PT81218B - Processo e aparelhos de texturar tecidos - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO DO INVENTO
Este invento refere-se a um processo de formar desenhos ou alterar o aspecto superficial ou textura de tecidos têxteis tecidos, tricotados ou ligados dirigindo uma ou mais correntes de fluido a alta velocidade para a superfície dos tecidos, e aos produtos conseguidos desse modo.
A indústria têxtil procura constantemente processos comercial mente práticos que permitam desenhar, texturar ou embele zar de outro modo cs tecidos têxteis, em especial tecidos lisos ou felpudos, tecidos ou tricotados, adequados à utilização em vestuário ou decoração, eom maior economia ou versatilidade que através do emprego dos processos existentes, ou processos que permitam desenhar ou texturar tais tecidos de maneiras invulgares e atraentes. São particularmente valiosos os processos com uma ou mais das seguintes características:
1. capacidade de produzir vários efeitos de desenho ou textura diferentes, consoante as condições processtj ais e a natureza do tecido a ser desenhado;
2. capacidade de produzir efeitos de desenho ou textura decorativos em vários substratos diferentes, por ex., tecidos tecidos, tecidos tricotados, tecidos li sos, tecidos felpudos, tecidos flocados, tecidos re vestidos, etc·;
3. capacidade de simular efeitos de debuxo ou malha d£ corativa em tecido têxtil na forma de trama a velo, cidades superiores às associadas aos sistemas comuns de tecer ou tricotar decorativamente e por um custo muito mais baixo;
4. capacidade de desenhar ou texturar tecido têxtil na forma de trama por custos equivalentes ou inferiores aos associados aos sistemas comuns de estampar em relevo;
5.
capacidade de mudar de um desenho ou textura para
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-3outro desenho ou textura completamente diferentes com ura mínimo de tempo de produção perdido ou despesa?
6. capacidade de desenhar em tecido têxtil utilizando dados de desenho produzidos ou armazenados electronicamente, permitindo assim desenhar no tecido directamente a partir de dados de desenho codificados digitalmenteJ
7, capacidade de desenhar em tecido têxtil um desenho que não tenha as limitações convencionais do compri mento de repetição do desenho.
0 processo aqui divulgado, que concretiza ou torna possíveis todas as capacidades referidas, ê um processo em que co_r rentes a alta velocidade de um fluido de serviço, por exemplo Sgua, podem ser dirigidas para a superfície de um tecido consti tuído essencialmente por fios contínuos tecidos em configuração repetitiva a fira de modificar fisicamente o aspecto superficial ou textura do tecido segundo um desenho prê-estabelecido. Controlando a secção da corrente de fluído, a velocidade da corren te, a natureza da superfície de suporte do tecido, etc., pode-se conseguir muitos efeitos de desenho diferentes e inesperados. Por exemplo, pode-se conseguir diferenças de textura que imitem os efeitos de um processo de debuxo do tipo Dacquard, mas com uraa velocidade muito maior e por um custo muito mais baixo que os associados a esse processo de tecer especializado. Também se pode obter efeitos semelhantes aos efeitos de estampa gera em relevo obtidos com diversos sistemas de estampagem em re levo por rolo estampador ou gás quente, mas sem a necessidade de aquecer o meio estampador e sem os custos associados. Outros efeitos tornar-se-ão evidentes depois de uma leitura da descrição feita seguidamente e de uma análise das Figuras anexas. Deve-se notar que também se contempla o emprego de vários gases não aquecidos como fluidos de serviço.
Além dçfoais, o processo aqui divulgado, quando usado conjuntamente com os vários meios e processos de manipular a
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corrente de fluído divulgados aqui, pode servir para formar em tecidos desenhos armazenados ou produzidos electronicamente· Utilizando esses sistemas de manipular tal corrente em associação com o presente invento, pode-se produzir tecidos desenhados que tenham comprimentos de repetição do desenho escolhidos arbi. trariamente, e os desenhos feitos no tecido podem ser mudados sem um tempo de paragem significativo da parte do aparelho desje nhador e sem necessidade de ter um inventário de "matrizes" de desenhos a ocupar um espaço de armazenamento significativo.
Outras características e vantagens do invento serão per
cebidas com um estudo da descrição pormenorizada que se segue do invento e das Figuras que a acompanham, nas quais:
a figura 1 ê uma vista lateral esquemática de um aparelho para por em prática uma concretização do presente invento, em que uma peça de tecido cortada previamente ê desenhada ou texturada por um jacto de líquido transversal sob controlo de uma válvula de solenóide ou pneumática;
a Figura 2 ê uma vista lateral de uma concretização de um conjunto com orifício para ura jacto simples;
a Figura 3 ê uma vista lateral esquemática de um aparelho para pôr em prática uma concretização do presente invento, em que uma trama contínua de tecido ê desenhada ou texturada por um jacto de líquido transversal sob controlo de uma válvula de solenóide ou pneumática;
a Figura 4 ê uma vista de cima esquemática do aparelho da Fig. 3;
a Figura 5 é uma vista lateral esquemática de um aparelho para pfir em prática uma concretização do presente invento, em que múltiplos jactos sob controlo de uma válvula de solenóide ou de um cilindro pneumático são usados para desenhar ou tex, turar uma trama de tecido;
a Figura 6 é uma vista em perspectiva em diagrama do apa relho da Fig. 5;
a Figura 7 ê uma vista em corte de um conjunto com orifi
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-5cios apropriado para utilização no aparelho das Figs. 5 e 6j
a Figura 8 ê uma vista lateral esquemática de um aparelho para pôr em prática uma concretização do presente invento, em que uma peça de tecido cortada previamente á desenhada ou texturada por um jacto de líquido transversal situado era oposição a uma matriz que está entre o jacto e a superfície do tecido j
a Figura 9 ê uma vista de lado esquemática de um aparelho para põr em prática uma concretização do presente invento, em que um conjunto de jactos de líquido está posto dentro de uma matriz com a forma de um cilindro, que por seu turno é trazida para perto da superfície do tecidoJ
a Figura 10 á uma vista em perspectiva em diagrama do aparelho da Fig. 9j
as Figuras 11 a 32 ilustram várias configurações de apa relho que podem ser usadas para pôr em prática o presente invejn to J
as Figuras 11 e 12 são vistas de cima em corte de um aparelho que pode ser usado para pôr em prática o presente invento, em que uma lingueta flexível 58 ê forçada a entrepôr-se no percurso de ura jacto de fluido por acção do êmbolo 60;
a Figura 13 á uma vista sm corte parcial do aparelho da Fig. 11 ao longo das linhas XIII—XIII;
a Figura 14 é uma vista de cima em corte parcial de um aparelho que concretiza o invento representado nas Figs. 11 e 12, em que pares geralmente opostos de conjuntos múltiplos de linguetas são empregues para permitir correntes múltiplas de líquido próximas umas das outras;
a Figura 15 á uma vista em perspectiva de um conjunto de várias linguetas utilizável no aparelho da Fig. 14J
a Figura 16 á uma vista em corte do aparelho da Fig.
14, ilustrando esquematicamente a maneira coroo uma lingueta pode ser forçada atá ao caminho de uma corrente de líquido para a interromper;
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-6—
ft
a Figura 17 ê uma vista em corte segundo as linhas XVII-XVII da Fig. 14, mostrando a posição escalonada dos conjun tos de várias linguetas geralmente opostos;
a Figura 18 é uma vista em perspectiva, em corte parcial, de um aparelho que pode ser usado para pôr em prática o pre sente invento, em que estrias paralelas na face de um bloco cha to são usadas para formar as correntes de fluido, enquanto que conjuntos de várias linguetas geralraente opostos são usados para interromper essas correntes;
a Figura 19 é uma vista em corte do aparelho da Fig. 18 ao longo das linhas IXX-IXX, representando com mais pormenor a parte do aparelho que trata da formação inicial da corrente de fluido;
as Figuras 20 e 21 são vistas de cima de um aparelho que pode ser usado para pôr em prática o presente invento, em que a corrente de fluido é formada projectando fluido através do furo na extremidade livre de ura tubo rigido que se estende como um cantilever desde o colector de fluido. Um êmbolo ou mergulhador é usado para deflectir a extremidade livre do tubo em cantilever, □ que permite à corrente formada pelo tubo ser dirigida ou para uma peça-alvo a trabalhar ou para uma barreira;
a Figura 21 representa esta acção de bloqueio;
a Figura 22 é uma vista de cima, em corte parcial, representando um aparelho que pode ser usado para controlar uma série de correntes de fluido, onde as correntes são formadas passando o fluido através dos furos de tubos em cantilevej/rígidos;
as Figuras 23 e 24 são vistas em corte ao longo das linhas ΧΧΠΙ-ΧΧΙΙΙ e XXIV-XXIV, respectivamente, da Fig. 22;
as Figuras 25 e 26 são vistas em corte ampliadas ao Iqn go das linhas XXV-XXV da Fig. 24 que representam esquematicame.n te a formação das correntes e a acção de bloqueio das correntes em resultado da configuração em cantilever dos tubos representa
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-7da nas Figs. 22-24J
a Figura 27 ê uma vista de cima, em corte parcial, de uma concretização do invento representada na Fig. 22, em que um conjunto de vários tubos permite uma maior densidade linear de correntes ao longo do eixo do rolo 21?
a Figura 28 ê uma vista em corte ao longo das linhas XXVIII-XXVIII da Fig. 27, mostrando a posição desviada dos tubos 136?
a Figura 29 á uma vista em perspectiva de um aparelho que pode ser usado para pôr em prática o presente invento, era que uma corrente transversal de um fluido de controlo ê usada para interromper as correntes de fluido formadas nas estrias 166?
a Figura 30 ê uma vista era corte ao longo das linhas XXX-XXX da Fig. 29?
a Figura 31 á uma vista era corte ampliada das cavidades de entrada e de escoamento do aparelho da Fig. 30, mostrando os efeitos da activação da corrente de controlo?
a Figura 32 á uma vista era corte ao longo das linhas XXXII-XXXII da Fig. 31?
as Figuras 33 e 34 são raicrofotografias (l,9 x) da face do tecido desenhado do Exemplo 1, usando luz reflectida e luz transmitida, respectivamente?
as Figuras 35 e 36 são microfotografias (10 x) da face do tecido do Exemplo 1, usando luz reflectida e luz transmitida, respectivamente?
a Figura 37 á uma microfotografia (l,9 x) da face de te eido desenhado do Exemplo 2, usando luz reflectida?
a Figura 38 ê uma micrografia por varrimento com electrães (17 x) da face do tecido do Exemplo 2, estando a parte tratada à esquerda?
as Figuras 39 e 40 são microfotografias (l,9x e lOx, respectivamente) da face do tecido desenhado do Exemplo 3, usajn
(Β 64 184
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-8do luz reflectidaj
as Figuras 41 e 42 são respectivamente) das costas do reflectidaj
microfotografias (l,9x e lQx,
tecido do Exemplo 3, usando luz
microfotografias (10 x) da face luz reflectida e luz transmitida,
as Figuras 43 e 44 são do tecido do Exemplo 4, usando respectivamente, estando a parte tratada perto do cimo?
a Figura 45 ê uma microfotografia (10 x) das costas do tecido do Exemplo 4, usando luz reflectidaj
a Figura 46 é uma microfotografia (lOx) da face do teci, do do Exemplo 5, usando luz reflectidaj
a Figura 47 ê uma microfotografia (l,9 x) das costas do tecido do Exemplo 5, usando luz transmitidaj
as Figuras 48 e 49 são microfotografias (l,9x e lOx, res, pectivaraente) da face do tecido do Exemplo 6, usando luz refleç tida j
a Figura 50 é uma microfotografia (lOx) da face do teci do do Exemplo 6, usando luz transmitidaj
a Figura 51 ê uma microfotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 6, usando luz reflectidaj
a Figura 52 é uma microfotografia (l,9x) da face do teci do do Exemplo 7, usando luz transmitidaj
as Figuras 53 e 54 são microfotografias (lQx) da face e das costas, respectivamente, do tecido do Exemplo 7, usando luz reflectidaj
as Figuras 55 e 56 são microfotografias (lOx) da face e das costas, respectivamente, do tecido do Exemplo 8, usando luz reflectidaj
a Figura 57 é uma microfotografia (l,9x) da face do teci, do do Exemplo 9, usando luz reflectidaj
a Figura 58 ê uma microfotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 9, usando luz reflectidaj
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-9as Figuras 59 e 60 são microfotografias (l,9x) da face do tecido do Exemplo 10, usando luz reflectida eluz transmitida, respectivamente;
a Figura 61 β uma miorofotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 10, usando luz reflectidaj
as Figuras 62 e 63 são microfotografias (l,9x e lOx, respectivamente) da face do tecido do Exemplo 11, usando luz re flectidaj
a Figura 64 é uma miorofotografia (lOx) da face do teci do do Exemplo 11, usando luz transmitida; a Figura 65 ê uma miorofotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 11, usando luz reflectidaj
as Figuras 66 e 67 são microfotografias (l,9x e lOx, respectivamente) da face do tecido do Exemplo 12, usando luz reflectidaj
a Figura 68 ê uma miorofotografia (lOx) da face do teci do do Exemplo 12, usando luz transmitida;
a Figura 69 é uma miorofotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 12, usando luz reflectidaj
as Figuras 70 e 71 são microfotografias (l,9x e lOx, respectivamente) da face do tecido do Exemplo 13, usando luz re flectida J
a Figura 72 é uma miorofotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 13, usando luz reflectidaj
a Figura 73 ê uma miorofotografia (l,9x) da face do tecido do Exemplo 14, usando luz reflectidaja Figura 74 ê uma miorofotografia (lOx) da face do tecj. do do Exemplo 14, usando luz reflectida, estando a parte tratada à esquerda e em cima;
a Figura 75 ê uma miorofotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 14, usando luz reflectida, estando a parte tratada perto do lado direito superior?
a Figura 76 é uma micrcgrafia por varrimento oom
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-10electrões (l5x) das costas do tecido do Exemplo 14, estando a parte tratada perto do lado direito inferior;
as Figuras 77 e 78 são microfotografias (l,9x e lOx, res. pectivamente) da face do tecido do Exemplo 15, usando luz refleç. tida, estando a parte tratada à direita;
a Figura 79 ê uma microfotografia (lOx) das costas do te eido do Exemplo 15, usando luz transmitida, estando a parte tra tada à direita;
a Figura 80 ê uma microfotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 15, usando luz reflectida, estando a parte tratada à direita;
a Figura 81 ê uma microfotografia (l,9x) da face do tecido do Exemplo 16, usando luz reflectida;
as Figuras 82 e 83 são microfotografias (lOx) da face do tecido do Exemplo 16, usando luz reflectida e luz transmitida, respectivamente;
a Figura 84 ê uma microfotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 16, usando luz reflectida;
as Figuras 85 e 86 são microfotografias (l,9x e lOx, res pectivamente) da face do tecido do Exemplo 17, usando luz refle£ tida;
a Figura 87 ê uma microfotografia (lOx) das costas do tecido do Exemplo 17, usando luz reflectida;
as Figuras 88 e 89 são microfotografias (l,9x) da face do tecido do Exemplo 18, usando luz reflectida e luz transmitida, respectivamente;
as Figuras 90 e 91 são microfotografias (lOx) da face e das costas, respectivamente, do tecido do Exemplo 18, usando luz reflectida;
as Figuras 92 e 93 são microfotografias (l,9x e lOx, respectivamente) da face do tecido do Exemplo 19, usando luz re flectida;
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-11a Figura 94 é uma microfotografia (l,9x) da face do tecido do Exempla,19, usando luz transmitida.
A Fig. 1 representa esquematicamente um aparelho que po, de ser usado numa concretização do processo e produzir os prodjj tos deste invento. Para os fins da discussão que se segue, a água será o fluido escolhido, embora outros fluidos possam subis tituí-la. A bomba 8 ê uma bomba capaz de bombear a água ou outro fluido de serviço pretendido à velocidade e pressão pretendidas. Se for empregue uma corrente de liquido simples, a bomba deve ser capaz de debitar uma corrente simples com uma dimeji são mínima da secção entre cerca de 0,07 mm e cerca de 0,8 mm, a pressões dinâmicas entre cerca de 2068,43 kPa e cerca de
20684,3 kPa (ou seja, velocidades da corrente de água entre ce^ ca de 61 ra/s e cerca de 203,3 m/s), embora caudais e pressões da corrente (ou velocidades da corrente) fora desta gama possam revelar-se vantajosos em certas circunstâncias. Na generalidade, prefere-se correntes circulares com diâmetros entre cerca de 0,17 mm e cerca de 0,8 mm. Essas correntes têm ura diâmetro que geralmente é menor que o dobro do espaço entre fios adjacen tes da maioria dos tecidos têxteis. Também se prefere na generalidade pressões dinâmicas superiores a cerca de 6894,76 kPa.
0 emprego de várias correntes simultâneas, descrito mais adiante, exigirá obviamente uma bomba de maior capacidade. Como indicado na Fig. 1, a bomba 8 está ligada a um depésito 2 do flui, do de serviço pretendido, por ex* água, pela conduta 4 e pelo filtro 6. 0 filtro 6 destina-se a retirar partículas de materi
al indesejável do líquido de serviço, material esse que poderia entupir os vários conjuntos com orifícios discutidos mais porme ncrizadaraente a seguir. Outros filtros adicionais podem ser em pregues, sendo discutidos mais adiante. 0 caudal de alta pressão da bomba 8 ê fornecida pelas condutas de alta pressão 10 e 10A ao conjunto com orifício de fluido de alta velocidade 12. 0 conjunto com orifício 12, na forma simples, pode ser apenas uma terminação apropriada da conduta 10A com um único orifício de tamanho que produza uma corrente de fluido com a forma e área da secção pretendidas, e que funcione com segurança à pressão
-12pretendida, como representado na Fig. 2. As condutas 10 e 10A podem ser qualquer conduta apropriada capaz de aguentar as pres. síSes e velocidades pretendidas do fluido e tendo flexibilidade ou rigidez suficientes para permitir que o conjunto com orifício 12 seja posto como pretendido relativamente ao substrato a tratar.
Perto do conjunto com orifício 12 está situado o rolo 20, sobre o qual á posto o tecido têxtil a desenhar. Geralmente, o rolo 20 tem uma superfície rígida maciça polida (por ex., alu. mínio ou aço inoxidável polidos). Um rolo com uma superfície especialmente tratada ou formada pode ser útil na obtenção de certos efeitos especiais em substratos seleccionados. Verificou -se, por exemplo, que o emprego de uma superfície perfilada do rolo pode dar efeitos de desenho correspondentes aos perfis da superfície do rolo no substrato.
Associado ao rolo 20 está o tecido 25, que pode ter a
forma de uma peça de tecido enrolada firmemente em volta da periferia do rolo 20 e bera presa em ambas as extremidades, como
representado na Fig. 1, ou pode ter a forma de uma trama em movimento contínuo posta contra uma parte do rolo 20, representada nas Figuras seguintes por 26.
Para produzir um desenho no tecido 25, há que estabelecer e interromper o contacto entre o tecido e a corrente de fluido a alta velocidade saída do conjunto com orifício 12 de uma maneira que corresponda ao desenho pretendido. Pode-se empregar quaisquer meios apropriados para impedir que uma corrente de fluido a alta velocidade prê-formada atinja directamente a superfície do tecido. Os processos preferidos estão represen tados nas Figs. 1 a 31, e são discutidos em pormenor mais adiari te.
Observando primeiro os processos de interrupção ou controlo da corrente mostrados na Fig, 1, esta mostra uma vista la teral em diagrama de um sistema de textura e desenho em que um conjunto com orifício 12, que produz um jacto simples de fluido a alta velocidade 18, está associado a uma rnesa transversal 14.
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-13A mesa 14 permite que o conjunto com orifício 12 seja deslocado, de maneira rigorosaraente controlada e repróductível, paralelamente ao eixo do rolo 20, em volta do qual está fixada uma peça de tecido 25, talvez eom a forma de manga ou de peça de tecido curta que ê bem presa em ambas as extremidades em volta da peri feria do rolo 20. 0 conjunto com orifício 12 pode ser construí
do instalando uma tampa de alta pressão 13 com um único orifício do tamanho apropriado na extremidade de uma conduta de alta pressão 10A apropriada, como representado na Fig. 2. E claro que também se pode usar conjuntos com orifícios mais elaborados, como se discutirá mais adiante.
Associada às condutas 10 e 10A está a válvula de fluido 16 accionada à distância, que de preferência está instalada per to do conjunto com orifício 12 de modo a reduzir ao mínimo o comprimento da conduta 10A entre a válvula 16 e o conjunto com orifício 12. A válvula 16 pode ser accionada electricamente, pneumaticamente ou por outros meios. Numa concretização, a vâl vula 16 compreende uma válvula de solenóide eléctrica do tipo comercializado pela Skinner Valve Company, uma divisão da Honey isell, Inc., de Minneapolis, Minnesota, como o Modelo U52H. Esta válvula ê instalada a montante do conjunto com orifício 12, de maneira convencional para controlar o fluxo do fluido na cori duta 1QA.
Em funcionamento, o fluido de serviço, por ex. água, é bombeado pela bomba 8 desde o depósito de fluido 2, através do filtro 6, até à válvula 16. Se se pretender tratar a parte do tecido 25 direetamente oposta ao conjunto com orifício 12, faz-se a válvula 16 abrir, por ex. por um sinal de comando eléctri co ou pneumático, e deixa-se a água a alta pressão passar pela conduta 10A para o conjunto com orifício 12, onde um jacto fino e a alta velocidade 18 de água é formado e dirigido para o teci, do 25. Quando o desenho pretendido requer que o jacto 18 não atinja p tecido 25, uma instrução apropriada transmitida electricaraente ou pneumaticamente faz a válvula 16 fechar-se. A co locação das áreas pretendidas da superfície do tecido sob o jajc to 18 ô conseguida mediante coordenação correcta da rotação do
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-14rolo 20 e translação da mesa transversal 14, o que de preferência pode ser feito por controlo por computador.
Supondo que se emprega meios indicadores apropriados pa ra especificar por um sinal digital a posição de rotação exacta do rolo 20 e a posição lateral da raesa transversal 14, pode-se usar um computador para gerar instruções de ligar/desligar para a válvula 16 de acordo com dados de desenho prê-programados. Considera-se que o rolo 20 possa ser feito rodar continuamente enquanto a raesa transversal 14 se desloca relativamente devagar, em passos lineares aumentados, ao longo do eixo do rolo, ou, preferivelmente, o rolo 20 pode ser feito deslocar-se intermiteri temente, enquanto a mesa transversal 14 varre toda a superfície do tecido para cada incremento do movimento de rotação do rolo 20. Se se empregar a última técnica, o tecido 25 pode estar na forma de uma trama 26 que anda sobre o rolo 21, como mostrado nas Figs. 3 e 4, o que se presta melhor aos processos da produção comercial.
Deve-se entender que, se pretendido, um conjunto oom orifício que possa produzir um conjunto de vários jactos pode substituir o conjunto com orifício 12 de jacto simples. Ha maio, ria das aplicações comerciais isto constituirá uma concretização preferida, em particular se houver controlo por computador disponível para controlar o accionamento das múltiplas válvulas necessárias em tal sistema, e será descrito adiante.
Como representado nas Figs. 5 a 7, um conjunto com orifícios com vários jactos 32 está situado perto da superfície da trama de tecido 26, enquanto a trama 26 passa sobre o rolo 21.
0 conjunto 32 pode ser suficientemente largo para se estender por toda a trama 26, ou pode abranger uma parte da largura da trama 26. No último caso, pode-se empregar uma mesa transversal ou outros meios, como discutido acima, para se obter uma co bertura de toda a largura» Associada a cada orifício do conjun to 32 e situada na conduta 1QA correspondente está uma válvula separada accionada à distância, designada por 16A, que serve pa ra interromper ou controlar a corrente de fluido a alta velociΟ 64 184
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dade que sai do orifício respectivo do conjunto 32. Como anteriormente, estas válvulas podem ser de qualquer tipo apropriado, por ex* elêctricas, pneumáticas, etc., e podem ser instaladas de qualquer maneira convencional satisfatória que permita um controlo seguro e positivo do fluido pressurizado. Entre a bom ba 8 e o conjunto de válvulas 16A está inserido um acumulador hidráulico ou tanque de compensação 30. Empregando este tanque 30, a bomba 8 pode ser de menor capacidade do que para este caso seria necessário. As curtas solicitações máximas de consumo de líquido a alta pressão, como quando todos os jactos estão a trabalhar durante um dado período curto, podem ser preenchidas pela capacidade armazenada ou acumulada no tanque 30. A Fig. 7 representa uma vista em corte do conjunto 32, tirada perpendiçu larmente à superfície do rolo 21 e bissectando os orifícios do conjunto 32. 0 bloco de orifícios 34 está perfurado e provido
de tubos 35 que se estendem para alám do bloco 34 e estão bem ligados a condutas de fornecimento 10A respectivas. A chapa de orifícios 33 está perfurada com passagens afuniladas 36 que coleetivamente formam um conjunto de jactos.
Numa outra concretização deste invento, representada na Fig. 8, uma matriz está posta entre um jacto simples ou um conjunto de jactos e o tecido 25 para interromper a corrente de lí quido, em vez das válvulas divulgadas acima. Na forma mostrada na Fig. 8, uma matriz do tipo manga 40, constituída por aço ino xidável, plástico apropriado ou outro material apropriado que sirva para tapar áreas a não tratar do tecido, está posto em re lação fixa sobre o segmento de tecido 25 que está preso ao rolo 20. Se pretendido, um meio transversal 14 pode ser empregue pa ra deslocar o jacto ou jactos de fluido a alta velocidade forma dos no conjunto 12 ou 32 atravós da face da matriz 40 ã medida que a matriz e o tecido são rodados juntos sobre o rolo 20. Se se empregar ura conjunto de jactos múltiplos suficientemente lar go, o meio transversal 14 é desnecessário. As correntes de fluido contactam directamente o tecido somente onde as aberturas da matriz 40 o permitem.
Numa concretização alternativa e preferida da matriz, a
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-16matriz estâ configurada para permitir que o tecido a desenhar es. teja na forma de uma trama em movimento. As Figs. 9 e 10 mostrara uma configuração na qual uma matriz cilíndrica 40A está pre parada para acomodar no seu interior um conjunto com orifícios de jactos múltiplos coroo o mostrado em 32. Nesta configuração, o conjunto com orifícios 32 compreende de preferência um, conjun to de jactos que se estende por toda a largura da matriz 40A, que por seu turno se estende por toda a largura da trama de tecido 26. 0 conjunto com orifícios 32 está de preferência situa do perto da superfície interior da matriz cilíndrica 4DA, estaji do a superfície exterior da matriz 4QA situada de preferência perto da superfície da trama de tecido 26 e talvez em contacto directo com a mesma. Estão previstos meios, não mostrados, para dar uma rotação regular ã matriz 40A em sincronismo com o mo vimento da trama de tecido 26. Isto pode ser conseguido, por exemplo, com um trem de engrenagens apropriado que actue sobre uma coroa dentada associada a uma ou ambas as extremidades da matriz cilíndrica 40A.
Considera-se também que um conjunto de jacto simples ou de vários jactos possa ser empregue, sendo colocado transversal, mente no interior da matriz cilíndrica 40A de modo que toda a largura da trama de tecido 26 possa ser tratada. 0 emprego de tal, jacto ou conjunto de jactos exigiria de preferência um movi, mento aumentado da trama de tecido 26, como discutido acima. Im primindo pequenos movimentos laterais de vai-vem ao jacto ou jactos pode-se conseguir uma cobertura mais completa ou uniforme da área do tecido para um dado tamanho do jacto.
Seguidamente descreve-se outros processos de interromper selectivamente ou controlar de outro modo o impacto de uma ou mais correntes de líquido a alta velocidade na superfície do tecido em resposta a informação de desenho.
As Figs. 11 a 13 representam várias vistas de um aparelho que pode ser usado para interromper uma corrente de fluido fina e de alta velocidade, por ex. água, de acordo com informação de comando codificada electricamente. A conduta 10A forne64 184
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-17ce por uma união roscada apropriada a água ou outro liquido à pressão e â velocidade pretendidas ao bloco de orifícios 50 geralmente em "U”. Dentro do bloco 50 está a cavidade de entrada roscada 52, em cuja extremidade está aberto o furo 54 que liga a cavidade 52 à face oposta do bloco 50. 0 furo 54 está dimensionado e formado de acordo com a secção pretendida da corrente de fluido a controlar. Associado ao bloco de orifícios 50 está o conjunto de lingueta tipo mola 58, constituído por uma peça delgada de secção chata de material flexível, tal como material de calçar metálico, como representado na Fig. 13, presa em cada extremidade de uma parte da base do conjunto 58 por pernos 56, de que apenas um ê mostrado. 0 conjunto de linguetas 58 tem uma parte proximal chata presa firmemente à face interna do blo co 50 que tem o furo 54, e uma abertura 59-por onde o jacto de fluido vindo do furo 54 pode passar sem obstruçães. 0 conjunto de lingueta 58 tem ainda uma parte em cantilever chata que se estende directamente sobre o caminho da corrente de líquido fo,r mada pelo furo 54, bem como paralelamente e no alinhamento do dito caminho. 0 conjunto de linguetas 58 está posto dentro do bloco de orifícios 50 de modo a permitir que a extremidade livre ou distai da parte em cantilever do conjunto de linguetas 58 seja forçada atá ao caminho da corrente de líquido a alta velocidade que sai do furo 54, pela acção do mergulhador 60. Quando um jacto de líquido de velocidade relativamente alta bate na parte terminal livre saliente do conjunto de linguetas 58, o jacto não se mostra deflectido ou desviado como uma corrente coesa, mas sim completamente quebrado, sendo produzida uma névoa densa e havendo pouca semelhança com uma coluna de líquido. Quando o mergulhador 60 é retirado, o impacto do líquido na extremidade livre do conjunto de linguetas 58 serve para levá-lo para a posição inicial acima do caminho do jacto de líquido, com um tempo de resposta extremamente rápido. 0 mergulhador 60 pode ser accionado por um solenéide 62 controlado electricamente do tipo usado nas impressoras de impacto, que pode ser accio nado de acordo com informação de desenho fornecida electricamen te. E claro que uma válvula pneumática e um cilindro de ar, as
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sociados a um meio de controlar a pressão do ar em resposta a informação de desenho, podem substituir o solenâide. 0 parafuso fixador 63 ê usado para manter firmemente a posição do solenâide 62 dentro do bloco de orifícios 50.
Era oposição directa ao furo 54 está a chapa furada 64, atravás da qual está feito um furo 65 ligeiramente mais amplo que as dimensões da secção do jacto de líquido nesse ponto da trajectória do jacto. A chapa furada 64, presa ao bloco de ori fícios 50 por meio de pernos 55, serve para formar uma barreira retentora para os restos do jacto resultantes da intrusão da ex. treraidade livre do conjunto de linguetas 58 no caminho do jacto. Quando se emprega líquidos, pode-se prever canais de escoamento ou outros meios para despejar o líquido do jacto, não mostrados.
As Figs. 14 a 17 representam diversas concretizações deste aparelho, em que vários jactos podem ser formados e controlados usando linguetas accionadas por mergulhadores que são forçadas até ao caminho dos jactos. Na concretização mostrada nas Figs. 14 a 17, dois conjuntos separados de linguetas 81, 82 semelhantes ao representado na Fig. 15 estão montados geralmente em relação de oposição nos blocos de controlo 79, 80, adiante e de cada lado de um conjunto linear de furos ou orifícios formadores de corrente 75 que são abertos por perfuração ou outro modo no bloco de orifícios 74. As partes em cantilever lisas dos conjuntos de linguetas 81, 82 estão alinhadas com as correntes de fluido respectivas formadas pelos furos 75. 0 blo
co de orifícios 74 está preso por meios convencionais, por exem pio pernos 73, ao colector de distribuição de líquido 70, que por seu turno está ligado pela entrada roscada 72 e pelo filtro 71 a uma fonte a alta pressão do fluido de serviço pretendido, não mostrada. Chapas-barreira superiores e inferiores 88, 89 estão montadas em frente dos conjuntos de linguetas 81, 82. Um recorte semelhante a uma fenda nas chapas 88, 89, mostrado na Fig. 14, permite que os jactos de líquido atinjam o tecido 25, o rolo 21 ou outrt/alvo, sempre que cada lingueta dos conjuntos 81, 82 não interceptar o jacto respectivo formado pelos furos 75. Como representado na Fig. 16, o avanço do mergulhador 84
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-19faz a lingueta 81 respectiva entrar no caminho do jacto de líquido que sai do furo 75 respectivo, quebrando assim o jaeto e fazendo qualquer resto do jacto bater na chapa-barreira 89.
Como representado na Fig. 17, que ê uma vista em corte segundo as linhas XVII-XVII da Fig. 15, os conjuntos de linguetas 81, 82, bera como os mergulhadores 84 accionados individualmente por comando que estão individualraente associados e alinha dos com cada lingueta dos conjuntos 81, 82, estão postos em relação de escalonamento ou alternação de cada lado do conjunto dos orifícios 75. Esta disposição permite a intercalação de ca da lingueta dos conjuntos 81, 82 desde lados opostos dos blocos de controlo 79, 80 onde dois ou mais jactos adjacentes devem ser anulados. Os mergulhadores 84 podem ser activados de manei, ra convencional por meios electromagnêticos, meios pneumáticos, etc., tais como o solenóide divulgado atrás e mostrado em 86.
De preferência, os mergulhadores 84 respondem a dados codificados digitalmente fornecidos por um EPROR ou uma fonte semelhante.
As Figs. 18 e 19 representam uma variação do aparelho mostrado nas Figs. 14, 16 e 17, que se refere principalmente à maneira como os furos ou orifícios formadores de jacto são feitos. 0 bloco de fenda 90, com Uma secção em "U”, é empregue para formar um colector dê fluido 91 em conjunto com o bloco re tentor 94. Ao longo da face superior larga do bloco 90 mais perto dos conjuntos de linguetas 81, 82 está aberta uma série de fendas ou estrias paralelas 92 com profundidade, largura e perfil correspondentes à secção dos jactos de líquido pretendidos. As estrias 92 permitem que fluido pressurizado saia do cg lector 91 e bata no rolo 21, a menos que a corrente de fluido seja interrompida pela acção dos conjuntos de linguetas 81, 82. Ura bloco retentor chato 94 á apertado firmemente contra o cimo do bloco 90 por meio de pernas 95 que se estendem através do bloco de suporte 98, formando uma vedação impermeável aos fluidos e resistente à pressão. Um fluido de alta pressão, tal como água, fornecido através do filtro 71, é introduzido no coleç! tor formado pelos blocos 90, 94 por intermédio de uma junção
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-20roscada convencional. Pernos 96, que podem estender-se através do bloco de suporte 98, servem para alinhar e prender' . os blocos 90 e 94 aos blocos de controlo 79, 80, que colectivaroente alojam os conjuntos de linguetas 81, 82, os mergulhadores 84, as válvulas 86 e as chapas-barreira 88 e 89, como na concre tização das Figs. 14 a 17, e como mostrada na Fig. 19. Os blocos de controlo 79, 80 podem ser presos ao bloco de suporte 98 por meio de pernos 99 ou por outros meios apropriados.
As Figs. 20 e 21 representam várias vistas de um outro aparelho que pode ser usado para interromper o impacto de uma corrente de fluido fina a alta velocidade de acordo com informa ção de comando fornecida exteriormente, tal como sinais eléctri cos digitalizados. Neste aparelho, a corrente fina de fluido é formada passando o fluido através de um tubo rígido/cantilever e de parede fina que ê deflectido mecanicamente por meio de um êmbolo ou outro meio actuando perto da extremidade livre do tubo, para dirigir o fluido contra uma barreira e não contra a sjj perfície do tecido.
Uma conduta fornece o fluido pretendido (o fluido de serviço) à pressão e à velocidade pretendidas por uma união apropriada ao bloco de cavidade 110. Dentro do bloco 110 está o colector de entrada ou cavidade 112. · Uma passagem 114 está aberta por perfuração ou doutro modo no lado do bloco 110, estando dimensionada para acomodar um tubo rígido de parede fina 116 que tem ura diâmetro interno e um formato correspondentes ao tamanho e ao formato da corrente de fluido pretendida a produzir. Se pretendido, o bloco 110 pode estar feito como duas metades condizentes, de modo que a passagem 114 possa ser formada abrindo uma estria na face de uma ou de ambas as metades e não abrindo um furo. 0 tubo 116, que pode ser feito de aço inoxidá vel ou de outro material apropriado, é inserido na passagem 114 e aí bem fixado para assegurar que as altas pressões associadas ao fluido de serviço não o desalojem ou causem uma fuga do flui, do de serviço. 0 tubo 116 é feito sobressair da passagem 114 na direcção do rolo 21 uma distância suficiente para permitir a
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-21deflexão da parte terminal livre ou distai do tubo 116 segundo um ângulo pequeno sem danos no tubo 116. Estreitamente associa do ao tubo 116 está o mergulhador 120, que ê posicionado perto da extremidade livre ou distai do tubo 116 de modo a causar uma deflexão do tubo 116 sempre que for feito avançar. A chapa-baj: reira 118 está bem fixada ligeiramente adiante da extremidade distai do tubo 116 e estende-se para o caminho da corrente de fluido atê ao ponto em que o jacto de fluido formado pelo tubo 116 é deflectido pelo mergulhador 120, como mostrado na Fig. 21. Sempre que o tubo 116 não está deflectido, o jacto resultante passa sobre a parte superior da chapa-barreira 118, como representado na Fig. 20. Se pretendido, a configuração da chapa-baj? reira 118 pode ser invertida, de modo que o jacto passe sobre a beira da chapa-barreira 118 somente quando o tubo 116 ê deflectido. Associados à chapa-barreira 118 estão escoadouros, não mostrados, para despejar o líquido deflectido para eliminação ou recirculação. 0 mergulhador 120 pode ser accionado demaneira convencional por um solenóide eléctrico, por ura cilindro de ar e uma válvula pneumática, ou por outros meios, representados por 122. Opcionalmente, a extremidade do mergulhador 120 que contacta o tubo 116 pode estar formada para acomodar o contorno do tubo 116, ou seja, para cercar ou apertar parcial ou completamente o tubo 116. Prefere-se que, independentemente do contorno da parte terminal do mergulhador 120, xpcsxo percurso do mergulhador 120 seja ajustado de modo que, quando o mergulhador 120 não está a deflectir o tubo 116, se estenda atê um ponto bem perto ou em contacto com o tubo 116, de modo que quando o mergulhador 120 ê feito avançar para deflectir o tubo 116 se perca pouco movimento e se reduza ao mínimo quaisquer oscilações.
As Figs, 22 a 28 representam um aparelho de funcioname^ to semelhante ao do aparelho das Figs. 20 e 21, mas apropriado para controlar um conjunto de jactos formados da maneira representada nas Figs. 20 e 21. Observando primeiro as Figs. 22 e 24, o fluido de serviço é introduzido numa cavidade de entrada geralmente cilíndrica 132 formada ao longo do comprimento do
bloco de orifícios 130, pela conduta de alta pressão 10A (Fig* 24) e por uma união roscada apropriada. Tubos 136, cada um com as dimensões interiores pretendidas e*postos geralmente per pendiculares à superfície do rolo 21, estão bem fixados em passagens 134 do·bloco de orifícios 130 que se ajustam às dimensões exteriores dos tubos 136. Por meio dos tubos 136 e das passagens 134, o fluido contido a alta pressão na cavidade 132 pode ser dirigido através dos tubos 136 para a superfície do tecido 25, do rolo 21, ou de outro alvo.
Prefere-se, embora não seja necessário, que os tubos 136 se estendam através das passagens 134 até à cavidade 132.
Os tubos 136 podem ser presos nas passagens 134 soldando-os directamente ao bloco de orifícios 130, saldando ao tubo um anel que se ajuste à medida numa reentrância mecânica no bloco 130, ou por outros meios apropriados. A concepção dos tubos 136 e o ponto atê onde estes se estendem, suficientemente afastado do bloco de orifícios 130, devem permitir as deflexões dos tubos 136 segundo ângulos pequenos pela acção dos mergulhadores 140 sem deformação indesejável dos tubos 136.
A uma curta distância do bloco de orifícios 130 está posta firraeraente a armação de deflexão 138, através da qual são metidos mergulha^dores deflectores flexíveis 140 forrados com guias ôcas 141. Os mergulhadores 140 podem ser construídos de aço inoxidável ou de outro material apropriado. As guias 141 dos mergulhadores podem ser tubos com um diâmetro interior apro priado, feitos de qualquer material apropriado que tenha a flexibilidade necessária para permitir a dobragem e a modelagem pretendidas. Cada mergulhador 140 e guia 141 está associado a um tubo individual 136 respectivo e está rigorosamente alinhado pela armação de deflexão 138. Cada mergulhador 140 ê ajustado para contactar o tubo 136 respectivo mesmo quando esse tubo está na posição não deflectida, como mostrado nas Figs. 23 e 25. Mantendo esse contacto aumenta-se o tempo de resposta, elimina-se as vibrações induzidas pelo impacto entre os mergulhadores 140 e os tubos 136 respectivos, e amortece-se outras vibrações ou oscilações ao longo do tubo 136. A armação de deflexão 138
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-23pode também servir como uma guia para alinhar o movimento dos tubos 136 durante a deflexão e o recuo, como sugerido na Fig. 23. Qs mergulhadores 140 são accionados por válvulas 142, que devido ao seu volume relativo estão situadas a alguma distância do ponto em que os mergulhadores 140 actuam sobre os tubos 136. Por conveniência, a armação de deflexão 138, como mostrado nas Figs. 22 e 24, pode ser feita para acomodar oito conjuntos sep£ rados de válvula/mergulhador e, juntamente com uma parte do blo co de orifícios 130 contendo oito tubos 136, pode formar um módulo de controlo do fluido que pode estar justaposto, como na Fig. 24, paiaperraitir um tratamento simultâneo sobre uma superfície relativamente larga do rolo.
Em funcionamento, como mostrado nas Figs. 25 e 26, quarj do um dos mergulhadores 140 está recolhido, ou seja, quando o tubo 136 não está deflectido, o fluido de serviço passa a alta pressão através do tubo 136 desde a cavidade 132 e bate no bordo da barreira 144, onde o jacto de fluido é deflectido e dissi, pado. Fazendo o mergulhador 140 avançar por intermédio da válvula associada 142 correspondente e da guia 141, como em respojs ta à informação de desenho fornecida ã válvula 142, o tubo 136 ê ligeiramente deflectido, de modo insuficiente para lhe causar deformações indesejáveis mas suficiente para permitir que o ja£ to formado pelo tubo 136 se afaste do bordo da barreira 144 e passe para diante na direcção do rolo 21, como representado na Fig. 26.
As Figs. 27 e 28 representam um aparelho semelhante ao divulgado iraediatamente acima, para utilização nos casos em que se pretender um^ínaior densidade de jactos (ou seja, o número de jactos por distância linear através da face do rolo 2l). Nesta configuração, pode-se conseguir uma densidade do jacto dupla da do aparelho das Figs. 22 a 24. Nesta configuração dois conjuntos paralelos de tubos 136, 136A estão inseridos no bloco de orifícios 130A pelas passagens 134, 134A e comunicam com a câma ra ou colector 132A. A armação de deflexão 138, o conjunto de mergulhadores 140, as guias 141 dos mergulhadores, a disposição
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-24das válvulas 142 e a localização do bordo da barreira 144 da Fig. 22 foram duplicados em 138A, 140A, 141A, 142A e 144A, respectivamente, para dar um aparelho ‘'superior/inferior” que na Fig. 27 aparece como uma combinação de duas imagens simétricas da configuração de aparelho da Fig. 22. Os conjuntos de tubos opostos 136, 136A e as armações de deflexão 138, 138A, contudo, estão desalinhados entre si, coroo mostrado na Fig. 28, para pe.r mitir o posicionamento uniforme dos jactos adicionais na direcção do eixo do rolo 21. Deve-se notar que, quando deflectidos, os tubos 136, 136A dos conjuntos superior e inferior da Fig. 28 não formarão uma linha recta ao longo do eixo do rolo 21. Este alinhamento escalonado destina-se a compensar a orientação não perpendicular dos tubos 136, 136A relativamente à superfície do rolo 21 na sua posição deflectida. 0 ângulo pequeno induzido pela acção dos mergulhadores 140, 140A, depois do ajuste correc. to da distância global até à superfície do rolo 21, do comprimento do avanço dos mergulhadores, etc., fará os jactos emitidos pelos tubos escalonados 136, 136A bater na superfície do ro lo 21 ou num substrato 25 posto contra o rolo em alinhamento praticamente perfeito.
As Figs. 29 e 32 representam ainda outro aparelho que pode ser usado para a finalidade de formar e interromper o fluxo de uma corrente de fluido a alta pressão, tal como a usada no invento principal aqui divulgado. Como se observa na vista em corte da Fig. 30, uma conduta 10A fornece através do filtro 71 (Fig. 29) um fluido a alta pressão â cavidade colectora 162 formada dentro do bloco de colector de-entrada 160. A flange 164 está localizada ao longo de um lado do bloco de colector 160. Na base da flange 164 está aberta uma série de estrias pa ralelas 166 uniformemente afastadas. Cada estria 166 estende-se desde a cavidade 162 até à beira mais avançada da flange 164 e tem dimensões da secção-correspondentes às dimensões pretendidas da secção da corrente. Tubos de controlo 170, através dos quais passam sob comando correntes de ar ou de outro fluido de controlo a uma pressão relativamente baixa, estão dispostos numa relação de um para um com as estrias 166, e numa concreti-
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-25zação estão pratícamente alinhados e fazem ângulos rectos com as estrias 166 por meio de uma série de casquilhos ou furos 172 na flange 164, cada um dos quais está colocado em alinhamento vertical directo com uma estria 166 respectiva na flange 164, e nos quais cada tubo 170 está bem fixado. 0 fundo de cada casquilho 172 tem uma série de pequenas passagens 174 que por seu turno comunicam directamente com a base da estria 166 respectiva. Uma configuração para aç^assagens 174 é uma série de aberturas circulares alinhadas, como mostrado na Fig. 32. Opcional, mente, as estrias 166 podem ser feitas mais largas e menos fundas, e uma única passagem mais larga pode substituir as pequenas passagens 174. Como também mostrado na Fig. 32, bem como na Fig. 29, a disposição das combinações tubo/casquilho pode opcionalmente ser escalonada, de modo que as estrias 166 possam estar menos afastadas sem afectar a integridade estrutural da flange 164.
Em oposição ao bloco de colector de entrada 160 e a ele firmemente apertado por intermédio de pernos 161 estão o bloco do colector de saída 180 e a chapa retentora 178. A chapa retentora 178 pode estar presa ao bloco de colector de salda 180 por meio de parafusos 179 ou por outros meios apropriados. De.n tro do bloco de colector de saída 180 está aberta uma cavidade de descarga 182 e um escoador de saída 184. A cavidade de des. carga 182 e o escoador de saída 184 podem estender-se por várias estrias 166 da flange 164, ou pode-se prever uma cavidade e uma saída para cada estria 166. Prefere-se, todavia, que a cavidade 182 esteja situada de modo que as passagens 174 conduzam directamente para a cavidade 182 e não para a superfície superior do bloco de colector de saída 180 ou para a chapa retentora 178. A cavidade de descarga 182 inclui a cavidade de impacto 177 que está aberta na chapa retentora 178. Pernos 183 e 185 proporcio nam ajuste do alinhamento relativo entre o bloco de colector de entrada 160 e a combinação do bloco de colector de saída 180 e a chapa retentora 178.
Era funcionamento, um fluido de serviço a alta pressão é introduzido na cavidade de entrada 162, onde é forçado a fluir
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através de uma primeira passagem fechada formada pelas estrias 166 da flange 164 e pela face do bloco do colector de saida 180 oposta à flange 164, formando-se aí correntes distintas Gom uma forma euma área da secção pretendidas. As correntes pré-forma das atravessam então a largura da cavidade de descarga 182, sen do guiadas apenas pelas estrias 166 da flange 164. Verificou-se que enquanto os tubos de controlo 170 permanecerem inactiva dos, isto é, enquanto nenhum fluido de controlo vindo dos tubos 170 for deixado entrar nas estrias 166 a qualquer pressão signi ficativa, as correntes de fluido de serviço podem ser feitas atravessar a largura da cavidade de descarga 182 num canal abej? to formado apenas pelas estrias 166 sem uma perda significativa da coesão ou uma mudança da forma ou tamanho da secção da corrente. Depois de atravessarem a largura da cavidade de descarga 182, as correntes encontram a beira da chapa retentora 178, após o que são feitas fluir numa segunda passagem completaraente fecha da formada pelas estrias 166 da flange 164 e pela extremidade superior da chapa retentora 178, logo antes de serem ejeotadas na direcção do rolo 21. Wo caso de ser necessária uma definição precisa das secções das correntes, isto dá oportunidade de redefinir a secção das correntes para um valor exacto, como definido pela secção desta segunda passagem completamente fechada, a distâncias muito próximas do rolo 21, eliminando assim qualquer espalhamento significativo das correntes, reduzindo ao mínimo quaisquer problemas de alinhamento relativamente a uma ligeira falta de paralelismo em estrias 166 adjacentes, etc..
Para interromper o fluxo de fluido a alta velocidade que sai das estrias 166, é necessário somente dirigir uma quantidade relativamente pequena de ar ou outro fluido de controlo a uma pressão relativamente baixa através dos tubos de controlo 170 até às estrias 166 associadas em que se pretende interromper o fluxo. Como representado na Fig. 31, o fluido de controlo, embora a uma pressão muito mais baixa que a pressão dinâmica do fluido de serviço (isto é, um vigésima ou menos), ê capaz de retirar a corrente de fluido de serviço da estria 166 e causar instabilidades na corrente que levem à virtual desintegraφ 64 184
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-27
ção da corrente. Embora por conveniência do diagrama a Fig. 31 mostre a corrente de liquido apenas deflectida para a cavidade de impacto curva 177 da chapa-retentora 178, na verdade a corrente de liquido fica quase completamente desintegrada pela intrusão de uma corrente de fluido de controlo a uma pressão rela tivamente baixa logo que a corrente líquida fica . livre das paredes da estria 166. Crê-se que a- cavidade de impacto 177 e a chapa retentora 178 servem principalmente para conter a névoa energética que resulta de tal desintegração.
As correntes de líquido a alta velocidade empregues ne,s te invento foram usadas para desenhar ou texturizar vários subs tratos de tecido têxtil disponíveis no comércio. Consoante a natureza do substrato e as condições de funcionamento escolhidas, muitos efeitos de desenho e textura visualmente distintos são possíveis com os preceitos aqui expostos, como se pode determinar a partir dos exemplos ilustrativos dados a seguir, que de ne nhum modo são limitativos.
EXEMPLO 1
Usou-se um aparelho igual ao representado esquematicamente na Figura 1, de acordo com as seguintes especificações:
Tecido: ponjê de 100$ de poliêster texturizado com um 2
peso de tecido de 73 g por m . Os fios da urdidura são poliêster texturizado de torção fal sa Dacron 56T 1/70/47, e os fios da trama são poliêster texturizado de torção falsa Dacron 92T I/7O/34. 0 debuxo ê uma sarja 2x1,- com um
número de passagens de 88 e um número de remates de 92. 0 tecido estava tingido com uma
mistura de corantes básicos e dispersos para dar um efeito de tingidura cruzada.
Diâmetro do bocal: +, 0,4 mm
Fluido: água, a uma pressão de 10342,1 kPa.
Bitola do desenho: 8 linhas por centímetro.
Fonte dos dados de desenho: EPROM» com parte electrénica associada apropriada de concepção convencional
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Controlo do jacto de fluido: o aparelho representado nas Figs.
20 e 21, empregando um solenóide eléctrico para activar o mergulhador 120.
Rolo: alumínio liso maciço, rodando a uma velocidade periférica de 9,1 m/minuto no mesmo sentido dos fios da urdidura do tecido.
A amostra de tecido foi presa, ficando o lado da face para fora, ao rolo portador, que foi rodado continuamente à velocidade especificada. 0 bocal do jacto foi deslocado automati. camente em vai-vem ao longo do eixo do rolo a um ritmo correspondente à bitola de desenho especificada, empregando uma dispci sição de aparelho igual à mostrada na Fig. 1. 0 embate do jacto de âgua na superfíciedo tecido foi interrompido pela acção do solenóide que deflectia o tubo rígido, que formava a corrente de água em resposta a dados fornecidos pelo EPROM. Este pro cedimento deu um desenho ou efeito semelhante em ambos os lados do tecido, como se pode ver nas microfotografias das Figs. 33 a 36. Tanto os fios da trama como os fios da urdidura foram deslocados. Alguns fios, especialmente os da trama, foram levanta dos, dando à face do tecido um efeito tridimensional. A tensão relativa dos fios dentro do tecido foi redistribuída, tendo alguns fios ficado relativamente apertados e outros ficado relati vamente soltos em comparação com o tecido não tratado. 0 jacto de água pareceu comprimir alguns dos fios, bem como abrir outros. Este último efeito ê nitidamente observável nas Figs* 35 e 36.
EXEMPLO 2
Empregou-se um aparelho igual ao representado esquemati camente na Fig. 8, de acordo com as seguintes especificações:
Tecido: um poliéster duplamente tricotado com face cons tituída por poliéster texturizado de torção falsa 56T 1/70/34 e costas constituídas por p.o liéster texturizado de torção falsa Dacron
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-2956Τ 1/70/14, uma construção compreendendo 74
2
fiadas e 45 cordães, e um peso de 306 g por m . 0 tecido era peludo na face.
Bocal: secção circular, 0,4 mm de diâmetro.
Fluido: água, a uma pressão de 13789,5 kPa.
Bitola do desenho: 8 linhas por centímetro.
Fonte dos dados de desenho: matriz comportando um esbo ço do desenho.
Controlo do jacto de fluido: matriz comportando um esboço do desenho.
Rolo: alumínio liso maciço, rodando a uma velocidade periférica de 9,1 m por minuto.
0 tecido foi preso ao rolo portador, ficando o lado da face para fora, e seguidamente foi coberto com uma matriz ciliri drica comportando o esboço do desenho pretendido. 0 rolo porta dor foi rodado continuamente à velocidade especificada. 0 bocal do jacto foi deslocado automaticamente em vai-vem ao longo do eixo do rolo a um ritmo correspondente à bitola especificada. 0 embate do jacto na superfície do tecido (lado da face) foi in terrompido pela interposição da matriz de plástico entre o bocal e a superfície do tecido. Este procedimento deu um efeito discernível visualmente em ambos os lados do tecido, como se pjg de ver nas microfotografias das Figs. 37 e 38. 0 tratamento re
duziu a altura da felpa dobrando as extremidades livres sobre si e para baixo, na direcção da base ou substrato. Há um efeito distinto de dois níveis, bem como uma diferença distinta na reflectiuidade das áreas tratada e não tratada. Não se observou nas costas do tecido tratado uma penetração significativa de fios da felpa no substrato ou através dele.
EXEMPLO 3
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido: um tecido de felpa de 100$ de poliéster tricotado, com face constituída por poliéster Dacron
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-30T56 100/54 e costas constituídas por poliéster
Dacron T57 70/34. A construção do tecido ê 47
fiadas, 27,5 cordões, com um peso global de te 2
eido de 469 g por m .
Fluido: água, a 16547,4 kPa.
Bitola do desenho: 6 linhas e meia por centímetro.
0 jacto de água foi dirigido para a face do tecido, ou seja, para a felpa do teoído. Nas áreas do tecido atingidas p_e la corrente de fluido a felpa foi invertida, ou seja, as extremidades livres da felpa foram empurradas através do material de suporte e sobressaíram nas costas do tecido. Nas áreas tratadas da face do tecido, e somente nas áreas tratadas, os fios de fundo eram nitidamente visíveis, 0 efeito pode ser visto nitidamente nas microfotografias das Figs. 39 a 42.
e um número de 2
153 g por m . mente, estando
EXEMPLO 4
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido: uma popelina de poliêster/algodão 65/35 com uma urdidura constituída por poliéster 25/l/ /algodão e uma trama constituída por poliéster 25/l/algodão, um número de passagens de 52 remates de 102, e um peso de 0 tecido estava tingido cruzada o poliéster tingido de azul e o
algodão tingido de branco.
Fluido: água, a uma pressão del5168,5 kPa.
Neste Exemplo, toda a superfície do tecido foi tratada numa série de linhas pouco afastadas, excepto uma pequena área de controlo. A corrente de água foi deslocada em vai-vem através do tecido no sentido da urdidura. 0 efeito resultante na superfície do tecido, tanto à frente como atrás, pode ser visto nas Figs. 43 a 45.
No lado do tecido atingido pela água, a corrente de água parece ter aberto 0 fio. Fibras de extremidades livres fo
9
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ram levantadas e ficaram emaranhadas atê certo ponto. Um grande número de extremidades livres foi empurrado através do tecido e apareceu como fibras levantadas nas costas do tecido. Obse vou-se alguma quebra das fibras de algodão. Os fios foram deslocados lateralmente onde a corrente bateu no tecido.
EXEMPLO 5
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte: Tecido: 10Q?o de poliéster tricotado, com costas consti
tuídas por poliéster chato Dacron T26 1/70/34
e face constituída por poliéster chato Dacron
T55 40/8, com uma construção de 28 cordães e 2
73 fiadas e um peso de 112 g por m .
Fluido: água, a uma pressão de 16547,4 kPa.
Bitola do padrão: 6 linhas e meia por centímetro.
Como se pode ver analisando as Figs. 46 a 47, houve um
deslocamento lateral dos cordães na face do tecido. Nas áreas não tratadas, as fibras constituintes dos fios eram praticamente paralelas, enquanto que nas áreas tratadas as ditas fibras não eram paralelas. Qs fios sobrepostos foram também levantados, e fibras individuais ficaram bastante espalhadas.
EXEMPLO 6
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte: Tecido: cetineta de 100^ de poliéster, com uma urdidu
ra constituída por poliéster texturizado de torção falsa Dacron 56T 2/150/68, uma trama constituída por poliéster texturizado de torção falsa Dacron 693T 1/135/54, um número de passagens de 90, um número de remates de 90, um peso de tecido de 206,7 g por m , e um debuxo constituido por uma cetineta de enchimento 1x4.
Fluido: água, a uma pressão de 16547,4 kPa
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-32Α corrente de água foi dirigida para as costas do tecido. A rotação do rolo correspondia ao sentido da trama. Os efeitos do desenho podem ser vistos analisando as microfotografias das Figs. 48 a 51. Foi produzido um efeito de desenho como o Oacquard* Como se pode ver na face do tecido, embora a corrente de ãgua tenha espalhado tanto os fios da urdidura como os fios da trama, o efeito dominante foi um levantamento e um espalhamento dos fios e fibras flutuantes. Nas costas (Fig. 51), fibras individuais foram deslocadas e abertas em graus variáveis, com áreas localizadas em que o grau de encrespamento dos fios estava mudado.
EXEMPLO 7
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido: uma cetineta de 100^ de poliéster, com uma urdi.
dura constituída por poliéster não texturado Da
cron T56 1/75/34, uma trama constituída por pç»
liêster texturado Dacron 56T l/l50/34, um núme
ro de passagens de 60, um número de remates de 2
160, um peso final de 102 g por m e com um d_e buxo de cetineta 4x1.
Fluido: água, a uma pressão de 16547,4 kPa.
A corrente de água foi dirigida para a face do tecido.
0 sentido do rolo correspondia ao sentido da urdidura. 0 tecido desenhado resultante pode ser visto nas microfotografias das Figs. 52 a 54. Na face do tecido houve uma grande deslocação de fios da urdidura, parecendo quase um efeito de renda. Qbser, vou-se apenas um pequeno espalhamento de fios da trama, mas fej. xes de fios da trama foram abertas, isto é, foram tornados um pouco mais volumosos. Os fios da urdidura foram levantados.
Além disso, houve um aperto nítido da estrutura do debuxo e dos fios em redor das áreas onde os fios da urdidura foram deslocados. A deslocação dos longos fios flutuantes tendeu a reduzir a reflectância do tecido. Nas costas do tecido observou-se um efeito algo semelhante. Todavia, a ausência de longos fios flu tuantes atenuou significativamente □ efeito.
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-33EXEMPLQ 8
Procedeu-se como no Exemplo 7, excepto em que o tecido do Exemplo 7 foi disposto de modo que o sentido do rolo correspondesse ao sentido da trama» 0 tecido desenhado resultante pç) de ser visto nas microfotografias das Figs. 55 e 56. Como se pode ver, houve deslocação dos fios da trama, especialmente dos fios flutuantes, que foram deslocados um pouco mais verticalmen te que lateralraente. Também houve um aperto da estrutura do de, buxo e dos fios em redor das áreas onde os fios da trama foram deslocados. Os fios da urdidura foram abertos até um ponto significativo. Nas costas do tecido observou-se um efeito algo semelhante, mas atenuado.
EXEMPLO 9
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguintej
Tecido! um Osnaburg de 100^ de algodão, fabricado como um pano escurecido por revestimento com uma es. puma acrílica contendo TiQ^j seguidamente por revestimento com uma espuma acrílica contendo negro de fumo, e finalmente por revestimento cora uma espuma acrílica contendo TiC^.
Fluidos água, a uma pressão de 16547,4 kPa, dirigida para a face do tecido.
Como se pode ver analisando as microfotografias das Figs. 57 a 59, o jacto de água retirou o revestimento branco e expôs o revestimento negro subjacente, dando um desenho de extremo contraste. Deve-se notar que houve alguma deslocação de fios no substrato.
EXEMPLQ 10
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido! usou-se um tecido flocado de teor em fibras e construção desconhecidos.
Fluido: água, a 16547,4 kPa.
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-ΖΛA corrente de água foi dirigida para a face do tecido.
0 sentido de rotação do rolo correspondia ao sentido da urdidura do tecido. A corrente de água foi dirigida para a face do tecido flocado. Uma parte significativa da felpa curta perdeu-se, enquanto que outra parte significativa dos fios de felpa foi baixada e outras partes dos fios da felpa foram dobradas e empurradas através do substrato atê às costas. 0 substrato, visto das costas do tecido, mostrava-uma abertura e um aperto dos fios constituintes, bem como uma expansão e um apertõ da es. trutura do debuxo. Na face do tecido, fibras que inicialrnente eram praticamente paralelas antes do tratamento estavam substan cialmente desorientadas depois do tratamento, e o tecido do substrato estava exposto em muitos sítios. Observa-se que a quantidade de substrato exposto está relacionada com a velocidja de do jacto de água usado no tratamento. Ver Figs. 59 a 61.
EXEMPLO 11
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:,
Tecido: um tecido de 100% de poliêster com uma urdidura constituída por poliêster texturizado de torção falsa 56T 1/70/47, uma trama constituída por poliêster texturizado de torção falsa Dacron 92T 1/70/34, com um número de passagens de 88, um número de remates de 92, um peso final de 122,4 g por metro linear (largura de 158 cm) e cora um debuxo lxl liso. 0 tecido ejs tava tingido cruzadamente.
Fluido: água, a uma pressão de aproximadamente 10342,1 kPa.
A corrente de água foi dirigida para a face do tecido, correspondendo o sentido do rolo ao sentido da urdidura. As costas do tecido foram tratadas de maneira idêntica numa fase subsequente. 0 diâmetro da corrente era 0,2 mm, e o bocal esta va situado a aproximadamente 3 mm da superfície do tecido. 0 tecido desenhado resultante pode ser visto nas microfotografias
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-35das Figs. 62 a 65. Como se pode ver, os fios da urdidura foram separados e algo deslocados e enviezados. Observou-se um efeito idêntico nas costas do tecido. 0 tratamento deu um efei. to tanto de luz reflectida como de luz transmitida (ver Figs.
63 e 64).
EXEMPLO 12
0 tecido do Exemplo 11 ê tratado como no Exemplo 11 excepto em que o diâmetro do orifício ê 0,4 mm. 0 tecido desenhado resultante pode ser visto nas microfotografias das Figs.
66 a 69. Houve uma quebra da disposição uniforme de fios claros e fios escuros por deslocação dos fios. Observa-se na generali dade que nos casos em que o tecido apresenta uma urdidura relativamente apertada a corrente de fluido tende a deslocar os fios da trama, e vice-versa. Deve-se notar que as microfotografi as com luz reflectida e luz transmitida (isto é, Figs. 67 e 68) indicam que houve um efeito tanto de luz reflectida como de luz transmitida. Esse efeito, embora perceptível no tecido do Exem pio 11, era significativamente mais marcado neste Exemplo.
EXEMPLO 13
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido: um denim de 100^ de algodão com um peso de 2
435,2 g por m . Os fios da urdidura estavam tingidos de azul escuro, os da trama de branco. Os fios azuis da urdidura não estavam inteiramente tingidos, tendo corante apenas perto das suas superfícies exteriores, isto é, es, tavam tingidos em anel ou concha. 0 tecido de senhado resultante pode ser visto nas microfctografias das Figs. 70 a 72. Fibras da camada exterior dos fios da urdidura foram arrancadas e partes dessas fibras foram empurradas para o interior do tecido, outras estavam a ser deslo cadas para as costas do tecido, e uma parte si. gnificativa foi deixada na superfície do teciφ 64 184
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do. Houve desfiamento dos fios tratados, bem
como abertura dos fios, do que resultou um volume aumentado.
EXEMPLO 14
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido: um tecido de sarja 2x1, com um número de rematas 84 e ura número de passagens de 46. Os fios da urdidura eram poliéster 14/l/algodão 65/
/35, os da trama também. 0 tecido tinha pêlo 2
nas costas e tinha um peso de 232,2 g por m .
0 tecido desenhado resultante pode ser visto nas microfotografias das Figs. 73 a 76. 0 tecido tinha um efeito de duas tonalidades. A maioria das fibras do pêlo da fase do tecido foram empurradas para o substrato. Uma parte significativa de muitas das fibras do pêlo foi empurrada através do substrato e formou uma su perfície peluda nas costas do tecido. 0 caminho do jacto de água que bateu no tecido pode ser visto tanto na face como nas costas do tecido. A alteração da transmitância luminosa á pequena, mas a alteração da reflectância luminosa entre as áreas tratada e não tratada á significativa.
EXEMPLO 15
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido: uma malha de ”jersey” de lQQ^o de poliéster tri 2
cotado com um peso de 170 g por m ·
Bitola do desenho: aproximadamente 6 linhas e meia por centímetro.
A corrente de água foi dirigida para a face do tecido.
0 tecido desenhado resultante pode ser visto nas microfotografi as das Figs. 77 a 80. Como se pode ver, um efeito de vários nl
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-37veis foi introduzido nos cordões na forma de estrias geralmente em "U" que formam arestas correspondentes no lado oposto do tecido. As Figs. 78 e 79 mostram um aperto da estrutura da malha na zona das estrias. Observou-se um aumento de volume e um espalhamento dos fios na área tratada. Houve um grau significati vo de levantamento de fibras nas costas do tecido (ver Fig. 80).
EXEMPLO 16
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido? uma sarja 2x1 de poliéster/algodão 65/35, com
urdidura e trama constituídas por fio 14/l com
107 remates e 48 passagens num debuxo lxl, e 2
com um peso de tecido de 279 g por ra .
Bitola do desenho: cinco "linhas" ou pistas de jactos paralelas, afastadas cerca de 1,6 mm e dispostas em grupos afastados cerca de 9,2 mm.
Diâmetro do bocal: 0,3 mm.
Fluido: água, a uma pressão de 13789,5 kPa.
Rolo: a velocidade periférica do rolo era 4,5 m/minuto.
A corrente de água foi dirigida para a face do teoido a partir de um conjunto constituído por cinco bocais separados. 0 tecido resultante é mostrado nas microfotografias das Figs. 81 a 84. Como se pode ver, há um aperto da estrutura do debuxo tanto no sentido da urdidura como no sentido da trama, do que resulta um empeno ou um enrugamento do tecido não tratado entre grupos adjacentes de pistas dos jactos. Este empeno ou enrugamento pode ser retirado secando o tecido molhado sob uma tensão moderada. Há separação de fios da urdidura adjacentes por cada jacto e uma transferência significativa de fibras do pêlo da fa ce para as costas do tecido, ao longo das pistas dos jactos.
EXEMPLO 17
Procedeu-se como no Exemplo 1, exGepto no seguinte:
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-38Tecido? uma sarja lixada de poliéster/algodão 65/35,
com urdidura e trama constituídas por fio 14/l
com 85 remates e 54 passagens num debuxo 3x1 e 2
com um peso de tecido de 249,5 g por m ·
Diâmetro do bocal: 0,5 mm
Fluido: água, a uma pressão de 17236,9 kPa.
A corrente de água foi dirigida para a face do tecido.
0 tecido resultante ê mostrado nas microfotografias das Figs.
85 a 87. Como se pode ver, há um levantamento dos fios em sítios correspondentes tanto na face como nas costas do tecido, do que resulta a formação de arestas em lados exactamente opostos do tecido que produzem um aspecto de mecha. Há uma abertura e um avultamento do fio nas áreas tratadas. 3ulga-se que as fibras do pêlo da superfície são produzidas e deslocadas ao lou go das áreas tratadas. A maioria das fibras do pêlo assim produzidas está empurrada através do tecido e sobressai na superfí cie das costas do tecido oposta às áreas tratadas.
EXEMPLO 18
Procedeu-se como no Exemplo 17, excepto no seguinte: tecido
um/liso lxl de poliéster 65/35/algodão, com uma urdidura de poliéster 25/l /algodão e uma trama de poliéster 25/l /algodão, com 98 remates e 56 passagens e um peso de tecido de 167 2
g por m .
do jacto de fluido: o aparelho representado
A pressão da água foi mantida a 17236,9 kPa, o fluido de controlo era ar, cuja pressão foi variada de 13,79 a 586,054 kPa em resposta a informação de desenho fornecida exteriormente. 0 tecido foi posto a cerca de 9,2 mm da face dianteira da flange 164. A velocidade periférica do rolo era 4,5 m por minuto.
0 tecido desenhado resultante pode ser visto nas microfotografi as das Figs* 88 a 91. Como se pode ver, há uma separação de
Tecido:
Controlo
29.
na Fia,
fios da urdidura adjacentes, bem como algum avultamento dos fios tratados. Crê-se que as fibras do pêlo da superfície são produzidas e deslocadas ao longo das áreas tratadas. A maioria das fibras do pêlo assim produzidas estão empurradas através do tecido e sobressaiem na superfície das costas do tecido oposta às áreas tratadas.
EXEMPLO 19
Procedeu-se como no Exemplo 1, excepto no seguinte:
Tecido: o tecido dos Exemplos 11 e 12.
Controlo do jacto de fluido: o aparelho representado
nas Figs. 11 a 13, usando um cilindro de ar para aç tivar o mergulhador 60.
A lingueta era feita de material de calçar de aço inoxj. dável com uma espessura de 0,07 mm. A deflexão foi feita por uma chapa deflectora situada a cerca de 1,2 cm da saída do jacto de água. A chapa deflectora estava provida de um buraco com cerca de 1,2 mm de diâmetro para permitir que o jacto não deflec tido passasse por aí e batesse no tecido. 0 accionamento da lin gueta era proporcionado por um cilindro de ar miniaturizado dis, tribuído pela Tomita Company Ltd. de Tóquio, Oapão, como o Modje lo NS. 1C-0.10-NFS-0.197. 0 mergulhador do cilindro de ar esta
va a cerca de 0,7 mm da lingueta. 0 cilindro de ar foi por seu turno controlado por uma válvula de ar distribuída pela Lee Com pany de Westbrook, Connecticut, como o Modelo ΝΘ. LFAX460900AG.
A pressão do ar foi mantida a 413,685 kPa. Quando usado em cori junto com um fornecimento de água a alta pressão (isto ê, 10342,1 kPa), uma corrente de água a alta pressão foi projectada para o substrato de tecido têxtil de acordo com dados de desenho forne eidos por um EPROM e pela parte electrónica associada. 0 tecido estava a cerca de 19 mm do ponto de saída do jacto de água, e a velocidade periférica do rolo a que o tecido estava preso era aproximadamente 100 mm por segundo. 0 tecido desenhado resultante pode ser visto nas microfotografias das Figs. 92 a 94. Houve uma quebra da disposição uniforme de fios claros e fios
tanto
escuros por deslocação dos fios, com um efeito/de luz reflectida como de luz transmitida. Inspeccionando de perto, o efeito do tecido mostrava-se geralmente idêntico ao conseguido no Exem pio 12 e mostrado nas Figs. 66 a 69*

Claims (20)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Processo de tratar um substrato, sendo o dito tecido constituído por fios praticamente contínuos que estão entrelaçados em configuração repetitiva, compreendendo:
    a. pôr o dito tecido contra um membro de suporte?
    b. dirigir pelo menos uma corrente de fluido de tratamento para a superfície do dito tecido, tendo a dita corrente uma secção com uma dimensão mínima que é menor que o pormenor mínimo pretendido do padrão;
    c. debitar a dita corrente a uma pressão dinâmica máxi ma superior a cerca de 300 p.s.i.g.; e
    d. interromper e restabelecer o contaGto entre a dita corrente e a dita superfície em resposta à informação sobre o padrão codificada electricamente, para deslocar selectivamente fios no dito tecido*
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado por a dita corrente de fluido deslocar os ditos fios sem os emaranhar substancialmente.
  3. 3 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado por o dito membro de suporte conceder uma superfície lisa e impenetrável.
  4. 4 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri. zado por o substrato ser um tecido têxtil.
  5. 5 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado por o dito tecido têxtil ter uma superfície de felpa constituída por fios de felpa, compreendendo:
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    -41a. pôr o dito substrato contra um membro de suporte com a dita superfície de felpa exposta? e
    b. dirigir pelo menos uma corrente de fluido para a superfície exposta do dito substrato a uma pressão dinâmica máxima superior a cerca de 300 p.s.i.g., indo a dita corrente bater na dita superfície de felpa com força suficiente para deslocar porções dos ditos fios de felpa para o dito substrato.
  6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado por a dita corrente ser constituída por água, por a dita corrente de água fluir dentro de um canal aberto, estando a dita corrente confinada lateralmente dentro do dito canal, e por a dita corrente ser interrompida por meio de uma corrente trans versai de um fluido de controlo que é dirigida para a dita corrente de água dentro do dito canal aberto desde sob a dita corrente de água, levantando assim a dita corrente de âgua e intejç rompendo o fluxo da dita corrente de água dentro do dito canal.
  7. 7 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri. zado pelo facto da secção transversal da referida corrente ser superior a 0,018 cm.
  8. 8 - Processo de interromper intermitentemente o fluxo de uma primeira corrente de fluido dentro de um canal aberto, corrente esta que se ajusta pelo menos parcialmente e está confinada lateralmente dentro do dito canal aberto, por meio de uma corrente transversal de um fluido de controlo que ê dirigida para a dita primeira corrente de fluido desde um ponto dentro do dito canal e sob a dita primeira corrente de fluido com pressão suficiente para forçar a dita primeira corrente de flui, do a deixar os limites do dito canal,
  9. 9 - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracteri. zado por a dita corrente de fluido de tratamento ser uma correni te de líquido que essencialmente se ajusta ao dito canal aberto e flui dentro do dito canal a uma velocidade relativamente alta,
    e por a dita corrente transversal ser constituída por um gás que tem pressão suficiente para cortar o fluxo da dita corrente de líquido e fazer a dita corrente dissipar-se.
  10. 10 - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracteri zado por se dar à dita corrente de fluido de tratamento uma seç, ção pretendida depois de esta passar dentro do dito canal aberto, mediante passagem através de uma abertura que está alinhada com o dito canal aberto.
  11. 11 - Aparelho para interromper intermitentemente o fluxo de uma primeira corrente de fluido dentro de um canal aberto, corrente esta que se ajusta pelo menos parcialmente e estâ confinada lateralmente dentro do dito canal aberto, por meio de uma corrente transversal de um segundo fluido, compreendendo:
    a. meios para fornecer uma corrente do dito primeiro fluido em alinhamento com o dito canal;
    b. meios para dirigir uma corrente transversal do dito fluido de controlo para a dita primeira corrente de fluido desde um ponto dentro do dito canal e sob a dita primeira corrente de fluido; e
    c. meios fornecedores de fluido para fornecer o dito fluido de controlo aos ditos meios de dirigir a uma pressão suficiente para fazer a dita primeira corrente de fluido deixar os limites do dito canal.
  12. 12 - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os ditos meios de dirigir compreenderem uma passagem na base do dito canal dirigida para fora desde a dita base.
  13. 13 - Aparelho de acordo cora a reivindicação 11, que coni preende ainda um meio de formar corrente para dar à dita primei, ra corrente de fluido uma secção pretendida depois-de a dita corrente de fluido fluir dentro do dito canal aberto, incluindo o dito meio de formar corrente uma abertura pratieamente alinha da com o dito canal.
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    -tt
  14. f14 - Aparelho para formar uma corrente intermitente de fluido, compreendendo:
    a. meios colectores para conter uma quantidade do dito fluido à pressão desejada;
    b. meios de formar corrente, em comunicação com os ditos meios colectores, para formar uma corrente do dito fluido;
    c. meios linguetas situados fora dos ditos meios coleç. tores e constituídos por uma porção delgada de mate rial resiliente rígido, adjacentes ao percurso da dita corrente formada pelos ditos meios formadores de corrente, estando os ditos meios linguetas ligados em cantilever aos ditos meios colectores, tendo assim uma extremidade proximal fixa e uma extremida de distai livre, sendo a dita extremidade distai dos ditos meios linguetas capaz de movimento resiliente através do percurso da dita corrente;
    d· meios accionadores das linguetas para forçar intermitentemente uma parte da dita extremidade distai dos ditos meios linguetas para o percurso da dita corrente, compreendendo um mergulhador que pode ser deslocado atê uma posição avançada e deslocado até uma posição recuada por comando e que contacta os ditos meios linguetas e desloca a dita parte distai dos ditos meios linguetas para o percurso da dita corrente numa das ditas posições e permite que os ditos meios linguetas se desloquem para fora do dito percurso na outra das ditas posições; e
    e. meios de contenção afastados dos ditos meios formadores de corrente e para lá mas na proximidade da dita extremidade distai dos ditos meios linguetas, estando dispostos geralmente dentro do percurso da dita corrente de fluido e compreendendo um meio bar; reira com uma abertura, estando a dita abertura ali nhada com os ditos meios formadores de corrente,
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    alinhamento esse que permite que a dita corrente de
    fluido passe pela dita abertura sempre que a parte
    distai dos ditos meios linguetas se deslocou para
    fora do percurso da dita corrente.
  15. 15 - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por os ditos meios linguetas serem uma tira alongada de metal rígido, cuja extremidade distai está dobrada em ângulo obtuso, estando a dita tira situada paralelamente ao longo do percurso da dita corrente, de modo que quando o dito mergulhador ê avançado a extremidade distai da dita tira alongada ê for çada a entrar no percurso da dita corrente.
  16. 16 - Aparelho de acordo com a reivindicação 15, caracte rizado por os ditos meios formadores de corrente compreenderem meios para formar uma série de furos geralmente alinhados, para formar um conjunto de correntes de fluidoj por os ditos meios linguetas compreenderem uma série de meios linguetas dispostos em dois conjuntos geralmente paralelos ladeando os ditos furos, cada furo tendo um meio lingueta individual correspondente, estando os ditos conjuntos ligeiramente deslocados lateralmente para permitir a intercalação dos meios linguetas de cada conjun toj por os ditos meios accionadores das linguetas compreenderem uma série de meios accionadores das linguetas dispostos em associação funcional com os ditos meios linguetas, tendo oada meio lingueta um meio accionador individual correspondente assjg ciado? e por incluir meios de contenção espaçados dos ditos meios formadores de corrente, para lá mas na proximidade das di. tas partes distais da dita sárie de meios linguetas, compreendendo um meio barreira com pelo menos uma abertura praticamente alinhada com a dita série de furos e permitindo que as ditas correntes de fluido passem pela dita abertura sempre que as par tes distais dos ditos meios linguetas são retirados dos percursos das ditas correntes.
  17. 17 - Aparelho para formar uma corrente delgada de fluido que atinja intermitentemente um alvo de acordo com dados de
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    -45coraando fornecidos externamente, compreendendo:
    a. um colector para conter e distribuir o dito fluido a uma pressão desejada;
    b. meios formadores de corrente em comunicação com o dito colector, compreendendo uma secção relativameri te rígida de tubo que está dirigida para o dito alvo e que forma um cantilever desde o dito colector, sendo o dito tubo capaz de suportar uma deflexão mo derada sem deformação permanente;
    c. um meio barreira estendido para lá da extremidade p ximal do dito tubo e estendido transversalmente ao sentido do dito percurso da corrente, servindo para intersectar o percurso da dita corrente quando o di, to tubo está numa primeira posição, e disposto para permitir que a dita corrente passe praticamente sem alteração e atinja o alvo quando o dito tubo está numa segunda posição; e
    d. meios de deflexão do tubo, compreendendo um mergulhador que, quando avançado, contacta o dito tubo em cantilever e deflecte a dita extremidade distai do dito tubo.
  18. 18 - Aparelho de acordo com a reivindicação 17, caracte rizado por o dito tubo estar na dita primeira posição quando o dito mergulhador está recuado.
  19. 19 - Aparelho de acordo com a reivindicação 17, caracte rizado por o dito tubo estar na dita segunda posição quando o dito mergulhador está avançado.
  20. 20 - Aparelho de acordo com a reivindicação 17, caracte rizado por os ditos meios formadores de corrente compreenderem um conjunto de secções de tubo relativamente rígidas que estão dirigidas para o dito alvo e formam um cantilever desde o dito colector, estando os ditos tubos dispostos em dois conjuntos qe ralmente paralelos que estão desviados lateralmente de modo que
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    -46
    tubos respectivos de cada conjunto não se oponham; por o dito meio barreira compreender um meio barreira para cada conjunto que se estende para lá da extremidade proximal dos ditos tubos em cada conjunto; e por os ditos meios deflectores dos tubos compreenderem uma série de mergulhadores dispostos em dois cojt juntos geralmente paralelos que estão desviados lateralmente de modo que mergulhadores respectivos de cada conjunto não se oponham, estando cada mergulhador associado a um tubo em cantilever correspondente do dito meio formador de corrente.
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