PT678375E

PT678375E - Dispositivo para cortar materiais em forma de cinta com elementos incorporados

Info

Publication number: PT678375E
Application number: PT95101190T
Authority: PT
Inventors: Heinrich Holzmann; Georg Richter
Original assignee: Fischer Maschf Karl E
Priority date: 1994-04-07
Filing date: 1995-01-28
Publication date: 2000-06-30
Also published as: DE59508020D1; EP0678375A1; EP0678375B1; DE4411937C1

Description

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DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA CORTAR MATERIAIS EM FORMA DE CINTA COM ELEMENTOS INCORPORADOS" A invenção refere-se a um dispositivo para aparar os bordos de materiais em forma de cinta com elementos incorporados, nomeadamente de cintas de tela de nylon ou de tela de aço, para o que as zonas marginais do material em forma de cinta são destacadas por meio de um dispositivo de corte que agarra o material em forma de cinta por entre os elementos incorporados que se estendem no sentido longitudinal da cinta, dispositivo de corte esse que se encontra fixado no sentido perpendicular ao do avanço do material em forma de cinta que passa por ele num encabadouro apoiado de modo a ser móvel em relação a uma armação de suporte, sendo o guiamento lateral do dispositivo de corte realizado pelos elementos incorporados do material em forma de cinta, podendo o dispositivo de corte, que pode ter aquecimento, ser movido por meio de um dispositivo de levantar e de baixar na dependência do movimento descontínuo da cinta de uma posição de trabalho, na qual prende o material em forma de cinta, para uma posição fora de serviço, em que se encontra afastado do material em forma de cinta.

Um dispositivo deste género, com as características do conceito genérico da reivindicação 1, é do conhecimento da requerente, não tendo a mesma contudo conhecimento de que o mesmo se encontre documentado numa publicação oficial. Um equipamento do tipo indicado, que integra um dispositivo de corte que pode ser aquecido, tem a vantagem de a zona envolvente do material em forma de cinta se tornar macia por acção do calor, o que faz com que o dito material em forma de cinta possa ser cortado mais facilmente do que um material no estado frio e possa deste modo também ser eventualmente cortado com uma ferramenta de corte menos afia-l

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t da. Para além disso e dado que o material está aquecido e macio na zona da ferramenta de corte, permanecendo frio e duro nas zonas que se encontram mais do lado de fora, estas últimas zonas de material duro exercem forças de guiamento suplementares sobre a ferramenta de corte, de modo a melhorar o guiamento dentro do canal formado pelos elementos incorporados. 0 sistema de levantar e de baixar do dispositivo conhecido atende ao facto de o material a cortar em forma de cinta ser regra geral transportado de forma descontinua durante a operação de aparar dos bordos, e isto devido aos condicionalismos impostos pelas fases ulteriores de processamento, de modo que, quando a cinta está parada e o dispositivo de corte quente assenta na mesma, existe a possibilidade de a zona circundante ser sobreaquecida em larga extensão, com a consequência de haver um efeito não desejado de começo de vulcanização numa zona relativamente grande. Isto é impedido pelo dispositivo de levantar e de baixar, que afasta o dispositivo de corte quente do material em forma de cinta durante uma paragem desta mesma cinta.

Este procedimento cria no entanto uma dificuldade, que é a de conseguir que o dispositivo de corte levantado mergulhe exac-tamente no corte anterior quando se inicia um novo avanço da cinta, para assim obter um bordo aparado de forma perfeitamente rec-tilínea. Em todos os dispositivos de corte, que de preferência têm uma suspensão pendular para que os mesmos possam ser guiados automaticamente pelos elementos incorporados do material em forma de cinta, não se conseguiu até hoje realizar este propósito. Estas dificuldades também são válidas para dispositivos de corte que podem ser aquecidos, do género descrito na patente DE 36 08 194 AI e no documento de publicitação 1 187 365. Os dispositivos de corte apresentados naqueles documentos não servem para aparar bordos, de modo que não existe sequer o problema da interrupção periódica do avanço da cinta e deste modo também do corte, pelo que também não há quaisquer problemas em virtude de um sobreaque-cimento dai resultante. Aquelas publicações tratam do corte 2

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u transversal de tiras de tela, nas quais o corte, depois de estar apontado o local do mesmo, se efectua naturalmente numa só operação seguida.

Pelos motivos apontados a invenção tem o objectivo de configurar um dispositivo para aparar bordos do tipo de inicio referido de tal maneira que o dispositivo de corte, ao continuar a operação de corte, após uma paragem do material e um levantamento do dispositivo de corte, assenta de novo exactamente no mesmo ponto do material ou mergulha exactamente na linha de corte.

Para atingir este objectivo prevê-se de acordo com a invenção que o dispositivo de corte esteja associado a um dispositivo de imobilização que pode entrar no corte aberto, servindo para manter a posição do dispositivo de corte em relação ao material em forma de cinta e/ou dentro do corte, dispositivo esse que pode ser movido entre uma posição de levantamento e uma posição de fixação na qual assenta no material em forma de cinta, servindo o dispositivo de corte, quando se encontra na sua posição de trabalho, para guiar o dispositivo de imobilização quando este se move da posição de levantamento para a posição de fixação e servindo inversamente o dispositivo de imobilização, quando se encontra na sua posição de fixação, para guiar o dispositivo de corte quando este se move da sua posição em que se encontra fora de serviço para a sua posição de trabalho.

Para servir de dispositivo de aquecimento apropriado pode utilizar-se, de acordo com a invenção, um cartucho de aquecimento eléctrico que se encontra montado no encabadouro e que aquece o dispositivo de corte de maneira directa ou indirecta. O dispositivo de levantar e de baixar, que de preferência se encontra disposto junto do encabadouro ou acima do mesmo, pode ter, de acordo com a invenção, a configuração de um cilindro de tracção e de compressão, pneumático ou hidráulico, sendo no entanto também possível prever dispositivos de outro género. 3

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u 0 dispositivo de imobilização de acordo com a invenção, que não serve para ajustar uma posição fixa da lâmina, mas só para a levar de maneira segura à sua linha de corte inicial e que portanto no sentido próprio da palavra é mais um dispositivo para manter a posição inicialmente assumida, faz com que se possa impedir não só um deslocamento do material em forma de cinta, que eventualmente se encontra ligeiramente apertado, mas impedir também, quando o dispositivo de corte estiver apoiado num ponto de articulação, uma deflexão do dispositivo de corte desviado, o que em ambos os casos faria com que o retomar do corte e a continuação do mesmo se fizessem num sitio errado. De acordo com a invenção o dispositivo de imobilização pode ser comutado por meio de um dispositivo de actuação, que de preferência está ligado a um dispositivo de transporte do material em forma de cinta, entre as suas duas posições distintas, de modo que o dispositivo de imobilização permanece na sua posição de levantamento afastada do material em forma de cinta quando esta for transportada, sendo o dispositivo de imobilização só ligado quando o sistema de transporte estiver parado, o que equivale a dizer que a cinta também está parada, servindo então para manter a posição exacta dentro do corte, para o que é guiado pelo dispositivo de corte que se encontra na sua posição de inserção no material em forma de cinta.

Para poder coordenar no tempo o movimento de levantar e de baixar do dispositivo de corte e a comutação do dispositivo de imobilização entre as suas posições, de tal maneira que se encontre sempre assegurado que pelo menos um deles se encontra em contacto com o material e o dispositivo de corte bem como a cinta ou o corte da mesma mantêm o material em questão na sua posição relativa prevista, pode prever-se, de acordo com mais outra forma de configuração da invenção, que o sistema de levantar e de baixar se encontre interligado com o sistema de avanço do material em forma de cinta e eventualmente também com o dispositivo de ac- 4

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L-Cj i ^ tuação, de modo a que os correspondentes movimentos de deslocamento se encontrem coordenados uns em relação aos outros.

Verificou-se ser conveniente, que, da maneira que de acordo com a invenção é possível prever, o dispositivo de imobilização e eventualmente também o dispositivo de actuação se encontrem dispostos atrás do dispositivo de corte, no alinhamento com o dispositivo de corte, no sentido de avanço da cinta em qualquer posição de deflexão provocada pelo guiamento ao longo dos elementos incorporados, de modo a assegurar que o dispositivo de imobilização assente sobre o material em forma de cinta sempre na mesma posição ou localização em relação ao dispositivo de corte. Para esse efeito o encabadouro e o dispositivo de imobilização e também eventualmente o dispositivo de actuação podem estar fixados num montante vertical comum apoiado na armação de suporte de modo a poder mover-se, para o caso de todo o dispositivo de aparar comportar o apoio giratório de articulação única para prolongamento do correspondente braço de alavanca.

No que diz respeito ao dispositivo de imobilização verificou-se que são apropriadas duas soluções alternativas de igual modo eficazes. De acordo com a invenção uma das soluções alternativas pode ser constituída por um dispositivo de aperto, que no essencial tem uma configuração em forma de U e que actua pelo lado de cima do material em forma de cinta, abraçando de ambos os lados o dispositivo de corte, que na sua posição de actuação aperta ou comprime levemente o material pelo lado de cima, ao que fixa não só a posição do material como também a do dispositivo de corte.

Em contrapartida a solução alternativa, a que de acordo com a invenção se dá preferência, permite prever um dispositivo de expansão, nomeadamente uma chapa de expansão, que entra no corte já efectuado no material em forma de cinta e que tem uma configuração que no essencial é em forma de U, para abraçar de ambos os 5 lados o dispositivo de corte e que no essencial se encontra adaptado à largura de corte. Este dispositivo de expansão, que de acordo com a invenção converge em forma de ponta na sua zona dianteira que é introduzida no corte, de modo a facilitar a inserção, entra, contrariamente ao que acontece com o dispositivo de aperto, directamente no corte, abrindo-o ligeiramente, de modo a assegurar uma reintrodução segura do dispositivo de corte.

Outras vantagens, caracteristicas e pormenores da invenção decorrem do exemplo de realização a seguir descrito, bem como dos desenhos anexos. As figuras do desenho mostram:

Fig. 1 um esquema de principio do apoio basculante num ponto de articulação do dispositivo de corte,

Fig. 2 um dispositivo de corte de arestas, com um apoio basculante num ponto de articulação, na sua posição de funcionamento,

Fig. 3 o sistema de corte e o encabadouro que o suporta, pertencentes ao dispositivo representado na fig. 2,

Fig. 4 o dispositivo de acordo com a fig. 2 na posição em que se encontra directamente após a paragem do avanço do material em forma de cinta, encontrando-se o dispositivo de corte e o dispositivo de fixação nas suas posições de funcionamento,

Fig. 5 o dispositivo da fig. 4 na posição em que o dispositivo de corte se encontra fora de serviço e

Fig. 6 uma vista em planta do material em forma de cinta a cortar, com dois dispositivos de corte paralelos um em relação ao outro. 6

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L-Ci ^ A fig. 1 mostra de maneira esquemática o apoio com ponto de articulação do dispositivo de corte. Este dispositivo é no essencial composto por um sistema de corte 1 e um encabadouro 2 que suporta aquele sistema e que se encontra apoiado num montante vertical 3, que só se encontra esboçado a traço e ponto e que está configurado de modo a poder bascular em torno de um ponto de articulação 5 que tem um certo afastamento em relação ao plano de corte 4, de modo que o corpo vertical tem uma função equivalente à de uma alavanca interpotente. A possibilidade de bascular o montante para ambos os lados encontra-se assinalada pela seta dupla A. No exemplo que a fig. 1 mostra o sistema de corte 1 entra num material em forma de cinta 6 na zona compreendida entre dois elementos incorporados 7. Nesta disposição os elementos incorporados asseguram o guiamento do sistema de corte 1 ao longo do canal formado entre cada dois elementos incorporados. No caso de os elementos incorporados 7 não terem um desenvolvimento exactamente paralelo em relação ao sentido de corte, divergindo em vez disso do mesmo, actuam, quando o sistema de corte 1 entra numa área não paralela, forças de alinhamento que são a consequência da aproximação a um dos elementos incorporados em forma de fio 7, forças essas que fazem girar todo o dispositivo de corte em torno do ponto de articulação 5 num dos sentidos possíveis. Sempre que o dispositivo for deflectido de . um determinado ângulo, começam a actuar sobre o dispositivo forças de reposição de sentido contrário ao das forças de guiamento, pelo que o dispositivo tende a ser levado de novo à sua posição de alinhamento. Devido ao afastamento do ponto de articulação 5 em relação ao plano de corte 4, que define o comprimento da alavanca interpotente, é possível, mediante uma escolha apropriada do comprimento da alavanca, manter estas forças de reposição a um nível tão baixo que se tornam menores do que as forças de deflexão exercidas, de modo que se torna impossível que os elementos incorporados 7 sejam feridos devido a uma força de reposição demasiado grande. Quanto maior for o comprimento da alavanca, tanto menor será a força de reposição, ao ponto de esta última força se tornar tão pequena em re- 7 p Lc, —ç, lação às forças de deflexão que é desprezível, pelo que é possível impedir quase por completo um desvio sensível da linha de corte em relação à linha de corte ideal. A fig. 2 mostra numa vista em alçado lateral a estrutura esquemática de um dispositivo de corte de bordos de acordo com a invenção, que, da maneira preconizada pela invenção, se encontra apoiado através de uma articulação numa armação de suporte não representada no desenho. 0 dispositivo de corte é constituído por um sistema de corte 8, que tem a configuração de uma lâmina de corte vertical que é fixada num encabadouro 9. 0 encabadouro 9 está ligado a um dispositivo de levantar e de baixar 10 que tem a configuração de um cilindro de tracção e de compressão, de modo a poder mover-se para cima e para baixo no sentido da seta dupla B. Todo este conjunto encontra-se fixado a um montante vertical 11, que por sua vez se encontra ligado à armação de suporte no ponto de articulação 12, formando o braço de alavanca descrito em relação à fig. 1. Ao sistema de corte 8 encontra-se associado um dispositivo de fixação 13 que pode ser igualmente movido por meio de um dispositivo de actuação 14 entre duas posições (seta dupla C).

Como se depreende da fig. 3 o encabadouro 9 contém um dispositivo de aquecimento 15 sob a forma de um cartucho de aquecimento, que no exemplo de realização que a figura mostra aquece de forma indirecta o sistema de corte 8. Este aquecimento faz com que simultaneamente seja também aquecido o material da cinta 16 a cortar, que em virtude disso se torna macio, de modo a poder ser cortado mais facilmente pela zona de corte 17 do sistema de corte 8 do que o material frio, tendo o sistema de corte uma configuração em forma de entalhe. A sequência de operações durante o avanço descontínuo da cinta encontra-se representado nas fig. 2, 4 e 5. Quando o avanço da cinta for contínuo, tal como se encontra indicado pela seta D da fig. 2, o sistema de corte 8 encontra-se na sua posição de 8

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trabalho abaixada e corta o material em forma de cinta que avança continuamente. Sempre que o avanço do material em forma de cinta for parado por acção do equipamento de processamento disposto a jusante do dispositivo de corte, move-se por meio de um dispositivo de actuação 14 o dispositivo de fixação 13, que no presente exemplo de realização é uma chapa de fixação da posição cujas arestas laterais convergem para o lado de baixo numa ponta, até este atingir a sua posição de fixação (ver a fig. 4, seta E), na qual fica inserido no corte e, devido à sua configuração à maneira de uma pinça e essencialmente em forma de U, abraça o sistema de corte 8, que está aquecido. Pretende-se deste modo fixar não só o material em forma de cinta ou o corte já efectuado como também obter um relacionamento de posição entre o sistema de corte e o material em forma de banda ou o corte propriamente dito. Após a inserção da chapa de fixação da posição 13 no corte é possível puxar o sistema de corte quente 8 para fora da zona de corte por meio de um cilindro de tracção e de compressão 10 (seta F) de modo a impedir de maneira conveniente um aquecimento excessivo da zona de corte quando o material de que a cinta é constituída se encontra parado, paragem essa que provocaria uma vulcanização prévia desta zona, a anteceder a vulcanização propriamente dita. Ao fazer avançar de novo a cinta o mecanismo de fixação descrito mediante as fig. 2, 4 e 5 desenrola-se no sentido contrário, isto é, o sistema de corte quente 8 é abaixado, entrando de novo no corte exactamente no mesmo sítio, ao que se puxa imediatamente para fora desse corte a chapa de fixação da posição 13, que será então levada à sua posição afastada em relação à cinta. Seguidamente o material em forma de cinta avança de novo até se tornar necessária outra paragem, ao que o mecanismo de fixação actua de novo „ A fig. 6 mostra agora a disposição do dispositivo de corte descrito mediante as figuras 2 a 5 da maneira como se torna necessário proceder ao corte das arestas dos materiais em forma de cinta contendo elementos incorporados que se movem no sentido 9 longitudinal. Uma vez que é necessário aparar e cortar de maneira precisa e limpa ambas as arestas do material em forma de cinta 16, utilizam-se dois dispositivos de corte 9 paralelos entre si e fixados através de uma articulação, por exemplo, numa armação de suporte que passa por cima da cinta. Ao mover a cinta 18 no sentido da seta D, são separadas as zonas marginais 20, estando o guiamento da cinta a cargo dos elementos incorporados, de modo que o material em forma de cinta à saída do dispositivo de corte apresenta exactamente as medidas exigidas. D.isboa, 7 de Abril de 20 00

O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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Claims

(Γ ^ ^ REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para aparar os bordos de materiais em forma de cinta (16) com elementos incorporados, nomeadamente de cintas de tela de nylon ou de tela de aço, para o que as zonas marginais (20) do material em forma de cinta (16) são destacadas por meio de um dispositivo de corte (8) que prende o material em forma de cinta (16) entre os elementos incorporados que se estendem no sentido longitudinal da cinta, dispositivo de corte esse que se encontra fixado perpendicularmente ao sentido de avanço do material em forma de cinta (16) que passa por ele num encabadouro apoiado de modo a ter mobilidade em relação a uma armação de suporte, sendo o guiamento lateral do dispositivo de corte (8) realizado pelos elementos incorporados (7) do material em forma de cinta (16), podendo o dispositivo de corte (8), que pode ter aquecimento, ser movido na dependência do movimento descontinuo da cinta de uma posição de trabalho, na qual agarra o material em forma de cinta (16), para uma posição de fora de serviço, em que se encontra afastado do material em forma de cinta (16), por meio de um dispositivo de levantar e de baixar (10), caracterizado por o dispositivo de corte (8) estar associado a um dispositivo de imobilização (13) que pode entrar no corte aberto, servindo para manter a posição do dispositivo de corte (8) em relação ao material em forma de cinta (16) e/ou dentro do corte, dispositivo esse que pode ser movido entre uma posição de levantamento e uma posição de fixação na qual assenta no material em forma de cinta (16), servindo o dispositivo de corte, quando se encontra na sua posição de trabalho, para guiar o dispositivo de imobilização quando este se move da posição de levantamento para a posição de fixação e servindo inversamente o dispositivo de imobilização, quando se encontra na sua posição de fixação, para guiar o dispositivo de corte (8), quando este se move da sua posição de fora de serviço para a sua posição de trabalho. 1 V
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela existência de um dispositivo de aquecimento (15), nomeadamente de um cartucho de aquecimento eléctrico, de preferência montado no encabadouro (9) e que aquece o dispositivo de corte (8) de maneira directa ou indirecta.
3. Dispositivo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o sistema de levantar e de baixar (10) ser constituído por um cilindro de compressão e de tracção, pneumático ou hidráulico, disposto acima do encabadouro (9) e que actua de preferência sobre o encabadouro (9).
4. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por ao dispositivo de imobilização (13) se encontrar associado um dispositivo de actuação (14), que de preferência se encontra ligado ao dispositivo de transporte do material em forma de cinta.
5. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o dispositivo de levantar e de baixar (10) se encontrar interligado com o dispositivo de transporte do material em forma de cinta e eventualmente também com o dispositivo de actuação (14).
6. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o dispositivo de imobilização (13) e eventualmente também o dispositivo de actuação (14) se encontrarem dispostos atrás do dispositivo de corte (8) e em alinhamento no sentido do transporte da cinta com esse mesmo dispositivo de corte, qualquer que seja a posição de deflexão provocada pelo guiamento através dos elementos incorporados da cinta.
7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o encabadouro e o dispositivo de imobilização (13) e eventualmente também o dispositivo de actuação (14) se encontrarem 2 dispostos num montante vertical comum (11), que por sua vez se encontra apoiado na armação de suporte de maneira a poder mover-se em relação à mesma.
8. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o dispositivo de imobilização (13) ser constituído por um dispositivo de aperto com uma configuração que no essencial é em forma de U, destinado a abraçar de ambos os lados o dispositivo de corte (8) e que actua sobre o material em forma de cinta pelo lado de cima.
9. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o dispositivo de imobilização (13) ser constituído por um dispositivo de expansão, nomeadamente por uma chapa de expansão que no essencial tem uma configuração em forma de U e que também no essencial se encontra adaptada à largura do corte, dispositivo esse que entra no corte efectua-do no material em forma de cinta e que abraça de ambos os lados o dispositivo de corte (8).
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o dispositivo de expansão ter na sua zona dianteira, que é introduzida no corte, uma configuração convergente que termina num bico.
11. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o dispositivo de corte (8) comportar discos de corte e de aperto de forma circular e lâminas de corte em posição vertical. Lisboa, 7 de Abril de 2000 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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