PT84857B - Processo para a preparacao de extractos de plantas da especie nerium e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents

Processo para a preparacao de extractos de plantas da especie nerium e de composicoes farmaceuticas que os contem Download PDF

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Description

Esta invenção diz respeito a extractos de plantas da espécie Nerium, as quais são úteis no tratamento de doen ças provocadas por proliferação de células em animais. Adicionalmente, a invenção diz respeito aos processos para a preparação destes extractos e métodos para a sua utilização destes extractos e métodos para a sua utilização no diagnós tico e tratamento de doenças provocadas por proliferação de células em animais.
Descrição do Enquadramento das Invenções Anteriores
As plantas da espécie Nerium fazem parte da família das Apocináceas. Estas plantas são naturais da Ásia e da zona Mediterrânica e foram introduzidas na maior parte dos países da África, América do Sul e zona meridional dos Estados Unidos como arbusto ornamental. Entre todas as espécies a Nerium oleander é provavelmente a mais conhecida.
Esta planta, também conhecida por aloendro, cevadi lha ou loureiro-rosa, é tóxica no seu estado natural já tendo causado mortes em pessoas, animais domésticos e gado. Apç nas uma folha de oleander é considerada potencialmente letal para os humanos. 0 envenenamento ocidental de pessoas deu-se devido a se ter mastigado as suas flores se ter cozinhado alimentados com paus de oleander servindo de fogueira ou poi que os mesmos foram utilizados para mexer alimentos. 0 fumo originado pela queima de madeira ou folhas de oleander e o mel produzido a partir do néctar das suas folhas são considerados potencialmente perigosos para o homem.
Os sintomas de envenenamento, após um período la-
tente de várias horas, incluem diversas dores abdominais, vó mitos violentos, cianose, taquicardia, hipotensão e hipotermia. Em casos graves e adicionalmente a estes sintomas, uma pessoa pode sentir sonolência, midríase, vertigens, diarreia sanguínea, irregularidades cardiácas, coma, paralisia respiratória e morte. Nos humanos, já se registaram casos de dermatite ocasionada só pelo contacto.
A presença de glicósidos num extracto de água de folhas de Nerium oleander tem sido estudada no que respeita aos seus efeitos na mitose de células do tipo de raízes meristemáticas em Allium cepa (Tarkowska, Acta Societatis Botanicorium Poloniae: 40 : 624, 1971)·
Os componentes activos conhecidos do oleander são primeiramente a oleandrina, neriina e outro glicósidos do ti po da digitoxina. Estes glicósidos são similares, na sua acç; fisiológica, à digitalina e têm sido aparentemente usados clínicamente no tratamento de doenças de coração humanas como um substituto da dita digitalina. Gontudo, e apesar do ão facto do oleander poder servir como uma base para estes glicosidos cardíacos, nunca foi científicamente demonstrado que os extractos desta planta pudesse ser utilizados no tratamei. to de doenças provocadas pela proliferação de células em ani mais.
Sumário da Invenção
É um objectivo da presente invenção fornecer um processo para a preparação de extractos de plantas da espécie Nerium que são úteis no tratamento de doenças provocadas por proliferação de células em animais.
Ê outro objectivo da presente invenção de fornecer oleander), bem como o de preparar um extracto útil no trata-
mento de doenças provocadas por proliferação de células em animais, caracterizado pelo facto destes extractos serem obtidos mediante:
a) a dispersão da matéria vegetal proveniente da referida jlanta Nerium num dissolvente inorgânico polar;
b) o aquecimento da referida matéria vegetal dispersa;
c) a separação do dissolvente dissolvido na operação
b) da citada matéria vegetal; e
d) o aquecimento do dissolvente separado pela operação
c) .
Ainda um outro objectivo da presente invenção é o de fornecer processos para o diagnóstico in vitro e in vivo de doenças causadas pela proliferação de células em animais utilizando extractos de plantas que pertencem ao género da espécie Nerium.
Um outro objectivo é o de fornecer processos para melhorar o estado de saúde de animais que sofrem de uma doença proliferativa de células, utilizando um extracto de plantas da espécie Nerium.
A presente invenção diz deste modo respeito ao prç. cesso para a preparação de novos extractos de plantas da espécie Nerium que são úteis no tratamento de doenças provoca das por proliferação de células em animais. Oontráriamente a modalidades terapêuticas existentes que usualmente possuen. severos efeitos laterais e um horizonte apertado sobre a susceptibilidade deste tipo de doença, a capacidade deste ex tracto de Nerium da presente invenção em ser eficaz no trata mento de doenças provocadas pela proliferação de células quí possuem um âmbito tão vasto, ao mesmo tempo que demonstra poucos sinais de existência de efeitos secundários, é pionei ro em termos de tratamento de animais vítimas deste tipo de doenças.
Descrição das Formas de Realização preferidas
A presente invenção refere-se ao processo para a preparação de extractos celulares vegetais da espécie Nerium, que são úteis no tratamento de doenças provocadas por proliferação de células. As espécies preferidas de Nerium para preparação dos extractos segundo o processo da presente invenção são a Nerium indicuim e, especialmente, a Nerium oleander.
termo
vegetal” refere-se a qualquer
da planta, embora as partes da planta que sao menos fibrosas sejam geralmente mais úteis do que as partes fibrosas, tais como por exemplo as raízes, as partes lenhosas e hastes. Os extractos realizados segundo a presente invenção são prefe rencialmente preparados a partir dos ramos, folhas e flores da planta Nerium, que poderão ser cortados em pequenos pedaços com um comprimento na ordem de cerca de 2 até cerca de 2,5 chi· Na preparação dos extractos é preferível usar-se matéria vegetal colhida entre meados de Maio e meados de Setem bro. Passada cerca de 1 semana da colheita e corte em pequenos pedaços, a matéria vegetal cortada é suspensa num dissol vente inorgânico polar, como por exemplo água, sendo aquecida para a temperatura de 100°C. 0 processo do aquecimento continua durante cerca de 2,5 horas, durante as quais a perda de líquido devido à evaporação é compensada pela adição de água ao recipiente. No final deste tratamento térmico ini ciai, é determinada a densidade da fase aquosa. Se a densida de for inferior a cerca de 1,010, então o extracto é novamente aquecido até se obter a densidade desejada. Apés esta densi dade desejada ter sido atingida, , a mistura pode então ser arrefecida até atingir temperatura ambiente, é filtrada para retirar a matéria particulada maior, novamente filtrada para eliminar as partículas mais pequenas sendo finalmente repartida aliquota em recipientes apropriados, que são selados.
Após esta segunda filtragem, os recipientes selados são novamente aquecidos até atingirem uma temperatura de cerca de 100°C, durante cerca de 1 hora. Esta forma de extracto é apropriada à preparação de pomadas (NOC), pós (NOP), líquidos para gargarejar (NOG) e medicamentos orais (N00). Ao pre parar-se um extracto apropriado para ser administrado sob a forma de injecção (NOI), o extracto é novamente filtrado, encerrado em recipientes selados e novamente aquecido, duran te cerca de 1 hora a uma temperatura de cerca de 100°C.
A actividade para melhorar o estado de saúde dum animal que sofre duma doença proliferativa de células por parte dos extractos de plantas segundo o processo da presente invenção é térmicamente estável e pode ser extraída usando-se dissolventes inorgânicos polares, tais como, água e 00ρ· Contudo, qualquer tipo ou dissolvente poderá ser utilizado desde que retire a matéria vegetal '‘Nerium”, suspensa no dissolvente, essa dita actividade para melhorar o estado de saúde de uma doença proliferativa de células.
Adicionalmente, outros vários parâmetros do proces so da extracção, como por exemplo o tempo de aquecimento, a forma como o extracto é aquecido e a dimensão e número de filtros que se utilizam, poderão ser modificados. 0 tempo e a temperatura do aquecimento podem variar, sendo a primeira consideração a fazer-se neste sentido o facto do aquecimento ter de ser feito num espaço de tempo suficientemente longo e a uma temperatura suficientemente elevada para desactivar substâncias prejudiciais que possam estar presentes, enquanto se deixa a actividade capaz de fazer melhorar uma doença proliferativa de células a uma tal concentração que seja útil ao combate da dita doença. Não obstante a forma pele qual se proceda a modificações no processo de preparação dos extractos da presente invenção, a eliminação de eventuais su bstândias prejudiciais, enquanto se mantêm níveis terapêuti- 7 -
camente úteis da actividade dos extractos em melhorarem o es tado de saúde de quem sofra de uma doença proliferativa de células, pode ser monitorizada usando testes in vitro e in vivo que adiante se descreverão. Deste modo, os especialistas nesta matéria estarão aptos a proceder à alteração deste 3 parâmetros usando experiências de rotina.
A densidade dos referidos extractos poderá variar desde cerca de 800 até cerca de 1.200, mais preferencialmente desde cerca de 900 até cerca de 1.100, e ainda mais prefe rivelmente desde cerca de 950 até cerca de 1.050. A densidade final dos extractos da invenção pode sofrer variações desi de que estas sejam compensadas por um ajustamento apropriado por parte da dose do extracto a utilizar no tratamento. Em todos os casos, os extractos de densidade mais elevada neces sitam de uma dosagem de tratamento inferior, uma vez que os extractos de densidade mais baixa necessitam de uma dosagem de tratamento mais elevada. 0 efeito de variação na densidade do extracto é prontamente detectável pela determinação da actividade do extracto, como à frente se descreverá, nos tes tes in_yitro e vivo.
Ê possível determinar se um extracto da espécie Nerium” possui uma actividade dos extractos da invenção com base em testes in vitro e in vivo conhecidos. Isto pode ser [baseado no facto de que quando os extractos da invenção são administrados in vivo em ratos normais, não apresentam efeitos secundários aparentes quando administrados numa só dose ou em repetidas doses por via subcutânea, de cerca de 0,01, cerca de 0,1 ou cerca de 1,0 ml/Kg, em parâmetros tão facilmente comensuráveis como é o peso do corpo, peso do baço ou do timo, leucócitos sanguéneos e o número e capacidade de reíi posta dos macrofagios peritoniais, quer residentes quer deduzidos. Além disso, os extractos da presente invenção inibem o crescimento de tumores do tipo singeneico em ratos.
Quando testados in vitro os extractos da invenção inibirão a activação de monócitos de murina e proliferação de leucócitos. Nos humanos, os extractos da invenção a que miluminescência de monócitos provocada pelo ester de forbol ou zimosano, não de neutrófitos.
Do que se disse é prontamente entendido, com base em simples características in vitro e in vivo, quando é que um extracto de Nerium possuir uma actividade igual aos extractos de Nerium segundo o processo desta invenção para a sua preparação.
Uma outra purificação e isolamento da actividade presente no extracto será uma questão de rotina para os especialistas nesta matéria. Sabe-se que a actividade para melhorar o estado de saúde de alguém que possua uma doença pro liferativa de células é termicamente estável e extraível da água de plantas de espécie Nerium. Estas características físico-químicas em associação com as conhecidas actividades biológicas acima descritas, possibilitam alguém minimamente conhecedor, a isolar a dita actividade de melhorar o estado de saúde de doentes sofrendo de poliferação de células, presente em extractos da presente invenção, utilizando técnicas de separação de rotina. As várias fracções obtidas usando es tas técnicas de separação poderão, em troca, ser monitorizadas no que diz respeito à conhecida actividade biológica do extracto da invenção para, com efeito, traçar1’ a actividade ao longo das várias operações necessárias à purificação. Por exemplo, poder-se-ia fácilmente caracterizar o tipo de peso molecular da actividade do melhoramento à doença proliferativa de células ao fazer-se sujeitar o extracto da inven ção a bem conhecidas técnicas de peneirar o peso molecular tais como, por exemplo, a filtragem por gel e/ou exclusão por filtragem selectiva, usando-se membranas ou pososidades diferentes, de tal forma que apenas as moléculas que atingis
sem uma certa dimensão pudessem penetrar por essa membrana. Outras técnicas comuns igualmente possíveis de serem utilizadas são as que separam as moléculas com base em princípios de troca de iões, como por exmplo, os substratos derivados de DEAE ou CM. Seria igualmente possível isolarem-se certas fracções químicas com base na sua actividade de ligação específica, tal como por exemplo usando-se Gel -Detoxi (Pierce, Rockford, II) para remover qualquer endotoxina indesejável que eventualmente se encontre presente no extracto. Como a fracção biologicamente activa que se isolou do extractc Como a fracção biologicamente activa que se isolou do extrac to da presente invenção se torna progressivamente mais purificada, é possível utilizarem-se mais sofisticadas técnicas de separação, tal como a cromatografia líquida de alta realização (CLAR). Não obstante a separação de rotina e as técnicas de separação que os entendidos nesta matéria possam utilizar para isolar uma forma mais purificada do extracto, a capacidade de se monitorizar a actividade biológica acima divulgada, faz com que a preparação desta fracção se transforme numa experiencia de rotina.
A caracterização da actividade biológica sugere que a actividade dos extractos preparados segundo a presente invenção potencie um efeito imunosupressivo em células, possivelmente monócitos, no sistema imune. Ê compreensivelmente que os extractos hajam, com efeito, para suprimir um sub-conjunto de células de efeito supressor o qual, em troca, permite ao sistema imune responder à doença.
termo doenças proliferativas de células preten de significar populações de células malignas ou não malignas que surgem muitas vezes morfologicamente diferentes do tecido circundante. Por exemplo, o extracto da presente invenção é útil no tratamento de doenças malignas dos vários sistemas orgânicos, tais como por exemplo, adenocarcinomas, pulmão,
zona torácica, e extensões linf6id.es, gastrointestinais e genito-urinárias. Os adenocarcinomas incluem os males que incluem, por exemplo, os cancros do colon, carcinoma das cé lulas renais, cancro da próstata, grande carcinoma do pulmão, cancro do intestino delgado e cancro do esófago. 0 extracto da invenção é igualmente útil no tratamento de doenças proliferativas de células não malignas tais como, por exemplo, psocíase, pêufigo vulgar, síndroma de Behcet e his tiocitose lípida.
termo “tratamento” sempre que é usado em relação ao extracto da invenção pretende significar diagnóstico tan to yitro como in vivo, bem como a melhoria in vivo das doenças proliferativas de células em animais. 0 termo “animais” pretende abranger tanto os humanos como os não-humanos.
Com base nos resultados dos testes efectuados in yitro e in vivo utilizando-se os extractos da presente invenção, acredita-se que o dito extracto potência uma respo,s ta imune. A frase “potência uma resposta imune significa que o extracto da invenção actua para realçar a capacidade da resposta imune em melhorar os doentes com doenças proliferativas de células. Quando usado neste âmbito, o termo “melhorar pretende significar um decréscimo nos efeitos prejudiciais da doença proliferativa de células no animal hospedeiro.
termo diagnosticamente eficaz significa que a quantidade de extracto de NO administrado, é-o numa quanti-l dade de extracto suficiente para obter uma subida gradual na temperatura, desde cerca de 38°C até cerca de 41°C, nos doentes que são capazes de responder favoravelmente à terapia com extracto de NO.
termo terapêuticamente eficaz significa aquê11 -
la quantidade de extracto de NO capaz de fazer melhorar o es tado de saúde dos doentes sofrendo de doenças proliferativas de células.
A fim de se determinar se um doente pode beneficiar duma terapia à base do extracto da invenção, o doente que se suspeita ter uma doença proliferativa de células é primeiramente exami nado usando a forma injectável (NOI) do extracto da invenção. Este teste analítico é usado em todos os doentes de que se suspeita serem portadores de doença proliferativa de células malignas e nos doentes que sao portadores deste tipo de doença mas que não é maligno, como por exemplo, histiocitose lípida, síndroma de Behcet e pêufigo vulgar. Ao realizarsse este teste o paciente é injectado subcutâneamente com uma pequena quantidade de NOI durante 3 dias consecutivos. Temos por exemplo um regime preferencial para se realizar este teste, que consiste em injectar o doente com cerca de 0,3 ml, cerca de 0,4 ml e cerca de 0,5 ml de NOI no primeiro, segundo e terceiro dia respectivamente. Contudo, quando um doente é negativo a estas dosagens poder-se-á fazer progredir o exame incrementando-se, em cerca de 0,1 ml até um total de 1,0 ml, a dosagem nos dias consecutivos para determinar se o doente irá ser recíproco à terapia com extra: to de NO. Se o doente responder à injecção em qualquer um de.s tes dias pelo desenvolvimento de febre, com valores entre ce:? ca de 38°C até cerca de 41°C, então o dito doente é um candi dato à terapia com o extracto de NO. Dever-se-á, de preferên cia, utilizar uma dose de extracto de NO que cause febre nos valores de cerca de 38°C até 39°O, a fim de se minimizar o desconforto do doente. Usualmente, a febre surge no período das 4 horas seguintes à injecção intramuscular e continua por um período de 2 a 4 horas. Muitas vezes, antes de terem febre, os doentes têm arrepios.
Uma vez que o doente é seleccionado para uma tera- 12 -
pia com extracto de NO, selecciona-se um regime terapêutico inicial que pode compreender o dito extracto sob várias formas. Deste modo, e dependendo da condição de saúde do doente e da natureza da doença proliferativa de células, um determinado doente pode ser alvo de um extracto de NO injectável (NOI), extracto de NO oral (N00), um extracto de NO em pomada (NOC), um po contendo extracto de NO (NOP), um líquido para gargarejar contendo extracto de NO (NOG), ou qualquer combinação destas composições contendo extracto de NO. Normalmente os doentes com doenças proliferativas de células malignas e os que sofrem deste tipo de doenças que embora não malignas são sérias tais como, por exemplo, as formas mais ténues de psoríase e similares, podem ser tratados com uma composição NOC (extracto de NOC em pomada).
Para administração de NOI, a dose é normalmente de cerca de 0,05 até cerca de 2,0 ml, mais preferencialmente de cerca de 0,10 até cerca de 1,0 ml, e ainda mais preferencial mente de cerca de 0,3 ml até cerca de 0,7 ml, dose esta normalmente administrada uma vez por tia ou todos os outros dias.
Os doentes a que é administrado N00 recebem uma do sagem de cerca de 0,1 ml até cerca de 2,0 ml, mais preferencialmente de cerca de 0,2 ml até cerca de 1,0 ml e ainda mais preferencialmente de cerca de 0,3 ml até cerca de 0,7 ml, do sagem esta que é administrada 3 vezes por dia após as refeições.
Continua-se com o regime terapêutico inicial pelo menos até que o doente já não desenvolva febre a seguir à administração de NOI. Tal poderá dar-se em cerca de 2 semanas até cerca de 1 ano, períodos estes que estão dependentes da resposta do doente. No final deste período, os doentes de verão ser examinados a fim de se determinar se ainda permanecem quaisquer sinais evidentes da doença. Se o doente ain- 13 ί · fj da demonstrar sinais da doença, continua-se com o regime terapêutico inicial até que já não se possa detectar a doença por técnicas padrão, como por exemplo, tumografia ou raios-X. Contudo, se após o período referido o doente já não apre sentar sinais detectáveis da doença, então ele irá ser mantido sob uma terapia com NO. Esta terapia de manutenção será tipicamente com o mesmo nível de dosagem ao utilizado durante o regime terapêutico inicial, embora a administração de NO seja muito menos frequente, como por exemplo de 2 em 2 semanas. A terapia de manutenção pode continuar por cerca de 3 meses até cerca de 3 anos, dependendo de factores tais como a severidade da doença proliferativa de células de que o doente sofre é examinado pela primeira vez e de quanto tempo foi necessário manter o doente sob regime terapêutico inicial.
Foi observado que a máxima dose terapêutica desenvolvida nos testes de NOI e cerca de 1 ml/dia e para N00 é de cerca de 2,5 ml/dia, com base num doente com 60 Kgs. de peso. Contudo, em todos os casos podem-se utilizar dosagens de NO muito mais elevadas, encurtando-se assim o período de tempo necessário para alcançar um óptimo estado de melhoria da dita doença. Ao usarem-se estas doses de extracto de NO mais elevadas poderá ser vantajoso administrar-se também, por exemplo, uma droga antipirética a fim de minorar os efeitos de qualquer ocorrência de febres altas que pode acompanhar a administração de tais dosagens.
Ao administrarem-se doses terapêuticas de NO a doentes com doenças malignas poderão ocorrer os seguintes efei tos associados:
a) quando é administrado pela primeira vez, ο N00 causa por vezes náuseas, vómitos e diarreia. Contudo, estes sintomas desaparecem poucos dias após a aplicação de terapia sin- 14 -
tomática.
b) micturação aumentada; nalguns casos surge aumento da pulsação e descamação. Estes efeitos podem ser usualmente eliminados com tratamento com autibistamina ou cortisona Se o tratamento com estes agentes não resultar dever-se-á abandonar a terapia.
c) poderá ocasionalmente surgir dor no local onde a in jecção com NIO foi aplicada, que foi tratado com uma aneste sia local.
d) a seguir à administração de uma injecção de NOI, al guns doentes desenvolvem, durante um curto espaço de tempo, uma dor nos tumores. No caso da dor ser aguda pode ser admi nistrado um anestético. 0 aparecimento de dores pode ajudar a revelar a localização dos tumores.
e) A maior parte dos doentes teve dores nas glândulas pei torais similares às sentidas durante a adolescência. Esta dor estava por vezes associada a um aumento da propensão li bidinosa.
f) durante o regime terapêutico inicial todos os doentes demonstraram um aumento no número total de leucócitos desde cerca de 12.000 até cerca de 24.000.
g) alguns pacientes com sintomas de anemia desenvolveram taquicardia, sendo-lh.es administrados medicamentos cardiotónicos. Contudo, durante a terapia com NOI nenhum doente apresentou complicações no sistema nervoso ou visão.
As preparações para a administração parentérica ir cluem soluções aquosas estéreis ou soluções não-aquosas, sue pensões e emulsões. 0 glicol propileno, glicol polietileno, óleos vegetais tais como azeite, e esteres orgânicos injectáveis como o oleato de etilo são exemplos de dissolventes não aquosos. Os ingredientes veiculares aquosos inluem a águ a,
- 15 1 · /ζ soluções alcoolicas/aquosas, emulsões ou suspensões, incluindo salina e meios tamporizados. Os ingredientes veiculares parentéricos incluem solução de cloreto de sódio, dextrose de Ringer, dextrose e cloreto de sódio, lactatos de Ringer ou óleos fixos. Os ingredientes veiculares intravenosos incluem reabastecedores de fluídos e nutrientes, reabastecedores electrolitos, tais como os baseados na dextrose de Ringer, e similares. Preservativos e outros aditivos podem igualmente estar presentes, tais como, antimicrobiais, anti-oxidantes, agentes de quelação, gases inertes e simila res.
As formas de dosagem líquida para serem administri das oralmente compreenderão geralmente NOO isoladamente ou como parte integrante de uma composição, a qual por sua vez e adicionalmente conterá insipientes tais como emulsões, sus pensões, soluções, xaropes e elixires contendo diluentes inertes correntemente utilizados neste campo, tais como água purificada, açucares, polisacaróides, gels de silicato, gelatina ou um álcool. Adicionalmente aos diluentes inertes, estas composições podem igualmente incluir factores tais co mo agentes molháveis, agentes emulsionantes e agentes de sua pensão, e agentes adocicantes, perfumantes e aromáticos.
A invenção refere-se ainda a um método para a preparação de um medicamento ou composição farmacêutica conten do o extracto de Nerium da presente invenção, sendo tal medicamento usado para a terapia de doenças proliferativas de células.
que atrás se tem vindo a dizer descreve a presen te invenção na sua generalidade. Uma sua informação e divulgação mais detalhada poderá ser obtida por referência aos exemplos específicos que se vão seguir, os quais são dados à laia de ilustração e não como elementos de limitação ao
horizonte da presente invenção.
Exemplo 1
Preparação do Extracto de NERIUM OLEANDER
Colheram-se troncos, folhas e flores de Nerium olea.nder que foram cortados em pedaços pequenos com um comprimento entre cerca de 2 até cerca de 2,5 cm. Passada cerca de uma semana após a colheita e corte em pequenos pedaços da dita matéria vegetal, preparou-se um extracto a partir da matéria vegetal adicionando-se cerca de 2 Kg da dita matéria a cerca de 10 Kg de água destilada num recipiente esmaltado. Esta mistura de material foi então aquecida até começar a entrar em ebulição, apés o que se deixou a matéria vegetal a ferver durante cerca de 2,5 horas. Durante a ebulição, adicionou-se ao recipiente água destilada a fim de se compensar a evaporação e se manter um nível de água constante no referido recipiente. Após o referido período de 2,5 horas de ebulição, a densidade do extracto da fase aquosa deverá ser de cerca de 1010 utilizando-se um densitómetro de flutuação. Se a densidade for inferior a 1010, o extracto de verá ser fervido durante mais meia hora até se atingir a der sidade desejada por meio de mais evaporação. Após a ebuliçãc, a mistura deverá permanecer durante 6 a 8 horas sob temperatura ambiente. Seguidamente, a mistura é processada através de um filtro vulgar de forma a remover-se as partículas maio res de matéria vegetal tais como folhas e troncos. 0 filtrado foi então novamente sujeito a uma segunda filtragem através dum filtro médico, sendo decantada em garrafas de 700 ml cujas tampas deverão estar bastante apertadas. Passadas 4 horas após esta última filtragem, aqueceram-se as ditas garrafas durante cerca de 1 hora, para cerca de 100°0. Se esta segunda operação não se realizar no espaço de cerca de 4 horas, a cor castanha escura do extracto altera-se para amare17 -
lo claro, não podendo neste caso usar-se o extracto. A seguir a este segundo tratamento térmico, as garrafas são armazenadas sob temperatura ambiente durante cerca de 10 horas.
Desta maneira o extracto possui uma duração de armazenamento de cerca de um ano, quando armazenada à temperatura de 2 até cerca de 4°C.
ção de pomadas, orais.
Esta forma de extracto é utilizada na prepara medicamentos pós, líquidos para gargarejar e
A fim de se preparar um extracto para ser utiliza do em injecções (NOI), a forma oral do extracto atrás descr;. ta foi sujeita a uma filtragem em filtros médicos de papel com uma porosidade de cerca de 2,9 microns até cerca de 4,8 microns sendo depois armazenadas em garrafas de 10 ml com tampas de borracha e seladas com selos de alumínio. Esterelizaram-se então as garrafas seladas à temperatura de cerca de 100°C e durante cerca de 1 hora. Esta forma de extracto mantem-se estável durante cerca de 3 meses, quando é armazenada à temperatura de cerca de 2 até cerca de 4°C.
Preparou-se uma pomada (pomada A) contendo o extracto da presente invenção usando-se cerca de 19% de N00 em peso total, cerca de 2,5% do peso total de polen das flores, cerca de 59»5% de vaselina do peso total, cerca de 7»1% do peso total em lanolina e cerca de 11,9% do peso total em óleo de amêndoa. Esta pomada é útil no tratamento de cancros dérmicos.
Com os mesmos ingredientes e segundo o mesmo processo da pomada A, preparou-se outra pomada de NO (pomada , só que se adiciona cerca de 5% do peso total em ácido salicílico à composição.
Pode-se preparar um pó contendo NO, combinando-se 2 ml de Bepanthene (Roche-Turquia), 500 unidades de Alfasilin (FAC O-Turquia), 1 ml de ANTISTINE (Ciba-Turquia), 0,5 hl.
de álcool etílico (70° de pureza) e 0,5 ml de NOO.
Um produto de lavagem bucal para gargarejar compre ende uma mistura de água e cerca de 5% em peso total de NOO.
Exemplo 2
Administração do Extracto de Nerium oleander
Os doentes que se suspeita serem portadores de doenças proliferativas de células são inicialmente analisados a fim de se determinar se não responder eficazmente à administração do extracto de Nerium oleander. Neste primeiro tes te inicial o doente é injectado por via intramuscular com cerca de 0,3 ml, cerca de 0,4 ml e cerca de 0,5 ml de NOI no primeiro, segundo e terceiro dias do teste, respectivamente.
Uma resposta positiva, que indica que o doente reja pondera ao extracto da invenção, é indicada por um aumento da temperatura do corpo do doente até cerca de 38°C ou cerca de 41°G, dependendo da dose de extracto que foi administrada.
Esta febre surge no espaço de 4 horas seguintes à injecção intramuscular e permanece por um período de cerca de 2 horas até cerca de 4 horas. Foi verificado que muitas vezes os doen tes sentem frio antes da temperatura do corpo aumentar. Como ume regra geral, quanto maior for o aumento da temperatura do corpo do doente menor será o período de duração da terapia do doente. Descobriu-se que o nível óptimo para a febre do doente será de cerca de 38°C até cerca de 39°0, a fim de minimizar desconforto para o dito doente. Dados experimentais assim obtidos indicam que aproximadamente 70% dos doentes con doenças proliferativas de células, demonstram uma reacção po sitiva a este tipo de testes. A resposta positiva, por seu turno, indica que a terapia com o extracto de NO irá fazer melhorar o estado de saúde dos doentes portadores de doenças proliferativas de células.
Aqueles doentes que deram resposta positiva aos testes iniciais atrás descritos, são colocados sob um regime terapêutico inicial, utilizando-se várias formas do extracto da invenção. Tipicamente, administra-se a cada paciente diariamente e por via intramuscular, desde cerca de 0,? até cerca de 0,7 ml de NOI, valores dependentes da subida de temperatura registada nesse paciente. Em casos de males gastrointestinais, as injecções de NOI são muitas vezes usadas em associação com a administração oral do extracto (N00). Adicionalmente, nos pacientes com cancros dérmicos, aplicou-se-lhes uma pomada do extracto (normalmente a pomada A) con juntamente com a administração de injecções NOI. Realizou-se o regime terapêutico inicial pelo menos até à altura em que a injecção com NOI já não ocasionou um aumento da tempe ratura do corpo do doente. Descobriu-se que o doente receberá este tratamento do regime terapêutico inicial durante um período de cerca de 20 dias até cerca de 1 ano, sendo a dura ção deste período dependendo da gravidade da doença.
Após um regime terapêutico normal ter terminado, um doente é normalmente alvo de um regime terapêutico de manutenção durante um período que vai desde 6 meses até cerca de 3 anos. Tipicamente, durante este período de tempo o paciente recebe cerca de 0,4 ml de NOI que lhes são administra dos de 2 em 2 semanas. Normalmente um doente ficará sob es te regime de manutenção durante um período mais ou menos equi valente ao período que levou o regime terapêutico inicial.
Nos casos em que um doente desenvolve febre durante a terapia de manutenção a seguir a ter-lhe sido administrado NOI, o doente terá de voltar a seguir o regime terapêutico inicial.
Em cerca de 30% dos casos em que os doentes não responderam positivamente ao teste de análise, até mesmo com administração de doses até cerca de 0,8 ml NOI, não se veri20 -
ficou nenhuma regressão da doença nem aumentos de febre. Con tudo, os doentes que escolheram serem administrados com NOI, registaram menos doses e não necessitaram de nenhuma terapia analgésica de suporte. Os doentes portadores de doenças prolif erativas de células não-malignas, como por exemplo psoria se, os testes analíticos não necessitam de ser efectuados nem os doentes normalmente passam por aumentos de febre. Tipicamente, os doentes com psoriase são colocados sob um regi me que consiste na administração de 0,3 ml de NOI intramuscu larmente de dois em dois dias, 0,5 ml de N00 administrados 3 vezes por dia e pomada B de NO a ser aplicada uma vez por dia. Continua-se sob este regime terapêutico até todos os sintomas terem desaparecido, o que normalmente acontece em cerca de 20 dias até cerca de 4 meses após o início da terapia. Normalmente não é necessária nenhuma terapia de manuten ção.
Aqueles pacientes que sofrem de doenças proliferativas de células não-malignas mas mais graves, como por exem pio histiocitose lípida (doença de Niemann-Pick), sindroma de Behcet e pêufigo vulgar, são usualmente analisados usando-se NOI e, se se os resultados forem positivos, sao sujeitos a um regime terapêutico inicial que é basicamente igual ao que é administrado em caso de doenças proliferativas de células malignas. Muitas vezes não se torna necessário que tais doentes cumpram uma terapia de manutenção.
Exemplo 3
Eficácia Clínica da administração de Extractos de NO em melhorar o estado de saúde de pacientes com doenças pro liferativas de células malignas.
Entre Janeiro de 1981 e Dezembro de 1985, testaram·· -se 494 pacientes sofrendo de doenças malignas em estado ava.i çado e inoperáveis, com NOI. Todas as doenças malignas tinhau
- 21 $4**ι<* sido préviamente diagnosticadas em várias Instituições medi cas especializadas da Turquia e estrangeiro. Às doenças de todos esses doentes tinham já progredido para um estado tal que não poderiam beneficiar de terapias anti-tumores. Estes 494 casos incluíam exemplos de quase todas as variadades de males encontrados em vários orgãos do corpo. Os resultados deste teste clínico estão resumidos no Quadro I
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() = percentagem (Ο //- 24 Ο quadro I mostra as taxas de reacção positiva da administração de NOI em doentes com várias doenças malignas, as quais estão agrupadas com base na localização de tumores primários. Os pacientes apresentando tumores primários de origem gastrointestinal incluem tumores primárias em zonas como o estômago, intestinos, cólon, recto, pâncreas, fígado ou bexiga. Os doentes pertencentes ao grupo da laringe, incluem os que possuem tumores primários originários na laringe, língua, faringe, amígdalas ou nariz. Na categoria dos tumores urogenitais incluem-se os doentes com tumores primá rios originados nos rins, glândula suprarenal, vesícula, pr tata, ovário, útero e uretra. A melanoma está incluída entre aqueles doentes classificados como sendo possuidores de tu mores primários epidérmicos. Os doentes com doenças malignas em estado avançado e que são inoperáveis que não receberam qualquer quimoterapia ou radiação, mostraram uma resposta
70% positiva à terapia com NOI. Dos doentes que receberam tratamento primário, 59% dos que receberam quimoterapia pré viamente responderam à NOI, 70% dos pacientes que tinham recebido radiações préviamente responderam à NOI, e 56% dos pacientes que tinham préviamente recebido·quer quimoterapia quer radiações, responderam também à NOI. Estes números indicam que, enquanto o pré-tratamento com quimoterapia ou radiações não produz um efeito significativo na resposta do dç ente a uma terapia com NOI, os doentes que foram pré-trata dos desta forma tem uma probablidade significativamente redu zida de responder à terapia com NOI em comparação com os doentes que não foram pré-tratados só com quimoterapia ou só com radiações.
TABELA II
DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES POR SEXO QUE FORAM ANALISADOS PARA RECEBEREM UMA TERAPIA COM NOI
TUMOR SEXO
PRIMÁRIO RESPOSTA
MACHO tékeã~~ TOT/
+ 61 7 68
PULMÃO - 37 6 43
GASTRO-INTESTINAL + 36 37 73
32 10 42
LARINGE + 37 6 43
- 6 2 8
ES0FAGO + 7 3 10
- 2 1 3
UROGENITAL + 16 23 39
- 2 7 9
CÉREBRO, SISTEMA + 3 1 4
NERVOSO 4 1 5
0SSEO . + 5 2 7
- 3 1 4
SISTEMA LINFÃTICO + 19 2 21
- 7 5 12
TORAX + 2 38 40
- 0 22 22
Epiderme;
LEUCEMIA+
SARCOMA+
TIROIDE
RESPOSTA TOTAL *
5 4 9
3 0 3
7 2 Sl
8 2 10
2 3 5
1 2 3
1 1 2
0 0 0
201 129 330
105 59 164
- 27 0 quadro II mostra a distribuição dos 494 doentes no que respeita à localização dos seus tumores primários ma lignos, seu sexo e sua resposta à terapia com NOI. De todos estes doentes, 62% (306) eram do sexo masculino. Neste estudo, nas respostas à terapia com NOI 66% pertencem ao sexo masculino (201/306) e 68% ao sexo feminino (129/188). Como se pode ver, o sexo do doente nao afecta aparentemente sobre a probablidade de uma reacção positiva à NOI.
Exemplo N^.4
CASO PARTICIPADO: HISTIOCITOSE LÍPIDA
Ao doente, com 22 anos de idade, foi-lhe diagnosticado como sofrendo de histiocitose lípida em 10 de Maio de 197θ pelo Hospital Ortopédico Nacional de Londres. Após regressar à Turquia o doente começou a sentir dores mais vio lentas e as dores situadas em mais locais. Quando em 15 de Junho de 197θ foi novamente examinado, já tinha perdido 6 Kg de peso, tinha começado a usar analgésicos e encontrava-se em muito má condição médica. A dor, que lhe dava em ambas as tíbias, ombros e úmeros, era de tal modo aguda que era extremamente difícil examinar o doente, o qual deu uma resposta positiva ao teste NOI. Seguidamente, o doente foi iniciado num regime terapêutico inicial de 0,3 ml de NOI administrados cada 24 horas e desenvolveu uma febre de 39°C. Após 20 dias com esta terapia, começou a sentir menos dores. Passados mais um mês e meio sob esse regime de terapia irriciai, o doente ficou livre de dores e recuperou o peso que tinha vindo a perder. Ficou sobre o regime terapêutico ίπίciai durante mais 6 meses, apÓs o que foi colocado durante um regime de manutenção durante um ano, ano este durante o qual lhe foi administrado, cada 2 semanas, 0,4 ml de NOI. Após o térmico do regime terapêutico inicial o doente estava apto a retomar o trabalho e em 1 de Abril de 1986 gozava
de completa saúde.
Exemplo5
Caso participado: Cancro no Antro Inoperável
O paciente começou a desenvolver uma dor gástrica em 1969 quando tinha 39 anos de idade. Após exames com raio X, foi-lhe inicialmente diagnosticado uma úlcera no duodeno, sendo tratado de acordo com o diagnóstico. Em Março de 1974 começou a ter mais dores e apresentou-se na Faculdade de Mb dicina da Universidade de Istambul. Após exame das suas radiografias préviamente tiradas, e os seus sintomas na altura, foi-lhe realizada uma cirúrgica em 8 de Março de 1974 na Clínica de Doenças Externas da Faculdade de Medicina de Capa. A laparectomia revelou um volume tumorigeneo no autro, ácido sanguíneo no abdómen e múltiplas metástases hepáticas, com base nas quais lhe foi diagnosticado um cancro no autro inoperável. Passados 10 dias o doente teve alta do hospital. Em 12 de Abril de 19/4 ele apresentou-se no Hospital Itaydar pase Numune em Istambul com uma abundante hemorragia gástrica. Embora lhe tivesse sido aplicados tratamentos coagulan tes e transfusões de sangue contínuas, não se conseguiu qual s
quer êxito nas tentativas para fazer parar a hemorragia. Apí terem estudado os relatórios dos exames prévios feitos pela
Faculdade de Medicina de Capa, os especialistas do Hospital Numune pararam com o tratamento que estavam a administrar ao doente e afirmaram que nada mais havia a fazer. 0 inventor examinou o doente pela primeira vez no Hospital Numune e encontrou ácido no abdómen, uma tensão arterial de 6/4 e uma pulsação filiforme. Quando em 15 de Abril de 1974 o doente foi alvo dum teste analítico com NOI, observou-se uma reacção positiva e foi colocado sob um regime terapêutico inicial de 0,3 ml de NOI administrado sob um regime terapêutico inicial de 0,3 ml de NOI administrados diariamente em associação com 0,5 nil de N00 oral administrados 3 vezes ao
dia após as refeições. Em 18 de Abril de 1974 o doente teve alta do hospital e foi-lhe permitido passar o resto dos seus dias em casa. 0 exame de raios Σ que lhe foi feito em 20 de Junho de 1974, montrou a existência de antro Ca., em 27 de Agosto de 1974, o doente voltou ao hospital Numune para ser examinado e foi-lhe diagnosticado um antro gástrico, curvatura menor esclerótica anelar Ca., e o governo concedeu-lhe mais 4 meses de baixa ao trabalho. A terapia inicial, que compreendia um simples dose de 0,3 ml de NOI que causou uma febre de 39°C, terminou em 3 de Setembro de 1974, quando o doente não registou qualquer sinal de febre após a injecção. Por esta altura, o doente foi colocado sob terapia de manutenção que consistia de uma administração de 0,4 ml de NOI cada 2 dias, até 1 de Janeiro de 1975, altura que o regime foi alterado para uma injecção de 0,4 ml de NOI uma vez por semana e durante mais 6 meses. Adicionalmente às injecções de NOI, o doente recebeu ainda doses orais de NOO (0,5 ml três vezes por dia após as refeições), desde a altura em que lhe foi feito o teste analítico até Abril de 1978·
No final da terapia inicial o doente apresentava-se com um estado de saúde em completa regressão. Em 2 de Abril de 1975 apresentou-se para exame no Hospital Numune. Em 18 de Abril de 1975, o Conselho de Saúde do Hospital rela tou que teria provavelmente havido um erro nos relatórios an teriores da Faculdade de Medicina de Capa e nos seus próprio;; relatórios, que o doente se encontrava de perfeita saúde e ele acabou por ser readmitido no trabalho.
Exemplo 6
Caso Participado; Granuloma de Hodgkin
Aos 46 anos de idade, o doente apresentou-se no Hoí pitai Estatal de Izmir em 5 de Maio de 1973, com sintomas de fraqueza e inchação dos módulos linfáticos do pescoço. 0 exa
me revelou duas linfadenopatias no pescoço. Inicialmente ao doente foi-lhe diagnosticado uma tuberculose adenite tendo-lhe sido recomendado o uso de medicamentos contra a tuberculose.
Em Junho de 1973» o doente voltou ao mesmo hospitalcom os mesmos sintomas. Extraiu-se-lhe um nos nódulos linfáticos do pescoço, o qual após exame histológico revelou um granuloma de Hodgkin, pelo relatório do Conselho Hospitalar divulgado em 15 de Junho de 1973·
Em 18 de Junho de 1973, o doente foi examinado pe lo inventor. Possuía uma cicatriz no pescoço e sintomas relacionados de fraqueza e perda de peso, além de um espessamento palpável tanto nos nódulos linfáticos ingninais e axi lar bem como nos seus nódulos linfáticos do pescoço. No tes te analítico com NOI (0,3 ml) o doente respondeu com uma fe bre de 40°C. Foi colocado sob um regime terapêutico inicial) no qual se lhe administraram 0,3 ml de NOI diáriamente. Pas-sado um mês, o doente já não apresentava febre a seguir à administração da injecção. Durante o mês de duração da tera pia inicial, registaram-se alterações nos linfócitos, como uma percentagem dos leucócitos totais, como se segue: 46% em 18 de Junho de 1973; 16% em 26 de Junho de 1973; θ 26% em 4 de Julho de 1973«Apenas um módulo inguinal linfático se conseguia débilmente detectar por apalpação no exame efec tuado em 25 de Julho de 1973· Este nódulo foi excisado e en viado para o Instituto do Cancro da Universidade de Istambul para exame histológico, tendo sido diagnosticado como umahiperelasia folicular não metódica, sem qualquer sinal de ser maligna. 0 doente foi colocado sob uma terapia de ma nutenção, a uma dosagem inicial de 0,3 ml de NOI com intervalos semanais. A partir de 1 de Fevereiro de 1974, começou--lhe também a ser administrado N00 oral (0,5 ml, 3 vezes po:? dia) durante um ano. A seguir ao regime de terapia inicial
o doente voltou ao seu trabalho, e desde esta mesma altura o seu estado maligno entrou completamente em regressão.
Exemplo 7
Caso Participado: Sarcoma Osteogénico Justacortical doente apresentou-se no Hospital Estatal de Karaman em Março de 1975» quando tinha 17 anos de idade apresentando dores de inchação na perna direita.. Localizou-se-lhe um tumor que culuminava a partir do fémur distai posterior inferior direito que foi localmente extraído. 0 exame histológico do tumor foi diagnosticado pelo Instituto do Car cro da Universidade de Istambul como sarcoma osteogénico justacorbical (sarcoma paraosteal).
Mais tarde, o doente sentiu uma recaída local e em 1 de Outubro de 1973 foi ter com o inventor. Detectou-se uma massa tumoral dura (20 x 10 x 5 cm) sob a cicatriz de dois nódulos linfáticos inguinais direitos (lxlxl cm e2x2x x 2 cm) foram detectados por apalpação. Roentgenogramas tiradas em 6 de Outubro de 1975 mostraram a presença de um osteosarcoma com início na região femural distai.
Como o doente estava relutante em ser amputado, e possuía nódulos linfáticos inchados, ele foi analisado para ver se poderia receber uma terapia com NOI ao que respondeu positivamente. Picou então sob um regime terapêutico inicial de 0,3 ml de NOI todas as 24 horas, e que lhe causou uma febre de 39°C. Pelo 15° dia a seguir ao início da terapia, os nódulos tinham desaparecido, o tumor da perua tinha decrescido em tamanho, tinha-se separado do fémur e tornou-se móvel. 0 tumor foi então extraído fácilmente em 24 de Outubro de 1975 e o dito tumor e o tecido macio circundante foram envia dos para o Instituto do Cancro da Universidade de Istambul para serem histológicamente observados. 0 dito Instituto dia gnosticou o especémen como um chondro fibro myxona sem
apresentar sinais de malignidade. Um roentgenograma tirado em 4 de Novembro de 1975 não detectou qualquer sinal de Sarcoma, mas o fémur distai inferior tinha sido desgastado devido ao sarcoma prévio.
Um ano mais tarde, o fémur fracturou na região do desgaste provocado pelo tumor e, embora a perna tenha sido inobilizada durante um longo período de tempo, não se conseguiu recuperar a fractura. Foi finalmente necessário amputar a perna junto ao fémur. Desde esta altura o doente tem usado uma prótese e apresenta-se em completa regressão.
Exemplo 8
Caso Participado: Cancro Cervical Inoperável
Em Novembro de 1975» θ quando tinha 39 anos de ida de, foi diagnosticado ao doente pela Faculdade de Medicina da Universidade de Ankara, um carcinoma celular cervical ino perável. Um relatório de diagnóstico datado de 10 de Novembro de 1975, afirmava também que a doente tinha recebido radioterapia.
Em Janeiro de 1976, detectou-se sangue nas fezes. Em 20 de Fevereiro de 1976, a doente foi transferida da Clínica de Radioterapia da Universidade de Ankara para a Clínica de Gastroenterologia da mesma Universidade. Um colostomia desviativa foi mais tarde realizada no Departamento de Cirur gia Geral da Faculdade Medica da Universidade de Cukurova. Uma malignidade disseminada foi observada na região pélvica e rectal. 0 relatório sobre o doente feito pela mesma clínica, diagnosticou o mal como um Ca. cervical inoperável-colostomia, ficando o doente sob um regime com morfina.
Quando as dores se agudizaram, um segundo relatório da Faculdade de Medicina da Universidade de Cukunova datado de 8 de Março de 1977, dizia que a doente devia ser injecta
da com 7 ampolas de morfina por dia.
Em 10 de Março de 1977 a paciente foi examinada pe lo inventor. Ela estava em condições médicas muito deficientes, recebendo injecções de morfina de 3 em 3 horas. Possuía uma colostomia divergente no quadrante inferior esquerdo do abdómen. 0 ânus estava completamente bloqueado por tumores. Outros tumores sanguíneos com o tamanho de amêndoas e com uma forma similar a caules de flores tinham-se desenvolvida à volta do ânus. A região superior à pubis estava endurecida devido à radioterapia recebida. Um teste de análise com NOI teve uma resposta positiva e a doente foi alvo de um regime terapêutico inicial de 0,3 ml de NOI todas as 24 horas. Com a administração desta dosagem a doente sofreu um aumento da temperatura para 38,5°C. Como se encontrava a sofrer de dores extremas, foi-lhe ensinado como aplicar a si próprio a terapia com NOI e a doente voltou para casa onde continuou a efectuar o tratamento. Passados 6 meses, em 10 de Setembro de 1977, θΐθ- apresentou-se ao inventor para ser examinada. Tinha abandonado a morfina e as lesões tinham entrado em regressão parcialmente, mas continuava a ter aumentos na temperatura do corpo para 38-39°C a seguir à administração de injecções de NOI. Foi-lhe recomendado que mantivesse o trata mento e a doente voltou para casa. Em 8 de Fevereiro de 1978 ela foi re-examinada pelo inventor, altura em que todas as lesões estavam todas em regressão. A injecção feita à área rectal não revelou quaisquer sinais de tumores. A doente recusou ser novamente operada para voltar a fazer divergir a colostomia e voltou para casa. 0 seu regime terapêutico foi continuado durante mais 11 meses antes de se dar início à te rapia de manutenção. Durante os 3 anos em que durou esta-terapia de manutenção, administraram-se à doente cada 2 semanas, 0,4 ml de NOI. Adicionalmente às injecções com NOI durante o regime terapêutico inicial e durante o regime de ma- 34 -
nutenção, a doente recebeu N00 oral a uma dose de 5 x 0,5 ml por dia, após as refeições. A doente continuou a ser exa minada duas vezes por ano pelo inventor, e em 14 de Abril de 1986 encontrava-se ainda em regressão completa.
Exemplo 9
Caso Participado: Carninoma Indiferenciado da Classe V
Nos fins de 1976, a doente desenvolveu dores peitorais frontais e dispneia que os analgésicos não conseguiram resolver. Em 29 de Fevereiro de 1977, ela apresentou-se com 72 anos de idade no Hospital Militar das Forças Armadas em Ankara onde lhe foi realizada uma biópsia, tendo o diagnóstico histológico revelado a presença de cancro nos brôn quios. Em 21 de Abril de 1977» a doente apresentou-se no Hos pitai das Doenças Toráxicas de Izmir e em 26 de Abril do mes mo ano no Hospital de Oncologia de Etimesut. Ambos estes hoj> pitais corroboraram o diagnóstico feito pelo Hospital Militai. A doente recusou a recomendação de radioterapia feita pelo Hospital de Oncologia e em 6 de Maio de 1977 apresentou-se na Clínica de Doenças Toráxicas da Universidade de Ankara.
As radiografias e a tumografia tiradas em 6 de Maio de 1977 θ a broncoscopia realizada em 13 de Maio de 1977» revelaram uma lesão no segmento apical superior direito. A biópsia foi realizada com uma agulha transcranial e o exame histológico revelou um Ca. indiferenciado da Classe V. Foi-lhe recomendado ficar sob a acção de medicamentos sintomáticos e foi-lhe permitido sair do hospital.
Em 10 de Setembro de 1977, a doente foi examinada pelo inventor. A apalpação das veias peitorais demonstrou um aumento de volume, um edema na face e pescoço e sintomas de dispneia e dores peitorais. Quando a doente foi alvo dum
í ' teste analítico com 0,3 ml de NOI teve uma febre de 40 0. Foi colocada sob um regime terapêutico inicial de 0,2 ml de NOI todas as 24 horas. No espaço de 6 meses todos os sintomas tinham desaparecido e ao fim de 12 meses não havia qualquer subida de temperatura após a administração da injecção com NOI. A doente ficou então sob um regime de manutenção com 0,2 ml de NOI administrados de 2 em 2 semanas durante 1 ano.
I Em Setembro de 1979, a doente sobreu um ataque car díaco do qual recuperou. Tem estado em completa regressão e uma radiografia tirada em 27 de Março de 1986 deu resultados negativos.
Exemplo 10
Caso Participado: Cancro Epidermóide
Com a idade de 56 anos, a doente apresentou-se em vários hospitais em Setembro de 1983 queixando-se de dores em ambos os ombros. 0 exame com raios X revelou 2 lesões com um diâmetro de 5 cm em ambos os lóbulos superiores dos pulmões, Como um primeiro diagnóstico foi sugerido uma tuberculose ou equinococose cística, e o doente deu entrada a 4 de Outubro de 1983 no Hospital de Doenças Toráxicas em Sureyyapasa para um período de exames durante um mês. Durante este tempo foram-lhe tiradas radiografias e os testes de Casoni e Weinberg deram resultados negativos. 0 exame tomográfico revelou 2 lesões de 5 cm de diâmetro nos dois lóbulos superiores dos puulmões. 0 exame de broncoscopia, a biopsia e o exa me histológico revelou um Ca. Epidermóide, cujo relatório partiu do Conselho de Saúde com a data de 1 de Novembro de 1983, recomendando-se que o doente abandonasse o Hospital já que nada poderia ser feito.
Em 1 de Dezembro de 1983 o doente foi examinado pe lo inventor. Sentia dores na parte posterior do peito e om- 36 -
reacbros e estava a tomar analgésicos para as dores diminuírem. Quando foi alvo dum teste analítico com NOI, teve uma ção positiva e foi colocado sob um regime terapêutico inicial de 0,3 ml de NOI administrados diariamente, após cuja injecção o doente teve uma febre de 39°C. Este regime inicial continuou até Setembro de 1984, altura em que o doente entrou numa terapia de manutenção com 0,4 ml de NOI administrados de 2 em 2 semanas, durante um período adicional de 6 meses. Quando terminou o regime terapêutico inicial o doente começou a levar uma vida normal. A radiografia tirada em 4 de Abril de 1986 deu resultados negativos.
Exemplo 11
Caso Participado: Cancro do Pâncreas com Metastase Hepática
Com a idade de 48 anos o doente apresentou-se numa farmácia local em 20 de Setembro de 1984, com sintomas de fraquenia, perda de peso, dores abdominais e sintomas de ictenia. 0 exame ultrasónico revelou Ca. na cabeça do pâncreas .
Em 21 de Setembro de 1984 um segundo exame ultrasónico foi realizado no Laboratório de Gastroenterologia de Selanik do qual resultou um diagnóstico de Ca. na cabeça do pâncreas com 2 x 5 cm de diâmetro e metastase Crepática no lobulo direito apex mais próximo. Em 29 de Setembro de 1984, o doente foi sujeito a uma laparatomia no Hospital Kayseri Hayat. 0 relatório da laparatomia afirmava que o doente se apresentou no hospital com um diagnóstico de Ca. no pâncreas... uma massa tumoral dura ocupando a cabeça e metade do pâncreas tinha sido detectada... detectara-se uma massa, provavelmente metastática, com a configuração de uma grande azeitona dura, a meio do lóbulo hepático esquerdo. A anastomose colecistojejunostomia-Braun foi então realizada
- 37 a fim de tratar a blocagem da ictenia do doente.
Em 15 de Outubro de 1984, o doente foi examinado pelo inventor. Nesta altura, a intensidade da icteria foi reduzida, encontrando-se o doente um fraco estado médico. Un. teste analítico utilizando-se P,3 ml de NOI resultou uma febre de 58°C. Seguidamente a este teste o doente foi colocadc num regime terapêutico inicial, recebendo diariamente 0,4 m] de NOI administrados 3 vezes ao dia após as refeições. Por volta de 22 de Abril de 1985 os sintomas tinham desaparecil do não se observando febre. Nesta mesma data, o exame ultrasónico continuava a revelar Ca. na cabeça do pâncreas, cálices dilatados no rim esquerdo e metastase hepática. A se guir a este relatório, prolongou-se o regime terapêutico du rante mais 3 meses administrando-se os mesmos níveis de doss gem. Durante este período de 3 meses não se observou qualquer aumento na temperatura do corpo do doente. 0 doente não ficcu sujeito ao regime de manutenção.
Em 5 de Abril de 1986, o doente voltou a ser examinado pelo inventor e não mostrou sintomas clínicos aparen tes. Em 3 de Abril de 1986 o exame ultrasónico revelou como diagnóstico calculo no bolso hepático direito, massa na cabeça do pâncreas, dilatação no canal pancreático. 0 relatório definiu o volume de massa presente no pâncreas como hipoecogénica. A alteração não usual de tumores préviamente malignos em massas não malignas têm sido encontradas em muitos outros casos de doentes tratados com NOI, tais os casos por exemplo relatados nos Exemplos 6 e 7·
Desde 22 de Abril de 1985 o doente começou a levar uma vida normal e em 5 de Abril de 1986 o seu estado apareceu normal.
Exemplo 12 ~ Caso Participado: Psóriase
A doente começou, por notar inflamação na pele de ambos os joelhos em 1958. Foi a vários médicos e hospitais e foi-lhe diagnosticada uma psóriase. Após tentar várias te rapias sem alcançar êxito, a doente desistiu, de ir aos hospitais quando lhe disseram que a psóriase não tinha cura eficaz.
Em 4 de Abril de 1986, a doente foi examinada pelo inventor, quando tinha 50 anos de idade, que lhe notou lesões psoriáticas em ambas as pernas. A doente foi colocada sob um regime terapêutico inicial com 0,5 ml de NOI administrados com intervalos de 2 dias e 0,5 ml de N00 administrados 5 vezes por dia após as refeições. Adicionalmente a doente teria de aplicar pomada B de NO topicamente e todos os dias. Após receber as primeiras 3 injecções de NOI, a doente recebeu um stock de NOI, N00 e NO-pomada B para contini ar o tratamento em casa.
Em 28 de Novembro de 1986, a doente foi examinada em sua casa e declarou que se tinha administrado cinco injec ções adicionais de NOI e que tinha utilizado ο N00 e a pomada B de NO durante 20 dias, até os medicamentos terem terminado. Devido ao facto das lesões terem desaparecido por completo, ela não achou necessário voltar a contactar o inventor. Por alturas do seu exame em 28 de Novembro de 1986, embora fossem visíveis as suas cicatrizes devido às anteriores lesões psoriáticas, a doente não demonstrava sinais de psóriase.
Exemplo 13
Uso de NOI num diagnóstico de Cancro
A - Vinte dois doentes que se suspeitavam ter doenças malignas foram testados usando-se um exame com NOI. Em 17 destes 22 doentes as reacções foram positivas, enquanto
í “ os restantes 5 doentes não registaram qualquer reacção. Realizaram-se então biópsias em todos os 22 doentes e os especimens extraídos foram histológicamente examinados. Estes exames continuaram que os ditos 17 doentes que tinham tido reacção positivo sofriam de cancro. Dos restar tes 5 que não tinham dado reacção ao teste com NOI, 4 não evidenciaram qualquer doença maligna, e ao outro doente destes cinco foi-lhe diagnosticado um cancro apesar da sua reacção negativa ao teste analítico com NOI.
i B - Dez indivíduos saudáveis receberam, por meio dum teste de diagnóstico com NOI, 0,3 ml de NOI. Um dos doentes re velou uma reacção positiva enquanto os restantes nova não acusaram reacção. 0 doente que correspondeu à administração de NOI possuia um sinal plástico na face. Sabe-se que estas marcas podem desenvolver-se em sinais malignos nas últimas etapas da vida. Quando o sinal foi extraído e após o seu exame histológico, ele revelou-se canceroso. Após a extracção do sinal, o doente continuou a responder positivamente à NOI pelo que continuou sob a sua terapia com NO até o doente já não apresentar febre após as injecções com NOI.
| A presente invenção, que se acabou de descrever de talhadamente, será compreendida pelos comuns especialistas nesta matéria como possível de sofrer muitas alterações e mo dificações sem, contudo, se partir do espírito da mesma.

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    la. - Processo para a preparação de extractos de plantas da espécie Nerium”, especialmente, de plantas da espécie Nerium oleander (aloendro), úteis no tratamento de doenças provocadas por proliferação de células em animais, caracterizado pelo facto de compreender:
    a) dispersar-se a matéria vegetal proveniente da referida planta Nerium oleander em agua;
    b) aquecer-se a mencionada matéria vegetal dispersa durante cerca de 2,5 horas a cerca de 100°C;
    c) separar-se a água da citada matéria vegetal; e
    d) aquecer-se a referida água separada na operação c) a cer ca de 100°C durante cerca de 2,5 horas de modo a obter-se uma densidade igual a cerca de 1,010.
  2. 2a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de compreender ainda
    e) filtrar-se a água aquecida da fase d); e
    f) aquecer-se a referida água aquecida da fase e) a cerca de 100°C durante cerca de 1 hora.
  3. 3a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a mencionada matéria vegetal se:? constituída por folhas, troncos e flores cortados em pedaços pequenos.
  4. 4â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a água ser usada como dissolven te.
  5. 5â· - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o referido extracto inibir a quemiluminescência de monocitos humanos provocada pelo éster de forbol ou zimosano mas não de neutrófilos humanos in-vitro.
    - Processo para a preparação de composições farmacêuticas, nomeadamente com a forma de soluções, suspensões e emulsões para administração parentérica, ou de xaropes e elixires para administração oral ou de pomadas, caracterizado por se misturar o extracto de Nerium oleander de acordo com qualquer das reivindicações anteriores com as substâncias veiculares, diluentes e/ou auxiliares farmacêuticamente aceitáveis.
  6. 7§. - Método para se detectar uma doença proliferativa de células, caracterizado pelo facto de se fazer contactar células imunes de um animal (incluindo seres humanos) que se suspeite ter essa doença, com uma quantidade, preferivelmente compreendida entre cerca de 0,1 até cerca de 1,0 ml, administrada diariamente a doses crescentes de extracto de Nerium oleander e se determinar se o referido extracto po tencia ou não uma resposta imune.
    83. - Método de acordo com a reivindicação 7> caracterizado pelo facto de a referida doença ser adenocarcinoma.
  7. 9â. - Método de acordo com a reivindicação 7» caracterizado pelo facto de a mencionada detecção se efectuar in vitro.
    103. - Método de acordo com a reivindicação 7» caracterizado pelo facto de a citada detecção se realizar in vivo.
    113. - Método de acordo com a reivindicação 10, ca racterizado pelo facto de a referida potenciação ser indica- da por um aumento da temperatura do corpo do mencionado animal.
  8. 12â. - Método de acordo com a reivindicação 11, ca racterizado pelo facto de o citado aumento de temperatura dc corpo ser maior do que cerca de l,0°0.
    ljã. - Método para melhorar o estado de saúde dum animal (incluindo seres humanos) que sofre duma doença proliferativa de células, caracterizado pelo facto de compreender administrar-se ao referido animal uma quantidade terapêu ticamente efectiva, indicada abaixo, dum extracto de Nerium oleander, preparado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5·
  9. 14a. - Método de acordo com a reivindicação 15, ca racterizado pelo facto de a mencionada doença ser um adenocarcinoma.
  10. 15a. - Método de acordo com a reivindicação 13, ca racterizado pelo facto de a citada administração se fazer por via parentérica.
  11. 16a. - Método de acordo com a reivindicação 15, ca racterizado pelo facto de a referida administração parentéri ca se fazer por injecção subcutânea, intramuscular, intraperitoneal, intracavidade ou intravenosa, ou por absorção trans dérmica, nasofaríngica ou mucósica.
  12. 17-. - Método de acordo com a reivindicação 16, ca racterizado pelo facto de a referida dosagem estar compreendida entre cerca de 0,05 mililitros e cerca de 1,0 mililitros de extracto de Nerium oleander por dia.
  13. 18*. - Método de acordo com a reivindicação 16, ca racterizado pelo facto de a mencionada dosagem estar compreen i
    dida entre cerca de 0,2 mililitros e cerca de 0,9 mililitros por dia.
  14. 19&. - Método de acordo com a reivindicação 16, ca racterizado pelo facto de a citada dosagem estar compreendida entre cerca de 0,3 mililtros e cerca de 0,7 mililitros por dia.
  15. 20â. - Método de acordo com a reivindicação 13, ca racterizado pelo facto de a referida administração se fazer por via entérica.
  16. 21s. - Método de acordo com a reivindicação 20, ca racterizado pelo facto de a dosagem estar compreendida entre cerca de 0,1 mililitro e cerca de 2,3 mililitros por dia
  17. 22â. - Método de acordo com a reivindicação 20, ca racterizado pelo facto de a dosagem estar compreendida entre cerca de 0,2 mililitros e cerca de 1,0 mililitro.
  18. 23^. - Método de acordo com a reivindicação 20, ca racterizado pelo facto de a dosagem estar compreendida entre cerca de 0,3 mililitro e cerca de 0,7 mililitro.
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