PT761908E - Prumo nomeadamente prumo para suportar tectos na construcao civil - Google Patents

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Description

Γ
DESCRIÇÃO "PRUMO, NOMEADAMENTE PRUMO PARA SUPORTAR TECTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL" A invenção refere-se a um prumo, nomeadamente a um prumo para suportar tectos na construção civil, com dois elementos de prumo, dos quais um pode executar um movimento telescópico em relação ao outro, elementos esses que podem ser bloqueados em relação a pelo menos um sentido de incidência de carga por uma ligação cavilha-furo, para o que o intradorso do furo de pelo menos um dos elementos de prumo se encontra alargado na zona de ligação em relação à espessura de parede vizinha desse elemento de prumo. A invenção refere-se além disso a um processo de acordo com a reivindicação 4 e a um dispositivo para a realização do mesmo de acordo com a reivindicação 8.
Os prumos do tipo em questão são constituídos na grande maioria dos casos por um elemento de prumo interior de forma tubular e um elemento de prumo exterior de forma também tubular, no interior do qual o elemento de prumo interior pode executar um movimento telescópico. Na periferia exterior do elemento do prumo exterior encontra-se conformada pelo menos em algumas partes da mesma uma rosca, além de dois furos longos dispostos frente a frente e com os respectivos eixos dispostos paralelamente ao eixo da rosca. Na rosca encontra-se enroscado um aro de suporte, que serve para apoiar uma cavilha enfiada através de ambos os furos longos. O elemento de prumo interior apresenta furos com um determinado espaçamento entre si, através dos quais é possível enfiar a cavilha. 0 ajuste fino de todo o prumo efec-tua-se então através de uma rotação do aro de suporte. Neste tipo de prumos há dois factores que desempenham um papel decisivo. Por um lado pretende-se construir os prumos de maneira a se- 1
V
rem tão leves quanto possível, para que possam ser facilmente manuseados. Por outro lado surge no contexto em questão o problema de a carga máxima exercida sobre o intradorso dos furos, nos quais se encontra inserida a cavilha, ser na medida do possível suportada de tal maneira que não se verificam deformações inadmissíveis. Para tomar em consideração este condicionalismo já se propôs pelas patentes DE-A-29 35 187 e DE-A-44 00 360 aumentar ao longo de todo o seu comprimento a espessura do perfil dos furos do elemento de prumo interior, para deste modo alargar o intradorso dos furos. Este alargamento é na grande maioria dos casos obtido por uma escolha apropriada dos perfis de que o tubo é constituído ou pela aplicação de um reforço por uma operação de soldadura. Se bem que uma configuração deste tipo só por si proporcione uma grande poupança de peso, aliada a uma resistência suficientemente grande do intradorso do furo, há no entanto o propósito de conseguir um aperfeiçoamento ainda maior. O objectivo da presente invenção é o de disponibilizar um prumo do tipo de início referido, que proporcione uma resistência suficientemente grande na zona dos furos, aliada a um peso tão reduzido quanto possível dos perfis.
De acordo com a invenção, este objectivo atinge-se pela configuração do alargamento do intradorso do furo por meio da moldagem por estampagem de um nariz de apoio conformado de um dos lados do furo, que é o lado da incidência da carga, nariz esse cuja superfície de apoio se encontra no essencial perfeitamente adaptada, no que se refere à sua forma, a uma correspondente zona do intradorso do furo.
Isto significa que de acordo com a invenção se cria artificialmente um recalcamento na zona de carga do intradorso do furo, recalcamento esse que de outro modo seria criado durante a utilização dos prumos sempre que a pressão exercida sobre o intradorso do furo fosse demasiado elevada ou então em consequên- 2
V
L-Cí cia de ura "processo de envelhecimento" normal. Além disso a invenção apresenta a enorme vantagem de o alargamento do intrador-so do furo só se efectuar do lado do furo em que se realiza a transmissão de força. Nos prumos de apoio de tecto para a construção civil, com um só sentido de incidência de carga, isto verifica-se normalmente na parte de cima do furo, uma vez que é esta a parte que exerce pressão sobre a cavilha, devido à carga que se exerce pelo lado de cima. Distinguindo-se de uma danificação deste tipo na qual o furo com o decorrer do tempo assume uma forma ovalizada, pelo que a cavilha começa a ter folga, o furo de acordo com a invenção apresenta uma configuração com uma forma circular exacta, que permite um encaixe da cavilha com uma folga menor. Em vez do reforço da zona do furo ao longo de todo o comprimento do elemento de prumo a solução de acordo com a invenção não requer o recurso a material suplementar, uma vez que o nariz de apoio é moldado a partir do material disponibilizado durante o punçoamento do furo. Isto permite obter uma poupança de peso deveras significativa. Para além disso o alargamento do intradorso do furo encontra-se localizado unicamente no local em que esse alargamento é realraente necessário.
Uma forma dos furos a que se dá especial preferência prevê que estes sejam circulares e que o nariz de apoio tenha a forma de uma foice adaptada à forma circular do furo, sendo esta a maneira de realização mais fácil do ponto de vista da tecnologia de produção e a mais vantajosa para o tipo de carga em questão. A maneira mais fácil de fabricar o prumo é a de prever para a sua construção um metal, de preferência o aço, uma vez que neste caso há a possibilidade de produzir o elemento de apoio a partir do material em forma de banda, através de operações de moldagem por estampagem e de operações de quinagem ou de enrolamento . 3 A seguir reivindica-se protecção para um processo de conformação de um furo destinado a uma ligação por cavilha e furo que pode ser solicitada à carga num determinado sentido, nomeadamente para um prumo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3. Este processo distingue-se pelas seguintes etapas: a) punçoamento de um furo com uma determinada folga entre o punção de moldagem e a matriz na zona do lado do intradorso do furo que mais tarde será submetido à carga, formando-se assim uma rebarba de dimensões predefinidas; b) moldagem da rebarba por uma operação de estampagem, para conformação de um nariz de apoio com uma superfície de apoio que no essencial se encontra exactamente adaptada a uma correspondente zona do intradorso do furo. 0 processo distingue-se pela sua simplicidade. Pela escolha propositada de uma folga demasiado grande entre a abertura da matriz e o punção de moldagem na zona do nariz de apoio a configurar, consegue-se de forma consciente a formação de uma rebarba. Esta rebarba, que sobressai lateralmente, pode então ser comprimida numa operação de estampagem subsequente de modo a obter-se a forma pretendida do nariz de apoio. A ideia propriamente dita desta invenção reside no facto de se criar conscientemente num ponto do furo a punçoar condições de punçoamento desvantajosas, que conduzem à formação de uma rebarba que noutras circunstâncias seria indesejável.
De maneira vantajosa as etapas a) e b) do processo podem ser executadas pelo mesmo punção de moldagem, pelo que a conformação do furo com o nariz de apoio se efectua numa única etapa de trabalho.
Para aumentar a qualidade do furo e a exactidão das medidas da superfície de apoio do nariz de apoio é possível, de acordo 4 Γ“ u cora uma variante do processo, realizar numa outra etapa do processo uma calibragem do furo, e isto pelo menos na zona do lado da carga e da superfície de apoio.
Uma simplificação do processo pode obter-se de maneira vantajosa, fazendo com que as etapas a), b) e c) sejam executadas pelo mesmo punção de moldagem. Assim, executa-se numa única etapa de trabalho um furo com um nariz de apoio que tem uma muito elevada exactidão de medidas.
Além disso requer-se protecção para um dispositivo destinado à realização do processo de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 7. 0 dispositivo comporta uma matriz e um punção de moldagem que entra numa abertura da matriz, punção esse que serve para punçoar um furo numa peça a maquinar, ao que entre a abertura e uma zona de punçoamento do punção de moldagem se prevê na zona do futuro lado da carga do intradorso do furo a punçoar uma determinada folga que permite formar uma rebarba de dimensões pre-definidas, comportando ainda um dispositivo de estampagem para conformação da rebarba de modo a transformá-la num nariz de apoio com uma superfície de apoio que no essencial se encontra adaptada, quanto à sua forma, a uma correspondente zona do intradorso do furo. O punção de moldagem, que em princípio pode ser introduzido na abertura da matriz com um ajuste perfeito, apresenta numa única zona bem definida uma folga propositada. Pelo facto de uma grande parte da periferia do punção de moldagem ser guiado no interior da abertura, o punção não se pode desviar em relação a essa periferia, o que faz com que seja criada uma rebarba com uma forma bem definida.
De forma vantajosa o dispositivo de estampagem pode ter a configuração de uma zona de estampagem integrada no punção de moldagem e situado acima da zona de punçoamento. Essa zona de 5 ί estampagem comprime durante a operação de estampagem a rebarba para dentro de uma cavidade de moldagem disposta na matriz junto do bordo superior da abertura da mesma, cavidade essa que serve para conformar o nariz de apoio· Nestas condições existe a possibilidade, pela redução da folga entre a abertura da matriz e o punção de moldagem, de executar a operação de estampagem. A rebarba pode então ser premida para dentro da cavidade de moldagem, que define com exactidão o contorno exterior do nariz de apoio. De maneira vantajosa a redução da folga pode efectuar-se de maneira gradual.
Para melhorar a exactidão das medidas pode prever-se um dispositivo de calibragem, que calibra pelo menos o furo da peça a maquinar localizado do lado da carga e da superfície de apoio.
Neste contexto verificou-se ser vantajoso que o dispositivo de calibragem tenha, de acordo com mais outra variante da invenção, a configuração de uma zona de calibragem com uma aresta cortante disposta no punção de moldagem acima da zona de estampagem. Numa configuração deste tipo todas as três operações de moldagem (punçoamento, estampagem e calibragem) são realizadas numa única operação e por meio de um e o mesmo punção de moldagem.
Para que sejam executadas uma estampagem e uma calibragem limpas, que resultem numa configuração correspondentemente limpa do nariz de apoio e da superfície de apoio, tanto a zona de estampagem como também a zona de calibragem podem ser introduzidas na abertura da matriz com um ajuste que no essencial é perfeito e com uma folga reduzida.
Uma vez que no respeitante aos furos se trata principalmente de furos circulares, a cavidade de moldagem pode ter, visto de frente, a forma de uma foice, que se encontra adaptada à for- 6 ma da abertura. Esta forma é especialmente fácil de conformar e garante um ajuste limpo do nariz de apoio em relação ao furo.
Em mais outra forma de realização da invenção o punção de moldagem encontra-se apoiado numa placa de guia sujeita à pressão de molas e disposta acima da matriz. Devido à carga exercida pelas molas a placa de guia assegura uma perfeita incidência de pressão sobre a peça a maquinar, mesmo que esta apresente algumas diferenças de espessura. Ao deslastrar adequadamente as molas, é possível fazer avançar a peça a maquinar, nomeadamente o material em forma de banda. A seguir será explicado mais em pormenor, mediante um desenho, um exemplo de realização da presente invenção. As figuras do desenho mostram:
Fig. 1 uma vista parcial de um corte transversal do prumo de acordo com a invenção,
Fig. 2 um recorte em perspectiva do elemento de prumo interior,
Fig. 3 um corte transversal ao longo da linha III-III do recorte da fig. 2,
Fig. 4 um corte transversal do recorte da fig. 2 ao longo da li nha IV-IV,
Fig. 5 um dispositivo para a confecção de um orifício de acordo com a presente invenção, numa vista em corte transversal,
Fig. 6 o dispositivo da fig. 5 numa vista em corte transversal, rodada de 90°,
Fig. 7 o punção de moldagem da fig. 5, 7 Γ~ l-Cj
Fig. 8 ο punção de moldagem da fig. 7, numa vista rodada de 90°,
Fig. 9 o punção de moldagem da fig. 7, numa vista pelo lado de baixo,
Fig. 10 a matriz da fig. 5, numa vista em corte transversal,
Fig. 11 um recorte da matriz da fig. 10, numa vista de topo,
Fig. 12 uma operação de punçoamento do orifício de acordo com a presente invenção,
Fig. 13 a operação de estampagem e
Fig. 14 a operação de calibragem. A parte de um prumo que a fig. 1 mostra em corte transversal, prumo esse que é do tipo utilizado para escorar cofragens na construção civil, mostra os seus componentes essenciais. O prumo comporta um elemento de prumo exterior 1 de forma tubular, que assenta no chão pelo seu pé não representado na figura e apresenta na sua zona terminal superior um troço roscado 2, um elemento de prumo interior 3 de forma tubular, que pode executar um movimento telescópico em relação ao anterior elemento, pro-jectando-se para o lado de fora a partir da extremidade superior do elemento de prumo inferior 1 e que pode ser levado ao contacto com o elemento a escorar por meio de uma cabeça de apoio não representada na figura e disposta na sua extremidade superior e ainda uma cavilha 4 que pode ser enfiada através dos elementos de apoio 2, 3 numa direcção perpendicular aos mesmos. Para poder enfiar a cavilha 4 o elemento de prumo inferior 1 comporta no seu troço roscado 2 dois furos longos 5 dispostos frente a frente. O elemento de prumo interior 3 apresenta vários furos 6, havendo sempre dois desses furos que se encontram alinhados frente a frente, e sendo o afastamento dos furos 6 em relação ao par de
furos seguinte, visto no sentido axial, menor do que o comprimento do troço roscado 2. No troço roscado 2 encontra-se além disso enroscado um aro de suporte 7, contra o qual a cavilha 4 se apoia em relação ao elemento de prumo inferior 1.
Os furos 6 estão providos unicamente do lado 8 da incidência da carga, que é predefinido pelo sentido de carga A, de um nariz de apoio 9 que alarga o intradorso de furo 6. As fig. 2 a 4 mostram agora em pormenor a configuração de um furo 6 conformado no elemento de prumo superior 3. O nariz de apoio 9 sobressai para o lado de dentro do elemento de prumo 3 e apresenta na vista de frente sobre o furo 6 uma configuração em forma de foice, adaptada àquele furo. Visto em corte transversal o nariz de apoio 9 tem aproximadamente a forma de um triângulo. Pela configuração de uma superfície de apoio 10, que se segue com ajuste perfeito ao furo 6, aumenta-se o intradorso do furo do lado da incidência da carga 8. É bem possível obter, através da configuração da superfície de apoio 10, uma duplicação da largura do intradorso do furo 6. A seguir será explicado mais em pormenor o modo de actuação e de funcionamento do exemplo de realização acima descrito. O utilizador assenta o prumo num local apropriado sobre um pé inferior não representado na figura e retira, segurando simultaneamente o elemento de prumo superior 3, a cavilha 4. Através de um movimento telescópico de um elemento de prumo 1 em relação ao outro 3 obtém-se um ajuste prévio grosseiro. Para este efeito escolhe-se um par de furos 6 apropriado. Seguidamente enfia-se a cavilha 4 através do furo longo 5 e os furos 6 para bloquear a posição dos elementos de prumo 1, 3. 0 curso que resta até ao encosto da cabeça não representada na figura no elemento a apoiar é vencido por um movimento giratório do aro de suporte 7. Este modo de funcionamento é semelhante ao dos prumos 9
conhecidos, motivo pelo qual se prescinde da descrição do prumo no seu todo.
Verifica-se agora que o prumo está sujeito a uma carga no sentido de incidência da carga A, de modo que a força é transmitida através do lado da carga 8 do furo 6 sobre a cavilha 4 e desta, passando pelo aro de suporte 7, sobre o elemento de prumo inferior 1. Para que nomeadamente o elemento de prumo superior 3 possa ser de uma construção ligeira, com uma espessura de parede relativamente fina, o lado da carga 8 do furo 6 foi reforçado pelo nariz de apoio 9. 0 tamanho da superfície de apoio 10 foi escolhido de tal maneira que o intradorso de furo de largura aumentada pode resistir às elevadas pressões exercidas neste ponto. Isto faz com que deixe de haver um envelhecimento do furo 6, pelo que se mantém a sua forma perfeitamente circular e com um ajuste perfeito. Por esse motivo a folga entre a cavilha 4 e o furo 6 é aproximadamente uniforme, mesmo que o prumo seja utilizado frequentemente. Deverá salientar-se que neste tipo de construção o recurso a material para a criação do nariz de apoio 9 é relativamente reduzido, de modo que é possível reduzir substancialmente o peso, se o compararmos com o dos prumos até agora utilizados.
Mediante as fig. 5 a 14 será de seguida explicada mais em pormenor uma forma de realização de um dispositivo, bem como um processo para a confecção de um furo 6 com um nariz de apoio 9. A forma de realização do dispositivo comporta no essencial uma matriz 11 com um furo 12, uma placa de guia 14 cujo movimento é auxiliado pelas molas de pressão 13 e um punção de moldagem 16, que é movido e guiado no interior do furo de guia 15 da placa de guia 14. Pelo facto de a placa de guia 14 poder ser levantada em relação à matriz 11, é possível posicionar e fazer avançar material em forma de banda 17 entre aquelas duas partes. O material em forma de banda 17, que de preferência é constituído 10 por chapa de aço, é então seguidamente enrolado numa posterior fase de fabrico, de modo a formar o correspondente elemento de prumo 1, 3. O punção de moldagem 16 apresenta na sua extremidade inferior uma zona de punçoamento 18 com uma superfície inclinada, uma zona de estampagem 19 situada directamente acima da anterior e ainda acima desta última uma zona de calibragem 20. A zona de punçoamento 18 apresenta uma secção transversal com um troço um pouco recuado de um dos lados, mas que de resto se encontra adaptado com ajuste perfeito da sua forma ao diâmetro DM do furo 12 da matriz 11. A largura a da zona de punçoamento 18 apresenta portanto uma folga S = DM-a em relação ao furo 12. No bordo superior do furo 12 encontra-se prevista uma cava de moldagem 21 em forma de foice, que no essencial corresponde à forma do nariz de apoio 9 que se pretende criar.
Na zona de estampagem 19 volta a haver uma anulação gradual do troço recuado, até o punção de moldagem 16 atingir um diâmetro D, que no essencial corresponde ao diâmetro do furo 12. A folga S encolhe portanto no essencial até ao valor mínimo necessário para poder introduzir o punção de moldagem 16 no furo 12.
Na zona de calibragem 20 existe uma reentrância 22, que poderia também ser designada por ranhura de levantamento de aparas. Esta ranhura perfilha uma aresta de corte 23 destinada à calibragem, que no essencial se encontra igualmente adaptada ao diâmetro D.
Na zona de guiamento 24 do punção de moldagem 16 encontram-se previstas duas superfícies de deslizamento 25 situadas frente a frente, que numa abertura 15 da placa de guia 14 de forma complementar à do punção definem a posição angular precisa daquele punção. A seguir e mediante as fig. 12 a 14 será explicada mais em pormenor uma forma de realização do processo, utilizando para 11
V
L-Cj tal um dispositivo de acordo com a forma de concretização atrás descrita.
Na fig. 12 vê-se como a zona de punçoamento 18 do punção de moldagem 16 penetra no material em forma de banda 17, tendo já efectuado parcialmente o punçoamento do material para a obtenção do furo 6. Simultaneamente e devido à folga S existente entre a zona de punçoamento 18 e o diâmetro DM do furo 12 forma-se uma rebarba 2 6, que é parcialmente premida para dentro da cava de moldagem 21. Do lado contrário e devido à existência de uma folga insignificante entre a zona de punçoamento 18 e o furo 12 obtém-se um punçoamento limpo sem formação significativa de rebarba .
Quando o punção de moldagem 16 continua então a entrar no furo 12, tal como se vê na fig. 13, a zona de estampagem 19 entra em contacto com a rebarba, sendo essa rebarba 26 premida com um encaixe essencialmente perfeito para dentro da cava de moldagem 21 para configuração do nariz de apoio 9, devido à redução da folga S. Nesta altura o troço de material 27 já se encontra completamente separado do material em forma de banda 27.
Seguidamente e durante a continuação do movimento de descida do punção de moldagem 16 a zona de calibragem 20 desliza com a sua aresta de calibragem 23 de maneira a passar pela rebarba 26 já moldada de modo a formar o nariz de apoio 9, para que se torne possível configurar uma superfície de apoio 10 com a melhor precisão de forma possível, que se encontra no seguimento do restante furo 6 e que se ajusta perfeitamente ao mesmo. A aresta cortante de calibragem 23 efectua, tal como é habitual em operações de calibragem, um pequeno corte de apara metálica.
Após a conformação do nariz de apoio 9 o punção de moldagem 16 desliza de novo para a sua posição levantada de modo a este sair completamente para fora da zona em que se encontra o mate- 12 rial em forma de banda 17. Simultaneamente são deslastradas as molas de pressão 13, de modo que a placa de guia 14 é igualmente levantada. 0 material em forma de banda 17 pode então avançar de maneira apropriada para ser configurado mais outro furo 6 com nariz de apoio 9, efectuando-se seguidamente de novo o aperto dessa banda por meio da placa de guia 14 e com o auxilio das molas de pressão 13.
Este processo permite a confecção de um furo 6 com um nariz de apoio 9 numa única etapa de trabalho, pelo que o tempo necessário a configuração do furo de acordo com a invenção não se distingue do tempo necessário à configuração dos furos de elementos de prumo já conhecidos. 0 material em forma de banda 17 é a seguir enrolado para assumir a forma do elemento de prumo 3. Deverá acentuar-se aqui mais uma vez que a poupança de peso, que esta configuração permite obter, é muito elevada. A presente invenção não se aplica unicamente a prumos para a construção civil, mas em principio a todos os componentes metálicos que se destinam a ser ligados a um outro componente por meio de um conjunto de cavilha e de furo.
Lisboa, 29 de Novembro de 2000 o AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
13

Claims (14)

  1. vi V REIVINDICAÇÕES 1. Componente metálico de construção cuja posição pode ser bloqueada por meio de uma ligação de cavilha e furo em relação a um outro componente, com pelo menos um furo cujo intradorso foi alargado em relação à espessura de material do componente na vizinhança daquele furo, caracterizado por o alargamento do intradorso do furo ser configurado por uma operação de estampagem e de moldagem de um nariz de apoio (9) disposto de um dos lados do furo (6), que é o lado da carga (8), nariz esse cuja superfície de apoio (10) se encontra no essencial adaptada ,com ajuste perfeito da sua forma, a uma correspondente zona do intradorso do furo (6).
  2. 2. Prumo, nomeadamente prumo para suportar tectos na construção civil, com dois elementos de prumo (1, 3), dos quais um pode executar um movimento telescópico em relação ao outro, elementos esses que podem ser bloqueados em relação a pelo menos um sentido de incidência de carga (A) por uma ligação de cavilha e furo (4, 6), para o que o intradorso do furo (6) de pelo menos um dos elementos de prumo (3) se encontra alargado em relação à espessura da parede do outro elemento de prumo (3) na zona da ligação, caracterizado por o alargamento do intradorso do furo ser configurado por uma operação de estampagem de um nariz de apoio (9) disposto de um dos lados do furo (6), que é o lado da carga (8), nariz esse cuja superfície de apoio (10) se encontra no essencial adaptada, com ajuste perfeito da sua forma, a uma correspondente zona do intradorso do furo (6).
  3. 3. Prumo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por os furos (6) apresentarem uma forma circular e o nariz de apoio (9) ter a forma de uma foice, adaptada à forma daquele furo. 1 V
  4. 4. Prumo de acordo com qualquer das reivindicações 2 ou 3, ca-racterizado por os elementos de prumo (1, 3) serem feitos de metal, de preferência de aço.
  5. 5. Processo, de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 4, para a abertura, num prumo, de um furo (6) de uma ligação por cavilha e furo que pode ser sujeita a uma carga segundo um sentido de carga (A) predefinido, caracterizado pelas seguintes etapas: a) punçoamento de um furo (6) com uma determinada folga (S) entre o punção de moldagem (16) e a matriz (11) na zona que futuramente será o lado da carga (8) do intradorso do furo (6), para a formação de uma rebarba (26) de dimensões predefinidas; b) remoldagem da rebarba (26) por uma operação de estampagem, para a configuração de um nariz de apoio (9) com uma superfície de apoio (10) que no essencial se encontra adaptada com ajuste perfeito a uma correspondente zona do intradorso do furo (6).
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por as etapas a) e b) serem executadas pelo mesmo punção de moldagem (16) .
  7. 7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 5 ou 6, caracterizado pela seguinte etapa: c) calibragem do furo (6) pelo menos na zona do lado da carga (8) e da superfície de apoio (10).
  8. 8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 7, caracterizado por as etapas a) , b) e c) serem realizadas pelo mesmo punção de moldagem (16). S. Dispositivo para a realização do processo de acordo com qualquer das reivindicações 5 a .8, caracterizado pela existência 2 í — ^ \ de uma matriz (11) e de um punção de moldagem (16) que entra numa abertura (12) da matriz (11), punção esse que serve para punçoar um furo (6) numa peça (17) a maquinar, ao que entre a abertura (12) e uma zona de punçoamento (18) do punção de moldagem se prevê na zona do futuro lado da carga (8) do in-tradorso do furo (6) a punçoar uma determinada folga (S), que permite formar uma rebarba (26) de dimensões predefinidas, e pela existência de um dispositivo de estampagem para recon-formação da rebarba (26) , de modo a transformá-la num nariz de apoio (9) com uma superfície de apoio (10) que no essencial se encontra adaptada com ajuste perfeito a uma correspondente zona do intradorso do furo.
  9. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o dispositivo de estampagem ter a configuração de uma zona de estampagem (19) disposta no punção de moldagem (16), acima da zona de punçoamento (18), zona de estampagem essa que durante a operação de estampagem prime a rebarba (26) para dentro de uma cavidade de moldagem (21) disposta na matriz (11), junto do bordo superior da abertura (12), cavidade essa que serve para configurar o nariz de apoio (9).
  10. 11. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 9 ou 10, caracterizado por se prever um dispositivo de calibragem que no furo (6) da peça (17) a maquinar calibra pelo menos a zona do lado da carga (8) e da superfície de apoio (10).
  11. 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o dispositivo de calibragem ter a configuração de uma zona de calibragem (20) com uma aresta viva de calibragem (23) disposta no punção de moldagem (16) acima da zona de estampagem (19) . 3
  12. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por não só a zona de estampagem (19) como também a zona de calibragem (20) poderem ser introduzidas com um ajuste no essencial perfeito e com uma folga reduzida na abertura (12) da matriz (11).
  13. 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10 e de acordo com qualquer das reivindicações 10 a 13, caracterizado por a cavidade de moldagem (21) ter, vista de frente, uma configuração com a forma de uma foice, adaptada à forma do furo (12).
  14. 15. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 9 a 14, caracterizado por o punção de moldagem (16) se encontrar disposto numa placa de guia (14) sujeita à pressão de molas e localizada acima da matriz (11). Lisboa, 29 de Novembro de 2000 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
    4
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