PT89530B

PT89530B - Seringa hipodermica descartavel

Info

Publication number: PT89530B
Application number: PT89530A
Authority: PT
Inventors: Ingelise Kvorning; Flemming Manique; Anne Sorensen
Original assignee: Novo Nordisk As
Priority date: 1988-01-26
Filing date: 1989-01-25
Publication date: 1994-01-31
Also published as: ES2034605T3; NZ227712A; FI890374A0; JPH0433232B2; NO165865C; FI890374A; EP0326361A3; EP0326361B1; DE68902482T2; NO890306L; PT89530A; GR3005478T3; ZA89571B; NO890306D0; JPH025970A; ATE79557T1; FI94390B; FI94390C; EP0326361A2; DK34088D0

Description

A presente invenção diz respeito a uma seringa hipo^ dermica descartável que compreende um tubo cuja extremidade di^ anteira está equipada com uma agulha hipodérmica ligada firme, mente, ou com um bucim para a fixaçao de uma agulha hipodérmica, em cujo interior pode deslocar-se, por meio de uma haste de êmbolo, um êmbolo com ajuste estanque.

FUNDAMENTO DA INVENÇÃO

Sao conhecidos vários tipos de seringas descartáveis. As seringas descartáveis usadas com maior frequência têm um c_i lindro ou tubo feito de um material termoplástico. Contudo, em certos casos, as seringas descartáveis com um tubo feito devi, dro sao preferidas, apesar do seu custo mais elevado. Para am bos os tipos de tubos, o êmbolo pode ser feito de um tipo apr£ priado de elastómero e o êmbolo pode ser equipado com uma has_ te de êmbolo feita de material termoplástico. Em alternativa, o êmbolo e a haste do êmbolo podem ser feitos numa so peça, de um material termoplástico apropriado, possivelmente para serem equipados com uma junta vedante feita de um elastómero apropriado. Uma característica comum nestas seringas descartáveis é que o êmbolo pode deslizar para fora do tubo durante o enchimento da seringa, de modo que o conteúdo pode salpicar para f£ ra ou comprometer-se a esterilidade, ou ambas as coisas, se se puxar com demasiada força a haste do êmbolo.

-2Alguns tubos feitos de materiais termoplásticos têm um rebordo periférico no interior da parte traseira do tubo,a fim de reduzir o risco de o êmbolo deslizar para fora. No entanto, como o rebordo constitui uma parte integrante do tubo, a sua dimensão tem de ser reduzida o suficiente para permitir a passagem do êmbolo durante a montagem da seringa. Por conse guinte, o rebordo nao pode evitar com eficácia que o êmbolo se ja empurrado para fora do tubo.

Da patente de invenção DE 2 329 390 é conhecido o processo de soldar, ou fixar por outro processo, um flange sa_ liente para dentrona extremidade traseira do tubo de uma seringa hipodérmica depois de o êmbolo ter sido colocado no tubo. 0 flange impede que o êmbolo seja puxado para fora do tubo. Durante o processo de soldadura, o flange e o tubo têm de ser posicionados com muito cuidado um em relaçao ao outro. Pa_ ra tubos com diâmetros diferentes é necessário produzir flanges di ferentes.

objecto da presente invenção consiste em proporei^ onar uma seringa descartável que elimina os inconvenientes atrás mencionados relacionados com as seringas descartáveis da técnica conhecida.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Segundo a presente invenção, proporciona-se uma seringa descartável que é caracterizada por o cilindro ou tubo estar provido de uma pequena gota de um vedante curado ou de outra substância adesiva que, depois de o êmbolo, ou o êmbolo e a haste do êmbolo, terem sido colocados no tubo, é aplicada

-3sob a forma nao curada na superfície interior do tubo numa po. siçao entre a extremidade traseira aberta do tubo e o êmbolo na sua posição mais recuada. A utilização de uma pequena gota de um vedante curado ou de outro material adesivo para limitar o movimento do êmbolo tem várias vantagens. A utilização da se ringa segundo a presente invenção impede os salpicos e a contaminação que podem ocorrer com outras seringas descartáveis. 0 vedante é barato e pode ser aplicado automaticamente numa l_i nha de embalagem. Em contraste com um flange, ou similar, des. tinado a ser montado na seringa para conseguir um resultado se melhante, a gota de vedante segundo a presente invenção é uni. versai para as seringas de todas as dimensões, excepto no que respeita a um possível ajustamento das dimensões da gota de ve. dante. Nao ha necessidade de quaisquer investimentos em ferra mentas caras para o fabrico do referido flange.

tubo da seringa pode ser feito de vidro, podendo o tubo de vidro ser revestido com silicone. Em alternativa, o tu bo da seringa pode ser feito de material termoplástico, por xemplo de polietileno, polipropileno, PMP (poli-4-metilpenteno-1) ou uma poliamida ou qualquer outro material termoplásti. co apropriado.

A substância vedante ou adesiva usada para a gota pc> de por exemplo ser um vedante silicónico, um adesivo à base de cianoacrilato ou um adesivo de base epoxídica, podendo no entanto usar-se outros tipos de vedantes ou adesivos. 0 vedante ou adesivo é de preferência tao viscoso que tem uma fluência insignificante, ou mesmo nula, quando aplicado no tubo da seringa .

-4Em alguns casos, é possível aplicar a substância vedante ou adesiva em uma quantidade medida com tal precisão e numa posição tao bem definida no tubo da seringa que a gota nao entrará em contacto com o êmbolo ou a haste do êmbolo. Por consequência estes nao aderirao à gota. No entanto, se a adesao for um problema potencial ela pode também ser evitada, tratando o êmbolo e/ou a haste do êmbolo com um repelente, por exemplo uma solução de óleo, ou montando uma manga feita de pa_ pel, de folha de plástico ou folha metálica na haste do êmbolo .

Segundo uma forma de realizaçao preferida da preseji te invenção, o tubo da seringa é feito de vidro e revestido com silicone antes da aplicaçao do vedante, sendo o vedante um vedante silicónico. 0 vedante silicónico tem uma viscosidade apropriada e adere bem ao vidro, ao passo que nao adere ao êm bolo e à haste do êmbolo, quando estes forem feitos de materi ais apropriados ou materiais tratados de maneira apropriada. 0 revestimento com silicone é uma medida usual tomada com os tubos de vidro para seringas para impedir que o êmbolo se cole, mesmo depois de um tempo de armazenamento prolongado, e pa_ ra fazer com que o êmbolo se desloque mais suavemente quando em funcionamento. Também noutros contextos o revestimento de silicone do vidro e outros materiais serve como precauçao antiaderência. Mas, surpreendentemente,o revestimento de silic£ ne dos tubos de seringa feitos de vidro nao influencia de maneira adversa a adesao do vedante de silicone ao vidro.

Segundo uma outra forma de realizaçao preferida da presente invenção, o tubo da seringa é feito de vidro que nao

-5é revestido com silicone e a substância vedante ou adesiva é um vedante silicónico, uma substância adesiva à base de cianq acrilato ou uma substância adesiva de base epoxídica.

Segundo ainda uma outra forma de realizaçao da presente invenção, o tubo da seringa é feito de uma poliamida teq moplástica e o vedante ou adesivo é um vedante silicónico, uma substância adesiva à base de cianoacrilato ou uma substância adesiva de base epoxídica.

Segundo ainda uma outra forma de realizaçao preferji da da presente invenção, o tubo da seringa é feito de PMP ( pq li-4-metilpenteno-1) e a substância adesiva ou vedante é um vedante silicónico, uma substância adesiva a base de cianoacri lato ou uma substância adesiva de base epoxídica.

Segundo uma outra forma de realizaçao preferida da presente invenção, o tubo da seringa é feito de polietileno e a substância adesiva é um adesivo à base de cianoacrilato.

Segundo ainda uma outra forma de realizaçao prefer_i da da presente invenção o tubo da seringa é feito de polipropileno e a substância adesiva é um adesivo com base de cianoacrilato.

DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DE UMA FORMA DE REALIZAÇAO PREFERIDA desenho representa uma vista em corte ao longo do eixo longitudinal de uma seringa descartável hipodérmica segun do a presente invenção.

tubo da seringa (4), que pode ser feito de vidro ou de um material termoplástico apropriado, está equipado na extremidade dianteira (3) com uma agulha hipodérmica (2) euma

-6tampa (1) que protege a agulha hipodérmica.

Em alternativa, o

tubo da seringa pode estar equipado com um bucim para fixar uma agulha hipodérmica, podendo o bucim ser protegido por uma tampa apropriada. Um êmbolo (5) pode deslocar-se no interior do tubo da seringa por meio de uma haste de êmbolo (9). Uma pe_ quena gota (6) de uma substância vedante ou adesiva curada pro_ tege o êmbolo (5) contra o deslizamento para fora da extremidade traseira aberta (8) do tubo (4) da seringa. A quantidade exacta de vedante ou substância adesiva na gota nao é crítica mas dependera evidentemente, em certa medida, das dimensões da seringa e em especial do diâmetro do tubo e do êmbolo. Uma d^i rectiva para a quantidade de vedante ou outra substância adesiva será encontrada no Exemplo 1.

A seringa hipodérmica descartável segundo a presente invenção e especialmente aplicável quando as injecçoes devam ser aplicadas por pessoas leigas, sem experiência de mani pulaçao de seringas hipodérmicas. Por exemplo, a seringa pode fazer parte de um estojo de emergência a usar para o tratameji to da diabetes hipoglicémica. A hipoglicémia pode ser aliviada por injecçao de glucagon, podendo o estojo de emergência ser constituído por um frasco de vidro contendo a quantidade necessária de glucagon liofilizado e uma seringa descartável segundo a presente invenção contendo a quantidade necessária de agua esterilizada. Em utilização, transfere-se o conteúdo da seringa para o frasco e após dissolução completa do gluca gon, extrai-se a solução de novo para a seringa. Se se usasse para esta operaçao uma seringa descartável vulgar, haveria o risco de o êmbolo sair do tubo, visto que tipicamente a opje

-7raçao seria efectuada por uma pessoa sem experiência e possivelmente num estado nervoso. Quando, numa seringa segundo a presente invenção, o êmbolo bater na gota de substância vedaji te ou outra substância adesiva curada, ele nao pode continuar a recuar e nao pode portanto sair do tubo.

A utilização da seringa descartável segundo a presente invenção nao se limita ao estojo de emergência atras re ferido. Pelo contrário, a seringa descartável segundo a presente invenção pode ser usada para os mesmos fins que qualquer seringa descartável vulgar.

Exemplo 1 ilustra a produção de seringas descarta, veis segundo a presente invenção e contendo 1 ml de agua este, rilizada.

EXEMPLO 1

Limparam-se tubos de vidro revestidos de silicone com um diâmetro interior de 8,5 mm e um comprimento de 35 mm e tendo uma agulha hipodérmica neles fixada e equiparam-se com uma tampa limpa para proteger a agulha. Colocaram-se os tubos numa linha de enchimento, com a extremidade traseira do tubo voltada para cima. Transferiu-se 1 ml de água purificada para cada tubo e empurrou-se um êmbolo feito de borracha de bromobutilo para baixo, até à superfície da água. Tratou-se o conjunto num autoclave para se obter a esterilidade. Finalmente, enroscou-se uma haste de êmbolo de polipropileno com uma extremidade roscada no êmbolo e forneceu-se uma gota de vedante silicónico de Silastic^ 732 RTV, pesando cerca de 250 mg (cor.

respondente a um volume de cerca de 240 mm de vedante), a par.

-8tir de uma unidade de distribuição automática para o interior da superfície do tubo, numa posição entre o êmbolo e a extremidade aberta do tubo (Silast é uma marca registada da

Dow Corning Corporation). Depois da cura, o vedante nao aderiu ao êmbolo nem a haste do êmbolo, ao passo que aderiu bem ao tubo de vidro.

EXEMPLO 2

Aplicou-se uma gota de uma substância adesiva de ba_ se epoxídica (cerca de 300 mg, Super Epoxy, obtido da Plastic Padding) na superfície interior, junto da extremidade tra seira aberta do tubo de uma seringa hipodérmica descartável completa com um tubo feito de PMP. 0 tubo tinha um diâmetro interior de 17 mm e um comprimento interior de 65 mm. Depois da cura a gota de substância adesiva aderiu bem à parede do tubo e o êmbolo nao foi puxado para além da gota.

EXEMPLO 3

Aplicou-se uma gota de uma substância adesiva de cianoacrilato (cerca de 300 mg, Loctite 409, obtido da Loc_ tite Corp.) à superfície interior junto da extremidade aberta do tubo de uma seringa hipodérmica descartável completa com um tubo feito de po1ipro pi leno. 0 tubo tinha um diâmetro interior de 17 mm e um comprimento interior de 65 mm. Depois da cura a gota de substância adesiva aderiu bem à parede do tubo e o êmbolo nao pôde ser puxado para além da gota.

Claims

1.- Seringa hipodérmica descartável que compreende um tubo (4) , cuja extremidade dianteira (3) estã equipada com uma agulha hipodérmica (2) ligada firmemente, ou com um bucim para a fixação de uma agulha hipodérmica, estando montado de maneira estanque no tubo (4) um êmbolo (5) que pode ser deslocado por meio de uma haste de êmbolo (9), e meios (6) que são montados depois de o êmbolo (5) ou o êmbolo (5) e a haste de êmbolo (9) , estar (em) colocados (s) no tubo (4) , impedindo esses meios que o êmbolo (5) seja puxado para fora da extremidade aberta traseira (8) do tubo, caracterizada por os referidos meios consistirem numa pequena gota(6) de uma substância vedante ou outra substância adesiva que foi aplicada sob a forma não curada na superfície interior (7) do tubo (4), numa posição entre a extremidade traseira aberta (8) do tubo (4) e o êmbolo (5) na sua posição mais traseira.

2.- Seringa hipodérmica descartável de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o tubo da seringa (4) ser feito de

REIVINDICAÇÕES

1.- Seringa hipodérmica descartável que compreende um tubo (4) , cuja extremidade dianteira (3) está equipada com uma agulha hipodérmica (2) ligada firmemente, ou com um bucim para a fixação de uma agulha hipodérmica, estando montado de maneira estanque no tubo (4) um êmbolo (5) que pode ser deslocado por meio de uma haste de êmbolo (9) , e meios (6) que são montados depois de o êmbolo (5) ou o êmbolo (5) e a haste de êmbolo (9), estar (em) colocados (s) no tubo (4) , impedindo esses meios que o êmbolo (5) seja puxado para fora da extremidade aberta traseira (8) do tubo, caracterizada por os referidos meios consistirem numa pequena gota (6) de uma substância vedante ou outra substância adesiva que foi aplicada sob a forma não curada na superfície interior (7) do tubo (4), numa posição entre a extremidade traseira aberta (8) do tubo (4) e o êmbolo (5) na sua posição mais traseira.

2.- Seringa hipodérmica descartável de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o tubo da seringa (4) ser feito de vidro.

3. - Seringa hipodérmica descartável de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o tubo (4) da seringa ser revestido com silicone antes da aplicação do vedante não curado.

4. - Seringa hipodérmica descartável de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o tubo (4) da seringa ser feito de um material termoplástico.

5. - Seringa hipodérmica descartável de acordo cora a reivindicação 4, caracterizada por o tubo (4) da seringa ser feito de PMP (poli-4-metilpenteno-l) ou uma poliamida.

6. - Seringa hipodérmica descartável de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o tubo (4) da seringa ser feito de polietileno ou polipropileno.

7. - Seringa hipodérmica descartável de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a substância vedante ou outra substância adesiva ser uma borracha silicónica.

8. - Seringa hipodérmica descartável de acordo com qualquer das reivindicações 2 e 4 a 6, caracterizada por' o vedante ou outra substância adesiva ser uma substância adesiva â base de cianoacri lato.

9.- Seringa hipodérmica descartável de acordo com as reivindicações 2 ou 5, caracterizada por o vedante ou outra substância adesiva ser uma substância adesiva de base epoxídica,