PT85864B - Processo para a fabricacao de produtos contendo fibras de material lignocelulosico - Google Patents

Processo para a fabricacao de produtos contendo fibras de material lignocelulosico Download PDF

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    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21JFIBREBOARD; MANUFACTURE OF ARTICLES FROM CELLULOSIC FIBROUS SUSPENSIONS OR FROM PAPIER-MACHE
    • D21J1/00Fibreboard
    • D21J1/08Impregnated or coated fibreboard
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21HPULP COMPOSITIONS; PREPARATION THEREOF NOT COVERED BY SUBCLASSES D21C OR D21D; IMPREGNATING OR COATING OF PAPER; TREATMENT OF FINISHED PAPER NOT COVERED BY CLASS B31 OR SUBCLASS D21G; PAPER NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D21H17/00Non-fibrous material added to the pulp, characterised by its constitution; Paper-impregnating material characterised by its constitution
    • D21H17/20Macromolecular organic compounds
    • D21H17/21Macromolecular organic compounds of natural origin; Derivatives thereof
    • D21H17/23Lignins
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B27WORKING OR PRESERVING WOOD OR SIMILAR MATERIAL; NAILING OR STAPLING MACHINES IN GENERAL
    • B27NMANUFACTURE BY DRY PROCESSES OF ARTICLES, WITH OR WITHOUT ORGANIC BINDING AGENTS, MADE FROM PARTICLES OR FIBRES CONSISTING OF WOOD OR OTHER LIGNOCELLULOSIC OR LIKE ORGANIC MATERIAL
    • B27N3/00Manufacture of substantially flat articles, e.g. boards, from particles or fibres

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  • Chemical Or Physical Treatment Of Fibers (AREA)
  • Paper (AREA)
  • Chemical And Physical Treatments For Wood And The Like (AREA)
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Description

; Processo para a fabricação de produtos contendo fibras de material lignocelulósico
A presente invenção refere-se a um processo para a fabri ;; cação de produtos contendo fibras de material lignocelulósico e que envolve a desintegração de um material lignocelulósico em fi bras, a formação e a prensagem da trama da fibra para se obter o
SÀ ru produto em questão.
ÂMBITO DA INVENÇÃO
Verificou-se que os produtos baseados em fibras de madei- ra, ou outras fibras de material lignocelulósico, em que as fibras P se ligam em conjunto para formarem um corpo comparativamente homo géneo possuem utilizações várias na industria de construção. 0 pro duto predominante existe sob a forma de folhas, isto é, folhas de • fibra plástica (cartão prensado, cartões de construção £ base de fibra), com várias densidades, embora também se verifiquem alguma fabricação de produtos mais complexos. Tem sido difícil a dispen; dloso desenvolver tais produtos, baseados em fibra, que podem ser utilizados na presença de humidade. As folhas de fibra plástica e outros produtos baseados em fibras são, por consequência, utilizados sobretudo, dentro de casa em meios secos. Até à data, a manei-
tu .
f
ra para reduzir a sua sensibilidade h humidade, tem sido o trata mento com <íleo para se obter folhas de fibra plástica temperadas com óleo, geralmente de densidade elevada. 0 tratamento é dispen dioso e resulta apenas em cartões com propriedades repelentes da água. Porém o cartão não se tornará estabilizado dimensionalmente com um tal tratamento.
PROBLEMA TÉCNICO
A sensibilidade h humidade das folhas de fibra plástica po de ser atribuída ao material da fibra. Os factores que impedem o fabrico dosíprodutos de fibra resistentes h humidade são, deste modo, principalmente a propriedade de absorção da humidade das fi bras, as variações dimensionais resultantes e a tendência das folhas de fibra plástica relativamente ao fraccionamento e h desintegração em molhadelas e secagens repetidas. Um outro factor signi ficativo e a tendência do material fibroso para apodrecer. Um tratamento destinado a melhorar a estabilidade dimensional e a resistência ao apodrecimento deve portanto relacionar-se com as alterações nas fibras e não, essencialmente, nos produtos de folha de fi jra plástica.
A SOLUÇÃO:
obstáculo ao fabrico de folhas de fibra que são estabilisãdas dimensionalmente e resistentes ao apodrecimento é ultrapas sado pela realização da presente invenção, que é caracterizada por o saterial lignocelulósico que forma as fibras ser impregnado por li jnina em conjunto com água, para um pH que não excede substancial-
mente 12,5, θ por a lignina, uma vez absorvida pelas fibras,
BZ'·-: ' Mi / fixada contra a lixiviação com água pela modificação d? mesma nu ma forma essencialmente insolúvel na água.
& ?
Sf-W ’ . ,ΎVANTAGENS:
!?&' £, ·Ζ
A presente invenção proporciona um método para a impregna ção de fibras destinadas ao fabrico de produtos baseados em fibras,
i.:
que produz um efeito de estabilização de dimensão e uma redução con sequente no fraccionamento, e proporciona uma resistência ao apodrecimento num processo economicamente vantagoso.
Melhor forma de realização da invenção:
substância utilizada para a impregnação no método de acor invenção contem como ingrediente activo, essencialmente, derivado de forma apropriada a partir de um processo de do com a lignina, cozimento de papel kraft alcalino para o fabrico da polpa de papel, isto é, lignina de licor de desperdícios. Sabe-se que essa lignina alcalina é produzida em grandes quantidades durante o fabrico? da polpa de papel de acordo com este processo químico de polpa. Esta lignina é utilizada em grandes quantidades e a um preço que
Ρ Ί a torna atractiva neste contexto.
Para que a lignina seja capaz de ser absorvida pelas fibras no método de acordo com a invenção, ela deve encontrar-se ’ presente sob a forma de uma solução aquosa ou de uma dispersão aquosa. A sua forma líquida torna-a deste modo apropriada para utilização nos métodos estabelecidos utilizados para a formação de produtos baseados em fibras, por exemplo, folhas de fibra piás tica. Ef, evidentemente, apropriado utilizar água, neste caso, por razoes de custo. Nem tao pouco, o processo de formação de cartão litB
'1
5- oferece alternativas possíveis quando a água interactua com a
Βζ água utilizada no passo do processo de formaçao (formação a humi do) ou com a humidade presente na fibra na formação a seco.
A lignina que é apenas solúvel em água numa extensão limi tada na forma em que é recebida, mas é solúvel numa solução alca lina, pode ser transformada numa forma totalmente solúvel em água, por exemplo por carboximetilação. 0 material inicial é lignina de cartão apropriada (lignina de sulfato) que precipita pela adição de um ácido, para um pH = 9, por exemplo, a partir do licor de pas ta residual, do processo de cozimento de papel. A lignina de papel ‘ (lignina de sulfato) reage em solução aquosa (durante 10 horas a 90°C) com NaOH e ácido mono-cloro-acético na razão molar de '·' 1:2:1, em que a massa molecular para uma unidade C9 na lignina : 4 de cerca Ôe 200. A lignina carboximetilada é precipitada com ácido a um pH de cerca de 2 e é isolada por centrifugação. Para se > obter uma purificação da lignina, dissolve-se a mesma em ácido ace F-tico e precipita-se novamente.
A modificação da lignina para uma forma solúvel em água po ser levada a efeito de acordo com vários métodos de introdução grupos hidrofílicos na lignina. Em adição h carboximetilação, a
de , de carboxietilação com ácido cloropropiónico proporciona um outro mo £ do de se atingir aquilo a que lacão. Pode-se utilizar também a * ’ · M
Γ pio com oxigénio ou ar de acordo ; génio utilizado para a lixiviação da polpa de papel, bem como a sul fonação. Os métodos diferentes de modificação da lignina podem ser utilizados sequenclalmente.
A impregnação com lignina necessária para utilização do mé todo de acordo com a presente invenção pode ser realizada como se normalmente se chama carbóxialqui carboxilação por oxidação, por exem com o passo de lixiviação por oxi
Na fabricação industrial da polpa de fibra a ser utiliza μμμμι so.
. ma solução de inpregnação contendo lignina, encontrando-se a solução a uma temperatura de 10-80°C. A solução de impregnação em excesso pode ser escoada ou comprimida a partir do material fibro É essencial, para se obter bons resultados, que as fibras secompletamente impregnadas com a solução.
A quantidade de lignina adicionada b polpa de fibra pode ajustada por regulação da concentração da lignina na solução de impregnação. A lignina pode também ser adicionada b polpa de fibra de modo que a solução de impregnação contendo lignina seja f pulverizada ou aspergida sobre a polpa de fibra, por exemplo, na passagem dá polpa de fibra através da chamada tubagem de sopro utilizada para o transporte de fibras do purificador de disco (mi.s turador).
É
I absorção aspersão com cuidado iBjportante, como se mencionou, atingir um bom nível de dá da solução de impregnação nas fibras. A pulverização ou solução deve ser, por consequência, levada s efeito e deveria ser necessária para proporcionar b tubagem tanque de armazenamento onde as fibras pudessem perma necer e absorver a solução, melhorando deste modo a difusão da li.i···,. . V.
gnina nas paredes de fibra $e sopro um
Sn-'·
Sem modificação especial, a lignina tem, como se mencionou
iuma solubilidade limitada em água, mas pode ser adicionada b polpa de fibra nesse estado, numa forma solúvel, tornando a solu ção de impregnação alcalina para um pH substancialmente abaixo de 12,5· A solução de impregnação penetra no material fibroso de forma a conseguir-se a impregnação.
Contudo, após a impregnação, a lignina na sua forra pelo menos parcialmente solúvel em água, é susceptível de se lixiviar âm água e neste estado o material não é apropriado para ser utili zado nas aplicações em que se pensou inicialmente, isto é, em exte riores. ET, por consequência, necessário fixar a lignina transformando-a numa forma insolúvel em água. Isto pode ser conseguido tra tando o material fibroso num segundo passo com uma solução aquosa de sais de metais, como por exemplo sal de alumínio, sal de cobre ou uma mistura de sal de alumínio e sal de cobre, respectivamente. Mesmo utilizado em quantidades pequenas, o cobre proporciona uma pro tecção adicional contra o apodrecimento. A combinação da lignina com o cobre proporciona uma resistência excelente h decomposição, por fungos, branca e castanha, e também h decomposição suave por 'fungos e bactérias subterrâneas a partir de terrenos nao estéreis.
Em certos casos, mesmo a acidificação fraca do material podia ser suficiente para se atingir uma boa acção de fixação. Embo ra se pretenda, normalmente, que a fixação se realize por adição de um sal de metal, tal como se descreveu antes, isto não impede que a solução de fixação, pelo menos em certos casos, seja uma solução ácida sem sais de metal.
passo de fixação pode ser realizado de diferentes maneiras dependendo do método escolhido para a formação de folhas de fibra plástica. Assim, a polpa de fibra pode, $pós a remoção do excesso de solução de impregnação contendo lignina, ser removida por preu sagem ou escoamento, ser alimentada com uma solução aqtosa que contém, por exemplo, sal de alumínio, até se atingir a fixação. 0 excesso de solução de fixação pode ser removido num segundo passo de escoamento ou prensagem, antes de o material fibroso ser ainda tratado de acordo com um método estabelecido para a formação de folha de fibra plástica. Se for utilizada a formação a húmi do das folhas de fibra plástica, a solução de fixação, de preferên cia sal de 'alumínio (possivelmente em combinação com sal de cobre), pode ser adicionada h chamada água de diluição armazenada, água das matéria.s primas, na qual ocorre uma fixação da lignina absor vida pela fibra antes da suspensão da fibra ser fornecida h correia sem fim (rede) da máquina de cartão utilizada para a formação em húmido.
Uma outra variante do método de acordo com a invenção para a fabricação do material fibroso impregnado com lignina, consiste em impregnar o material lignocelulósico, por exemplo aparas de ma deíra, pedaços ou sobras, com uma solução de lignina antes de o material ser desintegrado em fibras num misturador de disco (desfibrador). Se o material não for desfibrado antes da impregnação mas se encontrar ainda sob a forma de pedaços, aparas ou sobras, deve tomar-se maior cuidado em termos do nível de absorção da solução de lignina de impregnação pelo material, por exemplo, pelo aumento do tempo de exposição entre o material e a solução. Para evitar a precipitação de sais e a obstrução das partes de vibração do desfibrador, ou a corrosão no equipamento, a fixação do ma terial de lignina pode ser conduzida de forma apropriada num passo, seguindo a desfibração/refinação.
Observou-se em conjunção com a invenção que a solução aquo '
sa de lignina não deveria ser excessivamente alcalina (pH máximo de 12,5). Isto permite atingir mais facilmente bons resultados. Evitando a utilização de uma solução excessivamente alcalina, a resistência inerente da fibra lignocelulosica b decomposição (apo drecimento)· é afectada em menor extensão. Por outro lado, a acção f de uma base sobre a fibra provoca um certo grau de tumefacção da f fibra com a consequente penetração melhorada da lignina na parede da célula da fibra. Isto dá origem, por sua vez, a uma impregna1 ção melhorada. Por consequência, é importante ajustar o valor do pH de modo 'í atingir-se uma boa impregnação com o recurso, por ' ''f . outro lado, a um decréscimo razoavel da resistência natural do : material fibroso b. decomposição. 0 valor óptimo do pH está com«'preendido na gama 6 a 11. A diminuição na resistência h decomposição (apodrecimento) obtida como resultado da utilização de soluções fortemente alcalinas pode ser eliminada mediante a adição de cobri.
A solução de fixação é proporcionada numa forma apropriada pela utilização de uma solução fracamente ácida, o que melhora o efeito de fixação facilitando o processo químico que transforma a lignina na sua forma insolúvel em água. Se este processo de fixação for realizado com a adição de sais de metal, como por ' exemplo sal de alumfnio, necessita-se de uma quantidade relativaJmente grande de iões de metal, e a quantidade aumenta no passo com f.o aumento da quantidade de lignina utilizada na impregnação. Para t as concentrações de lignina normalmente utilizadas, a quantidade í necessária de iões de frcobre necessário para
metal é maior do que a proporcionada pelo a protecção adicional contra a decomposição vez que o preço do cobre é maior do que o
Ipreço de alumfnio, é, por consequência aconselhável a preparação /mencionada antes. Uma
< da solução de fixação parcialmente com sal de cobre, em uma quag * I tidade necessária para a protecção adicional contra a decomposição mencionada anteriormente, sendo o restante baseado em sal de alumínio para proporcionar a. acção de fixação necessária. 0 zinco pode ser utilizado em vez do cobre. A protecção mencionada antes í contra em uma a decomposição quantidade que exige que o material fibroso contenha cobre pode ir até 1$,.calculada com base na quantidade «*tí:
Íí relativamente ao tipo de fibra utilizada e b quantidade de lignina adicionada. A quantidade mínima de cobre necessária para proporcionar uma boa protecção adicional a decomposição, isto e, o valor limite, varia com o tipo de fibra seca, contra de maque as
Deve-se realçar que o material fibroso devido ao seu tamanho de partícula pequena e b forma desintegrada, é comparativameji f te fácil de impregnar. Espera-se, portanto, condições de penetrar ção favoráveis. Em muitos casos é, contudo, possível evitar que se tenha de tomar medidas especiais, como por exemplo, atingir-se uma solubilidade cpmpleta em água, para aumentar a penetração.
, IÍ também possível realizar a operação de fixação por trata a
te
a alta temperatura com a prensagem e secagem do cartão fibroso (nór malment e 200°-2 50 °C).
Segue-se que a fixação pela acção do lizada mediante adição de amoníaco e/ou sal calor pode ser reade amónio à solução de impregnação contendo lignina, permitindo que a fixação se rea ’ lize num segundo passo em que o material fibroso é aquecido a uma temperatura de pelo menos 80°C. Este passo de aquecimento é, de preferencia, realizado em conjunção com a secagem do material fibroso para um teor de humidade baixo antes da prensagem e/ou em conjunção com a prensagem para produzir o produto consolidado. A modificação da lignina para a sua forma insolúvel em água é, deste modo, conseguida por reacção química entre o material fibroso e o material da lignina. Como se mencionou antes, a presença de uma quantidade equilibrada de cobre dá origem a um aumento da rei;
sistância à decomposição. Essa adição pode também tomar lugar quan 3 se utiliza a fixação por acção do calor. Em um passo anterior ao do aquecimento, o material fibroso é então produzido com cobre, de preferencia por inpregnaçao das fibras com uma solução aquosa de m sal de cobre. Como alternativa, pode-se utilizar zinco, sendo leste caso a impregnação realizada com uma solução que contem um Sal de zinco. As quantidades de sais de metal necessárias nao pre cisam de ser tão elevadas como no caso em que a fixação se realisal de metal. Em vez disso, a ordem de mesma que a utilizada para atingir a decomposição. A acção de fixação te caso, conseguida pelo próprio tratamento com calor.
Como se torna evidente, a formação de produto final, normal mente produtos de cartão, a partir de fibras impregnadas, pode ser realizada por métodos bem conhecidos. Podem-se distinguir dois me za apenas por adição de ι necessária é a a pro é, nes
Ό adicional contra
todos diferentes, nomeadamente formação a húmido e formação a se co
Na fórmação a húmido, as fibras são suspensas na água utilizada para o processo de formação, a água de diluição armazenada oti a água dé matérias primas, e a suspensão da fibra é transferida para a cqrreía sem fim (rede) da máquina de formação a húmido. A suspensão é desidratada na rede de fio de arame. As fibras são depoís ’-^; prensadas em conjunto entre os cilindros normalmente frios e o produto e por fim prensado numa prensa aquecida. As fibras no mantidas produto final são sagem do material
Na formação a seco, fibroso.
juntas pela adesão resultante da prenTambém se podem utilizar adesivos (cola).
coloca-se numa prensa uma camada do material fibroso com um determinado teor de humidade, norma]mente produto final é formado
10$ no máximo, e o caso, as fibras também são mantidas juntas çao das fibras é geralmente reforçada pela ia).
por prensagem. Leste por adesão, mas a liga adição de adesivos (coComo se mencionou antes, a impregnação das fibras no método de acordo com a invenção, é sempre realizado antes do inicio da for mação. Na fórmação a húmido, a fixação da lignina pode ser realizada na fibra antes do passo de formação, ou em conjunção com a forma ção por adição da solução de fixação água de diluição armazenada Na formação a Seco, a lignina pode ser fixada antes da formação. A formação deveria então realizar-se antes estivesse seco apos a fixação, uma vez que terminado teor de humidade na que o material fibroso o material exige um deprensagem.
da descrição anterior, a impregnação ser realizada por vias alternativas
Gomo se torna evidente
A,·'· \ 3 de acordo com a invenção pode diferentes. 0 material em bruto podia ser qualquer material ligno-
celulósico. Os produtos finais são como se estabeleceu, produtos fibrosos, principalmente folhas de fibra plástica (produtos de cartão).
PASSO 1. Lavagem do material (por exemplo pedaços de madei ra), pre-aquecimento.
2, Desfibração, refinando em um misturador de disco.
3. Impregnação das fibras do passo 2 com solução de lignina.
U. Escoamento, possivelmente em combinação com pren sagem.
A âoluçao de impregnação que é eliminada por escoa mento, pode ser recirculada para 0 passo 3· .'Y;:
5. Fixação por adição de solução de fixação, como por exemplo solução de sal de alumínio, com adição pos sível de sal de cobre.
6. Escoamento, possivelmente em combinação com prens^ gem.
A solução de fixação escoada pode ser recirculada para 0 passo 5· : ‘S w 'pH
7, Formação do produto fibroso de acordo com os métodos de formação a húmido e a seco estabelecidos.
ALTERNATIVA II
PASSG 1. Lavagem do material (por exemplo pedaços de madei ra), pré-aquecimento.
r s
l··'
2, Desfibração, refinando em um misturador de disco.
3. Impregnação das fibras do passo 2 com solução de lignina.
Escoamento, possivelmente em combinação com pren sagem.
A solução de impregnação que é escoada pode ser re cirisulada para o passo 3·
5· Preparação de uma suspensão de fibra (solução armazenada de fibra) apropriada para formação de acor do com o método de formação a húmido.
6. Adição da solução de fixação sob a forma de solução de sal de alumínio (e possivelmente cobre) pa
ÍÇ/
fé®
ra fixar a lignina nas fibras.
NOTA: Os passos $ e 6 podem ser conduzidos, de for ma apropriada, em conjunto, na preparação da solução armazenada de fibra (suspensão de fibra) por adição de substâncias necessárias para a fixação
de acordo com o passo 6, h água de diluição armazenada utilizada no passo 5.
I'
7. Formação final do produto de acordo com o método de for mação a húmido.
ALTffiNATIVA III
PASSO 1. Lavagem do material (por exemplo pedaços de madei ra), pré-aquecimento.
2. Impregnação do material com solução de lignina..
3. Escoamento, possivelmente em combinação com prensagem.
A solução de impregnação que é escoada pode ser recirculada para o passo 2.
Desfibração, refinando em um misturador de disco.
5. Fixação por adição de solução de fixgção, como por exemplo solução de sal de alumínio (e possivelmèg te cobre).
6. Escoamento, possivelmente em combinação com prensagem.
A solução de fixação escoada pode ser recirculada para o passo 5·
7. Formação do produto fibroso de acordo com os métodos de formação a seco ou a húmido estabelecidos.
ALTERNATIVA IV
PASSO 1. Lavagem do material (por exemplo pedaços de madeira), pré-aquecimento.
2. Impregnação do material com uma solução de ligni. na.
g·' .
3· Escoamento, eventualmente em associação com uma ||'· compressão.
¢/ 5
A solução de impregnação que é escoada pode ser
recirculada para o passo 2.
4. Desfibração, refinando em um misturador de disco.
J. Preparação de uma suspensão de fibras apropriadas !’ para moldação de acordo com um processo de forma¢, ção em húmido.
·I/.· · ‘ 6. Adição de uma solução de um sal de alumínio (e eve&
tualmente cobre) para fixar a lignina nas fibras.
Μ/
ϊ. NOTA: Os passos e 6 podem ser realizados, com vafí tagem, conjuntamente, quando se prepara a solução £ de fibra armazenada (suspensão de fibra), mediante
I' adição das sunstãncias necessárias para a fixação '' de acordo com o passo 6 h solução aquosa de arma-
zenagem utilizada no passo J.
7. Moldação (formação) final do produto de acordo com o pfrocesso em húmido.
ALTÁNATIVA V < ........... jy.......
PASSO 1. Lavagem do material (por exemplo aparas de madei. ra), pré-aquecimento.
ρ
2. Desfibração, refinando em um misturador de disco.
j·· :
»- 3· Impregnação das fibras do passo 2 com uma solução de lignina.
gscoamento, possivelmente em combinação com prensagem.
A solução de impregnação que é escoada pode ser re circulada para o passo 3.
5. Formação do produto fibroso, de preferencia de acordo com o método de formação a seco, e fixação simultânea da. lignina pelo aquecimento neces. sário na formação.
Í!
I
'4
' 1 ’Γ :,V··'
ALTggMmAJn
PASSO 1. Lavagem do material (por exemplo pedaços de madeira), pre-aquecimento.
2. Impregnação do material com uma solução de lignina.
3. Escoamento, possivelmente em combinação com prensagem.
A solução de impregnação que é escoada pode ser recirculada para o passo 2.
Desfibração, refinando em um misturador de disco.
de preferência de
Ίΐ'
1' Ia uma
outra possibilidade
5. Formação do produto fibroso, acordo com o método de formação a seco e fixação simultânea da lignina pelo aquecimento necessário na formação.
As arternativas I-IV referem-se, todas elas, h fixação com solução. A fixação pela acção do calor é mencionada como uma . Essa fixação pelo calor pode substituir o pas I · d so de fixação e o passo de escoamento subsequente nas alternativas I e III, especlalmente nos casos em que é utilizado o método de
Exemplos de fixaçao pela acção do calor são dados í
T e formação a seco.
nas alternativas
V e VI.
Os passos de impregnação e de fixação são descritos com de ,talhe nos Exemplos 1-3 e os resultados obtidos são dados nas Tabe
Su··- A ί·.
Las 1 e 2. Os exemplos referem-se a experiências feitas h escala Laboratorial. EÍ contudo, possível para o entendimento na matéria transferir esta escala para a escala de produção, escolhendo a fo£ Da de realização entre as alternativas I-VI que e a mais aplicavel sob as condições de fabricação específicas em questão. Deve também ser óbvio, para um técnico da especialidade, que os métodos descri tos possam.ser utilizados, no seu todo ou nas suas partes aplicáveis, sara a fabricação de produtos que contêm fibras a partir de materilis lignocelUlósicos, excepto a madeira, como por exemplo o bambu, iagaço, palha, etc. Compreende-se também que preparações de lign£ ia, excepto as derivadas da lignina de papel, possam ser utilizadas, sor exemplo,, ligninas de material lignocelulosico tratado com dissolventes orgânicos (cozimento de dissolvente) ou vapor (polpa de Dadeira de explosão).
EXEMPLO 1
A polpa de fibra utilizada para a fabricação de folha de fi )Ta plástica foi submetida a uma corrente de vapor de a'gua a 100°C 3 depois mergulhada numa solução aquosa b temperatura ambiente con tendo lignina de papel submetida a fraccionamento (lignina de sulfato).
valor do pH da solução de impregnação foi de cerca de 11.
I·. 7 ) prodesso foi realizado para duas concentrações diferentes de 11 gnina na solução de impregnação: 15 θ 5%·
Removeu-se a solução de impregnação em excesso por prensa;em, e o material fibroso foi mergulhado em uma solução de cloreto de alumínio (2%) para fixação (modificação) da lignina numa forma lnsolifvel em água.
i •í
..... A polpa de fibra foi diluída com água para uma concentração armazenada de fibra de 1,5% e o pH foi ajustado para U. A for mação a húmido de fibras foi depois realizada num formador de folha laboratorial. 0 material fibroso foi comprimido em uma preji sa fria durante 1 minuto a 1 MPa até um teor seco de cerca de 30$.
; A prensagem a quente de uma folha de fibra plástica foi por fim realizada a 210°C e para uma espessura de folha de 3 mm.
Em alguns casos as folhas foram submetidas a um pós-tratamento com calor, tratando a quente, durante horas a 165°C.
Os controlos foram feitos do mesmo modo e a partir da mes ma matéria prima exceptuando o facto de não se ter realizado ne. nhuma impregnação de lignina e nenhuma fixação.
Ensaiaram-se amostras (10x10 cm) de diferentes cartões re . lativamente b. absorção de água (peso em $) e aumento de espessura i ($) após imersão em água (20°C) durante 2k horas. Os resultados dos ensaios estão representados na Tabela 1 (amostras A e 3).
EXEMPLO 2
Tratpu-se polpa de fibra como no Exemplo 1, exceptuando o ; facto da impregnação com lignina ser realizada com lignina de paf pel carboximetilada solúvel em água. 0 valor do pH da solução de impregnação foi de 7,5 e a concentração de lignina foi igual a cer
.. ca de 10$. A fixação foi feita de acordo com o Exemplo 1. Os resul • tados dos epsaios estão apresentados na Tabela 1. (amostra C).
EXEMPLO 3
Com vista a estudar o efeito de um ataque simultâneo de diferentes fungos de decomposição (podridão), como por exemplo brancos e castanhos e fungos de decomposição suaves bem como de bactérias subterrâneas, expuseram-se amostras de madeira impregnadas com diferentes teores de lignina e cobre, respectivamen te, a terreno não estéril em uma cave com fungos. Os resultados encontrados após um tempo de exposição de 9 meses e meio estão ..apresentados na Tabela 2. Como pode ser verificado na tabela, todas as amostras (excepto os controlos não tratados) apresentaram bons resultados, mesmo as que foram impregnadas com um baixo teor de lignina.
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Quadro 2. Ensaios em cave com fungos. Tempo de exposição 9 meses e meio
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Claims (16)

  1. Reivindicações
    1. - Processo para a fabricação de produtos contendo fibras de material lignocelulõsico que envolve a desintegração de um material lignocelulõsico em fibras e a formação e prensagem da trama das fibras do produto em questão, caracterizado por o material que forma as fibras ser impregnado com lignina juntamente com água a um pH que não excede substancialmente 12,5 e por a lignina, uma vez absorvida pelas fibras, ser fixada contra a lixiviação com água através de uma modificação da mesma para uma forma essencialmente insolúvel em água.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a lignina utilizada ser lignina alcalina isolada a partir do licor residual do cozimento alcalino da madeira, de preferência por precipitação através da adição de um ácido.
  3. 3. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a lignina alcalina ser modificada para lignina alcalina carboxilada, de preferência por oxidação, com vista a melhorar a solubilidade na água.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a lignina alcalina ser modificada para lignina alcalina carboxialquilada, de preferência.carboximetilada ou carboxietilada, com vista a melhorar a solubilidade na água.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, carac terizado por a lignina ser modificada por sulfonação.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, carac terizado por a lignina ser novamente modificada por sulfonação.
  7. 7. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindica- ções 1 a 6, caracterizado por a fixação se realizar como um segundo passo em que se adiciona ao material fibroso uma solução aquosa fracamente ácida contendo de preferência iões metálicos, mediante adição de sal de alumínio, zinco ou cobre ou uma combinação destes sais, de modo a modificar a lignina de tal maneira que se realize a fixação mencionada atrás.
  8. 8. - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a adição ã solução de fixação consistir, por um lado, em sal de cobre em uma quantidade tal que a quantidade de cobre em relação ã fibra seca não seja substancialmente maior do que
    1 % e, por outro lado, em outro sal de metal, de preferência sal de alumínio, em uma quantidade tal que a lignina seja fixada pelo efeito combinado destes sais.
  9. 9. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por se adicionar à solução de impregnação contendo lignina, de preferência, amoníaco e/ou sal de amónio, e por a fixação se realizar como um segundo passo em que se aquece o material fibroso a uma temperatura de pelo menos 80°C, de preferência juntamente com a secagem do material fibroso atê um teor de mistura baixo antes da prensagem e/ou juntamente com a prensagem para se obter um produto consolidado, de modo a provocar a modificação da lignina para uma forma insolúvel na água.
  10. 10.- Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a fixação por aquecimento ser precedida por um passo em que a fibra tem cobre adicionado, de preferência por impregnação com uma solução de sal de cobre.
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a fixação por aquecimento ser precedida por um passo em que a fibra possui zinco adicionado, de preferência por impregnação com uma solução de um sal de zinco.
  12. 12. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por compreender os seguintes passos após a desintegração em fibras: impregnação com solução de lignina, drenagem da solução em excesso, fixação por adição da referida solução de fixação, drenagem da solução em excesso e formação do produto fibroso por prensagem.
  13. 13. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a desintegração do material em fibras se realizar em dois passos: no primeiro, o material ê desintegrado essencialmente em pedaços, aparas e/ou tiras e, no segundo, realiza-se a desintegração em fibras (desfibração), realizando-se a impregnação com solução de lignina no material em forma de pedaços, aparas e/ou tiras e entre os dois passos da desintegração, sendo a fixação por adição da solução de fixação executada depois do passo final da desintegração na forma de fibras do material.
  14. 14. - Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por os pedaços, aparas e/ou tiras serem impregnados com lignina submetendo-os, primeiro, a evaporação com vapor de água cujo passo precede a impregnação com uma solução de impregnação comparativamente fria, de preferência na gama de temperaturas de 10 a 80°C e depois a desfibração.
  15. 15. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por compreender os seguintes passos após desintegração em fibras: impregnação com solução de lignina, drenagem da solução de lignina em excesso, preparação de uma suspensão de fibras em água apropriada para formação por drenagem e prensagem de acordo com qualquer processo de formação a húmido conhecido, fixação da lignina por adição da solução de fixação ã solução aquosa utilizada para a preparação da suspensão de fibras e formação final do produto pelo processo de formação em húmido.
  16. 16.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a | produção de produtos fibrosos de acordo com um processo de formação a seco em que os pedaços de madeira são desfibrados em fibras em uma estação de desfibração, de preferência em um agitador de disco, depois transportados numa tubagem de sopro a partir da estação de desfibração para serem conformados em produtos consolidados pelo método de formação a seco, caracterizado por os pedaços de madeira serem impregnados com a lignina em uma solução aquosa e as fibras serem impregnadas com a solução de fixação por pulverização da solução de fixação na tubagem de sopro a partir da estação de desfibração.
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