PT743176E - Vidraca folheada e processo de fabricacao de uma tal vidraca - Google Patents

Vidraca folheada e processo de fabricacao de uma tal vidraca Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO EPlGRAFE : "VIDRAÇA FOLHEADA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA TAL VIDRAÇA” A invenção diz respeito a uma nova vidraça de segurança, destinada nomeadamente a ser utilizada como pára-brisas para veículos automóveis. A descrição seguinte evocará o caso dos pára-brisas para veículos mas é evidente que a invenção pode igualmente dizer respeito a vidraças de segurança destinadas a ser montadas em qualquer vão de veículo ou de construção ; pode tratar-se nomeadamente de óculos traseiros de veículo automóvel podendo possuir uma rede aquecedora.
Os pára-brisas correntemente utilizados são vidraças de segurança ditas «folheadas», quer dizer formadas de duas ou várias folhas de vidro coladas por uma ou várias folhas intercalares plásticas, esta intercalar sendo geralmente uma folha de polivinilbutiral.
As técnicas usuais de fabricação de um pára-brisas folheado consistem num primeiro tempo em bambear as duas folhas de vidro segundo a forma desejada. Para isso, sobrepõem-se as duas folhas de vidro de maneira a as bambear simultaneamente, 1 ai - _ - _ ______
por exemplo por gravidade, sobre um esqueleto de bambeamento que será veiculado num forno túnel. As folhas de vidro são revestidas sobre as suas faces vindo ao contacto de um produto anti-adesivo para evitar todos os riscos de quebra durante o bambeamento. Primeiramente, as duas folhas de vidro foram cortadas e formatadas nas dimensões desejadas. A dimensão da folha destinada a ser orientada para o interior do habitáculo é habitualmente inferior àquela da folha exterior de maneira que após bambeamento os bordos das duas folhas de vidro afloram.
As folhas de vidro são de seguida lavadas depois secas para eliminar o produto anti-adesivo. Durante a etapa seguinte, qualificada de etapa de ligação, as folhas de vidro são reposicionadas uma sobre a outra, estas sendo separadas por uma folha intercalar do tipo PVB (polivinilbutiral).
Durante o seu posicionamento, o PVB apresenta-se sob a forma de uma ou várias folhas de dimensão superior àquela das folhas de vidro. No decurso da etapa de ligação, é necessário cortar o PVB nas medidas das folhas de vidro ; trata-se da etapa de «detourage». A seguir a esta etapa, procede-se à etapa de «pré prensagem» ; as folhas de vidro são prensadas uma contra a outra, seja por ferramentas mecânicas, seja por realização do vácuo, a uma temperatura superior à temperatura ambiente. Depois, numa etapa de ligação definitiva, a vidraça é introduzida no autoclave e é submetida a uma pressão de aproximadamente 10 bars e a uma temperatura na ordem de 130° C.
Uma vidraça folheada, dita vidraça de segurança, é assim realizada. Todavia, a 2
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vidraça assim realizada necessita ainda de uma etapa de acabamento. Com efeito, o PVB assim como as outras matérias plásticas utilizáveis para esta aplicação, apresenta um encolhimento durante a fabricação da vidraça folheada, nomeadamente na sequência de uma elevação de temperatura.
Por outro lado, estas matérias plásticas são conhecidas pela sua sensibilidade á humidade. É pois preferível que a vidraça folheada não apresente espaço vazio, na periferia, entre as duas folhas de vidro, semelhante a um rego podendo arrastar uma retenção de água e pois uma alteração do intercalar. Esta alteração do intercalar traduz-se geralmente por uma delaminagem daquele e/ou pelo aparecimento de um «opaco» ou turvo perturbando a visão através da vidraça.
Para evitar este problema, é previsto no momento da etapa de “détourage” cortar o intercalar de maneira que a sua dimensão fique ligeiramente superior àquela das folhas de vidro. Desta maneira, durante o fenómeno de recuo do PVB, não se cria nenhum espaço vazio entre as duas folhas de vidro. Em compensação, o recuo arrasta a formação de uma borda saliente de PVB sobre os bordos exteriores da vidraça. Esta técnica trás diferentes inconvenientes. Em primeiro lugar, para efectuar a etapa de "detourage" prevendo um ligeiro acréscimo da folha intercalar, é necessário prever uma etapa manual não podendo ser confiada senão a uma mão-de-obra experimentada e possuindo uma boa destreza para que a folha intercalar não seja cortada ao nível das folhas de vidro.
Além disso, como foi enunciado precedentemente, é necessário prever uma etapa de 3
acabamento. Com efeito, a presença da borda saliente que se forma na periferia da vidraça perturba a colocação da junta de montagem que é prevista para apenas cobrir uma pequena zona da vidraça. Além disso, as dimensões da borda saliente são aleatórias e irregulares sobre a periferia da vidraça. É assim impossível respeitar as tolerâncias dimensionais da vidraça. É pois necessário eliminar esta borda saliente na etapa de acabamento, dita etapa «de polimento». Esta etapa consiste habitualmente em amolecer esta borda saliente por aquecimento depois em a cortar.
Os inventores tomaram por missão a realização de uma vidraça folheada para a qual uma etapa de acabamento não é necessária. Já foi descrito no documento EP 0 121 479, a realização de uma vidraça folheada evitando uma tal etapa. Para isso, é proposto sobrepor duas folhas de vidro, em que uma possui dimensões inferiores, separadas uma da outra por um intercalar cortado a priori nas dimensões da pequena folha de vidro. Durante a ligação desta vidraça, o intercalar sofre um fenómeno de recuo e forma-se pois um rego na periferia da pequena folha de vidro. Para evitar os riscos de degradação pela água, é previsto colocar um cordão que cobre este rego e que pode ser utilizado para montar a vidraça num vão de carroçaria. O cordão é colocado de maneira a ser suportado pelas zonas da grande folha não recobertas pela pequena folha de vidro. A etapa de acabamento habitual para a fabricação de uma vidraça folheada é efectivamente suprimida. Todavia, foi substituída uma outra etapa consistindo em depositar o cordão. Por outro lado, não são definidos neste documento os meios 4
utilizados para centrar as folhas de vidro uma em relação à outra de maneira que a grande folha transborda na periferia de maneira uniforme para receber o cordão. Uma tal realização apenas pode ser realizada por meios relativamente difíceis de realização pois é onerosa e além disso necessitando de uma etapa mais lenta para assegurar esta centragem. A invenção tem pois por objectivo uma vidraça folheada não necessitando da etapa de acabamento durante a sua realização, nem outra etapa se substituindo àquela. Um outro objectivo da invenção é poder realizar uma tal vidraça segundo as técnicas clássicas de fabricação de vidraças folheadas e as ferramentas de fabricação não devendo ser completamente modificadas.
Estes objectivos são atingidos de acordo com a invenção por uma vidraça folheada composta de pelo menos duas folhas de vidro e de pelo menos uma folha intercalar, a superfície de uma das folhas de vidro sendo inferior àquela da outra folha de vidro, os bordos das duas folhas de vidro aflorando em pelo menos uma parte da periferia, o bordo da folha de vidro tendo a mais pequena superfície não transbordando em nenhum ponto a grande folha de vidro, e a face, da folha de vidro apresentando a maior superfície, e que está em contacto da folha intercalar, apresentando, sobre uma zona não recoberta pela outra folha de vidro, uma borda saliente formada pelo intercalar, a dita borda saliente não ultrapassando a periferia da dita folha de vidro. É assim possível durante a realização de uma tal vidraça eliminar a etapa de acabamento que consiste em cortar a borda saliente formada pelo intercalar na 5
periferia. Com efeito, é possível cortar o intercalar nas dimensões da grande folha de vidro. Desta maneira, após recuo do PVB, a borda saliente forma-se na zona de desfasagem dos dois vidros e repousa pois sobre o grande vidro. Não é então necessário eliminar esta borda saliente que não perturba a colocação da junta de montagem.
Por outro lado, ao nível das zonas periféricas em que as folhas de vidro afloram, pode aparecer um recuo do intercalar entre as duas folhas de vidro e a formação de um espaço vazio. Todavia, um tal espaço vazio é muito localizado e as suas dimensões correspondentes àquelas de uma das ditas zonas periféricas, vantajosamente realizadas com dimensões não permitindo assimilar a um rego. A formação de tais espaços vazios muito localizados não arrasta pois nenhum risco de retenção da água que seria prejudicial ao intercalar.
Uma outra vantagem da invenção, além do facto de suprimir a etapa de acabamento, é simplificar a etapa de “detourageComo se viu precedentemente com as técnicas clássicas, o intercalar é muito delicado para cortar porque deve prever uma dimensão ligeiramente superior àquela das folhas de vidro. De acordo com a invenção, esta etapa é fortemente simplificada porque o intercalar é cortado nas medidas da grande folha de vidro ; é nomeadamente possível tomar apoio sobre a grande folha de vidro para efectuar este corte, o que permite nomeadamente considerar uma automatização desta etapa. A vidraça folheada de acordo com a invenção não coloca igualmente nenhum 6 problema, durante a sua realização, quando é necessário posicionar as duas folhas de vidro uma em relação à outra. A presença das zonas sobre a pequena folha de vidro, que afloram com o bordo da grande folha de vidro, assegura este posicionamento.
Uma outra característica de uma tal vidraça é que ela comporta uma borda saliente formada pelo intercalar sobre a grande folha de vidro na zona de desfasagem das duas folhas de vidro, o dito bordo saliente não ultrapassando a periferia da dita folha de vidro.
Segundo uma variante, necessária nomeadamente quando se trata de uma vidraça automóvel e mais particularmente de um pára-brisas, a vidraça folheada apresenta uma curvatura segundo pelo menos uma direcção. A folha de vidro apresentando a mais pequena superfície é posicionada na curvatura e mais exactamente na direcção do interior do habitáculo quando a vidraça é fixada no vão de um veículo. Um justo posicionamento das folhas de vidro é então primordial durante a fase de bambeamento.
Para melhorar e facilitar ainda este posicionamento das folhas de vidro, os bordos das folhas de vidro afloram sobre pelo menos uma parte da periferia sobre cada lado da vidraça.
De preferência, a folha de vidro apresentando a mais pequena superfície comporta pelo menos uma «orelha» ou excrescência que forma uma parte da periferia que 7 aflora com o bordo da outra folha de vidro, e de preferência pelo menos duas orelhas ou excrescência sobre o lado inferior da vidraça.
Uma orelha ou excrescência é realizada vantajosamente por formação, na periferia de uma folha de vidro, de uma curva apresentando duas inflexões. Uma tal curva apresenta raios de curvatura variante sobre todo o seu comprimento. Para facilitar e não modificar as ferramentas de instalações actuais, as curvas desenhando o contorno das orelhas comportam vantajosamente o mínimo dos raios exteriores, quer dizer aqueles cujo centro é colocado no centro da folha de vidro, compreendido entre 10 e 250 mm e os mínimos dos raios interiores, quer dizer aqueles cujo centro é colocado no exterior da folha de vidro, compreende entre 60 e 300 mm.
De preferência ainda, uma orelha apresenta um comprimento compreendido entre 10 e 40 mm e de preferência igual a 20 mm e uma largura compreendida entre 1 e 4 mm e de preferência igual a 2 mm. O comprimento é a distância medida paralelamente no bordo da folha de vidro. O comprimento escolhido permite não criar o rego no qual a água poderá estagnar. A largura é medida perpendicularmente ao comprimento e corresponde ao desfasamento pré citado das duas folhas de vidro. A invenção propõe igualmente um processo de fabricação de uma tal vidraça folheada. Este processo mostra as etapas habituais de fabricação, apresentadas precedentemente, excepto evidentemente a etapa de acabamento e comporta uma etapa de “detourage” modificada, a folha intercalar sendo cortada nas dimensões da folha de vidro apresentando a maior superfície. 8
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Outros detalhes e característícas vantajosas ressaltarão mais adiante de um exemplo de realização de uma vidraça de acordo com a invenção em referência às figuras 1, 2, 3 e 4 que representam : - Figura 1 : uma vista de cima de uma vidraça no decurso da elaboração, - Figura 2 : uma vista de cima da mesma vidraça acabada, - Figura 3 : uma vista parcial em corte A-A da vidraça da figura 2, - Figura 4 : uma vista de cima de uma outra vidraça de acordo com a invenção.
As figuras 1 a 4 não são reproduzidas à escala e fazem aparecer certos detalhes ou característícas de maneira desproporcionada de modo a facilitar a compreensão da invenção.
Sobre a figura 1 é representada uma vidraça 1 no decurso da elaboração. Pode tratar-se nomeadamente da ligação de duas folhas de vidro 2, 3 tal como se apresenta durante a etapa de bambeamento de um pára-brisas. As duas folhas de vidro 2, 3 são então sobrepostas antes de passar no forno túnel onde elas são conduzidas à temperatura de bambeamento. Nas técnicas habituais, é previsto que a folha de vidro 3 colocada por cima seja cortada a dimensões ligeiramente mais pequenas que a folha inferior 2. Isso permite após bambeamento que os bordos das duas folhas aflorem sobre toda a periferia. De acordo com a invenção, esta diferença de dimensões das folhas de vidro que cria um desfasamento da periferia de uma folha de vidro em relação àquela da outra folha de vidro é acentuada de maneira que um desfasamento seja mantido após bambeamento sobre quase toda a periferia. 9
Todavia, ao nível de certas zonas, precedentemente chamadas «orelhas» 4, o bordo da folha 3 aflora com aquele da folha de vidro 2. Estas zonas ou orelhas 4 permitem, durante o empilhamento das duas folhas de vidro no princípio da etapa de bambeamento, centrar as folhas de vidro uma em relação à outra. É efectivamente importante que as folhas sejam bem centradas uma em relação à outra antes do seu bambeamento. Para efectuar esta centragem, utilizam-se alvos, habitualmente utilizados para estas operações, que são colocados em frente das orelhas 4. Estas orelhas desempenham igualmente um papel importante durante a etapa de ligação. Com efeito, quando as folhas de vidro são introduzidas no autoclave, estas estão geralmente numa posição quase vertical. A presença de orelhas na parte baixa da folha de vidro 3 permite evitar todo o risco de escorregamento daquela, enquanto a ligação não tenha acabado. O posicionamento e o número de orelhas são escolhidos em função da dimensão da vidraça a realizar. Sobre o exemplo da figura 1, a folha de vidro 3 comporta uma orelha sobre cada um dos pequenos lados e duas orelhas sobre cada um dos grandes lados. Esta repartição permite repartir as forças de maneira simétrica durante a centragem. Parece útil prever pelo menos duas orelhas sobre pelo menos um dos grandes lados para evitar todo o risco de rotação da folha 3 durante a centragem. Estas duas orelhas estão de preferência na parte baixa, igualmente para suprimir todo o risco de rotação da folha 3, desta vez durante a passagem no autoclave, sob o efeito da gravidade.
Por outro lado, as orelhas 4 que são uma modificação do corte periférico da folha de vidro 3 são realizadas simultaneamente ao corte da dita folha de vidro 3. Para isto se fazer e com a preocupação de não modificar as ferramentas habitualmente utilizadas 10
para o corte e fabrico das folhas de vidro, as dimensões das orelhas 4 são escolhidas para ser realizadas sem problema por estas ferramentas. Estas orelhas 4 de formas arredondadas apresentam nomeadamente curvaturas 6 tendo mínimos raios interiores compreendidos entre 60 e 300 mm e curvaturas 5 tendo mínimos raios exteriores compreendidos entre 10 e 250 mm. O comprimento «I» de uma orelha 4 é compreendido entre 10 e 40 mm e escolhido de preferência igual a 20 mm. A largura «d» de uma orelha 4 é compreendida entre 1 e 4 mm e de preferência igual a 2 mm. Esta largura «d» corresponde bem entendido ao desfasamento existente na periferia entre as duas folhas de vidro, nos sítios em que as orelhas não estão presentes. O bambeamento concluído, as folhas de vidro 2, 3 são lavadas depois secas, nomeadamente para eliminar o produto anti-adesivo cuja menção foi feita precedentemente. Procede-se de seguida à etapa de ligação na qual uma folha intercalar 7, tal como o PVB, é colocada entre as duas folhas de vidro 2, 3. Esta folha de PVB 7 apresenta-se inicialmente com as dimensões nitidamente superiores àquelas das folhas de vidro. Procede-se então à etapa de “detourage" que, de acordo com a invenção, consiste em cortar a folha de PVB 7 nas dimensões da folha de vidro 2. Uma tal etapa pode assim ser muito simplesmente automatizada, contrariamente às técnicas habituais que requerem uma grande minúcia para obter um corte do PVB conduzindo às dimensões ligeiramente superiores àquelas das folhas de vidro. A ligação é de seguida realizada, como foi apresentado precedentemente. Durante a ligação, a folha intercalar 7 sofre um fenómeno de recuo e forma uma borda saliente 8 na periferia da vidraça. Esta borda saliente 8 repousa sobre a folha de vidro 2 na zona de desfasamento entre as duas folhas de vidro. Ao nível das orelhas 4, pode-se 11
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formar em compensação um espaço vazio entre as duas folhas de vidro. Este espaço vazio é simbolizado pelas linhas picotadas 9 designando o limite da folha intercalar PVB. Contrariamente ao que acontece quando um tal espaço vazio é formado sobre toda a periferia da vidraça, a presença dos espaços vazios obtidos de acordo com a invenção não apresenta nenhum risco em relação à humidade. Com efeito, as dimensões das orelhas, às quais correspondem os espaços vazios formados, são tais que elas não permitem nenhuma estagnação de água. A alteração do PVB devida a uma estagnação de água é pois evitada. Ao nível destas orelhas 4, pode igualmente formar-se uma ligeira borda saliente ; todavia em tal caso, a eliminação dessa ligeira borda saliente é muito simples e não necessita em si de uma etapa suplementar.
Por outro lado, a borda saliente 8 de PVB que se forma na periferia da vidraça, sobre a folha de vidro 2, não aumenta de maneira alguma as dimensões daquela. É pois possível fixar uma junta de montagem na periferia da vidraça sem risco de ver uma deformação dessa junta tal que ela aparece quando a borda saliente transborda da periferia da vidraça, segundo as técnicas de fabricação habituais. A etapa de polimento necessária segundo as técnicas actuais de fabricação é pois inútil durante a fabricação da vidraça folheada 1 de acordo com a invenção. A figura 4 ilustra uma variante da invenção. Segundo esta variante, a vidraça folheada 10 compõe-se sempre de duas folhas de vidro 11, 12 separadas por uma folha intercalar do tipo PVB 13. A folha de vidro 11 que de acordo com a invenção apresenta a mais pequena superfície comporta orelhas 14 sobre três lados. O lado 15 12
formando a parte baixa da vidraça não comporta nenhuma orelha ; aflora em compensação, sobre todo o comprimento, no lado correspondente da folha de vidro 12. Esta realização permite facilitar o posicionamento da folha 11 sobre a folha de vidro 12, nomeadamente durante as etapas de ligação. Além disso, uma só orelha 14 sobre um dos pequenos lados da folha de vidro 11 poderia ser suficiente para centrar as folhas de vidro sem risco de rotação. Por outro lado, conforme a invenção durante a etapa de “detourage", a folha de PVB 13 é cortada nas dimensões da grande folha de vidro, excepto sobre o lado 15. Com efeito, no que diz respeito à vidraça 10 da figura 4, é possível prever um corte do PVB sobre o lado 15 como se faz actualmente, quer dizer prevendo uma dimensão da folha de PVB ligeiramente superior àquela da folha de vidro 12. Desta maneira, após recuo do PVB, encontra-se uma borda saliente exterior à vidraça 10 sobre o comprimento do lado 15. Todavia, não é necessário prever uma etapa de acabamento para eliminar porque a parte baixa de um pára-brisas não é geralmente recoberta sobre a zona de uma junta de montagem ; a borda saliente de PVB não é pois incómoda neste sítio. Além disso, ela é invisível porque é disfarçada pela capota do veículo.
As diferentes vidraças conforme a invenção apresentadas precedentemente podem ser realizadas sem a etapa de acabamento que consiste habituafmente em eliminar a borda saliente formada na periferia da vidraça pelo PVB. Por outro lado, geralmente, a etapa de "detourage”, durante a fabricação da vidraça de acordo com a invenção pode ser simplificada e eventualmente automatizada de forma bastante simples, a folha intercalar sendo cortada nas dimensões da maior folha de vidro. 13
Por outro lado, as vidraças de acordo com a invenção apresentam outras vantagens. É nomeadamente possível inserir parcialmente elementos funcionais entre as duas folhas de vidro sem arriscar que a parte que sai do elemento funcional seja danificada porque ela não transborda a periferia da vidraça. Um tal elemento funcional é por exemplo um condutor metálico podendo servir de condução da corrente para alimentar por exemplo uma rede aquecedora ou ainda uma camada aquecedora de um óculo traseiro de um veículo automóvel. Um condutor metálico desse tipo pode ser colocado durante a etapa de ligação sobre a face da pequena folha de vidro, em contacto da intercalar. A extremidade que sai do condutor metálico não transborda a periferia da vidraça. Numa variante, a parte que sai do condutor metálico pode formar a forma do bordo da vidraça e a sua extremidade é colada sobre a outra face da pequena folha de vidro. A parte que sai do condutor metálico não se encontra assim na periferia da vidraça mas sobre a zona de desfasamento entre as duas folhas de vidro. Além disso, a borda saliente do PVB que vem em apoio sobre o bordo da pequena folha de vidro pode proteger esta parte saliente do condutor metálico.
Uma outra vantagem, ligada mais particularmente ao desfasamento dos dois vidros é poder fazer encaminhar um elemento funcional, por exemplo um fio condutor sobre esta zona de desfasamento, quer dizer em contacto da borda saliente. A presença de um tal fio aumenta o atravancamento da vidraça e pode permitir por exemplo deslocar uma conexão eléctrica na periferia da vidraça por exemplo de um lado para um outro.
Lisboa, 19 de Dezembro de 2001 O AGENTE OFIpJAL
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Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES 1a - Vidraça folheada (1) composta de pelo menos duas folhas de vidro (2,3 ; 11,12) e de pelo menos uma folha intercalar (7, 13), a superfície de uma das folhas de vidro sendo inferior àquela da outra folha de vidro, os bordos das duas folhas de vidro afloram em pelo menos uma parte da periferia, e o bordo da folha de vidro tendo a mais pequena superfície não transbordando em nenhum ponto da maior folha de vidro, caracterizada pelo facto de a face, da folha de vidro (2, 12) apresentando a maior superfície, que está em contacto da folha intercalar, apresentar, sobre uma zona não recoberta pela outra folha de vidro, uma borda saliente (8) formada pelo intercalar (7, 13) e pelo facto de a dita borda saliente (8) não ultrapassar da periferia da dita folha de vidro (2,12). 2a - Vidraça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de apresentar uma curvatura segundo pelo menos uma direcção, e pelo facto de a folha de vidro (3, 11) apresentando a superfície mais pequena ser posicionada na curvatura. 3a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de os bordos das folhas de vidro aflorarem sobre pelo menos uma parte da periferia sobre cada lado da vidraça. 4a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo 1
    facto de a folha de vidro (3, 11) apresentando a mais pequena superfície comportar pelo menos uma “orelha” (4, 14) ou excrescência que forma uma parte da periferia que aflora com o bordo da outra folha de vidro. 5a - Vidraça de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo facto de a folha de vidro (3, 11) apresentando a mais pequena superfície comportar pelo menos duas orelhas (4, 14) ou excrescência sobre o lado inferior da vidraça. 6a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizada pelo facto de uma orelha (4, 14) ou excrescência ser realizada por formação, na periferia de uma folha de vidro, de uma curva apresentando duas inflexões. 7a - Vidraça de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo facto de a curva desenhando o contorno de uma orelha (4, 14) comportar um mínimo de raios interiores compreendidos entre 60 e 300 mm e um mínimo de raios exteriores compreendidos entre 10 e 250 mm. 8a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações 4 a 7, caracterizada pelo facto de uma orelha (4, 14) ou excrescência apresentar um comprimento entre 10 e 40 mm e uma largura compreendida entre 1 e 4 mm. 9a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de comportar um elemento funcional inserido entre as folhas de vidro (2, 3 ; 2 11,12) e/ou um elemento funcional caminhando sobre a zona, da folha de vidro (2, 12) apresentando a maior superfície, não recoberta pela outra folha de vidro. 10a - Processo de fabricação de uma vidraça folheada (1) tal como descrita nas reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de durante a etapa de “detourage", a folha intercalar (7, 13) ser cortada nas dimensões da folha de vidro maior (2, 12). Lisboa, 19 de Dezembro de 2001 O AGENTE OFICIAL
    3 •π
PT96401059T 1995-05-15 1996-05-14 Vidraca folheada e processo de fabricacao de uma tal vidraca PT743176E (pt)

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