PT83427B

PT83427B - Tecido leve nao-tecido, emeranhado possuindo uma excelente resistencia na direccao da maquina e segundo a direccao transversal e processo para producao do mesmo

Info

Publication number: PT83427B
Application number: PT83427A
Authority: PT
Original assignee: Chicopee
Priority date: 1985-09-26
Filing date: 1986-09-24
Publication date: 1994-09-30
Also published as: PT83427A; EP0223965B1; JPS62110958A; EP0223965A2; DE3689328T2; DE3689328D1; IE862539L; ZA867326B; AU6318186A; PH22463A; NZ217470A; EP0223965A3; IE62207B1; US4693922A; CA1273190A; JP2645481B2; AU585650B2; BR8604638A

Description

Memória descritiva referente à patente de invenção de CHICOPEE, norte-americana (estados ilew Jersey) , industrial e comercial, com sede em 317 Gearge Street, bew BrunsvJick, New Jersey 05903, Estados Unidos da América, para ^MTECIDO LEVE NÃO-TECIDO, EMARANHADO POSSUINDO UMA EXCELENTE RESISTÊNCIA NA DIRECÇÃO DA MAQUINA E SEGUNDO A DIRECÇÃO TRANSVERSAL E PROCESSO PARA PRODUÇÃO DC MESMO’*.

Memória descritiva

A invenção refere-se a um tecido leve naa-tecido emaranhado que tem uma excelente resistência segundo as direcçoes da máquina e transversal e a um processo para a produção do mesmo.

Antecedentes da invenção

G rearranjo e emaranhamento de fibras por meio dum fluido para produzirem tecidos nao-tecidos tem sido efectuada ccmercialmente durante muitos anos. Voja-se por exemplo, Kalwaites, Patentes Norte-Americanas Nos. 2.B62.251 e 3.033.721; Griswold et ai., Patente /.'orte-Aniericana No. 3.0cl.5QD; Evans, Patente Norte-Americana >'!□. 3.485.706; e Dunting et al. , Patente Norte-Americana No. 3.493.462. Esta tecnologia básica foi utilizada para produzir uma ampla variedade de tecidos não-te1

eidos

A Patente Norte Americana 3.486.160 apresenta um tecido não-tecido emaranhado com nervuras, sem aberturas. As fibras são suportadas sobre uma grelha durante a operação de emaranhamento. íium modelo de realização, o tecido compreende nervuras emaranhadas paralelas cem filas contínuas de fibras estendendo-se entre as nervuras. A Patente Norte Americana 3.498.074 apresenta um tecido não-tecido emaranhado, ccm nervuras e com orifícios. Durante a oçeraçao de emaranhamento, as fibras são suportadas sobre uma tela ou carreia transportadora de armadura plana possuindo fios ou filamentos rnais grossos segundo uma direcção e tres a cinco vezes aqueles em fios ou fi· lamentos mais finos estendendo-se segundo a outra direcção. D tecido formado sobre a mesma apresenta nervuras emaranhadas em zig-zag que se estendem segundo a referida primeira direcção.

pedido de patente pendente SN6O2077 depositado em 23 de Abril de 19B4 apresenta um tecido não-tscido emaranhado com aberturas compreendendo duas séries de faixas fibrosas que são substancialmente perpendiculares entre elas, dada faixa contém segmentos nos quais as fibras individuais sao substancia, mente paralelas umas as outras, em qua estes segmentos alternam com zonas de fibras emaranhadas que surgem quando uma faixa de uma série intersecta uma faixa da outra série. □ tecido é emaranhado numa tela de armadura plana.

A Patente ílorte Americana No. 4.379.799 de riolmes et al. utiliza operações de rearranjo e emaranhamento por fluidos para produzir um tecido não-tecido com a aparência de veludo com nervuras, por realização do rearranjo/emaranhamento por fluidos sobre uma tela tecida possuindo fios finos ou filamentos que se estendem seyundo uma direcção e fios finos ou filamentos e fios mais grossos que se estendem na outra direcção.

tecido não-tecido aqui obtido é caracterizado por um padrao repetitivo de nervuras sobreelovadas paralelas e espaçadas que se estendem continuamente segundo uma direcçao do tecido, estando as nervuras interligadas por feixes espaçados de segmentos fibrosos, substancialmente paralelos, lineares, sendo os referidos feixes substancialmente paralelos entre eles e substancialmente perpendiculares às referidas nervuras. Os feixes e as nervuras interligam-se e formam aberturas nas nervuras estão quase completamente emaranhadas ao . λ escala macroscópica quando se todo, as nervuras são padrão. Os tecidos de pesos básicos típicos quadrada).

adjacentes fibras longo do seu comprimento observa o tecido como um ticamente não apresentam são descritos como tendo g/m (1,5 onças a 6 onças por jarda invenção é uniformes

Holmes et de 50,9 a e praal

2C3,5 feito sobre o tecido da presente de tela transportadora descrita em Holmes et . presente invenção tem um peso básico de 1,02 a a 1,5 onças/jarda ). Eles sao feitos a partir partida de fibras cardadas compreendendo pelo menos 75% de fibras de poliéster de comprimento fiação tipo particular al. 0 tecido

50,9 g/m² (0 duma teia de da nervuras

Embora os tecidos da presente invenção quase completamente longo das direcçoes que se encontram mesmas, eles adequado para nao apresentem emaranhadas ao tem uma excelente resistência segundo as da máquina e transversal.

Sumário da invenção tecido da presente invenção compreende um tecido leve não-tecido emaranhado possuindo uma excelente combinação de resistências segundo as direcçoes da máquina e transversal. 0 tecido compreende pelo menos 75% de fibras de poliéster de comprimento adequado para fiação. D tecido é caracterizado por um padrão repetitivo de linhas paralelas e espaçadas

de zonas sobrelevadas de fibras emaranhadas interligadas por filas de fibras parcialmente emaranhadas, estendendo-se as referidas linhas substancialmente na transversal ao referido tecido. As zonas sobrelevadas de fibras emaranhadas duma linha estão interligadas com as zonas sobrelevadas de fibras emaranhadas duma linha adjacente, por feixes espaçados de segmentos de fibra lineares, substancialmente paralelos, sendo os referidos feixes substancialmente paralelos uns aos outros e substancialmente perpendiculares as referidas linhas. Os feixes adjacentes, e as linhas de zonas de fibras emaranhadas sobrelevadas e as filas de fibras parcialmente emaranhadas interligam-se de forma a formarem aberturas.

□ tecido da invenção é produzido por um processo que compreende:

(a) a suportagem duma camada de fibras compreendendo pelo menos 75^ de fibras de poliéster de comprimento adequado para

aos líquidos adaptado para se mover segundo uma direcção pré-determinada e soora o qual é permitido □ movimento des fibras segundo ambas as direcções do e fazendo um angulo com o plano da referida camada em resposta ãs forças de líquido eplicadas, sendo as fibras da camada orientadas segundo essa direcção pré-determinada, possuindo esse elemento de suporte zonas dsflocto· ras irupermeávEis aos líquidos alternando com zonas emaranhadas permeáveis aos líquidos estendendo-se transversalmente relativamente a drrecçao pre-determmada, incluindo as zonas c’eflectoras meios deflectores espaçados adaptados para deflectir o líquido segundo uma direcção transversal ã direcção pré-determinada;

(□) □ movimento da camada suportada segundo a direcção pré-de4

terminada através duma zona de rearranjo de fibras onde correntes de jactos de líquidos essenc.ialmente colunares, finos, de alta pressão sao projectados directamente contra a referida camada; e (c) a passagem de correntes de camada e do de elemento de suporte, na zona efectuar um movimento de fibras líquido através da rearranjo de fibras, para tal que (1) se formam feixes se

espaçados de segmentos de fibras substancialmente paralelos e lineares nas zonas deflectoras, sendo os feixes geralmente orientados segundo a direcção pré-determinada, (2) se formam linhas paralelas espaçadas de regiões de fibras emaranhadas sobrelevadas interligadas por filas de fibras parcialmente emaranhadas nas zonas de emaranhamento, e linhas estendendo-se segundo uma direcção transversal relativamente ã direcção pré-determinada e (3) os feixes espaçadcs interligam-se com as regiões emaranhadas e são travados dentro das regiões emaranhadas pelas extremidades dos feixes pelo emaranhamento de fibras.

13HEVE DESCHIÇãC DOS DE5EÍJHG5

A Fig. 1 é um alçado lateral esquemático de um aparelho que pode ser utilizado para fabricar os tecidos da presente invenção.

As Figs. 2 e 3 são secções transversais esquemáticas ao longo de quatro fios de urdidura sucessivos de corrsias de formação que podem ser utilizadas para produzir os tecidos da presente invenção.

As Figs. 4 e 5 sao fotomacrodiagramas dos tecidos da presente invenção tiradcs a 10X, mostrando o lado superior e o lado da carreia, respectivamente, iluminada por cima.

A Fig. 6 é um fotomacrodiagrama do tecido das Fig. 4 e 5, tirado a 10X mostrando o lado superior do tecido, iluminado por baixo.

As Figs. 7 s '3 sao fotomacrodiagramas dos tecidos da técnica anterior tirados a 1DX, mostrando o lado superior e □ lado da correia respectivamente, iluminados por cima.

As Figs. 9 b 10 sao fotomacrodiagramas do tecido da presente invenção tiradas a 1DX, mostrando o lado superior e o lado da correia, respectivamente, iluminados por cima.

As Figs. 11 e 12 sao fotomacrodiagramas dos tecidos da técnica anterior tirados a 10X, mostrando o lado superior e o lado da correia respectivamente, iluminados por cima.

As Fig. 13 e 14 são fotomacrodiagramas de tecidos da técnica anterior tirados a 1CX, mostrando o lado superior e o lado da correia, respectivamente, iluminados por cima.

da técnica anterior tirado a 10X, mostrando o lado superior e o lado da correia respectivamente, iluminados por cima.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA IHVENÇÃO tecido nao-tecido desta invenção é produzido pelo rearranjo/emaranhamento por meio de fluidos de uma camada i

I de fibras sobre uma correia de formaçao de tecidos permeável ao^ líquidos de construção especial, a qual é descrita mais pormenorizadamente a seguir. Como é mestrado na Fig. 1, ume camada fibrosa (10) de fibras de comprimento adequado para fiação pode ser feita passar sobre uma correia sem-fim (12), que é a referida correia de formaçao de tecida. A correia (12) transporta

a camada de fibras 10 sob uma série de jactos de líquido, colunares, finos, de alta pressão (14). A água sob pressão elevada é fornecida pur um distribuidor (16). Cs jactos (14) estão distribuídos por filas dispostas transversalmente em relação à direcção do movimento da correia de formação (12). Preferivelmente, existe uma fenda de vácuo (não representada) produzindo um vácuo de e.g., 50,8 a 381 mm(2 a 15 polegadas) de água, por debaixo da correia de formação (12), directamente SDb cada fila de jactos (14) a fim de optimizar a durabilidade do produto do tecido. As fibras da camada (10) são rearranjadas e emaranhadas pelos jactos (14), â medida que o líquido dos jactos (14) passa através da camada fibrosa (10) e depois passa através, ou ricocheteia na correia (12), para forrnar o tecido (18) da presente invenção. 0 tscido (18) é transportado pela correia (12) sobre uma secção de eliminação de água por vácuo (20), e depois segue para uma série de tambores de secagem (22) e daí para tambor de enrolamento.

Evans, na Patente Norte Americana 3.485.706 descreve um processo e um aparelho para efectuar o rearranjo/emaranhamento de teias fibrosas que compreende o transporte de camadas fibrosas sobre uma correia tecida sob uma série de jactos de líquido, colunares, finos, de alta pressão. 0 trabalho de Evans é incorporada aqui por referencia.

Na formação dos tecidos da presente invenção utilizam-se fibras de comprimento adequado para fiação, ou seja fibras com um comprimento desde 12,7 a cerca de 76,2 mm (1/2 a cerca de 3 polegadas). As velocidades da correia, as pressões dos jactos de água e o número de filas de jactos não são absolutamente críticos. As condições representativas são as seguintes:

Velocidade da correia: Cerca de D,91 a 91,44 metros por

minuto (3 a 322 pés por minuto).

— 2

Pressão dos jactos: Cerca de 14,06 a 140,6 kg/cm (200 a 2000 psi).

Filas de jactes : Cerca de 2 a 50.

A correia de formação utilizada para manufacturai □s tecidos da presente invenção á tecida com menofilamentos de urdidura finos que se estendem segundo a direcçao do movimento da carreia, ou segundo a direcçao de máquina, e monofilarnentos de enchimento de 2 dimensões diferentes; um monofilamento de enchimento mais grosso e um monofilamento de enchimento mais fino. A correia é tecida de tal forma que a topografia da superfície superior da correia, isto é, a superfície que está em contacto com as fibras, apresenta nervuras paralelas sobrelevadas que alternam com depressões. As nervuras sobrelevadas são formadas pelos monofilarnentos de enchimento mais grossos. Ao longo dos referidos monofilarnentos de enchimento mais grossos, segunde intervalos espaçados, as monofilarnentos de urdidura finos passam sobre aqueles. A tecelagem da correia de formaçao é efectuada ds tal forma que pelo menos 2, e até 4, dos monofilarnentos de urdidura passam debaixo de cada monofilamento de enchimento mais grosso entre cada monofilamento dE urdidura que passa sobre o monofi.iamento de enchimento mais grosso. Por isso, os intervalos entre os referidos monofilarnentos de urdidura finos que passam sobre os monofilarnentos de enchimento mais grossos tem uma dimensão que varia normalmente desde cerca de 2 a cerca de 4 diâmetros dos monofilarnentos de urdidura finos. Nas referidas depressões, os filamentos de urdidura são entrelaçados pelos monofilamentos de enchimento finos, para proporcionarem uma zona relativamente estanque, mais ainda permeável à água. As correias de formação utilizadas na presente invenção são divulgadas na Patente Norte Americana 4.379.799.

'os exemplos, a seguir, utilizaram-se dois tipos diferentes de correias de formação para se manufacturar os tecidos da presente invenção. As suas descrições são as seguintes:

Correia de Formação A - 60 extremidades de urdidura per polegada por 26 fies por polegada. As secções transversais esquemáticas ao longo de 4 fios de urdidura consecutivos (40a), (40b), (40c) e (40d) sào mostradas na Fig. 2. C padrão repete-se ao fim de 4 fios de urdidura. Os fios de urdidura são monofilaraentos de poliéster de 0,25 mm (0,01 polegada) e os fios de enchimento de duas dimensões diferentes são os monofilanentos de poliéstar (42) de 1,02 mm (0,04 polegadas) e os monofilamentos de poliéster (44) de 0,41 mm (0,016 polegada).

Correia de formação C - 6D extremidades de urdidura por polegada por 20 fios por polegada. As secções transversais esquemáticas ao longo de 4 fios de urdidura sucessivos (52a), (52b), (52c) e (52d) sao mostradas na Fig. 3. 0 padrão repste-se no fim de 4 fios de -urdidura. 0s fios de urdidura sao monofilamentos de poliéster de 1,52 mm (0,06 polegada), e os fios de enchimento de duas dimensões diferentes são monofilamentos de poliester de 1,02 mm (0,04 polegada) (54) e monofilamentos de poliester (56) de 0,25 mm (0,01 polegada).

Como foi descrito na Patente ..orte Americana 4.379.759, os tecidos fermados sobre uma tal correia de formação tem tipicamente a aparência de tscido aveludado nervurado, e são caracterizados por um padrao repetitivo de nervuras sobrelevadas paralelas e espaçadas que estão completaments emaranhadas e que parecem uniformes e praticarnent e sem padrao. Gs tecidos descritos na

patente tem pesos se tacado típicos de 50,67 a csrcs de 203,46 g/m^ (1 1/2 a cerca de 6 onças por jarda quadrada). Os requerentes descobriram agora que co.n pesos inferiores a cerca de 50,B7 g/m (1 1/2 onças/ /jarda ) de camadas de partida de fibras orientadas não se produz o tecido descrito na patente, já que nãci apresentam nervuras emaranhadas contínuas, estes teci-dos, contudo, tem uma surpreendente resistência em ambas as d.irecçoes da máquina e transversal.

As Figs. 4 a 6 mosticm um tecido do presente pe 2 2 dido de patente de 33,91 g/m (1 onça/iarda ) feito com una teia cardada sobre a correia de formaçao 0. A teia de partida e tecido compreendem 75% de Celanese 310 de 1,5 denier (1 denier= = 1 grama por 9.000 metros de fibra), fibras de poliéster de comprimento aoequada para fiação de 26,575 mm (1 1/3 polegadas) e 25% de ENKA 9172 de 1,5 denier, fibras staple de raion de 31,75 mm (1 1/4 polegadas). Λ camada fibrosa, no cimo da correia C, foi molhada e depois passada debaixo dur.i distribuidor contendo três faixas de orifícios. As faixas de orifícios continham uma fila de orifício, 30 orifícios por polegada (cerca de 11,3 por cm) de 0,1778 mm (0,007 polegada) de diâmetro, através dos quais a água sai sob a forma de jacto. As tres faixas funcionaram a pressão de 33,665 kg/cm (550 psig). 0 tecido mostrado genericamente em (30) tem nervuras descontínuas (32) compreendendo uma linha de zonas de fibras sobrelevadas e emaranhadas (34) interligada por filas de fibras parcialmente emaranhadas (36), As zonas emaranhadas sobrelevadas de linhas adjacentes estão interligadas por feixes (38) de fibras não-emaranhadas, lineares e substancialmente paralelas. As linhas (32) de zonas de fibras emaranhadas são substancialmente paralelas entre las, e os feixes (38) são substancialmente paralelos entre eles e substancialrnente perpendiculares às linhas (32). i;o processo de rearranjo/emaranhamento por fluídos, os feixes de

interligação são formados nos intervalos entre os monofilarnentos de urdidura que passam sobre os monofilamentos de enchimento mais grossos. Cs jactos de líquido (14) (Fig. 1) col.idem cem estes monofilamentos de urdidura e são deflectidos t.ransversalments de forma a arrastarem as fibras para dentro dos referidas intervalas. As fibras s~o então orientadas segundo uma direcção paralela aos monofilamentos de urdidura pela acção do líquido, na medida que este é também dcflectido pelos monofilamentos de enchimento mais grossos compreendem zonas de emaranhamento onde são formadas as linhas de zonas de fibras sobrelevadas e emaranhadas interligadas por filas de fibras parcialmente emaranhadas.

As Figs. 7 e B apresentam urn tecido emaranhado

2 de 33,91 g/m (1 cnça/jerda ) feito duma teia de fibras -formada aleatoriamente sobre a tela de formação C. Como pode ser visto claramente nesta f otonacrog?:afia, α tecida compreende urr. padrão repetitivo de nervuras sobrelevadas espaçadas e paralelas de fibras emaranhadas interligadas por feixes espaçados de segmentos de fibras, substancialmente paralelas, lineares, nao-emaranhadas, como descrito e reivindicado na Patente íjorte Americana 4.379.799. A teia e o tecido final tem a mesma composição de fibras que a do tecido apresentado nas Figs. 4 a 6 do presente pedido, nomeadamente 75% de puliéster e 25% de raion, e foram emaranhadas sob as mesmas condiçoes. 0 quadro 1,

Λ seguinte, indica os valores de resistência de tecido ern termos de tenacidade em ambas as direcçoes de máquina e transversal do tecido das Figs. 4 a 6 e do tecido das Figs. 7 e 8. As tenacidades, expressas em kg/m (libras/polegada) por 1C0 grãos (6,4B kg) de peso de amostra de tecida foram calculados a partir da tensão de traeção das amostras de tecido ensaiadas de acordo com A5TM D-1682-64.

ϋ-

EUí.jP.O I l·

F ibra	T eia	Correia	Tenacidade DÍ4	Tenacidade DT
75%	de	PET	Orientada	0	53,57 (3,0)	11,43 (0,64)
25%	d e	Raion
75%	de	PET	aleatória	0	46,43 (2,6)	35,72 (2,0)
25%	de	Raion
			Cs tecidos	nervurados	d Bscontínuos	da presente

invenção, feitos por meio cie arranjo/emaranhamento por fluidos duma teia orientada e leve, suportada sobre as carreias ds formação aqui descritas, apresentam maiores tenacidades segundo a direcção da máquina e segundo a direcção transversal do que outros tecidos com orifícios, emaranhados, com 75% ou mais fibras de poliéster. 0 quadra II seguinte indica s tenacidade relativa segundo a direcção da máquina e transversal de tecidos fcrmados sobre a carreia de formação 0 e sobro uma carreia de 20x20 e sobre uma carreia de 12x12, com várias composições de fibra. A correia 20x20 compreende uma carreia de armadura plana de 20 extremidades de urdidura por polegada (cerca de 17,87 extremidades de urdidura par centímetro) e 20 extremidades de fio por polegada (c:e_r ca de 7,87 extremidades de fio por cm) de mcnofilamentos cie urdidura de poliéster de 0,51 mm (0,02 polegada) e monofilamentos de enchimento de poliéster de 0,51 mm (0,02 polegada). A correia de

12x12 compreende uma armadura plana de 11 extremidades de urdidura por polegada (cerca de 4,33 por cm) e 15 extremidades de fio por polegada (cerca de 5,91 extremidades por cm) de monof ilarnentos de urdidura de poliéster- de 0,76 mm (0,03 polegada) e monofilamentos de enchimento de poliéster de 0,76 mm (0,03 polegada).

F ibra	T eia	Carreia	Tenacidade Dp	; Tenacidade DT
100% de PET	Orientada	C	73,2 (4,1)	17,7 (0,99)
		20x20	37,5 (2,1)	4,5 (0,25
		12x12	35,7 (2,0)	4,3 (0,24)
75% de PET	Orientada	c	53,6 (3,0)	11,4 (0,64)
25% de Raion
		20x20	32,1 (1,8)	5,2 (0,29)
		12x12	42,9 (2,4)	7,0 (0,39)
50% de PET/	□rientada	C	57,1 (3,2)	13,4 (0,75)
50% de Raion
		20x20	50,0 (2,8)	8,4 (0,47)
		12x12	58,9 (3,3)	13,0 (0,73)
110% de Raion	0 rientada		39,3 (2,2)	10,4 (0,60)
		20x20	39,3 (2,2)	9,5 (0,53)
		12x12	41,1 (2,3)	12,3 (0,69)

Como foi referido no quadro 2, com 50% cu mais de fibras de raion, os tecidos formados sabre as diversas carreias tern tenacidades semelhantes. Acredita-se que isto é devido a facilidade de emaranhamento das fibras de raion. Com cerca de 75% ou mais de fibras de poli éster, os tecidos da presente inven ção apresentam tenacidades segundo a direcção dn máquina e trans versai muito maiores da que as dos tecidos feitos soare as correias de 20x2ã ou 12x12. Os tecidos formados sobre a correia de 20x20, cujos tenacidades estão indicadas no quadro 2, podem ser vistos nas Figs. 11 e 12, e os tecidos formados sobre a correis de 12x12, cujos tenacidades estão indicadas no quadro 11, podem ser vistos nas Figs. 13 e 14.

As Figs. 9 e 10 divulgam um outro modelo de realização do tecido da presente invenção, formado a partir duma teia cardada de 33,91 g/πΛ (1 onça/jarda ) de 75% de fibras da poliéster e 25% de fibras de raion descrita anteriorcente. D tecido é formada soore a carreia de formação A. 0 tecido designada genericamente por (5C) compreende uma série de linhas substancialmente paralelas (52) de zonas de fibras emaranhadas e sobrelevadas (54) interligadas por zonas de fibras ligeiramente emaranhadas (5.6), estando as zonas de fibras emaranhadas de linhas adjacentes interligadas por feixes (53) da fibras graficamente não-e.r.oranhsdas. fs feixes são substancialm.ente paralelas uns aos outros e substancialmente perpendiculares as linhas de zonas emaranhadas (52). Os feixes adjacentes e as linhas interligam-se para formarem pequenas aberturas no tecido. As tenacidades do tecido são apresentadas a seguir no quadro III.

□s tecidos foram formados um aparelho a uma escala mais pequena do para formar os tecidos representadas nas tos nos Quadros I e II anteriores.

numa máquina prototipo que o aparelho usado figs. 4 a 8 e descri-

QLAjRD III

Fibra	T eia	Correia	T enacidade	Di-Ϊ	T enacidade	DT
75% de	PET/	0 rientaoa	A	25,0 (1,4)		S,0 (0,45)
2 5% d e	Raion
75% de	PET/	Crientada	20x20	15,0 (0,B4)		4,5 (0,25)
25% de	Raion
75% de	PET/	Orientada	12x12	4,3 (0,24)		4,3 (0,24)
2 5% d e	Raion
		□ tecido	formado com	! a correia	de	formaçao A	apr

senta urna tenacidade segundo as dirocçoes da maquina e transversal muito maior quando comparado com os tecidos for.r.ados a partir duma teia de base semelhante sobre uma correia de 20x20 ou 12x12, numa máquina prototipo. Se bem que as condições de processo para a formação dos tecidos na máquina prototipo sejam as mesmas que as para a formação dos tecidos apresentados nas Figs. 4 a 8, o facto do aparelho ser ligeirarnent e diferente proporciona tecidos com tenacidades segundo as direcçoes da máquina e transversal que não podem ser directamente comparadas com as tenacidades de tecidos feitos num outro aparelho. rJo entanto, o quadra 3 proporciona uma comparaçao entre tecidas feitos sobre a correia de formação A e tecidos feitos sobre uma correia 20x20 ou 12x12.

Leve-se notar que este aumento da tenacidade segundo as direcçoes da máquina e transversal obtida pelo rearranjo/emaranhamentri duma teia de fibras leve sobre a correia de formação usada para formar o tecido da presente invenção não se regista quando se utiliza urna teia de partida fornada aleatoriamente. 0 Juadro IV seguinte apresenta os valores de tenacidade segundo as direcçoes da máquina e transversal dum tecido de

2

33,91 g/m (1 oz/yd ) feito a partir duna teia formada aleotc riamente, quer sobre correia de 20x20.

QUADRO IV

F ibra		T eia		Correia	Tenacidade	T enacidade
						DM	DT

75%	de	PET/	33,91 g/m² (1	oz/ yd²)	C	46,4 (2,6)	25,7 (2,0)
25%	de	Raion	aleatória
75%	de	PET/	33,91 g/m² (1	oz/yd²)	20x20	42,9 (2,4)	33,9 (1,9)
25%	de	Raion	aleatória
75%	de	PET/	67,82 g/m² (2	az/yd²)	C	55,4 (3,1)	55,4 (3,1)
25%	de	Raion	aleatória
75%	de	PET/	6 7,82 g/m² (2	oz/yd²)	20x20	57,1 (3,2)	51,0 (2,9)
25%	de	Raion	aleatória
			□s tecidos	foram for	nados sob as mesmas	condi-
ções	de	processo, e no mesmo aparelho que os tecidos r	epresenta-
dos	nas	Fig s.	4 e B e descritos nos	Quadro s	I e II. 0	tecido
formado	sobre	a correia de	formação	C é de	facto o tec	ido repre-
sentado	nas Fias. 7 e 8 e	descritos	em conjunto com elas. Como

pode ser visto no Qjadro III, com uma teia de partida de fibras aleatórias de 33,91 g/m (1 onça/jarda^-), os tecidas formados sobre a correia de formação 0 ou carreia de 20x20 mostram tsna2 cidades semelhantes. As tenacidades de tecidos de 67,82 g/m (2 onças por jarda ) feitos a partir duma teia aleatória de fibras sobre a correia de formação 0 ou sobre a correia de

20x20 sao também apresentadas no Quadro IV e sao comparáveis.

Como s mostrado no Quadro V seguinte, os teci2 2 dos de 67,82 g/in (2 onças/jarda ; formados a partir duma teia

orientada de 75% de poliéster e 25% de raion sobre a correia de formação C mostram as mesmas tenacidades aumentadas segundo as direcçoes de máquina e transversal rslativamente a tecidos formados sobre a correia de 20x20; no entanto, o tecido formado sobre a carreia de formação C apresenta nervuras totalmente emaranhadas, contínuas, como reivindicado na Patente norte Americana 4.379.799.

QUADRO V

F ibra	T eia	□ z/ yd²)	Correia C	T onacidade 85,7 (4,8)	T enacidade
DT 13,8 (0,77)
75%	de PET/
67,82 g/m²	(2
25%	d e	Raion	Orientada
75%	de	PET/	2 67,B2 g/m	(2	oz/yd²)	20x20	46,4 (2,6)	6,4 (0,36)
25%	de	Raion	Orientada

As tenacidades relativas de teias de 67,82 g/m (2 onças/jarda ) de fibras orientadas de 75% de poliéster e 25% de raion, rearranjadas/emeranhadas por meio dum fluido, sobre as i correias de formação A, 20x20 e 12x12, sob as mesmas condiçoes de processo estabelecidas antericrmente, mas na mesma máquina prototipo, são mostradas a seguir no Quadro IV. 0 tecido formado sobre a correia de formaçao A mostra novamente tenacidades maiores segundo as direcçoes da máquina e transversal, comparado com os tecidos formados sobre as correias de 20x20 e 12x12, mas novamente, o tecido formado sobre a correia de formação A apresenta nervuras contínuas totalmente emaranhadas, cono reivindicado na Patente norte Americana 4.379.799.

DU/.DF.0 VI

F ibra		T eia			Correia	i enacidade	1enacidade
							DM	DT
75%	de	PET/	67,52 g/m²	(2	□ z/ yd²)	A	41,1 (2,3)	10,9	(0,61)
25%	de	Raion	Orientada
75%	de	PET/	2 67,02 g/m	(2	oz/yd²)	20x20	28,6 (1,6)	7,7	(0,43)
25%	de	Raion	Orientada
75%	de	PET/	67,82 g/m²	(2	oz/yd²)	12x12	25,0 (1,4)	7,3	(0,41)
25%	de	Raion	Orientada

Assim, é evidente que se proporcionou, de acordo com a invenção um novo tecido lEve não tecido emaranhado possuindo uma excelente combinação de resistência segundo as direcçoes da máquina e transversal. Embora a invenç.-.o tenha sido dascrita com modelos de realização específicos da mesma, é evidente que são possíveis muitas alternativas, modificações e variantes para os técnicos da especialidade, em face da descrição anterior. Deste modo, pretende-se abranger todas estas alternativas, modificações e variantes que caiam dentro .do espirito e âmbito das reivindicações anexas.

Claims

Η E I V I :J D I J A Ç C E 5

- 12 Tecido não-tecido emaranhado caracterizado por compreender pelo menos 75% de fibras de poliéstcr de comprimento adequado para fiação, estando as fibras dispostas segunda um padrão repetitivo de linhas paralelas espaçadas de reaioes emaranhadas sobreelevadas interligadas por filas de fibras parcialmente emaranhadas, estendendo-se as linhas segundo uma direcção do tecido, e feixes espaçados de segmentos de fibras paralelas substancialmente lineares interligadas com regiões de linhas adjacentes, sendo os feixes substancialmente paralelos uns aos outros e substancialmente perpendiculares a linha, feixe adjacejn te e linhas definindo aberturas entre elas.

- 22 Tecido de acordo com a reivindicação 1 caracte2 rizado por possuir um peso básica desde 10,17 g/m até 50,B7
2 2 g/m (0,3 a 1,5 onças/jarda ).

- 32 _

Tecidn de acordo com as reivindicações 1 ou 2 caracterizado par compreender 75% de fibras de poliéster e 25% de fibras de rayon de comprimento adequado para fiaçao.

Tecido de acordo com a reivindicação 1, caracte19

5?

ιι jiigyww e·

Procssso para a produção ds um tocico leve possuindo uma excelente resistsncra na direcção e segundo a direcção transversal, caracterizado por:

da máquina (a) □elo menos é-d etermise suportar uma carnada de fibras compreendendo

75% de fibras de poliéster com um peso básico desde cerca de 10,17 até 50,57 g/m² (0,3 a 1,5 onças/jarda²), sobre um elemento de suporte permeável aos líquidos adaptado para se mover segundo uma direcção de máquina nada e sobre o qual é permitido □ movimento das fibras segundo ambas as airecçoes de e fazendo um angulo com o plano da camada em resposta às forças de líquido aplicadas, senuo as fibras da camada orientadas segundo essa direcção pre-determinada, possuindo esse elemento de suporte zonas deflectoras impermeáveis aos líquidos alternando com zonas emaranhadas psrrreáveis aos líquidos es. ***** tendendo-se transversalmente rslativamente a direcção pré-determinada, ou na direcção transversal, estando as zonas de emaranhamento substancialmente livres de meios deflectores sobreelevados, incluindo as zonas deflnctoras meios deflectores espaçados adaptados para deflectir o líquido segundo uma direcção transversal à direcção pré-determinada;

(b) se mover a camada suportada segundo a direcção pré-determinada através duma zona de rentes de jactos da líquido nos, de alta rearranjo de fibras onde coressencialmente colunares, fipressao, sac projectados directumente contra a camada; e

2b (c) se passar correntes cie líquido através da camada e do elemento do suporte, na zona de rearranjo de fibras, para se efectuar um movimento de fibras tal que (1) se formam feixes espaçados de segmentos cie fibras substancialmente paralelas e lineares nas zonas deflectoras, sendo os feixes geralmente orientados segundo a direcção pré-determinada, (2) se formam linhas paralelas espaçadas de regiões de fibras emaranhadas sobreelevadas interligadas per filas de fibras parcialmente emaranhadas nas zonas de er.aranhamento, e linhas estendendo-se segur.do uma direcção transversal relativamente à direcção pré-determinada, e (3) os feixes espaçados interligam-se cci.; as regiões emaranhadas e são travados dentro das regiões emaranhadas pelas extremidades dos feixes pelo emaranhamento de fibras.

A requerente declara que o primeiro cedido desta patente foi depositado nos Estados Unidos da América em 26 d2 Setembro de 1985, sob o número de série 760,461.