PT828104E - Acoplamento rotativo para tubo flexivel - Google Patents

Description

Descrição “Acoplamento rotativo para tubo flexível” A invenção refere-se a um acoplamento para um tubo flexível, para a ligação rotativa de um tubo flexível, com uma peça de ligação roscada, em especial de um tubo flexível com um chuveiro manual, constituído por uma união roscada com uma peça inserta cilíndrica, com perfil em dente de serra e uma cabeça escalonada, com um anel de apoio e uma vedação anular toroidal apoiada numa ranhura, uma manga que envolve o tubo, uma borda rebordeada, que envolve a extremidade do tubo, e uma porca de ligação, com rosca, que recebe e a união roscada, que pode enfiar-se do lado oposto ao da introdução da manga e do tubo flexível e a sua vedação flexível que veda o espaço interior contra a peça de ligação roscada. São conhecidos acoplamentos para tubos flexíveis, em especial para a ligação com um chuveiro de mão, nos quais a união roscada está apoiada na porca de ligação com mais ou menos possibilidades de rodar. Para a vedação da união roscada relativamente às tubuladuras de ligação ou outra ligação, previu-se uma vedação anular, que está apoiada numa ranhura, prevista na parede interior da porca de ligação. Abstraindo de problemas com o enroscamento, há problemas para dispor esta vedação sempre com uma precisão e garantir a sua posição de modo tal que se garanta uma vedação permanente.

Portanto, a patente DE-PS 33 09 936 propõe dispor uma vedação plana de modo tal que possa desempenhar a função da vedação anular atrás descrita. Para isso, previu-se um anel de apoio rotativo que, por sua vez se apoia numa saliência da porca de ligação e uma superfície de assentamento apropriada, na qual pode assentar-se a vedação plana. Deste modo, este anel de apoio rotativo desempenha a função de um contra-apoio axial para a vedação plana É, neste caso, inconveniente o facto de ser necessária uma peça adicional para posicionar, de maneira activa, a vedação plana vantajosa e que ela possa apoiar-se. Os inconvenientes descritos são resolvidos, de acordo com a patente DE-PS 33 09 936, parcialmente, apoiando-se a própria cabeça da união roscada por meio de uma chumaceira de esferas.

Do modelo de utilidade DE-GM 93 11 759, é conhecido um acoplamento para tubos flexíveis, no qual, a cabeça da união roscada forma uma espécie de fecho de mola que, em conformidade com isso, se engancha numa espécie de ranhura na porca de ligação. A vedação plana descrita apoia-se então, numa saliência anular, na caixa da porca de ligação, que está disposta por cima da cabeça enganchada. Abstraindo do facto de a fabricação de uma tal união roscada ser muito dispendiosa, surgem na montagem e, em especial na desmontagem de uma tal união roscada, problemas consideráveis, tanto mais que uma tal união roscada apenas pode ser introduzida na porca de ligação, por baixo. Devido ao fecho com fixação descrito, a união roscada tem de suportar, com uma zona anular relativamente estreita todo o peso do tubo suspenso. Pode mesmo não se evitar que, em especial com uma sobrecarga correspondente, se verifique uma danificação que então, em regra, só pode ser resolvida por substituição de todo o acoplamento do tubo flexível.

Do modelo de utilidade DE-GM 76 26 988, é conhecido um acoplamento rotativo, entre um tubo flexível para ar comprimido e um aparelho fixo correspondente. Também aqui, são anéis anulares toroidais, mais especifícamente previstos dois, que fazem a vedação da zona entre a porta de ligação e a união roscada. A união roscada assenta então, quer com a sua parte superior, quer com a sua parte inferior, na porca de ligação, a fim de poder transmitir as forças necessárias. Falta no entanto aqui completamente a vedação plana, de modo que não se garante a vedação necessária nesta zona.

Finalmente, é conhecido, do modelo de utilidade DE-GM 92 18 552, formar um acoplamento para tubos flexíveis de modo que a união roscada se apoia, com a sua borda superior da cabeça no anel de apoio disposto rotativamente, servindo este anel de apoio, simultaneamente, como contra-apoio para a vedação plana. Também aqui é portanto inconveniente o facto de ser necessária uma peça especial para proporcionar um acoplamento seguro em rotação, para tubos flexíveis. Este anel de apoio fica sujeito não só a solicitações consideráveis, como também pode, quando da respectiva operação de montagem, ou mesmo antes, deslizar para fora da porca de ligação, de modo que se trata, tal como para a vedação plana, de um componente não protegido contra a sua perda.

Portanto, a invenção tem por objectivo proporcionar uma construção e um funcionamento simples de um acoplamento para tubos flexíveis que actue com segurança

De acordo com a invenção, o problema é resolvido formando o anel de apoio pela parte inferior da cabeça escalonada da união roscada a uma certa distância da vedação anular toroidal e apoiando-o directamente numa saliência anular da porca de ligação que separa o espaço de recepção do tubo flexível e a manga, do espaço de acoplamento que apresenta a rosca, tomando-se o diâmetro interior da porca de ligação, na continuação para o espaço de acoplamento, num percurso determinado, maior e realizando a função de vedação plana, e fazendo a união roscada e a porca de ligação de um material apropriado, relativamente às suas características.

De acordo com a invenção, previu-se portanto um acoplamento para um tubo flexível, que por princípio, apresenta muito poucos componentes, designadamente a união roscada e a porca de ligação, bem como a vedação plana que, como se explicou mais atrás, podem ser utilizados como se explicou, sendo imperdíveis mesmo quando não exista a ligação entre o tubo flexível e a peça de ligação roscada, em especial também durante o transporte. Portanto, está sempre disponível para a montagem e a desmontagem um componente completo, sendo ainda caractenzado por a vedação anular, que já era conhecida em princípio, se situar fora da zona de apoio, não estando assim sujeita a qualquer carga. Garante-se com isso uma eficácia vantajosa do anel toroidal que funciona como vedação anular toroidal, visto que o apoio é proporcionado, com a porca de ligação, apenas na zona por baixo do anel toroidal. Além disso, a vedação plana é portanto vantajosamente disposta de modo tal que se apoia directamente na caixa da porca de ligação, sem intercalação de qualquer outro componente, em especial um componente de material diferente. Devido a esta configuração especial do conjunto do acoplamento para tubos flexíveis, é possível, com meios relativamente simples, proporcionar um acoplamento para tubos flexíveis protegido contra a deformação, cujo funcionamento é completamente eficaz, mas que, para isso, é constituído por poucos componentes e portanto pode ser fabricado de maneira económica. Tanto o anel toroidal como a vedação plana vedam de maneira vantajosamente segura e são eles próprios sujeitos a solicitações relativamente pequenas, de modo que se conseguem durações elevadas.

De acordo com um aperfeiçoamento conveniente da invenção, prevê-se que a porca de ligação e a união roscada sejam fabricadas de um material correspondente às referidas propriedades. Enquanto que, no caso do estado da técnica, foi utilizado um anel de apoio feito de metal, ou material análogo, a fim de garantir a mobilidade da união roscada na porca de ligação, a presente invenção possibilita isso por meio da modelação, sem necessidade de meios auxiliares adicionais. Como a cabeça da união roscada, pela sua forma e as suas dimensões, e também a respectiva porca de ligação, permitem praticamente qualquer alteração e adaptação, podem também satisfazer diversas circunstâncias. Assim, por exemplo, é concebível que a cabeça tenha globalmente uma forma arredondada, de modo que suporta, não só a face inferior do anel de apoio, como também quase toda a cabeça. Por outro lado, é também dada a possibilidade de formar a cabeça precisamente invertida, de modo que, propositadamente, apenas o anel de poio ou a sua face inferior desempenham a função de apoio. Desse modo podem também resolver-se problemas, como por exemplo o depósito de calcário, dando também propositadamente à cabeça e também à porca de ligação uma forma que combate essa deposição de calcário ou também apenas configurações práticas, do ponto de vista da fabricação, se por exemplo não se temer também a deposição de calcário. A fim de aumentar a mobilidade da união roscada na porca de ligação, prevê--se ainda, de acordo com a invenção, que a união roscada seja feita de um material com coeficiente de atrito reduzido ou apresente um revestimento apropriado. É concebível revestir a união roscada com Teflon, mas também fabricá-la com um material apropriado, podendo naturalmente também a porca de ligação ser feita de um material apropriado ou também ser revestida, a fim de assim proteger as superfícies que rodam umas nas outras, contra o desgaste ou outras sobre--solicitações. Ainda é possível utilizar silicone, portanto um material que, de maneira diferente forma uma espécie de película lubrificante, sobre a qual a porca de ligação pode rodar e mover-se. Nesse caso devem usar-se materiais que garantem uma duração, com propriedades lubrificantes.

Devido à disposição do anel toroidal na zona do movimento da união roscada pode, sem influenciar a acção de vedação, proporcionar-se uma configuração favorável para o movimento, apresentando a vedação do anel toroidal um revestimento com coeficiente de atrito reduzido ou com uma configuração apropriada, são conhecidos anéis de vedação constituídos por materiais de Teflon, não apresentando no entanto esses anéis qualquer secção transversal circular, mas sim em qualquer caso, arestas arredondadas. O intervalo de deformação é também pequeno, de modo que, apenas com uma configuração oposta apropriada da porca de ligação, se garante a vedação necessária com tal material.

Para favorecer o assentamento da cabeça na porca de ligação e para favorecer quase um deslizamento para trás, sempre na posição paralela ao eixo, pode ser vantajoso que a parte inferior da cabeça e o lado superior da saliência anular sejam formados correspondentemente inclinados. Quando da colocação da cabeça na porca de ligação, esta desliza igualmente na posição paralela ao eixo, sendo necessário que deliberadamente seja retirada dessa posição.

No entanto, uma outra forma de realização muito conveniente é formar a parte inferior da cabeça e da saliência anular circulares, nos lados voltados um para o outro. Esta configuração esférica conduz a que, durante os movimentos de vaivém da união roscada, na porca de fixação, apenas se movem uma em relação à outra superfícies anulares estreitas, de modo a obter uma acessibilidade fácil. Na realidade, depois de passado muito tempo, em certas circunstâncias, a esfericidade é um pouco reduzida, mantendo-se no entanto vantajosamente a forma anular da 7

superfície de encosto, que pode em todo o caso alargar-se um pouco.

Em oposição à forma de realização da peça inserta, no caso das uniões roscadas conhecidas, previu-se, de acordo com a invenção, que o perfil na peça inserta da união roscada se altere, no seu comprimento, em especial que seja dotada de dentes salientes muito próximos. Pretende-se desse modo, por um lado, favorecer a introdução, por outro lado, a fixação, sendo em especial no primeiro dente saliente a ponto dos dentes aplanada. É então vantajoso que o perfil na peça inserta apresente pnmeiramente flancos axiais e depois inclinados, isto é superfícies inclinadas para fora, quando vistas das pontas. Compreende-se então que, em especial as superfícies inclinadas para fora, terminem numa superfície anular saliente, aguçada ou numa ponta, a fim de produzirem quase uma incisão na parede interior do tubo flexível. Não se trata aqui, em regra, de uma lesão do tubo flexível, mas sim apenas de que se gera, através do comprimento da extremidade de enfiamento do tubo flexível, uma forma ondulada pouco acentuada. Já atrás se explicou que, na zona do espaço de acoplamento da porca de ligação, se dispõe uma vedação plana, para evitar uma falta de vedação na zona da hgação roscada. Em especial no caso de pressões elevadas, pode nem sempre garantir-se isso, mesmo que se utilize uma tal vedação plana. Portanto, a invenção prevê que a superfície de apoio para a vedação plana, no espaço de acoplamento, seja formada até debaixo da rosca, ou através da rosca Desse modo fica completamente excluído que, mesmo no caso de pressões elevadas, a humidade ou mesmo ar comprimido passem para fora, através da rosca E além disso vantajoso que se proporcione assim uma protecção contra a perda, visto que a vedação plana δ está protegida, mesmo durante o transporte, visto que está deslocada até sob a rosca. É também um tipo de protecção contra a perda, neste caso da manga, a formação do bordo da manga até à peça inserta. A manga, como tal, retêm-se portanto sobre a peça inserta, o que conduz vantajosamente a que se dispõe de um componente convenientemente previamente preparado, no qual, por um lado, a vedação plana toma já a sua posição e, por outro lado, no lado oposto ao da introdução da manga ou do tubo flexível, também a manga toma a sua posição, servindo então a manga para que a união roscada, introduzida na porca de ligação, não possa perder-se. Além disso, uma borda da manga convenientemente puxada para a frente, tem a vantagem de todo o tubo flexível ficar envolvido na zona da porca de ligação, de modo que, durante os movimentos de vaivém, em especial quando da rotação do tubo flexível e, em especial, inversamente, isto é do chuveiro no tubo flexível, seja possível, sem que se produza pelo material de borracha um efeito negativo de atrito, porque designadamente toda esta zona é envolvida pela manga, em regra feita de chapa. 0 acoplamento para tubos flexíveis protegido contra a rotação que se descreveu, de acordo com o problema posto deve possibilitar propriamente apenas uma rotação, por exemplo, da cabeça do duche ou do chuveiro de mão, sem que o tubo flexível seja arrastado. Não é regra geral necessária uma inclinação. A invenção prevê então evitar, de maneira eficaz, esta inclinação ou posição oblíqua do tubo flexível, em relação ao chuveiro, formando-se a parede do espaço de recepção da porca de fixação, até à ponta da união roscada com a peça inserta, desviada para baixo.

Pode então, em todo o caso, ser conveniente formar a ponta da união roscada um pouco mais comprida, para facilitar a introdução do tubo flexível, durante a montagem. A invenção é caracterizada por se proporcionar um acoplamento para tubos flexíveis, simples e seguro relativamente à sua fabricação e ao seu funcionamento. Facilita-se a montagem e também e sobretudo o transporte, visto que, devido à formação hábil do acoplamento, o acoplamento propriamente dito pode ser transportado pré-montado, em especial quando se dispõe a vedação plana até sob a rosca. Ela representa, por si, uma segurança contra a perda, mas simultaneamente também para união roscada usada com a manga colocada, representando a manga, como tal, também de novo uma protecção contra a perda da união roscada. A cabeça da união roscada desempenha, como é sabido, a função de apoio do tubo flexível, mas possibilita manter com pequenas dimensões superfícies nas quais assenta toda a carga quando se roda o chuveiro de mão. Desse modo, são reduzidas as forças de atrito, sendo de esperar uma longa duração. Mas, por outro lado, esta superfície de apoio é tão forte e formada com tal resistência que não é de esperar uma rotura ou outra danificação. Precisamente num chuveiro de mão, não actuam designadamente nas peças descritas forças consideráveis, em especial também porque o chuveiro de mão, como tal, está, mesmo no estado de repouso, pendurado, portanto não estado sujeito à carga do seu peso. Como outra vantagem essencial deve mencionar-se que a própria porca de ligação é constituída por um componente único que, devido à sua configuração, pode ser fabricado facilmente e com custos reduzidos. Não obstante, prevêem-se também, para casos de utilização especiais, soluções que, por exemplo, praticamente excluem imobilizações, devidas a deposição de calcário ou outras sujidades.

Outros pormenores e vantagens do objecto da presente invenção resultam da descrição seguinte dos desenhos anexos, nos quais se representa um exemplo de realização com os pormenores e as peças necessários. As figuras dos desenhos representam: A fig. 1, um acoplamento para tubos flexíveis, em corte; A fig. 2, uma porca de ligação, em corte, com a vedação plana colocada; A fig. 3, a união roscada, em corte longitudinal; A fig. 4, a manga em corte longitudinal; A fig. 5, uma representação ampliada da zona de apoio entre a cabeça da união roscada e a porca de ligação; e A fig. 6, uma configuração especial da cabeça da união roscada. A fig. 1 mostra um acoplamento (1) para tubos flexíveis, no qual a porca de ligação (2) é formada por uma só peça Isso significa que a porca de ligação (2) recebe e apoia, como um componente completo a união roscada (3), sem necessidade de outras peças adicionais.

Na fig. 1, pode ver-se que a união roscada (3) está, como é usual, equipada com um apêndice (4), que apresenta um perfil (5), que facilita o enfiamento do tubo flexível, aqui não representado. No lado oposto ao da introdução da manga ou do tubo flexível, a porca de ligação (2) dispõe de uma rosca (6), que possibilita o enroscamento do componente, aqui não representado, em especial do chuveiro de mão. A união roscada (3) é constituída pela cabeça (7), com um anel de apoio (8) que, por sua vez, se apoio na porca de ligação (2), e o já referido apêndice (4), com o perfil (5). Na cabeça (7) está formada uma ranhura (9), na qual pode introduzir-se uma vedação toroidal anular (10), aqui não representada. Esta vedação anular toroidal (10) destina-se a que não possa sair lateralmente do espaço de acoplamento (18) líquido ou também gás. O anel de apoio (8) forma a parte inferior (11) da cabeça (7), que assenta na saliência anular (20), formada sobre, ou no interior da porca de ligação (2). Proporciona-se, desse modo, a possibilidade de dispor um tubo flexível que assenta no perfil (5) do apêndice (4) de modo tal que o chuveiro de mão, não representado, mas que pode ser ligada através da rosca (6) com o acoplamento do tubo flexível, possa rodar.

Esta rotação do chuveiro de mão, não representado, é ainda facilitada por a extremidade do tubo flexível que assenta na porca de ligação (29, ou no seu espaço de recepção (17), ser envolvida por uma manga (12). Esta manga (12) dispõe de uma borda (13) revirada, que pode ver-se nas fig. 1 e 4, que mostram que esta borda (13) é levada até ao apêndice (4) da união roscada. Fica portanto também uma passagem (14) que, depois da introdução da manga (12) no apêndice (4), garante que a manga (12) desliza para baixo pelo apêndice, para que se obtenha uma protecção automática O espaço interior (16) da porca de ligação (2), como há foi mencionado, divide-se no espaço de recepção (17), para a manga (12) e a peça terminal de tubo flexível, não representada, bem como o espaço de acoplamento (18). No espaço de acoplamento (18) está colocada a vedação plana (19), como ilustra a fig. 2. A fig. 2 mostra, além disso, que a saliência anular (20) pode apresentar, no lado superior (21), uma inclinação, para favorecer praticamente o deslizamento, para dentro, da união roscada (3) ou, melhor, da cabeça (7), quando do enfiamento na porca de ligação (2). Este lado superior (21), com uma configuração especial, impede então também o basculamento, ou a colocação numa posição inclinada, do tubo flexível relativamente ao chuveiro de mão e não obstacula, em regra, uma rotação independente. É então vantajoso que os lados (22/23), voltados um para o outro, do anel de apoio (8) e da saliência anular (20) sejam formados em correspondência mútua A união roscada (3) é introduzida, do lado (15), na porca de ligação (2). Depois, assenta-se a vedação plana (19) e introduz-se, por baixo, a manga (12), com ou sem o tubo flexível enfiado. Fica então pronta a montagem. A fig. 3 mostra então que, no comprimento do apêndice (4), podem prever-se dentes salientes (26, 27) formados diferentes. De acordo com a fig. 3, os primeiros dentes (26) têm flancos axiais, enquanto no sentido do anel de apoio (8), os flancos (28) tomam-se cada vez mais inclinados, designadamente quando vistos da ponta (29) do apêndice (4). Deste modo, resultam superfícies inclinadas (30) que favorecem igualmente o enfiamento da extremidade do tubo flexível, bem como dos dentes salientes (26), mas que dificultam, ou mesmo impedem nitidamente, o recuo, devido aos recortes (31) anulares. A fig. 4 foi já descrita Aqui, reproduz-se uma manga (12), que apresenta uma borda (13) largamente revirada Uma tal manga (12) pode ser feita de chapa ou de material análogo, de modo que se toma possível, sem problemas, a rotação da porca de ligação (2) em relação à união roscada A fig. 5 mostra um pormenor na zona da superfície de contacto, entre o anel de apoio (8) e a saliência anular (20). Pode ver-se que aqui as duas partes da união roscada e da porca de ligação (2) recebem uma forma esférica, nos lados (22/23) 13 voltados um para o outro, a fim de, desse modo, reduzirem, o mais possível, quando da rotação da porca de ligação (2) em relação à união roscada (3), a superfície de contacto. Pode também ver-se aqui a vedação anular toroidal (10), que se encontra na ranhura (9) e que faz atrito na parede (33), para aí provocar a vedação necessária Obtém-se aqui a melhor vedação, com o anel toroidal e a sua secção transversal circular, porque ele se deforma apropriadamente e pode encostar-se à parede (33). Na zona da vedação plana (19), que se apoia na superfície de apoio (32), pode, pelo contrário, obter-se uma vedação em superfície, apresentando aqui propositadamente esta forma para que possa estender-se até sob a rosca. A porca de ligação (2) dispõe portanto de uma cavidade (34) correspondentemente vasta Tanto a fíg. 2, como a fig. 6 mostram isso apropriadamente. A fig. 6 mostra ainda que se cria a possibilidade de formar o conjunto da cabeça (7) da união roscada de modo tal que se ajusta ao espaço interior (16) formado. Também aqui a vedação plana (19) actua como protecção contra a perda, criando-se naturalmente, devido à forma apropriada da cabeça (7) e também do espaço interior (16), uma superfície de contacto relativamente grande entre as duas peças, a cabeça (7) e a porca de fixação (2). Isso pode obter-se por meio de um revestimento apropriado, aqui não reproduzido e também por utilização de materiais apropriados de que é feita a união roscada. A configuração reproduzida na fig. 6 caracteriza-se pelo facto de resistir mesmo a solicitações elevadas, por exemplo no domínio industrial.

Claims (10)

1. Reivindicações 1. Acoplamento para tubo flexível, para a ligação rotativa de um tubo flexível com uma peça de ligação roscada, em especial de um tubo flexível com um chuveiro de mão, constituído por uma união roscada (3), um apêndice (4) perfilado com perfil dentado e uma cabeça escalonada (7), com um anel de apoio (8) e uma vedação anular toroidal (10), colocada numa ranhura (9), uma manga (12) que envolve o tubo flexível, com uma borda revirada e que abraça a extremidade do tubo flexível e uma porca de ligação (2), que recebe a manga (12), bem como a união roscada (2) que pode introduzir-se do lado (15) oposto ao da introdução do tubo flexível ou da manga, e tem uma rosca (6) e uma vedação plana (19), que veda o seu espaço interior (16) em relação à parte roscada de fecho, caracterizado por o anel de apoio (8) ser formado pela parte inferior (11) da cabeça escalonada (7) da união roscada, formada a uma certa distância da vedação anular toroidal (10) e se apoiar directamente numa saliência anular (20) da porca de ligação (2) que separa o espaço de recepção (17) para o tubo flexível e para a manga (12), do espaço de acoplamento (18) que apresenta a rosca (6), tomando-se o diâmetro interior da porca de ligação, na continuação para o espaço de acoplamento (18), depois de um determinado trajecto, maior e recebendo a vedação (19), e por a união roscada (3) e a porca de ligação (2) serem feitas de um material apropriado relativamente às suas propriedades.
2. 2. Acoplamento para tubo flexível de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a união roscada (3) ser feita de um material com coeficiente de atrito reduzido ou apresentando um revestimento correspondente.
3. 3. Acoplamento para tubo flexível de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a vedação anular toroidal (10) apresentar um revestimento com pequeno coeficiente de atrito e ser formada de maneira correspondente.
4. 4. Acoplamento para tubo flexível de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado por a parte inferior (11) da cabeça (7) e a parte superior (21) da saliência anular (20) terem andamentos inclinados correspondentes.
5. 5. Acoplamento para tubo flexível de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado por as partes inferiores (11) da cabeça (7) e da saliência anular (20) serem formadas esféricas, nos lados voltados um para o outro.
6. 6. Acoplamento para tubo flexível de acordo com as reivindicações 1 a 5, caracterizado por o perfil (5), no apêndice (4) da união roscada (3), variar ao longo do seu comprimento, em especial por estar dotado com saliência (26, 27) em forma de dentes colocadas estreitamente.
7. 7. Acoplamento para tubo flexível de acordo com as reivindicações 1 a 5, caracterizado por o perfil (5) no apêndice (4) apresentar primeiramente flancos axiais (28) e depois flancos inclinados, isto é, superfícies inclinadas para fora (30) quando vistas da ponta (29).
8. 8. Acoplamento para tubo flexível de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizado por a borda (13) da manga (12) ser formada estendendo-se até ao apêndice (4).
9. 9. Acoplamento para tubo flexível de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizado por a superfície de apoio (32) para a vedação plana (19) chegar, no espaço de acoplamento (18), até sob a rosca (6) ou ser formada introduzida através da rosca (6).
10. 10. Acoplamento para tubo flexível de acordo com as reivindicações 1 a 3 9, caracterizado por a parede (33) do espaço de recepção (17) da porca de ligação (2) ser formada até à ponta (29) da união de rosca (3) com o apêndice (4), introduzindo--se por baixo. Lisboa, 27 de Novembro de 2001