PT718440E

PT718440E - Elemento elastico de materia sintetica para formar um pavimento

Info

Publication number: PT718440E
Application number: PT95116398T
Authority: PT
Inventors: Peter Kung
Original assignee: Sportforderung Peter Kung Ag
Priority date: 1994-12-19
Filing date: 1995-10-18
Publication date: 2000-09-29
Also published as: EP0718440B1; SG34333A1; US5628160A; AU686482B2; CA2165391A1; ATE193572T1; KR0176288B1; DE59508421D1; NO955143L; ES2145863T3; TW294750B; EP0718440A1; AU4047995A; NO955143D0; CN1132300A; KR960023553A; CA2165391C

Description

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DESCRIÇÃO "ELEMENTO ELÁSTICO DE MATÉRIA SINTÉTICA PARA FORMAR UM PAVIMENTO" A invenção refere-se a um elemento de matéria sintética que permite uma deformação elástica e que tem a forma de uma placa rectangular, destinado a formar um pavimento a partir de uma multiplicidade de elementos deste género, comportando cada elemento uma ossatura com uma moldura exterior e um treliçado em forma de grade ligado à moldura de maneira a formar uma peça inteiriça, bem como órgãos para o acoplamento de elementos vizinhos, abrangendo estes órgãos de acoplamento do elemento órgãos de acoplamento macho e órgãos de acoplamento fêmea, que interactuam com os anteriores.

Um elemento de matéria sintética deste tipo ficou a ser conhecido pela patente CH-A-649 798. Pretende-se melhorar em vários aspectos este elemento de matéria sintética, que já deu provas da sua eficácia. Assim, pretende-se nomeadamente que os órgãos de acoplamento tenham uma configuração tal que o acoplamento e também o desacoplamento de elementos vizinhos se processe de maneira fácil e que, no entanto, os elementos acoplados assentem de forma perfeitamente plana, isto é, não se possam levantar de um dos lados, estando esta posição plana assegurada mesmo quando houver grandes oscilações de temperatura. Adicionalmente pretende-se melhorar a colocação dos elementos de matéria sintética individuais e também a montagem de todo o pavimento.

Para esse efeito a invenção baseia-se na patente DE-A-29 40 236, apresentando o elemento de matéria sintética de acordo com a invenção as caracteristicas da reivindicação 1

No desenho encontra-se representado um exemplo de realização do objecto da invenção. As figuras mostram: 1

Fig. 1 uma vista em planta de um recorte do elemento de matéria sintética, grande parte do qual é visível pelo lado de baixo e uma pequena parte do qual é visível pelo lado de cima do elemento,

Fig. 2 um recorte de um canto do elemento de matéria sintética, visto pelo lado de cima, numa representação em perspecti-va,

Fig. 3 um recorte de um canto idêntico ao da fig. 2, mas numa vista pelo lado de baixo do elemento,

Fig. 4 os órgãos de acoplamento do elemento de matéria sintética que interactuam um com o outro, antes do seu acoplamento,

Fig. 5 uma representação em corte idêntica à da fig. 5, mas após o acoplamento e

Fig. 6 uma representação em corte, idêntica à das fig. 4 e 5, mostrando a separação dos dois órgãos de acoplamento. 0 recorte do elemento de matéria sintética de acordo com a fig. 1 mostra no sentido vertical a plena extensão do elemento no seu todo, com a moldura exterior 1 e a ossatura, numa vista 3 pelo lado de baixo do elemento e numa vista 4 pelo lado de cima do elemento. 0 elemento em si permite uma deformação elástica e tem a forma de uma placa rectangular. Na prática a configuração do elemento é na maior parte dos casos quadrada, de modo que tem no sentido horizontal a mesma extensão do que no sentido vertical, conforme se encontra representado na fig. 1. A ossatura 2 comporta um treliçado em forma de grade, constituído por nervuras 5, 6 e 7. Uma multiplicidade de elementos deste tipo serve para formar um pavimento, por exemplo para jogar ténis. Para aumentar as propriedades antiderrapantes do pavimento as nervuras 5 a 7 2

estão providas do lado de cima de um estriado 8 do tipo representado em parte na fig. 2.

Para se poder proceder à colocação dos elementos de matéria sintética estes estão providos de órgãos de acoplamento que in-teractuam uns com os outros e que se encontram dispostos em elementos vizinhos. Estes órgãos podem ser subdivididos em órgãos de acoplamento macho e órgãos de acoplamento fêmea. Da fig. 1 depreende-se que um dos lados do elemento apresenta três órgãos de acoplamento macho 9. Um dos lados vizinhos do elemento apresenta igualmente três órgãos de acoplamento macho 9, só se encontrando, no entanto, um deles representado na fig. 1. 0 órgão de acoplamento macho 9 tem a configuração de uma tranca alongada que se estende paralelamente ao plano do elemento e que se projecta para o lado de fora a partir da moldura exterior 1. A tranca 9 está provida na sua extremidade virada para o lado contrário ao da moldura exterior 1 de uma placa 10 que serve de batente de uma maneira que mais adiante será explicada mais em pormenor. Das fig. 4 a 6 depreende-se que a tranca 9 vista em corte transversal tem a configuração de um perfil em forma de T com uma alma central 11 e uma travessa 12.

Cada órgão de acoplamento fêmea pode ser engatado com encaixe perfeito no respectivo órgão de acoplamento macho 9. Prevê-em-se portanto para cada elemento de matéria sintética o mesmo número de órgãos de acoplamento macho e fêmea. Os órgãos de acoplamento fêmea encontram-se localizados nos dois lados contíguos restantes do elemento de matéria sintética, apresentando cada órgão de acoplamento fêmea 13 dois ganchos elásticos 14 e 15. Das fig. 1, 2 e 3 deprèende-se que os órgãos de acoplamento fêmea 13 se encontram localizados na parte de baixo da moldura exterior 1. Cada um dos dois ganchos 14 e 15 de um órgão de acoplamento fêmea 13 está provido de um recesso de encaixe 16 e 17 para uma tranca 9 situada entre aqueles ganchos (fig. 5). Os dois recessos de encaixe 16, 17 encontram-se virados um para o outro (fig. 4 a 6) . 3

V ι L·

Quando dois elementos de matéria sintética vizinhos se encontram acoplados, os ganchos elásticos 14 e 15 agarram pelo lado de trás as trancas 9 na parte inferior do elemento 3, e isto numa direc-ção perpendicular ao plano do elemento (fig. 5).

Das fig. 1 a 3 depreende-se que entre cada dois órgãos de acoplamento macho 9 se encontra localizada uma mola 18. A mola 18 tem a configuração de uma mola de lâmina, que se apoia em ambas as suas extremidades na moldura exterior 1, sendo parte integrante daquela moldura e constituída portanto pela mesma matéria sintética que aquela moldura. Na fig. 1 reconhece-se que cada lado do elemento de matéria sintética, apresentando os três órgãos de acoplamento macho 9, comporta duas molas 18 localizadas entre aqueles órgãos. 0 mesmo vale também para o outro lado do elemento, que na fig. 1 se encontra na parte de baixo do mesmo e é horizontal. Estas duas molas 18 de cada lado têm a função de fazer com que dois elementos de matéria sintética acoplados um ao outro ao longo deste lado sejam separados à pressão para que possa ser criada uma junta de dilatação entre os elementos vizinhos, evitando assim que sob a acção de temperaturas elevadas se verifique uma pressão lateral de um elemento sobre o outro. Das fig. 1 a 3 depreende-se que o lado de baixo do elemento está provido de nervuras 19, apresentando cada uma destas nervuras 19 uma superfície inclinada de esbarro 20. A nervura 19 com superfície inclinada de esbarro 20 encontra-se, tal como os órgãos de acoplamento fêmea 13, do lado de baixo do plano do elemento e localizada sempre entre cada dois órgãos de acoplamento fêmea 13. Ao acoplar um ao outro dois elementos vizinhos, passando os mesmos da posição representada na fig. 4 para a posição representada na fig. 5, o plano inclinado de esbarro 20 exerce pressão sobre a parte central da mola 18, deformando-a de modo a esta assumir a posição 18', tal como se encontra indicado na fig. 1 a traço e ponto para uma das molas. Isto faz com que os dois elementos de matéria sintética acoplados um ao outro sejam separados à pressão ao ponto de os ganchos 14, 15 dos órgãos de acoplamento fêmea 13 encosta- 4 \

rem com a elasticidade de uma mola ao batente 10 dos órgãos de acoplamento macho 9. Quando dois elementos de matéria sintética vizinhos se encontram ligados um ao outro desta maneira, já não é o plano inclinado de esbarro 20 que encosta à mola na sua posição 18' mas sim uma aresta 21 que se segue ao plano inclinado de esbarro 20.

Todo o elemento de matéria sintética atrás descrito é uma peça monobloco.

Num outro exemplo de realização não representado nas figuras as moías 18 podem estar localizadas nos outros dois lados do elemento de matéria sintética, no sitio onde se encontram dispostos os órgãos de acoplamento fêmea 13, de modo que se encontra então localizada uma mola 18 entre cada dois órgãos de acoplamento fêmea 13. A junção de uma multiplicidade de elementos de matéria sintética para formar um pavimento efectua-se da seguinte maneira: um elemento de matéria sintética é colocado sobre uma base de modo a que as superfícies 22, que a fig. 3 mostra, assentam sobre a referida base (fig. 3, 4) . O elemento de matéria sintética vizinho é então levado com o seu órgão de acoplamento fêmea 13 à posição indicada na fig. 4 e carregado para o lado de baixo, de modo a que os dois ganchos elásticos 14, 15 sejam primeiro afastados um do outro, engatando seguidamente na posição que a fig. 5 mostra, na qual agarram as trancas 9 pelo lado de trás. Desta maneira ligam-se uns aos outros os órgãos de acoplamento macho e fêmea de elementos de matéria sintética vizinhos. Por acção das molas 18 os ganchos 14, 15 encostam às placas frontais 10 de modo a obter-se um afastamento de alguns poucos milímetros entre elementos de matéria sintética vizinhos. Isto faz com que ao colocar o pavimento já não se torne necessário separar à pressão os elementos de matéria sintética para obter uma junta de dilatação. Após a colocação de todo o pavimento os esforços horizontais que 5 se fazem sentir ao nível do plano do pavimento são absorvidos pelas trancas 9 situadas na horizontal, através das placas testeiras 10 das mesmas, de modo que os órgãos de acoplamento macho 9 já só estão sujeitos a esforços de tracção mas já não a esforços de torção, como acontece no elemento de matéria sintética já conhecido e de início referido. Nas figuras torna-se visível que o elemento de matéria sintética já não comporta estruturas tubulares, tal como no elemento de matéria sintética conhecido, de maneira que já não é possível a acumulação de sujidade dentro dessas estruturas tubulares. Especialmente na fig. 3 torna-se visível que a estrutura do lado de baixo do elemento de matéria sintética só apresenta superfícies do lado de fora, de modo que após uma chuvada a humidade pode ser escoada de maneira relativamente rápida por acção do ar que circula em torno daquelas estruturas. Isto significa que o pavimento formado com os elementos de matéria sintética de acordo com a invenção seca mais rapidamente após uma chuvada.

Pelo facto de os ganchos 14, 15 agarrarem pelo lado de trás e com encaixe perfeito as trancas 9, conforme indicado na fig. 5, evita-se que o elemento de matéria sintética se possa levantar de um dos lados. Em consequência disto o pavimento permanece sempre perfeitamente plano. Caso se torne necessário desmontar o pavimento, prime-se de um dos seus lados um elemento de matéria sintética de acordo com a fig. 6, que é capaz de se deformar elasti-camente, para o lado de cima, de modo que a tranca 15 desengata do gancho 9 do elemento de matéria sintética vizinho. Seguidamente toda a tranca 9 desengata dos ganchos 14 e 15.

Lisboa, 9 de Junho de 2000

O AGENTE OFÍCIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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Claims

Γ

REIVINDICAÇÕES 1. Elemento de matéria sintética que permite uma deformação elástica e que tem a forma de uma placa rectangular, destinado a formar um pavimento a partir de uma multiplicidade de elementos deste género a instalar individualmente, comportando cada elemento uma ossatura (2) com uma moldura exterior (1) e um treliçado em forma de grade (5, 6, 7) ligado à moldura de maneira a formar uma peça inteiriça, bem como órgãos de acoplamento (9, 13) para a fixação de elementos vizinhos, abrangendo estes órgãos de acoplamento (9, 13) do elemento órgãos de acoplamento macho (9) e órgãos de acoplamento fêmea (13) , que interactuam com os anteriores, e em que cada órgão de acoplamento macho (9) se projecta sob a forma de tranca alongada para o lado de fora da moldura exterior (1) e paralelamente ao plano do elemento e apresentando cada órgão de acoplamento fêmea (13) situado do lado de baixo da moldura exterior (1) dois ganchos (14, 15) com a elasticidade de uma mola, ganchos esses que engatam na tranca (9) do lado de baixo (3) do elemento numa direcção que é perpendicular ao plano do elemento, caracterizado por a tranca alongada (9) comportar do seu lado contrário ao da moldura exterior (1) um batente (10) para os dois ganchos (14, 15) e por entre cada dois órgãos de acoplamento (9, 9 ou 13,13) de um lado existir uma mola (18) que se projecta. para o lado de fora a partir da moldura exterior (1) , mola essa que, quando os elementos estiverem acoplados um ao outro, é armada por esses elementos, de modo que os dois ganchos (14, 15) do órgão de acoplamento fêmea (13) encostam com a elasticidade de uma mola ao batente (10) da tranca alongada (9) por acção da força da mola (18).
2. Elemento de matéria sintética de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o batente (10) ter a configuração de uma placa que sobressai em relação ao lado frontal da tranca (9). 1
3. Elemento de matéria sintética de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a tranca alongada (9) ter uma secção transversal em forma de perfil em T, com alma central (11) e travessa (12).
4. Elemento de matéria sintética de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a mola (18) se encontrar localizada entre cada dois órgãos de acoplamento macho (9) (fig. 1, 2, 3).
5. Elemento de matéria sintética de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o lado de baixo (3) do mesmo estar provido de vários planos inclinados de esbarro (20), destinando-^se cada um dos mesmos a comprimir a mola (18) do elemento vizinho para a armar durante o acoplamento de dois elementos de matéria sintética contíguos. Lisboa, 9 de Junho de 2000 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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