PT730861E - 2-aminotetralinas 6, 7-substituidas para preparacao de composicoes farmaceuticas uteis para o tratamento do choque septico e composicoes farmaceuticas antipireticas e anti-inflamatorias - Google Patents

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Description

3-30161
DESCRIÇÃO "2-AMINOTETRALINAS 6,7-SUBSTITUÍDAS PARA PREPARAÇÃO DE COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS ÚTEIS PARA O TRATAMENTO DO CHOQUE SÉPTICO E COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS ANTIPIRÉTICAS E ΑΝΤΙ-INFLAMATÓRIAS” A presente invenção relaciona-se com a utilização de 2-aminotetralinas 6,7-substituidas e dos seus sais farmacologicamente aceitáveis para a preparação de composições farmacêuticas úteis para o tratamento do choque séptico e com composições farmacêuticas possuindo actividade anti-inflamatória e antipirética.
Estas 2-aminotetralinas 6,7-substituidas têm a fórmula geral (I):
R (I) em que X e Y, iguais ou diferentes, são seleccionados do grupo que consiste em metoxi, acetoxi e flúor e R e Ri, iguais ou diferentes, são seleccionados do grupo que consiste em hidrogénio, etilo, propilo, ciclopropilmetilo, 2-fenil-2-hidroxietilo, 2-hidroxi-2-(4-metilfenil)etilo e 2-hidroxi-3-(4-metoxifenoxi)propilo.
Entre as 2-aminotetralinas 6,7-substituidas de fórmula (I) são particularmente preferidos os seguintes compostos em que: 1 (1)
X = Υ = metoxi; R = hidrogénio, Ri = 2-hidroxi-(4-metil-fenil)etilo: 2-[(N-2-hidroxi-2-(4-metilfenil)etil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina. (daqui em diante: ST 563); (2) X = Y = metoxi; R = etilo, Ri = 2-fenil-2-hidroxietilo: 2-[(N-etil,Ν-2-fenil-2-hidroxietil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina. (daqui em diante: ST 570); (3) X = Y = metoxi; R = Ri = ciclopropilmetilo: 2-[N,N-dic iclopropilmetil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina. (daqui em diante: ST 557); (4) X = Y = metoxi; R = hidrogénio, Ri = 2-hidroxi-3-(4-metoxifenoxi)propilo; 2-[(N-2-hidroxi-3-(4-metoxifenoxi)propil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina. (daqui em diante: ST 564); (5) X = flúor, Y = metoxi; R = Ri = hidrogénio: 2-amino-6-fluoro-7-metoxitetralina (daqui em diante: ST 626); e (6) X = Y = acetoxi; R = hidrogénio, Ri = propilo: 2-N-propilamino-6,7-diacetoxitetralina (daqui em diante: ST 608).
As 2-aminotetralinas 6,7-substituídas de fórmula (I) e particularmente os compostos (1)-(6), são compostos conhecidos.
De facto, a patente Italiana 1241988 ou o correspondente EP-A-0466662 descrevem composições farmacêuticas com actividade imunomoduladora, que contêm aminotetralinas como princípios activos.
Mesmo antes, a actividade antihipertensora de ST 563 e ST 570 tinha sido descrita em EP-B-0273017. 2
Além disso, a actividade antihipertensora de compostos tais como ST 557, ST 564 e ST 626 já tinha sido descrita nas patentes Italianas 1219428 e 1224243 e em J. Med. Chem., 29, 1615 (1986), respectivamente. E evidente que não existe qualquer relação entre a actividade imunomoduladora e antihipertensora já conhecida das aminotetralinas de fórmula (I) e a actividade terapêutica contra choque séptico e como fármaco anti-inflamatório e antipirético que aqui se descreve. O choque séptico é um síndroma clinico associado a um nível de mortalidade elevado e caracterizado por várias anormalidades hemodinâmicas, imunológicas e bioquímicas. A sua incidência crescente coloca-o entre as mais graves patologias nosocomiais, especialmente em unidades de cuidados intensivos, apesar da utilização de uma variedade de antibióticos, drenos cirúrgicos, intervenção com substâncias vasoactivas e suporte metabólico. Calcula-se que aproximadamente 100.000 pessoas morrem de choque séptico anualmente nos EUA. A principal causa deste tipo de patologia é uma infecção grave por bactérias Gram-negativas, cujos efeitos fisio-patológicos são atribuíveis ao LPS, um componente da camada exterior da membrana bacteriana capaz de provocar choque séptico por interacção com vários componentes do sistema imunológico do hospedeiro, particularmente macrófagos.
Esta população celular imunocompetente, de facto, liberta diferentes mediadores endógenos que em última análise são responsáveis pela situação patológica complexa que se segue. 0 resultado fatal do choque séptico no homem foi recentemente associado à libertação sistémica de quantidades substanciais de várias citoquinas. 3
Há, de facto, numerosos estudos que mostram que uma modulação anormal de citoquinas tais como IL-1, IL-6, TNF e IFN-γ está relacionada de perto com um choque séptico grave.
Outros mediadores de inflamação (PAF, LTD, BK, substância P) parece estarem também envolvidos na fisiopatologia séptica. 0 TNF (Factor de Necrose Tumoral) é em qualquer caso a citoquina que desempenha um papel crucial como mediador na resposta do hospedeiro a LPS (Tracery K. J., Tumor Necrosis Factor (Cachectin) in the Biology of Endotoxic Shock Syndrome. Circ. Shock 1991; 35: 123-28), uma vez que o seu envolvimento foi demonstrado em várias anormalidades metabólicas que caracterizam o desenvolvimento do choque (Starnes Η. K., Warren R. S., Jeevandam M. et al. Tumor Necrosis Factor and the acute metabolic response to tissue injury in man. J. Clin. Invest. 1988; 82: 1321), cujo prognóstico negativo está frequentemente relacionado com concentrações de TNF no plasma excessivamente elevadas (Dames P., Reuter A., Gysen P., Demonty J., Lamy M., Franchimont P. Tumor Necrosis Factor and interleukin-1 ser um leveis during severe sepsis in humans. Crit. Care Med. 1989; 17: 975-978. Debets J. Μ. H., Kampmeijer R., Van Der Linden Μ. P. M. H., Buurman w. A., Van Der Linden C. J., Plasma Tumor Necrosis Factor and mortality in critically ill septic patients. Crit. Care Med. 1989; 17: 489-494).
De facto, encontra-se um nivel elevado de TNF no plasma de animais intoxicados experimentalmente com LPS, e animais directamente inoculados com TNF desenvolvem um sindroma tóxico que não é distinguível de endotoxinemia (Natanson C., Eichnols P. W., Danner R. L., Endotoxin and Tumor Necrosis Factor challenges in dogs simulate the cardiovascular profile of human septic schock. J. Exp. Med. 1989; 169: 823-832. Beutler B., Milsak I. W., Cerami A., Passive immunization against cachectin/Tumor Necrosis Factor protects mice from lethal effect of endotoxin. Science 1985; 229: 869-871). 4 Γ
Consequentemente, compostos que bloqueiam ou antagonizam o TNF podem ser considerados como candidatos terapêuticos úteis no tratamento do choque séptico.
Avaliação do efeito de ST 626 sobre a mortalidade induzida por Lipopolissacárido (LPS de E. coli 026:B6) em murganhos BALB/c
Animais
Utilizou-se murganhos machos BALB/c procriados por endogamia (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 7 semanas (8 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental 0 composto ST 626, solubilizado em soro fisiológico estéril, foi administrado oralmente na dose de 50 mg/kg de p.c. seguindo dois esquemas de tratamento diferentes, nomeadamente 1) aos -60' e +5', e 2) aos +5' e +120' em relação à injecção de LPS. O LPS utilizado (de E. coli 026:B6) foi primeiramente solubilizado em soro fisiológico estéril e depois injectado intraperitonealmente na dose de 15 mg/kg num volume de 0,1 mL por 10 g de peso corporal (p.c.). A sobrevivência foi avaliada diariamente durante 10 dias após o desafio com LPS.
Resultados
Os resultados globais obtidos com ST 262 neste modelo de choque endotóxico, que era baseado numa administração oral dupla do composto aos -60' e +5 ’ ou aos +5' e +120' em relação ao desafio com LPS, estão apresentados na Tabela 1.
Pode observar-se que o ST 626 é capaz de reduzir grandemente a mortalidade induzida por LPS, embora este efeito não seja estatisticamente significativo. Além disso, enquanto 5 Γ que os animais de controlo com LPS morreram dentro de 2 dias após o desafio, ambos os animais de cada grupo tratado com ST 626 morreram 6 dias após o desafio com LPS.
Tabela 1 Efeito da administração oral de ST 626 (50 mg/kg) sobre a mortalidade induzida em murganhosa por injecção de LPS (de E. coli 026:B6).
Grupo experimental Tratamento^ Mortalidade D/Tc Sobrevivência (%) LPS - 6/8 25 ST 626 -60' e +5’ 2/8 75 ST 626 +5' e +120' 2/8 75 a = Murganhos BALB/c. b = Tempo da administração de ST 626 em relação ao desafio com LPS. c = Mortes/Total em cada grupo experimental.
Avaliação do efeito de ST 626 sobre a mortalidade induzida por Lipopolissacárido (LPS de E. coli 055:B5) em murganhos C57BL/6
Animais
Utilizou-se murganhos machos procriados por endogamia C57BL/6 (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 7 semanas (7-8 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental O composto ST 626, solubilizado em soro fisiológico estéril, foi administrado oralmente na dose de 50 mg/kg de p.c. seguindo dois esquemas de tratamento diferentes, nomeadamente 1) aos -60' e +5', e 2) aos +5' e +120' em relação à injecção de LPS. O LPS utilizado (de E. coli 055:B5) foi primeiramente 6 Γ L-Cj solubilizado em soro fisiológico estéril e depois injectado intraperitonealmente na dose de 45 mg/kg num volume de 0,1 mL por 10 g de peso corporal (p.c.). A sobrevivência foi avaliada diariamente durante 10 dias após o desafio com LPS.
Resultados
Os resultados apresentados na Tabela 2 mostram um efeito completamente protector de ST 626 (p < 0,02) quando administrado duas vezes oralmente aos -60' e +5' em relação ao desafio com LPS. O tratamento oral duplo com ST 626 administrado após o desafio (aos +5’ e +120') não é tão eficaz (57% de sobrevivência vs. 12,5% do grupo de controlo com LPS). Contudo, o valor do Tempo de Sobrevivência Médio (TSM) do grupo tratado com ST 626 (TSM > 10 dias) é estatiticamente significativo (p < 0,01) em relação ao grupo de controlo (TSM = 3 dias).
Tabela 2 Efeito da administração oral de ST 626 (50 mg/kg) sobre a mortalidade induzida em murganhos3 por injecção de LPS (de E. coli 055:B5).
Grupo experimental Tratamento*5 Mortalidade D/Tc Sobrevivência (%) LPS - 7/8 12,5 ST 626 -60' e +5' 0/7* 100 ST 626 +5' e +120' 3/7 57,2 a = Murganhos C57BL/6. b = Tempo da administração de ST 626 em relação ao desafio com LPS. c = Mortes/Total em cada grupo experimental. * = Teste de exactidão de Fisher: p < 0,01. 7
Avaliação do efeito de ST 626 sobre a mortalidade induzida por Lipopolissacárido (LPS de E. coli 055:B5) em murganhos C57BL/6 após sensibilização com D-galactosamina.
Animais
Utilizou-se murganhos machos C57BL/6 procriados por endogamia (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 7 semanas (8 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental O composto ST 626, solubilizado em soro fisiológico estéril, foi administrado oralmente na dose de 50 mg/kg de p.c. seguindo dois esquemas de tratamento diferentes, nomeadamente 1) aos -60' e +5', e 2) aos +5' e +120’ em relação à injecção de LPS. O LPS utilizado (de E. coli 055:B5) foi primeiramente solubilizado em soro fisiológico estéril e depois injectado intraperitonealmente na dose de 0,01 mg/kg a animais pré-tratados com D-galactosamina. O composto sensibilizante foi injectado i.v. na dose de 1000 mg/kg, 30 minutos antes do desafio com LPS. A sobrevivência foi avaliada diariamente durante 10 dias após o desafio com LPS.
Resultados
Obteve-se uma protecção completa (100% de sobrevivência) com ST 626 neste modelo de choque endotóxico em murganhos sensibilizados com D-galactosamina (Tabela 3). O que é mais interessante, é que o ST 626 parece ser eficaz mesmo quando administrado após o desafio com LPS. 8
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L__ t
Tabela 3 Efeito da administração oral de ST 626 (50 mg/kg) sobre a mortalidade induzida em murganhosa por LPS (de E. coli 055:B5) após sensibilização com D-galactosamina.
Grupo experimental Tratamento13 Mortalidade D/Tc Sobrevivência (%) D-galactosamina + LPS - 7/8 12,5 ST 626 -60' e +5' 0/8* 100 ST 626 +5' e +120' 0/8* 100 a = Murganhos C57BL/6. b = Tempo da administração de ST 626 em relação ao desafio com LPS. c = Mortes/Total em cada grupo experimental. * = Teste de exactidão de Fisher: p < 0,01.
Avaliação do efeito de ST 626 sobre os níveis de TNP (Factor de Necrose Tumoral) no plasma induzidos por LPS em murganhos.
Animais
Utilizou-se murganhos machos BALB/c procriados por endogamia (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 8 semanas (8 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental 0 composto ST 626 foi administrado oralmente na dose de 100 mg/kg 90 minutos antes do desafio com LPS. Os animais foram então tratados com LPS (de E. coli 026:B6) na dose de 10 mg/kg i.p. Os murganhos anestesiados com CO2 foram sangrados por punção do sinus retro-orbital retirando-se amostras de sangue 1 h após a injecção de LPS, i.e. quando o TNF atingiu os seus níveis de pico. 9 \ 1
Para testar se o ST 626 era capaz de per se induzir niveis detectáveis da citoquina em investigação, dois grupos de 4 animais cada foram tratados só com ST 626, administrado oralmente aos 60' ou 120' antes da amostragem de sangue. As amostras de sangue foram deixadas coagular à temperatura ambiente para separar o plasma, que foi então centrifugado. As amostras de plasma foram armazenadas a -80°C até serem analisadas. A actividade biológica do TNF no plasma foi determinada por utilização da linha celular L929 (um fibrossarcoma murino), que é muito sensível à actividade citotóxica de TNF (para pormenores ver V. Ruggiero, C. Chiapparino, S. Manganello, L. Pacello, P. Foresta & E. Arrigoni Martelli. Beneficiai Effects of a Novel Platelet-Activating Factor Receptor Antagonist, ST 899, on Endotoxin-Induced Shock in Mice, Shock, 2, ns 4, páginas 275-280, 1994). A actividade de TNF no plasma é expressa como Unidades Biológicas/mL.
Resultados 0 composto ST 626, administrado oralmente na dose de 100 mg/kg aos 90 minutos antes do desafio com LPS, reduziu significativamente (p < 0,001) os níveis de TNF no plasma induzidos por LPS, e não é capaz de induzir a produção de TNF quando administrado em murganhos de controlo (Tabela 4). 10
Tabela 4 Efeito de ST 626a nos níveis de pico de TNF no plasma (1 h pós-LPS) em murganhos0 de controlo e tratados*5 com LPS. TNF (U/mL) Controlo ST 626 (-60') ST 626 (-120') LPS LPS + ST 626 Média 2,50 1,23 0,60 89,77 3,33 ±D.E. 1,02 0,63 0,28 19,65 0,76 P n.s. n.s. <0,001 <0,001 a = A substância foi administrada oralmente na dose de 100 mg/kg aos -60' ou -120' em murganhos de controlo e aos -90' em murganhos tratados com LPS. b = LPS de E. coli 026:B6. c = Murganhos BALB/c.
Teste "t" de Student (ST 626 vs. controlo; LPS vs. controlo; LPS + ST 626 vs. LPS)
Avaliação do efeito de ST 626 sobre os níveis de TNF-a (Factor de Necrose Tumoral) no plasma induzidos por LPS em murganhos.
Animais
Utilizou-se murganhos machos BALB/c procriados por endogamia (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 8 semanas (8 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental 0 composto ST 626 foi administrado oralmente na dose de 50 mg/kg ou aos 6 0 minutos antes e de novo 5 minutos depois do desafio com LPs ou só aos 5 minutos após o LPS. Os animais foram tratados i.p. com LPS (de E. coli 026:B6), solubilizado em soro 11
V f
\J fisiológico estéril, na dose de 10 mg/kg. Os murganhos anestesiados com C02 foram sangrados por punção do sinus retro-orbital retirando-se amostras de sangue 1 h após a injecção de LPS, i.e. quando o TNF atingiu os seus níveis de pico.
As amostras de sangue foram deixadas coagular à temperatura ambiente para separar o plasma, que foi então centrifugado (30' a 2000 rpm).
As concentrações de TNF-α no plasma foram determinadas utilizando o "kit" ELISA disponível comercialmente para TNF-a murino (Genzyme, Boston, MA) e seguindo as instruções do fabricante.
Resultados
Os níveis acrescidos de TNF-α no plasma, que se seguem à injecção de LPS, quase que desaparecem (Tabela 5) após a administração dupla de ST 626 (50 mg/kg os aos -60’ e de novo aos +5’, em relação a LPS). É de assinalar que a administração única de ST 626 após o desafio com LPS (+5') é capaz de fazer diminuir significativamente (p < 0,001) os níveis de TNF: 1271 pg/mL vs. 7586 pg/mL.
Tabela 5 Efeito de ST 626a nos níveis de pico de TNF no plasma (1 h pós-LPS) em murganhos0 tratados*3 com LPS.
Grupo experimental Tratamento^ TNF-α (pg/mL) LPS - 7586,99±943,49 ST 626 -60' e +5' 7,66+127,69* ST 626 +5’ 1271,061209,74* a = A substância foi administrada oralmente na dose de 50 mg/kg aos -60' e de novo aos +5' ou só aos +5' (em relação ao LPS) . b = LPS de E. coll 026:B6. 12 1 c = Murganhos BALB/c. d = Tempo de administração de ST 626 em relação ao desafio com LPS. * = Teste "t" de Student (tratado vs. LPS): p < 0,001.
Avaliação do efeito de ST 626 sobre os níveis de IL-Ιβ (Interleucina-1 beta) no plasma induzidos por LPS em murganhos.
Animais
Utilizou-se murganhos machos BALB/c procriados por endogamia (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 8 semanas (9 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental O composto ST 626 foi administrado oralmente na dose de 50 mg/kg p.c. seguindo dois esquemas de tratamento diferentes, nomeadamente 1) aos -60' e +5’, e 2) aos +5’ e +90' em relação à injecção de LPS. Os animais foram então tratados i.p. com LPS (de E. coli 026:B6), solubilizado em soro fisiológico estéril, na dose de 10 mg/kg i.p. Os murganhos anestesiados com C02 foram sangrados por punção do sinus retro-orbital retirando-se amostras de sangue 4 h após a injecção de LPS, i.e. quando a ILF-Ιβ atingiu os seus níveis de pico no soro de murganhos.
As amostras de sangue foram deixadas coagular à temperatura ambiente durante 30' para separar o plasma, que foi então centrifugado (30’ a 2000 rpm). As concentrações de ILF-Ιβ no plasma foram determinadas utilizando o "kit" ELISA disponível comercialmente para ILF-Ιβ murina (Genzyme, Boston, MA) e seguindo as instruções do fabricante. 13
<--- t
Resultados O tratamento oral com ST 626, administrado aos -60' e +5' em relação ao LPS, faz diminuir dramaticamente a concentração de ILF-Ιβ para níveis praticamente indetectáveis (Tabela 6).
Analogamente, o pós-tratamento com ST 626 (aos +5' e +90' em relação ao LPS) é capaz de reduzir significativamente os níveis de ILF-Ιβ no plasma.
Tabela 6 Efeito de ST 626a sobre os níveis de pico de ILF-Ιβ no plasma (4 h pós-LPS) em murganhos0 tratados*5 com LPS.
Os resultados são expressos como valores médios (9 animais) ± D.E.
Grupo experimental Tratamentod ILF-Ιβ (pg/mL) LPS - 61,17+9,38 ST 626 -60’ e +5’ 0,06±3,77* ST 626 +5' e +90' 12,49±4,14* a = A substância foi administrada oralmente na dose de 50 mg/kg. b = LPS de E. coli 026:B6. c = Murganhos BALB/c. d = Tempo de administração de ST 626 em relação ao desafio com LPS. * = Teste "t" de Student (tratado vs. LPS): p < 0,001.
Avaliação do efeito de ST 626 sobre os níveis de IFN-γ (Interferão-gama) no plasma induzidos por LPS em murganhos.
Animais
Utilizou-se murganhos machos BALB/c procriados por endogamia (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 8 semanas (8 animais por grupo experimental). 14 Γ u t·
Procedimento experimental O composto ST 626 foi administrado oralmente na dose de 50 mg/kg p.c. seguindo dois esquemas de tratamento diferentes, nomeadamente 1) aos -60' e +5', e 2) aos +5', +90' e +180' em relação à injecção de LPS. Os animais foram tratados i.p. com LPS (de E. coli 026 :B6), solubilizado em soro fisiológico estéril, na dose de 10 mg/kg i.p. Os murganhos anestesiados com C02 foram sangrados por punção do sinus retro-orbital, retirando-se amostras de sangue 6 h após a injecção de LPS, i.e. quando o lFN-γ atingiu os seus níveis de pico no plasma de murganhos.
As amostras de sangue foram deixadas coagular à temperatura ambiente durante 30' para separar o plasma, que foi então centrifugado (30' a 2000 rpm). As concentrações de IFN-γ no plasma foram determinadas utilizando o "kit” ELISA disponível comercialmente para IFN-γ murino (Genzyme, Boston, MA) e seguindo as instruções do fabricante.
Resultados
Os tratamentos orais repetidos com ST 262 provocam um decréscimo significativo (p < 0,001) nos níveis de IFN-γ no plasma, particularmente quando o composto é administrado aos -60' e +51 em relação a LPS (461 pg/mL vs 13751 pg/mL) (Tabela 7). 15 !
Γ
Tabela 7 Efeito de ST 626a sobre os niveis de pico de ILF-Ιβ no plasma (4 h pós-LPS) em murganhosc tratadosb com LPS. Os resultados são expressos como valores médios (9 animais) ± D.E.
Grupo experimental Tratamento^ IFN-γ (pg/mL) LPS - 13751,311953,5 ST 626 -60' e +5’ 461,2158,8* ST 626 +5’, +90' e +180' 1162,21238,0* a = A substância foi administrada oralmente na dose de 50 mg/kg. b = LPS de E. coli 026:B6. c = Murganhos BALB/c. d = Tempo de administração de ST 626 em relação ao desafio com LPS. * = Teste "t" de Student (tratado vs. LPS): p < 0,001.
Avaliação do efeito de ST 626 sobre a temperatura corporal em murganhos.
Animais
Utilizou-se murganhos machos BALB/c procriados por endogamia (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 8 semanas (8 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental O composto ST 626 foi administrado oralmente na dose de 100 mg/kg p.c.. A temperatura corporal dos animais foi registada por meio de uma sonda rectal antes e após 5', 30', 60', e 90' depois da administração do composto. 16 Γ
Resultados A administração oral de ST 626 induz uma redução notável da temperatura rectal dos animais, que é evidente tão cedo como 5' após o tratamento (aproximadamente 1°C), e atinge um delta máximo (aproximadamente 7°C) aos 60 minutos (Tabela 8).
Tabela 8 Efeito de ST 626a sobre a temperatura corporal (eC) em murganhos.
Os resultados são expressos como valores médios (8 animais) ± D.E.
Basal Medições da 5' temperatura 30’ rectal 60’ aos: 90’ Média 38,21 37,18 31,90 31,38 31,86 ±D.E. rV t—1 O 0,16 0,13 0,31 0,37 P <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 a = A substância foi administrada oralmente na dose de 100 mg/kg.
Teste "t" de Student (resultados de pares).
Avaliação dos efeitos anti-inf lamatório e antipirético de ST 626 num modelo de flogose induzido por levedura de cerveja em ratos.
Animais
Utilizou-se ratos machos Sprague Dawley (Iffa Credo) com idade de aproximadamente 9 semanas (6 animais por grupo experimental).
Procedimento experimental
Aos animais, em jejum (sem alimento e sem água) 1 hora antes do inicio do ensaio, foram administrados 0,25 mL de 17 (
suspensão de levedura de cerveja (30% em soro fisiológico estéril) injectados na almofada plantar da pata posterior direita.
Experiência #1
Quatro horas e meia após a injecção do flogogénio, a um grupo de animais foram administrados 50 mg/kg de ST 626 em 2 mL de água, enquanto que o grupo de controlo só recebeu o mesmo volume de veiculo. Foi feita uma segunda administração do composto 6,5 h após a injecção do flogogénio. A temperatura rectal de cada animal foi medida às 0, 4,5, 5, 6, 7, e 26 horas após a injecção de levedura de cerveja. Simultaneamente com as medições de temperatura corporal, foi monitorizado o edema da pata posterior tratada. Os volumes das almofadas plantares foram medidos pletismometricamente às 0, 4,5, 7, e 26 horas após a injecção de flogogénio.
Experiência #2
Duas horas e meia após a injecção do flogogénio, a um grupo de animais foram administrados 10 mg/kg de ST 626 em 2 mL de água, enquanto que o grupo de controlo só recebeu o mesmo volume de veiculo. A temperatura rectal de cada animal foi medida às 0, 60, e 120 horas após a injecção de flogogénio. Foram realizadas medições adicionais de temperatura a partir dos 10 minutos depois da administração do composto e que foram mantidas até 24 horas.
Experiência #3
Sete dias após o final da experiência #2, foi realizado um ensaio adicional nos mesmos animais, re-induzindo pirexia por administração de levedura de cerveja tal como descrito anteriormente. 18
V
L·^
Foram efectuadas as medições de temperatura rectal e do volume da almofada plantar posterior (do lado direito) a ser tratada com a levedura antes do desafio inflamatório. O ST 626 foi administrado oralmente (20 mg/kg) às 1 e 3,5 horas após a injecção de levedura.
Imediatamente antes do tratamento com ST 626 (1 hora a partir da injecção com flogogénio) foram efectuadas as medições da temperatura rectal e foram mantidas até sete horas e meia mais tarde. Foram realizadas medições adicionais após 24 e 31 horas. O resultado da resposta inflamatória foi monitorizado por avaliação do volume da almofada plantar tratada por meio de um pletismómetro 3,5, 7,5, 24, e 31 após a indução do edema.
Resultados A administração oral de ST 626 nas doses de 10, 20, e 50 mg/kg é capaz de reduzir significativamente a pirexia induzida por levedura de cerveja, tal como avaliado pelas medições da temperatura rectal (tabelas 8-10). Além disso, o edema, desenvolvido como uma consequência do tratamento com o agente flogístico, é mantido a valores significativamente inferiores após o tratamento com ST 626 (Tabelas 8 bis e 10 bis). 19 ! t ^ ^^
Experiência #1
Tabela 8 Efeito de ST 626a sobre a temperatura corporal (°C) de ratos tratados com levedura de cerveja.
Os resultados são expressos como valores médios (6 animais) ± D.E.
Tempo Controlo ST 626 0 37,1±0,11 37,2+0,13 +4,5 h 37,8±0,10 38,0+0,13 +5 h 38,1±0,05 37,210,16 +6 h 38,1±0,08 37,410,11A +7 h 38,6+0,11 36,7+0,15A +24 h 38,2±0,15 38,310,11A a = A substância foi administrada oralmente, na dose de 50 mg/kg, 4,5 e 6,5 horas após a injecção de flogogénio.
Teste "t" de Student: A p < 0,001.
Tabela 8 bis Efeito de ST 626a sobre o edema da pata posterior de ratos tratados com com levedura de cerveja.
Os resultados são expressos como valores médios (6 animais) ± D.E.
Tempo Aumento médio de volume Controlo (mL) da pata tratada ST 626 +4,5 h 3,08+0,09 3,06+0,06 +7 h 3,00+0,08 2,54+0,11· +26 h 3,71+0,09 3,60+0,20 a = A substância foi administrada oralmente, na dose de 50 mg/kg, 4,5 e 6,5 horas após a injecção de flogogénio.
Teste "t" de Student: p < 0,01. 20 u
Experiência #2
Tabela 9 Efeito de ST 626a sobre a temperatura corporal (°C) de ratos tratados com levedura de cerveja.
Os resultados são expressos como valores médios (6 animais) ± D.E.
Tempo Controlo ST 626 0 36,7±0,11 36,5+0,06 +1 h 37,1±0,07 37,3±0,05 +2 h 37,6+0,08 37,7±0,08 +2,7 h 37,6+0,11 37,8±0,13 +3 h 38,1±0,04 37,7±0,06A +3,5 h 38,4+0,08 37,7±0,06A +4,5 h 38,8+0,08 38,5±0,114> +5 h 39,0+0,03 38,7±0,11· +6 h 39,1±0,03 38,7±0,13A +7 h 39,1+0,05 38,9±0,08 +24 h 37,3±0,10 37,5+0,12 a = A substância foi administrada oralmente, na dose de 50 mg/kg, 2,5 horas após a injecção de agente flogístico.
Teste "t" de Student: A=p £ 0,05; ·=ρ £ 0,02; A=p £ 0,001. 21 u
Experiência #3
Tabela 10 Efeito de ST 626a sobre a temperatura corporal (°C) de ratos tratados com levedura de cerveja.
Os resultados são expressos como valores médios (6 animais) ± D.E.
Tempo Controlo ST 626 0 37,07±0,14 37,3±0,20 +1 h 37,4±0,10 37,6±0,13 +1,5 h 37,8+0,15 37,6±0,07 +2,5 h 38,1+0,14 37,6+0,20 +3,5 h 38,4±0,30 38,0±0,20 +4,5 h 38,7±0,17 37,9±0,13· +5,5 h 38,8±0,08 38,2+0,18* +6,5 h 38,8±0,06 38,5±0,08* +7,5 h 38,7±0,09 38,5±0,08 +24 h 37,8±0,15 38,1±0,10 +314 h 37,3±0,09 37,6±0,12 a = A substância foi administrada oralmente, na dose de 20 mg/kg, 1 e 3,5 horas após a injecção de agente flogístico. Teste "t" de Student: *=p < 0,01. 22
Tabela 10 bis Efeito de ST 62 6a sobre o edema da pata posterior de ratos tratados com levedura de cerveja.
Os resultados são expressos como valores médios (6 animais) ± D.E.
Tempo Aumento médio de volume Controlo (mL) da pata tratada ST 626 +3,5 h 1,73±0,11 1,44±0,04* +7,5 h 2,05±0,12 1,46±0,20* +24 h 1,90±0,08 1,66±0,11 +31 h 1,90±0,08 1,66±0,11· a = A substância foi administrada oralmente, na dose de 20 mg/kg, 1 e 3,5 horas após a injecção de flogogénio.
Teste "t” de Student: *=p £ 0,01? ·=ρ £ 0,02.
Lisboa, 30 de Agosto de 2000
O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL V'-2' k-~\ 23

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES Utilização de 2-aminotetralinas 6,7-substituidas de fórmula (I)
    R (I) em que X e Y, iguais ou diferentes, são seleccionados do grupo que consiste em metoxi, acetoxi e flúor e R e Ri, iguais ou diferentes, são seleccionados do grupo que consiste em hidrogénio, etilo, propilo, ciclopropilmetilo, 2-fenil-2-hidroxietilo, 2-hidroxi-2-(4-metilfenil)etilo e 2-hidroxi-3-(4-metoxifenoxi)propilo; e os seus sais f armacologicamente aceitáveis para preparação de composições farmacêuticas para o tratamento de choque séptico. Utilização de 2-aminotetralinas 6,7-substituidas e os seus sais farmacologicamente aceitáveis de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de composições possuindo propriedades anti-inflamatórias e antipiréticas. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a 2-aminotetralina 6,7-substituída é 2-[(N-2-hidroxi-2-(4-metilfenil)etil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a 2-aminotetralina 6,7-substituída é 2-[(N-etil,Ν-2-fenil-2-hidroxietil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina.
  2. 5. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a 2-aminotetralina 6,7-substituída é 2-[N,N-diciclopropilmetil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina.
  3. 6. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a 2-aminotetralina 6,7-substituída é 2-[(N-2-hidroxi-3-(4-metoxifenoxi)propil)amino]-6,7-dimetoxi-tetralina.
  4. 7. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a 2-aminotetralina 6,7-substituída é 2-amino-6-fluoro-7-metoxitetralina.
  5. 8. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a 2-aminotetralina 6,7-substituída é 2-N-propilamino-6,7-diacetoxitetralina. Lisboa, 30 de Agosto de 2000 O AGENTE OFICIA). DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
    2
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