PT87129B

PT87129B - Mecanismo para controlo remoto

Info

Publication number: PT87129B
Application number: PT87129A
Authority: PT
Inventors: David John Crack
Original assignee: Morse Controls
Priority date: 1987-04-03
Filing date: 1988-03-30
Publication date: 1993-09-30
Also published as: GB2203511B; US4887481A; PT87129A; DE3874179D1; EP0285299A3; IE880865L; GB8707998D0; GB8806678D0; JPH01119812A; DE3874179T2; ES2035271T3; EP0285299A2; EP0285299B1; GB2203511A; AU618529B2; IE60682B1; AU1413588A

Description

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883. Grã-Bretanha em 3 de Abril de 1987, sob o n® 8707998.

INPI. MOD 113 RF 18732

que apresenta

KORSE CONTRCLS EIYIIED, inglesa, industrial e comercial, con sede em Christopher Martin P.oad, Basildon, Bssex SS14 3ES, Inglaterra

A invenção refere-se a um mecanismo para controlo remoto compreendendo uma caixa de controlo (1) rue inclui um cárter (2) em que está montada articuladamente uma alavanca de controlo (7) que tem uma abertura (29) formada no seu. braço inferior (30). A extremidade encurvada (28) da alma (27) dum cabo flexível (25) está enganchada na abertura (29) para ligar operativamente a alavanca de controlo (7) com a alma do cabo. Na bainha do cabo (27) está estampado um cubo do cabo (31) que tem um entalhe anelar (32) encaixado numa ranhura parcialmente circular existente na parede posterior (34) da caixa (2). A base (41) da caixa (2) é aberta e a sua parede periférica é ranhurada em (42) para proporcionar guiamentos para um deslizador da retenção (35) de um material resiliente que é colocado naquelas ranhuras para cobrir a base aberta. A extremidade posterior do deslizador de retenção (35) inclui uma protuberância (40) que, quando o deslizador de retenção está encaixado no cárter (2), passa por cima dum ressalto (43) do cubo do cabo (31) e aperta o entalhe anelar (32) por forma a engrenar o deslizador de retenção com o cubo do cabo. Esse encaixe mútuo não só retém positivamente o deslizador de re-

tenção (25) no cárter (2) como também fixa a bainha do cabo (27) no cárter, evitando que a bainha do cabo possa ter movimento de translação. A extremidade anterior do deslizador de retenção (35) tem uma flange longitudinal (38) que fica posicionada num lado da extremidade encurvada (28) da alma do cabo (27) e adjacentemente a ela, actuando dessa forma como fim de cur30 para evitar que a alma do cabo se solte da alavanca de controlo (7).

Esta invenção refere-se a mecanismos para controlo remoto.

São bem conhecidos os mecanismos para controlo remoto que utilizam um cabo flexível para transmitir movimento entre as estações operadoras e as estações operadas. Com tal mecanismo, a alma do cabo está fixa a membros operadores móveis e a membros operáveis móveis de forma a transmitir-se movimento de uns para os outros, e a bainha do cabo na qual a alma se desloca fica impedida de ter qualquer movimento. Convencionalmente, a alma do cabo está fixa ao membro operador e/ou membro operável por meios de rôsca, e a bainha está sob sujeição para impedir o seu movimento.

Tal instalação necessita de ferramentas especiais para além do facto do acto da montagem consumir relativamente muito tempo.

De acordo com a invenção, apresenta-se um mecanismo para controlo remoto caracterizado pelo facto de compreender um órgão montado dentro duma caixa de modo a poder ter movimento, um cabo tendo a alma deslocável dentro duma bainha, uma abertura transversal associada com uma alma do cabo e com a outra parte para receber um órgão de ligação transversal associado com a outra alma do cabo e o órgão por meio do qual a alma do cabo e a mencionada parte estão operativamente ligadas e um conjunto de tampa para

adaptação na caixa e que serve para encaixar a bainha do cabo na respectiva caixa a fim de evitar a translação da bainha do cabo.

Por meio da invenção, a fixação da alma do cabo a um órgão operador móvel ou a um órgão operável móvel, conforme seja o caso, e o impedimento da bainha do cabo em ter movimento na extremidade operadora ou na extremidade opera vel do mecanismo de controlo remoto, pode ser realizada rápida e facilmente sem haver a necessidade de se utilizar ferramentas especiais.

Uma forma de realização da presente invenção que é actualmente considerada preferencial, caracteriza-se pelo facto de fixar uma extremidade da alma do cabo a um órgão operador móvel, enganchando uma extremidade dobrada da alma do cabo, através duma abertura existente na parede da bainh dentro de uma abertura existente numa alavanca operativa a qual, quando é articulada mediante um esforço manual aplicado ao cabo da alavanca, efectua a translação da alma do cabo. A alavanca está articuladamente montada dentro duma caixa de controlo. Um deslizador de retenção está adaptado à caixa de controlo de maneira a que ambos evitem o afastamento lateral da extremidade enganchada da alma do cabo da alavanca, actuando igualmente em associação com a caixa de forma a impedir que a bainha do cabo possa ter movimento quando a alma está em translação. 0 deslizador de retenção forma de preferência um encaixe resiliente ou um encaixe de adaptação com um cubo do cabo que está fixo à bainha.

De forma a que a presente invenção possa ser correctamente compreendida, descrever-se-à agora uma sua forma de realização preferencial, à laia de exemplo, com referência aos desenhos em anexo, em que:

A Figura 1 representa uma elevação lateral da extremidade operadora de um mecanismo de controlo remoto com-

preendendo uma caixa ele controlo associada a um cabo de con trolo;

a Figura 2 ilustra uma elevação lateral parcial do mesmo mecanismo tendo sido retirada uma parte do cárter da

caixa	de	controlo	J
		a Figura	3	representa uma	secção tirada	ao	longo
da linha.	III-III	da	Figura 2;
		a Figura	4	é uma elevação	final parcial	da	mesma
caixa.	de	controlo	β	cabo de controlo;
		a Figura	5	representa uma	elevação lateral	parcial

correspondente à Figura 2 mas ilustrando algumas partes em linhas a tracejado;

a Figura 6 é uma vista em perspectiva de um deslizador de mantagem da mesma caixa de controlo;

a Figura 7 ilustra uma secção tirada ao longo da linha VII-VII da Figura 2; e a Figura 8 representa um plano correspondente à Figura 7 mas ilustrando o deslizador de detenção parcialmente inserido no cárter da caixa de controlo.

Como se ilustra na Figura 1, uma caixa de controlo (1) inclui um cárter (2) formado por duas metades (3 θ 4) fixadas conjuntamente de qualquer maneira apropriada, como por exemplo por meio de rebites (5). A metade do cárter (3) é mais profunda que a metade do cárter (4), mas doutra forma as metades do cárter são de forma geralmente similar. As metades que compreendem o cárter incluem flanges de suporte (5) (ilustradas na Figura 3)> dentro das quais se encontram tachões articulados de mancai opostos (6) de uma alavanca (7) sendo a interposição entre elas de revestimentos de suporte (8). Um cabo de alavanca (9) prolonga-se a partir de um dos braços da alavanca (7) e está-lhe apropriada-

mente fixo. Desta forma, o cabo da alavanca (3) pode ter ume secção recta poligonal e um botão encaixa numa abertura com plementar da alavanca (7), e um parafuso de retengão (10) está roscado num dos tachões articulados (6), encaixando um deseir.peno no cabo da alavanca para fixar o cabo firmemente na alavanca.

C cabo da alavanca (9) pode ser articuladamente movimentado desde qualquer um dos lados da sua posição neutral ou central, ilustrada por linhas a cheio na Figura 1, até às posições ilustradas por tracejados. Tal movimento articulado é resistido por uma mola de torção (11) que tende a manter a alavanca (7) na posição central. A mola de torção está montada à volta da flange de suporte (5) da metade menos profunda do cárter (4) e é-lhe dada um esforço de rotação de précarga pelos braços da sua mola (12), sendo cruzada e encaixada em ambos os lados de um pino (12) integral com essa metade do cárter, como se mostra na Figura 5. Um pino (14) integral com a alavanca (7) é igualmente posicionado entre os referidos braços da mola (12), como se indicou nessa Figura, quando o cabo da alavanca (9) se encontra na sua posição central. 0 movimento do cabo da alavanca (9) para qualquer lado provoca o pino da alavanca (14) a solicitar um dos braços da mola (12) para se afastar do outro braço que está impedido de ter movimento pelo pino estacionário (13), pelo que a mola de torção (13) é pressionada ficando desta forma pronta a fazer volver o cabo da alavanca para a sua posição central mediante a retirada da carga manual sobre si.

Um colar de bloqueio (15) está montado no cabo da alavanca (9), entre uma posição de bloqueio inferior, ilustrada na Figura 5, e uma posição livre superior, ilustrada na Figura 2. A posição superior é determinada pelo limite da extremidade mais superior (16) do colar de bloqueio (15) com uma arruela (não ilustrada) no cabo da alavanca (9). A

finalidade do colar de bloqueio (15) é a de bloquear o cabo da alavanca (9) na sua posição central durante a armazenagem e transporte da caixa de controlo (1). 0 bloqueio é alcançado pelo colar de bloqueio (15) que possui lóbulos radialmente opostos (17) na sua extremidade inferior, que encaixam em ranhuras complementares (18) abertas nas almas (19) em flanges (20) que se prolongam desde as superfícies mais superiores das metades do cárter (3 θ 4) para ligarem a uma ranhura (21) do cárter (2) através da qual o cabo da alavanca (9) é movimentado durante a sua acção de articulação. As margens superiores das cintas (19) são complementar□ente curvadas para o movimento dos lóbulos do colar de bloqueio (17) quando libertadas das ranhuras de bloqueio (18) e durante a articulação do cabo da alavanca (9). A entrada de sujidade ou outras matérias estranhas dentro do cárter (2) através da ranhura (21) é evitada por meio de uma ”polaina (22) ajustada em ranhuras anelares (23 e 24) pelas suas extremidades superiores e inferiores, e ajustada no colar de bloqueio (15) e flanges do cárter, respectivamente.

Um cabo flexível (25) está adaptado a caixa de con trolo (1) a fim de transmitir o movimento articulado da alavanca (7) a um órgão controlado (não ilustrado), o qual pode tomar um número de diferentes formas e que serve um número de diferentes funções. A presente invenção diz particularmente respeito a tal adaptação, assegurando a sua funcionalidade de uma forma simples mas positiva e sem ter necessidade de se recorrer a ferramentas especiais.

cabo (25) possui uma alma deslocável (26) escorregável dentro duma bainha (27). A alma (26) está operativamente ligada à alavanca (7) e a bainha (27) está impedida de ter movimento por estar fixa ao cárter (2). A extremidade mais afastada (28) da alma (27) está dobrada e enganchada numa abertura (29) existente num braço inferior (30) da alavanca (7). Um cubo do cabo (31) está estampado na bainha (27) e possui um entalhe anelar (32) encaixado em margens (33) uas metades do cárter (3) e (4), que são formadas em conjunto para definirem uma ranhura parcialmente circular existente na parede posterior (34) do cárter (2). A extremidade enganchada (23) da alma do cabo (27) é mantida na abertura do braço da alavanca (29) e o cubo do cabo (31) é mantido no seu entalhe anelar (32) na ranhura parcialmente circular definida pelas margens do cárter (33) por meio de um deslizador de retenção (35).

C deslizador de retenção (35) está mais bem ilustrado na Figura 6 e compreende uma tampa cuja parte posterl (36) é mais larga que a parte anterior (37). Uma flange lon gitudinal (33) eleva-se a partir da parte anterior da tampa e está distanciada, pela sua parte interior, de uma sua mar gem longitudinal. Outra flange (39) prolonga-se transversalmente para fora e eleva-se a partir da parte anterior (36) da tampa na sua margem transversal mais posterior. A flange (39) possui uma configuração interna geralmente parcialmente circular com uma protuberância (40) na sua parte central mais inferior, cuja finalidade será mais adiante explicada.

A base (41) do cárter (2) é aberta e nas duas metades do cárter (3 e 4) encontram-se ranhuras opostas (42) dispostas à volta da base aberta, isto é, em paredes laterais opostas (43) das referidas metades e finalizando as suas paredes anteriores (44)· A parte anterior (45) da base aberta (41) é mais estreita que a sua parte posterior (46) de forma que a dimensão transversal entre as ranhuras longitudinalmente opostas (42) na parte anterior aberta (45) é complementar à largura da parte anterior mais estreita (37) da tampa do deslizador de retenção (35), e a dimensão transversal entre as ranhuras longitudinalmente opostas (42) na parte posterior aberta (46) conjuga-se com a largu3 ή I · //.

ra da parte posterior mais larga (35) do deslizador de retenção. A construção descrita facilita a reunião do deslizador de retenção (35) ao cárter (2).

Para associar o cabo (25) à caixa de controlo (1), a extremidade dobrada (23) da alma do cabo (27) passa por dentro do cárter (2) através da base aberta (41), e vai enganchar na abertura (23) existente no braço inferior (30) da alavanca (7), e o entalhe anelar (32) do oubo do cabo (31) encaixa nas margens terminais (33) das metades do cárter (3 e 4), definindo a ranhura parcialmente circular complementar na parede posterior do cárter (34). 0 deslizador de retenção (35) vai então encaixar na posição ao ser inclinado, de maneira a que a sua flange longitudinal (33) possa ser alimentada ao interior ôco do cárter (2) passado o cubo do cabo (31) e a parede posterior (34) do cárter. 0 deslizador de retenção (35) é então endireitado de forma a ficar alinhado com as ranhuras (42), como se mostra na Figura 3. k parte anterior mais estreita (37) da tampa do deslizador de retenção (35) escorrega então para as ranhuras longitudinais (42) ligando a abertura anterior mais estreita (45) na base do cárter (41) e simultaneamente, a parte posterior mais larga (36) da tampa do deslizador de retenção escorrega para a região traseira das ranhuras longitudinais (42) limitando a abertura posterior mais larga (46) da base do cárter. 0 limite interno do percurso é determinado pela parte anterior (37) do deslizador de retenção ao encostar, na zona transversal das ranhuras (42), nas paredes anteriores (44) do cárter (2), como se mostra na Figura 7.

Quando o deslizador de retenção está completamente inserido, a sua flange longitudinal (33) é posicionada para um dos lados de uma extremidade dobrada e adjacente (23) da alma do cabo (26), como se vê nas Figuras 3 θ 7, actuando assim como uma paragem no que respeita à dita extremidade

	0 y	s S ' --f'	9 -
dobrada e evitando	que ela se	solte ou	enganche	fora do
braço da alavanca	(30). Desta	forma, a	alma (26)	fica po—
sitivamente ligada	à alavanca	(7).

Imediatamente antes da inserção completa do deslizador de retenção (35)? a sua flange transversal (39) desliza para a região periférica (47) do cubo do cabo (31) no qual se encontra o entalhe anelar (32) para fazer com que a sua protuberância (40) vá entrar inicialmente em contacto com o ressalto do cubo (48).

deslizador de retenção (35) é feito de material resilientemente deformável, de forma que a protuberância (40) passe por cima do ressalto (48) e vá apertar 0 entalhe anelar (32) engrenando desta forma 0 deslizador de retenção com o cubo do cabo (31). Tal engrenagem mútua vai, por um lado, reter positivamente o deslizador de retenção (35) no cárter e, por outro lado, fixa o cubo do cabo de forma a que este não tenha movimento axial entre a protuberância (40) e as margens do cárter (33). Desta forma, 0 deslizador de retenção (35) actua tanto para assegurar uma fixação positiva da alma do cabo (2o) à alavanca (7) como para ancorar a bainha do cabo (27) ao cárter (2).

A flange transversal do deslizador de retenção (39) está dimensionada e configurada de forma a tapar por completo a abertura (49) na parede posterior (34) do cárter (2), prolongando-se desde a abertura posterior (4o) da base do cárter (46) até aos rebordos semi-circulares (33) dessa parede posterior, e encaixe à volta da periferia inferior (47)do cubo do cabo, inibindo desta forma a entrada do material estranho para dentro do interior do cárter.

A profundidade vertical da flange transversal (3?) pode ser ligeiramente maior do que a profundidade da abertura (49) existente na parede posterior do cárter (34), de forma a que a flange transversal se deforme resilientemente nuando é empurrada de volta para dentro da abertura. Desta forma, se a caixa de controlo (1) for enviada ser. ter o cabo (25) associado, o deslizador de retenção (35) será posit-ívamente retido no cárter (2) contra perdas acidentais.

São viáveis outras configurações para, a flange do deslizador de retenção (39) a fim de se obter o aperto do entalhe anelar (32) no cubo do cabo. Desta, forma, poder-se-ia omitir a protuberância (40) e toda a flange poderia ser dimensionada e ter uma configuração apropriada para passar por cima do ressalto do cubo (43) e ir para, dentro do entalhe do cubo (32).

Para possibilitar que o deslizador de retenção (35) se separe do cárter (2) para fins de manutenção, pode-se moldar um lóbulo (50) na parte inferior da sua parte anterior (37) de forma a poder ser aplicada uma força axial de afastamento ao deslizador de retenção.

A caixa de controlo (1) é construída de forma a ser capaz de ser montada, in situ, de várias formas. Desta forma, a base aberta (11) do cárter (2) pode incluir ranhuras (51) posicionadas por debaixo das ranhuras (42) para receberem uma chapa de montagem (52) com pinos (53) que estão dependentes dela. Uma vez mais, aberturas transversais (54) podem ser dotadas através do cárter (2) pelas quais a caixa de controlo pode ser montada em grupo com outras caixas de controlo iguais ou diferentes, numa montagem comum, conseguindo-se assim um controlo manual acessível sobre uma multiplicidade de funções como se se controlasse apenas caixas individuais. Uma vez mais, embora não estejam ilustradas as metades do cárter (3 e 4) podem ser configuradas conjuntamente para se montarem porcas de segurança por debaixo das suas superfícies superiores para evitar a sua movimentação, de forma que o cárter possa estar aparafusado à parte debaixo de uma superfície de suporte.

Para se assegurar a inserção do deslizador de retenção (35) e chapa de montagem (52) nas suas ccrrectas ranhuras (42 e 51), respectivamente, elas podem possuir espessuras diferentes juntamente com as ranhuras associadas, de forma a não poder >aver troca entre as ranhuras.

Os componentes irdividuais da caixa de controlo podem ser feitos em qualquer material, mas pensa-se que as metades do cárter podem ser satisfatoriamente feitas de uma peça de fundição de liga, bem como a alavanca. Para além disso, o deslizador de retenção e c colar de bloqueio são de preferência feitos de material plástico, bem como os parafusos de suporte. Na prática, uma instalação de ligaçãc micro-eléctrica (não ilustrada) poderia ser incluída dentro do cárter para indicar a posição articulada da alavanca. Uma tampa (55) é ilustrada fechando a abertura do cárter, através da qual se poderia inserir tal instalação de ligação micro-eléctrica.

Poderá existir uma segunda abertura (não ilustrada) no braço inferior (30) da alavanca (7) a uma distância radial mais curta do eixo de articulação da alavanca. A extremidade dobrada (28) da alma do cabo (27) poderá então ser selectivamente encaixada em qualquer uma das aberturas para se obterem diferentes translações da alma do cabo a partir do mesmo nível de movimento articulado do cabo da alavanca (9), isto é, a caixa de controlo tem então a facilidade de proporcionar diferentes desmultiplicações de velocidade. Quer existam uma ou duas aberturas, a abertura ou cada abertura pode ser um orifício cego no braço da alavanca no qual vai enganchar a extremidade dobrada da alma do cabo.

Como uma instalação alternativa (não ilustrada) a extremidade da alma do cabo pode ser aplanada e aberta, e o braço da alavanca pode ser dotado com um pino transver12

sal no qual se iria montar a extremidade aberta do dito cabo. Nesse caso, a flange longitudinal (33) do deslizador de retenção (35) seria localizada num dos lados da extremidade aplanada da alma do cabo para evitar que a extremidade aberta fosse transversalmente solta do pino transversal do braço da alavanca.

Em qualquer um dos casos, o material plástico seleccionado para construir o deslizador de retenção pode ser de tal forma que irá provocar um contacto de suporte com baixa fricção com a extremidade dobrada da alma do cabo ou com a extremidade aplanada da alma do cabo para minimizar a fricção no mecanismo.

Enquanto se descreveu o cabo (25) e se ilustrou como estando ligado à extremidade operadora ou de controlo do mecanismo para controlo remoto, dever-se-à ter em consideração que a estrutura de ligação poderá igualmente ser aplicada, ou como alternativa, à extremidade mais distante do cabo de controlo para ser operativamente associada com o mecanismo que se pretende controlar ou operar.

Nesta especificação e suas reivindicações, os termos anterior”, posterior, inferior, mais inferior, superior, mais posterior, base, profundidade vertical” e outros termos de orientação e direcção, são utilizados no contexto da orientação da caixa de controlo como se observa na Figura 1. Deverá no entanto entender-se que a caixa de controlo pode ser usada com outras orientações,e que os termos de orientação que aqui foram usados são apenas para ser considerados quando a caixa de controlo é vista na orientação ilustrada na Figura 1.

Claims

REIVINDICAÇÕES

12. - Mecanismo para controlo remoto, caracterizado pelo facto de compreender um órgão montado dentro duma caixa de modo a poder ter movimento, um cabo tendo a alma deslocável dentro duma bainha, uma abertura transversal associada com uma alma do cabo e com a outra parte para receber um órgão de ligação transversal associado com a outra alma do cabo e o órgão por meio do qual a alma do cabo e a mencionada parte estão operativamente ligados a um conjunto de tampa para adaptação na caixa e cue serve para encaixar a bainha do cabo na respectiva caixa a fim de evitar a trans lação da bainha do cabo.

22. - Mecanismo paca controlo remoto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o conjunto de tampa servir também para evitar o movimento transversal entre o orgão de ligação transversal e a abertura transversal como aconteceria se a alma do cabo e esse orgão estivessem operativamente desligados.
3³. - Mecanismo rara controlo remoto, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de a abertura transversal ser formada naquele orgão e o orgão de ligação transversal ser fixado na alma do cabo.
4-. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 3> caracterizado pelo facto de o orgão de ligação transversal ser constituído pela extremidade mais afastada do cabo que é dobrada e enganchada na abertura existente no orgão.

52. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de

- 14 1 se formar a abertura transversal numa extremidade aplanada da alma do cabo e o orgão de ligação transversal ser fixado no referido orgão.

65. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de compreender uma abertura na parede da caixa para permitir a inserção da alma do cabo e a interligação da abertura transversal e o orgão de ligação transversal, adaptando-se uma tampa na. caixa para recobrir a abertura.
7^ê. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a tampa ser deslizavelmente adaptada à abertura.

3§. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a chapa da tampa, quando faz encostar a bainha do cabo na caixa, ser impedida de poder sair da caixa por essa acção.

95. Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de incluir um cubo do cabo fixado na bainha do cabo e formado para encostar a uma parede da extremidade da caixa por acção do que pode ser impedido de ter movimento de trans lação em relação à caixa, fazendo a chapa da tampa quando adaptada à caixa um encaixe resiliente com 0 cubo do cabo para encostar a bainha do cabo à parede da extremidade da caixa e por meio do que a chapa da tampa é impedida de sair da caixa.

105. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de o cubo do cabo compreender um entalhe periférico para acomodar a espessura da parede final da caixa e a chapa da tampa fazer encaixe de adaptação resiliente de aperto no entalhe periférico .
11-. - ecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de a base da caixa ser aberta para permitir a inserção da alma do cabo na caixa e a interligação da abertura transversal com o orgão de ligação transversal e as paredes laterais da caixa serem ranhuradas em ambos os lados da base a fim de proporcionarem guiamentos para receber a chapa da tampa com adaptação de deslizamento que fecha a base aberta da caixa.
12^a. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de as paredes laterais serem unidas com a parede da extremidade da caixa que tem uma ranhura cuja periferia é complementar da periferia do cubo do cabo, recebendo o entalhe periférico existente no cubo do cabo as arestas que definem a ranhura na parede da extremidade e prolongando-se uma parte periférica do cubo do cabo paca baixo da parede ranhurada da extremidade e no percurso da deslocação de deslizamento da chapa da tampa quando é adaptado à caixa, por meio do que a chapa da tampa se adaptará com aperto radialmente no entalhe periférico do cubo do cabo quando este fica axialmente alinhado com ela.
13-. - '-'ecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de a tampa ter uma protuberância na sua extremidade posterior arranjada de forma a passar por cima dum ressalto existente no cubo do cabo quando a chapa da tampa é deslizavelmente adap- tada na caixa, e, em seguida, apertada no entalhe periférico do cubo do cabo quando está axialmente ec alinhamento com ele.
14®. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com as reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo facto de a chapa da tampa ter uma flange transversal que se prolonga a partir dela na sua extremidade posterior que fecha uma abertura existente na parede posterior da caixa e se estende a partir da ranhura para a base aberta da caixa e que é arranjada de modo a adaptar-se em volta da parte periférica do cubo do cabo que se prolonga para baixo.
15®. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a flange transversal ser mais larga que a abertura da parede posterior da caixa e ser resilientemente deformável para encaixar nela.
16s. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 15, caracterizado pelo facto de a chapa da tampa incluir meios por intermédio dos quais se pode aplicar uma força axial de afastamento para efectuar a remoção da chapa da tampa da caixa.
17®. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 16, caracterizado pelo facto de a chapa da tampa ter uma flange longitudinal que se prolonga a partir dela na sua extremidade anterior e fica posicionada num lado da alma do cabo e adjacentemente a esta na região de interligação da abertura transversal e do orgão de ligação transversal, quando a. chapa de tampa é adaptada à caixa para evitar a desligação transversal da alma do cabo em relação ao mencionado orgão.

IS?. _ Mecanismo para controlo remo Lo de acordo com a. reivindicação 17.· caracterizado pelo facto de a parte da frente da base aberta ser mais estreita do que a sua parte posterior e a chapa da tampa ser correspondentemente dimensionada.

192. - Mecanismo para controlo remoto, de a.cordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a chapa da tampa ser um deslizador de retenção feito de um material resilientemente deformável.
20^?. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de 0 citado orgão ser uma alavanca articuladamente montada dentro da caixa e com u~. cabo que se prolonga para fora da caixa para actuação manral, por meio da qual se muda de posição a alma do cabo.
21.2. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de compreender um colar de bloqueio deslizavelmente montado no cabo da alavanca em encaixe de bloqueio, com meios de bloqueio fixados na caixa para reter a alavanca numa posição pré-determinada.
22?. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo facto de o colar de bloqueio ter lóbulos radialmente opostos encaixáveis em ranhuras complementares feitas na caixa e que constituem os meios de bloqueio.
23^. - Mecanismo para controlo remoto, de acordo com qualquer das reivindicações 20 a 22, caracterizado pelo facto de incluir molas de torção para resistir ao movimento de rotação da alavanca para qualquer dos lados a partir de uma posição central.
24?. - Mecanismo para. controlo remoto, de acordo com qualquer Has reivindicações anteriores, caracterizado pelo f:=cto de os respectivos meios de abertura compreenderem uma pluralidade de aberturas em que o orgão de ligação transversal pode ser selectivamente posicionado de modo a proporcionar diferentes desmultiplicações de velocidade.

nisboa, 30 de Março de 1933

Américo te Silva Carvalho

As«'·» Cii-.isl ic P.-rp.-ieddda lncustrial R.Casiiihí, 201-3. E.-1000 LIS30A

Telefs. 65 1339-6546 13

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