopolímero, o homopolímero contem, de preferência, a unidade de repetição -(R-CH-CH2)-, em que R é hidrogénio ou um radical alquilo tendo entre 1 e 8 átomos de carbono. Os homopolímeros de acordo com o invento são polietileno de baixa densidade (PE-LD), polietileno linear de baixa densidade (PE-LLD), polietileno de elevada densidade (HDPE), polietileno de muito baixa densidade (VLDPE) e polipropileno.
Quando a Fracção B é um co- ou terpolímero, ela contem, de preferência, a unidade de repetição -(R-CH-CH2)- anterior, com pelo menos mais um monómero (alifático ou aromático) monoetilenicamente insaturado, dos quais se podem citar os seguintes, a título de exemplo: acetato de vinilo, estireno e derivados (met)acrílicos. Este outro monómero pode representar até 35%, em peso, do copolímero olefmico e mais preferivelmente de 1% a 10%, em peso. Os copolímeros preferidos para serem usados como Fracção B são copolímeros de etileno e propileno, copolímeros de acetato etileno-vinílico, copolímeros de etileno e derivados acrílicos (e.g., copolímeros de etileno, monóxido de carbono e acrilato de n-butilo, normalmente conhecidos como EnBACO), copolímeros de monómeros de ácido carboxílico etilenicamente insaturados (e.g., ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotónico, etc.) ou os seus sais metálicos neutralizados (como encontrados nos copolímeros de etileno/ácido carboxílico parcialmente neutralizados, geralmente designados na técnica da especialidade como ionómeros). A Fracção B pode também compreender terpolímeros à base de -31 -
Olefina, acrilato de metilo e acrilato de elilo uu mesmo misturas de polioleflnas de cadeia linear e baixa densidade. Quando a Fracção B é um copolímero em blocos de um vinilareno e um dieno conjugado, pode ter a estrutura geral A-B-A, em que os dois blocos A poliméricos terminais compreendem blocos de polímero termoplástico de vinilarenos, tais como poliestireno, enquanto que o bloco B é um bloco de polímero de dieno conjugado selectivamente hidrogenado, tal como isopreno ou butadieno. A proporção dos blocos terminais termoplásticos para o bloco de polímero elastomérico central e os pesos moleculares relativos de cada um destes blocos é equilibrada de forma a obter-se uma borracha possuindo uma óptima combinação de propriedades, para que se comporte como uma borracha vulcanizada sem requerer o passo real de vulcanização. Tais compostos são geralmente referidos como copolímeros em blocos S-EB-S e são comercializados por Shell Chemical Company, com o nome de Kraton®. Kraton® é uma marca registada de Shell Oil Company. Estes copolímeros em blocos podem eventualmente ser implantados com anidrido maleico para formar adutores que contêm 0,1% a 10%, em peso, de preferência, 0,2% a 5%, em peso, de anidrido maleico (ver Pat. dos E.U.A. 4.578.429). O agente de compatibilidade da Fracção C está tipicamente presente na camada de película da estrutura em folha compósita do invento muna quantidade que varia de 0,1% a 15%, em peso, e mais preferivelmente entre 1% e 8%, em peso. Os esqueletos preferidos para a Fracção C incluem polietileno de baixa densidade (PE-LD), polietileno linear de baixa densidade (PE-LLD), polietileno de elevada densidade (HDPE), polietileno de muito baixa densidade (VLDPE)'· e polipropileno. O grupo reactivo da Fracção C pode ^er um monómero de implantação, que é implantado no seu esqueleto e é ou contem pelo menos um ácido ou anidrido carbónico beta-etilenicamente insaturado, ou um seu derivado. Exemplos destes ácidos e anidridos carboxílicos, que podem ser ácidos mono-, di- ou policarboxílicos, são ácidos acrílicos, ácido metacrílico, ácido maleico, ácido fumárico, hiilreto iLacónico, anidrido maleico c anidrido maleico substituído (e.g., anidrido dimetil-maleico). Exemplos de derivados de ácidos insaturados são sais, amidas, imidas e ésteres (e.g., maleato mono- e dissódico, acrilamida, maleimida e fumarato dietílico). O anidrido maleico é um monómero de implantação preferido para o grupo reactivo da Fracção C. A implantação dos polímeros pode ser realizada no estado fundido, em solução ou em suspensão. A viscosidade de fusão do polímero implantado não é limitada, contudo, a mais eficaz acção de ligar é conseguida se o índice de fusão, medido a 2,16 kg e 190°C, se situar entre 1 a 15 g/10 minutos. Tais polímeros implantados podem ser preparados conforme conhecido na técnica da especialidade.
Para além das fracções anteriores, a camada de película em estruturas em folha de acordo com o invento podem conter aditivos convencionais, tais como pigmentos e cargas (e.g., Ti02, carbonato de cálcio, sílicas, argila, talco) e estabilizantes, tais como anti-oxidantes e absorventes de ultravioletas. Estes aditivos são usados para uma variedade de finalidades, incluindo para reduzir o custo da camada de película da estrutura em folha compósita e para alterar a morfologia da camada de película da estrutura em folha. No entanto, verificou-se que tais aditivos reduzem a transmissão de vapores de humidade através da estrutura em folha. É importante manter a quantidade de aditivo na película a um nível que não resulte numa taxa de transmissão de vapores de humidade para a folha que saia da gama requerida para uma aplicação específica. A camada de película pode incluir de 0,01% a 30% de material aditivo e, mais preferivelmente, de 0,5% a 7% de um material de carga inerte. a ^
Uma forma preferida de realização de um artigo absorvente incorporando a folha compósita do presente invento é a fralda 50, mostrada na Figura 4. Como aqui utilizado, o termo “fralda” refere-se a um artigo absorvente usado geralmenle por crianças nos primeiros anos de vida c por pessoas incontinentes e que é usado no torso inferior do utilizador. A Figura 4 é uma planta da fralda 50 do presente invento, no seu estado plano, não contraído (isto é, com o elástico que causa a contracção esticado) com porções da estrutura que foram cortadas para revelar mais claramente a construção da fralda 50. Como mostrado na Figura 4, a fralda 50 compreende, de preferência, um conjunto de retenção 70 compreendendo uma folha dianteira 49, uma folha traseira 47 ligada à folha traseira, e um núcleo absorvente 75 colocado entre a folha dianteira 49 e a folha traseira 47. O núcleo absorvente 75 tem um par de extremidades longitudinais opostas, uma superfície interior e uma superfície exterior. A fralda contem ainda, de preferência, partes elásticas para as pernas 72, partes elásticas para a cintura 74 e um sistema de aperto 76, compreendendo, de preferência um par de dispositivos para prender 77 e uma parte de fixação 78. A fralda 50 é mostrada na Figura 4 com a parte da fralda 50 que está virada para o utilizador, a superfície interna 73, de frente para quem olha. A fralda 50 é mostrada na Figura 4, apresentando uma superfície interna 73 (virada para o observador da Figura 4), uma superfície externa 71 oposta à superfície interna 73, uma zona posterior ou traseira de cintura 45, uma zona dianteira de cintura 46 oposta à zona posterior ou traseira de cintura 45, uma zona em que as pernas se separam do tronco 48 situada entre a zona traseira de cintura 45 e a zona dianteira de cintura 46, e um contorno que é definido pelo perímetro exterior ou extremidades da fralda 46, em que as extremidades longitudinais ou laterais são assinaladas com o número. 50 e as extremidades de topo são assinaladas com 52. A superfície interna 73 da fralda 50 compreende aquela porção da fralda 50 que; está colocada adjacente ao corpo do utilizador durante o uso (isto é, a superfície interna 73 é geralmente formada por pelo menos uma porção da folha dianteira 49 e outros componentes ligados à folha dianteira 49). A superfície externa 71 compreende aquela porção da fralda 50 que está colocada afastada do corpo do utilizador (isto é, a superfície extema 71 é geralmente formada por pelo menos uma porção da folha traseira 47 e outros componentes ligados à folha traseira 47). Como aqui utilizado, o termo “ligados” abarca configurações em que um elemento está directamente amarrado a outro elemento, fixando-se o elemento directamente ao outro elemento, e configurações em que o elemento está indirectamente amarrado a outro elemento, fixando-se o elemento à parte ou partes intermédias que, por sua vez são afixadas ao outro elemento. A zona traseira de cintura 45 e a zona dianteira de cintura 46 estendem-se desde as extremidades de topo 52 da zona periférica até à zona em que as pemas se separam do corpo 48. A fralda 50 também tem duas linhas centrais, uma linha central longitudinal 100 e uma linha central transversal 110. O termo “longitudinal”, como aqui utilizado, refere-se a uma linha, eixo ou direcçao na superfície da fralda 50, que está geralmente alinhada com (e.g., aproximadamente paralela a) uma superfície vertical que se bifurca no utilizador em pé numa metade esquerda e numa metade direita, quando a fralda 50 está a ser utilizada. Os termos “transversal” e “lateral”, como aqui utilizados, são intermutáveis e referem-se a uma linha, eixo ou direcção que fica dentro da superfície da fralda, que é geralmente perpendicular à direcção longitudinal (que se divide no corpo do utilizador em metades dianteira e traseira). A Figura 5 mostra uma planta simplificada da fralda 50 da Figura 4 representando os vários painéis e seu posicionamento relativamente uns aos outros. O termo “painel” é aqui utilizado para designar uma área ou elemento da fralda. (Apesar de um painel ser tipicamente uma área ou elemento distintos, um painel pode coincidir (funcionalmente corresponder) um pouco com um painel adjacente). A fralda 50 tem uma zona em que as pemas se separam do corpo 48 que compreende um painel principal 80 e um par de painéis para as pemas 82; um painel de cintura dianteiro 46, que compreende um painel central compreendendo um painel mediano 86 e um painel de faixa de cintura 88, e painéis laterais 90; um painel de cintura traseiro 45, que compreende urn painel central compreendendo um painel mediano 86’ e um painel de faixa de cintura 88’, e painéis laterais 90’. O painel principal 80 é a porção da fralda 50 de que saem os outros painéis. O núcleo absorvente está geralmente posicionado dentro do painel principal 80, dado os exsudados serem tipicamente descarregados nesta zona da fralda, embora o núcleo absorvente também provavelmente se estenda para os painéis medianos 86 e 86’. O painel de perna 82 estende-se em geral lateralmente para fora e ao longo da cada aresta lateral 81 do painel principal 80. Cada painel de perna 82 forma geralmente pelo menos uma porção da parte elástica da perna. Na zona de cintura dianteira 46, o painel mediano 86 do painel central estende-se em geral longitudinalmente para fora e ao longo da aresta lateral 85 do painel principal 80. O painel de faixa de cintura 88 estende-se em geral longitudinalmente para fora e ao longo do painel mediano 86. Os painéis laterais 90 estendem-se, cada um, em geral lateralmente para fora e ao longo do painel central. Na zona de cintura traseira 44, o painel mediano 86’ do painel central estende-se em geral longitudinalmente para fora e ao longo da aresta lateral 85 do painel principal 80. O painel de faixa de cintura 88’ estende-se em geral longitudinalmente para fora e ao longo do painel mediano 86’. Os painéis laterais 90’ estendem-se, cada um, em geral lateralmente para fora e ao longo do painel central.
Fazendo de novo referência à Figura 4, o conjunto de retenção 70 da fralda 50 é mostrado como compreendendo o corpo principal (chassis) da fralda 50. O conjunto de retenção 70 compreende, de preferência, uma folha dianteira 49, uma folha traseira 47 e um núcleo absorvente 75, tendo um par de arestas longitudinais opostas, uma superfície interna e uma superfície externa. A superfície interna do núcleo absorvente está geralmente virada para o corpo do utilizador, enquanto que a superfície externa está geralmente afastada do corpo do utilizador. Quando o artigo absorvente contem um suporte ou forro separado, -36-
C o
«-A o conjunto de retenção 70, o conjunto de retenção inclui geralmente o suporte ou o forro (isto é, o conjunto de retenção 70 compreende uma ou mais camadas de material para limitar o suporte, enquanto que o forro compreende um composto absorvente, tal como uma folha dianteira, uma folha traseira e um núcleo absorvente). Para artigos absorventes unitários, o conjunto de retenção 70 compreende, de preferência, a folha dianteira 49, a folha traseira 47 e o núcleo absorvente 75 da fralda, com outros acessórios para formar a estrutura composta da fralda.
A Figura 4 mostra uma forma de realização preferida do conjunto de retenção 70, em que a folha dianteira 49 e a folha traseira 47 têm dimensões de comprimento e largura geralmente maiores do que as do núcleo absorvente 75. A folha dianteira 49 e a folha traseira 47 estendem-se para além das arestas do núcleo absorvente 75, formando desse modo a zona periférica da fralda 50. Enquanto que a folha dianteira 49, a folha traseira 47 e o núcleo 75 podem ser montados numa variedade de configurações bem conhecidas, sendo configurações exemplares do conjunto de retenção descritas genericamente na Pat. dos E.U.A. No. 3.860.003 intitulada “Contractible Side Portions for Disposable Diaper” (“Partes Laterais Contrácteis para Fralda Descartável”, que foi publicada em nome de Kenneth B. Buell em 14 de Janeiro de 1975; na Pat. dos E.U.A. No. 5.151.092 intitulada “Absorbent Article With Dynamic Elastic Waist Feature Having A Predisposed Resilient Flexural Hinge” (“Artigo Absorvente Com Acessório Elástico de Cintura Tendo Uma Articulação de Flexão Resiliente Predisposta”, que foi publicada em nome de Kenneth B. Buell et ah, erth29 de Setembro de 1992; e na Pat. dos E.U.A. No. 5.385.500 iq titulada “Absorbent Articles Providing Sustained Dynamic Fit” (“Artigos Absorventes Que Proporcionam Ajustamento Dinâmico Constante”, que foi publicada em nome de LaVon et al., em 25 de Outubro de 1994, todas aqui incorporadas como referência. -37-
; 4.- *-Λ
Na forma de realização mostrada na Figura 4, a folha traseira 47 é constituída, de preferência, pela folha contínua ou camada que limita a zona de cintura dianteira 46, a zona de cintura traseira 45 e a região onde as pernas se separam do corpo 48. Como aqui utilizado, o termo “camada” não limita necessariamente o elemento a um simples estrato de material, pois a camada pode, na realidade, compreender laminados ou combinações de folhas ou tramas dos tipos de materiais requeridos. A folha traseira 47 tem uma superfície interna e uma superfície externa oposta. A superfície interior é aquela parte da folha traseira 47 que está posicionada adjacente ao núcleo absorvente. A superfície exterior da folha traseira 47 corresponde à superfície externa 71 da fralda 50. Dado a folha traseira 47 limitar, de preferência, a zona de cintura dianteira 46, a zona de cintura traseira 45 e a região onde as pernas se separam do corpo 48, a folha traseira 47 também possui zonas e painéis correspondentes, como previamente definido. (Por uma questão de simplicidade, estas zonas e painéis estão marcados os desenhos com os mesmos números de referência das zonas e painéis da fralda correspondentes, como mostrado na Figura 5).
Na forma de realização mostrada na Figura 4, o núcleo absorvente está posicionado no painel principal 80, dado os exsudados serem tipicamente descarregados nesta região, e estende-se para os painéis medianos 86 e 86’. Na forma de realização mostrada na Figura 4, o núcleo absorvente não se estende para os painéis das pernas 82, os painéis de faixa de cintura 88 e 88’, ou para os painéis laterais 90 e 90’. Noutras formas de realização, o núcleo absorvente pode-se estender para ambos ou algum dos painéis de pernas 82, os painéis de faixa de cintura 88 e 88’, ou para os painéis laterais 90 e 90’. A folha traseira 47 do presente invento é aquela parte da fralda 50 que está geralmente posicionada afastada da pele do utilizador e que evita que os a* exsudados absorvidos e retidos no núcleo absorvente 75 molhem os artigos que estão em contacto com a fralda 50, tais como lençóis de cama e roupa interior. Deste modo, a folha traseira 47 é substancialmente impermeável a fluidos (isto é, urina). Para além de ser impermeável a fluidos, a folha traseira 47 é também permeável a vapores de humidade. No que concerne a fraldas descartáveis, a permeabilidade aos vapores de humidade tem sido considerada uma característica de extrema importância, especialmente em estados de humidade e de muito calor. Quando um artigo absorvente está colocado num utilizador, a pele está num estado de oclusão provocado pelos materiais que formam o artigo absorvente. Esta oclusão da pele, especialmente em estados de humidade e muito calor, impede a evaporação e o arrefecimento da zona de oclusão. A perspiração resultante eleva a humidade relativa do ar dentro do artigo absorvente resultando em falta de conforto para o utilizador e perceptíveis sinais negativos para as peças de cuidados íntimos. Para reduzir a formação de humidade e calor dentro da fralda descartável, verificou-se que pelo menos uma porção da folha traseira 47, e mais preferivelmente de toda a folha traseira 47, deve ter uma taxa de transmissão de vapores de humidade de pelo menos 1500 g/m2/24 horas e preferivelmente pelo menos cerca de 2500 g/m2/24 horas e, ainda mais preferivelmente, pelo menos 4000 g/m2/24 horas. Como referido anteriormente, a folha compósita 10 do presente invento tem uma taxa de transmissão de vapores de humidade ideal para uso como folha traseira num artigo absorvente descartável, tal como a fralda descartável 50 da Figura 4. Para uma tal aplicação, a folha compósita 10 é utilizada com a. camada de película 12, que forma a porção interior ou virada para o núcleo da folha traseira e o substrqfo 14, que forma a porção exterionou virada para a roupa da folha traseira. A folha traseira 47 constituída pela folha compósita 10 é, de preferência, colocada adjacente à superfície externa do núcleo absorvente 75 e está, de preferência, unida a ele por qualquer meio de ligação adequado conhecido na técnica da especialidade para ligar esses inaleilais. Por exemplo, a folha traseira 47 pode estar agarrada ao núcleo absorvente 75 por uma camada uniforme e contínua de adesivo, uma camada padronizada de adesivo, ou um conjunto ordenado de linhas separadas, espirais ou pontos de adesivo. Um exemplo de um meio de ligação adequado, contendo uma rede padrão de filamentos de adesivo, é revelado na Pat. dos E.U.A. No. 4.573.986 intitulada “Disposable Waste-Containment Garment” (“Vestuário Descartável Para Retenção De Matéria Derramada”, atribuída a Minetola et al., em 4 de Março de 1986. Um outro meio de ligação simples compreendendo várias linhas de filamentos adesivos enroladas num padrão em espiral é ilustrado pelo aparelho e processos mostrados na Pat. dos E.U.A. No. 3.911.173 publicada em nome de Sprague, Jr. em 7 de Outubro de 1975; Pat. dos E.U.A. No. 4.785.996 publicada em nome de Ziecker et al., em 22 de Novembro de 1978; e Pat. dos E.U.A. No. 4.842.666 publicada em nome de Werenicz em 27 de Junho de 1989. Todas estas patentes são aqui incorporadas como referência. Em alternativa, o meio de ligação pode compreender ligações a calor, ligações a pressão, ligações ultrassónicas, ligações dinâmicas mecânicas, ou outros quaisquer meios de ligação ou combinações destes meios de ligação adequados, como é do conhecimento da técnica da especialidade. t
Em termos de tentativas feitas para ligar o material de folha compósita a outros componentes de um artigo absorvente, mais particularmente, para ligar a camada em película impermeável a líquidos, permeável a vapores de humidade da folha compósita a outros componentes, observou-se que apenas determinados processos de ligação formam junções de resistência bastante para resistir a forças encontradas durante o uso normal, particularmente depois da camada de película ter sido sujeita a contacto com fluidos e de os ter absorvido. Sem se pretender estar ligado à teoria, crê-se presentemente que as camadas de películas de interesse de acordo com o presente invento fornecem as desejadas e superiores características de eficácia em termos de transmissão de vapores de humidade, devido ao seu comparativamente elevado teor de humidade em condições de utilização. Este relativamente elevado teor em humidade, contudo, é presentemente considerado como tendo implicações negativas na resistência de ligação da junção entre determinados adesivos convencionais fundidos a quente e a camada de película.
Uma tentativa que se provou ser satisfatória foi a utilização de um adesivo à base de poliuretano, de acordo com técnicas convencionais de aplicação de adesivo e equipamento geralmente bem conhecidos na especialidade, tal como descrito anteriormente. Uma outra tentativa, que é presentemente preferida, é a utilização da película co-extrudida de camadas múltiplas descrita anteriormente na referida Pat. dos E.U.A. No. 4.725.481 de Ostapchenko. Ao utilizar esta tentativa com a película de múltiplas camadas, a estrutura de película de múltiplas camadas (numa execução de duas camadas) é extrudida no material de substrato fibroso com a camada elastomérica comparativamente mais hidrofóbica virada para fora do substrato e a camada elastomérica mais hidrofílica virada para o substrato. Tipicamente, para uma determinada espessura, a camada elastomérica hidrofóbica apresenta uma eficácia de MVTR inferior à camada elastomérica hidrofílica, devido ao seu comparativamente inferior conteúdo de humidade em condições de utilização. No entanto, quando utilizada numa camada comparativamente mais fina, o efeito da camada de película hidrofóbica de menor teor .em humidade não1 reduz significativamente a eficácia de MVTR da folha compósita no seu todo. Devido ao teor em humidade comparativamente baixo da camada elastomérica hidrofóbica, podem ser utilizados adesivos e técnica de ligação de fusão a quente convencionais, para formar, com sucesso, junções de adequada resistência entre a folha compósita e os outros componentes do artigo absorvente, mesmo quando a película foi molhada. Nesta conformidade, ao utilizar uma camada de película de várias químicas, múltiplas camadas e co-exUudida, pode ser fornecida uma camada composta que apresenta não só as desejadas características de comportamento para a camada composta do presente invento, mas que também pode ser ligada a outros componentes de artigos absorventes por meio de técnicas de ligação adesiva convencionais (ver Exemplos 36-39 seguintes).
Bastante inesperadamente, os benefícios adicionais de comportamento foram descobertos através do uso de películas de camadas múltiplas em folhas compósitas utilizadas no fabrico de artigos absorventes, tais como a fralda 50. Mais especificamente, crê-se que o uso de película de camadas múltiplas compreendendo uma estrutura de três camadas com uma camada elastomérica hidrofóbica em ambas as superfícies de cobertura que circundam uma camada elastomérica hidrofílica fornece melhores qualidades tácteis aquando da extrusão no substrato fibroso para formar uma folha compósita. De novo, sem se pretender ficar limitado pela teoria, crê-se que o teor em humidade comparativamente mais reduzido das camadas de película hidrofóbica resulta numa impressão táctil mais seca, quando a camada de substrato fibroso é tocada ou apalpada, especialmente quando a camada de substrato fibroso é relativamente fina. Uma tal forma de realização em camadas múltiplas (três camadas) de um material em folha compósita fornece, por conseguinte, um melhor poder de ligação com técnicas adesivas convencionais e uma melhor impressão táctil do lado da camada de substrato fibroso. Eventualmente, como referido anteriormente, configurações exactamente de doiá lados podem ser construídas de forma análoga à Figura 2, em que a estrutura de camadas duplas/três camadas é revestida em ambos os lados por uma camada de substrato, fibroso. Opcionalmente, como referido anteriormente, configurações exactamente de dois lados podem ser construídas de forma análoga à Figura 2, em que a estrutura de camadas duplas/três camadas é revestida em ambos os lados com um material de substrato fibroso para fornecer uma melhor impressão táctil de ambos os lados.
Crê-se que uma tal execução seja particularmenle desejável para aplicações como bainhas das pernas, faixas para a cintura, painéis laterais e outros pontos de artigos absorventes como fraldas, em que o utilizador pode estar em contacto com ambas as superfícies opostas do material em folha compósita. São também contempladas formas de realização do invento em que o núcleo absorvente não está unido à folha traseira 47 e/ou à folha dianteira 49, com o fim de fornecer maior extensibilidade na zona dianteira de cintura 46 e zona traseira de cintura 45. O núcleo absorvente 75 pode ser qualquer elemento absorvente, sendo geralmente compressível, adequado, não irritante para a pele do utilizador e capaz de absorver e reter fluidos como urina e outros exsudados corporais. Como mostrado na Figura 4,o núcleo absorvente 75 tem um lado virado para a roupa, um lado virado para o corpo, um par de arestas laterais e um par de arestas de cintura. O núcleo absorvente 75 pode ser fabricado numa grande variedade de tamanhos e formas (e.g., rectangular, ampulheta, em forma de “T”, assimétrico, etc.) e de uma grande variedade de materiais absorventes de fluidos normalmente utilizados em fraldas descartáveis e outros artigos absorventes, tais como polpa de madeira pulverizada, que é geralmente designada por feltro de ar. Exemplos de outros materiais absorventes adequados incluem forro de celulose em crepe; polímeros formados por fusão, incluindo co-forma; fibras celulósicas quimicamente reforçadas, modificadas ou reticuladas; tecido, incluindo coberturas envolventes em tecido, e laminados de tecido; espumas absorventes; esponjas absorventes; polímeros superabsorventes; materiais em gel absorventes; ou qualquer outro material equivalente ou combinações de materiais. A configuração e construção do núcleo absorvente 75 pode variar (e.g., o núcleo absorvente pode ter diferentes zonas de calibragem, um gradiente -43 - hidrofílico, um gradiente superabsorvenle ou zonas de densidade media inferior e zonas de ocupação de peso base médio inferior; ou pode compreender uma ou mais camadas ou estruturas). Para além disso, o tamanho e a capacidade absorvente do núcleo absorvente 75 pode também variar para servir aos utilizadores, desde crianças nos primeiros anos de vida a adultos. No entanto, a capacidade absorvente total do núcleo absorvente 75 deve ser compatível com a carga do modelo e uso pretendido da fralda 50.
Uma forma de realização da fralda 50 tem um núcleo absorvente assimétrico, em forma de “T” modificado, possuindo abas na zona de cintura dianteira, mas uma forma geralmente rectangular na região de cintura traseira. Exemplos de estruturas absorventes para uso como núcleo absorvente 75 do presente invento e que alcançaram uma vasta aceitação e sucesso comercial são as descritas na Pat. dos E.U.A. No. 4.610.678, intitulada “High-Density Absorbent Structures” (“Estruturas Absorventes de Elevada Densidade”) publicada em nome de Weisman et al., em 9 de Setembro de 1986; Pat. dos E.U.A. No. 4.673.402, intitulada “Absorbent Articles With Dual Layered Cores” (“Artigos Absorventes Com Núcleos De Duas Camadas”) publicada em nome de Weisman et al., em 16 de Junho de 1987; Pat. dos E.U.A. No. 4.888.231, “Absorbent Core Having A Dusting Layer” (“Núcleo Absorvente Tendo Uma Camada Em Pó”) publicada em nome de Angstadt em 19 de Dezembro de 1989; e Pat. dos E.U.A. No. 4.834.735, intitulada “High-Density Absorbent Members Having Lower Density and Lower Basis Weight Acquisition Zones” (“Estruturas Absorventes de Elevada Densidade Possuindo Zonas de Ocupação,, de Peso de Base Inferior”) publicada em nome de Alemany et al., em 30 de Maio de 1989. O núcleo absorvente pode ainda compreender o sistema de núcleos duplos contendo um núcleo de ocupação/distribuição de fibras quimicamente reforçadas posicionadas sobre um núcleo de armazenamento absorvente, conforme descrito em detalhe na Pat. dos E.U.A. No. 5.234.423, intitulada “Absorbent Article With -44- (&-¥
Elastic Waist Feature and Enhanced Absorbency” (“Artigos Absorventes Com Parte de Cintura Elástica e Maior Poder de Absorção”) publicada em nome de Alemany et al., em 10 de Agosto de 1993; e Pat. dos E.U.A. No. 5.147.345, intitulada “High Effíciency Absorbent Articles For Incontinence Management” (“Artigos Absorventes De Elevada Eficácia Para Casos de Incontinência”) publicada em nome de Young, LaVon e Taylor em 15 de Setembro de 1992. Todas estas patentes são aqui incorporadas como referência. A folha dianteira 49 está, de preferência, posicionada adjacente à superfície interna do núcleo absorvente 75 e está preferivelmente ligada a ele e à folha traseira 49 por meios de ligação (não mostrados), tais como os descritos anteriormente no que concerne à junção da folha traseira 47 ao núcleo absorvente 47. Numa forma preferida de realização do presente invento, a folha dianteira 49 e a folha traseira 47 estão directamente ligadas uma à outra na zona periférica da fralda e estão indirectamente ligadas entre si, quando estão directamente ligadas ao núcleo absorvente 75, através de qualquer meio convencional.
A folha dianteira 49 é, de preferência, dúctil, suave ao toque e não irritante para a pele do utilizador. Para além disso, a folha dianteira 49 é, de preferência permeável aos fluidos, permitindo que os fluidos (e.g., urina) penetrem facilmente nela. Uma folha dianteira 49 adequada pode ser feita a partir de uma vasta gama de materiais, nomeadamente materiais tecidos e não tecidos; materiais poliméricos, nomeadameflte películas termoplásticas formadas com orifícios, películas de plástico com .orifícios, e películas termoplásticas hidroformadas; espumas porosas; espumas reticuladas; películas termoplásticas reticuladas; e numa variedade de tecido de algodão termoplástico. Os materiais tecidos e não tecidos adequados podem ser compostos por fibras naturais (e.g., fibras de madeira ou algodão), fibras sintéticas (e.g., fibras poliméricas tais como fibras de poliéster, polipropileno ou polietileno) ou por uma combinação de -45- δ * fibras naturais e sintéticas. A folha dianteira 49 é, de preferência, feita de um material hidrofóbico para isolar a pele do utilizador dos fluidos que passaram através da folha dianteira 49 e são retidos no núcleo absorvente 75 (isto é, para evitar re-humidificação). Se a folha dianteira 49 for feita de material hidrofóbico, pelo menos a superfície superior da folha dianteira 49 é tratada de forma a ser hidrofílica, para que os fluidos passem mais rapidamente através da folha dianteira. Isto diminui a probabilidade de os exsudados corporais fluirem para fora da folha dianteira 49, em vez de serem sugados através da folha dianteira 49 e de serem absorvidos pelo núcleo absorvente 75. A folha dianteira 49 pode ser tomada hidrofílica por tratamento com um surfactante. Os processos adequados para tratamento da folha dianteira 49 com um surfactante incluem pulverizar o material da folha dianteira 49 com o surfactante e imergir o material no surfactante. Uma descrição mais detalhada de um tal tratamento e hidrofilicidade está contido na Pat. dos E.U.A. No. 4.988.344 intitulada “Absorbent Articles with Multiple Layer Absorbent Layers” (“Artigos Absorventes com Camadas Absorventes de Camadas Múltiplas”, publicada em nome de Reising, et al., em 29 de Janeiro de 1991 e na Pat. dos E.U.A. No. 4.988.345 intitulada “Absorbent Articles with Rapid Acquiring Absorbent Cores” (“Artigos Absorventes com Núcleos Absorventes de Ocupação Rápida”, publicada em nome de Reising, em 29 de Janeiro de 1991, que são ambas aqui incorporadas como referência. Como mencionado na descrição de fundo anterior, esses materiais hidrofóbicos tendem a reduzir a tensão de superfície de fluidos corporais descarregados num artigo absorvente, o que aumenta a probabilidade de infiltração de líquidos se existirem poros ou furos de alfinete na folha traseira do artigo. Λ
Uma folha dianteira alternativa preferida compreende uma película formada com orifícios. As películas formadas com orifícios são preferidas para a folha dianteira, porque são permeáveis a exsudados corporais, e contudo não absorventes, e têm uma reduzida tendência para permitir que os fluidos regridam e re-humedeçam a pele do utilizador. Assim, a superfície da película formada que está em contacto com o corpo permanece seca, reduzindo desse modo a possibilidade de o corpo ficar sujo e criando uma sensação de maior conforto para o utilizador. As películas formadas adequadas são descritas na Pat. dos E.U.A. No. 3.929.135 intitulada “Absorptive Structures Having Tapered Capillaries” (“Estruturas Absorventes Possuindo Vasos Capilares de Configuração Afilada”), publicada em nome de Thompson em 30 de Dezembro de 1975; Pat. dos E.U.A. No. 4.324.246 intitulada “Disposable Absorbent Article Having A Stain Resistant Topsheet” (“Artigo Absorvente Descartável Tendo Uma Camada Dianteira Resistente A Manchas”), publicada em nome de Mullane, et ai, em 13 de Abril de 1982; Pat. dos E.U.A. No. 4.342.314 intitulada “Resilient Plastic Web Exhibiting Fiber-Like Properties” (“Trama Plástica Resiliente Apresentando Propriedades Semelhantes a Fibras”), publicada em nome de Radel, et al., em 3 de Agosto de 1982; Pat. dos E.U.A. No. 4.463.045 intitulada “Macroscopically Expanded Three-Dimensional Plastic Web Exhibiting Non-Glossy Visible Surface and Cloth-Like Tactile Impression”” (“Trama de Plástico Tri-Dimensional Macroscopicamente Expandida De Efeito Táctil Semelhante a Roupa e Superfície Visível Não Lustrosa”), publicada em nome de Ahr, et ai, em 31 de Julho de 1984; e Pat. dos E.U.A. No. 5.006.394 intitulada “Multilayer Polymeric Film” (“Película Polimérica de Camadas Múltiplas”), publicada em nome de Baird em 9 de Abril de 1991. Todas estas patentes são aqui incorporadas como referência.
Pode ser também desejável obter um artigo absorvente descartável do presente invento com propriedades de extensibilidade ou elasticidade em todas ou numa porção dos painéis laterais 90. (Como aqui utilizado, o termo “extensível” refere-se a materiais que têm uma capacidade de extensão em pelo menos uma direcção até um certo ponto sem indevida ruptura. Os termos “elasticidade” e “elasticamente extensível” referem-se a materiais extensíveis que têm a capacidade de voltar aproximadamenie às suas dimensões originais depois de retirada a aplicação da força que provocou a extensão do material. Como aqui utilizado, qualquer material ou elemento descrito como “extensível” pode ser também elasticamente extensível, salvo indicação em contrário). Os painéis laterais extensíveis 90 proporcionam uma adaptação de contorno mais confortável, ajustando bem inicialmente a fralda ao utilizador e mantendo este ajuste durante todo o tempo de utilização, mesmo quando a fralda está carregada de exsudados, dado os painéis laterais permitirem que as paredes da fralda se expandam e se contraiam. Os painéis laterais extensíveis 90 proporcionam ainda uma mais eficaz utilização da fralda 50, e mesmo se o utilizador da fralda forçar mais um painel lateral 90 do que o outro durante a aplicação (assimetricamente), a fralda 50 “auto-ajustar-se-á” durante a utilização. Ainda que os painéis extensíveis laterais 90 possam ser feitos numa série de configurações, exemplos de fraldas com painéis laterais extensíveis são revelados nas Pat. dos E.U.A. No. 4.857.067 intitulada “Disposable Diaper Having Shirred Ears” (“Fralda Descartável Com Abas Entretecidas Com Elástico”), publicada em nome de Wood et al., em 15 de Agosto de 1989; Pat. dos E.U.A. No. 4.381.781 publicada em nome de Sciaraffa et al., em 3 de Maio de 1983; Pat. dos E.U.A. No. 4.938.753 publicada em nome de Van Gompel, et al., em 3 de Julho de 1990; e na Pat. dos E.U.A. No. 5.151.092 publicada em nome de Buell, et al., em 29 de Setembro de 1992; que são todas aqui incorporadas como referência.
Os painéis' laterais extensíveis, ou quaisquer outros elementos da fralda 50, em que são desejáveis as características de extensibilidade e elasticidade, tais como as faixas de cintura, podem compreender materiais que tenham sido “pré-esforçados” ou mecanicamente pré-esforçados” (isto é, sujeitos a um certo grau de esticamento mecânico padrão localizado, para alongar de forma permanente o material), ou tramas estruturais de tipo elástico, como descrito na Pat. dos E.U.A. No. 5.518.801 publicada Chappell, et al., em 21 de -48-
Maio de 1996. Os materiais podem ser pré-esforçados utilizando-se técnicas dc trabalho em relevo profundo, como é do conhecimento da técnica da especialidade. Em alternativa, os materiais podem ser pré-esforçados, orientando-se o material através de um sistema de distensão incremental, como descrito na Pat. dos E.U.A. No. 5.330.458 publicada em nome de Buell, et ah, em 19 de Julho de 1994. Os materiais são a seguir deixados voltar ao seu estado de substancial não tensão, formando-se deste modo um material de distensão de deformação por carga aplicada zero, que é extensível, pelo menos até ao ponto de distensão inicial. Exemplos de materiais de distensão de deformação por carga aplicada zero são revelados nas Pat. dos E.U.A. No. 2.075.189 publicada em nome de Galligan em 30 de Março de 1937; Pat. dos E.U.A. No. 3.025.199 publicada em nome de Harwood em 13 de Março de 1962; nas Pat. dos E.U.A. Nos. 4.107.364 e 4.209.563 publicadas por Sisson em 15 de Agosto de 1978 e 24 de Junho de 1980, respectivamente; Pat. dos E.U.A. No. 4.834.741 publicada em nome de Sabee em 30 de Maio de 1989; e Pat. dos E.U.A. No. 5.151.092 publicada em nome de Buell et al., em 29 de Setembro de 1992. Todas as patentes anteriormente mencionadas são aqui incorporadas como referência. A fralda 50 compreende ainda, de preferência, elementos elásticos para as pernas 72, para proporcionar melhor retenção de líquidos e de outros exsudados corporais. Cada elemento elástico para as pernas 72 pode incluir várias formas de realização diferentes para reduzir a perda de exsudados corporais nos painéis de pernas 82 (O elemento elástico para as pernas pode ser, e por vezes também é, referido como faixas para pernas, abas laterais, bainhas barreira, ou bainhas elásticas). A Pat. dos E.U.A. No. 3.860.003 descreve uma fralda descartável que proporciona uma abertura contraível para as pernas, tendo T uma aba lateral e um ou mais elementos elásticos para fornecer uma bainha elástica para a perna (bainha de vedação). A Pat. dos E.U.A. No. 4.909.803 intitulada “Disposable Absorbent Article Having Elasticized Flaps” (“Artigo Absorvente Descartável Tendo Abas Elásticas”), publicada em nome de Aziz et ah, cm 20 dc Março dc 1990 descreve uma fralda descartável possuindo abas (bainhas barreira) elásticas “direitas” para melhorar a retenção nas zonas das pernas. A Pat. dos E.U.A. No. 4.695.278 intitulada “Absorbent Article Having Dual Cuffs” (“Artigo Absorvente Tendo Duas Bainhas”), publicada em nome de Lawson em 22 de Setembro de 1987 e a Pat. dos E.U.A. No. 4.795.454 intitulada “Absorbent Article Having Leakeage-Resistant Dual Cuffs” (“Artigo Absorvente Tendo Duas Bainhas Resistentes a Perdas”), publicada em nome de Dragoo em 3 de Janeiro de 1989, descreve fraldas descartáveis tendo duas bainhas, incluindo uma bainha vedante e uma bainha barreira. A Pat. dos E.U.A. No. 4.704.115 intitulada “Disposable Waist Containment Garment” (‘Teça de Roupa Descartável de Retenção Com Cós de Cintura ”), publicada em nome de Buell em 3 de Novembro de 1987, revela uma fralda descartável, ou peça de roupa para incontinência, tendo ranhuras de guarda de perdas de arestas laterais configurada para conter os fluidos livres dentro da peça de roupa. Todas estas patentes são aqui incorporadas como referência.
Ainda que cada elemento elástico para as pernas 72 possa ser configurado de forma a ser semelhante a qualquer das faixas de pernas, abas laterais, bainhas barreira ou bainhas elásticas anteriormente descritas, é preferido que cada elemento elástico para as pernas 72 compreenda pelo menos uma bainha barreira interior compreendendo uma aba barreira e um elemento de espaçamento, tal como descrito na Pat. dos E.U.A. No. 4.909.803 anteriormente referida. Numa forma preferida de realização, o elemento elástico para as pernas 72 compreende ainda uma bainha vedante elástica 63 com um ou mais fios elásticos 65, posicionados na parte externa da bainha barreira, tal como descrito na Pat. dos E.U.A. No. 4.695.278 anteriormente referida. A fralda 50 compreende ainda, de preferência, um elemento de cintura elástico 74, que proporciona ajuste e contenção. O elemento de cintura elástico 74 é aquela parte ou zona da fralda 50 que se destina a distender-se ou contrair-se elasticamente, para se ajustar dinamicamente à cintura do utilizador. O elemento de cintura elástico 74 distende-se, de preferência, longitudinalmente para fora de pelo menos uma das arestas de cintura do núcleo absorvente 75 e, geralmente, forma pelo menos uma parte da aresta de extremidade da fralda 50. As fraldas descartáveis são geralmente construídas de forma a terem dois cós de cintura elásticos, um colocado na zona traseira da cintura e outro colocado na zona dianteira da cintura, embora as fraldas possam ser feitas apenas com um cós elástico de cintura. Para além disso, apesar de a parte de cintura elástica 74 ou qualquer dos seus elementos constitutivos poder compreender um elemento separado ligado à fralda 50, a parte de cintura elástica 74 pode ser construída como uma extensão de outros elementos da fralda , tal como a folha traseira 47 ou a folha dianteira 49, de preferência ambas as folhas traseira 47 e dianteira 49. São também contempladas formas de realização em que o elemento de cintura elástico 74 compreende orifícios, como descrito anteriormente, para proporcionar capacidade de respiração nas zonas da cintura. O elemento de cintura elástico 74 pode ser construído numa série de configurações diferentes, incluindo as descritas na Pat. dos E.U.A. No. 4.515.595 intitulada “Disposable Diapers with Elastically Contractible Waistbands” (“Fraldas Descartáveis Com Cós de Cintura Elasticamente Contraíveis”), publicada em nome de Kievit et al., em 7 de Maio de 1985 e a Pat. dos E.U.A. No. 5.151.092 publicada em nome de Buell acima referida; todas estas patentes são aqui incorporadas como referência. A 'fralda 50 também compreende um sistema de aperto 76, que forma um acabamento de fecho lateral que mantém a zona de cintura traseira 45 e a zona de cintura dianteira 46 numa configuração de sobreposição para que as tensões laterais sejam mantidas à volta da circunferência da fralda, para conservar a fralda no utilizador. Exemplos de sistemas de aperto são revelados na Pat. dos E.U.A. No. 3.848.594 publicada em nome de Buell em 19 de Novembro -51 -
de 1974; Pat. dos E.U.A. No. 4.662.875 publicada em nome de Hirotsu e Robertson em 5 de Maio de 1987; Pat. dos E.U.A. No. 4.869.724 publicada em nome de Scripps em 26 de Setembro del989; Pat. dos E.U.A. No. 4.846.815 publicada em nome de Scripps em 11 de Julho de 1989; Pat. dos E.U.A. No. 4.894.060 publicada em nome de Nestgard em 16 de Janeiro de 1990; Pat. dos E.U.A. No. 4.946.527 publicada em nome de Batrell em 7 de Agosto de 1990; e Pat. dos E.U.A. No. 5.326.612 intitulada “Nonwoven Female Component For Refastenable Fastening Device And Method of Making the Same” (“Componente Não Tecido, Para Indivíduos do Sexo Feminino, Para Dispositivo de Aperto Possível de Voltar a Ser Apertado e Processo para a sua Fabricação”), publicada em nome de David J. K. Goulait em 5 de Julho de 1994. Todas estas patentes são aqui incorporadas como referência. A Figura 6 mostra uma planta de uma forma de realização alternativa da folha traseira da fralda do presente invento, estando a parte da folha traseira colocada adjacente ao núcleo absorvente virado para o observador. Como mostrado na Figura 6, a folha traseira 247 compreende duas camadas 250 e 252. As camadas 250 e 252 podem ser unidas por quaisquer meios de ligação adequados, tais como os descritos anteriormente. Nesta forma de realização, a camada 250 forma a superfície externa da fralda e a camada 252 está posicionada adjacente ao núcleo absorvente. Dado a camada 250 ser aquela parte da folha traseira 247 que estará em contacto com a pele do utilizador, a camada 250 é, de preferência, macia e contem uma trama não tecida. Para além de ser macia, a camada 250 é preferivelmente permeável aos vapores de humidade. A camada 250 apresenta, de preferência, uma taxa de transmissão de vapores de humidade de pelo menos cerca de 2000 g/m2/24 horas, mais preferivelmente de pelo menos cerca de 2500 g/m2/24 horas. Uma vez que a camada 250 não necessita de evitar a perda de exsudados absorvidos e contidos dentro do núcleo absorvente, a selecção de materiais que fornecem a desejada maciez e capacidade de respiração
-52- c bastante extensa. Os materiais adequados incluem, sem limitar, trameis não tecidas, tais como tramas ligadas por fiação, tramas formadas por fusão, tramas cardadas e análogos. As tramas não tecidas para a camada 250 podem compreender fibras sintéticas, fibras naturais, fibras de múltiplos componentes, nomeadamente fibras de dois componentes ou misturas respectivas. A camada 252 é a parte da folha traseira 247 que evitará que os exsudados absorvidos e retidos no núcleo absorvente humedeçam os artigos que estão em contacto com a fralda. A fim de proteger o utilizador de perda indesejável de exsudados absorvidos e retidos no núcleo absorvente, a camada 252 deve ter dimensões de largura e comprimento superiores às do núcleo absorvente. Se a camada 252 não for suficientemente grande, os exsudados absorvidos e retidos no núcleo absorvente podem encontrar um meio de fuga através da camada externa 250 durante as condições de utilização normais. Na forma de realização mostrada na Figura 7, o núcleo absorvente está, de preferência, colocado no painel principal 80 e estende-se para os painéis medianos 86 e 86’. Nesta conformidade, a camada 252 está colocada no painel principal 80 e estende-se para os painéis medianos 86 e 86’. A camada 252 tem dimensões de largura e comprimento pelo menos tão grandes como as do núcleo absorvente e, de preferência, maiores do que as do núcleo absorvente. Se pretendido, a camada 252 pode estender-se para além no painel principal 80 e dos painéis medianos 86 e 86’ em direcção aos painéis de pernas 82, painéis de cós de cintura 88 e 88’ e'painéis laterais 90 e 90'. Para além disso, a camada 252 pode estender-se lateral e longitudinalmente para fora do painel principal 80, para formar partes do contorno periférico da fralda descartável.
Ainda que a camada 250 proporcione um valor substancial de permeabilidade aos vapores de humidade para a fralda, a camada 252 deve também ser permeável aos vapores de humidade a fim de proporcionar maior conforto ao utilizador. Na forma dc realização do invento mostrada na Figura 6, a camada 252 é constituída pela folha compósita 10 descrita anteriormente.
Ainda que uma forma de realização presentemente preferida de um artigo absorvente, tal como a fralda 50 de acordo com o presente invento, utilize uma folha compósita 10 de acordo com o presente invento para substancialmente toda a extensão da folha traseira 247, deve ser entendido que os artigos absorventes não estão de todo limitados a esta forma de realização. Por exemplo, uma folha traseira deve ser construída de múltiplos elementos de folha traseira, tendo propriedades e construções semelhantes ou diversas, como descrito anteriormente relativamente à Figura 6. Um tal caso poderia ser a formação de uma folha traseira com uma superfície externa de suporte de uma camada não tecida unitária ou composta, como um substrato, com a camada de película compreendendo apenas a zona da folha traseira em que é desejada a impermeabilidade a líquidos, se pretendido, tal como, por exemplo, a parte correspondente à zona 252 representada na Figura 6.
Para além disso, pode ser também desejável para determinadas aplicações, inverter a orientação das camadas 250 e 252 da Figura 6, de forma a colocar a camada de película da folha traseira no lado externo ou virado para a roupa e a camada de substrato fibroso da folha traseira no lado interno ou virado para o núcleo absorvente. Pode ser igualmente também desejável utilizar a folha compósita 10 na forma de realização de dois lados da Figura 2, em que ambos os lados da folha traseira estariam virados para a camada fibrosa. Todas estas variações são consideradas como estando dentro do âmbito do presente invento. Para além disso, dependendo da utilização específica, as propriedades fornecidas pelas folhas compósitas do presente invento podem ser também aplicáveis a outras zonas do artigo absorvente, para além da parte central da folha traseira que se sobrepõe à estrutura do núcleo absorvente. Por exemplo, as desejadas ,/ > -54- propriedades de impermeabilidade a fluidos c permeabilidade a vapores de humidade da folha compósita podem também fornecer as características desejadas para as zonas periféricas do artigo absorvente que se estendem lateralmente para fora das arestas marginais do núcleo absorvente, tais como os painéis 90 e 90’ da Figura 5. Outras destas “partes periféricas” do artigo absorvente para as quais essas características podem ser desejáveis encontram-se na vizinhança dos painéis de pema 82, incluindo, sem limitar, várias faixas, bainhas e abas.
De forma semelhante, ainda que muita da anterior informação se tenha centrado no artigo absorvente representado na forma de fralda 50, deve ser evidente que os materiais e princípios do presente invento são igualmente aplicáveis a outros artigos absorventes, tais como cuecas para incontinência e outras peças de roupa interior para incontinência, suportes e revestimentos de fraldas, produtos de higiene feminina (pensos higiénicos, pensinhos de todos os dias, etc., calças de treino, outras peças de vestuário e afins, em que os materiais do presente invento podem ser utilizados com vantagem. Como forma de ilustração, uma folha traseira de um penso higiénico de acordo com o presente invento poderia ser formada por uma folha compósita do presente invento, tal como o poderia ser as partes periféricas de um penso higiénico, tais como bordos ou abas laterais.
Após o fabrico da folha compósita 10, e quer antes quer depois da incorporação da folha num artigo absorvente, pode ser desejável sujeitar a folha a um processo mecânico de pós-formação,, tais como crepagem, aplicação de carga/activação por movimento rolante com rolos ondulados, ou de qualquer outra forma. Um destes processos representativos é descrito em detalhe na Pat. dos E.U.A. No. 5.518.801 de Chappel et al., cuja revelação é aqui incorporada como referência. -55- b--v v £
Os exemplos seguintes não limitativos destinam-se a ilustrar o produto e o processo do invento e não limitam o invento de qualquer maneira.
EXEMPLOS
Na memória descritiva anterior e nos exemplos não limitativos
seguintes, são utilizados os seguintes processos de teste para determinar as várias características e propriedades registadas. ASTM refere-se à “American Society for Testing and Materials” (“Sociedade Americana para Testes e Materiais”), TAPPI refere-se à “Technical Asssociation of Pulp and Paper Industries”) ("Associação Técnica de Indústrias de Polpa e Papel”) e ISO refere-se à “International Organization for Standardization” (“Organização Internacional Para Normas Padrão”).
Peso base foi determinado por ASTM D-3776, que é aqui incorporada como referência, e é registada em g/m2
Espessura de Folha compósita foi determinada por ASTM, D-1777- 64, que é aqui incorporada como referência, e é registada em microns.
Espessura de Película é registada em microns e foi determinada da forma seguinte: ' - (peso da amostra de folha compósita) - (peso base do substrato) (área da amostra)
Espessura da Película=_. —'_ (área da amostra) ( densidade de material de película)
Resistência à Traccão foi determinada por ASTM D 1682, Secção 19, que é aqui incorporada como referência, com as modificações seguintes. No -56-
tcstc, uma amostra dc 2,54 cm por 20,32 cm (1 polegada por 8 polegadas) foi fixada com grampos nas extremidades opostas da amostra. Os grampos estavam fixos na amostra a uma distância de 12,7 cm (5 pol.) um do outro. A amostra foi estirada firmemente a uma velocidade de 5,08 cm/min (2 pol/min) até a amostra se romper. A força na altura da ruptura foi registada em Newtons/cm, como a resistência de tracção à ruptura.
Alongamento de Ruptura de uma folha é a medida do valor de extensão de uma folha antes do acidente (ruptura), num teste de tensão de fita. Uma amostra com 2,54 cm (1,0 pol) de largura é montada nos grampos -separados a 12,7 cm (5 pol.) - de uma máquina de teste de velocidade de tensão constante, tal como o aparelho de ensaio de modelo de mesa Instrom. Uma carga de aumento contínuo é aplicada à amostra a uma velocidade de cruzeta de 5,08 cm/min (2,0 pol/min) até ao momento de acidente. A medida é dada em percentagem de distensão antes da ruptura. O teste segue geralmente a norma ASTM D 1682-64.
Resistência à descamacão é medida de acordo com um teste que geralmente segue o método da norma ASTM D 2724-87, que é aqui incorporada como referência. O teste foi realizado em duas situações diferentes, em que em ambas se utilizou uma máquina de teste de velocidade de tensão constante, tal como o aparelho de ensaio de modelo de mesa Instrom.
De acordo com o que definimos como teste “Condition A”, que foi usado nos Exemplos 1-17 e na respectiva parte da memória descritiva^uma amostra de 2,54 cm (1,0 pol) por 20,32 cm (8,0 pol) é delaminada aproximadamente 3,18 cm (1,25 pol), por inserção de cinzel na secção transversal da amostra, para iniciar a separação e, a seguir, delaminada à mão. As faces da amostra delaminada são montadas nos grampos da máquina de teste, que
-57- estão separados por uma distância de 2,54 cm (1,0 pol), A máquina de teste é accionada e começa a funcionar a uma velocidade de cruzeta de 5,08 cm/min (2,0 pol/min). O computador começa a fazer as leituras depois do desaparecimento da folga em cerca de 1,27 cm (0,5 pol) de percurso da cruzeta. A amostra é delaminada em cerca de 15,24 cm (6 pol), durante o qual são tiradas aproximadamente 3000 leituras e feita a sua média. A resistência de delaminação média é dada em N/cm. Um processo adequado para iniciar o descasque é mergulhar a extremidade de uma amostra em álcool isopropílico para intumescer a amostra, começando o descasque à mão e a seguir removendo e rejeitando a parte da amostra que está em contacto com o álcool antes de se medir a resistência à descamação.
De acordo com o que definimos como teste “Condition B”, que foi usado nos Exemplos 18-34, foi usado o teste “Condition A” com a excepção de as amostras terem 15 cm (6 pol) de comprimento, uma velocidade de cruzeta de (10 pol/min), o descasque ser iniciado à mão em vez de se utilizar o cinzel, e a resistência de delaminação foi registada a partir das médias indicadas no mapa de registos.
Taxa de Transmissão de Vapores de Humidade (MVTR) foi determinada por um ou dois processos de teste. O primeiro processo utilizado foi segundo ASTM E96-B, que é aqui incorporado por referência, e é registado em g/m2/24 horas. ' ' O segundo processo é referido como processo dessecante e destina-se a medir a taxa de transmissão de vapores de humidade, como indicado a seguir. Resumindo em poucas palavras este processo, uma quantidade de dessecante (CaCl2) é colocada num “copo” com rebordo, como recipiente. O material de amostra é colocado no topo do recipiente e é seguro por um anel de retenção e junta de vedação. O conjunto c a seguir pesado c c feito o registo como sendo o peso inicial. O conjunto é colocado numa câmara a temperatura (40°C) e humidade (75% RH) constantes durante 5 (cinco) horas. O conjunto é a seguir removido da câmara, vedado para impedir mais entrada de humidade e deixado a equilibrar durante pelo menos 30 minutos à temperatura da sala onde está instalada a balança. A quantidade de humidade absorvida por CaCl2 é determinada por medição gravimétrica e utilizada para fazer a estimativa da taxa de transmissão de vapores de humidade (MVTR) da amostra, pesando-se o conjunto e registando-se o peso final. A taxa de transmissão de vapores de humidade (MVTR) é calculada e expressa em g/m /24h, utilizando-se a fórmula abaixo. Uma amostra de referência, de permeabilidade estabilizada, é usada como um controlo positivo para cada lote de amostras. As amostras são testadas em triplicado. A MVTR é a média das análises em triplicado, arredondadas para o mais próximo de 100. O significado das diferenças nos valores MVTR encontrado nas diferentes amostras pode ser calculado, como estimativa, com base no desvio padrão dos testes em triplicado para cada amostra.
As Balanças Analíticas adequadas para execução das medições incluem uma Mettler AE240 ou equivalente (300 g de capacidade) ou uma Sartorius 2254S0002 ou equivalente (1000 g de capacidade). Um dispositivo adequado para guardar a amostra é um copo e um anel de retenção maquinado de Delrin® (tal como o existente em McMaster-Carr Catalog #8572K34) com uma junta de vedação de GC Septum Material (Alltech catalog #6528). O dessecante é constituído por tubos em U de CaCl2, comercializado por Wako Pure Chemical Industries, Ltd., Richmond. VA. Product #030-00525. O material enyolvente de matéria plástica é Saran Wrap, comercializado por Dow Chemical Company, ou equivalente. O CaCl2 pode ser usado directamente de uma garrafa selada, desde que o tamanho dos grumos seja tal que não passem através de um crivo No. 10. -59-
4-1
Nomialmcntc os dois terços superiores da garrafa não precisam, de ser peneirados. No entanto, o terço do fundo contem finos que devem ser removidos por peneiramento. O CaCl2 pode ser usado a partir de um recipiente fechado, sem secagem. Ele pode ser seco a 200°C durante 4 horas, se pretendido.
Material microporoso Exxon Exxaire, Catalog # XBF-100W, é usado como Material Padrão de Referência. As amostras em triplicado devem ser preparadas e analisadas com cada conjunto de amostras de teste, como a seguir descrito.
Amostras representativas devem ser obtidas dos materiais a submeter a ensaio. De forma ideal, estas amostras devem ser tiradas de diferentes zonas do material, para que representem quaisquer variações existentes. Para esta análise, são necessárias três amostras de cada material.
As amostras devem ser cortadas em peças rectangulares de aproximadamente 1,5” x 2,5”. Se as amostras não forem uniformes, deve-se marcar nitidamente a zona de que se pretende avaliar a capacidade de respiração. Se as amostras não forem bidireccionais, deve-se marcar nitidamente o lado a expor a elevada humidade. Para amostras usadas em fraldas e pensos higiénicos para menstruação, este é normalmente o lado que está em contacto com a pele.
Para começar a série experimental, (1) pesar 15,0 ± 0,02 g de CaC^ e colocar no copo MVTR. Suavemente, bater de leve 10 vezes no copo sobre o . topo da bancada para distribuir e acondicionar ligeiramente>o CaCl2. O CaC^ deve estar nivelado e a cerca de 1 cm do topo do copo. Depois, (2) colocar a amostra, com o lado de humidade elevada para cima (se requerido), sobre a abertura no topo do copo. Assegurar que a amostra se sobrepõe à abertura, para que se obtenha uma boa vedação. A seguir, (3) colocar o material da junta de -60- .Ο
rt L φ. ϊ '
vedação c o anel de retenção no topo do copo, alinhando os furos de parafuso, e verificar, para ter a certeza que a amostra se não deslocou. Apertar os parafusos para segurar firmemente o anel de retenção e vedar a amostra ao topo do copo. Deve ter-se o cuidado de não apertar demasiado os parafusos, pois isto leva à distorção de algumas amostras. Se ocorrer distorção das amostras, soltar os parafusos e apertar de novo. Seguidamente, (4) pesar o copo de MVTR montado no passo 3. Registar este peso como o peso inicial.
Depois de pesar o conjunto, (5) colocar a amostra na câmara CT/CH (câmara de constante temperatura e constante humidade) durante 5,0 horas (até ao último minuto). Quando o tempo findou, (6) remover a amostra da câmara CT/CH, cobri-la firmemente com o material envolvente de plástico apertado com uma tira de borracha. Registar o tempo de remoção da amostra no minuto seguinte. Deixar as amostras a equilibrar durante pelo menos 30 minutos à temperatura da sala onde a balança está colocada. Depois do estado de equilíbrio, (7) remover o material envolvente Saran e pesar o copo. Registar este peso como o peso final. O valor de MVTR é a seguir calculado em unidades de g H20/24h/m2 utilizando-se a fórmula: -61 -
«Γ· ί (peso final - peso inicial) x 24,0 MVTR=_ área da amostra em metros x 5,0 (tempo na câmara) cm que: 24,0 c para converter os dados para a base de 24 horas; a área da amostra é igual à área aberta da boca do copo; e 5,0 é a duração do teste em horas.
Calcular o valor de MVTR médio para cada série de amostras em triplicado e o padrão de referência. Arredondar o valor de MVTR médio para o padrão de referência para o mais próximo de 100. Se o valor de MVTR para o. padrão de referência se situar na gama de 4000 a 4600, ele situa-se na gama de controlo de qualidade aceitável e os resultados desse dia podem ser registados. Arredondar o valor de MVTR médio para cada conjunto de amostras para o mais próximo de 100. Registar este valor como o valor de MVTR para a amostra de material. Os passos 1 a 7 são repetidos para as análises em triplicado para cada amostra e o padrão de referência. Tipicamente, múltiplas amostras são processadas em paralelo.
Transmissão Dinâmica de Fluidos é medida com o aparelho SEM apresentado na Figura 7. De acordo com este teste, um material de absorção 102 pesado para o valor mais próximo de 0,0001 grama é colocado directamente no topo da almofada de impacto absorvente de energia 103. O material de absorção 102 pode compreender um filtro de papel No. 2 de Whatman Laboratory Division, distribuído por VWR Scientific of Cleveland, OH. O material de absorção deve ter a capacidade de absorver e reter urina de simulação, que passa através do material em folha a ser testado. A almofada de impacto absorvente de energia 103 é uma espuma de borracha reticulada cheia de preto de carvão. A almofada quadrada de 5 pol x 5 pol tem uma densidade de 0,1132 g/cm3 e uma espessura de 0,3125 pol. A almofada de impacto 103 tem um Valor de Durómetro de A/30/15, de acordo com ASTM 2240-91. É pesado um material de núcleo absorvente circular 104 medindo 0,0635 metros (2,5 polegadas) de diâmetro. O material de núcleo absorvente pode compreender fibras celulósicas de polpa de madeira reticuladas, individualizadas, como descrito na Pat. dos E.U.A. No.5.137.537 publicada em nome de Herron et al., em 11 de Agosto de 1992. O material de núcleo absorvente deve ter a capacidade de reter uma quantidade suficiente de urina simulada, e.g., pelo menos cerca de 10 vezes o seu peso no estado seco. O núcleo absorvente tem um peso base de cerca de 228 g/m2. O material de núcleo absorvente é a seguir carregado com urina simulada, numa quantidade de pelo menos cerca de dez (10) vezes o seu peso no estado seco. A urina simulada é uma composição aquosa, mantida a 37°C, e constituída pelos seguintes componentes dissolvidos em água destilada: 2,0 g/1 de KC1; 2,0 g/1 de Na2S04; 0,85 g/1 de (NH4)H2P04; 0,15 g/1 de (NH4) 2H2P04; 0,19 g/1 de CaCl2; e 0,23 g/1 de MgCl2.
Uma parte do material de folha traseira 105 a ser testada é colocada virada para baixo, com a superfície exterior sobre uma mesa seca e limpa. O material de núcleo carregado 104 é colocado directamente no centro do material da folha traseira 105. O conjunto folha traseira/núcleo é a seguir fixado à parte de impacto 107 do braço de impacto 108 com uma tira de borracha 109. O conjunto folha traseira/núcleo é posicionado de forma que o núcleo 104 esteja adjacente à superfície de fundo 110 da parte de impacto 107. O braço de impacto 108 é levantado para o ângulo de impacto pretendido para fornecer a desejada energia de impacto. O braço de impacto 108 é deixado cair e o braço de impacto 108 é a seguir imediatamente (cerca de 1 segundo depois do impacto) levantado e o filtro de papel 102 é removido e colocado numa escala digital. A massa do filtro de papel molhado é a seguir registada na marca dos três minutos. O valor de transmissão dinâmica de fluidos (DFTV) é calculada e expressa em g/min,
Vl -63- utilizando-se a fórmula seguinte:
Massa do filtro de papel molhado (gramas) - massa do filtro de papel seco (gramas) DFTV = _ Área de impacto (m2) a A área de impacto, expressa em m , é a área da superfície de fundo 110 da parte de impacto 10 7. A área de impacto é de 0,00317 m2. O material de núcleo absorvente 104 deve ter uma área ligeiramente superior à da área de impacto da superfície 110.
Porosidade de Gurlav Hill é uma medida da resistência de barreira do material em folha para materiais gasosos. Mais especificamente, é uma medida do tempo que leva um volume de gás a passar através de uma área de material em que existe um certo gradiente de pressão. A porosidade de Gurlay- Hill é medida de acordo com TAPPIT-460 om-88, utilizando-se um Densómetro Modelo 121D de Lorentzen & Wettre. Este teste mede o tempo em que 100 centímetros cúbicos de ar são empurrados através de uma amostra de 1 polegada de diâmetro sob uma pressão de 4,9 polegadas de água. O resultado é expresso em segundos e referido normalmente como Segundos Gurley.
Barreira Microbiana para Vedação Estéril é medido de acordo com ISO 11607, que indica na secção 4.2.32 que um material que é impermeável ao ar durante uma hora (de acordo com um teste de porosidade ao ar) satisfaz os requisitos de barreira microbiana da norma padrão. No que respeita a materiais porosos, a secção 4.2.3.3 de ISO 11607 diz que não existe um processo uniyersalmente aplicável para demonstrar as propriedades de barreira microbiana em materiais porosos, embora refira que as propriedades de barreira microbiana em materiais porosos são tipicamente testadas confrontando as amostras com um aerosol de germes ou partículas bacterianos num conjunto de condições de teste que especificam a taxa de fluxo através do material, comportamento de defesa microbiana da amostra e duração do teste. Uni destes testes reconhecidos é ASTMF 1608-95.
Infiltração de Humidade de Líquidos é detectada utilizando-se uma solução de 70 partes de álcool isopropílico, 30 partes de água e 1 parte de corante vermelho para alimentos. De acordo com este teste, uma folha de material de mata-borrão absorvente branco, medindo cerca de 89 cm por 61 cm (35 polegadas por 24 polegadas) é colocada numa superfície plana e coberta com uma amostra de teste com as mesmas dimensões, com o lado do substrato da amostra virado para cima. Uma porção de 250 ml da solução é derramada no topo da amostra de teste e coberta com um molde medindo cerca de 46 3/4 cm por 46 3/4 cm (18 polegadas por 18 polegadas). Um peso de 4,5 kg (10 libras) é colocado no topo do molde durante 10 minutos, após o que o peso, o molde e a amostra de teste são removidos do papel de mata-borrão branco. O papel é a seguir inspeccionado quanto a manchas de tinta, para determinar se houve infiltração. EXEMPLO 1
Uma composição foi preparada misturando-se, a seco, 86%, em peso, de um elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 4778 obtido de Dupont) com 4%, em peso, de um concentrado estabilizador de UV (Hytrel® 20 UV, obtido de Dupont), 4%, em peso, de um concentrado estabilizador de calor (Hytrel® 30HS‘ obtido de Dupont), e 6%, em peso, de um copolímero de poliolefina modificada com anidrido maleico (Fusabond® 373 obtido de Dupont, Canadá). Fusabond® é uma marca registada de Dupont Canadá. A composição foi introduzida numa linha de revestimento de extrusão por fusão, incluindo uma extrusora de sem fim simples com uma cabeça misturadora ligada. A extrusora de sem fim foi feita por Egan Division de Davis-Standard Corporation. As zonas de aquecimento da extrusora aquecem o polímero para uma temperatura superior ao seu pouto de fusão. A mistura polimérica fundida foi introduzida num molde de película com uma largura de aproximadamente 90 cm, que foi mantido a cerca de 220°C. O polímero foi laminado num material têxtil de polipropileno não tecido com tratamento coroa (polipropileno de ligação térmica Typar® obtido de Dupont) a uma velocidade de linha de 18,3 m/min. O material têxtil não tecido e fundido polimérico foi passado através de um par de rolos de aperto (um rolo revestido a borracha contra o material têxtil não tecido e um rolo revestido a aço contra o produto fundido polimérico). O laminado resultante tinha uma espessura de revestimento de cerca de 25 microns e valores de resistência à descamação de 0,063 N/cm na direcção da máquina (DM) e 0,032 N/cm na direcção transversal (DT) e um valor de MVTR de 700 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). EXEMPLO 2 O tecido não tecido Typar® do Exemplo 1 foi substituído por um tecido de poliéster não tecido (compatível com polímeros de éster de copoliéter obtido de Freudenberg, Alemanha) e o laminado resultante tinha valores de resistência à descamação de 0,88 N/cm (DM) e 1,06 N/cm (DT) e um valor de MVTR de 750 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). EXEMPLO 3
Uma composição foi preparada misturando-se, a seco, 70%, em peso, de um elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 8206 obtido de Dupont) com 4%, em peso, de um estabilizador de UV (Hytrel® 20 UV), 4%, em peso, de um estabilizador de calor (Hytrel® 30HS), e 8%, em peso, de um copolímero de poliolefina modificada com anidrido maleico (Fusabond® 373) e 14%, em peso, de uma resina polimérica de polipropileno (PF 331 obtida -66-de Montell Polyolefins, Wilmington, Delaware). A mislura foi exlrudida nas mesmas condições como descritas no Exemplo 1 e laminado por fusão no mesmo tecido não tecido Typar® descrito no Exemplo Comparativo 2. O laminado resultante tinha uma espessura de revestimento de cerca de 25 microns e valores de resistência à descamação de 0,26 N/cm (DM) e 0,18 g/cm (DT) e um valor de MVTR de 800 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). EXEMPLO 4
Uma composição foi preparada misturando-se, a seco, 80%, em peso, de um elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 8206) com 9,3%, em peso, de uma resina de polipropileno (PF 331 obtida de Montell Polyolefins, Wilmington, Delaware), 4,7%, em peso, de PE-LLP (Novapol 8111 obtido de Novacor Chemicals Inc., Leominster, Massachusetts), 4,7%, em peso, de um HDPE contendo 30%, em peso, de CaC03 com dimensão de partículas de 1 micron (Zemid™ 610 obtido de Dupont Canada, Mississauga, Ontário) e 1,3%, em peso, de um copolímero de poliolefina modificada com anidrido maleico (Fusabond® MD353D). Zemid™ é uma marca registada de Dupont Canadá. A mistura foi extrudida nas mesmas condições como descritas no Exemplo 1 a uma velocidade de linha de 14 m/min e laminada por fusão num tecido não tecido de HDPE, ligado por fiação, tratado a coroa feito por Corovin GmbH, de Peine, Alemanha. O laminado resultante tinha uma espessura de revestimento de cerca de 31 microns, uma resistência à descamação de 0,64 N/cm, uma resistência à tracção de 9,1 N/cm (DM) e 3,6 N/cm (DT) e um valor de,MVTR de 907 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). , -- EXEMPLO 5 O Exemplo 4 foi repetido a uma velocidade de linha de 23 m/min, resultando em laminado que tinha uma espessura de revestimento de cerca de 20 microns e uma resistência à descamação de 0,18 N/cm e um valor de MVTR de 1011 g/mz/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). EXEMPLO 6
Uma composição foi preparada misturando-se, a seco, 50%, em peso, de um elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 8206) com 33%, em peso, de um outro elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® G3548W obtido de DuPont) 8,0%, em peso, de polipropileno (PF331), 2,6%, em peso, de PE-LLD (Novapol 8111), 5,4%, em peso, de um HDPE contendo 30%, em peso, de CaCC>3 com dimensão de partículas de 1 micron (Zemid™ 610) e 1,0%, em peso, de um copolímero de poliolefina modificada com anidrido maleico (Fusabond® MD353D). A mistura foi extrudida nas mesmas condições como descritas no Exemplo 1 a uma velocidade de linha de 24 m/min e foi laminada por fusão ao tecido não tecido de HDPE, utilizado no Exemplo 4. O laminado resultante tinha uma espessura de revestimento de cerca de 20 microns, e valores de resistência à descamação de 0,09 N/cm e MVTR de 1159 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). EXEMPLO 7
Uma composição foi preparada misturando-se, a seco, 50%, em peso, de um elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 8206) com 31%, em peso, de um outro elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 8171 obtido de DuPont) 8,9%, em peso, de polipropileno (Fina 3365, obtido de Fina Oil and Chemical of Dallas, Texas), 2,9%, em peso, de PE-LLD (Novapol 8111), 6,1%, em peso, de CaC03 com dimensão de partículas de 1 micron (Zemid™ 610) e 1,1%, em peso, de um copolímero de poliolefina modificado com anidrido -68-maleico (Fusabond® MD353D). A mistura foi extrudida num tecido não tecido de polietileno, ligado por fiação, tratado a coroa feito por Polybond of Waynesboro, Virgínia e ligado por adesão ao não tecido por um processo a vácuo. O laminado resultante tinha uma espessura de revestimento de cerca de 15 microns, e uma resistência à descamação de 0,05 N/cm e MVTR de 1409 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). EXEMPLOS 8-17
As composições de película abaixo descritas foram preparadas misturando-se, a seco, dois elastómeros termoplásticos de éster de copoliéter, quer um polipropileno modificado por anidrido, quer um acetato etileno-vinílico modificado por anidrido, e dióxido de titânio. Os componentes individuais nas composições de película foram como segue:
Hvtrel® 8206 elastómero termoplástico de éster de copoliéter vendido por DuPont e tendo um ponto de fusão de 200°C, uma temperatura de amaciamento vicat de 151°C e uma dureza shore de 45D.
Hvtrel® 8171 elastómero termoplástico de éster de copoliéter vendido por DuPont e tendo um ponto de fusão de 150°C, uma temperatura de amaciamento vicat de 76°C e uma dureza shore de 32D. - Bvnel® 50E561 um polipropileno modificado com anidrido vendido por DuPont e tendo um ponto de fusão de 141 °C, uma temperatura de amaciamento vicat de 109°C.
Bvnel® 50E555 um polipropileno modificado com anidrido vendido por DuPont e tendo um ponto de fusão de 166°C, uma temperatura de amaciamento vicat de 144°C.
Bvnel® 3860 acetato etileno-vinilico modificado com anidrido vendido por DuPont e tendo um ponto de fusão de 74°C, uma temperatura de amaciamento vicat de 48°C.
Concentrado de TiO? foi um concentrado de 50%, em peso, de pigmento de dióxido de titânio, em forma de partículas, em polietileno de elevada densidade.
As composições de película usadas nos Exemplos 8-17 tinham as seguintes composições:
Composição da Película A B C D E Hytrel® 8206 49% 49% 40% 41% 34% Hytrel® 8171 32% 32% 40% 43% 50% Bynel® 50E561 13% - - - - Bynel® 50E555 - 13% 14% - - Bynel® 3860 - - - 10% 10% Concentrado de TÍO2 6% 6% 6% 6% 6%
As composições foram todas alimentadas para uma linha de revestimento de extrusão por fusão incluindo uma extrusora de sem fim simples, com uma cabeça misturadora ligada. A extrusora de sem fim foi feita por Egan Division of Davis-Standard Corporation. As composições foram alimentadas para a extrusora quando alcançaram uma temperatura de cerca de 263°C e uma pressão de 3827 kPa. Os produtos fundidos foram introduzidos num molde de películas com uma largura de cerca de 28 cm, onde se mantiveram a uma temperatura de cerca de 220°C.
As composições poliméricas fundidas foram laminadas em folhas de fibra de polipropileno cardada, tendo comprimentos de fibra geralmente variando entre 2,5 cm e 7,5 cm, com camada aplicada por jacto de ar e ligação térmica. A folha de fibra de polipropileno tinha um peso de base de 0,0305 kg/m2 (0,9 onça/jarda2), uma resistência à tracção de 8,3 N/cm (4,73 libras/polegada) no sentido da máquina e 1,5 N/cm (0,86 libras/polegada) no sentido transversal, e um alongamento de 73% no sentido da máquina e 95% no sentido transversal. A folha de fibra de polipropileno foi espaçada de 24,1 cm (9,5 pol) da abertura do molde e a folha movida a uma linha de velocidade de 32 m/min durante a laminação. O produto de fusão polimérico e a folha de fibra de polipropileno foram passados através de um par de rolos de aperto (um rolo revestido a metal contra o material da folha fibrosa e um rolo revestido a borracha contra o produto de fusão polimérico). O rolo de metal foi mantido a uma temperatura de cerca de 43,3°C (110°F) por arrefecimento a água. Utilizaram-se os cilindros a ar, a uma pressão de 414 kPa (60 psi) para comprimir os rolos em conjunto. As folhas compósitas resultantes tinham as características apresentadas na Tabela 1 seguinte. TABELA 1
Exemplo 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Composição Película * A A B B C C D D E ,-E Espessura Película(micron) 20 25 20* 25 20 25 20 25 20 25 Espessura do Composto(mm) 165 183 173 170 170 160 155 155 150 160 MVTRV (Processo Dessecante (g/m2) 3418 3051 3486 3536 3651 3346 4246 3489 3444 3255 -71 -
Vi
Impacto Dinâmico (g/m2@2400 J/m2 0,36 0,31 0,28 0,37 0,16 0,04 0,12 0 0 0 Resist.Pelicular(N/c m) DM DT 0,41 0,33 0,73 0.53 0,34 0,36 0,59 0,39 0,47 0,29 0,38 0,43 0,47 0,57 Total* 0,37 0,27 0,41 Total* 0,66 Resist.Tracção (N/cm) DM DT 11,7 2,5 13,7 2,3 11,4 2,3 11,7 2,5 13,1 1,8 14,4 2,1 10,2 1,8. 9,8 2,1 10,5 1,8 11,7 1,9 Alongamento(%) DM DT 61 103 66 106 88 104 80 81 67 106 60 67 60 108 80 96 65 107 66 109 Infiltração por furos Alfinete Nada Nada Nada Nada Nada Nada Nada Nada Nada Nada Porosidade ao ar Gurley Hill (Seg) >360 0 >360 0 - - >360 0 >360 0 - - >360 0 >3600 * ligação total tinha resistência à descamação >0,75 N/cm EXEMPLOS 18-31
Os Exemplos 18 a 31 foram realizados para determinar o efeito das várias condições do processo nas características da folha compósita. Os Exemplos 18 a 30 não procuram optimizar as características do produto final. A composição pelicular foi preparada misturando-se, a seco, 50% de Hytrel® 8206, 33%, em peso, de Hytrel® 8171, 4%, em peso, de um outro elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 4056 vendido por DuPont); ponto de fusão de 150°C, temperatura de amaciamento vicat de 108°C, e uma dureza -72-
C—«-Ι-A shore de 40 D) contendo 50%, em peso, de dióxido de titânio de Ti-Pure® R960, e 13%, em peso, de Bynel® 50E561. Ti-Pure® é uma marca registada de DuPont. A composição foi alimentada para uma linha de revestimento de extrusão por fusão incluindo uma extrusora de sem fim simples a funcionar a 20 rpm com uma configuração de sem-fim helicoidal. As zonas da extrusora foram aquecidas para a temperatura indicada na Tabela 2. A mistura polimérica fundida foi introduzida num molde de película com uma largura de cerca de 35 cm, que foi mantida à mesma temperatura da extrusora. A mistura foi extrudida nas condições indicadas na Tabela 2 seguinte, numa folha fibrosa em movimento. A composição pelicular juntou-se à folha em fibra nos rolos de aperto, conforme mostrado na Figura 3, com um espaço de cerca de 9cm (3,5 pol) da abertura do molde.
A folha fibrosa era uma não tecida cardada (“C”) ou uma não tecida ligada por fiação (“F”). A folha cardada era feita de fibra de polipropileno cardada, com comprimentos de fibra geralmente variando entre 2,5 cm e 7,5 cm, com camada aplicada por jacto de ar e ligada termicamente. A folha de fibra de polipropileno tinha um peso de base de 0,0305 kg/m2 (0,9 onça/jarda2), uma resistência à tracção de 8,3 N/cm (4,73 libras/polegada) no sentido da máquina e 1,5 N/cm (0,86 libras/polegada) no sentido transversal, e um alongamento de 73% no sentido da máquina e 95% no sentido transversal. A folha ligada por fiação era um polipropileno de ligação por fiação com um peso de base de 0,0288 kg/m2 (0,85 onça/jarda2), uma resistência à tracção de 11,4 N/cm (6,5 libras/polegada) no sentido da máquina e 2,5 N/cm (1,4 libras/polegada) no sentido transversal, e um alongamento de 92% no sentido da máquina e 93% no sentido transversal. Nos Exemplos das Tabelas 2 e 3, para os quais é indicado “tratamento de coroa”, antes da folha fibrosa e a película permeável a vapores de humidade se juntarem, a folha fibrosa foi passada, a uma velocidade de folha de 15m/min através de um Model RX-8 Corona Surface Treater fabricado por ENI -73-
Power Systems, Inc., que foi ajustado a uma frequência de 25 kHz c uma potência de 500 - 600 Watts.
Os parâmetros processuais foram controlados para determinar qual o impacto pela mudança de condições processuais individuais nas características de resistência à descamação, transmissão de vapores de humidade e barreira dinâmica da folha.
Os Exemplos 18 - 21, em conjunto, demonstram como o aumento da temperatura dos rolos 34 e 36 melhora a resistência à descamação da folha compósita.
Os Exemplos 18, 22 e 23, em conjunto, demonstram como o aumento da temperatura do molde 38, através do qual a composição é extrudida, melhora a resistência à descamação da folha compósita.
Os Exemplos 24 - 26, em conjunto, demonstram como o aumento da espessura da película, quando se reduz a velocidade de linha, melhora a resistência à descamação da folha compósita.
Os Exemplos 25 e 27, em conjunto, demonstram como a utilização de um material em folha cardada mais fibrosa melhora a resistência à descamação da folha compósita.
Os Exemplos 28, 29 e 30, em conjunto, demonstram como o aumento da temperatura dos rolos de aperto 34 e 36 (Figura 3) melhora a resistência à descamação da folha, mas também reduz a transmissão de vapores de humidade através da folha compósita. As dimensões de Differential Scanning Calorimetiy (Calorimetria de Varrimento Diferencial) do calor de fusão sugerem -74-que às temperaturas mais baixas dos rolos do Exemplo 28, a morfologia da película é mais amorfa, em comparação com uma morfologia de película mais cristalina criada às temperaturas mais elevadas dos rolos do Exemplo 30. Assim, parece que uma morfologia de película mais amorfa criada a temperaturas mais baixas dos rolos resulta numa superior taxa de transmissão de vapores de humidade.
Os Exemplos 25 e 31 demonstram como o aumento da pressão aplicada contra os rolos de aperto 34 e 36 melhora a resistência à descamação da folha. No Exemplo 31, uma pressão de 138 kPa (20 psi) foi usada no sistema pneumático para pressionar o rolo 34 contra o rolo 36. No Exemplo 25, todas as condições processuais foram iguais às do Exemplo 31, com a excepção de a pressão ser de 550 kPa (80 psi), como também foi o caso nos Exemplos 18-30, e assim, a força de aperto no Exemplo 25 foi significativamente superior à força de aperto no Exemplo 31.0 aumento da força nos rolos de aperto resultou num aumento de resistência à descamação. TABELA 2
Exemplo 18 19 20 21 22 23 24 Temperatura Rolos de aperto (°C) 40 15 76 115 42 42 40 Temperatura Extrusora e Molde (°C) 220 220 220 220 240 260 220 Velocid.Linha 13 13 13 13 13 13 18 (m/inin)
Composição de Substrato C c C C C C C Tratado de Coroa Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim EspessuraPelícula(mi cron) 22 22 22 ~22 26 ~22 16 ResistênciaPelicular( N/cm) 0,06 0,04 0,25 Total 0,27 Total 0,01 MVTR (g/m2/24h) 2700 2600 2400 2600 2400 2300 3100 Impacto Dinâmico(g/m2 @ 2400 J/m2 0,0 0,0 0,0 87* 0,01 1,34* 0,07 TABELA 2 (cont.)
Exemplo 25 26 27 28 29 30 31 Temperatura Rolos de aperto (°C) 4Ò 40 40 10 40 60 40 pressão 138 KPa Temperatura Extrusora e Molde (°C) 220 220 220 220 220 220 220 Velocid.Lmha (m/min) 13 10 13 13 13 13 13 Composição de Substrato C C F C C C C Com tratamento Corona Não Não Não Sim Sim Sim Não EspessuraPelícula(micron ) 23 29 21 22 30 28 22 ResistênciaPelicular(N/c m) Ί 0,07 0,23 0,03 0* - 0,23 0,61 θ' 1 MVTR (g/m2/24h) 2600 2400 2800 2800 2700 2500 2800 Impacto Dinâmico(g/m2 @ 2400 J/m2 sem retenção/lOs retenção 0,0 0,13 0,1 0,03 - 0,28 0,08 * Apresentava adesão ao rolo pequeno, pode ter descasque reduzido EXEMPLOS 32 - 34
Uma composição pelicular foi preparada misturando-se, a seco, 57,5%, em peso, de elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 8206), 38%, em peso, de um outro elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 8171) e 4,5%, em peso, de um outro elastómero termoplástico de éster de copoliéter (Hytrel® 4056) contendo 50%, em peso, de pigmento de dióxido de titânio de Ti-Pure® R960. A composição foi alimentada para uma linha de revestimento de extrusão por fusão incluindo uma extrusora de sem fim simples a funcionar a 20 rpm com uma configuração de sem-fim helicoidal. As zonas de aquecimento da extrusora foram ajustadas para 220°C. A mistura polimérica fundida foi introduzida num molde de película com uma largura de cerca de 35 cm, que foi mantida a 220°C. A mistura foi extrudida nas condições indicadas na Tabela 3 seguinte, numa folha fibrosa em movimento. A composição pelicular juntou-se à folha em fibra num dos rolos de aperto, conforme mostrado na Figura 3, com um espaço de cerca de 9cm (3,5 pol) da abertura do molde. A folha fibrosa era uma não tecida cardada (“C”) feita de fibra de polipropileno cardada, com comprimentos de fibra geralmente variando entre 2,5 cm e 7,5 cm, com camada aplicada por jacto de ar e ligada termicamente. A folha de fibra de polipropileno tinha um peso de base de 0,0305 kg/m (0,09 onça/jarda2), uma resistência à tracção de 8,3 N/cm (4,73 libras/polegada) no sentido da máquina e 1,5 N/cm (0,86 libras/polegada) no sentido transversal, e um alongamento de 73% no sentido da máquina e 95% no sentido transvçrsal. As condições de processo foram optimizadas de forma a se obter resistências peliculares de 0,08 a 0,29 N/cm sem a adição de uma poliolefina ou de um agente de compatibilidade ao polímero de éster de poliéter do material em camada de película permeável à humidade.
-77- TABELA 3
Exemplo 32 33 34 Temperatura Rolos de aperto(°C) 40 40 40 Temperatura Extrusora e Molde (°C) 220 220 220 Velocidade de Linha (m/min) 13 13 13 Composição de Substrato C C C Com tratamento Coroa Sim Sim Não Espessura Película (micron) 31 24 25 Resistência à descamação (N/cm) 0,29 0,08 0,10 MVTR (g/m2/24h) 3600 3600 3500 Impacto Dinâmico(g/m2 @ 2400 J/m2 0,0 0,0 0,0 EXEMPLO 35
Uma composição pelicular foi preparada como nos Exemplos 19 -31. A composição foi alimentada para uma linha de revestimento de extrusão por fusão incluindo uma extrusora de sem fim simples a funcionar a 20 rpm com uma configuração de sem-fim helicoidal. As zonas de aquecimento da extrusora foram ajustadas para 220°C. A mistura polimérica fundida foi introduzida num molde de película com uma largura de cerca de 35 cm e foi mantida a 220°C. A mistura foi extrudida nas condições abaixo indicadas, entre duas folhas fibrosas em movimento. A composição pelicular juntou-se às folhas em fibra nos rolos de aperto semelhante ao mostrado na Figura 3. Contudo, uma folha fibrosa foi alimentada para o espaço em cada um dos rolos 34 e 36, e ambas as folhas fibrosas uniram-se à camada de película dos rolos. A abertura dos rolos de aperto estava a um espaço de cerca de 9cm (3,5 pol) da abertura do molde.
Cada uma das folhas fibrosas era uma não tecida cardada (“C”) feita de fibra de polipropileno cardada, com comprimentos de fibra geralmente variando entre 2,5 cm e 7,5 cm, com camada aplicada por jacto de ar e ligada termicamente. A folha de fibra de polipropileno tinha um peso de base de 0,0305 kg/m2 (0,9 onça/jarda2), uma resistência à tracção de 8,3 N/cm (4,73 libras/polegada) no sentido da máquina e 1,5 N/cm (0,86 libras/polegada) no sentido transversal, e um alongamento de 73% no sentido da máquina e 95% no sentido transversal. A folha compósita formada era semelhante à mostrada na Figura 2. As condições de processo e as características do produto são indicadas na Tabela 4 seguinte. TABELA 4
Exemplo 35 Temperatura Rolos de aperto (°C) 10 Temperatura Extrusora e Molde (°C) 223 Velocidade de Linha (m/min) 13 Composição de Substrato C (ambas as folhas) Com tratamento Coroa Sim Espessura da Película (micron) 24 Resistência Películar (N/cm) 0,11 (lado A) 0,16 (lado B) MVTR (g/m2/24h) 2300 Impacto Dinâmico(g/m @ 2400 J/m2 0,10 EXEMPLOS 36 - 39
Procedeu-se à preparação de uma primeira composição pelicular como nos Exemplos 19-31. Esta primeira composição polimérica foi introduzida numa extrusora de 38 mm de diâmetro a uma temperatura de 220°C, que trabalhava a 20 rpm. A saída desta extrusora de 38 mm foi ligada a um bloco de combinação por fusão. Uma segunda composição polimérica foi preparada com 100% Hytrel® 4778 (ponto de fusão 208°C, temperatura de amaciamento “vicat” de 175°C e dureza “Shore” de 47D) foi introduzida numa extrusora de 25 mm de diâmetro que também foi ligada ao mesmo bloco de combinação por fusão. Esta extrusora de 25 mm de diâmetro também trabalhava a uma temperatura de 220°C. Nos Exemplos 36 - 39, a velocidade da extrusora de 25 mm de diâmetro variava de 20 rpm a 1,5 rpm para produzir películas em que variava a espessura da camada da segunda composição polimérica. As camadas co-extrudidas foram combinadas no bloco de combinação por fusão. As camadas foram a seguir passadas por um molde que estava ligado ao bloco de combinação. O molde tinha um bloco de molde de 35 cm de largura, que foi aquecido para cerca de 220°C.
Uma película de dois componentes ligados foi formada e retirada do molde. A camada da primeira composição polimérica manteve uma espessura nominal de cerca de 22 microns em cada um dos Exemplos 36 - 39. A espessura das camadas da segunda composição polimérica situava-se entre 4 e 0,2 microns. Esta película foi ligada com um adesivo fundido a quente num molde de pulverização em espiral a uma película de polietileno de 30,5 micron (1,2 mil) (de Tredegar Film Products) do tipo usado em folhas traseiras de artigos absorventes. O adesivo fundido a quente era um adesivo SIS linear (Findley H2031) do tipo que é geralmente usado no fabrico de fraldas. «a -80-
Para medir a “resistência à descamarão de construção” da ligação resultante entre a película de polietileno e a segunda composição polimérica, foram preparadas duas tiras com 1 polegada de largura dos dois materiais, que foram facialmente ligadas uma à outra numa área medindo 0,129 mm (1 polegada ao quadrado), deixando um par oposto de abas não ligadas em pelo menos uma extremidade das tiras bastante longas para abarcar o comprimento padrão da unidade de teste. O adesivo utilizado foi um adesivo SIS linear comercializado por Findley Adhesives com a designação H2031 aplicado a um nível de adição de 0,009 grama/polegada ao quadrado num molde de pulverização em espiral. Três amostras foram preparadas para cada sequência de teste, compreendendo os resultados registados uma média dos resultados das três amostras. Foi utilizado um aparelho de teste de modelo de mesa Instrom, com uma célula de carga de 5 libras, um comprimento padrão de 2 polegadas e uma velocidade de cruzeta de 20 polegadas por minuto, numa maneira, na generalidade, em conformidade com o teste “Elongation to Break” (“Alongamento até Ruptura”) anteriormente descrito. No lado oposto das abas não ligadas, os dois materiais estavam fixos nos respectivos grampos do aparelho de teste, com a segunda composição polimérica no grampo superior. As amostras foram examinadas no ponto de acidente, quando ocorreu delaminação da ligação adesiva ou dos próprios substratos.
Foram preparadas construções de dois componentes de película/polietileno, de acordo com as seguintes condições, para obtenção das seguintes características:
-81 - TABELA 5
Exemplo 36 37 38 39 Velocidade da Extrusora (Extrusora de 25 mm) 20 10 5 1,5 Espessura-segunda camada de película (micron) 4 1,7 0,7 0,2 MVTR-película de 2 componentes(g/m2/dia) 2700 2800 2900 2900 Resistência à descamação de Construção - Seco (N/cm) 2,47 1,71 1,70 1,43 Resistência à descamação de Constr. -Molhado1 (N/cm) 1,78 1,93 1,73 1,65 1
Estado molhado significa que a amostra de teste foi mergulhada em água destilada durante 30 minutos EXEMPLO COMPARATIVO 1
Uma amostra de película microporosa de Exxon Exxair XFB-100W, comercializada por Exxon Chemical Company of Buffalo Grove, Illinois, E.U.A., foi testada quanto a taxa de transmissão de vapores de humidade, transmissão dinâmica de fluidos, barreira microbiana para acondicionamento estéril e infiltração de humidade de líquidos. As características medidas foram as seguintes: # -82- MYTR (g/m2/24h) 4000
Impacto Dinâmico(g/m2@2400 0,97 J/m2)
Barreira Microbiana
Passagem de bactéria Bacillus subtilis registada em seis de seis amostras testadas depois de 15 minutos de exposição, (vácuo Hg 38,6 cm; taxa de fluxo 2,81/min)
Infiltração de Humidade
Mancha visível em mata borrão, indicadora de passagem de líquido Será evidente para os peritos na técnica da especialidade que podem ser feitas modificações e variações no material em folha compósita respirante deste invento. O invento, no seu aspecto mais lato, não está, por conseguinte, limitado pelos detalhes específicos ou exemplos ilustrativos anteriormente descritos. Assim, pretende-se que toda a matéria contida na anterior memória descritiva, desenhos e exemplos sejam interpretados como ilustrativos e não num senso limitativo.
Lisboa, 7 de Dezembro de 2001
ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
I

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um material em folha compósita permeável a vapores de humidade, substancialmente impermeável a líquidos, compreendendo um substrato fibroso e uma camada de película termoplástica permeável aos vapores de humidade; o referido substrato fibroso é constituído por fibras sintéticas; sendo as referidas fibras sintéticas constituídas por pelo menos 50%, em peso, de polímero de poliolefina, tendo o referido substrato um primeiro e um segundo lado opostos; sendo a camada de película permeável aos vapores de humidade ligados por fusão directamente ao primeiro lado do referido substrato; apresentando a referida folha compósita uma resistência à descamação de pelo menos 0,1 N/cm, uma transmissão de fluidos dinâmica de menos de 0,75 g/m , quando sujeita a uma energia de impacto de cerca de 2400 joules/m2, e tendo uma velocidade de transmissão de vapores de humidade, de acordo com o processo dessecante, de pelo menos 1500 g/mz/24 horas, em que a referida camada de película é formada por pelo menos 50%, em peso, de uma Fracção A, que consiste essencialmente num polímero seleccionado de entre o grupo formado por ésteres de copoliéter em blocos, amidas de copoliéter em blocos, poliuretanos e respectivas combinações, pelo menos 5%, em peso, de uma Fracção B, que consiste essencialmente num polímero seleccionado de entre o grupo formado por homopolímeros de uma alfa-olefina, copolímeros ou terpolímeros contendo uma alfa-olefina e um ou mais outros monómeros, e um copolímero em blocos de um vinilareno e um dieno conjugado e, pelo menos 0,1%, em peso, de uma Fracção C, que consiste essencialmente num agente de compatibilidade para as Fracções A e B.
  2. 2. O material em folha compósita de acordo com a reivindicação 1, em que película da Fracção C consiste essencialmente em homopolímeros, copolúneros e terpolímeros com esqueletos que são compatíveis com a Fracção B, sendo os esqueletos implantados com um monómero possuindo um grupo funcional que é compatível com a Fracção A.
  3. 3. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 2, em que a película da Fracção C é um polímero com um esqueleto idêntico à Fracção B, sendo o referido esqueleto implantado com monómero seleccionado de entre o grupo formado por ácidos carbónicos alfa- e beta-etilenicamente insaturados, bem como anidridos e respectivos derivados.
  4. 4. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 3, em que a camada de película compreende, em peso, 50% a 95% da película da Fracção A, 5% a 40% da película da Fracção B, 0,1% a 15% da película da Fracção C.
  5. 5. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 4, em que a película da Fracção A é um éster de copoliéter em blocos, a película da Fracção B é polipropileno, a película da Fracção C é um polímero implantado tendo um esqueleto de polipropileno que é implantado com anidrido maleico, e o substrato é uma trama fibrosa cardada constituída por pelo menos 75%, em peso, de polipropileno.
  6. 6. Um material em folha compósita respirante compreendendo um substrato e uma película termoplástica que está directamente ligada, por adesão, ao substrato, consistindo a referida película termoplástica em pelo menos 50%, em peso, de uma Fracção A, que consiste essencialmente num polímero seleccionado de entre o grupo formado por ésteres de copoliéter em blocos, amidas de copoliéter em blocos, poliuretanos, e pelo menos 5%, em peso, de uma Fracção B, que consiste essencialmente num polímero que é incompatível com a Fracção A, e pelo menos 0,1%, em peso, de uma Fracção C, que consiste essencialmente num agente de compatibilidade para as Fracções A e B; e compreendendo o referido substrato pelo menos 50%, em peso, de um polímero que é incompatível com a Fracção A, e em que a película da Fracção B é constituída por pelo menos 50%, em peso, de um de entre um homopolímero de uma alfa-olefina, um copolímero ou terpolímero contendo uma alfa-olefina e um ou mais outros monómeros, e um copolímero em blocos de um vinilareno e um dieno conjugado; e em que o substrato é uma folha não tecida fibrosa constituída pelo menos por 50%, em peso, de um polímero de poliolefma; e em que a espessura de revestimento da película termoplástica se situa na gama de 5 a 50 pm, e o material em folha tem uma taxa de transmissão de vapores de humidade de pelo menos 200 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B) e a resistência à descamação por espessura unitária da película termoplástica do material em folha é de pelo menos 0,003 N/cm-pm.
  7. 7. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 6, em que o substrato é uma folha não tecida feita de uma trama fibrosa constituída pelo menos por 50%, em peso, de polipropileno.
  8. 8. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 6, em que o substrato é uma folha não tecida feita de uma trama fibrosa constituída pelo menos por 50%, em peso, de polietileno.
  9. 9. O material em folha composta, de acordo com a reivindicação 6, em que a película da Fracção C consiste essencialmente em -4-homopolímeros, copolímeros e lerpolímeros com esqueletos que são compatíveis com a Fracção B, sendo os referidos esqueletos implantados com um monómero possuindo um grupo funcional que é compatível com a Fracção A.
  10. 10. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 9, em que a película da Fracção C é um polímero com um esqueleto idêntico à Fracção B, sendo o referido esqueleto implantado com monómero seleccionado de entre o grupo formado por ácidos carbónicos alfa- e beta-etilenicamente insaturados, bem como anidridos e respectivos derivados.
  11. 11. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 6, em que a película da Fracção A é um éster de copoliéter em blocos, a película da Fracção B é polipropileno, a película da Fracção C é um polímero implantado tendo um esqueleto de polipropileno que é implantado com anidrido maleico, e o substrato é uma folha não tecida ligada por fiação feita de uma trama fibrosa constituída por pelo menos 50%, em peso, de polipropileno.
  12. 12. O material em folha compósita, de acordo com a reivindicação 11, em que a película termoplástica compreende, em peso, 50% a 95% da película da Fracção A, 5% a 50% da película da Fracção B, 0,1% a 15% da película da Fracção C.
  13. 13. Um processo para a preparação de um material em folha compósita respirante, que consiste num substrato e numa película termoplástica directamente ligada, por adesão, ao substrato, compreendendo os passos de: ..· misturar as Fracções poliméricas A, B e C, em que a Fracção A é constituída por pelo menos 50%, em peso, de um de entre um éster de copolieter em blocos, uma amida de copolieter em blocos e um poliuretano; a Fracção B é constituída por pelo menos 50%, em peso, de um de entre um homopolímero, um copolímero ou um terpolímero termoplástico, que é incompatível com a Fracção A; e a Fracção C é constituída por menos de 30%, em peso, de um agente de compatibilidade para as Fracções A e B; fundir e misturar simultaneamente a mistura das Fracções A, B e C poliméricas. extrudir por fusão a corrente misturada e fundida da das Fracções A, B e C poliméricas através de uma matriz de película plana e extrudir a película da mistura polimérica directamente para um substrato em movimento; forçar o polímero fundido a um contacto íntimo com o substrato, enquanto a mistura polimérica é temperada para formar o material em folha; e recolher o material em folha num rolo de recolha, em que a Fracção B consiste essencialmente em menos de 50%, em peso, de um de entre um homopolímero de uma alfa-olefina, um copolímero ou terpolímero contendo uma alfa-olefina e um ou mais outros monómeros, e um copolímero em blocos de um vinilareno e um dieno conjugado, e em que o substrato é uma folha não tecida fibrosa constituída por pelo menos 50%, em peso, de um polímero de poliolefma, e em que a Fracção C é um polímero com um esqueleto compatível com a Fracção B, sendo o referido esqueleto implantado com monómero seleccionado de entre o grupo formado por ácidos carbónicos alfa- e beta-etilenicamente insaturados, bem como anidridos e respectivos derivados, e em que o passo de misturar a seco as Fracções A, B e C poliméricas compreende a mistura de 50% a 95% da Fracção A, 5% a 50% da Fracção B, 0,1% a 15% da Fracção C. <
  14. 14. O processo de acordo côm a reivindicação 13, em que o passo de se forçar o polímero fundido a um contacto íntimo com o substrato compreende o passo de passar o substrato revestido com polímero entre os rolos de contacto que pressionam a película polimérica contra o substrato, enquanto a mistura polimérica é temperada para furmar um material em folha.
  15. 15. O processo de acordo com a reivindicação 13, em que o passo de se forçar o polímero fundido a um contacto íntimo com o substrato compreende o passo de passar o substrato revestido com polímero por uma entrada a vácuo que empurra a película polimérica contra o substrato, enquanto a mistura polimérica é temperada para formar um material em folha.
  16. 16. O processo de acordo com a reivindicação 13, em que a espessura da película da mistura polimérica revestida no substrato em movimento se situa na gama de 5 a 50 pm, a resistência à descamação por espessura unitária da película termoplástica do material em folha é de pelo menos 0,03 N/cm-pm e a taxa de transmissão de vapores de humidade do material em folha é de pelo menos 200 g/m2/24 horas (pelo processo ASTM E96-B). Lisboa, 7 de Dezembro de 2001
    ALBERTO CANELAS
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