PT876697E - Capa de proteccao para cao - Google Patents

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PT876697E
PT876697E PT97901167T PT97901167T PT876697E PT 876697 E PT876697 E PT 876697E PT 97901167 T PT97901167 T PT 97901167T PT 97901167 T PT97901167 T PT 97901167T PT 876697 E PT876697 E PT 876697E
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PT
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cavity
housing
protective cap
cable
parts
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PT97901167T
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Inventor
Maarten Michiels
Dirk Roosen
Francis Dams
Dirk Diddens
Original Assignee
Tyco Electronics Raychem Nv
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    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
    • H02G15/00Cable fittings
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    • HELECTRICITY
    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
    • H02GINSTALLATION OF ELECTRIC CABLES OR LINES, OR OF COMBINED OPTICAL AND ELECTRIC CABLES OR LINES
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    • H02G15/08Cable junctions
    • H02G15/10Cable junctions protected by boxes, e.g. by distribution, connection or junction boxes
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  • Gasket Seals (AREA)
  • Sealing Material Composition (AREA)
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Description

DESCRIÇÃO "CAPA DE PROTECÇÃO PARA CABO" A presente invenção refere-se a uma capa de protecção (invólucro) para cabo, por exemplo uma capa de protecção para a derivação de um cabo, para vedar uma derivação de cabos. Por cabo pretende-se designar um cabo de telecomunicações (tanto condutor como de fibra óptica), um cabo eléctrico ou outro cabo condutor, um fio ou outro condutor, ou cabo de fibra óptica. A capa de protecção pode, por exemplo, vedar fibras ópticas armazenadas e ligações entre fibras ópticas.
Existem vários tipos diferentes de capas de protecção para cabo, a maioria das quais forma um ambiente vedado ao vedar em redor do(s) cabo(s) que elas acolhem. Tais vedantes são produzidos de vários modos. Uma maneira geral no qual eles são produzidos é para proporcionar uma cavidade ou câmara num extremo (ou, vulgarmente, dois extremos) da capa de protecção, cavidade essa através da qual o(s) cabo(s) se estende(m), e proporcionar material vedante na cavidade para formar um vedante em redor do(s) cabo(s). Por exemplo, a patente U.S. 3796823 descreve uma caixa de derivação de cabos na forma de duas meias-conchas na qual os vedantes da extremidade são formados por meio de anéis isoladores elásticos em ajuste compressivo com o invólucro dos cabos. Os anéis enfiam-se entre saliências na caixa de derivação, existindo faixas de fita vedante para vedar ao longo do comprimento da caixa de derivação, entre as meias-conchas. 0 pedido de patente internacional PCT/GB94/02622 (publicação W095/15600) descreve um dispositivo para formar um vedante em redor de um objecto alongado (por exemplo um cabo) compreendendo: (a) uma placa vedante tendo um orifício através do qual o objecto pode passar, contendo uma câmara em Γ L· comunicação com o referido orifício; (b) uma placa de pressão posicionada dentro e móvel relativamente à câmara; e (c) um material vedante posicionado dentro da câmara de tal modo que quando o objecto alongado passa, em utilização, através do furo na placa vedante, o material vedante é posicionado entre a placa de pressão e o objecto alongado, sendo que a placa de pressão pode ser deslocada, em utilização, para o objecto, numa direcção transversal ao objecto, para forçar o material vedante para um contacto vedante com o objecto. 0 dispositivo descrito em W095/15600 tem um bom desempenho mas seria desejável ter uma capa de protecção de cabo que seja vedada igualmente bem mas que seja mais económica no fabrico e mais simples de instalar. Um objectivo da presente invenção é o de proporcionar uma tal capa de protecção de cabo.
Outros exemplos de capas de protecção de cabo da técnica anterior podem ser encontrados em WO95/06347 e U.S. 4845314. A capa de protecção da WO95/06347 compreende um elemento vedante elastómero o qual em utilização pode ser comprimido.
De acordo com a presente invenção, é proporcionada uma capa de protecção de cabo, compreendendo: • pelo menos duas partes do invólucro que, quando unidas, proporcionam uma cavidade para conter material vedante, cavidade através da qual pelo menos um cabo se pode estender para dentro da capa de protecção; • material vedante que se encontra contido na cavidade durante a união dos duas partes do invólucro, e que veda entre pelo menos um cabo e as partes do invólucro; e • pelo menos um elemento elástico que, em utilização, se encontra proporcionado na cavidade; 2
V
U em que unindo os duas partes do invólucro faz com que pelo menos um elemento elástico seja comprimido e aplique uma força compressiva ao material vedante, cuja capa de protecção de cabo é caracterizada por o elemento elástico compreender pelo menos uma mola, e por o elemento elástico compreender adicionalmente pelo menos uma placa que transfere a força compressiva da mola para o material vedante.
Uma vantagem da invenção é o de ser aplicada uma força compressiva ao material vedante simplesmente unindo as partes do invólucro. Isto evita a necessidade de consequentemente deslocar uma placa de pressão em direcção aos cabos de modo a aplicar uma tal força compressiva ao material vedante, reduzindo deste modo a complexidade (e permitindo uma redução nos custos) da capa de protecção comparada com aquela descrita na W095/15600, e também simplificando o procedimento de instalação comparado com o procedimento exigido para aquela capa de protecção. A necessidade de simplificar (e deste modo encurtar) o procedimento de instalação e as ferramentas necessárias para a instalação, e também a necessidade de reduzir os custos associados ao fabrico das capas de protecção, estão-se a tornar cada vez mais importantes.
Existem várias razões porque pode ser vantajoso aplicar uma força compressiva ao material vedante por acção de um elemento elástico na cavidade. Uma razão é que pelo menos na realização preferida, o elemento elástico pode forçar o material vedante para um contacto vedante com o(s) cabo(s) que se estende (m) para dentro da capa de protecção. Outra razão é que, pelo menos para algum material vedante preferido, por exemplo geles (tal como descrito a seguir), as propriedades vedantes do material são melhoradas quando os materiais são colocados sob compressão. À capa de protecção será normalmente exigido que se mantenha vedada por longos períodos de tempo (por exemplo meses ou mais tipicamente anos), sendo durante estes períodos de tempo normalmente 3
sujeita a grandes flutuações de temperatura. É geralmente por estas razOes que o material vedante é colocado sob compressão por um elemento elástico, isto é, um elemento que irá normalmente aplicar compressão polarizada ao material vedante. Isto tem a vantagem que alterações no volume do material vedante (por exemplo devido a alterações na temperatura) e/ou deformação, exsudação, etc. do material vedante são normalmente automaticamente acomodadas pela elasticidade do elemento elástico, enquanto mantém a força compressiva no material vedante. Devido à sua elasticidade, o elemento elástico expande-se de preferência ou contrai automaticamente tal como apropriado na direcção concernente em resposta à expansão, contracção, ou perda de material vedante, mantendo deste modo substancialmente a sua compressão no material vedante. O ou cada elemento elástico é de preferência comprimido numa direcção que é substancialmente na lateral, de maior preferência substancialmente perpendicular, à direcção na qual o(s) cabo(s) se estende(m) através da cavidade. Adicionalmente ou alternativamente, o ou cada elemento elástico encontra-se de preferência situado, em utilização, lateralmente afastado do ou de cada cabo, por exemplo entre o material vedante e a referida parte do invólucro. 0 ou cada elemento elástico é de preferência comprimido, durante fecho das partes do invólucro em redor dos cabos, pelo material vedante, de preferência entre o material vedante e uma ou mais partes do invólucro. 0 ou cada elemento elástico pode vantajosamente compreender pelo menos uma mola, de preferência pelo menos uma mola de lamina e/ou mola helicoidal. 0(s) elemento(s) elástico (s) pode(m) compreender adicionalmente pelo menos uma placa ou outro componente que transfere a força compressiva da ou de cada mola para o material vedante. Adicionalmente ou alternativamente, o ou cada elemento elástico pode ser formado pelo raenoo parcialmente por pelo menos um material 4 Γ u polimérico resiliente, de preferência um elastómero, de maior preferência uma borracha natural ou sintética (por ex. borracha de silicone). 0 material polimérico resiliente pode, por exemplo, compreender um material de espuma polimérica. Uma forma preferida particular do elemento elástico compreende um tubo ou outro elemento polimérico resiliente oco. 0 ou cada elemento elástico pode fazer parte integrante de pelo menos um das partes do invólucro, mas de preferência é separado de, e inserivel na(s), parte(s) do invólucro.
Numa realização preferida da invenção, a capa de protecção compreende adicionalmente pelo menos um elemento de aperto, para apertar um ou mais cabos que se estendem, em utilização, através da cavidade. 0(s) elemento(s) de aperto fixa(m) de preferência o(s) cabo(s) em relação à(s) parte(s) do invólucro. 0 ou cada elemento de aperto fixa de preferência directamente às partes do invólucro, ou pelo menos a uma das partes do invólucro.
Vantajosamente, o ou cada elemento de aperto pode ser na forma de uma faixa a qual, em utilização, é enrolada em redor de um ou mais cabos e a qual de preferência interliga com pelo menos um das partes do invólucro quando as partes do invólucro são unidos. A faixa pode, por exemplo, ser uma faixa de retenção tal como descrito no pedido de patente internacional PCT/GB95/02229 (cuja descrição completa é incorporada na presente como referência). A faixa pode compreender uma faixa de retenção para enrolar em redor de um objecto alongado (por exemplo um ou mais cabos), a qual quando enrolada deste modo em utilização pode diminuir em comprimento quando comprimida em redor do objecto, permitindo deste modo a contracção da faixa em redor do objecto. A faixa de retenção pode compreender um ou mais, de preferência vários troços susceptiveis de colapso, podendo a faixa de preferência diminuir em comprimento devido à retracção de um ou mais troços susceptiveis de colapso. Os 5 troços susceptiveis de colapso podem ser desmontados por meio de qualquer de vários mecanismos, por meio de encaixe das peças umas nas outras (de um modo semelhante a um telescópio extensível). De preferência, contudo, o ou cada troço que comprime axialmente pode comprimir por deformação, por exemplo sendo esmagado ou concertinado ou por varejamento. 0 ou cada troço que comprime axialmente pode de preferência compreender um troço relativamente fraco da faixa de retenção, e de maior preferência compreender uma ou mais redes que se estendem entre substancialmente troços que não comprimem axialmente, por exemplo um ou mais troços relativamente finos que podem ser deformados.
De preferência, a faixa de retenção compreende vários troços alternativos de compressão axial e sem compressão axial ao longo de pelo menos parte, de preferência todo, o comprimento da mesma. Isto tem a vantagem de proporcionar compressão axial substancialmente uniforme ao longo do comprimento da faixa, de tal modo que a faixa se pode contrair relativamente ou substancialmente uniformemente em redor de um ou mais cabos.
As partes do invólucro que proporcionam a cavidade para conter o material vedante compreendem de preferência também substancialmente uma derivação de cabo, quando unidas em utilização, isto é a ou cada cavidade para conter o material vedante é de preferência proporcionada como parte integrante das partes do invólucro de uma capa de protecção de derivação de cabo. Isto apresenta a vantagem de proporcionar uma capa de protecção de derivação de cabo vedada muito simples mas extremamente segura. As partes do invólucro são de preferência duas meias-conchas que podem ser seguras juntas. Adicionalmente ou alternativamente, as partes do invólucro podem ser unidas antes de serem colocadas em conjunto, em utilização, por exemplo com dobradiças ou de outro modo unidas articuladamente. As partes do invólucro podem, por exemplo, ser unidas integralmente, por exemplo por inelo de r
U
uma ou mais denominadas dobradiças vivas (living hinges). As partes do invólucro são de preferência feitas de um material plástico, por exemplo polipropileno, mas podem ser utilizados outros materiais, por exemplo metal. A ou cada cavidade proporcionada para o gel pelas partes do invólucro é de preferência definida por pelo menos duas paredes intervaladas de pelo menos uma, de preferência cada, parte do invólucro, cujas paredes fazem de preferência parte integrante do resto das partes do invólucro. As paredes apresentam de preferência pelo menos uma abertura nas mesmas, para permitir que um ou mais cabos se estendam através da cavidade. Alternativamente, os troços da parede podem ser cortados, ou retirados de outro modo, se e quando necessário, de modo a proporcionar a(s) abertura(s) necessária(s). Para este fim, as paredes podem ter troços susceptiveis de quebrar e ou troços amovíveis engrenados, por exemplo.
Em algumas realizações preferidas da invenção, pelo menos uma das partes do invólucro compreende adicionalmente um ou mais meios de contenção colocados para conter o material vedante na cavidade quando as partes do invólucro são unidas em utilização. 0 ou cada meio de contenção compreende de preferência uma barreira que se estende de uma das partes do invólucro de tal modo que se sobrepõe a parte do outro, ou à outra parte do invólucro numa periferia da cavidade quando as partes do invólucro são unidas. Quando as partes do invólucro são unidas, de preferência a(s) barreira(s) sobrepõe(m)-se à outra parte do invólucro antes que o material vedante comece a experimentar uma força compressiva; deste modo, pode ser normalmente assegurada a completa e substancial contenção do material vedante na cavidade. Se os meios de contenção não estiverem presentes, pode ocorrer alguma saída do material vedante entre as partes do invólucro devido a alguma compressão do material vedante antes do fecho completo da cavidade, pelo menos em algumas circunstâncias. 7
Numa realização preferida particular da invenção, a capa de protecção compreende adicionalmente um ou mais elementos vedantes alongados, os quais, em utilização, vedam entre as faces dos bordos opostos das partes do invólucro, e os quais de preferência entram em contacto vedante com o material vedante na cavidade. Num tal contacto vedante com o material vedante na cavidade, os denominados pontos triplos da capa de protecção (isto é aqueles pontos nos quais, por exemplo, um vedante da extremidade se encontra com um vedante longitudinal entre faces dos bordos opostos das partes do invólucro) podem ser vedados. Assegurar que os pontos triplos de uma capa de protecção se encontrem vedados é frequentemente o aspecto mais difícil da concepção de um sistema de vedação para uma capa de protecção, porque no ponto triplo é necessário formar uma vedação entre três superfícies (em vez de uma vedação entre duas superfícies, o qual é normalmente o caso em qualquer outro local da capa de protecção). Para evitar dúvidas, um elemento vedante "alongado" é para ser entendido como compreendendo a possibilidade de o elemento vedante ser sem fim, isto é um anel em O. Geralmente, contudo, o ou cada elemento vedante alongado irá apresentar dois extremos.
Os inventores da presente invenção descobriram que a vedação nos pontos triplos pode ser melhorada se um troço da parte do comprimento do ou de cada elemento vedante alongado se salientar transversalmente para dentro da cavidade (isto é transversalmente em relação à direcção geral na qual o(s) elemento(s) vedante (s) e o(s) cabo(s) se estende(m) . De preferência, substancialmente toda a periferia transversal do troço saliente do elemento vedante entra em contacto vedante com o material vedante na cavidade. É particularmente preferido que a proporção do ou de cada elemento vedante que se salienta para dentro da cavidade compreenda pelo menos cerca de um terço da área do corte transversal dessa parte do elemento vedante. Aparte de apresentar a vantagem de aumentar a área de superfície do contacto vedante entre o material
V Γ vedante e o elemento vedante, isto de preferência também apresenta a vantagem de melhorar a acessibilidade dos pontos triplos para o material vedante, melhorando deste modo a vedação dos pontos triplos.
De acordo com o mesmo, um segundo aspecto da invenção proporciona uma capa de protecção de cabo compreendendo: (a) pelo menos duas partes de invólucro as quais, em utilização, são unidas e quando unidas proporcionam uma cavidade para conter o material vedante, cavidade através da qual um ou mais cabos se podem estender para dentro da capa de protecção; (b) material vedante que se encontra contido na cavidade durante a união das partes do invólucro, e o qual veda entre o(s) cabo(s) e a(s) partes(s) do invólucro; e (c) um ou mais elementos vedantes alongados os quais, em utilização, vedam entre as faces dos bordos opostos das partes do invólucro, e os quais também entram em contacto vedante com o material vedante na cavidade. em que um troço da parte do comprimento de ou de cada elemento vedante alongado, compreendendo o referido troço pelo menos cerca de um terço da área do corte transversal do mesmo, se salienta transversalmente para dentro da cavidade, entrando substancialmente toda a periferia transversal do referido troço em contacto vedante com o material vedante na cavidade.
Vantajosamente, o(s) troço(s) do(s) elemento(s) vedante(s) alongado(s) que se salienta(m) para dentro da cavidade pode(m) compreender cerca de metade da área do corte transversal do(s) referido(s) comprimento(s) do(s) elemento(s) vedante(s). As faces dos bordos opostos das partes do invólucro encontram-se de preferência próximas na 9 largura transversal onde elas se encontram imediatamente contíguas à cavidade, do que se encontram em qualquer outro local, fazendo esta proximidade relativa com que o(s) referido(s) troço(s) do(s) elemento(s) vedante(s) se saliente(m) transversalmente para dentro da cavidade.
Os inventores descobriram adicionalmente que é frequentemente vantajoso para algum do material vedante na cavidade ser capturado entre o ou cada elemento vedante alongado e cada face do bordo oposto da parte do invólucro durante a união das partes do invólucro. Crê-se que isto pode, pelo menos em algumas circunstâncias, melhorar a vedação no ponto triplo. Deste modo, em algumas realizações preferidas da invenção, é proporcionada uma fenda que se encontra aberta para a cavidade entre o ou cada elemento vedante alongado e cada face do bordo oposto da parte do invólucro, em cuja fenda algum do material vedante é capturado durante a união das partes do invólucro. A fenda pode ser proporcionada nas partes do invólucro (por exemplo por meio de um ou mais "entalhes"), e/ou proporcionada, pelo menos a parte relevante do elemento vedante alongado com uma espessura reduzida. 0(s) elemento(s) vedante(s) alongado(s) que veda(m) entre as faces dos bordos opostos das partes do invólucro, pode(m) apresentar geralmente qualquer forma de corte transversal, por exemplo substancialmente poligonal, especialmente substancialmente quadrangular ou rectangular. É preferido, contudo, que ou cada elemento vedante alongado seja geralmente arredondado na forma do corte transversal, de maior preferência substancialmente circular. Vantajosamente, o(s) elemento(s) vedante(s) alongado(s) pode(m) ser oco(s), por exemplo tubular(es) e/ou formado(s) de material esponjoso. Os materiais preferidos para o(s) elemento(s) vedante(s) alongado(s) são os materiais poliméricos, materiais poliméricos especialmente elásticos, por exemplo elastómeros, em especial borrachas naturais ou sintéticas (por exemplo borracha de silicone).
0 material vedante que se encontra contido na cavidade pode geralmente compreender qualquer material vedante apropriado. Um material vedante preferido é o gel. 0 gel pode por exemplo conter gel de silicone, gel uretano, gel termoplástico ou qualquer gel apropriado ou material vedante gelóide. Os geles preferidos contêm uma composição polimérica estendida a óleo. De preferência o gel deve ter uma dureza à temperatura ambiente maior que 45 g, conforme determinado utilizando o analisador de textura Stevens-Volland, particularmente maior que 50 g, especialmente maior que 55 g, por exemplo, entre 55 g e 60 g De preferência deve ter uma relaxação de tensão menor que 12%, particularmente menor que 10% e especialmente menor que 8%. O alongamento máximo, também à temperatura ambiente, é de preferência maior que 100%, ainda de maior preferência maior que 600%, especialmente maior que 1000%, particularmente maior que 1400%, conforme determinado de acordo com ASTM D638. 0 módulo tênsil a 100% de esforço é de preferência pelo menos 1.8 MPa, de maior preferência pelo menos 2.2 MPa. Em geral o valor da compressão será menor que 35%, de maior preferência menor que 25%, especialmente menor que 15%. De preferência, o gel tem uma penetração de cone, conforme medido por ASTM D217, de pelo menos 50 (10-1 mm), de maior preferência pelo menos 100 (10“1 mm) , ainda de maior preferência pelo menos 200 (10— 1 mm) e, de preferência, não maior que 400 (10“mm), especialmente não maior que 350 (10~ 1 mm). A composição polimérica do gel pode por exemplo conter um elastómero ou um copolímero de bloco tendo blocos relativamente duros e blocos relativamente elastómeros. Exemplos de tais copolimeros incluem copolimeros de bloco estireno-dieno, por exemplo estireno-butadieno ou copolimeros diblocos ou triblocos estireno-isopreno, por ex. conforme descrito na patente internacional WO 88/00603. De preferência, contudo, a composição do copolímero contem um ou mais copolimeros de bloco estireno-etileno-propileno-estireno. Os líquidos extensores empregues no gel contêm de preferência óleos. os óleos poderão 11 ser óleos Γ u
hidrocarbónicos, por exemplo óleos parafínicos ou nafténicos, óleos sintéticos como por exemplo óleos polibutenos ou polipropenos e misturas dos mesmos. Os óleos preferidos são misturas de parafinas não aromáticas e óleos hidrocarbónicos nafténicos. O gel pode conter aditivos por ex. tais como repelentes de humidade (por ex. cloreto de benzoila), antioxidantes, pigmentos e fungicidas.
Outros materiais vedantes que podem ser utilizados compreendem materiais de espuma polimérica (por exemplo silicone), materiais elastoméricos, por exemplo borracha natural ou sintética, mástiques, ou óleos, por exemplo óleos de silicone. A invenção será agora descrita com um exemplo, tomando como referência os desenhos anexos. As figuras representam:
Figura 1 perspectiva de parte de uma capa de protecção de cabo de acordo com a invenção;
Figura 2 vista da planta de uma parte do invólucro de uma capa de protecção de cabo de acordo com a invenção;
Figura 3 perspectiva de partes das duas partes do invólucro de uma capa de protecção de cabo de acordo com a invenção;
Figura 4 perspectiva do encaixe do material vedante, elementos elásticos, e um elemento vedante alongado da capa de protecção de cabo de acordo com a invenção;
Figura 5 formação de uma vedação de ponto triplo que pode ser utilizada numa capa de protecção de cabo de acordo com a invenção; 12
Figura 6 tipo preferido de uma faixa para prender o cabo, a qual pode ser utilizada na capa de protecção de acordo com a invenção;
Figura 7 pormenor de uma barreira contentora de material vedante de uma capa de protecção de cabo de acordo com a invenção; e
Figura 8 mais algumas barreiras de material vedante de uma capa de protecção de cabo de acordo com a invenção. A figura 1 apresenta, em perspectiva, parte de uma parte 3 do invólucro de uma capa de protecção de cabo 1 de acordo com a invenção. 0 parte 3 do invólucro compreende uma meia-concha a qual, em utilização, é unida com a outra meia-concha (não ilustrada) para encerrar uma derivação de cabo (por exemplo). Também se encontra ilustrado um bloco de material vedante 5 (por exemplo gel) e um elemento elástico 7, compreendendo uma mola de lâmina 9 e uma placa 11 as quais se encontram unidas por um rebite ou outros meios de ligação 13. A parte 3 do invólucro compreende uma cavidade 15 a qual compreende metade de uma cavidade completa que é formada, em utilização, quando as duas partes do invólucro são unidas. A cavidade 15 encontra-se proporcionada entre a primeira e segundas paredes 17 intervaladas, paredes essas onde se encontram proporcionadas duas aberturas 19 através das quais os cabos se podem estender para dentro da capa de protecção 1. Tal como indicado pelas linhas a ponteado, o elemento elástico 7 encontra-se situado entre o material vedante 5 e uma parede interna da cavidade 15, e quando as partes 3 do invólucro são unidas em redor de um ou mais cabos, o material vedante 5 é comprimido contra o elemento elástico 7, fazendo deste modo com que o elemento elástico em si seja comprimido, e fazendo consequentemente com que o elemento elástico, pela sua elasticidade, aplique uma força compressiva no material vedante. Na realização ilustrada na figura 1, a outra meia- 13
concha da parte do invólucro (não ilustrado) irá também conter um bloco de material vedante 5 semelhante àquele ilustrado; pode ou não conter outro elemento elástico 7 adicionalmente àquele ilustrado. Os blocos de material vedante 5 compreendem aberturas 21 para cabos. A meia-concha da parte 3 do invólucro ilustrada na figura IA compreende dois elementos vedantes alongados 23, na forma de tubos elastoméricos (por exemplo formados de borracha de silicone), os quais vedam, em utilização, entre as faces 25 dos bordos longitudinais opostos das duas partes das meias-conchas do invólucro. Os elementos vedantes alongados 23 encontram-se situados, cada um, em reentrâncias proporcionadas nas faces dos bordos longitudinais 25 das partes do invólucro. Onde as faces dos bordos longitudinais 25 se encontram imediatamente contíguas à cavidade 15, estas encontram-se mais próximas na largura transversal (isto é largura transversal à direcção longitudinal, ou dos cabos) do que em qualquer outro local. Esta proximidade relativa na cavidade 15 faz com que um troço do comprimento de cada elemento vedante alongado 23 contíguo à cavidade se saliente transversalmente para dentro da cavidade. A proximidade das faces dos bordos 25 na região da cavidade pode ser considerada como uma remoção de um troço interno (por exemplo cerca de metade) das paredes, o que faz com que os elementos vedantes alongados se salientem numa direcção transversal para dentro da cavidade 15, da preferência de modo a que pelo menos cerca de um terço, por exemplo cerca de metade, da sua área do corte transversal se saliente para dentro da cavidade. Isto apresenta a vantagem de aumentar a área de contacto entre os elementos vedantes alongados 15 e o material vedante 5 nos denominados pontos triplos T (isto é O ponto de intersecção das vedações longitudinais - isto é os elementos vedantes 23 alongados - com as vedações dos extremos - isto é os blocos de material vedante 5) . Também apresenta a vantagem de aumentar a acessibilidade dos pontos triplos T ao material vedante 5, melhorando deste modo a 14 penetração ou humedecimento pelo material vedante concordante nos pontos triplos. Isto encontra-se ilustrado na figura 5.
As aberturas 19 para os cabos nas paredes 17 intervaladas contêm reentrâncias 18, com as quais as extremidades correspondentes nas faixas de aperto de cabo enroladas em redor dos cabos engrenam, em utilização, fixando deste modo os cabos à capa de protecção. Um tipo preferido de faixa de aperto de cabo, ou faixa de retenção, encontra-se ilustrado na figura 6. As figuras 6(a) e 6(b) apresentam lados opostos da faixa. A faixa compreende vários troços 2 susceptiveis de colapso, e troços 4 que não comprimem axialmente, alternados ao longo do seu comprimento. Os troços 2 de compressão axial compreendem redes que se estendem entre pares de troços 4 contíguos que não comprimem axialmente, os quais podem ceder por deformação quando a faixa é enrolada em redor de um cabo e depois comprimida. Os troços 4 que não cedem apresentam os espigões horizontais 6, os quais engrenam, em utilização, com as reentrâncias 18 das aberturas 19 nas paredes 17 das partes do invólucro. Entre os espigões horizontais 6 encontram-se as reentrâncias 8. Nos extremos da faixa, os troços 10 que não comprimem axialmente podem estar afunilados para alisar os extremos internos e externos da faixa quando enrolada. Podem ser proporcionadas várias saliências 12 de aperto num lado da faixa para apertar um cabo.
As duas partes 3 do invólucro em meia-concha apresentadas na figura IA podem ser unidas por meios de ligação 27 (por ex. por pressão), isto é apanhadores elásticos ou saliências na outra parte do invólucro (não apresentado) os quais engrenam nos orifícios dos meios de ligação 27 da parte 3 do invólucro 3 apresentado. Contudo, geralmente pode ser utilizado
qualquer meio de ligação apropriado, por exemplo parafusos, cavilhas, ganchos, apanhadores, etc.. Além disso, geralmente pode ser utilizada qualquer combinação de meios de ligação; por exemplo partes 29 roscadas em parafuso encontram-se proporcionadas no parte 3 do invólucro ilustrado na figura IA
t r para assegurar uma ligação apertada entre as duas partes meia-concha do invólucro nos extremos dos mesmos, isto é nas vedações do extremo e vedações do ponto triplo.
Podem ser proporcionados meios de fixação, por exemplo a peça 31 roscada para parafuso, para permitir que a capa de protecção seja fixada a outra estrutura, por exemplo uma parede ou outro suporte. A figura 1B apresenta, esquematicamente, a extensão completa da parte 3 meia-concha do invólucro. A meia-concha ilustrada apresenta duas aberturas para cabo num extremo, e uma abertura para cabo no extremo oposto, podendo ser geralmente proporcionada qualquer combinação de números de aberturas para cabos. Ordinariamente serão proporcionadas entre uma e quatro aberturas em cada extremo da capa de protecção. A figura 2 apresenta a planta de outra parte 3 da meia-concha do invólucro. Encontram-se ilustradas saliências 33 para os elementos 23 vedantes alongados, tal como a espessura de parede reduzida na região das cavidades 15 o que faz com que os elementos vedantes se salientem para dentro das cavidades. A figura 3 apresenta parte de outra capa de protecção 1 de derivação de cabo de acordo com a invenção. Desta vez, são apresentadas as duas meias-conchas 3. A figura 4 apresenta, esquematicamente e em perspectiva, como é que o material vedante 5, os elementos elásticos 7 (os quais neste caso compreendem tubos elastoméricos) e os elementos vedantes alongados se ajustam, isto é se adaptam um ao outro, em utilização, para assegurar que a capa de protecção é vedada com segurança. A figura 5 apresenta, esquematicamente, a formação de uma vedação do ponto triplo numa capa de protecção de cabo de acordo com a invenção. A união das partes 3 do invólucro faz 16 Γ u com que o material vedante 5 seja colocado sobre compressão e, de preferência (tal como apresentado) faz com que algum do material vedante fique preso numa fenda entre o elemento vedante 23 alongado e cada face 25 do bordo oposto das partes 3 do invólucro. Deste modo, é substancialmente assegurado que o material vedante se encontre em contacto vedante com ambos os elementos vedantes alongados 23 e a parte 3 do invólucro nos pontos triplos T. Se existir qualquer fenda restante entre uma parte 3 do invólucro e o elemento vedante alongado 23, será normalmente na superfície exterior (em relação ao interior da capa de protecção) do elemento vedante 23, não proporcionando deste modo um meio para que a humidade se introduza na capa de protecção. A figura 7 apresenta um pormenor de uma capa de protecção 1 de cabo preferida de acordo com a invenção. O pormenor apresenta uma barreira 35 de contenção de material vedante que se estende de uma das partes 3 do invólucro de tal modo que se sobrepõe a parte da outro parte 3 do invólucro numa periferia da cavidade 15 conforme as partes do invólucro são unidas. Conforme as partes 3 do invólucro são unidas, a barreira 35 sobrepõe-se à outra parte do invólucro antes que o material vedante (não apresentado) comece a experimentar uma força compressiva. Para facilitar esta sobreposição, a outra parte do invólucro apresenta uma reentrância 37 para dentro da qual a barreira 35 se coloca quando as partes do invólucro são unidas. A sobreposição encontra-se assinalada com O. A figura 8 (A e B) apresenta mais algum pormenor das barreiras 35 de contenção do material vedante e reentrâncias 37 correspondentes utilizadas em capas de protecção de cabo preferidas de acordo com a invenção. Por meio das barreiras 35 e reentrâncias 37, pode ser normalmente assegurada a contenção completa substancial do material vedante na cavidade 15. Se as barreiras não estivessem presentes, poderia ocorrer, pelo menos nalgumas circunstâncias, alguma 17 saída do material vedante entre as partes 3 do invólucro devido a alguma compressão do material vedante antes do fecho completo da cavidade 15.
Lisboa, 06 de Novembro de 2001 Ο AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE IND! í?TRIAi.
18

Claims (19)

  1. Γ u REIVINDICAÇÕES 1. Capa de protecção de cabo, compreendendo: • pelo menos duas partes (3) de invólucro que, quando unidas, proporcionam uma cavidade (15) para conter material vedante (5), cavidade através da qual pelo menos um cabo se pode estender para dentro da capa de protecção; • material vedante (5) que se encontra contido na cavidade (15) durante a união das duas partes (3) do invólucro, e que veda entre pelo menos um cabo e as partes do invólucro; e • pelo menos um elemento elástico (7) que, em utilização, se encontra proporcionado na cavidade (15) ; em que unindo as duas partes (3) do invólucro faz com que pelo menos um elemento elástico (7) seja comprimido e aplique uma força compressiva ao material vedante (5), caracterizada por o elemento elástico (7) compreender pelo menos uma mola (9), e por o elemento elástico (7) compreender adicionalmente pelo menos uma placa (11) que transfere a força compressiva da mola (9) para o material vedante (5).
  2. 2. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 1, em que o ou cada elemento elástico (7) é comprimido ao longo de uma direcção que é substancialmente lateral, de preferência substancialmente perpendicular, à direcção na qual pelo menos um cabo se estende através da cavidade (15) . 1 <Γ U,
  3. 3. Capa de protecção de acordo com as reivindicações 1 ou 2, em que o ou cada elemento elástico (7) se encontra situado, em utilização, afastado lateralmente dos cabos ou de cada cabo, entre o material vedante (5) e uma parte (3) do invólucro.
  4. 4. Capa de protecção de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a mola (9) é uma mola de lamina.
  5. 5. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 4, em que a mola (9) é uma mola helicoidal.
  6. 6. Capa de protecção de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o elemento elástico (7) se encontra formado pelo menos parcialmente de pelo menos um material polimérico resiliente, de preferência um elastómero, de maior preferência uma borracha natural ou sintética.
  7. 7. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 6, em que o material polimérico resiliente compreende um material de espuma polimérica.
  8. 8. Capa de protecção de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, compreendendo adicionalmente pelo menos um elemento de aperto para apertar um cabo que se estende, em utilização, através da cavidade (15).
  9. 9. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 8, em que o ou cada elemento de aperto apresenta a forma de uma faixa, a qual, em utilização, é enrolada em redor de pelo menos um cabo e a qual interliga com pelo menos uma das partes (3) do invólucro quando essas partes são unidas.
  10. 10. Capa de protecção de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que as partes (3) do 2 Γ u
    invólucro, quando unidas, contém substancialmente uma derivação de cabo.
  11. 11. Capa de protecção de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que as partes (3) do invólucro são duas meias-conchas.
  12. 12. Capa de protecção de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que pelo menos uma das partes (3) do invólucro compreende adicionalmente um ou mais meios de contenção (35) dispostos para conter o material vedante (5) na cavidade (15) enquanto as partes do invólucro são unidas.
  13. 13. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 12, em que o ou cada meio de contenção (35) compreende uma barreira que se estende de uma das partes (3) do invólucro de tal modo que se sobrepõe pelo menos parcialmente a outra parte do invólucro numa periferia da cavidade (15) quando as partes do invólucro são unidas.
  14. 14. Capa de protecção de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, que compreende adicionalmente pelo menos um elemento vedante alongado (23) o qual, em utilização, veda entre faces dos bordos opostos das partes (3) do invólucro, e o qual também entra em contacto vedante com o material vedante (5) na cavidade (15) .
  15. 15. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 14, em que um troço de parte do comprimento do ou de cada elemento vedante alongado (23), compreendendo o referido troço pelo menos cerca de um terço da área do corte transversal do mesmo, se salienta transversalmente para dentro da cavidade (15), entrando substancialmente toda a periferia transversal do referido troço em contacto vedante com o material vedante (5) na cavidade (15). 3
  16. 16. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 15, em que o referido troço compreende cerca de metade da área do corte transversal do referido comprimento do ou de cada elemento vedante alongado (23).
  17. 17. Capa de protecção de acordo com as reivindicações 15 ou 16, em que as referidas faces dos bordos opostos das partes (3) do invólucro são mais estreitas na largura transversal onde elas se encontram imediatamente contiguas à cavidade (15) do que em qualquer outro local, fazendo esta estreiteza relativa com que o referido troço se saliente transversalmente em direcção à cavidade.
  18. 18. Capa de protecção de acordo com as reivindicações 15, 16 ou 17, em que, durante a união das partes (3) do invólucro, algum do material vedante (5) na cavidade (15) é capturado entre o ou cada elemento vedante alongado (23), e cada face do bordo oposto da parte do invólucro, entre os quais o elemento vedante veda.
  19. 19. Capa de protecção de acordo com a reivindicação 18, em que se encontra proporcionada uma fenda que se encontra aberta para a cavidade (15) entre o ou cada elemento vedante alongado (23) e cada face do bordo oposto da parte (3) do invólucro entre os quais o elemento vedante veda, em cuja fenda o referido material vedante capturado, é capturado durante a união das partes do invólucro. Lisboa, 06 de Novembro de 2001 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
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